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Berne ou dermatobiose é uma infecção produzida
por um estágio larval, tipo de doença conhecida da
mosca
Dermatobiahominis,
popularmente
conhecida no Brasil como mosca-varejeira, que
infecta diversos animais, principalmente bois. Esta
infecção é um tipo de miíase, porém a lesão
causada
por
esta
larva
é
diferente.
Esta mosca possui um hábito de ovoposição
distinto das outras, pois ela necessita de outro
inseto, que geralmente é também outra espécie
de mosca, para levar seus ovos até um
hospedeiro.
Quando o inseto veiculador
pousa sobre o animal, as
larvas imediatamente se
projetam para fora do
ovo, caminham por entre os
pelos até atingirem a pele. Ali
criam
uma
pequena
perfuração
por
onde
penetram. É nesse local que a
larva irá se desenvolver.
As larvas nos seus diferentes estágios possuem
espinhos ao longo do corpo e ao se
movimentarem de forma retrátil, alcançando
constantemente o orifício de abertura para
respirarem, provocam dores e irritação, em que
o animal se torna irrequieto e estressado.
Após
uma
semana
de parasitismo, a larva já
aumentou em oito vezes o seu
tamanho, podendo permanecer
por até 40 dias ou mais na pele
do hospedeiro, crescendo de
forma contínua. O orifício por
onde houve a penetração da
larva continua aberto, para que
a larva respire.
Após a penetração, começa a
formar-se
uma
lesão
nodular, avermelhada, com um
orifício central, por onde é
eliminada
secreção
aquosa
(exsudato), levemente amarelada
ou sanguinolenta. Podem ser uma
ou mais lesões e atingir qualquer
área da pele, inclusive o couro
cabeludo. A doença provoca dor em
fisgada e, em alguns casos, coceira.
Uma característica clínica que define o
diagnóstico pode ser notada observando-se
atentamente o orifício central da lesão. De
tempos em tempos a larva sobe ao orifício para
respirar e esta movimentação pode ser
percebida claramente. Com a evolução, que
pode durar entre 30 a 70 dias, a larva tende a
deixar o orifício.
Em infestações altas, há um emagrecimento, perda da
capacidade
produtiva
e
eventualmente
a
morte,
principalmente
se
for
jovem.

No caso de hospedeiro humano, a remoção da larva
baseia-se em impedir a respiração da larva e fazer a
sua retirada cirúrgica. O berne deve ser morto antes
de ser removido. Após, normalmente são procedidas
a aplicação de éter iodoformado na cobertura da
lesão. É indicado o uso de vacina antitetânica.
Quando for o caso de animais, um médico
veterinário
deve
realizar
o
procedimento, espremendo de modo correto
para
forçá-la
a
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em
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situações, dependendo de sua localização pode
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Berne

  • 1.
  • 2.
  • 3. Berne ou dermatobiose é uma infecção produzida por um estágio larval, tipo de doença conhecida da mosca Dermatobiahominis, popularmente conhecida no Brasil como mosca-varejeira, que infecta diversos animais, principalmente bois. Esta infecção é um tipo de miíase, porém a lesão causada por esta larva é diferente.
  • 4. Esta mosca possui um hábito de ovoposição distinto das outras, pois ela necessita de outro inseto, que geralmente é também outra espécie de mosca, para levar seus ovos até um hospedeiro.
  • 5. Quando o inseto veiculador pousa sobre o animal, as larvas imediatamente se projetam para fora do ovo, caminham por entre os pelos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.
  • 6. As larvas nos seus diferentes estágios possuem espinhos ao longo do corpo e ao se movimentarem de forma retrátil, alcançando constantemente o orifício de abertura para respirarem, provocam dores e irritação, em que o animal se torna irrequieto e estressado.
  • 7. Após uma semana de parasitismo, a larva já aumentou em oito vezes o seu tamanho, podendo permanecer por até 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo de forma contínua. O orifício por onde houve a penetração da larva continua aberto, para que a larva respire.
  • 8. Após a penetração, começa a formar-se uma lesão nodular, avermelhada, com um orifício central, por onde é eliminada secreção aquosa (exsudato), levemente amarelada ou sanguinolenta. Podem ser uma ou mais lesões e atingir qualquer área da pele, inclusive o couro cabeludo. A doença provoca dor em fisgada e, em alguns casos, coceira.
  • 9. Uma característica clínica que define o diagnóstico pode ser notada observando-se atentamente o orifício central da lesão. De tempos em tempos a larva sobe ao orifício para respirar e esta movimentação pode ser percebida claramente. Com a evolução, que pode durar entre 30 a 70 dias, a larva tende a deixar o orifício.
  • 10. Em infestações altas, há um emagrecimento, perda da capacidade produtiva e eventualmente a morte, principalmente se for jovem. No caso de hospedeiro humano, a remoção da larva baseia-se em impedir a respiração da larva e fazer a sua retirada cirúrgica. O berne deve ser morto antes de ser removido. Após, normalmente são procedidas a aplicação de éter iodoformado na cobertura da lesão. É indicado o uso de vacina antitetânica.
  • 11. Quando for o caso de animais, um médico veterinário deve realizar o procedimento, espremendo de modo correto para forçá-la a sair; em certas situações, dependendo de sua localização pode ser necessário que se faça a aplicação de sedativos nos animais para que estes possam suportar a dor.