SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 37
Equilíbrio Químico
e
Iônico
Prof Carlos Priante
AULA 11
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Sistemas em equilíbrio são:
• DINÂMICOS (em movimento constante)
• REVERSÍVEIS (Podem ser atingidos de
qualquer direção)
A  B
• Equilíbrio – dois processos opostos que ocorrem com
velocidades iguais, em movimento constante
Velocidade da
reação direta
Velocidade da
reação inversa
=
H2O(s) H2O(l)  H2O(g)
•A reação que ocorre da esquerda para a direita chama-se
REAÇÃO DIRETA.
•A reação que ocorre da direita para a esquerda chama-se
REAÇÃO INVERSA.
• No início da reação a velocidade direta é máxima, pois temos
uma maior concentração do reagente e, a velocidade da
reação inversa é nula, pois não temos, ainda, um produto.
• À medida que a reação se processa a velocidade da reação
direta diminui e da reação inversa aumenta.
• Teoria das Colisões: Quando 2 moléculas A e B colidem
uma com a outra numa orientação apropriada e com
suficiente energia, elas podem reagir formando novas
moléculas, os produtos C e D.
A + B C + D
Reversibilidade no Equilíbrio Químico
A + B
C + D
Energia
Potencial
Complexo Ativado
Reagentes
Produtos
A + B C + D
,a fE
DH
exotérmica,
• A partir de um momento, quantidades significativas de C
e D são formadas, e sua concentração começa a aumentar.
• Torna-se inevitável que uma molécula de C colida com
uma de D.
• Se esta colisão ocorrer com energia e orientação
adequadas, elas podem reagir e formar novamente as
moléculas originais A e B.
C + D A + B
A + B
C + D
Energia
Potencial
Complexo Ativado
Reagentes
Produtos
C + D A + B
,a bE
DH
endotérmico
[A][B]f fr k
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO
• Suponhamos que a reação a seguir ocorra em ambos os
sentidos e que inicialmente apenas A e B estejam presentes no
sistema de reação.
a A + b B  c C + d D
Velocidade da Reação Direta:
Inicialmente C e D não estão presentes, ou seja, não há
reação inversa. Há apenas a reação direta:
A + B C + D
•Após um certo tempo, a concetração de C e D
cresce e a reação inversa começa a acontecer
também:
C + D A + B
Velocidade da Reação Inversa : [C][D]b br k
•Conforme a reação prossegue, as concentrações
de A e B caem, ao passo que as de C e D
aumentam.
[A][B]
[C][D]
f f
b b
r k
r k


•Quando as velocidades se tornam iguais, as concentrações de A,
B, C e D não mais mudam no tempo.
•Atingiu-se o equlíbrio químico.
•Ao nível molecular tanto a reação direta quanto a inversa
continuam ocorrendo, o equilíbrio é dinâmico e ocorrem
continuamente na mesma velocidade.
•Logo as velocidades das reações direta e inversa :
[A][B] [C][D]
[C][D]
a constant
[A][B]
f b
f b
f
b
r r
k k
k
K
k

 
   
   
   
Concentrações de Produtos
Concentrações de Reagentes
C D
K
A B
c d
a b

• O valor de KC depende da reação considerada
e da temperatura, e independe das
concentrações iniciais dos reagentes.
• A constante de equilíbrio é tratada como um
número puro, isto é, sem unidades.
• Líquidos e sólidos puros, que não fazem parte
de solução, não constam da expressão da
constante de equilíbrio.
Determinação de K
(PUC-RS) Um equilíbrio envolvido na formação da chuva
ácida está representado pela equação:
2SO2(g) + O2(g) ↔ 2SO3(g)
Em um recipiente de 1 litro, foram misturados 6 mols de
dióxido de enxofre e 5 mols de oxigênio. Depois de algum
tempo, o sistema atingiu o equilíbrio; o número de mols
de trióxido de enxofre medido foi 4. O valor aproximado
da constante de equilíbrio é:
1º Passo: Construa uma tabela de concentrações
2º Passo: substituir os valores encontrados na expressão da
constante de equilíbrio Kc dessa reação:
Kc = [SO3]2
[SO2]2 . [O2]
Kc = __(4)2__
(2)2 . 3
Kc = 1,33
Exemplos
Escreva as expressões de constante de equilíbrio para as
seguintes reações:
Equações Químicas
balanceadas cK
2 2 3N (g) + 3H (g) 2NH (g)
2 22HI(g) H (g) + I (g)
2 2 32SO (g) + O (g) 2SO (g)
2
3
3
2 2
[NH ]
[N ][H ]
cK 
2 2
2
[H ][I ]
[HI]
cK 
2
3
2
2 2
[SO ]
[SO ] [O ]
cK 
Pressão Parcial
• Podemos, também, expressar a constante de equilíbrio em
termos de pressões parciais (KP). Neste caso, as substâncias
envolvidas serão gases.
Gases: KP
Equações Químicas
balanceadas cK
2 2 3N (g) + 3H (g) 2NH (g)
2 22HI(g) H (g) + I (g)
2 2 32SO (g) + O (g) 2SO (g)
2
3
3
2 2
[NH ]
[N ][H ]
cK 
2 2
2
[H ][I ]
[HI]
cK 
2
3
2
2 2
[SO ]
[SO ] [O ]
cK 
pK
3
2 2
2
NH
3
N H
p
p
K
p p

2 2H I
2
HI
p
p p
K
p

3
2 2
2
SO
2
SO O
p
p
K
p p

DESLOCAMENTO DO EQULÍBRIO
• No equilíbrio, as velocidades v1 e v2 são iguais e as
concentrações das substâncias A, B, C e D são
constantes.
• Se, por algum motivo, houver modificação em uma das
velocidades, teremos mudanças nas concentrações das
substâncias.
• Esta modificação em uma das velocidades ocasiona o
que denominamos de deslocamento do equilíbrio,
que será no sentido da maior velocidade.
• Porém, após certo tempo, a reação volta a estabelecer
um novo equilíbrio químico, mas com valores de
concentrações e velocidades diferentes das iniciais.
• O químico Henri Louis Le Chatelier propôs um princípio
que afirma: “Quando um sistema em equilíbrio sofre
algum tipo de perturbação externa, ele se deslocará
no sentido de minimizar essa perturbação, a fim de
atingir novamente uma situação de equilíbrio”.
• É possível provocar alteração em um equilíbrio químico
por variações de temperatura, de concentração de
participantes da reação e pressão total sobre o
sistema.
TEMPERATURA
• Colocando-se o gás NO2(g), de coloração castanha, contido
em um balão de vidro, em banhos de diferentes
temperaturas, observa-se o seguinte.
• Se a coloração castanha desaparece a 0°C é porque,
praticamente, não há mais NO2, isto é, ele foi transformado
em N2O4.
• Observa-se que o aumento da temperatura favorece a
reação (2) que é endotérmica, e a redução da temperatura
favorece a reação (1) que é exotérmica.
Ou seja:
• Um aumento de temperatura desloca o equilíbrio no
sentido endotérmico.
• Uma diminuição de temperatura desloca o equilíbrio no
sentido Exotérmico.
CONCENTRAÇÃO
• Podemos perceber que uma solução de um cromato é
amarela, e a solução de um dicromato é alaranjada.
Porém, o acréscimo de uma
base a ambas as soluções as
tornam amareladas, sugerindo a
presença em maior quantidade
dos íons cromatos, isto é, a
adição da base desloca o
equilíbrio para a direita.
Se houver a adição de íons H+
ao cromato em meio básico, a
cor mudará para laranja,
deslocando o equilíbrio para a
esquerda.
Ou seja:
• O aumento da concentração de uma substância desloca o
equilíbrio químico no sentido oposto ao da substância
acrescentada.
• A diminuição da concentração de uma substância desloca o
equilíbrio químico no mesmo sentido da substância
retirada.
PRESSÃO
• Alterações de pressão influenciam em equilíbrios que
possuem espécies químicas no estado gasoso.
• Verifica-se que o aumento da pressão favoreceu a produção
da amônia, isto é, deslocou o equilíbrio para a direita, que é
aquele que possui menor quantidade de mols na fase gasosa.
• Se a pressão fosse diminuída o equilíbrio se deslocaria
para a esquerda, favorecendo o consumo de amônia,
isto é, no sentido da maior quantidade de mols na fase
gasosa.
Ou seja:
• O aumento da pressão sobre o sistema desloca o
equilíbrio químico no sentido do menor número de
mols na fase gasosa.
• A diminuição da pressão sobre o sistema desloca o
equilíbrio químico no sentido do maior número de
mols na fase gasosa.
O equilíbrio iônico é um caso isolado de
equilíbrio químico, em que o sistema em
estudo é uma solução aquosa contendo íons
em contato com moléculas ou compostos
iônicos pouco solúveis.
• Dos equilíbrios iônicos em solução aquosa, um dos mais
importantes é o que ocorre na ionização dos ácidos e na
dissociação das bases.
• Nos equilíbrios iônicos, também são definidos um grau de
ionização (α) e uma constante de equilíbrio (Ki).
Constante de Ionização
• Para os ácidos a constante de ionização recebe o
nome especial de constante de acidez (Ka) e para as
bases a constante de ionização denomina-se
constante de basicidade (Kb).
LEI DA DILUIÇÃO DE OSTWALD
• É uma lei que relaciona o grau de ionização com o volume
(diluição) da solução.
• Dependendo da quantidade de
íons livres que a solução apresentar,
ela pode ser classificada como eletrólito forte ou fraco.
• A água, pura ou quando usada como solvente, se
ioniza fracamente, formando o equilíbrio iônico:
• A constante de equilíbrio será:
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA – pH e pOH
• Como a concentração da água é praticamente constante,
teremos:
• O produto das duas constantes (Ki e [H2O]) é uma nova
constante (KW), denominada de produto iônico da água.
• Em 25°C , o produto iônico da água é igual a 10 – 14. Então:
• Em água pura a concentração hidrogeniônica [H+] é igual à
concentração hidroxiliônica [OH –], isto é, a 25°C, observa-se
que:
• Nestas condições dizemos que a solução é neutra.
• As soluções em que [H+] > [OH –] terão características ácidas
e:
• As soluções em que [H+] < [OH –] terão características básicas
e:
pH + pOH= 10-14
• Em soluções neutras pH = pOH = 7
• Em soluções ácidas pH < 7 e pOH > 7
• Em soluções básicas pH > 7 e pOH < 7
• Em uma mesma solução pH + pOH = 14.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Balanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasBalanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicas
Rafael Nishikawa
 
Estudo dos gases slides
Estudo dos gases   slidesEstudo dos gases   slides
Estudo dos gases slides
Micaela Neiva
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.
Ajudar Pessoas
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
Kátia Elias
 
Reações inorgânicas
Reações inorgânicas Reações inorgânicas
Reações inorgânicas
Nai Mariano
 
Massa atômica e massa molecular
Massa atômica e massa molecularMassa atômica e massa molecular
Massa atômica e massa molecular
vargastania
 

La actualidad más candente (20)

Cadeias carbônicas
Cadeias carbônicasCadeias carbônicas
Cadeias carbônicas
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Balanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasBalanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicas
 
Química orgânica 3º ano COMPLETO
Química orgânica 3º ano   COMPLETOQuímica orgânica 3º ano   COMPLETO
Química orgânica 3º ano COMPLETO
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Força elétrica parte 1
Força elétrica parte 1Força elétrica parte 1
Força elétrica parte 1
 
Estudo dos gases slides
Estudo dos gases   slidesEstudo dos gases   slides
Estudo dos gases slides
 
Solubilidade
SolubilidadeSolubilidade
Solubilidade
 
Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.
 
Densidade
DensidadeDensidade
Densidade
 
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbonoQuímica Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Calculo estequiometrico
Calculo estequiometricoCalculo estequiometrico
Calculo estequiometrico
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Reações inorgânicas
Reações inorgânicas Reações inorgânicas
Reações inorgânicas
 
Massa atômica e massa molecular
Massa atômica e massa molecularMassa atômica e massa molecular
Massa atômica e massa molecular
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronica
 
Aula 9 Mol Quantidade De Materia2
Aula 9   Mol   Quantidade De Materia2Aula 9   Mol   Quantidade De Materia2
Aula 9 Mol Quantidade De Materia2
 

Destacado

Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2
iqscquimica
 
Equilíbrio Iônico
Equilíbrio IônicoEquilíbrio Iônico
Equilíbrio Iônico
Paulo Filho
 
Equilibrio ionico
Equilibrio ionicoEquilibrio ionico
Equilibrio ionico
arelyxx
 
Alterações Ambientais
Alterações AmbientaisAlterações Ambientais
Alterações Ambientais
marco :)
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1
iqscquimica
 
Aula1 Equilibrio Químico
Aula1 Equilibrio QuímicoAula1 Equilibrio Químico
Aula1 Equilibrio Químico
iqscquimica
 

Destacado (20)

Equilibrio iônico
Equilibrio iônicoEquilibrio iônico
Equilibrio iônico
 
Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2
 
EQUILIBRIO QUÍMICO
EQUILIBRIO QUÍMICOEQUILIBRIO QUÍMICO
EQUILIBRIO QUÍMICO
 
Equilíbrio Iônico
Equilíbrio IônicoEquilíbrio Iônico
Equilíbrio Iônico
 
Equilibrio ionico
Equilibrio ionicoEquilibrio ionico
Equilibrio ionico
 
Equilibrio ionico quimico_2014
Equilibrio ionico quimico_2014Equilibrio ionico quimico_2014
Equilibrio ionico quimico_2014
 
Equilibrio ionico mapa conceptual
Equilibrio ionico mapa conceptualEquilibrio ionico mapa conceptual
Equilibrio ionico mapa conceptual
 
Alterações Ambientais
Alterações AmbientaisAlterações Ambientais
Alterações Ambientais
 
Equilíbrio iônico da água
Equilíbrio iônico da águaEquilíbrio iônico da água
Equilíbrio iônico da água
 
EquilíBrio IôNico
EquilíBrio IôNicoEquilíBrio IôNico
EquilíBrio IôNico
 
punto de equilibrio
punto de equilibriopunto de equilibrio
punto de equilibrio
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1
 
Equilíbrio iônico
Equilíbrio iônicoEquilíbrio iônico
Equilíbrio iônico
 
Chuvas ácidas
Chuvas ácidasChuvas ácidas
Chuvas ácidas
 
Aula1 Equilibrio Químico
Aula1 Equilibrio QuímicoAula1 Equilibrio Químico
Aula1 Equilibrio Químico
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Cotidianode ácidos, bases e sais.
Cotidianode ácidos, bases e sais.Cotidianode ácidos, bases e sais.
Cotidianode ácidos, bases e sais.
 
Aula curva padrão k mn o4
Aula curva  padrão k mn o4Aula curva  padrão k mn o4
Aula curva padrão k mn o4
 
Propriedade das Soluções.
Propriedade das Soluções. Propriedade das Soluções.
Propriedade das Soluções.
 
Cotidiano de ácidos, bases e sais.
Cotidiano de ácidos, bases e sais.Cotidiano de ácidos, bases e sais.
Cotidiano de ácidos, bases e sais.
 

Similar a Equilíbrio Químico e Iônico

Apostila equilibrio quimico e ionico
Apostila equilibrio quimico e ionicoApostila equilibrio quimico e ionico
Apostila equilibrio quimico e ionico
Anderson Lino
 
Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014
Celestino Silva
 
Equilibrio quimico
Equilibrio quimicoEquilibrio quimico
Equilibrio quimico
caetano01
 
Deslocamentodeequilbrio
DeslocamentodeequilbrioDeslocamentodeequilbrio
Deslocamentodeequilbrio
tilei
 
Equilibrio Químico
Equilibrio QuímicoEquilibrio Químico
Equilibrio Químico
ursomaiaalfa
 

Similar a Equilíbrio Químico e Iônico (20)

Apostila equilibrio quimico e ionico
Apostila equilibrio quimico e ionicoApostila equilibrio quimico e ionico
Apostila equilibrio quimico e ionico
 
5 equilíbrio químico
5   equilíbrio químico5   equilíbrio químico
5 equilíbrio químico
 
_02-.ppt
_02-.ppt_02-.ppt
_02-.ppt
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Aula equilíbrio químico com s tampão curso power point
Aula equilíbrio químico com s tampão curso power pointAula equilíbrio químico com s tampão curso power point
Aula equilíbrio químico com s tampão curso power point
 
Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014
 
Equilibrio quimico
Equilibrio quimicoEquilibrio quimico
Equilibrio quimico
 
Ana nery o equilibrio químico
Ana nery   o equilibrio químicoAna nery   o equilibrio químico
Ana nery o equilibrio químico
 
Deslocamentodeequilbrio
DeslocamentodeequilbrioDeslocamentodeequilbrio
Deslocamentodeequilbrio
 
Deslocamento de equilíbrio
Deslocamento de equilíbrio Deslocamento de equilíbrio
Deslocamento de equilíbrio
 
Teoria do Equilibrio
Teoria do EquilibrioTeoria do Equilibrio
Teoria do Equilibrio
 
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt
 
EQILÍBRIO QUÍMICO.ppt
EQILÍBRIO QUÍMICO.pptEQILÍBRIO QUÍMICO.ppt
EQILÍBRIO QUÍMICO.ppt
 
Equilibrio Químico
Equilibrio QuímicoEquilibrio Químico
Equilibrio Químico
 
eq quimico.pdf
eq quimico.pdfeq quimico.pdf
eq quimico.pdf
 
11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios
 
Aula 2 equilíbrio químico
Aula 2  equilíbrio químicoAula 2  equilíbrio químico
Aula 2 equilíbrio químico
 
Conceito de estado de equilibrio
Conceito de estado de equilibrioConceito de estado de equilibrio
Conceito de estado de equilibrio
 

Más de Carlos Priante

Más de Carlos Priante (20)

Botânica- resumo
Botânica- resumoBotânica- resumo
Botânica- resumo
 
Zoologia dos vertebrados-resumo
Zoologia dos vertebrados-resumoZoologia dos vertebrados-resumo
Zoologia dos vertebrados-resumo
 
Zoologia dos invertebrados-resumo
Zoologia dos invertebrados-resumoZoologia dos invertebrados-resumo
Zoologia dos invertebrados-resumo
 
Noções de Astronomia
Noções de AstronomiaNoções de Astronomia
Noções de Astronomia
 
Lista de exercícios I Modelos Atômicos
Lista de exercícios I Modelos AtômicosLista de exercícios I Modelos Atômicos
Lista de exercícios I Modelos Atômicos
 
Correção Química ENEM 2014
Correção Química ENEM 2014Correção Química ENEM 2014
Correção Química ENEM 2014
 
Correção Biologia ENEM 2014
Correção Biologia ENEM 2014Correção Biologia ENEM 2014
Correção Biologia ENEM 2014
 
Correção Unesp 2 fase inverno 2015
Correção Unesp 2 fase inverno 2015Correção Unesp 2 fase inverno 2015
Correção Unesp 2 fase inverno 2015
 
Correção Unesp 1 fase inverno 2015
Correção Unesp 1 fase inverno 2015Correção Unesp 1 fase inverno 2015
Correção Unesp 1 fase inverno 2015
 
Energia: transformação e conservação
Energia: transformação e conservaçãoEnergia: transformação e conservação
Energia: transformação e conservação
 
Revisão puc inverno2015
Revisão puc inverno2015Revisão puc inverno2015
Revisão puc inverno2015
 
Teorias da Origem da vida e Evolução das espécies
Teorias da Origem da vida e Evolução das espéciesTeorias da Origem da vida e Evolução das espécies
Teorias da Origem da vida e Evolução das espécies
 
Reações Orgânicas
Reações OrgânicasReações Orgânicas
Reações Orgânicas
 
Lista de exercícios isomeria
Lista de exercícios isomeria Lista de exercícios isomeria
Lista de exercícios isomeria
 
Isomeria- Química Orgânica
Isomeria- Química OrgânicaIsomeria- Química Orgânica
Isomeria- Química Orgânica
 
Sucessão Ecológica
Sucessão EcológicaSucessão Ecológica
Sucessão Ecológica
 
Funções Orgânicas
Funções OrgânicasFunções Orgânicas
Funções Orgânicas
 
Mapas conceituais de Ciências
Mapas conceituais de CiênciasMapas conceituais de Ciências
Mapas conceituais de Ciências
 
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
 
Lista de exercícios X Hidrocarbonetos
Lista de exercícios X HidrocarbonetosLista de exercícios X Hidrocarbonetos
Lista de exercícios X Hidrocarbonetos
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 

Equilíbrio Químico e Iônico

  • 2. EQUILÍBRIO QUÍMICO Sistemas em equilíbrio são: • DINÂMICOS (em movimento constante) • REVERSÍVEIS (Podem ser atingidos de qualquer direção) A  B
  • 3. • Equilíbrio – dois processos opostos que ocorrem com velocidades iguais, em movimento constante Velocidade da reação direta Velocidade da reação inversa = H2O(s) H2O(l)  H2O(g) •A reação que ocorre da esquerda para a direita chama-se REAÇÃO DIRETA. •A reação que ocorre da direita para a esquerda chama-se REAÇÃO INVERSA.
  • 4. • No início da reação a velocidade direta é máxima, pois temos uma maior concentração do reagente e, a velocidade da reação inversa é nula, pois não temos, ainda, um produto. • À medida que a reação se processa a velocidade da reação direta diminui e da reação inversa aumenta.
  • 5. • Teoria das Colisões: Quando 2 moléculas A e B colidem uma com a outra numa orientação apropriada e com suficiente energia, elas podem reagir formando novas moléculas, os produtos C e D. A + B C + D Reversibilidade no Equilíbrio Químico
  • 6. A + B C + D Energia Potencial Complexo Ativado Reagentes Produtos A + B C + D ,a fE DH exotérmica,
  • 7. • A partir de um momento, quantidades significativas de C e D são formadas, e sua concentração começa a aumentar. • Torna-se inevitável que uma molécula de C colida com uma de D. • Se esta colisão ocorrer com energia e orientação adequadas, elas podem reagir e formar novamente as moléculas originais A e B. C + D A + B
  • 8. A + B C + D Energia Potencial Complexo Ativado Reagentes Produtos C + D A + B ,a bE DH endotérmico
  • 9. [A][B]f fr k CONSTANTE DE EQUILÍBRIO • Suponhamos que a reação a seguir ocorra em ambos os sentidos e que inicialmente apenas A e B estejam presentes no sistema de reação. a A + b B  c C + d D Velocidade da Reação Direta: Inicialmente C e D não estão presentes, ou seja, não há reação inversa. Há apenas a reação direta: A + B C + D
  • 10. •Após um certo tempo, a concetração de C e D cresce e a reação inversa começa a acontecer também: C + D A + B Velocidade da Reação Inversa : [C][D]b br k •Conforme a reação prossegue, as concentrações de A e B caem, ao passo que as de C e D aumentam.
  • 11. [A][B] [C][D] f f b b r k r k   •Quando as velocidades se tornam iguais, as concentrações de A, B, C e D não mais mudam no tempo. •Atingiu-se o equlíbrio químico. •Ao nível molecular tanto a reação direta quanto a inversa continuam ocorrendo, o equilíbrio é dinâmico e ocorrem continuamente na mesma velocidade. •Logo as velocidades das reações direta e inversa :
  • 12. [A][B] [C][D] [C][D] a constant [A][B] f b f b f b r r k k k K k                Concentrações de Produtos Concentrações de Reagentes C D K A B c d a b 
  • 13. • O valor de KC depende da reação considerada e da temperatura, e independe das concentrações iniciais dos reagentes. • A constante de equilíbrio é tratada como um número puro, isto é, sem unidades. • Líquidos e sólidos puros, que não fazem parte de solução, não constam da expressão da constante de equilíbrio.
  • 14. Determinação de K (PUC-RS) Um equilíbrio envolvido na formação da chuva ácida está representado pela equação: 2SO2(g) + O2(g) ↔ 2SO3(g) Em um recipiente de 1 litro, foram misturados 6 mols de dióxido de enxofre e 5 mols de oxigênio. Depois de algum tempo, o sistema atingiu o equilíbrio; o número de mols de trióxido de enxofre medido foi 4. O valor aproximado da constante de equilíbrio é:
  • 15. 1º Passo: Construa uma tabela de concentrações 2º Passo: substituir os valores encontrados na expressão da constante de equilíbrio Kc dessa reação: Kc = [SO3]2 [SO2]2 . [O2] Kc = __(4)2__ (2)2 . 3 Kc = 1,33
  • 16. Exemplos Escreva as expressões de constante de equilíbrio para as seguintes reações: Equações Químicas balanceadas cK 2 2 3N (g) + 3H (g) 2NH (g) 2 22HI(g) H (g) + I (g) 2 2 32SO (g) + O (g) 2SO (g) 2 3 3 2 2 [NH ] [N ][H ] cK  2 2 2 [H ][I ] [HI] cK  2 3 2 2 2 [SO ] [SO ] [O ] cK 
  • 17. Pressão Parcial • Podemos, também, expressar a constante de equilíbrio em termos de pressões parciais (KP). Neste caso, as substâncias envolvidas serão gases.
  • 18. Gases: KP Equações Químicas balanceadas cK 2 2 3N (g) + 3H (g) 2NH (g) 2 22HI(g) H (g) + I (g) 2 2 32SO (g) + O (g) 2SO (g) 2 3 3 2 2 [NH ] [N ][H ] cK  2 2 2 [H ][I ] [HI] cK  2 3 2 2 2 [SO ] [SO ] [O ] cK  pK 3 2 2 2 NH 3 N H p p K p p  2 2H I 2 HI p p p K p  3 2 2 2 SO 2 SO O p p K p p 
  • 19. DESLOCAMENTO DO EQULÍBRIO • No equilíbrio, as velocidades v1 e v2 são iguais e as concentrações das substâncias A, B, C e D são constantes. • Se, por algum motivo, houver modificação em uma das velocidades, teremos mudanças nas concentrações das substâncias. • Esta modificação em uma das velocidades ocasiona o que denominamos de deslocamento do equilíbrio, que será no sentido da maior velocidade.
  • 20.
  • 21. • Porém, após certo tempo, a reação volta a estabelecer um novo equilíbrio químico, mas com valores de concentrações e velocidades diferentes das iniciais. • O químico Henri Louis Le Chatelier propôs um princípio que afirma: “Quando um sistema em equilíbrio sofre algum tipo de perturbação externa, ele se deslocará no sentido de minimizar essa perturbação, a fim de atingir novamente uma situação de equilíbrio”. • É possível provocar alteração em um equilíbrio químico por variações de temperatura, de concentração de participantes da reação e pressão total sobre o sistema.
  • 22. TEMPERATURA • Colocando-se o gás NO2(g), de coloração castanha, contido em um balão de vidro, em banhos de diferentes temperaturas, observa-se o seguinte.
  • 23. • Se a coloração castanha desaparece a 0°C é porque, praticamente, não há mais NO2, isto é, ele foi transformado em N2O4. • Observa-se que o aumento da temperatura favorece a reação (2) que é endotérmica, e a redução da temperatura favorece a reação (1) que é exotérmica. Ou seja: • Um aumento de temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico. • Uma diminuição de temperatura desloca o equilíbrio no sentido Exotérmico.
  • 24. CONCENTRAÇÃO • Podemos perceber que uma solução de um cromato é amarela, e a solução de um dicromato é alaranjada. Porém, o acréscimo de uma base a ambas as soluções as tornam amareladas, sugerindo a presença em maior quantidade dos íons cromatos, isto é, a adição da base desloca o equilíbrio para a direita.
  • 25. Se houver a adição de íons H+ ao cromato em meio básico, a cor mudará para laranja, deslocando o equilíbrio para a esquerda. Ou seja: • O aumento da concentração de uma substância desloca o equilíbrio químico no sentido oposto ao da substância acrescentada. • A diminuição da concentração de uma substância desloca o equilíbrio químico no mesmo sentido da substância retirada.
  • 26. PRESSÃO • Alterações de pressão influenciam em equilíbrios que possuem espécies químicas no estado gasoso. • Verifica-se que o aumento da pressão favoreceu a produção da amônia, isto é, deslocou o equilíbrio para a direita, que é aquele que possui menor quantidade de mols na fase gasosa.
  • 27. • Se a pressão fosse diminuída o equilíbrio se deslocaria para a esquerda, favorecendo o consumo de amônia, isto é, no sentido da maior quantidade de mols na fase gasosa. Ou seja: • O aumento da pressão sobre o sistema desloca o equilíbrio químico no sentido do menor número de mols na fase gasosa. • A diminuição da pressão sobre o sistema desloca o equilíbrio químico no sentido do maior número de mols na fase gasosa.
  • 28.
  • 29. O equilíbrio iônico é um caso isolado de equilíbrio químico, em que o sistema em estudo é uma solução aquosa contendo íons em contato com moléculas ou compostos iônicos pouco solúveis.
  • 30. • Dos equilíbrios iônicos em solução aquosa, um dos mais importantes é o que ocorre na ionização dos ácidos e na dissociação das bases. • Nos equilíbrios iônicos, também são definidos um grau de ionização (α) e uma constante de equilíbrio (Ki).
  • 31. Constante de Ionização • Para os ácidos a constante de ionização recebe o nome especial de constante de acidez (Ka) e para as bases a constante de ionização denomina-se constante de basicidade (Kb).
  • 32. LEI DA DILUIÇÃO DE OSTWALD • É uma lei que relaciona o grau de ionização com o volume (diluição) da solução. • Dependendo da quantidade de íons livres que a solução apresentar, ela pode ser classificada como eletrólito forte ou fraco.
  • 33. • A água, pura ou quando usada como solvente, se ioniza fracamente, formando o equilíbrio iônico: • A constante de equilíbrio será: EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA – pH e pOH
  • 34. • Como a concentração da água é praticamente constante, teremos: • O produto das duas constantes (Ki e [H2O]) é uma nova constante (KW), denominada de produto iônico da água. • Em 25°C , o produto iônico da água é igual a 10 – 14. Então:
  • 35. • Em água pura a concentração hidrogeniônica [H+] é igual à concentração hidroxiliônica [OH –], isto é, a 25°C, observa-se que: • Nestas condições dizemos que a solução é neutra. • As soluções em que [H+] > [OH –] terão características ácidas e: • As soluções em que [H+] < [OH –] terão características básicas e:
  • 36. pH + pOH= 10-14
  • 37. • Em soluções neutras pH = pOH = 7 • Em soluções ácidas pH < 7 e pOH > 7 • Em soluções básicas pH > 7 e pOH < 7 • Em uma mesma solução pH + pOH = 14.