O documento discute os conceitos e práticas essenciais para o trabalho em equipe, incluindo definir objetivos comuns, distribuir responsabilidades, dar e receber feedback, e resolver conflitos de forma construtiva.
1. Trabalho em
Equipa e Gestão
de Relações
Centro Social Paroquial Nª Sr.ª da Conceição da Costa de Caparica
Formadora certificada n.º F704047/2020
Carolina Silva
2. Ser uma equipa
O trabalho em equipa consiste em colaborar
de forma organizada para alcançar um
objetivo comum.
Começam a ser a principal forma de trabalho, considerada
uma unidade, que pode gerar mais benefícios do que apenas
um trabalhador.
3. Como é que um
grupo se torna uma
equipa?
Identificar
vantagens do
trabalho em
equipa em relação
ao trabalho
individual e
isolado.
Definir as
responsabilidades
de cada membro
para alcançar os
objetivos.
Definir com
clareza os
objetivos
(individuais e do
grupo) a
alcançar.
Estar disposto a
partilhar
objetivos,
decisões,
responsabilidades
e também
resultados.
4. Como é que um grupo se torna uma
equipa?
Garantir a formação dos
membros da equipa e
avaliar sempre que
possível o que tem sido
feito.
Entender que o fracasso
de um pode significar o
fracasso de todos e que
o sucesso individual é
essencial para o sucesso
da equipa.
Estar disposto a
ouvir e considerar
as experiências e
conhecimentos de
cada membro.
O trabalho em equipa
não implica eliminar
as diferenças entre
os membros e sim
trabalhar estas
diferenças/conflitos
.
5. A personalidade e o
trabalho em equipa
Todos temos características herdadas
geneticamente e um determinado carácter
fruto da nossa educação, das circustâncias
e experiências vividas.
Ao trabalhar em equipa, a personalidade
manifesta-se e temos a tendência para
assumir determinados papéis e evitar
outros.
6. Extrovertido,
entusiasmado e
comunicativo. Explora
oportunidades.
Pode ser demasiado
otimista, acabando por
perder o interesse nas
tarefas.
Resolve problemas e
encontra novas formas de
abordar as situações.
Comunicar pode ser
desafiante por ser muito
absorvido pelos seus
pensamentos.
É o papel maduro. Inspira
confiança, esclarece
objetivos e promove a
comunicação entre colegas.
Pode ser visto pelos outros
como manipulador e como
alguém que delega demais
retirando o trabalho de si
mesmo.
Entusias
ta
Criativo Coordenado
r
7. Desafiador, dinâmico,
sente-se bem sob pressão
e tem coragem para
superar os obstáculos.
Pode passar a imagem de
provocador, ferindo a
sensibilidade dos
outros.
É o papel sério,
analisa todas as
opções e sabe fazer
críticas precisas e
estratégicas.
Por vezes não tem a
capacidade de atrair os
outros.
Cooperativo,
percetivo, calmo e
diplomático. Sabe
ouvir atentamente e
evita conflitos.
Pode mostrar-se
várias vezes indeciso
em situações
críticas.
Impulsionad
or
Avaliado
r
Coeso
8. Perfecionista,
consciencioso, e ansioso
em busca de eliminar
todo o tipo de erros e
garantir que as tarefas
sejam concluídas a tempo
Preocupa-se demasiado e
tem relutância em
permitir que os outros
participem nas suas
tarefas.
É o papel autónomo, que
é livre na sua
dedicação à tarefa e
que contribui com
conhecimento e
competências.
Tem tendência a
contribuir apenas numa
frente, mostrando-se
muito focado naquilo
que é a sua
especialidade.
Finaliza
dor
Especialis
ta
É o papel disciplinar e
conservador, que tem
prática e ação.
Pode mostrar-se
inflexível quando se
trata de responder a
novos caminhos e
possibilidades
Implementado
r
9. A aptidão no
trabalho em equipa
A aptidão é a capacidade para fazer algo, uma habilidade.
Saber quais são as capacidades de cada um é o primeiro passo
para encontrar a melhor maneira de contribuir para o trabalho
em equipa.
O conhecimento e experiência anteriores fazem parte também
das nossas capacidades pessoais, e na verdade são geralmente
o motivo pelo qual uma pessoa é inserida numa determinada
equipa.
Polivalência – Uma pessoa polivalente é alguém com diversas
habilidades e capaz de executar diferentes tipos de tarefas.
10. A atitude e o trabalho em equipa
Existem atitudes a adotar que
facilitam o trabalho em equipa,
como por exemplo:
Escuta ativa- Ouvir e prestar
atenção. Procurar compreender
o ponto de vista dos outros e
promover o diálogo
construtivo entre membros da
equipa.
Atitude colaborativa-
Respeito pelas pessoas, pelo
tempo de cada uma, pelas suas
necessidades. Mostrar-se
disponível a auxiliar um
colega que esteja com mais
dificuldade.
Atitude otimista-
Quando se é positivo, é
fácil gostar da tarefa,
envolver-se nos
objetivos da equipa e
motivar os colegas.
12. A importância da
comunicação
• Ter uma ideia bem clara do que se pretende
transmitir.
• Manter o foco no tema.
• Tornar explícito: Quando pensamos que algo é
óbvio, não significa que para a outra pessoa
também o é.
• Ter atenção à nossa linguagem não verbal: Não
adianta estarmos a utilizar palavras simpáticas
se a nossa postura é agressiva.
• Não falar apenas. Dar espaço para ouvir o que
outro tem para dizer.
• Saber aceitar as críticas sem nos colocarmos na
13. Capacidade de dar e
receber feedback
É uma necessidade no trabalho em equipa
e nem sempre é gerido da melhor forma.
Porque somos tão vagos na hora de dar
e receber feedback?
Na maioria das vezes, porque
misturamos sentimentos e emoções
nessa partilha, acabando por retirar
a objetividade.
14. Aspetos a ter em conta
na hora de dar
feedback
Deve ser
constante,
realizado
sempre que
necessário e
no momento
certo.
Feedback
“sanduiche” -
começa com um ponto
positivo, realiza-
se a crítica ou
sugestão de
melhoria e termina
com outro ponto a
manter.
Não dar
feedback em
público. Chamar
a pessoa à
parte e
conversar a
dois.
Verificar se
a mensagem
foi recebida
corretamente
.
Ser direto e
objetivo,
expondo factos
ou
acontecimentos
que ocorreram e
evitar
generalizações.
Não fazer
julgament
os
Evitar
dar
opiniões
pessoais
.
15. Orientações na hora de receber
feedback
Receber o feedback das nossas ações também pode não ser um
processo simples, mas pode facilitar se tivermos os
seguintes aspetos em conta:
Demonstrar
interesse
Preparar-
se
previament
e
Escutar
com
atenção
Fazer
perguntas
e pedir
exemplos
Justificar
apenas se
for
necessário
Anotar e
organizar
com calma
o que se
ouviu
Avaliar
racionalmen
te o
feedback e
desenvolver
um plano de
ação
16. Capacidade de
adaptação
É a capacidade de se ajustar/adequar a novas situações ou
circunstâncias.
Para algumas pessoas, pode requerer um grande esforço
adaptar-se a outras personalidades, outras formas de fazer
as coisas, outras preferências, mudanças de planos, etc.
Para não correr o risco de se tornar individualista, é
necessário trabalhar a capacidade de adaptação.
Adaptar a forma de trabalhar consoante as
circunstâncias.
Como?
Desenvolver a capacidade de ouvir e aprender
com os outros.
Tentar aprender coisas
novas.
Manter uma atitude
positiva.
Não ter medo de
experimentar.
17. Gerir o tempo e
compromissos
Gerir de forma certa as prioridades e os compromissos é
saber planear, dar a devida importância a cada assunto
e ter uma ordem que nos permita terminar as nossas
tarefas a tempo e sermos pontuais.
Atribuir um tempo a cada
atividade
Planear
Uma atividade sem determinação de tempo
corre o risco de se prolongar mais do
que o necessário.
Fixar
prazos
Os prazos estimulam quando são
realistas.
Medir o tempo efetivamente
utilizado
Permite identificar melhorias a fazer.
18. O que podemos fazer
para melhorar a gestão
do nosso tempo?
Determinar metas e
objetivos
Os objetivos podem ser
definidos a longo prazo ou
até em modo diário.
Elaboração de planos
semanais
Calendarizar as atividades
e prazos a cumprir.
Utilização de check-
lists
Anotar as tarefas que
desejamos realizar
naquele dia, por ordem de
prioridades.
Definição e gestão de
prioridades
Distinguir o que é
urgente do que é
importante
19. O que ter em conta quando existem
dificuldades na equipa?
Procurar
soluções,
não
culpados
Analisar
detalhadamente
a situação
Ter a
capacidade
de ouvir
Manter um
clima de
respeito
Ser
construtivo
nas
críticas
Procurar
uma solução
em que
todas as
partes
fiquem a
ganhar
Reconhecer
o erro
Evitar
preconceito
s e/ou
estereótipo
s
20. Resolução de dificuldades na equipa
Do ponto de vista
mais comum, os
conflitos são
considerados
acontecimentos
negativos.
Mas, tudo depende
da forma como é
enfrentado e
resolvido.
Quando é resolvido de forma eficaz,
permite:
Ultrapassar problemas existentes;
Libertar a tensão;
Melhorar a comunicação entre os membros;
Aumentar a autoestima e motivação;
Criar um clima de bem estar.
21. Obrigada pela vossa participação!
Centro Social Paroquial Nª Sr.ª da Conceição da Costa de Caparica
Formadora certificada n.º F704047/2020
Carolina Silva