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Trabalho em
Equipa e Gestão
de Relações
Centro Social Paroquial Nª Sr.ª da Conceição da Costa de Caparica
Formadora certificada n.º F704047/2020
Carolina Silva
Ser uma equipa
O trabalho em equipa consiste em colaborar
de forma organizada para alcançar um
objetivo comum.
Começam a ser a principal forma de trabalho, considerada
uma unidade, que pode gerar mais benefícios do que apenas
um trabalhador.
Como é que um
grupo se torna uma
equipa?
Identificar
vantagens do
trabalho em
equipa em relação
ao trabalho
individual e
isolado.
Definir as
responsabilidades
de cada membro
para alcançar os
objetivos.
Definir com
clareza os
objetivos
(individuais e do
grupo) a
alcançar.
Estar disposto a
partilhar
objetivos,
decisões,
responsabilidades
e também
resultados.
Como é que um grupo se torna uma
equipa?
Garantir a formação dos
membros da equipa e
avaliar sempre que
possível o que tem sido
feito.
Entender que o fracasso
de um pode significar o
fracasso de todos e que
o sucesso individual é
essencial para o sucesso
da equipa.
Estar disposto a
ouvir e considerar
as experiências e
conhecimentos de
cada membro.
O trabalho em equipa
não implica eliminar
as diferenças entre
os membros e sim
trabalhar estas
diferenças/conflitos
.
A personalidade e o
trabalho em equipa
Todos temos características herdadas
geneticamente e um determinado carácter
fruto da nossa educação, das circustâncias
e experiências vividas.
Ao trabalhar em equipa, a personalidade
manifesta-se e temos a tendência para
assumir determinados papéis e evitar
outros.
Extrovertido,
entusiasmado e
comunicativo. Explora
oportunidades.
Pode ser demasiado
otimista, acabando por
perder o interesse nas
tarefas.
Resolve problemas e
encontra novas formas de
abordar as situações.
Comunicar pode ser
desafiante por ser muito
absorvido pelos seus
pensamentos.
É o papel maduro. Inspira
confiança, esclarece
objetivos e promove a
comunicação entre colegas.
Pode ser visto pelos outros
como manipulador e como
alguém que delega demais
retirando o trabalho de si
mesmo.
Entusias
ta
Criativo Coordenado
r
Desafiador, dinâmico,
sente-se bem sob pressão
e tem coragem para
superar os obstáculos.
Pode passar a imagem de
provocador, ferindo a
sensibilidade dos
outros.
É o papel sério,
analisa todas as
opções e sabe fazer
críticas precisas e
estratégicas.
Por vezes não tem a
capacidade de atrair os
outros.
Cooperativo,
percetivo, calmo e
diplomático. Sabe
ouvir atentamente e
evita conflitos.
Pode mostrar-se
várias vezes indeciso
em situações
críticas.
Impulsionad
or
Avaliado
r
Coeso
Perfecionista,
consciencioso, e ansioso
em busca de eliminar
todo o tipo de erros e
garantir que as tarefas
sejam concluídas a tempo
Preocupa-se demasiado e
tem relutância em
permitir que os outros
participem nas suas
tarefas.
É o papel autónomo, que
é livre na sua
dedicação à tarefa e
que contribui com
conhecimento e
competências.
Tem tendência a
contribuir apenas numa
frente, mostrando-se
muito focado naquilo
que é a sua
especialidade.
Finaliza
dor
Especialis
ta
É o papel disciplinar e
conservador, que tem
prática e ação.
Pode mostrar-se
inflexível quando se
trata de responder a
novos caminhos e
possibilidades
Implementado
r
A aptidão no
trabalho em equipa
A aptidão é a capacidade para fazer algo, uma habilidade.
Saber quais são as capacidades de cada um é o primeiro passo
para encontrar a melhor maneira de contribuir para o trabalho
em equipa.
O conhecimento e experiência anteriores fazem parte também
das nossas capacidades pessoais, e na verdade são geralmente
o motivo pelo qual uma pessoa é inserida numa determinada
equipa.
Polivalência – Uma pessoa polivalente é alguém com diversas
habilidades e capaz de executar diferentes tipos de tarefas.
A atitude e o trabalho em equipa
Existem atitudes a adotar que
facilitam o trabalho em equipa,
como por exemplo:
Escuta ativa- Ouvir e prestar
atenção. Procurar compreender
o ponto de vista dos outros e
promover o diálogo
construtivo entre membros da
equipa.
Atitude colaborativa-
Respeito pelas pessoas, pelo
tempo de cada uma, pelas suas
necessidades. Mostrar-se
disponível a auxiliar um
colega que esteja com mais
dificuldade.
Atitude otimista-
Quando se é positivo, é
fácil gostar da tarefa,
envolver-se nos
objetivos da equipa e
motivar os colegas.
Competências
essenciais para o
trabalho em
equipa
 Capacidade de dar e receber feedback;
 Capacidade de adaptação;
 Gestão de tempo e compromissos.
A importância da
comunicação
• Ter uma ideia bem clara do que se pretende
transmitir.
• Manter o foco no tema.
• Tornar explícito: Quando pensamos que algo é
óbvio, não significa que para a outra pessoa
também o é.
• Ter atenção à nossa linguagem não verbal: Não
adianta estarmos a utilizar palavras simpáticas
se a nossa postura é agressiva.
• Não falar apenas. Dar espaço para ouvir o que
outro tem para dizer.
• Saber aceitar as críticas sem nos colocarmos na
Capacidade de dar e
receber feedback
É uma necessidade no trabalho em equipa
e nem sempre é gerido da melhor forma.
Porque somos tão vagos na hora de dar
e receber feedback?
Na maioria das vezes, porque
misturamos sentimentos e emoções
nessa partilha, acabando por retirar
a objetividade.
Aspetos a ter em conta
na hora de dar
feedback
Deve ser
constante,
realizado
sempre que
necessário e
no momento
certo.
Feedback
“sanduiche” -
começa com um ponto
positivo, realiza-
se a crítica ou
sugestão de
melhoria e termina
com outro ponto a
manter.
Não dar
feedback em
público. Chamar
a pessoa à
parte e
conversar a
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Verificar se
a mensagem
foi recebida
corretamente
.
Ser direto e
objetivo,
expondo factos
ou
acontecimentos
que ocorreram e
evitar
generalizações.
Não fazer
julgament
os
Evitar
dar
opiniões
pessoais
.
Orientações na hora de receber
feedback
Receber o feedback das nossas ações também pode não ser um
processo simples, mas pode facilitar se tivermos os
seguintes aspetos em conta:
Demonstrar
interesse
Preparar-
se
previament
e
Escutar
com
atenção
Fazer
perguntas
e pedir
exemplos
Justificar
apenas se
for
necessário
Anotar e
organizar
com calma
o que se
ouviu
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racionalmen
te o
feedback e
desenvolver
um plano de
ação
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adaptação
É a capacidade de se ajustar/adequar a novas situações ou
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Para algumas pessoas, pode requerer um grande esforço
adaptar-se a outras personalidades, outras formas de fazer
as coisas, outras preferências, mudanças de planos, etc.
Para não correr o risco de se tornar individualista, é
necessário trabalhar a capacidade de adaptação.
Adaptar a forma de trabalhar consoante as
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Como?
Desenvolver a capacidade de ouvir e aprender
com os outros.
Tentar aprender coisas
novas.
Manter uma atitude
positiva.
Não ter medo de
experimentar.
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Gerir de forma certa as prioridades e os compromissos é
saber planear, dar a devida importância a cada assunto
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tarefas a tempo e sermos pontuais.
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atividade
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corre o risco de se prolongar mais do
que o necessário.
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prazos
Os prazos estimulam quando são
realistas.
Medir o tempo efetivamente
utilizado
Permite identificar melhorias a fazer.
O que podemos fazer
para melhorar a gestão
do nosso tempo?
 Determinar metas e
objetivos
Os objetivos podem ser
definidos a longo prazo ou
até em modo diário.
 Elaboração de planos
semanais
Calendarizar as atividades
e prazos a cumprir.
 Utilização de check-
lists
Anotar as tarefas que
desejamos realizar
naquele dia, por ordem de
prioridades.
 Definição e gestão de
prioridades
Distinguir o que é
urgente do que é
importante
O que ter em conta quando existem
dificuldades na equipa?
Procurar
soluções,
não
culpados
Analisar
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a situação
Ter a
capacidade
de ouvir
Manter um
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respeito
Ser
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críticas
Procurar
uma solução
em que
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Reconhecer
o erro
Evitar
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Resolução de dificuldades na equipa
Do ponto de vista
mais comum, os
conflitos são
considerados
acontecimentos
negativos.
Mas, tudo depende
da forma como é
enfrentado e
resolvido.
Quando é resolvido de forma eficaz,
permite:
 Ultrapassar problemas existentes;
 Libertar a tensão;
 Melhorar a comunicação entre os membros;
 Aumentar a autoestima e motivação;
 Criar um clima de bem estar.
Obrigada pela vossa participação!
Centro Social Paroquial Nª Sr.ª da Conceição da Costa de Caparica
Formadora certificada n.º F704047/2020
Carolina Silva

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  • 1. Trabalho em Equipa e Gestão de Relações Centro Social Paroquial Nª Sr.ª da Conceição da Costa de Caparica Formadora certificada n.º F704047/2020 Carolina Silva
  • 2. Ser uma equipa O trabalho em equipa consiste em colaborar de forma organizada para alcançar um objetivo comum. Começam a ser a principal forma de trabalho, considerada uma unidade, que pode gerar mais benefícios do que apenas um trabalhador.
  • 3. Como é que um grupo se torna uma equipa? Identificar vantagens do trabalho em equipa em relação ao trabalho individual e isolado. Definir as responsabilidades de cada membro para alcançar os objetivos. Definir com clareza os objetivos (individuais e do grupo) a alcançar. Estar disposto a partilhar objetivos, decisões, responsabilidades e também resultados.
  • 4. Como é que um grupo se torna uma equipa? Garantir a formação dos membros da equipa e avaliar sempre que possível o que tem sido feito. Entender que o fracasso de um pode significar o fracasso de todos e que o sucesso individual é essencial para o sucesso da equipa. Estar disposto a ouvir e considerar as experiências e conhecimentos de cada membro. O trabalho em equipa não implica eliminar as diferenças entre os membros e sim trabalhar estas diferenças/conflitos .
  • 5. A personalidade e o trabalho em equipa Todos temos características herdadas geneticamente e um determinado carácter fruto da nossa educação, das circustâncias e experiências vividas. Ao trabalhar em equipa, a personalidade manifesta-se e temos a tendência para assumir determinados papéis e evitar outros.
  • 6. Extrovertido, entusiasmado e comunicativo. Explora oportunidades. Pode ser demasiado otimista, acabando por perder o interesse nas tarefas. Resolve problemas e encontra novas formas de abordar as situações. Comunicar pode ser desafiante por ser muito absorvido pelos seus pensamentos. É o papel maduro. Inspira confiança, esclarece objetivos e promove a comunicação entre colegas. Pode ser visto pelos outros como manipulador e como alguém que delega demais retirando o trabalho de si mesmo. Entusias ta Criativo Coordenado r
  • 7. Desafiador, dinâmico, sente-se bem sob pressão e tem coragem para superar os obstáculos. Pode passar a imagem de provocador, ferindo a sensibilidade dos outros. É o papel sério, analisa todas as opções e sabe fazer críticas precisas e estratégicas. Por vezes não tem a capacidade de atrair os outros. Cooperativo, percetivo, calmo e diplomático. Sabe ouvir atentamente e evita conflitos. Pode mostrar-se várias vezes indeciso em situações críticas. Impulsionad or Avaliado r Coeso
  • 8. Perfecionista, consciencioso, e ansioso em busca de eliminar todo o tipo de erros e garantir que as tarefas sejam concluídas a tempo Preocupa-se demasiado e tem relutância em permitir que os outros participem nas suas tarefas. É o papel autónomo, que é livre na sua dedicação à tarefa e que contribui com conhecimento e competências. Tem tendência a contribuir apenas numa frente, mostrando-se muito focado naquilo que é a sua especialidade. Finaliza dor Especialis ta É o papel disciplinar e conservador, que tem prática e ação. Pode mostrar-se inflexível quando se trata de responder a novos caminhos e possibilidades Implementado r
  • 9. A aptidão no trabalho em equipa A aptidão é a capacidade para fazer algo, uma habilidade. Saber quais são as capacidades de cada um é o primeiro passo para encontrar a melhor maneira de contribuir para o trabalho em equipa. O conhecimento e experiência anteriores fazem parte também das nossas capacidades pessoais, e na verdade são geralmente o motivo pelo qual uma pessoa é inserida numa determinada equipa. Polivalência – Uma pessoa polivalente é alguém com diversas habilidades e capaz de executar diferentes tipos de tarefas.
  • 10. A atitude e o trabalho em equipa Existem atitudes a adotar que facilitam o trabalho em equipa, como por exemplo: Escuta ativa- Ouvir e prestar atenção. Procurar compreender o ponto de vista dos outros e promover o diálogo construtivo entre membros da equipa. Atitude colaborativa- Respeito pelas pessoas, pelo tempo de cada uma, pelas suas necessidades. Mostrar-se disponível a auxiliar um colega que esteja com mais dificuldade. Atitude otimista- Quando se é positivo, é fácil gostar da tarefa, envolver-se nos objetivos da equipa e motivar os colegas.
  • 11. Competências essenciais para o trabalho em equipa  Capacidade de dar e receber feedback;  Capacidade de adaptação;  Gestão de tempo e compromissos.
  • 12. A importância da comunicação • Ter uma ideia bem clara do que se pretende transmitir. • Manter o foco no tema. • Tornar explícito: Quando pensamos que algo é óbvio, não significa que para a outra pessoa também o é. • Ter atenção à nossa linguagem não verbal: Não adianta estarmos a utilizar palavras simpáticas se a nossa postura é agressiva. • Não falar apenas. Dar espaço para ouvir o que outro tem para dizer. • Saber aceitar as críticas sem nos colocarmos na
  • 13. Capacidade de dar e receber feedback É uma necessidade no trabalho em equipa e nem sempre é gerido da melhor forma. Porque somos tão vagos na hora de dar e receber feedback? Na maioria das vezes, porque misturamos sentimentos e emoções nessa partilha, acabando por retirar a objetividade.
  • 14. Aspetos a ter em conta na hora de dar feedback Deve ser constante, realizado sempre que necessário e no momento certo. Feedback “sanduiche” - começa com um ponto positivo, realiza- se a crítica ou sugestão de melhoria e termina com outro ponto a manter. Não dar feedback em público. Chamar a pessoa à parte e conversar a dois. Verificar se a mensagem foi recebida corretamente . Ser direto e objetivo, expondo factos ou acontecimentos que ocorreram e evitar generalizações. Não fazer julgament os Evitar dar opiniões pessoais .
  • 15. Orientações na hora de receber feedback Receber o feedback das nossas ações também pode não ser um processo simples, mas pode facilitar se tivermos os seguintes aspetos em conta: Demonstrar interesse Preparar- se previament e Escutar com atenção Fazer perguntas e pedir exemplos Justificar apenas se for necessário Anotar e organizar com calma o que se ouviu Avaliar racionalmen te o feedback e desenvolver um plano de ação
  • 16. Capacidade de adaptação É a capacidade de se ajustar/adequar a novas situações ou circunstâncias. Para algumas pessoas, pode requerer um grande esforço adaptar-se a outras personalidades, outras formas de fazer as coisas, outras preferências, mudanças de planos, etc. Para não correr o risco de se tornar individualista, é necessário trabalhar a capacidade de adaptação. Adaptar a forma de trabalhar consoante as circunstâncias. Como? Desenvolver a capacidade de ouvir e aprender com os outros. Tentar aprender coisas novas. Manter uma atitude positiva. Não ter medo de experimentar.
  • 17. Gerir o tempo e compromissos Gerir de forma certa as prioridades e os compromissos é saber planear, dar a devida importância a cada assunto e ter uma ordem que nos permita terminar as nossas tarefas a tempo e sermos pontuais. Atribuir um tempo a cada atividade Planear Uma atividade sem determinação de tempo corre o risco de se prolongar mais do que o necessário. Fixar prazos Os prazos estimulam quando são realistas. Medir o tempo efetivamente utilizado Permite identificar melhorias a fazer.
  • 18. O que podemos fazer para melhorar a gestão do nosso tempo?  Determinar metas e objetivos Os objetivos podem ser definidos a longo prazo ou até em modo diário.  Elaboração de planos semanais Calendarizar as atividades e prazos a cumprir.  Utilização de check- lists Anotar as tarefas que desejamos realizar naquele dia, por ordem de prioridades.  Definição e gestão de prioridades Distinguir o que é urgente do que é importante
  • 19. O que ter em conta quando existem dificuldades na equipa? Procurar soluções, não culpados Analisar detalhadamente a situação Ter a capacidade de ouvir Manter um clima de respeito Ser construtivo nas críticas Procurar uma solução em que todas as partes fiquem a ganhar Reconhecer o erro Evitar preconceito s e/ou estereótipo s
  • 20. Resolução de dificuldades na equipa Do ponto de vista mais comum, os conflitos são considerados acontecimentos negativos. Mas, tudo depende da forma como é enfrentado e resolvido. Quando é resolvido de forma eficaz, permite:  Ultrapassar problemas existentes;  Libertar a tensão;  Melhorar a comunicação entre os membros;  Aumentar a autoestima e motivação;  Criar um clima de bem estar.
  • 21. Obrigada pela vossa participação! Centro Social Paroquial Nª Sr.ª da Conceição da Costa de Caparica Formadora certificada n.º F704047/2020 Carolina Silva