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REINO ANIMAL -
INVERTEBRADOS
Professora Caroline
PORÍFEROS
Adulto séssil e larva livre natante.
Pouca diferenciação histológica.
Parazoários (s/ órgãos e s/ sistemas).
Assimétricos.
Filtradores (alimentam-se de plâncton).
Apresentam inúmeros orifícios (poros)
por todo corpo.
TEGUMENTO
Formado por células achatadas firmemente ligadas entre si
(pinacócitos).
Poros (óstios) – entrada de água.
Átrio – circulação de água.
Ósculo – saída de água.
Mesênquima – preenchimento.
SUSTENTAÇÃO
TROCAS GASOSAS E EXCREÇÃO
Realizado pela superfície do corpo através de difusão
direta.
Algumas espécies também
possuem uma rede proteica
(espongina).
Endoesqueleto formado por
espículas calcárias ou silicosas.
DIGESTÃO
Exclusivamente intracelular.
Coanócitos – células flageladas que capturam o alimento e
iniciam a digestão.
Amebócitos – células que finalizam a digestão e distribuem
os nutrientes (também podem dar origem a outras células).
ANATOMIA DOS PORÍFEROS
Monoicos e dioicos.
REPRODUÇÃO SEXUADA
Fecundação interna (mesênquima).
Desenvolvimento indireto (larva anfiblástula).
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Gemulação: formação de
brotos internos com
amebócitos (gêmulas).
Regeneração reprodutiva:
alto potencial de regeneração.
Brotamento
CNIDÁRIOS
Aquáticos – marinhos (maioria) e dulcícolas.
Presença de tentáculos com células urticantes.
1° grupo animal a apresentar:
Diblásticos – 2 folhetos embrionários (endoderme e ectoderme).
Protostômios – boca formada antes do ânus.
Acéfalos - simetria radial.
tecido nervoso e muscular (neuromiários);
sistema digestório (enterozoários).
Pólipos
sésseis
hipóstoma
disco basal
Medusas
livres natantes
manúbrio
umbrela
véu ou vélum
MEDUSAS PÓLIPOS
TENTÁCULOS
Utilizados na defesa e captura de alimentos devido à presença
dos cnidoblastos.
* cnidoblastos – contém um
filamento perfurante associado
à uma vesícula (nematocisto),
que libera uma substância tóxica
(actinocongestina).
Peixe palhaço entre tentáculos
de anêmona
“o campo de medusas”
MESOGLEIA
Substância de preenchimento.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Tipo incompleto (c/ boca e
s/ ânus).
Digestão extracelular (interior
da cavidade digestiva) e
intracelular (interior das células
de revestimento da cavidade
digestiva - gastroderme).
Alimentação em cnidários
SISTEMA NERVOSO
Tipo difuso (rede de células
nervosas, ligadas entre si
por pontes citoplasmáticas).
SISTEMA RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO E EXCRETOR
Ausentes.
Trocas gasosas e excreção realizadas por difusão pela
superfície do corpo.
Sem centros de controle.
Monoicos e dioicos.
REPRODUÇÃO SEXUADA
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Fecundação interna e externa.
Desenvolvimento direto (hidras) e indireto (larva plânula).
Brotamento
Estrobilização – divisão em discos.
*alta capacidade de
regeneração.
Reprodução sexuada em hidras
HIDROZOA
Predominantemente pólipos.
Ex: Hidras.
SCHIPHOZOA
Predominantemente medusas.
Ex: Águas-vivas.
Turritopsis nutricula
(água-viva imortal)
Chinorex fleckeri
(vespa-do-mar)
ANTHOZOA
Somente pólipos.
Ex: Anêmonas e corais (esqueleto calcário).
As caravelas-do-mar (Physalia) e os corais
são formas coloniais de cnidários.
Muitos corais apresentam
relação mutualística com
algas (zooxantelas).
Em temperatura acima do normal,
as algas (zooxantelas) produzem
água oxigenada (tóxica), para se
proteger, o coral expulsa as algas,
sem elas o esqueleto branco fica
visível.
Os oceanos absorvem grande parte
do CO2 da atmosfera, tornando-se
mais ácidos, assim dificultando a
formação dos esqueletos calcários
dos corais.
PLATELMINTOS e
NEMATELMINTOS
Principais Características e Ciclos das Verminoses
 Nos países sub-desenvolvidos e emergente, a
exemplo do Brasil , as verminoses são
bastante freqüentes.
 Principais causas: falta de saneamento básico,
ausência de hábitos de higiene, moradias
inadequadas, falta de educação sanitária,
sistema de saúde precário, alto índice de
pobreza...
PLANÁRIA
Planária
 As planárias são platelmintos bem conhecidos. São animais de
vida livre, com representantes terrestres e aquáticos. As
terrestres estão sempre associadas a solos úmidos. Muitas
planárias são animais coloridos, bastante vistosos.
 As planárias apresentam simetria bilateral, com região
anterior e posterior, dorsal e ventral. Na região anterior
encontram-se um par de estruturas sensíveis à luz, chamada
ocelos.
PLATELMINTOS
 Animais de corpo achatado
 Triblásticos;
 Acelomados;
 Simetria bilateral;
 Tubo digestório incompleto (sem ânus);
 Alguns parasitas não têm tubo digestório;
 Ausência de sistemas respiratório e
circulatório.
PLATELMINTOS
 Sistema de excreção por células-flamas
(flageladas);
 O batimento dos cílios das células-flamas
impulsiona as excretas;
 No sistema nervoso há gânglios nervosos e 2
cordões nervosos;
 Ocelos = acusam presença de luz;
 Quimiorreceptores = indicam presença de
substâncias químicas no ambiente.
PLATELMINTOS: CLASSES
 TURBELLARIA [turbelários] → planária
 TREMATODA [trematódeos] →
Schistosoma mansoni → barriga-d’água
 CESTODEA [cestódeos] → tênias
TURBELÁRIOS
 Maioria das sp
aquáticas de
vida livre.
 Principal
exemplo é a
planária.
 Reprodução
assexuada ou
sexuada
(hermafrodita)
TREMATÓDEOS
 Corpo revestido por uma cutícula com
ventosas de fixação;
 Tubo digestório com boca;
 Parasitas:
 Schistosoma mansoni → Fasciola hepatica
Schistosoma mansoni
 Causa a esquistossomose mansônica (ou
xistossomose, xistosa, doença do caramujo).
 O macho mede cerca de 1 cm e possui duas
ventosas e um sulco ao longo do corpo (canal
ginecóforo) onde abriga a fêmea durante a
cópula.
 Parasitam o sistema porta-hepático (veias que
ligam o intestino ao fígado);
 Os ovos postos pela fêmea são eliminados nas
fezes;
 Homem → hospedeiro definitivo
 Caramujo → hospedeiro intermediário
 Parasita Heteróxeno ou Digenético.
 Quando as fezes atingem a água, os ovos se
rompem e liberam uma larva ciliada
(Miracídio) que penetra no caramujo (gênero
Biomphalaria)
 De 1 miracídio surgem cerca de 300 mil
cercárias.
 Cada cercária pode abandonar o caramujo e
viver livre na água por até 2 dias.
 Ela penetra através da pele ou mucosas do ser
humano, quando este entra em contato com
água contaminada.
 Provoca reação alérgica como coceira,
vermelhidão e dor.
 Problemas no fígado, no baço e no intestino,
com diarréias, dores abdominais e
emagrecimento.
 Ascite = o baço e o fígado crescem
aumentando o tamanho da barriga.
Fasciola hepatica
 Parasita canículos biliares do fígado de carneiros.
 Hermafrodita;
 Possui ciclo semelhante ao Schistossoma;
 Hospedeiro intermediário é caramujo de água doce;
 Forma uma larva chamada rédia;
 O carneiro se contamina quando come vegetação à beira da
água que contém larva.
CESTODEA (Cestódeos)
 Tênias (solitárias);
 Seu corpo (estróbilo) é formado por segmentos ou anéis
(proglótides);
 Região anterior (escólex) possui estruturas de fixação
(ventosas);
 Hospedeiro definitivo = homem;
 Hospedeiros intermediários = porco e boi
 Cada anel maduro possui um sistema reprodutor
hermafrodita, então a tênia se autofecunda.
 Ela parasita o intestino humano, os ovos são
eliminados nas fezes podendo contaminar água e
verduras.
 O porco e o boi podem ingerir esses ovos
(oncosfera) que aloja-se no músculo do animal
adquirindo um aspecto de esfera branca
(canjiquinha), que é o cisticerco.
 O ser humano se contamina quando ingere
carnes mal cozidas.
 O diagnóstico é feito por exame de fezes.
 O tratamento pode ser feito com cirurgias
e/ou medicamentos.
 Dentro do cérebro humano, os cisticercos podem
permanecer durante vários anos. Neste período ele
vai se transformando, de acordo com os estágios
abaixo:
Estágio vesicular
 A membrana do cisticerco é bem clara e fina. Pode
ficar inativo por um tempo impreciso ou entrar em
degeneração devido a resposta imune do seu
hospedeiro.
Estágio coloidal
 É a fase onde ocorre a passagem de um estado do
líquido da vesícula translúcida para turvo.
CISTICERCO NO CÉREBRO
CISTICERCO NO CÉREBRO
Estágio granular
 Ocorre espessamento de membrana,
ocorrendo deposição de cálcio dentro da
pequena bexiga.
Estágio granular calcificado
 O tamanho do cisticerco é reduzido e
este encontra-se totalmente calcificado.
NEMATÓDEOS
 Encontrados em grande quantidade na
água, no solo e como parasitas de animais e
vegetais.
 Vermes cilíndricos, afilados nas pontas,
triblásticos, pseudocelomados.
 Apresentam tubo digestório completo (com
boca e ânus)
 Não possuem sistemas respiratório e circulatório.
 Sistema excretor é formado por células especiais
(renetes).
 Possuem sistema nervoso que localiza-se em volta
do esôfago, de onde partem cordões nervoso
longitudinais.
 Sexos separados. Fecundação interna.
DOENÇAS
 ASCARIDÍASE
 ANCILOSTOMOSE (AMARELÃO)
 FILARIOSE (ELEFANTÍASE)
 LARVA MIGRANS CUTÂNEA
 OXIUROSE (ENTEROBÍASE)
 ESTRONGILOIDÍASE
 TRICURÍASE
ASCARIDÍASE
 Causada pelo Ascaris lumbricoides;
 Vivem no intestino delgado do hospedeiro;
 Ovos expulsos nas fezes, podem contaminar
água, solo, verduras, etc.
 Se ingeridos os ovos eclodem e libertam
larvas no intestino.
 Atravessam a parede intestinal, caem na
corrente sangüínea, chegam ao coração,
pulmões...
ASCARIDÍASE
ASCARIDÍASE
ANCILOSTOMOSE
 Ancylostoma duodenale
 Necator americanus
 Vermes adultos vivem no intestino delgado; ovos
eliminados nas fezes...
 Larva penetra na pele → vasos linfáticos, vasos
sangüíneos, coração, pulmões...descem pelo esôfago
e chegam no intestino delgado onde se tornam
adultos.
 Palidez, cansaço, tontura, desânimo, dores
musculares, hemorragias, anemia...
LARVA MIGRANS CUTÂNEA
 Bicho geográfico.
 Ancylostoma braziliensis e Ancylostoma
caninum;
 Penetram na epiderme humana e se deslocam
abrindo túneis.
 Provocam coceira.
FILARIOSE (Elefantíase)
 Verme Wuchereria bancrofti (filária);
 Transmitidos pela picada do mosquito do
gênero culex;
 As larvas atingem os vasos linfáticos e
obstruem esses vasos que perdem sua função.
(Retira o excesso de líquido que sai do sangue
e banha os tecidos)
 O líquido se acumula provocando hipertrofia
(mamas, escroto, pernas)
OXIUROSE
 Verme Enterobius vermicularis (oxiúro);
 Intestino grosso.
 A fêmea, após fecundada, dirige-se para a
região em torno do ânus para liberar os ovos.
 Provoca coceira;
 Fácil contaminação.
OXIUROSE
Tricuríase
 É provocada pelo
Trichuris trichiura,
mesma prevenção da
ascaridíase.
 Perda de peso,
diarréia, anemia...
Estrongiloidíase
 É provocada pelo verme
Strongyloides stercoralis;
ciclo semelhante ao
ancilóstomo.
 As larvas penetram na
pele dos pés.
 Diarréias, dores
abdominais, vômitos,
náuseas...
PARA EVITAR AS VERMINOSES
ANELÍDEOS
Vermes cilíndricos com corpo
segmentado (dividido em anéis).
Metameria (segmentação) completa
(interna e externa).
Aquáticos e terrestres (locais úmidos
– solo e vegetação).
Simetria bilateral.
Triblásticos, protostômios,
celomados.
poliquetos minhocas sanguessugas
TEGUMENTO
Epiderme com cutícula permeável.
Glândulas mucosas (manutenção
da umidade).
Células fotorreceptoras e sensitivas.
Cerdas quitinosas (locomoção e
fixação) - critério de classificação.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Tipo completo com digestão
extracelular.
Papo – armazenamento.
Moela – trituração dos
alimentos.
Intestino – com uma dobra
interna para aumentar a
superfície de absorção
(tiflossole).
* Restos de alimentos não
aproveitados juntamente
com a terra formam o húmus.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Tipo fechado (sangue circula
no interior de vasos).
2 vasos principais (dorsal e
ventral) ligados por 5 pares
de vasos laterais contráteis
(corações).
Hemoglobina dissolvida no
plasma.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Respiração cutânea (pele
vascularizada – difusão indireta).
*As trocas gasosas somente
são possíveis mantendo a pele
úmida.
Poliquetos - respiração branquial.
SISTEMA EXCRETOR
Formado por um par de
nefrídeos presentes em
cada segmento do corpo.
Nefrídeos
nefróstoma
nefroducto
nefridióporo
Produto de excreção – amônia.
SISTEMA NERVOSO
Tipo ganglionar
ventral
Gânglios cerebroides
1 par de gânglios por segmento
Monoicos e dioicos.
Fecundação externa.
* Em minhocas e
sanguessugas, a
fecundação ocorre
no interior de um casulo
formado pelo clitelo.
Desenvolvimento direto e
indireto (larva trocófora).
REPRODUÇÃO EM MINHOCAS
CLASSE POLYCHAETA
(muitas cerdas)
Marinhos.
Dioicos.
Desenvolvimento indireto.
Tentáculos na cabeça.
Parapódios (expansões
laterais que contém as
brânquias).
Sem clitelo.
poliquetos
CLASSE OLIGOCHAETA
(poucas cerdas)
Terrestres e dulcícolas.
Monoicos.
Desenvolvimento direto.
Com clitelo.
Ex: minhocas.
OBS: As minhocas são benéficas ao solo, pois facilitam a
aeração, infiltração de água e produzem o húmus.
Minhocas gigantes – fazendo a alegria da galera
CLASSE ACHAETA OU
HIRUDINEA (sem cerdas)
Terrestres e aquáticos
(principalmente).
Monoicos.
Desenvolvimento direto.
Com clitelo.
Presença de ventosas
(locomoção e fixação).
Ex: sanguessugas.
Sanguessugas – tratamentos alternativos
FILO ECHINODERMATA
Echinos = espinho
Dermatos = pele
REPRESENTANTES
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Triblásticos
 Celomados (enterocelomados)
 Deuterostômios
 Simetria bilateral (larvas)
 Simetria radial (adultos)  secundária
 Região oral x região aboral
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Exclusivamente marinhos (bento x plâncton)
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Exclusivamente marinhos (bento x plâncton)
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Espinhos  defesa e locomoção
 Pedicelárias  “limpeza”/ defesa (veneno)
 Pés ambulacrários  locomoção
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Endoesqueleto calcáreo
Zonas
ambulacrais
Zona
interambulacra
l
Placa
madrepóric
a
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Endoesqueleto calcáreo
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Sistema hidrovascular ou sistema ambulacrário
Pés ambulacrais
Canal radial
Canal circular
Placa
Madrepórica
Ampolas
Contráteis
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CLASSIFICAÇÃO
Asteroidea (estrelas-do-mar)
Echinoidea (ouriços-do-mar e bolachas-da-praia)
Holothuroidea (pepinos-do-mar)
Crinoidea (lírios-do-mar)
Ophiuroidea (serpentes-do-mar)
1. Asteroidea (estrelas)
 Corpo achatado em forma de estrela
 5 ou mais braços
 Boca e pés ambulacrários (região oral)
 Ânus (região aboral)
 Predadores  moluscos, crustáceos, anelídeos
1. Asteroidea (estrelas)
 Corpo circular, abaulado (ouriço) ou achatado
(bolacha)
 Braços ausentes
2. Echinoidea (ouriços e bolachas)
2. Echinoidea (ouriços e bolachas)
2. Echinoidea (ouriços e bolachas)
 Boca (região oral)
 Ânus (região aboral)
 Pés ambulacrários distribuídos por todo o corpo
 Alimentação  algas e detritos orgânicos
2. Echinoidea (ouriços e bolachas)
3. Holothuroidea (pepinos)
 Corpo alongado e macio*
 Braços ausentes
3. Holothuroidea (pepinos)
 Boca (região oral) rodeada por tentáculos
 Ânus (região aboral)
 Pés ambulacrários
distribuídos em fileiras
ao longo do corpo
3. Holothuroidea (pepinos)
 Alimentação  detritos orgânicos
 Evisceração*
4. Crinoidea (lírios)
 Corpo em forma de taça
 5 braços ramificados (plumas)
 Fixos ao substrato pela região aboral*
4. Crinoidea (lírios)
 Boca e ânus (região oral)
 Alimentação  plâncton e detritos orgânicos em
suspensão
5. Ophiuroidea (serpentes)
 Corpo achatado
 5 braços finos e flexíveis (disco central)
5. Ophiuroidea (serpentes)
 Boca (região oral)
 Ânus ausente
 Alimentação  crustáceos, moluscos e detritos
orgânicos
 Ágeis
DIGESTÃO
 Sistema digestório completo (exceto serpentes)
DIGESTÃO
 Lanterna de Aristóteles (em equinóides)
DIGESTÃO
 Lanterna de Aristóteles  herbivoria
CIRCULAÇÃO
 Sistema circulatório ausente
a água que circula pelo sistema hidrovascular é
responsável pela distribuição de nutrientes e gases
respiratórios pelo corpo do animal
RESPIRAÇÃO e EXCREÇÃO
 Difusão  sistema hidrovascular
 Branquial (ouriços)
RESPIRAÇÃO e EXCREÇÃO
 Pápulas respiratórias (estrelas)
 Árvore respiratória (pepinos)
SISTEMA NERVOSO
Nervos radiais
Anel Nervoso
 Anel nervoso e nervos radiais ventrais
REPRODUÇÃO
 Dióicos* sem dimorfismo sexual
 Fecundação externa
REPRODUÇÃO
 Desenvolvimento indireto*
larva  simetria bilateral  planctônica
REPRODUÇÃO
 Apresentam grande capacidade de regeneração de
partes perdidas
IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA
 Estrelas-do-mar  carnívoros de topo do hábitat.
 Indicadores biológicos  presença em águas doces
– intrusão salina.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 Estrelas-do-mar em áreas de cultivo de ostras e
mexilhões.
 As gônadas dos ouriços-
do-mar são muito
apreciadas como
alimentos (cruas ou
assadas)
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 Vísceras usadas como iscas para peixes.
 Adornos.
IMPORTÂNCIA
CIENTÍFICA/MEDICINAL
 Ouriços-do-mar
 usados em pesquisas de desenvolvimento
embrionário;
 acidentes com banhistas (espinhos causam
irritações e infecções).
 Paleontologia – grupo muito antigo e fácil
fossilização.
MOLUSCOS
Animais de corpo mole, viscoso e não segmentado (em geral
protegidos por uma concha calcária).
Marinhos (maioria), dulcícolas e terrestres (locais úmidos).
Ambulantes e sésseis (fixos).
Ex: mexilhões, ostras, caramujos, lesmas, polvos, lulas...
Triblásticos, protostômios e celomados.
Divisão
corpórea
Massa visceral
(órgãos internos)
Pé
Cabeça (com
tentáculos)
Epitélio simples
TEGUMENTO
Manto ou pálio (revestimento da massa visceral e produção
da concha).
Periostraco (periférico) – conchionila
Ostraco (intermediário) - calcita ou argonita
Camada nacarada (interna) – conchionila e
aragonita (alternadamente).
Geralmente ciliado (locomoção).
Gls. mucosas – muco (mantém a umidade
e facilita a locomoção).
Concha
(proteção)
SISTEMA DIGESTÓRIO
Tipo completo.
Digestão extracelular.
* Nos cefalópodes além da rádula, há um bico quitinoso
(dilaceração das presas), e nos bivalves a rádula é ausente.
Hepatopâncreas (produção
de enzimas digestivas).
Rádula (com dentículos
quitinosos para raspagem
de alimento).
Respiração pulmonar (moluscos terrestres).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
* Nos bivalves, as brânquias também retém partículas
suspensas na água que são enviadas para a boca.
Respiração cutânea (complementa as trocas gasosas).
Respiração branquial (moluscos aquáticos).
SISTEMA EXCRETOR
Rins constituídos por metanefrídeos (órgão de Bojanus) –
filtram o sangue e o líquido celomático.
Produto de excreção – amônia.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Tipo aberto (lacunar) – baixa taxa metabólica.
Coração dorsal.
Sangue com pigmento respiratório (hemocianina ou
hemoglobina).
* Nos cefalópodes o sistema circulatório é fechado (maior
taxa metabólica).
SISTEMA NERVOSO
Tipo ganglionar (gânglios: cerebroide, pleurais, pedais,
viscerais...).
Anatomia interna de moluscos
Monoicos e dioicos (maioria).
Desenvolvimento direto e
indireto (larva trocófora e
larva véliger).
Fecundação interna e externa.
CLASSE GASTROPODA
Pé ventral.
Podem apresentar concha única
ou concha ausente.
Nudibrânquios (lesmas do mar)
CLASSE BIVALVIA (PELECÍPODA)
Com concha dupla.
Cabeça ausente e sem rádula.
Alguns podem ser fixos (sésseis).
Pé bastante musculoso (adaptado
para cavar).
Algumas espécies de ostras formam pérolas (deposição de
nácar sobre partículas estranhas que se depositam entre o
manto e a concha).
OBSERVAÇÃO
CLASSE CEPHALOPODA
Grupo de invertebrados mais complexos.
Apresentam concha única externa (náutilos)
ou interna (lulas), ou sem concha (polvos).
Olhos com estrutura semelhante a dos
vertebrados.
Deslocamento por rastejamento (pé
modificado em tentáculos) e propulsão de
jatos de água (sifão).
Sistema circulatório fechado (possibilita
maior taxa metabólica).
Lulas gigantes
Lulas colossais
CLASSE SCAPHOPODA
Apresenta concha única em
forma de barco e com abertura
nas duas extremidades.
Dentalium sp.
CLASSE AMPHINEURA
(POLYPLACOPHORA)
Exclusivamente marinhos.
Concha constituída por oito
placas.
Quíton
MOLUSCOS VENENOSOS
Hapanochlaena maculosa
Connus pannaues
ARTRÓPODES
O filo dos artrópodes (gr. arthros =
articulado + poda = pé) contém a
maioria dos animais conhecidos (mais
de 3 em cada 4 espécies animais),
mais de 1 milhão de espécies, muitas
das quais extremamente abundantes
em número de indivíduos.
CARACTERÍSTICAS
 Do grego arthros, articulação, e podos, pé, perna.
 - É o filo mais diversificado do planeta.
 - Os mais conhecidos são os insetos, crustáceos e
aracnídeos.
 - O sucesso da “estratégia artrópode” é atribuído
principalmente ao esqueleto corporal externo,
 o exoesqueleto, que protege o corpo do animal como
uma armadura articulada.
 - O exoesqueleto fornece pontos de apoio firmes
para a ação dos músculos, tornando a
movimentação muito eficiente.
 - Outros motivos de sucesso, sobretudo para os
insetos, foram a respiração aérea e a capacidade
de voar, que permitiram explorar e colonizar
praticamente todos os ambientes de terra firme.
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
 - São triblásticos.
 - Celomados.
 - Simetria bilateral.
 - Sistema digestório completo.
 - Corpo segmentado.
 - Na maioria dos artrópodes, ocorre a fusão dos
metâmeros para formar certas partes do
corpo,os tagmas.
CLASSIFICAÇÃO
 A classificação dos artrópodes reflete a grande
diversidade do filo. Isso a torna bastante
complexa, envolvendo inúmeros grupos e
subgrupos taxonômicos. O que veremos a seguir
é uma simplificação desta classificação, na qual
os artrópodes atuais podem ser divididos em:
Classe Insecta
 Classe Arachnida
 Classe Crustacea
 Classe Chilopoda
 Classe Diplopoda
EXOESQUELETO
 O exoesqueleto é o esqueleto externo dos
artrópodes. Ele dá sustentação e proteção ao corpo
do animal, sendo uma barreira física entre as partes
moles do corpo e o ambiente, e evita também a
perda de água.
 A quitina que compõe o exoesqueleto é um material
extraordinário. Pode constituir uma verdadeira
armadura, como ocorre nos crustáceos (nos quais o
exoesqueleto é impregnado com grande quantidade
de sais de cálcio), mas se mantém fina e flexível nas
juntas e articulações, facilitando os movimentos.
EXOESQUELETO
 A quitina também é componente das peças bucais,
das asas, de partes de vários órgãos sensoriais, e
até mesmo da lente do olho do artrópode.
 Entretanto, o exoesqueleto é inflexível,
constituído por material não-vivo, e reveste
completamente todo o corpo. Isso limita o
crescimento do animal.
 A eliminação do velho esqueleto e formação de
um novo é conhecida como muda ou ecdise.
 Enquanto a nova cutícula estiver mole e
expansível, o animal cresce bombeando ar ou
água para seu interior.
 O período entre duas mudas sucessivas é
conhecido como intermuda.
 A muda é controlada por hormônios, como a
ecdisona.
EXOESQUELETO
Crescimento dos artrópodes
FUNÇÕES
Nutrição e Digestão
 De forma geral, o tubo digestivo dos artrópodes é completo.
 Algumas variações podem surgir, dependendo do animal.
 Entre os insetos, por exemplo, o tubo digestivo é formado por:
boca; faringe muscular; esôfago curto, associado a glândulas
salivares, produtoras de secreções que umedecem o alimento;
papo grande para armazenamento; moela ou proventrículo
para trituração mecânica; estômago, ligado a cecos gástricos
glandulares, que secretam sucos para a digestão química;
intestino, área de maior absorção alimentar; reto, onde é feita
a absorção final de água; e ânus.
Sistema digestório
SISTEMA DIGESTÓRIO
Nos aracnídeos, o tubo digestivo é pouco diferente,
contendo um estômago sugador, operado por
músculos, que atua na absorção dos fluidos
corporais da presa, seguido de um estômago
químico, onde é feita a digestão enzimática.
Respiração
Nos artrópodes, podem ser encontrados três tipos
diferentes de estruturas respiratórias:
 as brânquias são típicas das formas que predominam nos
ecossistemas aquáticos, os crustáceos. São constituídas por
filamentos muito finos, repletos de vasos sangüíneos, e
realizam as trocas gasosas diretamente da água.
 as traquéias formam um sistema de tubos aéreos,
revestidos por quitina, que conduzem o ar diretamente aos
tecidos do corpo. O fluxo do ar é regulado pela abertura e
pelo fechamento de poros especiais situados no
exoesqueleto, denominados estigmas. Existem em insetos,
aracnídeos, quilópodes e diplópodes. Na respiração
traqueal, o sangue não participa; todo o transporte gasoso é
feito pelas traquéias.
RESPIRAÇÃO
RESPIRAÇÃO
Circulação
 O sistema circulatório dos artrópodes é do
tipo aberto, no qual o sangue deixa os vasos e
passa a fluir por espaços livres entre os
tecidos, as lacunas ou hemoceles.
 O coração muscular fica situado dorsalmente
e bombeia o sangue para todo o corpo.
 Aracnídeos e crustáceos possuem sangue
quase incolor, contendo hemocianina como
pigmento respiratório, responsável pelo
transporte gasoso.
 Insetos, quilópodes e diplópodes possuem o
sangue totalmente incolor, denominado hemolinfa,
desprovido de pigmentos e responsável apenas
pelo transporte alimentar, uma vez que o oxigênio
chega diretamente aos tecidos pelo sistema
traqueal.
 Isso pode explicar o fato de, apesar da circulação
aberta, com menor pressão sangüínea e fluxo mais
lento, os movimentos serem rápidos. Há uma
completa independência entre respiração e
circulação nos insetos.
Circulação
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Excreção
 Os sistemas excretores dos artrópodes retiram
excretas nitrogenadas das lacunas sangüíneas
e, através de diferentes estruturas, eliminam-
nos para o meio exterior. Estas estruturas são:
 os túbulos de Malpighi são típicos dos
artrópodes terrestres, como os insetos,
aracnídeos, quilópodes e diplópodes. São
tubos alongados que retiram excreta das
hemoceles e descarregam-nos no interior do
intestino, de onde são eliminados com as
fezes.
 as glândulas coxais, típicas dos aracnídeos, são
estruturas saculiformes de parede delgada que
eliminam os resíduos através de dutos que se
abrem nas coxas das patas.
 as glândulas verdes ou antenais existem nos
crustáceos. Estão situadas na cabeça e eliminam
os resíduos por meio de dutos que se abrem na
base das antenas. É comum também a eliminação
de excretas através da superfície do corpo ou
pelas brânquias.
Excreção
 O principal produto de excreção nitrogenada
dos aracnídeos é uma substância chamada
guanina. Em crustáceos, a amônia é o
principal produto de excreção e, nos insetos,
o ácido úrico.
Excreção
Sensibilidade
 Há um alto grau de cefalização nos
artrópodes, com um cérebro mais avantajado
em relação aos celenterados por exemplo.
 Há também um grande desenvolvimento dos
órgãos sensoriais.
 A estrutura do sistema nervoso é semelhante
àquela encontrada nos anelídeos, ou seja, é
ganglionar ventral.
Sistema nervoso
Órgão sensorial
 São comuns os pêlos sensitivos e cerdas que,
quando se movem, estimulam receptores na sua
base, estando alocados tanto no corpo quanto
nas patas e antenas.
 Cavidades do exoesqueleto podem conter
quimioreceptores ou estarem cobertas por
membranas que captam vibrações.
 As antenas contem quimioreceptores e
desempenham função olfativa e acústica.
Reprodução
 Os artrópodes, em geral, são dióicos. As formas
terrestres têm fecundação interna, utilizando
apêndices modificados na copulação.
 Já as formas aquáticas podem realizar externa ou
interna.
 A maioria das formas apresenta estágio larval,
sendo o estágio adulto atingido através de
metamorfose.
 Mecanismos de corte precedem a copulação em
diversas formas.
REPRODUÇÃO
CLASSE INSECTA
 têm o corpo dividido em cabeça, tórax e
abdome.
 Apresentam um par de antenas e três pares de
patas.
 Podem ter asas, sendo os únicos invertebrados
capazes de voar.
 Representam cerca de 90% de todos os
artrópodes (aproximadamente 900 mil espécies).
 Entre os representantes mais conhecidos, podem
ser citados os gafanhotos, formigas, besouros e
borboletas.
Classe insecta
Classe insecta
 Os insetos perfazem mais de 1 milhão
espécies (fato que justifica uma ciência
para os estudar – entomologia), sendo os
mais abundantes, mais bem sucedidos e
mais diversamente distribuídos dos
animais terrestres. No entanto, estima-se
que possam existir entre 5 e 10 milhões.
Caracterização dos insetos
 As principais características dos insetos
incluem cabeça, tórax e abdome distintos,
todos com função determinada.
 A cabeça suporta o aparelho bucal, cuja forma
e composição pode ser muito variada, e a
maioria dos órgãos sensoriais (olhos e
antenas). Apresenta, assim, os seguintes
apêndices:
 um par de antenas;
 armadura bucal - formada por peças
especializadas em mastigar, sugar ou lamber
e que inclui:
 um par de mandíbulas;
 um par de maxilas
Caracterização dos insetos
Caracterização dos insetos
 O tórax, importante para a locomoção, tem 3
segmentos, cada um com um par de apêndices
locomotores e geralmente 2 pares de asas (ou
apenas um par ou nenhum), que não são mais que
expansões dorsais do revestimento do corpo.
 O abdome com 11 segmentos no máximo e
apresenta os sistemas vegetativos (digestão e
excreção, por exemplo) e reprodutores.
 Não contém apêndices embora as partes terminais
estejam modificadas como genitália externa.
Classe insecta
 Os aparelhos bucais são classificados em cinco
tipos, segundo sua função alimentar.
 São os seguintes:
- sugador => no caso da mosca e da borboleta;
- picador-sugador => no caso dos mosquitos e
dos piolhos;
- mastigador ou triturador => no caso do
gafanhoto, do grilo, da barata e dos besouros;
- pungitivo => o caso das cigarras; e
- lambedor-sugador => no caso das abelhas.
Aparelhos bucais
Metamorfose nos insetos
 Chama-se metamorfose o conjunto de
transformações externas e internas que o
inseto sofre desde o ovo até o estágio adulto.
 Os insetos que passam por uma metamorfose
muito simples, pois já nascem com o aspecto
dos adultos, chamam-se ametábolos - a traça é
um exemplo.
 Os insetos de metamorfose incompleta, ou
hemimetábolos, são ninfas em seus estágios
iniciais. Una ninfa é quase sempre muito
parecida ao estágio adulto.
 Esse tipo de desenvolvimento aparece nos
percevejos, nos gafanhotos, nos pulgões...
 Por último, os que passam pela metamorfose
completa (holometábolos) atravessam várias
etapas. No estado larval eles são muito
diferentes dos adultos: não têm olhos compostos,
nem patas, nem esboços de asas.
Metamorfose nos insetos
METAMORFOSE
Holometábolo
HOLOMETÁBOLO
HEMIMETÁBOLO
AMETÁBOLO
Os insetos e o ser humano
 Aspectos positivos
 Algumas espécies têm papel fundamental na
polinização de flores. Ex: abelhas.
 Muitos insetos são usados em técnicas de
controle biológico, auxiliam o homem no
combate a espécies nocivas. Ex: joaninha.
 Aspectos negativos
 Ataque a plantações. Exs: bicudo, pulgão, etc.
 Transmissão de doenças.
 Prejuízos domésticos. Exs: traças, cupins.
INSETOS
CRUSTÁCEOS
 Os crustáceos do latim crusta, ‘crosta’.
 São artrópodos caracterizados pelo corpo
protegido por uma crosta formada pelo espesso
exoesqueleto quitinoso (casca de camarão).
 Durante a muda para o crescimento, os
crustáceos largam a sua crosta e, durante um
certo período, apresentam-se desprotegidos. É o
que se observa com o popular "siri mole",
encontrado nas praias ou escondido nas pedras.
Características dos crustáceos
 Corpo revestido por uma crosta quitinosa
freqüentemente impregnada de sais calcários.
 Divisão do corpo em dois segmentos: o
cefalotórax (cabeça e tórax) e o abdome.
 Presença de dois pares de antenas (são
tetráceros), sendo um par de antenas e um par
de antênulas, ambos com funções sensoriais
de tato e olfato.
 Olhos pedunculados ou sésseis.
 Número de patas variável de acordo com as
espécies, notando-se, contudo, a distinção
entre patas ambulacrárias ou andadoras
(grandes e situadas no cefalotórax) e patas
natatoriais (pequenas e situadas nos anéis do
abdome).
 Respiração braquial realizada por brânquias
situadas na base das patas ambulacrárias.
Características dos crustáceos
 Excreção feita por glândulas verdes ou
antenais, localizadas na parte anterior do
corpo (região da cabeção), abrindo-se para o
exterior na base de uma saliência rígida e
pontiaguda chamada rostro.
 Circulação aberta (lacunosa) e sangue com
hemocianina (pigmento respiratório de cor
azul contendo cobre) dissolvida no plasma.
 Reprodução sexuada e evolução por etapas
com mudas periódicas.
Características dos crustáceos
Morfologia externa
 A Cabeça é formada pela fusão de 5 segmentos,
cada um deles com 1 par de apêndices
bifurcados.
 Há 2 pares de antenas (tetráceros), 1 par de
mandíbulas e 2 pares de maxilas.
 O Tórax apresenta segmentos com número
variável, podendo estar fundidos ou não.
 Seus apêndices são divididos em dois grupos,
Maxilípedes e Pereiópodes.
 Os Maxilípedes funcionam como elementos
tácteis, quimioreceptores e respiratórios.
 Os Pereiópodes, ou patas locomotoras,
formam nos primeiros segmentos, a pinça ou
quela, usada para ataque ou defesa.
Morfologia externa
 No Abdômen, os segmentos não são fundidos e
seus apêndices são: Pleiópodes e Urópodes.
 Os Pleiópodes são natatórios e, nos machos, o
primeiro par é transformado em órgão copulador.
 Os Urópodes são chamados também natatórios,
formados por lâminas alargadas, que nas fêmeas,
protegem os ovos.
 O último segmento é o Telson.
Morfologia externa
•É completo e a digestão é extra-celular.
•É comum a existência de um estômago
mastigador: o molimete-gástrico.
•Nos crustáceos mais simples (microcrustáceos)
há eficientes mecanismos de filtragem de água
para a coleta de nutrientes e de organismos do
fitoplâncton.
Sistema Digestório
 Os órgão sensoriais são bem desenvolvidos.
 Os olhos podem ser simples ou compostos,
sésseis ou pedunculados.
 Os olhos compostos são formados por muitas
unidades, os omatídeos.
 Há órgãos de equilíbrio, os estatocistos, na base
das antenas
 Órgão tácteis e olfativos, especialmente na
região da cabeça.
Sistema Sensorial
 A maioria é unissexuada e as aberturas
genitais encontram-se na parte ventral.
Sistema Sensorial
Habitat dos crustáceos
 São animais predominantemente aquáticos,
marinhos e dulcícolas.
 Podem viver na areia das faixas litorâneas
(caranguejo), em terra úmida(tatuzinho-de-
jardim), e algumas espécies, como as cracas,
vivem fixas às rochas, pilares de pontes,
cascos de navios, etc.
Diferenciação entre siri e caranguejo
Caranguejo
 Cefalotórax quadrado, trapezóide ou
arredondado.
 O último par de patas não é transformado em
remos
Siri
 Cefalotórax elíptico com a margem anterior
denteada.
 Tem o último par de patas transformadas em
remos.
Caranguejo e siri
Aracnídeos
 Esta classe compreende artrópodes
incorretamente confundidos com os insetos.
 Distinguem-se deles nitidamente pela divisão
do corpo, pelo número de patas e pela
ausência de antenas.
 Como aracnídeos, são englobados as aranhas,
os escorpiões, os carrapatos, os pseudo-
escorpiões e os opilões.
ARACNÍDEOS
ARACNÍDEOS
Principais características
 Corpo dividido em cefalotórax e abdome.
 Possuem quatro pares de patas (animais
octópodes).
 Ausência de antenas (são áceros).
 Presença de palpos (apêndices semelhantes a
patas, mas sem finalidade de locomoção;
servem para prender vítimas e alimentos ou
possuem função sexual).
 Muitas espécies venenosas e perigosas.
Outras são parasitas (sarna, acne,
carrapatos), ocorrendo, através de algumas, a
transmissão de doenças infecto-contagiosas.
 Na maioria, a respiração por filotraquéias ou
pulmões-livro.
 São a maioria terrestres, vivendo sob troncos,
pedras, buracos no solo, em vários habitats,
desde o nível do mar até altas montanhas.
ARACNÍDEOS
 Engloba todas as aranhas.
 Corpo com cefalotórax ligado ao abdome
globoso por um istmo ou pedículo muito
delgado. Dois pares de apêndices ao redor da
boca: o primeiro par são as quelíceras
(órgãos inoculadores de veneno), que servem
para capturar e paralisar a presa; o segundo
par são os pedipalpos, servem para o corte e
mastigação; nos machos, a extremidade
dilatada dos pedipalpos serve para armazenar
e transferir espermatozóides para o corpo das
fêmeas.
ARACNÍDEOS
 Pulmões foliáceos ou pulmões-livro
(filotraquéias).
 Algumas vivem em teia. Possuem glândulas
secretoras da substância que forma o fio e
tecem a teia com as fiandeiras, localizadas na
parte terminal do abdome.
ARACNÍDEOS
 Outras são errantes e vivem em buracos no
solo ou sob pedras e paus podres. Habitam
todos os climas, desde as praias, os desertos e
as florestas até as montanhas.
 Há espécies com veneno de ação dolorosa,
necrosante e, às vezes, mortal.
ARACNÍDEOS
Morfologia das aranhas
ARACNÍDEOS
Escorpinídeos
 O corpo é dividido em cefalotórax e abdome
 Cefalotórax — onde se localizam as
quelíceras, que servem para triturar o
alimento, os pedipalpos, atuam como pinças
preensoras, e quatro pares de patas.
 Abdome ¾ localizam-se as glândulas de
veneno, numa dilatação denominada télson,
portadora do aguilhão.
 Respiração por filotraquéias.
 Comuns nos locais de clima quente ou
temperado. Há diversas espécies com
dimensões e coloridos muito variados.
 As espécies mais comuns são o Tytius
bahiensis e o Tytius serrulatus.
ARACNÍDEOS
ESCORPIÕES
ARACNÍDEOS
 Os ácaros (do latim acarus, ‘carrapato’)
compreendem pequenos artrópodes de corpo
mal delimitado, pois o cefalotórax e o abdome
parecem fundidos numa peça única globosa
ou achatada, discóide.
 Muitas espécies atuam como parasitas de
plantas diversas.
 Outras parasitam animais diversos, inclusive o
homem. Ex: Sarcoptes scabiei (causador da
sarna por sua multiplicação e irritação das
camadas profundas da pele) e Demodex
folliculorum (encontrado nos folículos pilosos e
glândulas sebáceas da pele humana, agravando
as manifestações de acne ou cravo).
 Existem ainda os ácaros que se nutrem de
matéria orgânica em decomposição, de pêlos, de
penas e de resíduos epiteliais. Ex: O
Dermatophagoides farinae.
ARACNÍDEOS
 Entre os ácaros conhecidos como
carrapatos, estão os hematófagos, que
sugam o sangue de animais selvagens e
domésticos e também do homem.
Opiliões
 Artrópodes frágeis, com certa semelhança
com as aranhas, mas dotado de corpo muito
pequeno e pernas exageradamente longas.
ARACNÍDEOS
 Inofensivos.
 Vivem em cantos das casas e nos banheiros
velhos.
 Em função das pernas muito longas, apresentam
um andar bamboleante.
 Exemplo: Phalalgium sp., vulgarmente
conhecido como opilião ou budum.
ARACNÍDEOS
OPILÕES
ÁCAROS
ARACNÍDEOS
Sistema Digestivo
 É do tipo completo e a digestão é extra-
celular e extra-intestinal, nas aranhas, onde
seus sucos digestivos são injetados no corpo
das presas (local onde é feita a digestão do
animal).
 A aranha não devora uma presa, pois apenas
pode absorver líquidos. Injeta-lhe saliva e
depois aspira o líquido resultante da digestão
dos órgãos da presa.
Sistema Circulatório
 A circulação é lacunar e o coração é dorsal no
abdome.
 O "sangue" é formado por um plasma,
contendo amebócitos e hemocianina como
pigmento respiratório.
 É comum chamar a hemolinfa o líquido
circulatório dos artrópodes.
ARACNÍDEOS
Sistema Excretor
 A excreção é feita por um par de Tubos de
Malpighi, ramificados, e ainda um ou dois pares
de glândulas coxais situadas no assoalho do
cefalotórax (excretam por ductos que se abrem
entre as pernas).
ARACNÍDEOS
Sistema Nervoso
 Apresentam um cérebro, ligado por um anel
nervoso
 Cadeia ganglionar ventral, semelhante aos
insetos.
ARACNÍDEOS
Sistema Sensorial
 Como órgão visuais há os ocelos, com função
táctil.
 Há os pedipalpos e há células quimiorreceptores
nos apêndices.
ARACNÍDEOS
Reprodução
 São animais de sexos separados, com
diformismo sexual e fecundação interna.
 Nas aranhas o macho utiliza o pedipalpo como o
órgão copulador.
 São ovíparos e vivíparos (escorpiões). Possuem
desenvolvimento direto.
 Há partenogênese em alguns ácaros
ARACNÍDEOS
Quilópodes
 Conhecidos como lacraias ou centopéias, os
quilópodes são animais terrestres agressivos.
Seu veneno é muito doloroso.
 Têm corpo longo, cilíndrico, ligeiramente
achatado dorsoventralmente segmentado em
numeroso anéis, nos quais se prendem as
patas articuladas (um par para cada
segmento).
 A divisão do corpo é simples,
compreendendo apenas a cabeça e o tronco.
 Além do par de antenas, a cabeça é dotada de
peças bucais adaptada para a inoculação de
peçonha e um par de olhos simples.
 Na extremidade posterior do tronco, observa-
se um par de apêndices que simulam um
aguilhão, freqüentemente enganando as
pessoas, que julgam estar ali o órgão injetor
da peçonha.
 São dotados de sistema digestivo completo.
Quilópodes
 A excreção se dá por túbulos de Malpighi.
 Apresentam respiração traqueal.
 São dióicos, com fecundação interna.
 Carnívoros, alimentam-se de insetos diversos.
Quilópodes
DIPLÓPODES
 Conhecidos como gongolôs, embuás ou
piolhos-de-cobra, são artrópodes terrestres.
 O corpo dividido em cabeça, um pequeno
tórax e um abdome longo.
 Além de um par de antenas, a cabeça é dotada
de peças bucais e dois ocelos.
 Possuem dois pares de patas em cada
anel.
 Organismos dióicos.
 São todos inofensivos, já que não
possuem glândulas secretoras de
peçonha.
 Vivem em buracos no solo. Enroscam-se
quando agredidos.
DIPLÓPODES
Diferenciação entre quilópodes e
diplópodes
Quilópodes
 Apresentam movimentos
rápidos;
 São carnívoros;
 Têm um par de antenas
longas;
 Produzem veneno;
 Dotados de patas longas;
 Incapazes de enrolar-se;
 Corpo mais achatado;
 Menor número de
segmentos.
Diplópodes
 Apresentam movimentos
lentos;
 São herbívoros;
 Têm um par de antenas
curtas;
 Não produzem veneno;
 Dotados de patas curtas;
 Capazes de enrolar-se em
espiral;
 Corpo mais circular;
 Maior número de
segmentos.
Divisões de classes
ARANHAS
ESPÉCIES PERIGOSAS
Phoneutria nigriventer (aranha armadeira)
:Coloração marrom, com pares de manchas ao
longo da parte dorsal do abdômen; possuem
oito olhos em três filas: 2:4:2; de 4 a 5 cm de
corpo, podendo atingir até 12 cm, incluindo as
pernas. Vivem em bananeiras, sob troncos
caídos, bem como, próximo e dentro das
moradias; não fazem teia e assumem posição
de defesa quando se sentem ameaçadas.
Aranhas
 Loxosceles spp (aranha marrom) : coloração
marrom avermelhado; cefalotórax achatado; seis
olhos em três pares; apresentam até 1 cm de corpo e
3 a 4cm incluindo as pernas. Costumam alojar-se
em fendas de barrancos, pilhas de telhas, cavernas,
sob cascas de árvores, bem como, próximo e dentro
das moradias.
Aranhas
 Latrodectus curacaviensis (viúva-negra): conhecida
como flamenguinha e aranha barriga vermelha. Possui
abdômen globoso de coloração preta com faixas
vermelhas e, por vezes, alaranjada; apresenta no ventre
uma mancha vermelha em forma de ampulheta; oito
olhos em duas filas: 4:4; fêmeas com 1 cm de tamanho;
machos muito menores com apenas alguns milímetros
de corpo; constroem teias tridimensionais em áreas de
plantações, vegetação rasteira, sauveiros, cupinzeiros,
materiais empilhados, objetos descartados, montes de
lenha, beiras de barrancos e no interior das moradias.

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  • 3. Adulto séssil e larva livre natante. Pouca diferenciação histológica. Parazoários (s/ órgãos e s/ sistemas). Assimétricos. Filtradores (alimentam-se de plâncton). Apresentam inúmeros orifícios (poros) por todo corpo.
  • 4.
  • 5. TEGUMENTO Formado por células achatadas firmemente ligadas entre si (pinacócitos). Poros (óstios) – entrada de água. Átrio – circulação de água. Ósculo – saída de água. Mesênquima – preenchimento.
  • 6. SUSTENTAÇÃO TROCAS GASOSAS E EXCREÇÃO Realizado pela superfície do corpo através de difusão direta. Algumas espécies também possuem uma rede proteica (espongina). Endoesqueleto formado por espículas calcárias ou silicosas.
  • 7. DIGESTÃO Exclusivamente intracelular. Coanócitos – células flageladas que capturam o alimento e iniciam a digestão. Amebócitos – células que finalizam a digestão e distribuem os nutrientes (também podem dar origem a outras células).
  • 9.
  • 10. Monoicos e dioicos. REPRODUÇÃO SEXUADA Fecundação interna (mesênquima). Desenvolvimento indireto (larva anfiblástula).
  • 11. REPRODUÇÃO ASSEXUADA Gemulação: formação de brotos internos com amebócitos (gêmulas). Regeneração reprodutiva: alto potencial de regeneração. Brotamento
  • 13. Aquáticos – marinhos (maioria) e dulcícolas. Presença de tentáculos com células urticantes. 1° grupo animal a apresentar: Diblásticos – 2 folhetos embrionários (endoderme e ectoderme). Protostômios – boca formada antes do ânus. Acéfalos - simetria radial. tecido nervoso e muscular (neuromiários); sistema digestório (enterozoários).
  • 16. TENTÁCULOS Utilizados na defesa e captura de alimentos devido à presença dos cnidoblastos. * cnidoblastos – contém um filamento perfurante associado à uma vesícula (nematocisto), que libera uma substância tóxica (actinocongestina).
  • 17. Peixe palhaço entre tentáculos de anêmona “o campo de medusas”
  • 18. MESOGLEIA Substância de preenchimento. SISTEMA DIGESTÓRIO Tipo incompleto (c/ boca e s/ ânus). Digestão extracelular (interior da cavidade digestiva) e intracelular (interior das células de revestimento da cavidade digestiva - gastroderme).
  • 20. SISTEMA NERVOSO Tipo difuso (rede de células nervosas, ligadas entre si por pontes citoplasmáticas). SISTEMA RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO E EXCRETOR Ausentes. Trocas gasosas e excreção realizadas por difusão pela superfície do corpo. Sem centros de controle.
  • 21. Monoicos e dioicos. REPRODUÇÃO SEXUADA REPRODUÇÃO ASSEXUADA Fecundação interna e externa. Desenvolvimento direto (hidras) e indireto (larva plânula). Brotamento Estrobilização – divisão em discos. *alta capacidade de regeneração.
  • 24. SCHIPHOZOA Predominantemente medusas. Ex: Águas-vivas. Turritopsis nutricula (água-viva imortal) Chinorex fleckeri (vespa-do-mar)
  • 25. ANTHOZOA Somente pólipos. Ex: Anêmonas e corais (esqueleto calcário).
  • 26. As caravelas-do-mar (Physalia) e os corais são formas coloniais de cnidários. Muitos corais apresentam relação mutualística com algas (zooxantelas).
  • 27. Em temperatura acima do normal, as algas (zooxantelas) produzem água oxigenada (tóxica), para se proteger, o coral expulsa as algas, sem elas o esqueleto branco fica visível. Os oceanos absorvem grande parte do CO2 da atmosfera, tornando-se mais ácidos, assim dificultando a formação dos esqueletos calcários dos corais.
  • 29.  Nos países sub-desenvolvidos e emergente, a exemplo do Brasil , as verminoses são bastante freqüentes.  Principais causas: falta de saneamento básico, ausência de hábitos de higiene, moradias inadequadas, falta de educação sanitária, sistema de saúde precário, alto índice de pobreza...
  • 31. Planária  As planárias são platelmintos bem conhecidos. São animais de vida livre, com representantes terrestres e aquáticos. As terrestres estão sempre associadas a solos úmidos. Muitas planárias são animais coloridos, bastante vistosos.  As planárias apresentam simetria bilateral, com região anterior e posterior, dorsal e ventral. Na região anterior encontram-se um par de estruturas sensíveis à luz, chamada ocelos.
  • 32. PLATELMINTOS  Animais de corpo achatado  Triblásticos;  Acelomados;  Simetria bilateral;  Tubo digestório incompleto (sem ânus);  Alguns parasitas não têm tubo digestório;  Ausência de sistemas respiratório e circulatório.
  • 33. PLATELMINTOS  Sistema de excreção por células-flamas (flageladas);  O batimento dos cílios das células-flamas impulsiona as excretas;  No sistema nervoso há gânglios nervosos e 2 cordões nervosos;  Ocelos = acusam presença de luz;  Quimiorreceptores = indicam presença de substâncias químicas no ambiente.
  • 34. PLATELMINTOS: CLASSES  TURBELLARIA [turbelários] → planária  TREMATODA [trematódeos] → Schistosoma mansoni → barriga-d’água  CESTODEA [cestódeos] → tênias
  • 35. TURBELÁRIOS  Maioria das sp aquáticas de vida livre.  Principal exemplo é a planária.  Reprodução assexuada ou sexuada (hermafrodita)
  • 36. TREMATÓDEOS  Corpo revestido por uma cutícula com ventosas de fixação;  Tubo digestório com boca;  Parasitas:  Schistosoma mansoni → Fasciola hepatica
  • 37. Schistosoma mansoni  Causa a esquistossomose mansônica (ou xistossomose, xistosa, doença do caramujo).  O macho mede cerca de 1 cm e possui duas ventosas e um sulco ao longo do corpo (canal ginecóforo) onde abriga a fêmea durante a cópula.  Parasitam o sistema porta-hepático (veias que ligam o intestino ao fígado);  Os ovos postos pela fêmea são eliminados nas fezes;
  • 38.  Homem → hospedeiro definitivo  Caramujo → hospedeiro intermediário  Parasita Heteróxeno ou Digenético.  Quando as fezes atingem a água, os ovos se rompem e liberam uma larva ciliada (Miracídio) que penetra no caramujo (gênero Biomphalaria)
  • 39.
  • 40.  De 1 miracídio surgem cerca de 300 mil cercárias.  Cada cercária pode abandonar o caramujo e viver livre na água por até 2 dias.  Ela penetra através da pele ou mucosas do ser humano, quando este entra em contato com água contaminada.
  • 41.  Provoca reação alérgica como coceira, vermelhidão e dor.  Problemas no fígado, no baço e no intestino, com diarréias, dores abdominais e emagrecimento.  Ascite = o baço e o fígado crescem aumentando o tamanho da barriga.
  • 42. Fasciola hepatica  Parasita canículos biliares do fígado de carneiros.  Hermafrodita;  Possui ciclo semelhante ao Schistossoma;  Hospedeiro intermediário é caramujo de água doce;  Forma uma larva chamada rédia;  O carneiro se contamina quando come vegetação à beira da água que contém larva.
  • 43.
  • 44. CESTODEA (Cestódeos)  Tênias (solitárias);  Seu corpo (estróbilo) é formado por segmentos ou anéis (proglótides);  Região anterior (escólex) possui estruturas de fixação (ventosas);  Hospedeiro definitivo = homem;  Hospedeiros intermediários = porco e boi
  • 45.  Cada anel maduro possui um sistema reprodutor hermafrodita, então a tênia se autofecunda.  Ela parasita o intestino humano, os ovos são eliminados nas fezes podendo contaminar água e verduras.  O porco e o boi podem ingerir esses ovos (oncosfera) que aloja-se no músculo do animal adquirindo um aspecto de esfera branca (canjiquinha), que é o cisticerco.
  • 46.  O ser humano se contamina quando ingere carnes mal cozidas.  O diagnóstico é feito por exame de fezes.  O tratamento pode ser feito com cirurgias e/ou medicamentos.
  • 47.
  • 48.  Dentro do cérebro humano, os cisticercos podem permanecer durante vários anos. Neste período ele vai se transformando, de acordo com os estágios abaixo: Estágio vesicular  A membrana do cisticerco é bem clara e fina. Pode ficar inativo por um tempo impreciso ou entrar em degeneração devido a resposta imune do seu hospedeiro. Estágio coloidal  É a fase onde ocorre a passagem de um estado do líquido da vesícula translúcida para turvo. CISTICERCO NO CÉREBRO
  • 49. CISTICERCO NO CÉREBRO Estágio granular  Ocorre espessamento de membrana, ocorrendo deposição de cálcio dentro da pequena bexiga. Estágio granular calcificado  O tamanho do cisticerco é reduzido e este encontra-se totalmente calcificado.
  • 50. NEMATÓDEOS  Encontrados em grande quantidade na água, no solo e como parasitas de animais e vegetais.  Vermes cilíndricos, afilados nas pontas, triblásticos, pseudocelomados.  Apresentam tubo digestório completo (com boca e ânus)
  • 51.  Não possuem sistemas respiratório e circulatório.  Sistema excretor é formado por células especiais (renetes).  Possuem sistema nervoso que localiza-se em volta do esôfago, de onde partem cordões nervoso longitudinais.  Sexos separados. Fecundação interna.
  • 52. DOENÇAS  ASCARIDÍASE  ANCILOSTOMOSE (AMARELÃO)  FILARIOSE (ELEFANTÍASE)  LARVA MIGRANS CUTÂNEA  OXIUROSE (ENTEROBÍASE)  ESTRONGILOIDÍASE  TRICURÍASE
  • 53. ASCARIDÍASE  Causada pelo Ascaris lumbricoides;  Vivem no intestino delgado do hospedeiro;  Ovos expulsos nas fezes, podem contaminar água, solo, verduras, etc.  Se ingeridos os ovos eclodem e libertam larvas no intestino.  Atravessam a parede intestinal, caem na corrente sangüínea, chegam ao coração, pulmões...
  • 56. ANCILOSTOMOSE  Ancylostoma duodenale  Necator americanus  Vermes adultos vivem no intestino delgado; ovos eliminados nas fezes...  Larva penetra na pele → vasos linfáticos, vasos sangüíneos, coração, pulmões...descem pelo esôfago e chegam no intestino delgado onde se tornam adultos.  Palidez, cansaço, tontura, desânimo, dores musculares, hemorragias, anemia...
  • 57.
  • 58.
  • 59. LARVA MIGRANS CUTÂNEA  Bicho geográfico.  Ancylostoma braziliensis e Ancylostoma caninum;  Penetram na epiderme humana e se deslocam abrindo túneis.  Provocam coceira.
  • 60.
  • 61. FILARIOSE (Elefantíase)  Verme Wuchereria bancrofti (filária);  Transmitidos pela picada do mosquito do gênero culex;  As larvas atingem os vasos linfáticos e obstruem esses vasos que perdem sua função. (Retira o excesso de líquido que sai do sangue e banha os tecidos)  O líquido se acumula provocando hipertrofia (mamas, escroto, pernas)
  • 62.
  • 63.
  • 64. OXIUROSE  Verme Enterobius vermicularis (oxiúro);  Intestino grosso.  A fêmea, após fecundada, dirige-se para a região em torno do ânus para liberar os ovos.  Provoca coceira;  Fácil contaminação.
  • 66. Tricuríase  É provocada pelo Trichuris trichiura, mesma prevenção da ascaridíase.  Perda de peso, diarréia, anemia...
  • 67. Estrongiloidíase  É provocada pelo verme Strongyloides stercoralis; ciclo semelhante ao ancilóstomo.  As larvas penetram na pele dos pés.  Diarréias, dores abdominais, vômitos, náuseas...
  • 68. PARA EVITAR AS VERMINOSES
  • 70. Vermes cilíndricos com corpo segmentado (dividido em anéis). Metameria (segmentação) completa (interna e externa). Aquáticos e terrestres (locais úmidos – solo e vegetação). Simetria bilateral. Triblásticos, protostômios, celomados. poliquetos minhocas sanguessugas
  • 71. TEGUMENTO Epiderme com cutícula permeável. Glândulas mucosas (manutenção da umidade). Células fotorreceptoras e sensitivas. Cerdas quitinosas (locomoção e fixação) - critério de classificação.
  • 72. SISTEMA DIGESTÓRIO Tipo completo com digestão extracelular. Papo – armazenamento. Moela – trituração dos alimentos. Intestino – com uma dobra interna para aumentar a superfície de absorção (tiflossole). * Restos de alimentos não aproveitados juntamente com a terra formam o húmus.
  • 73. SISTEMA CIRCULATÓRIO Tipo fechado (sangue circula no interior de vasos). 2 vasos principais (dorsal e ventral) ligados por 5 pares de vasos laterais contráteis (corações). Hemoglobina dissolvida no plasma.
  • 74. SISTEMA RESPIRATÓRIO Respiração cutânea (pele vascularizada – difusão indireta). *As trocas gasosas somente são possíveis mantendo a pele úmida. Poliquetos - respiração branquial.
  • 75. SISTEMA EXCRETOR Formado por um par de nefrídeos presentes em cada segmento do corpo. Nefrídeos nefróstoma nefroducto nefridióporo Produto de excreção – amônia.
  • 76. SISTEMA NERVOSO Tipo ganglionar ventral Gânglios cerebroides 1 par de gânglios por segmento
  • 77. Monoicos e dioicos. Fecundação externa. * Em minhocas e sanguessugas, a fecundação ocorre no interior de um casulo formado pelo clitelo. Desenvolvimento direto e indireto (larva trocófora).
  • 79. CLASSE POLYCHAETA (muitas cerdas) Marinhos. Dioicos. Desenvolvimento indireto. Tentáculos na cabeça. Parapódios (expansões laterais que contém as brânquias). Sem clitelo.
  • 81. CLASSE OLIGOCHAETA (poucas cerdas) Terrestres e dulcícolas. Monoicos. Desenvolvimento direto. Com clitelo. Ex: minhocas.
  • 82. OBS: As minhocas são benéficas ao solo, pois facilitam a aeração, infiltração de água e produzem o húmus.
  • 83. Minhocas gigantes – fazendo a alegria da galera
  • 84. CLASSE ACHAETA OU HIRUDINEA (sem cerdas) Terrestres e aquáticos (principalmente). Monoicos. Desenvolvimento direto. Com clitelo. Presença de ventosas (locomoção e fixação). Ex: sanguessugas.
  • 86. FILO ECHINODERMATA Echinos = espinho Dermatos = pele
  • 88. CARACTERÍSTICAS GERAIS  Triblásticos  Celomados (enterocelomados)  Deuterostômios  Simetria bilateral (larvas)  Simetria radial (adultos)  secundária
  • 89.  Região oral x região aboral CARACTERÍSTICAS GERAIS
  • 90. CARACTERÍSTICAS GERAIS  Exclusivamente marinhos (bento x plâncton)
  • 91. CARACTERÍSTICAS GERAIS  Exclusivamente marinhos (bento x plâncton)
  • 92. CARACTERÍSTICAS GERAIS  Espinhos  defesa e locomoção  Pedicelárias  “limpeza”/ defesa (veneno)  Pés ambulacrários  locomoção
  • 94.
  • 95. CARACTERÍSTICAS GERAIS  Endoesqueleto calcáreo Zonas ambulacrais Zona interambulacra l Placa madrepóric a
  • 97. CARACTERÍSTICAS GERAIS  Sistema hidrovascular ou sistema ambulacrário Pés ambulacrais Canal radial Canal circular Placa Madrepórica Ampolas Contráteis
  • 99. CLASSIFICAÇÃO Asteroidea (estrelas-do-mar) Echinoidea (ouriços-do-mar e bolachas-da-praia) Holothuroidea (pepinos-do-mar) Crinoidea (lírios-do-mar) Ophiuroidea (serpentes-do-mar)
  • 100. 1. Asteroidea (estrelas)  Corpo achatado em forma de estrela  5 ou mais braços
  • 101.  Boca e pés ambulacrários (região oral)  Ânus (região aboral)  Predadores  moluscos, crustáceos, anelídeos 1. Asteroidea (estrelas)
  • 102.  Corpo circular, abaulado (ouriço) ou achatado (bolacha)  Braços ausentes 2. Echinoidea (ouriços e bolachas)
  • 103. 2. Echinoidea (ouriços e bolachas)
  • 104. 2. Echinoidea (ouriços e bolachas)  Boca (região oral)  Ânus (região aboral)  Pés ambulacrários distribuídos por todo o corpo  Alimentação  algas e detritos orgânicos
  • 105. 2. Echinoidea (ouriços e bolachas)
  • 106. 3. Holothuroidea (pepinos)  Corpo alongado e macio*  Braços ausentes
  • 107. 3. Holothuroidea (pepinos)  Boca (região oral) rodeada por tentáculos  Ânus (região aboral)  Pés ambulacrários distribuídos em fileiras ao longo do corpo
  • 108. 3. Holothuroidea (pepinos)  Alimentação  detritos orgânicos  Evisceração*
  • 109. 4. Crinoidea (lírios)  Corpo em forma de taça  5 braços ramificados (plumas)  Fixos ao substrato pela região aboral*
  • 110. 4. Crinoidea (lírios)  Boca e ânus (região oral)  Alimentação  plâncton e detritos orgânicos em suspensão
  • 111. 5. Ophiuroidea (serpentes)  Corpo achatado  5 braços finos e flexíveis (disco central)
  • 112. 5. Ophiuroidea (serpentes)  Boca (região oral)  Ânus ausente  Alimentação  crustáceos, moluscos e detritos orgânicos  Ágeis
  • 113. DIGESTÃO  Sistema digestório completo (exceto serpentes)
  • 114. DIGESTÃO  Lanterna de Aristóteles (em equinóides)
  • 115. DIGESTÃO  Lanterna de Aristóteles  herbivoria
  • 116. CIRCULAÇÃO  Sistema circulatório ausente a água que circula pelo sistema hidrovascular é responsável pela distribuição de nutrientes e gases respiratórios pelo corpo do animal
  • 117. RESPIRAÇÃO e EXCREÇÃO  Difusão  sistema hidrovascular  Branquial (ouriços)
  • 118. RESPIRAÇÃO e EXCREÇÃO  Pápulas respiratórias (estrelas)  Árvore respiratória (pepinos)
  • 119. SISTEMA NERVOSO Nervos radiais Anel Nervoso  Anel nervoso e nervos radiais ventrais
  • 120. REPRODUÇÃO  Dióicos* sem dimorfismo sexual  Fecundação externa
  • 121. REPRODUÇÃO  Desenvolvimento indireto* larva  simetria bilateral  planctônica
  • 122. REPRODUÇÃO  Apresentam grande capacidade de regeneração de partes perdidas
  • 123. IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA  Estrelas-do-mar  carnívoros de topo do hábitat.  Indicadores biológicos  presença em águas doces – intrusão salina.
  • 124. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA  Estrelas-do-mar em áreas de cultivo de ostras e mexilhões.  As gônadas dos ouriços- do-mar são muito apreciadas como alimentos (cruas ou assadas)
  • 125. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA  Vísceras usadas como iscas para peixes.  Adornos.
  • 126. IMPORTÂNCIA CIENTÍFICA/MEDICINAL  Ouriços-do-mar  usados em pesquisas de desenvolvimento embrionário;  acidentes com banhistas (espinhos causam irritações e infecções).  Paleontologia – grupo muito antigo e fácil fossilização.
  • 128. Animais de corpo mole, viscoso e não segmentado (em geral protegidos por uma concha calcária). Marinhos (maioria), dulcícolas e terrestres (locais úmidos). Ambulantes e sésseis (fixos). Ex: mexilhões, ostras, caramujos, lesmas, polvos, lulas... Triblásticos, protostômios e celomados. Divisão corpórea Massa visceral (órgãos internos) Pé Cabeça (com tentáculos)
  • 129. Epitélio simples TEGUMENTO Manto ou pálio (revestimento da massa visceral e produção da concha). Periostraco (periférico) – conchionila Ostraco (intermediário) - calcita ou argonita Camada nacarada (interna) – conchionila e aragonita (alternadamente). Geralmente ciliado (locomoção). Gls. mucosas – muco (mantém a umidade e facilita a locomoção). Concha (proteção)
  • 130.
  • 131. SISTEMA DIGESTÓRIO Tipo completo. Digestão extracelular. * Nos cefalópodes além da rádula, há um bico quitinoso (dilaceração das presas), e nos bivalves a rádula é ausente. Hepatopâncreas (produção de enzimas digestivas). Rádula (com dentículos quitinosos para raspagem de alimento).
  • 132. Respiração pulmonar (moluscos terrestres). SISTEMA RESPIRATÓRIO * Nos bivalves, as brânquias também retém partículas suspensas na água que são enviadas para a boca. Respiração cutânea (complementa as trocas gasosas). Respiração branquial (moluscos aquáticos). SISTEMA EXCRETOR Rins constituídos por metanefrídeos (órgão de Bojanus) – filtram o sangue e o líquido celomático. Produto de excreção – amônia.
  • 133. SISTEMA CIRCULATÓRIO Tipo aberto (lacunar) – baixa taxa metabólica. Coração dorsal. Sangue com pigmento respiratório (hemocianina ou hemoglobina). * Nos cefalópodes o sistema circulatório é fechado (maior taxa metabólica). SISTEMA NERVOSO Tipo ganglionar (gânglios: cerebroide, pleurais, pedais, viscerais...).
  • 134. Anatomia interna de moluscos
  • 135. Monoicos e dioicos (maioria). Desenvolvimento direto e indireto (larva trocófora e larva véliger). Fecundação interna e externa.
  • 136. CLASSE GASTROPODA Pé ventral. Podem apresentar concha única ou concha ausente.
  • 138. CLASSE BIVALVIA (PELECÍPODA) Com concha dupla. Cabeça ausente e sem rádula. Alguns podem ser fixos (sésseis). Pé bastante musculoso (adaptado para cavar).
  • 139. Algumas espécies de ostras formam pérolas (deposição de nácar sobre partículas estranhas que se depositam entre o manto e a concha). OBSERVAÇÃO
  • 140. CLASSE CEPHALOPODA Grupo de invertebrados mais complexos. Apresentam concha única externa (náutilos) ou interna (lulas), ou sem concha (polvos). Olhos com estrutura semelhante a dos vertebrados. Deslocamento por rastejamento (pé modificado em tentáculos) e propulsão de jatos de água (sifão). Sistema circulatório fechado (possibilita maior taxa metabólica).
  • 141.
  • 144. CLASSE SCAPHOPODA Apresenta concha única em forma de barco e com abertura nas duas extremidades. Dentalium sp. CLASSE AMPHINEURA (POLYPLACOPHORA) Exclusivamente marinhos. Concha constituída por oito placas. Quíton
  • 146. ARTRÓPODES O filo dos artrópodes (gr. arthros = articulado + poda = pé) contém a maioria dos animais conhecidos (mais de 3 em cada 4 espécies animais), mais de 1 milhão de espécies, muitas das quais extremamente abundantes em número de indivíduos.
  • 147. CARACTERÍSTICAS  Do grego arthros, articulação, e podos, pé, perna.  - É o filo mais diversificado do planeta.  - Os mais conhecidos são os insetos, crustáceos e aracnídeos.  - O sucesso da “estratégia artrópode” é atribuído principalmente ao esqueleto corporal externo,  o exoesqueleto, que protege o corpo do animal como uma armadura articulada.
  • 148.  - O exoesqueleto fornece pontos de apoio firmes para a ação dos músculos, tornando a movimentação muito eficiente.  - Outros motivos de sucesso, sobretudo para os insetos, foram a respiração aérea e a capacidade de voar, que permitiram explorar e colonizar praticamente todos os ambientes de terra firme. CARACTERÍSTICAS
  • 149. CARACTERÍSTICAS  - São triblásticos.  - Celomados.  - Simetria bilateral.  - Sistema digestório completo.  - Corpo segmentado.  - Na maioria dos artrópodes, ocorre a fusão dos metâmeros para formar certas partes do corpo,os tagmas.
  • 150. CLASSIFICAÇÃO  A classificação dos artrópodes reflete a grande diversidade do filo. Isso a torna bastante complexa, envolvendo inúmeros grupos e subgrupos taxonômicos. O que veremos a seguir é uma simplificação desta classificação, na qual os artrópodes atuais podem ser divididos em: Classe Insecta  Classe Arachnida  Classe Crustacea  Classe Chilopoda  Classe Diplopoda
  • 151. EXOESQUELETO  O exoesqueleto é o esqueleto externo dos artrópodes. Ele dá sustentação e proteção ao corpo do animal, sendo uma barreira física entre as partes moles do corpo e o ambiente, e evita também a perda de água.  A quitina que compõe o exoesqueleto é um material extraordinário. Pode constituir uma verdadeira armadura, como ocorre nos crustáceos (nos quais o exoesqueleto é impregnado com grande quantidade de sais de cálcio), mas se mantém fina e flexível nas juntas e articulações, facilitando os movimentos.
  • 152. EXOESQUELETO  A quitina também é componente das peças bucais, das asas, de partes de vários órgãos sensoriais, e até mesmo da lente do olho do artrópode.  Entretanto, o exoesqueleto é inflexível, constituído por material não-vivo, e reveste completamente todo o corpo. Isso limita o crescimento do animal.  A eliminação do velho esqueleto e formação de um novo é conhecida como muda ou ecdise.
  • 153.  Enquanto a nova cutícula estiver mole e expansível, o animal cresce bombeando ar ou água para seu interior.  O período entre duas mudas sucessivas é conhecido como intermuda.  A muda é controlada por hormônios, como a ecdisona. EXOESQUELETO
  • 155. FUNÇÕES Nutrição e Digestão  De forma geral, o tubo digestivo dos artrópodes é completo.  Algumas variações podem surgir, dependendo do animal.  Entre os insetos, por exemplo, o tubo digestivo é formado por: boca; faringe muscular; esôfago curto, associado a glândulas salivares, produtoras de secreções que umedecem o alimento; papo grande para armazenamento; moela ou proventrículo para trituração mecânica; estômago, ligado a cecos gástricos glandulares, que secretam sucos para a digestão química; intestino, área de maior absorção alimentar; reto, onde é feita a absorção final de água; e ânus.
  • 157. SISTEMA DIGESTÓRIO Nos aracnídeos, o tubo digestivo é pouco diferente, contendo um estômago sugador, operado por músculos, que atua na absorção dos fluidos corporais da presa, seguido de um estômago químico, onde é feita a digestão enzimática.
  • 158. Respiração Nos artrópodes, podem ser encontrados três tipos diferentes de estruturas respiratórias:  as brânquias são típicas das formas que predominam nos ecossistemas aquáticos, os crustáceos. São constituídas por filamentos muito finos, repletos de vasos sangüíneos, e realizam as trocas gasosas diretamente da água.  as traquéias formam um sistema de tubos aéreos, revestidos por quitina, que conduzem o ar diretamente aos tecidos do corpo. O fluxo do ar é regulado pela abertura e pelo fechamento de poros especiais situados no exoesqueleto, denominados estigmas. Existem em insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes. Na respiração traqueal, o sangue não participa; todo o transporte gasoso é feito pelas traquéias.
  • 161. Circulação  O sistema circulatório dos artrópodes é do tipo aberto, no qual o sangue deixa os vasos e passa a fluir por espaços livres entre os tecidos, as lacunas ou hemoceles.  O coração muscular fica situado dorsalmente e bombeia o sangue para todo o corpo.  Aracnídeos e crustáceos possuem sangue quase incolor, contendo hemocianina como pigmento respiratório, responsável pelo transporte gasoso.
  • 162.  Insetos, quilópodes e diplópodes possuem o sangue totalmente incolor, denominado hemolinfa, desprovido de pigmentos e responsável apenas pelo transporte alimentar, uma vez que o oxigênio chega diretamente aos tecidos pelo sistema traqueal.  Isso pode explicar o fato de, apesar da circulação aberta, com menor pressão sangüínea e fluxo mais lento, os movimentos serem rápidos. Há uma completa independência entre respiração e circulação nos insetos. Circulação
  • 164. Excreção  Os sistemas excretores dos artrópodes retiram excretas nitrogenadas das lacunas sangüíneas e, através de diferentes estruturas, eliminam- nos para o meio exterior. Estas estruturas são:  os túbulos de Malpighi são típicos dos artrópodes terrestres, como os insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes. São tubos alongados que retiram excreta das hemoceles e descarregam-nos no interior do intestino, de onde são eliminados com as fezes.
  • 165.  as glândulas coxais, típicas dos aracnídeos, são estruturas saculiformes de parede delgada que eliminam os resíduos através de dutos que se abrem nas coxas das patas.  as glândulas verdes ou antenais existem nos crustáceos. Estão situadas na cabeça e eliminam os resíduos por meio de dutos que se abrem na base das antenas. É comum também a eliminação de excretas através da superfície do corpo ou pelas brânquias. Excreção
  • 166.  O principal produto de excreção nitrogenada dos aracnídeos é uma substância chamada guanina. Em crustáceos, a amônia é o principal produto de excreção e, nos insetos, o ácido úrico. Excreção
  • 167. Sensibilidade  Há um alto grau de cefalização nos artrópodes, com um cérebro mais avantajado em relação aos celenterados por exemplo.  Há também um grande desenvolvimento dos órgãos sensoriais.  A estrutura do sistema nervoso é semelhante àquela encontrada nos anelídeos, ou seja, é ganglionar ventral.
  • 169. Órgão sensorial  São comuns os pêlos sensitivos e cerdas que, quando se movem, estimulam receptores na sua base, estando alocados tanto no corpo quanto nas patas e antenas.  Cavidades do exoesqueleto podem conter quimioreceptores ou estarem cobertas por membranas que captam vibrações.  As antenas contem quimioreceptores e desempenham função olfativa e acústica.
  • 170. Reprodução  Os artrópodes, em geral, são dióicos. As formas terrestres têm fecundação interna, utilizando apêndices modificados na copulação.  Já as formas aquáticas podem realizar externa ou interna.  A maioria das formas apresenta estágio larval, sendo o estágio adulto atingido através de metamorfose.  Mecanismos de corte precedem a copulação em diversas formas.
  • 172. CLASSE INSECTA  têm o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome.  Apresentam um par de antenas e três pares de patas.  Podem ter asas, sendo os únicos invertebrados capazes de voar.  Representam cerca de 90% de todos os artrópodes (aproximadamente 900 mil espécies).  Entre os representantes mais conhecidos, podem ser citados os gafanhotos, formigas, besouros e borboletas.
  • 174. Classe insecta  Os insetos perfazem mais de 1 milhão espécies (fato que justifica uma ciência para os estudar – entomologia), sendo os mais abundantes, mais bem sucedidos e mais diversamente distribuídos dos animais terrestres. No entanto, estima-se que possam existir entre 5 e 10 milhões.
  • 175. Caracterização dos insetos  As principais características dos insetos incluem cabeça, tórax e abdome distintos, todos com função determinada.  A cabeça suporta o aparelho bucal, cuja forma e composição pode ser muito variada, e a maioria dos órgãos sensoriais (olhos e antenas). Apresenta, assim, os seguintes apêndices:
  • 176.  um par de antenas;  armadura bucal - formada por peças especializadas em mastigar, sugar ou lamber e que inclui:  um par de mandíbulas;  um par de maxilas Caracterização dos insetos
  • 177. Caracterização dos insetos  O tórax, importante para a locomoção, tem 3 segmentos, cada um com um par de apêndices locomotores e geralmente 2 pares de asas (ou apenas um par ou nenhum), que não são mais que expansões dorsais do revestimento do corpo.  O abdome com 11 segmentos no máximo e apresenta os sistemas vegetativos (digestão e excreção, por exemplo) e reprodutores.  Não contém apêndices embora as partes terminais estejam modificadas como genitália externa.
  • 178. Classe insecta  Os aparelhos bucais são classificados em cinco tipos, segundo sua função alimentar.  São os seguintes: - sugador => no caso da mosca e da borboleta; - picador-sugador => no caso dos mosquitos e dos piolhos; - mastigador ou triturador => no caso do gafanhoto, do grilo, da barata e dos besouros; - pungitivo => o caso das cigarras; e - lambedor-sugador => no caso das abelhas.
  • 180. Metamorfose nos insetos  Chama-se metamorfose o conjunto de transformações externas e internas que o inseto sofre desde o ovo até o estágio adulto.  Os insetos que passam por uma metamorfose muito simples, pois já nascem com o aspecto dos adultos, chamam-se ametábolos - a traça é um exemplo.
  • 181.  Os insetos de metamorfose incompleta, ou hemimetábolos, são ninfas em seus estágios iniciais. Una ninfa é quase sempre muito parecida ao estágio adulto.  Esse tipo de desenvolvimento aparece nos percevejos, nos gafanhotos, nos pulgões...  Por último, os que passam pela metamorfose completa (holometábolos) atravessam várias etapas. No estado larval eles são muito diferentes dos adultos: não têm olhos compostos, nem patas, nem esboços de asas. Metamorfose nos insetos
  • 187. Os insetos e o ser humano  Aspectos positivos  Algumas espécies têm papel fundamental na polinização de flores. Ex: abelhas.  Muitos insetos são usados em técnicas de controle biológico, auxiliam o homem no combate a espécies nocivas. Ex: joaninha.  Aspectos negativos  Ataque a plantações. Exs: bicudo, pulgão, etc.  Transmissão de doenças.  Prejuízos domésticos. Exs: traças, cupins.
  • 189. CRUSTÁCEOS  Os crustáceos do latim crusta, ‘crosta’.  São artrópodos caracterizados pelo corpo protegido por uma crosta formada pelo espesso exoesqueleto quitinoso (casca de camarão).  Durante a muda para o crescimento, os crustáceos largam a sua crosta e, durante um certo período, apresentam-se desprotegidos. É o que se observa com o popular "siri mole", encontrado nas praias ou escondido nas pedras.
  • 190. Características dos crustáceos  Corpo revestido por uma crosta quitinosa freqüentemente impregnada de sais calcários.  Divisão do corpo em dois segmentos: o cefalotórax (cabeça e tórax) e o abdome.  Presença de dois pares de antenas (são tetráceros), sendo um par de antenas e um par de antênulas, ambos com funções sensoriais de tato e olfato.
  • 191.  Olhos pedunculados ou sésseis.  Número de patas variável de acordo com as espécies, notando-se, contudo, a distinção entre patas ambulacrárias ou andadoras (grandes e situadas no cefalotórax) e patas natatoriais (pequenas e situadas nos anéis do abdome).  Respiração braquial realizada por brânquias situadas na base das patas ambulacrárias. Características dos crustáceos
  • 192.  Excreção feita por glândulas verdes ou antenais, localizadas na parte anterior do corpo (região da cabeção), abrindo-se para o exterior na base de uma saliência rígida e pontiaguda chamada rostro.  Circulação aberta (lacunosa) e sangue com hemocianina (pigmento respiratório de cor azul contendo cobre) dissolvida no plasma.  Reprodução sexuada e evolução por etapas com mudas periódicas. Características dos crustáceos
  • 193. Morfologia externa  A Cabeça é formada pela fusão de 5 segmentos, cada um deles com 1 par de apêndices bifurcados.  Há 2 pares de antenas (tetráceros), 1 par de mandíbulas e 2 pares de maxilas.  O Tórax apresenta segmentos com número variável, podendo estar fundidos ou não.  Seus apêndices são divididos em dois grupos, Maxilípedes e Pereiópodes.
  • 194.  Os Maxilípedes funcionam como elementos tácteis, quimioreceptores e respiratórios.  Os Pereiópodes, ou patas locomotoras, formam nos primeiros segmentos, a pinça ou quela, usada para ataque ou defesa. Morfologia externa
  • 195.  No Abdômen, os segmentos não são fundidos e seus apêndices são: Pleiópodes e Urópodes.  Os Pleiópodes são natatórios e, nos machos, o primeiro par é transformado em órgão copulador.  Os Urópodes são chamados também natatórios, formados por lâminas alargadas, que nas fêmeas, protegem os ovos.  O último segmento é o Telson. Morfologia externa
  • 196. •É completo e a digestão é extra-celular. •É comum a existência de um estômago mastigador: o molimete-gástrico. •Nos crustáceos mais simples (microcrustáceos) há eficientes mecanismos de filtragem de água para a coleta de nutrientes e de organismos do fitoplâncton. Sistema Digestório
  • 197.  Os órgão sensoriais são bem desenvolvidos.  Os olhos podem ser simples ou compostos, sésseis ou pedunculados.  Os olhos compostos são formados por muitas unidades, os omatídeos.  Há órgãos de equilíbrio, os estatocistos, na base das antenas  Órgão tácteis e olfativos, especialmente na região da cabeça. Sistema Sensorial
  • 198.  A maioria é unissexuada e as aberturas genitais encontram-se na parte ventral. Sistema Sensorial
  • 199. Habitat dos crustáceos  São animais predominantemente aquáticos, marinhos e dulcícolas.  Podem viver na areia das faixas litorâneas (caranguejo), em terra úmida(tatuzinho-de- jardim), e algumas espécies, como as cracas, vivem fixas às rochas, pilares de pontes, cascos de navios, etc.
  • 200. Diferenciação entre siri e caranguejo Caranguejo  Cefalotórax quadrado, trapezóide ou arredondado.  O último par de patas não é transformado em remos Siri  Cefalotórax elíptico com a margem anterior denteada.  Tem o último par de patas transformadas em remos.
  • 202. Aracnídeos  Esta classe compreende artrópodes incorretamente confundidos com os insetos.  Distinguem-se deles nitidamente pela divisão do corpo, pelo número de patas e pela ausência de antenas.  Como aracnídeos, são englobados as aranhas, os escorpiões, os carrapatos, os pseudo- escorpiões e os opilões.
  • 204. ARACNÍDEOS Principais características  Corpo dividido em cefalotórax e abdome.  Possuem quatro pares de patas (animais octópodes).  Ausência de antenas (são áceros).  Presença de palpos (apêndices semelhantes a patas, mas sem finalidade de locomoção; servem para prender vítimas e alimentos ou possuem função sexual).
  • 205.  Muitas espécies venenosas e perigosas. Outras são parasitas (sarna, acne, carrapatos), ocorrendo, através de algumas, a transmissão de doenças infecto-contagiosas.  Na maioria, a respiração por filotraquéias ou pulmões-livro.  São a maioria terrestres, vivendo sob troncos, pedras, buracos no solo, em vários habitats, desde o nível do mar até altas montanhas. ARACNÍDEOS
  • 206.  Engloba todas as aranhas.  Corpo com cefalotórax ligado ao abdome globoso por um istmo ou pedículo muito delgado. Dois pares de apêndices ao redor da boca: o primeiro par são as quelíceras (órgãos inoculadores de veneno), que servem para capturar e paralisar a presa; o segundo par são os pedipalpos, servem para o corte e mastigação; nos machos, a extremidade dilatada dos pedipalpos serve para armazenar e transferir espermatozóides para o corpo das fêmeas. ARACNÍDEOS
  • 207.  Pulmões foliáceos ou pulmões-livro (filotraquéias).  Algumas vivem em teia. Possuem glândulas secretoras da substância que forma o fio e tecem a teia com as fiandeiras, localizadas na parte terminal do abdome. ARACNÍDEOS
  • 208.  Outras são errantes e vivem em buracos no solo ou sob pedras e paus podres. Habitam todos os climas, desde as praias, os desertos e as florestas até as montanhas.  Há espécies com veneno de ação dolorosa, necrosante e, às vezes, mortal. ARACNÍDEOS
  • 210. ARACNÍDEOS Escorpinídeos  O corpo é dividido em cefalotórax e abdome  Cefalotórax — onde se localizam as quelíceras, que servem para triturar o alimento, os pedipalpos, atuam como pinças preensoras, e quatro pares de patas.  Abdome ¾ localizam-se as glândulas de veneno, numa dilatação denominada télson, portadora do aguilhão.
  • 211.  Respiração por filotraquéias.  Comuns nos locais de clima quente ou temperado. Há diversas espécies com dimensões e coloridos muito variados.  As espécies mais comuns são o Tytius bahiensis e o Tytius serrulatus. ARACNÍDEOS
  • 213. ARACNÍDEOS  Os ácaros (do latim acarus, ‘carrapato’) compreendem pequenos artrópodes de corpo mal delimitado, pois o cefalotórax e o abdome parecem fundidos numa peça única globosa ou achatada, discóide.  Muitas espécies atuam como parasitas de plantas diversas.
  • 214.  Outras parasitam animais diversos, inclusive o homem. Ex: Sarcoptes scabiei (causador da sarna por sua multiplicação e irritação das camadas profundas da pele) e Demodex folliculorum (encontrado nos folículos pilosos e glândulas sebáceas da pele humana, agravando as manifestações de acne ou cravo).  Existem ainda os ácaros que se nutrem de matéria orgânica em decomposição, de pêlos, de penas e de resíduos epiteliais. Ex: O Dermatophagoides farinae. ARACNÍDEOS
  • 215.  Entre os ácaros conhecidos como carrapatos, estão os hematófagos, que sugam o sangue de animais selvagens e domésticos e também do homem. Opiliões  Artrópodes frágeis, com certa semelhança com as aranhas, mas dotado de corpo muito pequeno e pernas exageradamente longas. ARACNÍDEOS
  • 216.  Inofensivos.  Vivem em cantos das casas e nos banheiros velhos.  Em função das pernas muito longas, apresentam um andar bamboleante.  Exemplo: Phalalgium sp., vulgarmente conhecido como opilião ou budum. ARACNÍDEOS
  • 219. ARACNÍDEOS Sistema Digestivo  É do tipo completo e a digestão é extra- celular e extra-intestinal, nas aranhas, onde seus sucos digestivos são injetados no corpo das presas (local onde é feita a digestão do animal).  A aranha não devora uma presa, pois apenas pode absorver líquidos. Injeta-lhe saliva e depois aspira o líquido resultante da digestão dos órgãos da presa.
  • 220. Sistema Circulatório  A circulação é lacunar e o coração é dorsal no abdome.  O "sangue" é formado por um plasma, contendo amebócitos e hemocianina como pigmento respiratório.  É comum chamar a hemolinfa o líquido circulatório dos artrópodes. ARACNÍDEOS
  • 221. Sistema Excretor  A excreção é feita por um par de Tubos de Malpighi, ramificados, e ainda um ou dois pares de glândulas coxais situadas no assoalho do cefalotórax (excretam por ductos que se abrem entre as pernas). ARACNÍDEOS
  • 222. Sistema Nervoso  Apresentam um cérebro, ligado por um anel nervoso  Cadeia ganglionar ventral, semelhante aos insetos. ARACNÍDEOS
  • 223. Sistema Sensorial  Como órgão visuais há os ocelos, com função táctil.  Há os pedipalpos e há células quimiorreceptores nos apêndices. ARACNÍDEOS
  • 224. Reprodução  São animais de sexos separados, com diformismo sexual e fecundação interna.  Nas aranhas o macho utiliza o pedipalpo como o órgão copulador.  São ovíparos e vivíparos (escorpiões). Possuem desenvolvimento direto.  Há partenogênese em alguns ácaros ARACNÍDEOS
  • 225. Quilópodes  Conhecidos como lacraias ou centopéias, os quilópodes são animais terrestres agressivos. Seu veneno é muito doloroso.  Têm corpo longo, cilíndrico, ligeiramente achatado dorsoventralmente segmentado em numeroso anéis, nos quais se prendem as patas articuladas (um par para cada segmento).  A divisão do corpo é simples, compreendendo apenas a cabeça e o tronco.
  • 226.  Além do par de antenas, a cabeça é dotada de peças bucais adaptada para a inoculação de peçonha e um par de olhos simples.  Na extremidade posterior do tronco, observa- se um par de apêndices que simulam um aguilhão, freqüentemente enganando as pessoas, que julgam estar ali o órgão injetor da peçonha.  São dotados de sistema digestivo completo. Quilópodes
  • 227.  A excreção se dá por túbulos de Malpighi.  Apresentam respiração traqueal.  São dióicos, com fecundação interna.  Carnívoros, alimentam-se de insetos diversos. Quilópodes
  • 228. DIPLÓPODES  Conhecidos como gongolôs, embuás ou piolhos-de-cobra, são artrópodes terrestres.  O corpo dividido em cabeça, um pequeno tórax e um abdome longo.  Além de um par de antenas, a cabeça é dotada de peças bucais e dois ocelos.
  • 229.  Possuem dois pares de patas em cada anel.  Organismos dióicos.  São todos inofensivos, já que não possuem glândulas secretoras de peçonha.  Vivem em buracos no solo. Enroscam-se quando agredidos. DIPLÓPODES
  • 230. Diferenciação entre quilópodes e diplópodes Quilópodes  Apresentam movimentos rápidos;  São carnívoros;  Têm um par de antenas longas;  Produzem veneno;  Dotados de patas longas;  Incapazes de enrolar-se;  Corpo mais achatado;  Menor número de segmentos. Diplópodes  Apresentam movimentos lentos;  São herbívoros;  Têm um par de antenas curtas;  Não produzem veneno;  Dotados de patas curtas;  Capazes de enrolar-se em espiral;  Corpo mais circular;  Maior número de segmentos.
  • 232. ARANHAS ESPÉCIES PERIGOSAS Phoneutria nigriventer (aranha armadeira) :Coloração marrom, com pares de manchas ao longo da parte dorsal do abdômen; possuem oito olhos em três filas: 2:4:2; de 4 a 5 cm de corpo, podendo atingir até 12 cm, incluindo as pernas. Vivem em bananeiras, sob troncos caídos, bem como, próximo e dentro das moradias; não fazem teia e assumem posição de defesa quando se sentem ameaçadas.
  • 233. Aranhas  Loxosceles spp (aranha marrom) : coloração marrom avermelhado; cefalotórax achatado; seis olhos em três pares; apresentam até 1 cm de corpo e 3 a 4cm incluindo as pernas. Costumam alojar-se em fendas de barrancos, pilhas de telhas, cavernas, sob cascas de árvores, bem como, próximo e dentro das moradias.
  • 234. Aranhas  Latrodectus curacaviensis (viúva-negra): conhecida como flamenguinha e aranha barriga vermelha. Possui abdômen globoso de coloração preta com faixas vermelhas e, por vezes, alaranjada; apresenta no ventre uma mancha vermelha em forma de ampulheta; oito olhos em duas filas: 4:4; fêmeas com 1 cm de tamanho; machos muito menores com apenas alguns milímetros de corpo; constroem teias tridimensionais em áreas de plantações, vegetação rasteira, sauveiros, cupinzeiros, materiais empilhados, objetos descartados, montes de lenha, beiras de barrancos e no interior das moradias.