Este documento resume as principais características dos poríferos, cnidários e platelmintos. Detalha a anatomia e fisiologia dos poríferos, incluindo sua reprodução e alimentação por filtração. Descreve também as características gerais dos cnidários como a presença de tentáculos urticantes e sua simetria radial. Por fim, discute as classes de platelmintos incluindo seus ciclos de vida e doenças causadas.
3. Adulto séssil e larva livre natante.
Pouca diferenciação histológica.
Parazoários (s/ órgãos e s/ sistemas).
Assimétricos.
Filtradores (alimentam-se de plâncton).
Apresentam inúmeros orifícios (poros)
por todo corpo.
4.
5. TEGUMENTO
Formado por células achatadas firmemente ligadas entre si
(pinacócitos).
Poros (óstios) – entrada de água.
Átrio – circulação de água.
Ósculo – saída de água.
Mesênquima – preenchimento.
6. SUSTENTAÇÃO
TROCAS GASOSAS E EXCREÇÃO
Realizado pela superfície do corpo através de difusão
direta.
Algumas espécies também
possuem uma rede proteica
(espongina).
Endoesqueleto formado por
espículas calcárias ou silicosas.
7. DIGESTÃO
Exclusivamente intracelular.
Coanócitos – células flageladas que capturam o alimento e
iniciam a digestão.
Amebócitos – células que finalizam a digestão e distribuem
os nutrientes (também podem dar origem a outras células).
13. Aquáticos – marinhos (maioria) e dulcícolas.
Presença de tentáculos com células urticantes.
1° grupo animal a apresentar:
Diblásticos – 2 folhetos embrionários (endoderme e ectoderme).
Protostômios – boca formada antes do ânus.
Acéfalos - simetria radial.
tecido nervoso e muscular (neuromiários);
sistema digestório (enterozoários).
16. TENTÁCULOS
Utilizados na defesa e captura de alimentos devido à presença
dos cnidoblastos.
* cnidoblastos – contém um
filamento perfurante associado
à uma vesícula (nematocisto),
que libera uma substância tóxica
(actinocongestina).
18. MESOGLEIA
Substância de preenchimento.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Tipo incompleto (c/ boca e
s/ ânus).
Digestão extracelular (interior
da cavidade digestiva) e
intracelular (interior das células
de revestimento da cavidade
digestiva - gastroderme).
20. SISTEMA NERVOSO
Tipo difuso (rede de células
nervosas, ligadas entre si
por pontes citoplasmáticas).
SISTEMA RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO E EXCRETOR
Ausentes.
Trocas gasosas e excreção realizadas por difusão pela
superfície do corpo.
Sem centros de controle.
21. Monoicos e dioicos.
REPRODUÇÃO SEXUADA
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Fecundação interna e externa.
Desenvolvimento direto (hidras) e indireto (larva plânula).
Brotamento
Estrobilização – divisão em discos.
*alta capacidade de
regeneração.
26. As caravelas-do-mar (Physalia) e os corais
são formas coloniais de cnidários.
Muitos corais apresentam
relação mutualística com
algas (zooxantelas).
27. Em temperatura acima do normal,
as algas (zooxantelas) produzem
água oxigenada (tóxica), para se
proteger, o coral expulsa as algas,
sem elas o esqueleto branco fica
visível.
Os oceanos absorvem grande parte
do CO2 da atmosfera, tornando-se
mais ácidos, assim dificultando a
formação dos esqueletos calcários
dos corais.
29. Nos países sub-desenvolvidos e emergente, a
exemplo do Brasil , as verminoses são
bastante freqüentes.
Principais causas: falta de saneamento básico,
ausência de hábitos de higiene, moradias
inadequadas, falta de educação sanitária,
sistema de saúde precário, alto índice de
pobreza...
31. Planária
As planárias são platelmintos bem conhecidos. São animais de
vida livre, com representantes terrestres e aquáticos. As
terrestres estão sempre associadas a solos úmidos. Muitas
planárias são animais coloridos, bastante vistosos.
As planárias apresentam simetria bilateral, com região
anterior e posterior, dorsal e ventral. Na região anterior
encontram-se um par de estruturas sensíveis à luz, chamada
ocelos.
32. PLATELMINTOS
Animais de corpo achatado
Triblásticos;
Acelomados;
Simetria bilateral;
Tubo digestório incompleto (sem ânus);
Alguns parasitas não têm tubo digestório;
Ausência de sistemas respiratório e
circulatório.
33. PLATELMINTOS
Sistema de excreção por células-flamas
(flageladas);
O batimento dos cílios das células-flamas
impulsiona as excretas;
No sistema nervoso há gânglios nervosos e 2
cordões nervosos;
Ocelos = acusam presença de luz;
Quimiorreceptores = indicam presença de
substâncias químicas no ambiente.
35. TURBELÁRIOS
Maioria das sp
aquáticas de
vida livre.
Principal
exemplo é a
planária.
Reprodução
assexuada ou
sexuada
(hermafrodita)
36. TREMATÓDEOS
Corpo revestido por uma cutícula com
ventosas de fixação;
Tubo digestório com boca;
Parasitas:
Schistosoma mansoni → Fasciola hepatica
37. Schistosoma mansoni
Causa a esquistossomose mansônica (ou
xistossomose, xistosa, doença do caramujo).
O macho mede cerca de 1 cm e possui duas
ventosas e um sulco ao longo do corpo (canal
ginecóforo) onde abriga a fêmea durante a
cópula.
Parasitam o sistema porta-hepático (veias que
ligam o intestino ao fígado);
Os ovos postos pela fêmea são eliminados nas
fezes;
38. Homem → hospedeiro definitivo
Caramujo → hospedeiro intermediário
Parasita Heteróxeno ou Digenético.
Quando as fezes atingem a água, os ovos se
rompem e liberam uma larva ciliada
(Miracídio) que penetra no caramujo (gênero
Biomphalaria)
39.
40. De 1 miracídio surgem cerca de 300 mil
cercárias.
Cada cercária pode abandonar o caramujo e
viver livre na água por até 2 dias.
Ela penetra através da pele ou mucosas do ser
humano, quando este entra em contato com
água contaminada.
41. Provoca reação alérgica como coceira,
vermelhidão e dor.
Problemas no fígado, no baço e no intestino,
com diarréias, dores abdominais e
emagrecimento.
Ascite = o baço e o fígado crescem
aumentando o tamanho da barriga.
42. Fasciola hepatica
Parasita canículos biliares do fígado de carneiros.
Hermafrodita;
Possui ciclo semelhante ao Schistossoma;
Hospedeiro intermediário é caramujo de água doce;
Forma uma larva chamada rédia;
O carneiro se contamina quando come vegetação à beira da
água que contém larva.
43.
44. CESTODEA (Cestódeos)
Tênias (solitárias);
Seu corpo (estróbilo) é formado por segmentos ou anéis
(proglótides);
Região anterior (escólex) possui estruturas de fixação
(ventosas);
Hospedeiro definitivo = homem;
Hospedeiros intermediários = porco e boi
45. Cada anel maduro possui um sistema reprodutor
hermafrodita, então a tênia se autofecunda.
Ela parasita o intestino humano, os ovos são
eliminados nas fezes podendo contaminar água e
verduras.
O porco e o boi podem ingerir esses ovos
(oncosfera) que aloja-se no músculo do animal
adquirindo um aspecto de esfera branca
(canjiquinha), que é o cisticerco.
46. O ser humano se contamina quando ingere
carnes mal cozidas.
O diagnóstico é feito por exame de fezes.
O tratamento pode ser feito com cirurgias
e/ou medicamentos.
47.
48. Dentro do cérebro humano, os cisticercos podem
permanecer durante vários anos. Neste período ele
vai se transformando, de acordo com os estágios
abaixo:
Estágio vesicular
A membrana do cisticerco é bem clara e fina. Pode
ficar inativo por um tempo impreciso ou entrar em
degeneração devido a resposta imune do seu
hospedeiro.
Estágio coloidal
É a fase onde ocorre a passagem de um estado do
líquido da vesícula translúcida para turvo.
CISTICERCO NO CÉREBRO
49. CISTICERCO NO CÉREBRO
Estágio granular
Ocorre espessamento de membrana,
ocorrendo deposição de cálcio dentro da
pequena bexiga.
Estágio granular calcificado
O tamanho do cisticerco é reduzido e
este encontra-se totalmente calcificado.
50. NEMATÓDEOS
Encontrados em grande quantidade na
água, no solo e como parasitas de animais e
vegetais.
Vermes cilíndricos, afilados nas pontas,
triblásticos, pseudocelomados.
Apresentam tubo digestório completo (com
boca e ânus)
51. Não possuem sistemas respiratório e circulatório.
Sistema excretor é formado por células especiais
(renetes).
Possuem sistema nervoso que localiza-se em volta
do esôfago, de onde partem cordões nervoso
longitudinais.
Sexos separados. Fecundação interna.
53. ASCARIDÍASE
Causada pelo Ascaris lumbricoides;
Vivem no intestino delgado do hospedeiro;
Ovos expulsos nas fezes, podem contaminar
água, solo, verduras, etc.
Se ingeridos os ovos eclodem e libertam
larvas no intestino.
Atravessam a parede intestinal, caem na
corrente sangüínea, chegam ao coração,
pulmões...
56. ANCILOSTOMOSE
Ancylostoma duodenale
Necator americanus
Vermes adultos vivem no intestino delgado; ovos
eliminados nas fezes...
Larva penetra na pele → vasos linfáticos, vasos
sangüíneos, coração, pulmões...descem pelo esôfago
e chegam no intestino delgado onde se tornam
adultos.
Palidez, cansaço, tontura, desânimo, dores
musculares, hemorragias, anemia...
57.
58.
59. LARVA MIGRANS CUTÂNEA
Bicho geográfico.
Ancylostoma braziliensis e Ancylostoma
caninum;
Penetram na epiderme humana e se deslocam
abrindo túneis.
Provocam coceira.
60.
61. FILARIOSE (Elefantíase)
Verme Wuchereria bancrofti (filária);
Transmitidos pela picada do mosquito do
gênero culex;
As larvas atingem os vasos linfáticos e
obstruem esses vasos que perdem sua função.
(Retira o excesso de líquido que sai do sangue
e banha os tecidos)
O líquido se acumula provocando hipertrofia
(mamas, escroto, pernas)
62.
63.
64. OXIUROSE
Verme Enterobius vermicularis (oxiúro);
Intestino grosso.
A fêmea, após fecundada, dirige-se para a
região em torno do ânus para liberar os ovos.
Provoca coceira;
Fácil contaminação.
66. Tricuríase
É provocada pelo
Trichuris trichiura,
mesma prevenção da
ascaridíase.
Perda de peso,
diarréia, anemia...
67. Estrongiloidíase
É provocada pelo verme
Strongyloides stercoralis;
ciclo semelhante ao
ancilóstomo.
As larvas penetram na
pele dos pés.
Diarréias, dores
abdominais, vômitos,
náuseas...
70. Vermes cilíndricos com corpo
segmentado (dividido em anéis).
Metameria (segmentação) completa
(interna e externa).
Aquáticos e terrestres (locais úmidos
– solo e vegetação).
Simetria bilateral.
Triblásticos, protostômios,
celomados.
poliquetos minhocas sanguessugas
71. TEGUMENTO
Epiderme com cutícula permeável.
Glândulas mucosas (manutenção
da umidade).
Células fotorreceptoras e sensitivas.
Cerdas quitinosas (locomoção e
fixação) - critério de classificação.
72. SISTEMA DIGESTÓRIO
Tipo completo com digestão
extracelular.
Papo – armazenamento.
Moela – trituração dos
alimentos.
Intestino – com uma dobra
interna para aumentar a
superfície de absorção
(tiflossole).
* Restos de alimentos não
aproveitados juntamente
com a terra formam o húmus.
73. SISTEMA CIRCULATÓRIO
Tipo fechado (sangue circula
no interior de vasos).
2 vasos principais (dorsal e
ventral) ligados por 5 pares
de vasos laterais contráteis
(corações).
Hemoglobina dissolvida no
plasma.
74. SISTEMA RESPIRATÓRIO
Respiração cutânea (pele
vascularizada – difusão indireta).
*As trocas gasosas somente
são possíveis mantendo a pele
úmida.
Poliquetos - respiração branquial.
75. SISTEMA EXCRETOR
Formado por um par de
nefrídeos presentes em
cada segmento do corpo.
Nefrídeos
nefróstoma
nefroducto
nefridióporo
Produto de excreção – amônia.
77. Monoicos e dioicos.
Fecundação externa.
* Em minhocas e
sanguessugas, a
fecundação ocorre
no interior de um casulo
formado pelo clitelo.
Desenvolvimento direto e
indireto (larva trocófora).
84. CLASSE ACHAETA OU
HIRUDINEA (sem cerdas)
Terrestres e aquáticos
(principalmente).
Monoicos.
Desenvolvimento direto.
Com clitelo.
Presença de ventosas
(locomoção e fixação).
Ex: sanguessugas.
104. 2. Echinoidea (ouriços e bolachas)
Boca (região oral)
Ânus (região aboral)
Pés ambulacrários distribuídos por todo o corpo
Alimentação algas e detritos orgânicos
107. 3. Holothuroidea (pepinos)
Boca (região oral) rodeada por tentáculos
Ânus (região aboral)
Pés ambulacrários
distribuídos em fileiras
ao longo do corpo
116. CIRCULAÇÃO
Sistema circulatório ausente
a água que circula pelo sistema hidrovascular é
responsável pela distribuição de nutrientes e gases
respiratórios pelo corpo do animal
124. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Estrelas-do-mar em áreas de cultivo de ostras e
mexilhões.
As gônadas dos ouriços-
do-mar são muito
apreciadas como
alimentos (cruas ou
assadas)
128. Animais de corpo mole, viscoso e não segmentado (em geral
protegidos por uma concha calcária).
Marinhos (maioria), dulcícolas e terrestres (locais úmidos).
Ambulantes e sésseis (fixos).
Ex: mexilhões, ostras, caramujos, lesmas, polvos, lulas...
Triblásticos, protostômios e celomados.
Divisão
corpórea
Massa visceral
(órgãos internos)
Pé
Cabeça (com
tentáculos)
129. Epitélio simples
TEGUMENTO
Manto ou pálio (revestimento da massa visceral e produção
da concha).
Periostraco (periférico) – conchionila
Ostraco (intermediário) - calcita ou argonita
Camada nacarada (interna) – conchionila e
aragonita (alternadamente).
Geralmente ciliado (locomoção).
Gls. mucosas – muco (mantém a umidade
e facilita a locomoção).
Concha
(proteção)
130.
131. SISTEMA DIGESTÓRIO
Tipo completo.
Digestão extracelular.
* Nos cefalópodes além da rádula, há um bico quitinoso
(dilaceração das presas), e nos bivalves a rádula é ausente.
Hepatopâncreas (produção
de enzimas digestivas).
Rádula (com dentículos
quitinosos para raspagem
de alimento).
132. Respiração pulmonar (moluscos terrestres).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
* Nos bivalves, as brânquias também retém partículas
suspensas na água que são enviadas para a boca.
Respiração cutânea (complementa as trocas gasosas).
Respiração branquial (moluscos aquáticos).
SISTEMA EXCRETOR
Rins constituídos por metanefrídeos (órgão de Bojanus) –
filtram o sangue e o líquido celomático.
Produto de excreção – amônia.
133. SISTEMA CIRCULATÓRIO
Tipo aberto (lacunar) – baixa taxa metabólica.
Coração dorsal.
Sangue com pigmento respiratório (hemocianina ou
hemoglobina).
* Nos cefalópodes o sistema circulatório é fechado (maior
taxa metabólica).
SISTEMA NERVOSO
Tipo ganglionar (gânglios: cerebroide, pleurais, pedais,
viscerais...).
138. CLASSE BIVALVIA (PELECÍPODA)
Com concha dupla.
Cabeça ausente e sem rádula.
Alguns podem ser fixos (sésseis).
Pé bastante musculoso (adaptado
para cavar).
139. Algumas espécies de ostras formam pérolas (deposição de
nácar sobre partículas estranhas que se depositam entre o
manto e a concha).
OBSERVAÇÃO
140. CLASSE CEPHALOPODA
Grupo de invertebrados mais complexos.
Apresentam concha única externa (náutilos)
ou interna (lulas), ou sem concha (polvos).
Olhos com estrutura semelhante a dos
vertebrados.
Deslocamento por rastejamento (pé
modificado em tentáculos) e propulsão de
jatos de água (sifão).
Sistema circulatório fechado (possibilita
maior taxa metabólica).
144. CLASSE SCAPHOPODA
Apresenta concha única em
forma de barco e com abertura
nas duas extremidades.
Dentalium sp.
CLASSE AMPHINEURA
(POLYPLACOPHORA)
Exclusivamente marinhos.
Concha constituída por oito
placas.
Quíton
146. ARTRÓPODES
O filo dos artrópodes (gr. arthros =
articulado + poda = pé) contém a
maioria dos animais conhecidos (mais
de 3 em cada 4 espécies animais),
mais de 1 milhão de espécies, muitas
das quais extremamente abundantes
em número de indivíduos.
147. CARACTERÍSTICAS
Do grego arthros, articulação, e podos, pé, perna.
- É o filo mais diversificado do planeta.
- Os mais conhecidos são os insetos, crustáceos e
aracnídeos.
- O sucesso da “estratégia artrópode” é atribuído
principalmente ao esqueleto corporal externo,
o exoesqueleto, que protege o corpo do animal como
uma armadura articulada.
148. - O exoesqueleto fornece pontos de apoio firmes
para a ação dos músculos, tornando a
movimentação muito eficiente.
- Outros motivos de sucesso, sobretudo para os
insetos, foram a respiração aérea e a capacidade
de voar, que permitiram explorar e colonizar
praticamente todos os ambientes de terra firme.
CARACTERÍSTICAS
149. CARACTERÍSTICAS
- São triblásticos.
- Celomados.
- Simetria bilateral.
- Sistema digestório completo.
- Corpo segmentado.
- Na maioria dos artrópodes, ocorre a fusão dos
metâmeros para formar certas partes do
corpo,os tagmas.
150. CLASSIFICAÇÃO
A classificação dos artrópodes reflete a grande
diversidade do filo. Isso a torna bastante
complexa, envolvendo inúmeros grupos e
subgrupos taxonômicos. O que veremos a seguir
é uma simplificação desta classificação, na qual
os artrópodes atuais podem ser divididos em:
Classe Insecta
Classe Arachnida
Classe Crustacea
Classe Chilopoda
Classe Diplopoda
151. EXOESQUELETO
O exoesqueleto é o esqueleto externo dos
artrópodes. Ele dá sustentação e proteção ao corpo
do animal, sendo uma barreira física entre as partes
moles do corpo e o ambiente, e evita também a
perda de água.
A quitina que compõe o exoesqueleto é um material
extraordinário. Pode constituir uma verdadeira
armadura, como ocorre nos crustáceos (nos quais o
exoesqueleto é impregnado com grande quantidade
de sais de cálcio), mas se mantém fina e flexível nas
juntas e articulações, facilitando os movimentos.
152. EXOESQUELETO
A quitina também é componente das peças bucais,
das asas, de partes de vários órgãos sensoriais, e
até mesmo da lente do olho do artrópode.
Entretanto, o exoesqueleto é inflexível,
constituído por material não-vivo, e reveste
completamente todo o corpo. Isso limita o
crescimento do animal.
A eliminação do velho esqueleto e formação de
um novo é conhecida como muda ou ecdise.
153. Enquanto a nova cutícula estiver mole e
expansível, o animal cresce bombeando ar ou
água para seu interior.
O período entre duas mudas sucessivas é
conhecido como intermuda.
A muda é controlada por hormônios, como a
ecdisona.
EXOESQUELETO
155. FUNÇÕES
Nutrição e Digestão
De forma geral, o tubo digestivo dos artrópodes é completo.
Algumas variações podem surgir, dependendo do animal.
Entre os insetos, por exemplo, o tubo digestivo é formado por:
boca; faringe muscular; esôfago curto, associado a glândulas
salivares, produtoras de secreções que umedecem o alimento;
papo grande para armazenamento; moela ou proventrículo
para trituração mecânica; estômago, ligado a cecos gástricos
glandulares, que secretam sucos para a digestão química;
intestino, área de maior absorção alimentar; reto, onde é feita
a absorção final de água; e ânus.
157. SISTEMA DIGESTÓRIO
Nos aracnídeos, o tubo digestivo é pouco diferente,
contendo um estômago sugador, operado por
músculos, que atua na absorção dos fluidos
corporais da presa, seguido de um estômago
químico, onde é feita a digestão enzimática.
158. Respiração
Nos artrópodes, podem ser encontrados três tipos
diferentes de estruturas respiratórias:
as brânquias são típicas das formas que predominam nos
ecossistemas aquáticos, os crustáceos. São constituídas por
filamentos muito finos, repletos de vasos sangüíneos, e
realizam as trocas gasosas diretamente da água.
as traquéias formam um sistema de tubos aéreos,
revestidos por quitina, que conduzem o ar diretamente aos
tecidos do corpo. O fluxo do ar é regulado pela abertura e
pelo fechamento de poros especiais situados no
exoesqueleto, denominados estigmas. Existem em insetos,
aracnídeos, quilópodes e diplópodes. Na respiração
traqueal, o sangue não participa; todo o transporte gasoso é
feito pelas traquéias.
161. Circulação
O sistema circulatório dos artrópodes é do
tipo aberto, no qual o sangue deixa os vasos e
passa a fluir por espaços livres entre os
tecidos, as lacunas ou hemoceles.
O coração muscular fica situado dorsalmente
e bombeia o sangue para todo o corpo.
Aracnídeos e crustáceos possuem sangue
quase incolor, contendo hemocianina como
pigmento respiratório, responsável pelo
transporte gasoso.
162. Insetos, quilópodes e diplópodes possuem o
sangue totalmente incolor, denominado hemolinfa,
desprovido de pigmentos e responsável apenas
pelo transporte alimentar, uma vez que o oxigênio
chega diretamente aos tecidos pelo sistema
traqueal.
Isso pode explicar o fato de, apesar da circulação
aberta, com menor pressão sangüínea e fluxo mais
lento, os movimentos serem rápidos. Há uma
completa independência entre respiração e
circulação nos insetos.
Circulação
164. Excreção
Os sistemas excretores dos artrópodes retiram
excretas nitrogenadas das lacunas sangüíneas
e, através de diferentes estruturas, eliminam-
nos para o meio exterior. Estas estruturas são:
os túbulos de Malpighi são típicos dos
artrópodes terrestres, como os insetos,
aracnídeos, quilópodes e diplópodes. São
tubos alongados que retiram excreta das
hemoceles e descarregam-nos no interior do
intestino, de onde são eliminados com as
fezes.
165. as glândulas coxais, típicas dos aracnídeos, são
estruturas saculiformes de parede delgada que
eliminam os resíduos através de dutos que se
abrem nas coxas das patas.
as glândulas verdes ou antenais existem nos
crustáceos. Estão situadas na cabeça e eliminam
os resíduos por meio de dutos que se abrem na
base das antenas. É comum também a eliminação
de excretas através da superfície do corpo ou
pelas brânquias.
Excreção
166. O principal produto de excreção nitrogenada
dos aracnídeos é uma substância chamada
guanina. Em crustáceos, a amônia é o
principal produto de excreção e, nos insetos,
o ácido úrico.
Excreção
167. Sensibilidade
Há um alto grau de cefalização nos
artrópodes, com um cérebro mais avantajado
em relação aos celenterados por exemplo.
Há também um grande desenvolvimento dos
órgãos sensoriais.
A estrutura do sistema nervoso é semelhante
àquela encontrada nos anelídeos, ou seja, é
ganglionar ventral.
169. Órgão sensorial
São comuns os pêlos sensitivos e cerdas que,
quando se movem, estimulam receptores na sua
base, estando alocados tanto no corpo quanto
nas patas e antenas.
Cavidades do exoesqueleto podem conter
quimioreceptores ou estarem cobertas por
membranas que captam vibrações.
As antenas contem quimioreceptores e
desempenham função olfativa e acústica.
170. Reprodução
Os artrópodes, em geral, são dióicos. As formas
terrestres têm fecundação interna, utilizando
apêndices modificados na copulação.
Já as formas aquáticas podem realizar externa ou
interna.
A maioria das formas apresenta estágio larval,
sendo o estágio adulto atingido através de
metamorfose.
Mecanismos de corte precedem a copulação em
diversas formas.
172. CLASSE INSECTA
têm o corpo dividido em cabeça, tórax e
abdome.
Apresentam um par de antenas e três pares de
patas.
Podem ter asas, sendo os únicos invertebrados
capazes de voar.
Representam cerca de 90% de todos os
artrópodes (aproximadamente 900 mil espécies).
Entre os representantes mais conhecidos, podem
ser citados os gafanhotos, formigas, besouros e
borboletas.
174. Classe insecta
Os insetos perfazem mais de 1 milhão
espécies (fato que justifica uma ciência
para os estudar – entomologia), sendo os
mais abundantes, mais bem sucedidos e
mais diversamente distribuídos dos
animais terrestres. No entanto, estima-se
que possam existir entre 5 e 10 milhões.
175. Caracterização dos insetos
As principais características dos insetos
incluem cabeça, tórax e abdome distintos,
todos com função determinada.
A cabeça suporta o aparelho bucal, cuja forma
e composição pode ser muito variada, e a
maioria dos órgãos sensoriais (olhos e
antenas). Apresenta, assim, os seguintes
apêndices:
176. um par de antenas;
armadura bucal - formada por peças
especializadas em mastigar, sugar ou lamber
e que inclui:
um par de mandíbulas;
um par de maxilas
Caracterização dos insetos
177. Caracterização dos insetos
O tórax, importante para a locomoção, tem 3
segmentos, cada um com um par de apêndices
locomotores e geralmente 2 pares de asas (ou
apenas um par ou nenhum), que não são mais que
expansões dorsais do revestimento do corpo.
O abdome com 11 segmentos no máximo e
apresenta os sistemas vegetativos (digestão e
excreção, por exemplo) e reprodutores.
Não contém apêndices embora as partes terminais
estejam modificadas como genitália externa.
178. Classe insecta
Os aparelhos bucais são classificados em cinco
tipos, segundo sua função alimentar.
São os seguintes:
- sugador => no caso da mosca e da borboleta;
- picador-sugador => no caso dos mosquitos e
dos piolhos;
- mastigador ou triturador => no caso do
gafanhoto, do grilo, da barata e dos besouros;
- pungitivo => o caso das cigarras; e
- lambedor-sugador => no caso das abelhas.
180. Metamorfose nos insetos
Chama-se metamorfose o conjunto de
transformações externas e internas que o
inseto sofre desde o ovo até o estágio adulto.
Os insetos que passam por uma metamorfose
muito simples, pois já nascem com o aspecto
dos adultos, chamam-se ametábolos - a traça é
um exemplo.
181. Os insetos de metamorfose incompleta, ou
hemimetábolos, são ninfas em seus estágios
iniciais. Una ninfa é quase sempre muito
parecida ao estágio adulto.
Esse tipo de desenvolvimento aparece nos
percevejos, nos gafanhotos, nos pulgões...
Por último, os que passam pela metamorfose
completa (holometábolos) atravessam várias
etapas. No estado larval eles são muito
diferentes dos adultos: não têm olhos compostos,
nem patas, nem esboços de asas.
Metamorfose nos insetos
187. Os insetos e o ser humano
Aspectos positivos
Algumas espécies têm papel fundamental na
polinização de flores. Ex: abelhas.
Muitos insetos são usados em técnicas de
controle biológico, auxiliam o homem no
combate a espécies nocivas. Ex: joaninha.
Aspectos negativos
Ataque a plantações. Exs: bicudo, pulgão, etc.
Transmissão de doenças.
Prejuízos domésticos. Exs: traças, cupins.
189. CRUSTÁCEOS
Os crustáceos do latim crusta, ‘crosta’.
São artrópodos caracterizados pelo corpo
protegido por uma crosta formada pelo espesso
exoesqueleto quitinoso (casca de camarão).
Durante a muda para o crescimento, os
crustáceos largam a sua crosta e, durante um
certo período, apresentam-se desprotegidos. É o
que se observa com o popular "siri mole",
encontrado nas praias ou escondido nas pedras.
190. Características dos crustáceos
Corpo revestido por uma crosta quitinosa
freqüentemente impregnada de sais calcários.
Divisão do corpo em dois segmentos: o
cefalotórax (cabeça e tórax) e o abdome.
Presença de dois pares de antenas (são
tetráceros), sendo um par de antenas e um par
de antênulas, ambos com funções sensoriais
de tato e olfato.
191. Olhos pedunculados ou sésseis.
Número de patas variável de acordo com as
espécies, notando-se, contudo, a distinção
entre patas ambulacrárias ou andadoras
(grandes e situadas no cefalotórax) e patas
natatoriais (pequenas e situadas nos anéis do
abdome).
Respiração braquial realizada por brânquias
situadas na base das patas ambulacrárias.
Características dos crustáceos
192. Excreção feita por glândulas verdes ou
antenais, localizadas na parte anterior do
corpo (região da cabeção), abrindo-se para o
exterior na base de uma saliência rígida e
pontiaguda chamada rostro.
Circulação aberta (lacunosa) e sangue com
hemocianina (pigmento respiratório de cor
azul contendo cobre) dissolvida no plasma.
Reprodução sexuada e evolução por etapas
com mudas periódicas.
Características dos crustáceos
193. Morfologia externa
A Cabeça é formada pela fusão de 5 segmentos,
cada um deles com 1 par de apêndices
bifurcados.
Há 2 pares de antenas (tetráceros), 1 par de
mandíbulas e 2 pares de maxilas.
O Tórax apresenta segmentos com número
variável, podendo estar fundidos ou não.
Seus apêndices são divididos em dois grupos,
Maxilípedes e Pereiópodes.
194. Os Maxilípedes funcionam como elementos
tácteis, quimioreceptores e respiratórios.
Os Pereiópodes, ou patas locomotoras,
formam nos primeiros segmentos, a pinça ou
quela, usada para ataque ou defesa.
Morfologia externa
195. No Abdômen, os segmentos não são fundidos e
seus apêndices são: Pleiópodes e Urópodes.
Os Pleiópodes são natatórios e, nos machos, o
primeiro par é transformado em órgão copulador.
Os Urópodes são chamados também natatórios,
formados por lâminas alargadas, que nas fêmeas,
protegem os ovos.
O último segmento é o Telson.
Morfologia externa
196. •É completo e a digestão é extra-celular.
•É comum a existência de um estômago
mastigador: o molimete-gástrico.
•Nos crustáceos mais simples (microcrustáceos)
há eficientes mecanismos de filtragem de água
para a coleta de nutrientes e de organismos do
fitoplâncton.
Sistema Digestório
197. Os órgão sensoriais são bem desenvolvidos.
Os olhos podem ser simples ou compostos,
sésseis ou pedunculados.
Os olhos compostos são formados por muitas
unidades, os omatídeos.
Há órgãos de equilíbrio, os estatocistos, na base
das antenas
Órgão tácteis e olfativos, especialmente na
região da cabeça.
Sistema Sensorial
198. A maioria é unissexuada e as aberturas
genitais encontram-se na parte ventral.
Sistema Sensorial
199. Habitat dos crustáceos
São animais predominantemente aquáticos,
marinhos e dulcícolas.
Podem viver na areia das faixas litorâneas
(caranguejo), em terra úmida(tatuzinho-de-
jardim), e algumas espécies, como as cracas,
vivem fixas às rochas, pilares de pontes,
cascos de navios, etc.
200. Diferenciação entre siri e caranguejo
Caranguejo
Cefalotórax quadrado, trapezóide ou
arredondado.
O último par de patas não é transformado em
remos
Siri
Cefalotórax elíptico com a margem anterior
denteada.
Tem o último par de patas transformadas em
remos.
202. Aracnídeos
Esta classe compreende artrópodes
incorretamente confundidos com os insetos.
Distinguem-se deles nitidamente pela divisão
do corpo, pelo número de patas e pela
ausência de antenas.
Como aracnídeos, são englobados as aranhas,
os escorpiões, os carrapatos, os pseudo-
escorpiões e os opilões.
204. ARACNÍDEOS
Principais características
Corpo dividido em cefalotórax e abdome.
Possuem quatro pares de patas (animais
octópodes).
Ausência de antenas (são áceros).
Presença de palpos (apêndices semelhantes a
patas, mas sem finalidade de locomoção;
servem para prender vítimas e alimentos ou
possuem função sexual).
205. Muitas espécies venenosas e perigosas.
Outras são parasitas (sarna, acne,
carrapatos), ocorrendo, através de algumas, a
transmissão de doenças infecto-contagiosas.
Na maioria, a respiração por filotraquéias ou
pulmões-livro.
São a maioria terrestres, vivendo sob troncos,
pedras, buracos no solo, em vários habitats,
desde o nível do mar até altas montanhas.
ARACNÍDEOS
206. Engloba todas as aranhas.
Corpo com cefalotórax ligado ao abdome
globoso por um istmo ou pedículo muito
delgado. Dois pares de apêndices ao redor da
boca: o primeiro par são as quelíceras
(órgãos inoculadores de veneno), que servem
para capturar e paralisar a presa; o segundo
par são os pedipalpos, servem para o corte e
mastigação; nos machos, a extremidade
dilatada dos pedipalpos serve para armazenar
e transferir espermatozóides para o corpo das
fêmeas.
ARACNÍDEOS
207. Pulmões foliáceos ou pulmões-livro
(filotraquéias).
Algumas vivem em teia. Possuem glândulas
secretoras da substância que forma o fio e
tecem a teia com as fiandeiras, localizadas na
parte terminal do abdome.
ARACNÍDEOS
208. Outras são errantes e vivem em buracos no
solo ou sob pedras e paus podres. Habitam
todos os climas, desde as praias, os desertos e
as florestas até as montanhas.
Há espécies com veneno de ação dolorosa,
necrosante e, às vezes, mortal.
ARACNÍDEOS
210. ARACNÍDEOS
Escorpinídeos
O corpo é dividido em cefalotórax e abdome
Cefalotórax — onde se localizam as
quelíceras, que servem para triturar o
alimento, os pedipalpos, atuam como pinças
preensoras, e quatro pares de patas.
Abdome ¾ localizam-se as glândulas de
veneno, numa dilatação denominada télson,
portadora do aguilhão.
211. Respiração por filotraquéias.
Comuns nos locais de clima quente ou
temperado. Há diversas espécies com
dimensões e coloridos muito variados.
As espécies mais comuns são o Tytius
bahiensis e o Tytius serrulatus.
ARACNÍDEOS
213. ARACNÍDEOS
Os ácaros (do latim acarus, ‘carrapato’)
compreendem pequenos artrópodes de corpo
mal delimitado, pois o cefalotórax e o abdome
parecem fundidos numa peça única globosa
ou achatada, discóide.
Muitas espécies atuam como parasitas de
plantas diversas.
214. Outras parasitam animais diversos, inclusive o
homem. Ex: Sarcoptes scabiei (causador da
sarna por sua multiplicação e irritação das
camadas profundas da pele) e Demodex
folliculorum (encontrado nos folículos pilosos e
glândulas sebáceas da pele humana, agravando
as manifestações de acne ou cravo).
Existem ainda os ácaros que se nutrem de
matéria orgânica em decomposição, de pêlos, de
penas e de resíduos epiteliais. Ex: O
Dermatophagoides farinae.
ARACNÍDEOS
215. Entre os ácaros conhecidos como
carrapatos, estão os hematófagos, que
sugam o sangue de animais selvagens e
domésticos e também do homem.
Opiliões
Artrópodes frágeis, com certa semelhança
com as aranhas, mas dotado de corpo muito
pequeno e pernas exageradamente longas.
ARACNÍDEOS
216. Inofensivos.
Vivem em cantos das casas e nos banheiros
velhos.
Em função das pernas muito longas, apresentam
um andar bamboleante.
Exemplo: Phalalgium sp., vulgarmente
conhecido como opilião ou budum.
ARACNÍDEOS
219. ARACNÍDEOS
Sistema Digestivo
É do tipo completo e a digestão é extra-
celular e extra-intestinal, nas aranhas, onde
seus sucos digestivos são injetados no corpo
das presas (local onde é feita a digestão do
animal).
A aranha não devora uma presa, pois apenas
pode absorver líquidos. Injeta-lhe saliva e
depois aspira o líquido resultante da digestão
dos órgãos da presa.
220. Sistema Circulatório
A circulação é lacunar e o coração é dorsal no
abdome.
O "sangue" é formado por um plasma,
contendo amebócitos e hemocianina como
pigmento respiratório.
É comum chamar a hemolinfa o líquido
circulatório dos artrópodes.
ARACNÍDEOS
221. Sistema Excretor
A excreção é feita por um par de Tubos de
Malpighi, ramificados, e ainda um ou dois pares
de glândulas coxais situadas no assoalho do
cefalotórax (excretam por ductos que se abrem
entre as pernas).
ARACNÍDEOS
222. Sistema Nervoso
Apresentam um cérebro, ligado por um anel
nervoso
Cadeia ganglionar ventral, semelhante aos
insetos.
ARACNÍDEOS
223. Sistema Sensorial
Como órgão visuais há os ocelos, com função
táctil.
Há os pedipalpos e há células quimiorreceptores
nos apêndices.
ARACNÍDEOS
224. Reprodução
São animais de sexos separados, com
diformismo sexual e fecundação interna.
Nas aranhas o macho utiliza o pedipalpo como o
órgão copulador.
São ovíparos e vivíparos (escorpiões). Possuem
desenvolvimento direto.
Há partenogênese em alguns ácaros
ARACNÍDEOS
225. Quilópodes
Conhecidos como lacraias ou centopéias, os
quilópodes são animais terrestres agressivos.
Seu veneno é muito doloroso.
Têm corpo longo, cilíndrico, ligeiramente
achatado dorsoventralmente segmentado em
numeroso anéis, nos quais se prendem as
patas articuladas (um par para cada
segmento).
A divisão do corpo é simples,
compreendendo apenas a cabeça e o tronco.
226. Além do par de antenas, a cabeça é dotada de
peças bucais adaptada para a inoculação de
peçonha e um par de olhos simples.
Na extremidade posterior do tronco, observa-
se um par de apêndices que simulam um
aguilhão, freqüentemente enganando as
pessoas, que julgam estar ali o órgão injetor
da peçonha.
São dotados de sistema digestivo completo.
Quilópodes
227. A excreção se dá por túbulos de Malpighi.
Apresentam respiração traqueal.
São dióicos, com fecundação interna.
Carnívoros, alimentam-se de insetos diversos.
Quilópodes
228. DIPLÓPODES
Conhecidos como gongolôs, embuás ou
piolhos-de-cobra, são artrópodes terrestres.
O corpo dividido em cabeça, um pequeno
tórax e um abdome longo.
Além de um par de antenas, a cabeça é dotada
de peças bucais e dois ocelos.
229. Possuem dois pares de patas em cada
anel.
Organismos dióicos.
São todos inofensivos, já que não
possuem glândulas secretoras de
peçonha.
Vivem em buracos no solo. Enroscam-se
quando agredidos.
DIPLÓPODES
230. Diferenciação entre quilópodes e
diplópodes
Quilópodes
Apresentam movimentos
rápidos;
São carnívoros;
Têm um par de antenas
longas;
Produzem veneno;
Dotados de patas longas;
Incapazes de enrolar-se;
Corpo mais achatado;
Menor número de
segmentos.
Diplópodes
Apresentam movimentos
lentos;
São herbívoros;
Têm um par de antenas
curtas;
Não produzem veneno;
Dotados de patas curtas;
Capazes de enrolar-se em
espiral;
Corpo mais circular;
Maior número de
segmentos.
232. ARANHAS
ESPÉCIES PERIGOSAS
Phoneutria nigriventer (aranha armadeira)
:Coloração marrom, com pares de manchas ao
longo da parte dorsal do abdômen; possuem
oito olhos em três filas: 2:4:2; de 4 a 5 cm de
corpo, podendo atingir até 12 cm, incluindo as
pernas. Vivem em bananeiras, sob troncos
caídos, bem como, próximo e dentro das
moradias; não fazem teia e assumem posição
de defesa quando se sentem ameaçadas.
233. Aranhas
Loxosceles spp (aranha marrom) : coloração
marrom avermelhado; cefalotórax achatado; seis
olhos em três pares; apresentam até 1 cm de corpo e
3 a 4cm incluindo as pernas. Costumam alojar-se
em fendas de barrancos, pilhas de telhas, cavernas,
sob cascas de árvores, bem como, próximo e dentro
das moradias.
234. Aranhas
Latrodectus curacaviensis (viúva-negra): conhecida
como flamenguinha e aranha barriga vermelha. Possui
abdômen globoso de coloração preta com faixas
vermelhas e, por vezes, alaranjada; apresenta no ventre
uma mancha vermelha em forma de ampulheta; oito
olhos em duas filas: 4:4; fêmeas com 1 cm de tamanho;
machos muito menores com apenas alguns milímetros
de corpo; constroem teias tridimensionais em áreas de
plantações, vegetação rasteira, sauveiros, cupinzeiros,
materiais empilhados, objetos descartados, montes de
lenha, beiras de barrancos e no interior das moradias.