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O texto é um conjunto de palavras e de frases encadeadas que
permitem interpretação e que transmitem uma mensagem. É uma
ocorrência linguística que tem um sentido completo, dotada de certas
formalidades que lhe permite estabelecer uma comunicação entre o seu
produtor e o destinatário.
Definição
Quais são as qualidades de um texto?
Em um texto é importante observar uma série de
requisitos:
 A concisão;
 A correção;
 A clareza;
 A elegância;
Ser conciso significa
 Não abusar de palavras para exprimir ideias;
 Ir direto ao assunto, não ficar enrolando, enchendo linguiça;
 Eliminar tudo aquilo que é desnecessário.
Concisão
Deve estar de acordo com a norma culta.
 Desvios na linguagem (gramaticais ou ortográficos) são fruto do
desconhecimento das regras da norma culta;
 GRAFIA: cuidado com a grafia das palavras que não conhecemos, em
caso de dúvida. consulte o dicionário ou use sinônimos.
Correção
Consiste na manifestação da ideia de forma objetiva, que possa ser
compreendida rapidamente.
 Ser claro é ser coerente, não se contradizer ou confundir.
 São inimigos da clareza: a desobediência às normas da língua, os
períodos longos, o vocabulário rebuscado, a imprecisão vocabular.
Clareza
Consiste em tornar a leitura um texto agradável.
 A elegância é conseguida com a concisão, com a
correção e com a clareza, além da criatividade e do modo
original de escrever.
 Começa pela estética do texto, que deve ser limpo, sem
borrões ou rasuras e com letra legível.
Elegância
Inúmeras vezes, ao escrever, você deve ter tido as seguintes
preocupações: esta palavra se escreve com s ou com z ? E esta é com x ou
com ch? Será que esta frase ficou clara? Será que não estou me
estendendo demais sobre o assunto?
Vamos tratar de alguns defeitos que empobrecem o texto.
 Ambiguidade;
 Obscuridade;
 Pleonasmo ou tautologia;
 Cacofonia;
 Eco;
 Prolixidade;
 Barbarismo;
Estrangeirismo;
 Arcaísmo;
Neologismo;
 Rebuscamento ou preciosismo.
Ocorre ambiguidade quando a frase apresenta mais de um sentido. Ocorre
geralmente por má pontuação ou mau emprego de palavras ou expressões. É
considerado um defeito da prosa, porque atenta contra a clareza.
O advogado disse ao réu que suas palavras convenceriam o juiz.
As palavras de quem convenceriam o juiz: do réu ou do advogado?
Obscuridade significa "falta de clareza". Vários motivos podem
determinar a obscuridade de um texto: períodos excessivamente longos,
linguagem rebuscada, má pontuação. Observe:
Foi evitada uma efusão de sangue inútil
(Em vez de efusão inútil de sangue).
“Quando as normas, mesmo tendo sido apresentadas e
impressas para dar aos alunos, para que não venham dizer depois
que desconheciam as regras da escola, são desobedecidas é muito
ruim.”
O pleonasmo (ou redundância) consiste na repetição desnecessária de um termo. Veja:
A brisa matinal da manhã enchia-o de alegria.
Ele teve uma hemorragia de sangue.
Convém notar, no entanto, que bons autores costumam recorrer ao pleonasmo com
função estilística, a fim de tornar a mensagem mais expressiva. Nesse caso, o pleonasmo não é
considerado um defeito. Veja os exemplos abaixo:
"A mim, ensinou-me tudo." (Fernando Pessoa)
"A ti, trocou-te a máquina mercante." (Gregório de Matos)
A cacofonia (ou cacófato) consiste na produção de som desagradável
pela união das sílabas finais de uma palavra com as iniciais de outra. Veja:
Nunca gaste dinheiro com bobagens.
Uma herdeira confisca gado em Mato Grosso.
Olha essa fada.
Consiste na repetição de palavras terminadas pelo mesmo som.
Observe:
A decisão da eleição não causou comoção na população.
O aluno repetente mente alegremente.
A prolixidade consiste na utilização de mais palavras do que o necessário para
exprimir uma ideia; é, portanto, o oposto da concisão. Ser prolixo é ficar "enrolando",
"enchendo linguiça", não ir direto ao assunto.
O uso de cacoetes, expressões que não acrescentam nada ao texto, servindo tão-
somente para prolongar o discurso, também pode tornar um texto prolixo. Expressões do
tipo: "antes de mais nada", "pelo contrário", "por outro lado", "por sua vez" são,
muitas vezes, utilizadas só para prolongar o discurso. Cuidado com elas.
1. Aquele que se deixa prender sentimentalmente por criatura destituída de dotes físicos de encanto ou graça acha-a dotada desses
mesmos dotes que outros não lhe veem.
2. Por cada um dos prolongamentos articulados em que terminam pés e mãos do ser humano se estabelece a identidade do ser de
tamanho descomunal.
3. Quando o sol está abaixo da linha do horizonte, a totalidade dos animais domésticos da família dos felídeos é de cor mescla entre
branco e preto.
4. O traje característico que usa não identifica fundamental a pessoa que, por fanatismo, misticismo ou cálculo, se isola da sociedade,
levando vida austera e desligada das coisas mundanas.
5. A criatura canonizada que vive em nosso próprio lar não é capaz de produzir feito extraordinário que vá contra as leis fundamentais da
natureza.
5. Aquele que anuncia por palavras tudo o que satisfaz ao seu ego tende a perceber por seus órgãos de audição coisas que não
desejaria.
6. O Espírito das Trevas não é tão destituído de encantos e graças físicas quanto se o representa por meio de traços e cores.
7. A substância insípida, inodora e incolor que já se foi não é mais capaz de comunicar movimentos ao engenho de triturar cereais.
8. De unidade de cereal em unidade de cereal, a ave de crista carnuda e asas curtas e largas, da família das galináceas, abarrota a bolsa
que existe nessa espécie por uma dilatação do esôfago e na qual os alimentos permanecem algum tempo antes de passarem à moela.
Millôr Fernandes.
Grifo ou pronúncia de uma palavra em desacordo com a norma culta.
“Gratuíto” (em vez de gratuito)
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“Rúbrica” (rubrica)
É a utilização de palavras que não pertencem ao idioma nacional. Os
estrangeirismos mais frequentes são a) Anclicismos (palavras de origem
inglesa) Hot dog, play ground, shopping, bacon.
b) Galicismo (palavras de origem francesa) Abat-jour, carnet, garage, menu.
c) Italianismo (palavras de origem italiana) Bambino, cascata, cicerone,
fiasco, caricato.
É o uso de palavras ou expressões que já não pertencem ao idioma
na atualidade.
Tinha abrido (em vez de tinha aberto)
Senhôra (ao invés de senhora)
Arreio (ao invés de enfeite)
Consiste na criação desnecessária de palavras novas.
padaria
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danceteria.
É a exagerada delicadeza no falar e escrever, prejudicando a clareza.
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  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4. O texto é um conjunto de palavras e de frases encadeadas que permitem interpretação e que transmitem uma mensagem. É uma ocorrência linguística que tem um sentido completo, dotada de certas formalidades que lhe permite estabelecer uma comunicação entre o seu produtor e o destinatário. Definição
  • 5.
  • 6. Quais são as qualidades de um texto? Em um texto é importante observar uma série de requisitos:  A concisão;  A correção;  A clareza;  A elegância;
  • 7. Ser conciso significa  Não abusar de palavras para exprimir ideias;  Ir direto ao assunto, não ficar enrolando, enchendo linguiça;  Eliminar tudo aquilo que é desnecessário. Concisão
  • 8. Deve estar de acordo com a norma culta.  Desvios na linguagem (gramaticais ou ortográficos) são fruto do desconhecimento das regras da norma culta;  GRAFIA: cuidado com a grafia das palavras que não conhecemos, em caso de dúvida. consulte o dicionário ou use sinônimos. Correção
  • 9. Consiste na manifestação da ideia de forma objetiva, que possa ser compreendida rapidamente.  Ser claro é ser coerente, não se contradizer ou confundir.  São inimigos da clareza: a desobediência às normas da língua, os períodos longos, o vocabulário rebuscado, a imprecisão vocabular. Clareza
  • 10. Consiste em tornar a leitura um texto agradável.  A elegância é conseguida com a concisão, com a correção e com a clareza, além da criatividade e do modo original de escrever.  Começa pela estética do texto, que deve ser limpo, sem borrões ou rasuras e com letra legível. Elegância
  • 11.
  • 12. Inúmeras vezes, ao escrever, você deve ter tido as seguintes preocupações: esta palavra se escreve com s ou com z ? E esta é com x ou com ch? Será que esta frase ficou clara? Será que não estou me estendendo demais sobre o assunto?
  • 13. Vamos tratar de alguns defeitos que empobrecem o texto.  Ambiguidade;  Obscuridade;  Pleonasmo ou tautologia;  Cacofonia;  Eco;  Prolixidade;  Barbarismo; Estrangeirismo;  Arcaísmo; Neologismo;  Rebuscamento ou preciosismo.
  • 14.
  • 15. Ocorre ambiguidade quando a frase apresenta mais de um sentido. Ocorre geralmente por má pontuação ou mau emprego de palavras ou expressões. É considerado um defeito da prosa, porque atenta contra a clareza. O advogado disse ao réu que suas palavras convenceriam o juiz. As palavras de quem convenceriam o juiz: do réu ou do advogado?
  • 16.
  • 17.
  • 18. Obscuridade significa "falta de clareza". Vários motivos podem determinar a obscuridade de um texto: períodos excessivamente longos, linguagem rebuscada, má pontuação. Observe: Foi evitada uma efusão de sangue inútil (Em vez de efusão inútil de sangue).
  • 19. “Quando as normas, mesmo tendo sido apresentadas e impressas para dar aos alunos, para que não venham dizer depois que desconheciam as regras da escola, são desobedecidas é muito ruim.”
  • 20.
  • 21. O pleonasmo (ou redundância) consiste na repetição desnecessária de um termo. Veja: A brisa matinal da manhã enchia-o de alegria. Ele teve uma hemorragia de sangue. Convém notar, no entanto, que bons autores costumam recorrer ao pleonasmo com função estilística, a fim de tornar a mensagem mais expressiva. Nesse caso, o pleonasmo não é considerado um defeito. Veja os exemplos abaixo: "A mim, ensinou-me tudo." (Fernando Pessoa) "A ti, trocou-te a máquina mercante." (Gregório de Matos)
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. A cacofonia (ou cacófato) consiste na produção de som desagradável pela união das sílabas finais de uma palavra com as iniciais de outra. Veja: Nunca gaste dinheiro com bobagens. Uma herdeira confisca gado em Mato Grosso. Olha essa fada.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Consiste na repetição de palavras terminadas pelo mesmo som. Observe: A decisão da eleição não causou comoção na população. O aluno repetente mente alegremente.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. A prolixidade consiste na utilização de mais palavras do que o necessário para exprimir uma ideia; é, portanto, o oposto da concisão. Ser prolixo é ficar "enrolando", "enchendo linguiça", não ir direto ao assunto. O uso de cacoetes, expressões que não acrescentam nada ao texto, servindo tão- somente para prolongar o discurso, também pode tornar um texto prolixo. Expressões do tipo: "antes de mais nada", "pelo contrário", "por outro lado", "por sua vez" são, muitas vezes, utilizadas só para prolongar o discurso. Cuidado com elas.
  • 34.
  • 35. 1. Aquele que se deixa prender sentimentalmente por criatura destituída de dotes físicos de encanto ou graça acha-a dotada desses mesmos dotes que outros não lhe veem. 2. Por cada um dos prolongamentos articulados em que terminam pés e mãos do ser humano se estabelece a identidade do ser de tamanho descomunal. 3. Quando o sol está abaixo da linha do horizonte, a totalidade dos animais domésticos da família dos felídeos é de cor mescla entre branco e preto. 4. O traje característico que usa não identifica fundamental a pessoa que, por fanatismo, misticismo ou cálculo, se isola da sociedade, levando vida austera e desligada das coisas mundanas. 5. A criatura canonizada que vive em nosso próprio lar não é capaz de produzir feito extraordinário que vá contra as leis fundamentais da natureza. 5. Aquele que anuncia por palavras tudo o que satisfaz ao seu ego tende a perceber por seus órgãos de audição coisas que não desejaria. 6. O Espírito das Trevas não é tão destituído de encantos e graças físicas quanto se o representa por meio de traços e cores. 7. A substância insípida, inodora e incolor que já se foi não é mais capaz de comunicar movimentos ao engenho de triturar cereais. 8. De unidade de cereal em unidade de cereal, a ave de crista carnuda e asas curtas e largas, da família das galináceas, abarrota a bolsa que existe nessa espécie por uma dilatação do esôfago e na qual os alimentos permanecem algum tempo antes de passarem à moela. Millôr Fernandes.
  • 36.
  • 37. Grifo ou pronúncia de uma palavra em desacordo com a norma culta. “Gratuíto” (em vez de gratuito) “Rítmo” (em vez de ritmo) “Nóbel” (Nobel) “Rúbrica” (rubrica)
  • 38.
  • 39.
  • 40. É a utilização de palavras que não pertencem ao idioma nacional. Os estrangeirismos mais frequentes são a) Anclicismos (palavras de origem inglesa) Hot dog, play ground, shopping, bacon. b) Galicismo (palavras de origem francesa) Abat-jour, carnet, garage, menu. c) Italianismo (palavras de origem italiana) Bambino, cascata, cicerone, fiasco, caricato.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44. É o uso de palavras ou expressões que já não pertencem ao idioma na atualidade. Tinha abrido (em vez de tinha aberto) Senhôra (ao invés de senhora) Arreio (ao invés de enfeite)
  • 45.
  • 46.
  • 47. Consiste na criação desnecessária de palavras novas. padaria imexível sambódromo danceteria.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. É a exagerada delicadeza no falar e escrever, prejudicando a clareza. Meu genitor sofre de alopecia androgênica. (Meu pai é careca). Colóquio flácido para acalentar bovinos. (Conversa para boi dormir).