SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 17
Descargar para leer sin conexión
2015
Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil
Plano Museológico
DISCIPLINA
Arquivo & Museus
DOCENTE
Flávia Lemos
DISCENTE
Bianca Batista
Charles Aquino
Helenus Medeiro
Jannis Soares
João Paulo Resende
FOTOGRAFIA DA CAPA
Angelo Agostini*
SUMÁRIO
Apresentação........................ 4
Introdução............................ 5
Missão.................................. 7
Visão.................................... 7
Valores e Princípios............. 8
Organograma....................... 9
Programas............................ 10
Projetos Estruturantes.......... 15
Conclusão............................ 16
APRESENTAÇÃO
Cumprindo um importante papel, a Universidade do Estado de Minas Gerais
UEMG da cidade de Divinópolis/MG, por meio do trabalho docente e
discente, vem assumir a dianteira do processo de gestão museológica do
Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, além de uma exigência legal, a
elaboração do plano museológico é um exercício de autoconhecimento, por
meio do qual, a instituição identifica a partir de um diagnóstico prévio, sua
realidade que reflete sobre sua vocação e elabora ou sistematiza sua missão.
O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil conta com um plano
museológico elaborado nos moldes das diretrizes nacionais, tendo definidos
programas relacionados aos seguintes assuntos: valorização institucional;
gestão de pessoas e acervos; exposições; caráter educativo-cultural;
pesquisas; segurança; financiamento e fomento; difusão e comunicação.
Conforme estabelece a Lei Federal 11.904/2009, os planos museológicos são
uma ferramenta de planejamento estratégico, necessária para a definição e
priorização dos objetivos e das ações do funcionamento de um museu, sendo
instrumento fundamental para a sistematização do trabalho interno e para
atuação desses espaços culturais na sociedade.
A UEMG espera que o trabalho desenvolvido pelo museu sob A gestão do
corpo docente e discente, seja uma referência e um incentivo para que outras
instituições, também realizem este rico processo de autorreflexão, com vistas
ao aprimoramento da gestão e operação, contribuindo, consequentemente,
para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo da cultura do nosso
país.
Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG - Divinópolis/MG
INTRODUÇÃO
O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, vinculado à Universidade Do
Estado de Minas Gerais – UEMG – Divinópolis/MG, foi idealizado para
homenagear, divulgar e preservar as histórias brasileiras em quadrinhos, que
são componentes importantes da cultura popular do passado e ainda hoje,
embora ameaçadas pela televisão e internet, continuam manuseadas pelas
crianças e adultos.
A primeira história brasileira em quadrinhos foi desenhado por Angelo
Agostini, caricaturista italiano naturalizado brasileiro, foi um precursor das
histórias em quadrinhos e exerceu grande influência sobre as gerações de
caricaturistas, sendo o seu primeiro trabalho em 1869 denominado “As
Aventuras de Nhô-Quim”, com viés nacionalista, deu a origem à figura
folclórica do mineiro do interior que, pela primeira vez na capital, é
ludibriado e acaba comprando um bonde, no qual, não deixa de representar
o conflito entre a cultura rural e a cultura da cidade emergente. Além dessa
postura ativista e solidária, Agostini destacou-se pelo desenho, pela
ilustração, pela pintura e pelas caricaturas do regime escravista e do próprio
Imperador que se tornaram antológicas na iconografia brasileira, todavia,
ainda que alguns venham, aos poucos, recuperando e divulgando a
importância política e cultural de Agostini, sua produção artística é
desconhecida do grande público brasileiro.
A criação do museu, será anunciada publicamente no início do ano letivo de
2016, durante uma cerimônia na Biblioteca Pública Municipal Ataliba Lago,
na avenida 7 de setembro, nº 1160, centro, Divinópolis/MG, em 25 de janeiro
, tendo o espaço destinado para as histórias em quadrinhos do Brasil, ao seu
estudo, exposição e divulgação das obras. O local, será uma casa situada à
rua São Paulo, centro de nº 45 em Divinópolis/MG, no qual, o imóvel foi
adquirido pelo governo estadual em 25 de julho de 2015. O imóvel tem a
características das construções do período neoclássico, no final do século
XVIII, sendo composto de espaços expositivos, áreas de pesquisa e
administrativas do museu. A propriedade pertence ao Instituto do Patrimônio
Histórico Artístico de Minas Gerais –IFPHA/MG, que foi tombado no ano
de 2014 e que atualmente encontra-se cedida em comodato à Universidade
do Estado de Minas Gerais - UEMG – Divinópolis /MG.
O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, tem um acervo de revistas de
vários caricaturistas brasileiros com datas que vão dos séculos XIX ao XXI,
com cerca de 8500 revistas que foram doadas por várias pessoas, bibliotecas,
escolas, colecionadores, que revelam e evidenciam um universo literário e
cotidiano da história do Brasil. O museu tem como papel social promover a
fruição, a educação, a produção de conhecimento, além de estimular a
cidadania por meio do acesso ao bem público. Apresenta-se assim como um
ambiente cultural, com ações pertinentes ao conceito do museu e coerentes
com público ao qual se destina. Em síntese, este Plano Museológico
apresenta um modelo para gestão do Museu Histórias em Quadrinhos do
Brasil no período de 2016 a 2018, assentado em princípios de identidade e
história, que ali será representado por personagens brasileiros.
MISSÃO
A missão do presente museu é mostrar como se constituiu esse gênero
literário no Brasil, destacando seu surgimento, desenvolvimento, principais
incentivadores e realçar a importância das histórias em quadrinho para a
formação de uma pessoa, fazendo com que as pessoas possam valorizar essa
forma literária que a cada dia cresce cada vez mais no país, seja de forma
independente ou financiado por editoras.
VISÃO
O presente museu busca até o ano de 2020 promover um maior conhecimento
das histórias em quadrinhos, a sua importância e estimular a sua produção
por meio de programas e ações com a comunidade. Devido a essas produções
serem na maioria das vezes a primeira leitura de crianças e jovens, destaca-
se a sua importância na formação de jovens leitores para o país, com isso a
intenção é de inserir o mais cedo possível as pessoas nesse meio.
VALORES E PRINCÍPIOS
• Responsabilidade Social: busca mostrar a importância das histórias em
quadrinhos na formação de leitores e como pode ser utilizado como
ferramenta educativa.
• Eficiência: desenvolver projetos e ações que esclareçam para o público
a importância do Museu das Histórias em Quadrinhos.
• Transparência: desenvolver uma gestão consciente e honesta para lidar
com o dinheiro investido e com o patrimônio tanto público como privado.
• Valorização do profissional e sua capacitação: incentivar a formação
de profissionais qualificado e o seu aperfeiçoamento para lidarem com esse
meio de comunicação, de forma que estejam sempre atualizados e prontos
para exercerem da melhor maneira possível seu trabalho.
• Integração e parceria: buscaremos ter um contato estreito com outros
museus, instituições de ensino e diversas organizações.
• Valorização do patrimônio histórico: valorizar e preservar os objetos
do museu, sua história e contribuição na sociedade.
• Respeito ao visitante: é essencial que haja acessibilidade para
diferentes tipos de público, assim como a melhor forma de tratamento
possível para todos.
• Sustentabilidade: promover uma gestão eficiente que não feche os
olhos para o meio ambiente, buscando preservá-lo, visto que muitas gerações
a frente vão precisar dele.
ORGANOGRAMA
MHQB
Comunicação
Museológica
Pesquisa
Documentação
Conservação Educativo
Administrativo
Recepção
Exposição Segurança/
Limpeza
Coordenação
PROGRAMAS
PROGRAMA INSTITUCIONAL
META 1: Inaugurar o Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil no primeiro
semestre de 2016.
META 2: Elaborar regras e normas a serem cumpridas para que flua boa
comunicação e disposição entre os colaboradores e também regras para
funcionamento e regulamento interno.
META 3: Firmar parcerias sólidas e consistentes com outras instituições
afins para que haja uma divulgação bem como interação entre os museus,
promulgar também o desenvolvimento e interesses sobre os "quadrinhos",
almejando assim uma maior abertura para esse fim cultural.
META 4: Promover reuniões trimestrais com a equipe de colaboradores e
amigos parceiros do museu, com fim principal de esclarecer dúvidas, discutir
assuntos internos e também fazer prestações de contas.
META 5: Disponibilizar e promover o espaço do museu para que seja um
local de interacionismo com o público e não somente um local de admiração.
META 6: Manter um rigoroso controle sobre as doações e "empréstimos"
feitos pelo museu, fazer um balanço anual do acervo.
META 7: Criar edital sempre que possível e necessário para que haja
exposições e feiras culturais.
META 8: Promover a disseminação da cultura do universo dos quadrinhos,
bem como ressaltar a importância dos quadros em nossa sociedade.
PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS
META 1: Estabelecer parcerias e convênios com universidades que sejam
afins do museu, pensando em âmbito nacional e internacional, visando assim
o aprimoramento das pessoas interessadas e também de colaboradores.
META 2: Realizar cursos, minicursos e palestras com o intuito do
aprimoramento dos colaboradores, tanto no que diz respeito a parte técnica
quanto no que diz respeito ao pessoal, e interpessoal.
META 3: Na medida em que o museu for se expandindo, expandir também
o número do quadro de funcionários e também de estagiários graduandos na
área de museologia.
PROGRAMA DE ACERVOS
META 1: Elaborar um planejamento de aquisição bem como descartes e
doações de acervos.
META 2: Controlar e fiscalizar os acervos presentes no museu e também os
itens presentes em sua reserva técnica.
META 3: Realizar o condicionamento e monitoramento semanal dos espaços
onde são realizadas exposições e fazer a devida higienização da reserva
técnica visando sua conservação.
META 4: Visando minimizar os riscos, fazer um plano detectando-os para
posteriormente evitá-los.
META 5: Fazer um contrato de seguro do museu e seu respectivo acervo
anualmente.
META 6: Promover eventos que visem interação entre o museu com seus
respectivos acervos e o público, convidando-os a interagir.
META 7: Sempre que possível transformar os arquivos palpáveis em
arquivos digitalizáveis.
PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES
META 1: Implantar trimestralmente exposições de cunho artísticos e
amadores, objetivando exposições breves para que haja variações.
META 2: Duas vezes ao ano promover para a comunidade exposições que
sejam específicas da reserva técnica, com uma temática específica.
PROGRAMA EDUCATIVO E CULTURAL
META 1: Criar projetos de cunho cultural e também pedagógico.
META 2: Quanto as exposições de longa duração, esquematizá-las para que
sejam devidamente planejadas.
META 3: Promover oficinas, palestras, vídeo circunferências no museu,
seguindo um calendário previamente elaborado e divulgado à comunidade.
META 4:Formar parcerias com escolas e outras instituições de ensino.
META 5: Divulgar anualmente folhetins, artigos e periódicos a cerca dos
acontecimentos no museu.
META 6: Tornar o museu um local que seja de fácil acesso a todos os
públicos e principalmente elaborar projetos que visem o interacionismo de
pessoas que possuam deficiência.
PROGRAMA DE PESQUISA
META 1: Realizar frequentemente pesquisas acerca do acervo do museu
fazendo um paralelo com demais fontes acerca do assunto ou algo
semelhante.
META 2: Ampliar pesquisas atendendo às necessidades do público.
META 3: Pesquisar sobre o acervo em outros museus afins para que
informações, dados e até mesmo materiais sejam trocados entre eles.
META 4: Incentivar a pesquisa feita no interior do museu para o público
externo.
PROGRAMA ARQUITETÔNICO
META 1: Inaugura o museu no primeiro semestre do ano de 2016.
META 2: Equipar o museu com alguns recursos tecnológicos e audiovisuais.
META 3: Solicitar à equipe técnica que seja feita periodicamente análise do
museu se este estará sempre em condições para acolher o acervo e o público.
META 4: Realizar manutenções prediais.
META 5: Aproveitar da melhor forma possível os espaços físicos do museu.
META 6: Solicitar a contratação de seguro anual para edifício;
PROGRAMA DE SEGURANÇA
META 1: Manter atualizado e formatado o sistema técnico de segurança.
META 2: Realizar treinamento nos colaboradores, e treiná-los juntos à
brigada de incêndio caso haja algum imprevisto.
PROGRAMA DE FINANCIAMENTO E FOMENTO
META 1: Desenvolver projetos financeiros que visem a modernização e
conservação do museu.
META 2: Acompanhar os editais que são publicados e sempre que viável
inscrever para que haja um financiamento nas necessidades museológicas.
META 3: Juntamente com a associação de amigos e também com
colaboradores e espectadores criar projetos que visem a produção de
materiais a serem comercializados com fins para a instituição.
PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO
META 1: Informatizar o museu nas redes sociais bem como nas vias de
acesso ao público, tornando-o cada vez mais popular entre a comunidade.
META 2: Através de formulários e pesquisas desenvolvidas junto ao
público, pesquisar para se saber a satisfação dos visitantes e estudantes.
META 3: Formalizar através de panfletos e publicações em meio eletrônico
as exposições ocorridas temáticas ocorridas no museu.
META 4: Publicar anualmente as realizações do museu.
PROJETOS ESTRUTURANTES
 Projeto educativo e informativo
Atualmente não se pode pensar no planejamento de um museu sem pensar
na área educativa. O museu não é um mero local de contemplação, mais sim,
um espaço educacional. É necessária formação de uma equipe de trabalho
qualificada e especializada na área da educação. O museu como agente
formador de opinião, deve promover debates temáticos acerca de seu acervo,
as obras expostas devem ser alvos de debates.
 Inclusão e cidadania
Com a grande diversidade existente hoje, é preciso se pensar na inclusão das
minorias, como por exemplo, as pessoas com deficiência; é preciso que se
façam oficinas, projetos que envolvam essas pessoas, objetivando a inclusão.
Com o toda a tecnologia disponível é indispensável seu uso; o museu não
pode se reter apenas ao seu prédio (local físico da exposição), é preciso que
se difunda a sua informação além de suas paredes. As plataformas digitais
aproximarão as pessoas da informação disponível no próprio museu, sendo
assim um meio eficaz de divulgação e aprendizado. A tecnologia ainda
assume o papel da conservação; através da digitalização dos acervos haverá
uma maior preservação das informações disponíveis de determinada época,
possibilitando também à pesquisa direta a fonte, algo não disponível no
museu físico; tendo assim uma democratização do conhecimento a todas as
esferas da sociedade. O desenvolvimento de aplicativos com informações
das obras expostas é prioridade, assim como informações sobre todo o
conteúdo museológico ali presente.
CONSLUSÃO
O plano museológico do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil foi
elaborado em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais, de
forma colaborativa visando estipular objetivos e metas para o funcionamento
do mesmo no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. Após este
período o plano museológico será revisto, refeito com novos objetivos e
diretrizes segundo a ocasião, valendo ressaltar que este plano museológico
poderá ser alterado caso ocorra alguma necessidade que o mesmo não atenda.
As decisões das diretrizes do plano museológico foram decididas por um
grupo interdisciplinar de profissionais com o intuito de integrar os vários
programas, buscar a democratização dos processos, assegurar que o plano
museológico seja sempre observado perante qualquer ação, motivar e
movimentar toda equipe do museu para que as metas sejam alcançadas.
A realização do Diagnóstico Institucional teve como objetivo entender todo
o universo das revistas em quadrinhos, buscar suas fontes históricas e
planejar como deveriam ser as disposições do museu, entender como será
sua atuação na comunidade, no meio acadêmico e qual serão suas
contribuições. Conhecendo como será a realidade do museu o Diagnóstico
Institucional estabeleceu indicadores de todas as áreas de funcionamento do
museu. Através destas informações que serão sistematizadas e a partir daí
interpretadas será possível entender quais são as fragilidades, então o que
carece de melhoria e quais são os pontos fortes do Museu Histórias em
Quadrinhos do Brasil. Esta identificação de elos fracos e fortes será
devidamente documentada para que futuramente possa ser comparada com
outras e assim possamos perceber quais foram as efetivas melhorias e quais
ainda carecem de maior atenção. O plano procurou atender aos programas
essenciais da instituição visando estabelecer uma gestão de qualidade
internacional do museu. A constituição do plano museológico foi um pilar
essencial para existência do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, pois
firma sua identidade enquanto instituição bem como a ordenação das
atividades, definir prioridades entre os objetivos e por fim ordenar e
padronizar ações do museu. Desta forma este documento encontra-se em
conformidade com a Lei 11.904 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto
de museus, que estende a obrigatoriedade da elaboração de Planos
Museológicos para todos os museus brasileiros.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Avaliação pea e paa- O trovador 1ª ediçao 2014 - agrupamento D.Dinis - OD...
Avaliação  pea e paa- O trovador 1ª ediçao 2014 -    agrupamento D.Dinis - OD...Avaliação  pea e paa- O trovador 1ª ediçao 2014 -    agrupamento D.Dinis - OD...
Avaliação pea e paa- O trovador 1ª ediçao 2014 - agrupamento D.Dinis - OD...AMG Sobrenome
 
Projeto forum da capoeira verso final
Projeto forum da capoeira verso finalProjeto forum da capoeira verso final
Projeto forum da capoeira verso finallpcufpe
 
Jornal Escolar Notícias Frescas
Jornal Escolar Notícias FrescasJornal Escolar Notícias Frescas
Jornal Escolar Notícias FrescasHenrique Fonseca
 
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...Ivanilda Junqueira
 
Biblioteca(s) - Trilhando caminhos.com ciência (S)
Biblioteca(s) - Trilhando caminhos.com ciência (S)Biblioteca(s) - Trilhando caminhos.com ciência (S)
Biblioteca(s) - Trilhando caminhos.com ciência (S)Ministério da Educação
 
9 ação raríssimas - marques leitão
9  ação raríssimas - marques leitão9  ação raríssimas - marques leitão
9 ação raríssimas - marques leitãoluisarede
 
Literacia da Informação: uma competência chave no mundo contemporâneo
Literacia da Informação: uma competência chave no mundo contemporâneoLiteracia da Informação: uma competência chave no mundo contemporâneo
Literacia da Informação: uma competência chave no mundo contemporâneoSofia Pinto
 
Projeto Consciência Negra 2013 - Parte 1 - E.E. Prof Messias Freire
Projeto  Consciência Negra 2013 - Parte 1 - E.E. Prof Messias FreireProjeto  Consciência Negra 2013 - Parte 1 - E.E. Prof Messias Freire
Projeto Consciência Negra 2013 - Parte 1 - E.E. Prof Messias FreireCirlei Santos
 
Boletim informativo1 2015_2016
Boletim informativo1 2015_2016Boletim informativo1 2015_2016
Boletim informativo1 2015_2016Risoleta Montez
 
Há cor na educação ( projeto elaborado para o pacto 2013)
Há cor na educação ( projeto elaborado para o pacto 2013)Há cor na educação ( projeto elaborado para o pacto 2013)
Há cor na educação ( projeto elaborado para o pacto 2013)Juciara Brito
 
Paa bibliotecas escolares 2016 2017
Paa bibliotecas escolares 2016 2017Paa bibliotecas escolares 2016 2017
Paa bibliotecas escolares 2016 2017Risoleta Montez
 
AfroValores Itinerantes, set 2017
AfroValores Itinerantes, set 2017AfroValores Itinerantes, set 2017
AfroValores Itinerantes, set 2017oficinativa
 
Projeto Afro-Índigena
Projeto Afro-ÍndigenaProjeto Afro-Índigena
Projeto Afro-ÍndigenaQuel Konda
 
Ação cultural na bpe niterói.
Ação cultural na bpe niterói.Ação cultural na bpe niterói.
Ação cultural na bpe niterói.Elisângela Morais
 

La actualidad más candente (20)

Prêmio Nacional VivaLeitura 2014
Prêmio Nacional VivaLeitura 2014Prêmio Nacional VivaLeitura 2014
Prêmio Nacional VivaLeitura 2014
 
Avaliação pea e paa- O trovador 1ª ediçao 2014 - agrupamento D.Dinis - OD...
Avaliação  pea e paa- O trovador 1ª ediçao 2014 -    agrupamento D.Dinis - OD...Avaliação  pea e paa- O trovador 1ª ediçao 2014 -    agrupamento D.Dinis - OD...
Avaliação pea e paa- O trovador 1ª ediçao 2014 - agrupamento D.Dinis - OD...
 
Projeto forum da capoeira verso final
Projeto forum da capoeira verso finalProjeto forum da capoeira verso final
Projeto forum da capoeira verso final
 
Jornal Escolar Notícias Frescas
Jornal Escolar Notícias FrescasJornal Escolar Notícias Frescas
Jornal Escolar Notícias Frescas
 
Museu...Programa de Criança?
Museu...Programa de Criança?Museu...Programa de Criança?
Museu...Programa de Criança?
 
Portfólio vespertino 2013- Poeta das Moreninhas
Portfólio vespertino 2013- Poeta das MoreninhasPortfólio vespertino 2013- Poeta das Moreninhas
Portfólio vespertino 2013- Poeta das Moreninhas
 
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
 
Biblioteca(s) - Trilhando caminhos.com ciência (S)
Biblioteca(s) - Trilhando caminhos.com ciência (S)Biblioteca(s) - Trilhando caminhos.com ciência (S)
Biblioteca(s) - Trilhando caminhos.com ciência (S)
 
9 ação raríssimas - marques leitão
9  ação raríssimas - marques leitão9  ação raríssimas - marques leitão
9 ação raríssimas - marques leitão
 
Literacia da Informação: uma competência chave no mundo contemporâneo
Literacia da Informação: uma competência chave no mundo contemporâneoLiteracia da Informação: uma competência chave no mundo contemporâneo
Literacia da Informação: uma competência chave no mundo contemporâneo
 
Projeto Jequitibá
Projeto JequitibáProjeto Jequitibá
Projeto Jequitibá
 
Projeto interdisciplinar
Projeto interdisciplinarProjeto interdisciplinar
Projeto interdisciplinar
 
Projeto Consciência Negra 2013 - Parte 1 - E.E. Prof Messias Freire
Projeto  Consciência Negra 2013 - Parte 1 - E.E. Prof Messias FreireProjeto  Consciência Negra 2013 - Parte 1 - E.E. Prof Messias Freire
Projeto Consciência Negra 2013 - Parte 1 - E.E. Prof Messias Freire
 
Agenda julho 2011
Agenda julho 2011 Agenda julho 2011
Agenda julho 2011
 
Boletim informativo1 2015_2016
Boletim informativo1 2015_2016Boletim informativo1 2015_2016
Boletim informativo1 2015_2016
 
Há cor na educação ( projeto elaborado para o pacto 2013)
Há cor na educação ( projeto elaborado para o pacto 2013)Há cor na educação ( projeto elaborado para o pacto 2013)
Há cor na educação ( projeto elaborado para o pacto 2013)
 
Paa bibliotecas escolares 2016 2017
Paa bibliotecas escolares 2016 2017Paa bibliotecas escolares 2016 2017
Paa bibliotecas escolares 2016 2017
 
AfroValores Itinerantes, set 2017
AfroValores Itinerantes, set 2017AfroValores Itinerantes, set 2017
AfroValores Itinerantes, set 2017
 
Projeto Afro-Índigena
Projeto Afro-ÍndigenaProjeto Afro-Índigena
Projeto Afro-Índigena
 
Ação cultural na bpe niterói.
Ação cultural na bpe niterói.Ação cultural na bpe niterói.
Ação cultural na bpe niterói.
 

Similar a Museu histórias em quadrinhos do Brasil

Caderno do Plano Municipal do Livro da leitura e da Biblioteca de Salvador
Caderno do Plano Municipal do Livro da leitura e da Biblioteca de SalvadorCaderno do Plano Municipal do Livro da leitura e da Biblioteca de Salvador
Caderno do Plano Municipal do Livro da leitura e da Biblioteca de Salvadorredebcs01
 
Plano Setorial de Museus - IBRAM
Plano Setorial de Museus - IBRAMPlano Setorial de Museus - IBRAM
Plano Setorial de Museus - IBRAMcultcultura
 
Projeto histórias em quadrinhos
Projeto histórias em quadrinhosProjeto histórias em quadrinhos
Projeto histórias em quadrinhosperpetorub
 
Guia dos museus_brasileiros_regiao_sudeste
Guia dos museus_brasileiros_regiao_sudesteGuia dos museus_brasileiros_regiao_sudeste
Guia dos museus_brasileiros_regiao_sudesteErcio Novaes
 
manual-subsidio-para-criacao-de-museu.pdf
manual-subsidio-para-criacao-de-museu.pdfmanual-subsidio-para-criacao-de-museu.pdf
manual-subsidio-para-criacao-de-museu.pdfAndrZeidam1
 
Manual subsidio-para-criacao-de-museu
Manual subsidio-para-criacao-de-museuManual subsidio-para-criacao-de-museu
Manual subsidio-para-criacao-de-museuMariaJaco
 
Museus_e_Turismo.pdf
Museus_e_Turismo.pdfMuseus_e_Turismo.pdf
Museus_e_Turismo.pdfAndrZeidam1
 
Guia dos Museus Brasileiros
Guia dos Museus BrasileirosGuia dos Museus Brasileiros
Guia dos Museus Brasileiroscultcultura
 
Carta de-petropolis
Carta de-petropolisCarta de-petropolis
Carta de-petropolisremrgs
 
Ação educativa, ações culturais e marketing nas instituições arquivísticas
Ação educativa, ações culturais e marketing nas instituições arquivísticasAção educativa, ações culturais e marketing nas instituições arquivísticas
Ação educativa, ações culturais e marketing nas instituições arquivísticasCarlos Gonçalves
 
Projeto monteirolobatovideo
Projeto monteirolobatovideoProjeto monteirolobatovideo
Projeto monteirolobatovideoAnaKelly
 
Projeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro Lobato
Projeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro LobatoProjeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro Lobato
Projeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro LobatoAna Kelly Brustolin
 
Bibliotecadigital.fgv.br dspace-bitstream-handle-10438-2696-cpdoc2009 anaclau...
Bibliotecadigital.fgv.br dspace-bitstream-handle-10438-2696-cpdoc2009 anaclau...Bibliotecadigital.fgv.br dspace-bitstream-handle-10438-2696-cpdoc2009 anaclau...
Bibliotecadigital.fgv.br dspace-bitstream-handle-10438-2696-cpdoc2009 anaclau...Carlos Bacelar
 
Educação Patrimonial Meridional.pdf
Educação Patrimonial Meridional.pdfEducação Patrimonial Meridional.pdf
Educação Patrimonial Meridional.pdfSergiOLaviann
 
Experiencia Com Universitarios
Experiencia Com UniversitariosExperiencia Com Universitarios
Experiencia Com UniversitariosMargari León
 

Similar a Museu histórias em quadrinhos do Brasil (20)

Caderno do Plano Municipal do Livro da leitura e da Biblioteca de Salvador
Caderno do Plano Municipal do Livro da leitura e da Biblioteca de SalvadorCaderno do Plano Municipal do Livro da leitura e da Biblioteca de Salvador
Caderno do Plano Municipal do Livro da leitura e da Biblioteca de Salvador
 
Projeto de Leitura _ História em Quadrinhos
Projeto de Leitura _  História em QuadrinhosProjeto de Leitura _  História em Quadrinhos
Projeto de Leitura _ História em Quadrinhos
 
Plano Setorial de Museus - IBRAM
Plano Setorial de Museus - IBRAMPlano Setorial de Museus - IBRAM
Plano Setorial de Museus - IBRAM
 
Projeto histórias em quadrinhos
Projeto histórias em quadrinhosProjeto histórias em quadrinhos
Projeto histórias em quadrinhos
 
Guia dos museus_brasileiros_regiao_sudeste
Guia dos museus_brasileiros_regiao_sudesteGuia dos museus_brasileiros_regiao_sudeste
Guia dos museus_brasileiros_regiao_sudeste
 
manual-subsidio-para-criacao-de-museu.pdf
manual-subsidio-para-criacao-de-museu.pdfmanual-subsidio-para-criacao-de-museu.pdf
manual-subsidio-para-criacao-de-museu.pdf
 
Manual subsidio-para-criacao-de-museu
Manual subsidio-para-criacao-de-museuManual subsidio-para-criacao-de-museu
Manual subsidio-para-criacao-de-museu
 
Museus_e_Turismo.pdf
Museus_e_Turismo.pdfMuseus_e_Turismo.pdf
Museus_e_Turismo.pdf
 
Guia dos Museus Brasileiros
Guia dos Museus BrasileirosGuia dos Museus Brasileiros
Guia dos Museus Brasileiros
 
Projeto de incentivo a leitura
Projeto de incentivo a leituraProjeto de incentivo a leitura
Projeto de incentivo a leitura
 
Carta de-petropolis
Carta de-petropolisCarta de-petropolis
Carta de-petropolis
 
Ação educativa, ações culturais e marketing nas instituições arquivísticas
Ação educativa, ações culturais e marketing nas instituições arquivísticasAção educativa, ações culturais e marketing nas instituições arquivísticas
Ação educativa, ações culturais e marketing nas instituições arquivísticas
 
Projeto monteirolobatovideo
Projeto monteirolobatovideoProjeto monteirolobatovideo
Projeto monteirolobatovideo
 
Projeto monteirolobatovideo
Projeto monteirolobatovideoProjeto monteirolobatovideo
Projeto monteirolobatovideo
 
Projeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro Lobato
Projeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro LobatoProjeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro Lobato
Projeto Descobrindo as diversas facetas de Monteiro Lobato
 
Projeto 2
Projeto 2Projeto 2
Projeto 2
 
Bibliotecadigital.fgv.br dspace-bitstream-handle-10438-2696-cpdoc2009 anaclau...
Bibliotecadigital.fgv.br dspace-bitstream-handle-10438-2696-cpdoc2009 anaclau...Bibliotecadigital.fgv.br dspace-bitstream-handle-10438-2696-cpdoc2009 anaclau...
Bibliotecadigital.fgv.br dspace-bitstream-handle-10438-2696-cpdoc2009 anaclau...
 
Educação Patrimonial Meridional.pdf
Educação Patrimonial Meridional.pdfEducação Patrimonial Meridional.pdf
Educação Patrimonial Meridional.pdf
 
Experiencia Com Universitarios
Experiencia Com UniversitariosExperiencia Com Universitarios
Experiencia Com Universitarios
 
Inf historia 2
Inf historia 2Inf historia 2
Inf historia 2
 

Más de Charles

Nº 5 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 5 (PEDRA NEGRA).pdfNº 5 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 5 (PEDRA NEGRA).pdfCharles
 
Irmandade de Itaúna/MG
Irmandade de Itaúna/MGIrmandade de Itaúna/MG
Irmandade de Itaúna/MGCharles
 
Tabloide Itaúna nº 2
Tabloide Itaúna nº 2Tabloide Itaúna nº 2
Tabloide Itaúna nº 2Charles
 
ATA CIA DE TECIDOS SANTANENSE 1891.pdf
ATA CIA DE TECIDOS SANTANENSE 1891.pdfATA CIA DE TECIDOS SANTANENSE 1891.pdf
ATA CIA DE TECIDOS SANTANENSE 1891.pdfCharles
 
Nº 4 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 4 (PEDRA NEGRA).pdfNº 4 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 4 (PEDRA NEGRA).pdfCharles
 
Nº 3 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 3 (PEDRA NEGRA).pdfNº 3 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 3 (PEDRA NEGRA).pdfCharles
 
Nº 2 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 2 (PEDRA NEGRA).pdfNº 2 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 2 (PEDRA NEGRA).pdfCharles
 
Nº 1 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 1 (PEDRA NEGRA).pdfNº 1 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 1 (PEDRA NEGRA).pdfCharles
 
Tabloide Itaúna nº1
Tabloide Itaúna nº1Tabloide Itaúna nº1
Tabloide Itaúna nº1Charles
 
MUSEU EM ITAÚNA PARTE IV
MUSEU EM ITAÚNA PARTE IVMUSEU EM ITAÚNA PARTE IV
MUSEU EM ITAÚNA PARTE IVCharles
 
Acervo Museológico Itaúna
Acervo Museológico ItaúnaAcervo Museológico Itaúna
Acervo Museológico ItaúnaCharles
 
Primeiro museu de Itaúna
Primeiro museu de ItaúnaPrimeiro museu de Itaúna
Primeiro museu de ItaúnaCharles
 
Ovídio Alves de Souza
Ovídio Alves de SouzaOvídio Alves de Souza
Ovídio Alves de SouzaCharles
 
História da saúde em Itaúna (parte 1)
História da saúde em Itaúna (parte 1)História da saúde em Itaúna (parte 1)
História da saúde em Itaúna (parte 1)Charles
 
Manoel Gonçalves de Souza Moreira
Manoel Gonçalves de Souza MoreiraManoel Gonçalves de Souza Moreira
Manoel Gonçalves de Souza MoreiraCharles
 
Reinado em Itaúna/MG
Reinado em Itaúna/MGReinado em Itaúna/MG
Reinado em Itaúna/MGCharles
 
Paroquia nossa senhora
Paroquia nossa senhora Paroquia nossa senhora
Paroquia nossa senhora Charles
 
Fundador da santanense
Fundador da santanenseFundador da santanense
Fundador da santanenseCharles
 
ITAÚNA: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ITAÚNA: SEGUNDA GUERRA MUNDIALITAÚNA: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ITAÚNA: SEGUNDA GUERRA MUNDIALCharles
 
Escola padre waldemar
Escola padre waldemarEscola padre waldemar
Escola padre waldemarCharles
 

Más de Charles (20)

Nº 5 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 5 (PEDRA NEGRA).pdfNº 5 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 5 (PEDRA NEGRA).pdf
 
Irmandade de Itaúna/MG
Irmandade de Itaúna/MGIrmandade de Itaúna/MG
Irmandade de Itaúna/MG
 
Tabloide Itaúna nº 2
Tabloide Itaúna nº 2Tabloide Itaúna nº 2
Tabloide Itaúna nº 2
 
ATA CIA DE TECIDOS SANTANENSE 1891.pdf
ATA CIA DE TECIDOS SANTANENSE 1891.pdfATA CIA DE TECIDOS SANTANENSE 1891.pdf
ATA CIA DE TECIDOS SANTANENSE 1891.pdf
 
Nº 4 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 4 (PEDRA NEGRA).pdfNº 4 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 4 (PEDRA NEGRA).pdf
 
Nº 3 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 3 (PEDRA NEGRA).pdfNº 3 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 3 (PEDRA NEGRA).pdf
 
Nº 2 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 2 (PEDRA NEGRA).pdfNº 2 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 2 (PEDRA NEGRA).pdf
 
Nº 1 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 1 (PEDRA NEGRA).pdfNº 1 (PEDRA NEGRA).pdf
Nº 1 (PEDRA NEGRA).pdf
 
Tabloide Itaúna nº1
Tabloide Itaúna nº1Tabloide Itaúna nº1
Tabloide Itaúna nº1
 
MUSEU EM ITAÚNA PARTE IV
MUSEU EM ITAÚNA PARTE IVMUSEU EM ITAÚNA PARTE IV
MUSEU EM ITAÚNA PARTE IV
 
Acervo Museológico Itaúna
Acervo Museológico ItaúnaAcervo Museológico Itaúna
Acervo Museológico Itaúna
 
Primeiro museu de Itaúna
Primeiro museu de ItaúnaPrimeiro museu de Itaúna
Primeiro museu de Itaúna
 
Ovídio Alves de Souza
Ovídio Alves de SouzaOvídio Alves de Souza
Ovídio Alves de Souza
 
História da saúde em Itaúna (parte 1)
História da saúde em Itaúna (parte 1)História da saúde em Itaúna (parte 1)
História da saúde em Itaúna (parte 1)
 
Manoel Gonçalves de Souza Moreira
Manoel Gonçalves de Souza MoreiraManoel Gonçalves de Souza Moreira
Manoel Gonçalves de Souza Moreira
 
Reinado em Itaúna/MG
Reinado em Itaúna/MGReinado em Itaúna/MG
Reinado em Itaúna/MG
 
Paroquia nossa senhora
Paroquia nossa senhora Paroquia nossa senhora
Paroquia nossa senhora
 
Fundador da santanense
Fundador da santanenseFundador da santanense
Fundador da santanense
 
ITAÚNA: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ITAÚNA: SEGUNDA GUERRA MUNDIALITAÚNA: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ITAÚNA: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
 
Escola padre waldemar
Escola padre waldemarEscola padre waldemar
Escola padre waldemar
 

Último

Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 

Último (20)

Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 

Museu histórias em quadrinhos do Brasil

  • 1. 2015 Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil Plano Museológico
  • 2. DISCIPLINA Arquivo & Museus DOCENTE Flávia Lemos DISCENTE Bianca Batista Charles Aquino Helenus Medeiro Jannis Soares João Paulo Resende FOTOGRAFIA DA CAPA Angelo Agostini*
  • 3. SUMÁRIO Apresentação........................ 4 Introdução............................ 5 Missão.................................. 7 Visão.................................... 7 Valores e Princípios............. 8 Organograma....................... 9 Programas............................ 10 Projetos Estruturantes.......... 15 Conclusão............................ 16
  • 4. APRESENTAÇÃO Cumprindo um importante papel, a Universidade do Estado de Minas Gerais UEMG da cidade de Divinópolis/MG, por meio do trabalho docente e discente, vem assumir a dianteira do processo de gestão museológica do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, além de uma exigência legal, a elaboração do plano museológico é um exercício de autoconhecimento, por meio do qual, a instituição identifica a partir de um diagnóstico prévio, sua realidade que reflete sobre sua vocação e elabora ou sistematiza sua missão. O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil conta com um plano museológico elaborado nos moldes das diretrizes nacionais, tendo definidos programas relacionados aos seguintes assuntos: valorização institucional; gestão de pessoas e acervos; exposições; caráter educativo-cultural; pesquisas; segurança; financiamento e fomento; difusão e comunicação. Conforme estabelece a Lei Federal 11.904/2009, os planos museológicos são uma ferramenta de planejamento estratégico, necessária para a definição e priorização dos objetivos e das ações do funcionamento de um museu, sendo instrumento fundamental para a sistematização do trabalho interno e para atuação desses espaços culturais na sociedade. A UEMG espera que o trabalho desenvolvido pelo museu sob A gestão do corpo docente e discente, seja uma referência e um incentivo para que outras instituições, também realizem este rico processo de autorreflexão, com vistas ao aprimoramento da gestão e operação, contribuindo, consequentemente, para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo da cultura do nosso país. Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG - Divinópolis/MG
  • 5. INTRODUÇÃO O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, vinculado à Universidade Do Estado de Minas Gerais – UEMG – Divinópolis/MG, foi idealizado para homenagear, divulgar e preservar as histórias brasileiras em quadrinhos, que são componentes importantes da cultura popular do passado e ainda hoje, embora ameaçadas pela televisão e internet, continuam manuseadas pelas crianças e adultos. A primeira história brasileira em quadrinhos foi desenhado por Angelo Agostini, caricaturista italiano naturalizado brasileiro, foi um precursor das histórias em quadrinhos e exerceu grande influência sobre as gerações de caricaturistas, sendo o seu primeiro trabalho em 1869 denominado “As Aventuras de Nhô-Quim”, com viés nacionalista, deu a origem à figura folclórica do mineiro do interior que, pela primeira vez na capital, é ludibriado e acaba comprando um bonde, no qual, não deixa de representar o conflito entre a cultura rural e a cultura da cidade emergente. Além dessa postura ativista e solidária, Agostini destacou-se pelo desenho, pela ilustração, pela pintura e pelas caricaturas do regime escravista e do próprio Imperador que se tornaram antológicas na iconografia brasileira, todavia, ainda que alguns venham, aos poucos, recuperando e divulgando a importância política e cultural de Agostini, sua produção artística é desconhecida do grande público brasileiro. A criação do museu, será anunciada publicamente no início do ano letivo de 2016, durante uma cerimônia na Biblioteca Pública Municipal Ataliba Lago, na avenida 7 de setembro, nº 1160, centro, Divinópolis/MG, em 25 de janeiro , tendo o espaço destinado para as histórias em quadrinhos do Brasil, ao seu estudo, exposição e divulgação das obras. O local, será uma casa situada à
  • 6. rua São Paulo, centro de nº 45 em Divinópolis/MG, no qual, o imóvel foi adquirido pelo governo estadual em 25 de julho de 2015. O imóvel tem a características das construções do período neoclássico, no final do século XVIII, sendo composto de espaços expositivos, áreas de pesquisa e administrativas do museu. A propriedade pertence ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico de Minas Gerais –IFPHA/MG, que foi tombado no ano de 2014 e que atualmente encontra-se cedida em comodato à Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG – Divinópolis /MG. O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, tem um acervo de revistas de vários caricaturistas brasileiros com datas que vão dos séculos XIX ao XXI, com cerca de 8500 revistas que foram doadas por várias pessoas, bibliotecas, escolas, colecionadores, que revelam e evidenciam um universo literário e cotidiano da história do Brasil. O museu tem como papel social promover a fruição, a educação, a produção de conhecimento, além de estimular a cidadania por meio do acesso ao bem público. Apresenta-se assim como um ambiente cultural, com ações pertinentes ao conceito do museu e coerentes com público ao qual se destina. Em síntese, este Plano Museológico apresenta um modelo para gestão do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil no período de 2016 a 2018, assentado em princípios de identidade e história, que ali será representado por personagens brasileiros.
  • 7. MISSÃO A missão do presente museu é mostrar como se constituiu esse gênero literário no Brasil, destacando seu surgimento, desenvolvimento, principais incentivadores e realçar a importância das histórias em quadrinho para a formação de uma pessoa, fazendo com que as pessoas possam valorizar essa forma literária que a cada dia cresce cada vez mais no país, seja de forma independente ou financiado por editoras. VISÃO O presente museu busca até o ano de 2020 promover um maior conhecimento das histórias em quadrinhos, a sua importância e estimular a sua produção por meio de programas e ações com a comunidade. Devido a essas produções serem na maioria das vezes a primeira leitura de crianças e jovens, destaca- se a sua importância na formação de jovens leitores para o país, com isso a intenção é de inserir o mais cedo possível as pessoas nesse meio.
  • 8. VALORES E PRINCÍPIOS • Responsabilidade Social: busca mostrar a importância das histórias em quadrinhos na formação de leitores e como pode ser utilizado como ferramenta educativa. • Eficiência: desenvolver projetos e ações que esclareçam para o público a importância do Museu das Histórias em Quadrinhos. • Transparência: desenvolver uma gestão consciente e honesta para lidar com o dinheiro investido e com o patrimônio tanto público como privado. • Valorização do profissional e sua capacitação: incentivar a formação de profissionais qualificado e o seu aperfeiçoamento para lidarem com esse meio de comunicação, de forma que estejam sempre atualizados e prontos para exercerem da melhor maneira possível seu trabalho. • Integração e parceria: buscaremos ter um contato estreito com outros museus, instituições de ensino e diversas organizações. • Valorização do patrimônio histórico: valorizar e preservar os objetos do museu, sua história e contribuição na sociedade. • Respeito ao visitante: é essencial que haja acessibilidade para diferentes tipos de público, assim como a melhor forma de tratamento possível para todos. • Sustentabilidade: promover uma gestão eficiente que não feche os olhos para o meio ambiente, buscando preservá-lo, visto que muitas gerações a frente vão precisar dele.
  • 10. PROGRAMAS PROGRAMA INSTITUCIONAL META 1: Inaugurar o Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil no primeiro semestre de 2016. META 2: Elaborar regras e normas a serem cumpridas para que flua boa comunicação e disposição entre os colaboradores e também regras para funcionamento e regulamento interno. META 3: Firmar parcerias sólidas e consistentes com outras instituições afins para que haja uma divulgação bem como interação entre os museus, promulgar também o desenvolvimento e interesses sobre os "quadrinhos", almejando assim uma maior abertura para esse fim cultural. META 4: Promover reuniões trimestrais com a equipe de colaboradores e amigos parceiros do museu, com fim principal de esclarecer dúvidas, discutir assuntos internos e também fazer prestações de contas. META 5: Disponibilizar e promover o espaço do museu para que seja um local de interacionismo com o público e não somente um local de admiração. META 6: Manter um rigoroso controle sobre as doações e "empréstimos" feitos pelo museu, fazer um balanço anual do acervo. META 7: Criar edital sempre que possível e necessário para que haja exposições e feiras culturais. META 8: Promover a disseminação da cultura do universo dos quadrinhos, bem como ressaltar a importância dos quadros em nossa sociedade.
  • 11. PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS META 1: Estabelecer parcerias e convênios com universidades que sejam afins do museu, pensando em âmbito nacional e internacional, visando assim o aprimoramento das pessoas interessadas e também de colaboradores. META 2: Realizar cursos, minicursos e palestras com o intuito do aprimoramento dos colaboradores, tanto no que diz respeito a parte técnica quanto no que diz respeito ao pessoal, e interpessoal. META 3: Na medida em que o museu for se expandindo, expandir também o número do quadro de funcionários e também de estagiários graduandos na área de museologia. PROGRAMA DE ACERVOS META 1: Elaborar um planejamento de aquisição bem como descartes e doações de acervos. META 2: Controlar e fiscalizar os acervos presentes no museu e também os itens presentes em sua reserva técnica. META 3: Realizar o condicionamento e monitoramento semanal dos espaços onde são realizadas exposições e fazer a devida higienização da reserva técnica visando sua conservação. META 4: Visando minimizar os riscos, fazer um plano detectando-os para posteriormente evitá-los. META 5: Fazer um contrato de seguro do museu e seu respectivo acervo anualmente.
  • 12. META 6: Promover eventos que visem interação entre o museu com seus respectivos acervos e o público, convidando-os a interagir. META 7: Sempre que possível transformar os arquivos palpáveis em arquivos digitalizáveis. PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES META 1: Implantar trimestralmente exposições de cunho artísticos e amadores, objetivando exposições breves para que haja variações. META 2: Duas vezes ao ano promover para a comunidade exposições que sejam específicas da reserva técnica, com uma temática específica. PROGRAMA EDUCATIVO E CULTURAL META 1: Criar projetos de cunho cultural e também pedagógico. META 2: Quanto as exposições de longa duração, esquematizá-las para que sejam devidamente planejadas. META 3: Promover oficinas, palestras, vídeo circunferências no museu, seguindo um calendário previamente elaborado e divulgado à comunidade. META 4:Formar parcerias com escolas e outras instituições de ensino. META 5: Divulgar anualmente folhetins, artigos e periódicos a cerca dos acontecimentos no museu.
  • 13. META 6: Tornar o museu um local que seja de fácil acesso a todos os públicos e principalmente elaborar projetos que visem o interacionismo de pessoas que possuam deficiência. PROGRAMA DE PESQUISA META 1: Realizar frequentemente pesquisas acerca do acervo do museu fazendo um paralelo com demais fontes acerca do assunto ou algo semelhante. META 2: Ampliar pesquisas atendendo às necessidades do público. META 3: Pesquisar sobre o acervo em outros museus afins para que informações, dados e até mesmo materiais sejam trocados entre eles. META 4: Incentivar a pesquisa feita no interior do museu para o público externo. PROGRAMA ARQUITETÔNICO META 1: Inaugura o museu no primeiro semestre do ano de 2016. META 2: Equipar o museu com alguns recursos tecnológicos e audiovisuais. META 3: Solicitar à equipe técnica que seja feita periodicamente análise do museu se este estará sempre em condições para acolher o acervo e o público. META 4: Realizar manutenções prediais. META 5: Aproveitar da melhor forma possível os espaços físicos do museu. META 6: Solicitar a contratação de seguro anual para edifício;
  • 14. PROGRAMA DE SEGURANÇA META 1: Manter atualizado e formatado o sistema técnico de segurança. META 2: Realizar treinamento nos colaboradores, e treiná-los juntos à brigada de incêndio caso haja algum imprevisto. PROGRAMA DE FINANCIAMENTO E FOMENTO META 1: Desenvolver projetos financeiros que visem a modernização e conservação do museu. META 2: Acompanhar os editais que são publicados e sempre que viável inscrever para que haja um financiamento nas necessidades museológicas. META 3: Juntamente com a associação de amigos e também com colaboradores e espectadores criar projetos que visem a produção de materiais a serem comercializados com fins para a instituição. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO META 1: Informatizar o museu nas redes sociais bem como nas vias de acesso ao público, tornando-o cada vez mais popular entre a comunidade. META 2: Através de formulários e pesquisas desenvolvidas junto ao público, pesquisar para se saber a satisfação dos visitantes e estudantes. META 3: Formalizar através de panfletos e publicações em meio eletrônico as exposições ocorridas temáticas ocorridas no museu. META 4: Publicar anualmente as realizações do museu.
  • 15. PROJETOS ESTRUTURANTES  Projeto educativo e informativo Atualmente não se pode pensar no planejamento de um museu sem pensar na área educativa. O museu não é um mero local de contemplação, mais sim, um espaço educacional. É necessária formação de uma equipe de trabalho qualificada e especializada na área da educação. O museu como agente formador de opinião, deve promover debates temáticos acerca de seu acervo, as obras expostas devem ser alvos de debates.  Inclusão e cidadania Com a grande diversidade existente hoje, é preciso se pensar na inclusão das minorias, como por exemplo, as pessoas com deficiência; é preciso que se façam oficinas, projetos que envolvam essas pessoas, objetivando a inclusão. Com o toda a tecnologia disponível é indispensável seu uso; o museu não pode se reter apenas ao seu prédio (local físico da exposição), é preciso que se difunda a sua informação além de suas paredes. As plataformas digitais aproximarão as pessoas da informação disponível no próprio museu, sendo assim um meio eficaz de divulgação e aprendizado. A tecnologia ainda assume o papel da conservação; através da digitalização dos acervos haverá uma maior preservação das informações disponíveis de determinada época, possibilitando também à pesquisa direta a fonte, algo não disponível no museu físico; tendo assim uma democratização do conhecimento a todas as esferas da sociedade. O desenvolvimento de aplicativos com informações das obras expostas é prioridade, assim como informações sobre todo o conteúdo museológico ali presente.
  • 16. CONSLUSÃO O plano museológico do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil foi elaborado em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais, de forma colaborativa visando estipular objetivos e metas para o funcionamento do mesmo no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. Após este período o plano museológico será revisto, refeito com novos objetivos e diretrizes segundo a ocasião, valendo ressaltar que este plano museológico poderá ser alterado caso ocorra alguma necessidade que o mesmo não atenda. As decisões das diretrizes do plano museológico foram decididas por um grupo interdisciplinar de profissionais com o intuito de integrar os vários programas, buscar a democratização dos processos, assegurar que o plano museológico seja sempre observado perante qualquer ação, motivar e movimentar toda equipe do museu para que as metas sejam alcançadas. A realização do Diagnóstico Institucional teve como objetivo entender todo o universo das revistas em quadrinhos, buscar suas fontes históricas e planejar como deveriam ser as disposições do museu, entender como será sua atuação na comunidade, no meio acadêmico e qual serão suas contribuições. Conhecendo como será a realidade do museu o Diagnóstico Institucional estabeleceu indicadores de todas as áreas de funcionamento do museu. Através destas informações que serão sistematizadas e a partir daí interpretadas será possível entender quais são as fragilidades, então o que carece de melhoria e quais são os pontos fortes do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil. Esta identificação de elos fracos e fortes será devidamente documentada para que futuramente possa ser comparada com outras e assim possamos perceber quais foram as efetivas melhorias e quais ainda carecem de maior atenção. O plano procurou atender aos programas essenciais da instituição visando estabelecer uma gestão de qualidade
  • 17. internacional do museu. A constituição do plano museológico foi um pilar essencial para existência do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, pois firma sua identidade enquanto instituição bem como a ordenação das atividades, definir prioridades entre os objetivos e por fim ordenar e padronizar ações do museu. Desta forma este documento encontra-se em conformidade com a Lei 11.904 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto de museus, que estende a obrigatoriedade da elaboração de Planos Museológicos para todos os museus brasileiros.