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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Centro de Desenvolvimento sustentável do semiárido - CDSA
Química analítica aplicada
Docente: Dra.Ilza Maria do Nascimento Brasileiro
Relatório de aula prática:
Titulometria ou volumetria de neutralização
Discentes:
Adriel Martins Borges
Claudiney Carlos Rodrigues
Sumé
2022
0
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………….. 02.
2-MATERIAIS E MÉTODOS……………………………………………………………….. 03.
2.1-MATERIAIS……………………………………………………………………… 03.
2.2-MÉTODOS…………………………………….………………………………….. 04.
2.2.1 Cálculo das soluções
2.2.1.1 Concentração de 0,1M de ácido clorídrico para 250 mL
2.2.1.2 Concentração de 0,1N de carbonato de sódio
2.2.2 Preparação das soluções
2.2.2.1 Preparação do ácido clorídrico
2.2.2.2 Preparação de carbonato de sódio
2.2.3 Transferência
2.2.3.1 Ácido clorídrico do balão volumétrico de 250 mL para a proveta de 50 mL
2.2.3.2 Carbonato de sódio do volumétrico de 100 mL para o erlenmeyer de 500
mL
2.2.4 Volumetria de neutralização
3-RESULTADOS E DISCUSSÃO………………………………………………….………... 09.
4-CONCLUSÃO…………………………………………………………………….………… 11.
5-REFERÊNCIAS……………………………………………………………………………. 12.
1
1. INTRODUÇÃO
Pesquisas demonstram a importância de aulas experimentais no ensino da química e apresentam
alternativas de práticas que podem ser realizadas até mesmo na sala de aula, permitindo ao professor ir
além das tradicionais aulas expositivas. (MACHADO; MOL, 2008)
A titulometria de neutralização é um assunto muito importante para a química analítica, já que
estuda a quantificação de ácidos ou bases em uma solução; esse tipo de informação é bastante usada no
dia a dia, pois por meio das técnicas a serem descritas será possível calcular a concentração real de um
base ou de um ácido.
O presente relatório tem como objetivo de preparar e padronizar uma solução de ácido
clorídrico, padronizando uma solução de carbonato de sódio e assim obtendo os resultados a partir de
cálculos e reafirmando com a prática da titulometria ou volumetria de neutralização.
Vale ressaltar, que as atividades experimentais precisam ser compreendidas como um dos
elementos facilitadores do processo da aprendizagem conceitual e o professor precisa compreender
que a realização das atividades experimentais contribui para o enriquecimento do conhecimento
científico, e não simplesmente uma motivação. (GONÇALVES; MARQUES, 2006)
2
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
- Balão volumétrico de 100 e 250 mL;
- Piceta;
- Água destilada;
- Becker de 500 e 50 mL;
- Erlenmeyer de 500 mL;
- Pipeta volumétrica de 25 mL;
- Pipeta graduada;
- Balança Analítica;
- Carbonato de sódio (Na2CO3);
- Prova em branco;
- Bastão de vidro;
- Bureta de 25 ou 50 mL;
- Fundo preto;
- Capela de exaustão de gases;
- Funil de vidro de colo baixo;
- Proveta de 10 e 50 mL;
- Suporte para proveta;
- Indicador alaranjado de metila 0,1%;
- Ácido Clorídrico P.A. (HCl).
3
2.2 MÉTODOS
2.2.1 Cálculo das soluções
2.2.1.1 Concentração de 0,1M de ácido clorídrico para 250 mL
O primeiro processo realizado foi calcular a normalidade do ácido clorídrico P.A
(concentrado), o qual no frasco é encontrado no rótulo tanto o título da substância quanto a densidade,
são eles, respectivamente 37% e 1,20 g/mol. Para o cálculo da normalidade é utilizado a seguinte
equação:
Nconcentrado =
𝑇 · 𝑑 · 10³
𝐸 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜
Mas antes, deve-se calcular o equivalente grama da substância, que é dado por:
E =
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟
𝑁𝑜𝑥
Para o ácido clorídrico, o resultado do equivalente grama encontrado foi:
E = = 36,5 g/mol
36,5
1
Agora com os dados da equivalente grama é possível calcular a normalidade:
Nconcentrado = = 12,16 N
0,37 · 1,20 · 10³
36,5
Por fim, é preciso calcular o volume do ácido a ser medido na referida solução de 0,1M
em 250 mL; para isso, foi necessário usar o princípio da equivalência:
Nconcentrado Vconcentrado = Nsolução Vsolução
· ·
12,16 V1 = 0,1 0,250
· ·
V1 =
0,1 · 0,250
12,16
V1 = 0,002 L -> 2 mL
Tal resultado implica dizer que será necessário diluir 2 mL de ácido clorídrico em 250 mL de
solvente, para conseguir a concentração de 0,1 M de ácido clorídrico.
4
2.2.1.2 Concentração de 0,1N de carbonato de sódio
Para a essa substância também será usado a mesma equação, só que com algumas
alterações. Primeiramente, o soluto é sólido, então será preciso calcular a massa a ser usada na
diluição, que é dado por:
N =
𝑀 · 10³
𝐸 · 𝑉
M =
𝑁 · 𝐸 · 𝑉
10³
Nessa equação também será necessário calcular a equivalente grama primeiro.
E =
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟
𝑁𝑜𝑥
E = = 53 g
106
2
Tendo esse valor em mãos basta calcular a massa do soluto:
M = = 0,53 g
0,1 · 53 · 0,1
10³
Ou seja, será necessário 5 grama de carbonato de sódio diluídos em 100 ml de solvente
para conseguir a concentração de 0,1 N
2.2.2 Preparação das soluções
2.2.2.1 Preparação do ácido clorídrico
Para a preparação será necessário medir 2 mL do ácido clorídrico com auxílio de uma pipeta
graduada e uma pera, e por se tratar de um ácido muito volátil e tóxico, a medição foi feita na capela
de exaustão de gases.
O ácido que já foi medido pela pipeta graduada é transferida para um becker de 50 mL, onde é
adicionado água destilada aos poucos para diluir a substância; em seguida essa solução no becker é
transferida para o balão volumétrico de 250 mL com a ajuda de um funil de vidro de colo baixo, e o
becker é lavado 3 vezes para que todo o soluto saía de uma vidraria para a outra. Por fim, com auxílio
de uma piceta, é completada a solução até a marca de 250 ml marcada pelo balão volumétrico.
5
Depois desse processo, a vidraria é tampada, balançada três vezes e identificada com “HCl P.A
0,1M” para ser guardada e usada mais à frente na prática.
Figura 01- 0.1 M de HCL
Fonte: foto tirada durante a aula prática
2.2.2.2 Preparação de carbonato de sódio
Para essa preparação o carbonato de sódio precisou passar por um dessecador a 105 °C
por 1 hora. Após a retirada do soluto do dessecador foi necessário fazer a pesagem de 0,53 g da
substância em uma balança analítica com um vidro relógio para conter a substância e uma espátula
com o intuito de transferir ao compartimento interno. Antes da pesagem, é necessário tarar a balança.
Figuras 02- Pesagem 1 Figura 03- Pesagem do Carbonato de sódio
Fonte: foto tirada durante a aula prática Fonte: foto tirada durante a aula prática
6
Após a obtenção dos 0,53 g do soluto é essencial que feche as portas da balança analítica, para
obter um melhor resultado na pesagem. Com o soluto devidamente pesado, é transferido para um
becker, onde será adicionado água destilada presente na piceta; com o auxílio de um bastão de vidro, a
solução é misturada até a vidraria conter uma fase, com o líquido devidamente mistura, um funil é
colocado no balão volumétrico de 100 mL, em seguida a solução é passada do becker para o balão; o
becker deve ser lavado 3 vezes e a água colocada no balão volumétrico. Por fim, o balão volumétrico
foi preenchido com ajuda de uma piceta.
2.2.3 Transferência
2.2.3.1 Ácido clorídrico do balão volumétrico de 250 mL para a proveta de 50 mL
Em um suporte é colocado uma proveta de 50 mL o registro fechado, na proveta é acoplado um
funil de vidro de colo baixo; com o balão volumétrico contendo o ácido clorídrico, aos poucos deve se
transferir a solução para a proveta, caso exceda a marcação de 50 mL será necessário colocar um
becker de descarte embaixo da provete e deixar sair o excedente.
2.2.3.2 Carbonato de sódio do volumétrico de 100 mL para o erlenmeyer de 500 mL
Com uma pipeta volumétrica de 25 mL e uma pera é retido o carbonato de sódio do balão
volumétrico
Figura 4- Pipetando
Fonte: foto tirada durante a aula prática
7
Após a pipetar, a solução é transferida para o erlenmeyer de 500 mL.
2.2.4 Volumetria de neutralização
Com todas as soluções já transferidas, é colocado três gotas do indicador alaranjado de metila
0,1% no erlenmeyer contendo os 25 mL de carbonato de sódio.
Em seguida, o erlenmeyer é colocado debaixo da proveta e aos poucos é liberado o registro para
que gotas do ácido clorídrico seja despejado no erlenmeyer até que seja feita a mudança de cor.
Figura 05- Volumetria
Fonte: foto tirada durante a aula prática
8
3.RESULTADOS E DISCUSSÃO
A modificação de cor foi explícita quando a proveta graduada apontou 31.5 mL no primeiro
erlenmeyer e 30,8 mL na duplicata, sendo a média 31,15 mL isso infere que em torno desse volume o
indicador passou da sua cor neutra (Amarelo) para vermelho, assim indicando um PH ácido, ou seja é
aproximadamente o volume necessário para neutralizar o PH da mistura.
Figura 06- Diferença da coloração
Fonte: foto tirada durante a aula prática
Dessa forma é possível observar o comportamento das misturas. A neutralização se caracteriza
pela junção do ácido e base em um sal junto a água, a partir disso é possível conhecer os volumes de
cada reagente, o que é de suma importância, para a padronização, para que essa exista é necessário o
efeito tanto químico quanto visual sendo a modificação de PH e da coloração do corante.
Com a ajuda do princípio matemático da equivalência temos que o produto da normal do
concentrado pelo seu volume é igual a o produto da normal da solução com seu volume:
𝑁 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜
* 𝑉 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜
= 𝑁 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
* 𝑉 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
Como utilizamos uma solução de ácido clorídrico para padronizar o carbonato de cálcio temos:
𝑁 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜
* 0. 025𝐿 = 0. 1𝑁 * 0. 03115𝐿
9
logo o N da solução se dá por: o que é aproximadamente do valor esperado que
𝑁 = 01246 𝑁
seria 0.1N, isso infere que a solução do carbonato de cálcio está devidamente padronizada. Com isso
conseguimos uma solução padronizada desse composto.
10
4.CONCLUSÃO
Durante a experimentação, seguindo as recomendações tanto do material quanto da professora e
técnicas foi possível obter um resultado satisfatório, apesar de um descuido no fim do primeiro teste
que gerou uma discrepância em relação a sua duplicata, nela foi possível se aproximar bastante do
valor esperado, dessa forma não houve uma perda total do teste e dos resultados e esses se
aproximaram bastante do esperado e como essa prática é importante para a dedução de concentrações
de solutos em determinadas soluções a partir da padronização dessa base é possível obter a
concentração de vários ácidos a partir do princípio da equivalência.
11
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, F. P.; MARQUES, C. A. Contribuições Pedagógicas e Epistemológicas em
Textos de Experimentação no Ensino de Química. Investigação em Ensino de Ciências, v. 11, n. 2, p.
219-238, 2006.
MACHADO, P. F. L.; MÓL, G. de S. Experimentando química com segurança. Revista
Química Nova na Escola, São Paulo, n. 27, p. 57-60, fev. 2008.
MEYG, D.S.F. Volumetria de neutralização. Brasil escola, 2014. Disponível em:
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/quimica/volumetria-neutralizacao.htm. Acesso em: 26 de
out. de 2022.
12

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  • 1. Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Desenvolvimento sustentável do semiárido - CDSA Química analítica aplicada Docente: Dra.Ilza Maria do Nascimento Brasileiro Relatório de aula prática: Titulometria ou volumetria de neutralização Discentes: Adriel Martins Borges Claudiney Carlos Rodrigues Sumé 2022 0
  • 2. SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………….. 02. 2-MATERIAIS E MÉTODOS……………………………………………………………….. 03. 2.1-MATERIAIS……………………………………………………………………… 03. 2.2-MÉTODOS…………………………………….………………………………….. 04. 2.2.1 Cálculo das soluções 2.2.1.1 Concentração de 0,1M de ácido clorídrico para 250 mL 2.2.1.2 Concentração de 0,1N de carbonato de sódio 2.2.2 Preparação das soluções 2.2.2.1 Preparação do ácido clorídrico 2.2.2.2 Preparação de carbonato de sódio 2.2.3 Transferência 2.2.3.1 Ácido clorídrico do balão volumétrico de 250 mL para a proveta de 50 mL 2.2.3.2 Carbonato de sódio do volumétrico de 100 mL para o erlenmeyer de 500 mL 2.2.4 Volumetria de neutralização 3-RESULTADOS E DISCUSSÃO………………………………………………….………... 09. 4-CONCLUSÃO…………………………………………………………………….………… 11. 5-REFERÊNCIAS……………………………………………………………………………. 12. 1
  • 3. 1. INTRODUÇÃO Pesquisas demonstram a importância de aulas experimentais no ensino da química e apresentam alternativas de práticas que podem ser realizadas até mesmo na sala de aula, permitindo ao professor ir além das tradicionais aulas expositivas. (MACHADO; MOL, 2008) A titulometria de neutralização é um assunto muito importante para a química analítica, já que estuda a quantificação de ácidos ou bases em uma solução; esse tipo de informação é bastante usada no dia a dia, pois por meio das técnicas a serem descritas será possível calcular a concentração real de um base ou de um ácido. O presente relatório tem como objetivo de preparar e padronizar uma solução de ácido clorídrico, padronizando uma solução de carbonato de sódio e assim obtendo os resultados a partir de cálculos e reafirmando com a prática da titulometria ou volumetria de neutralização. Vale ressaltar, que as atividades experimentais precisam ser compreendidas como um dos elementos facilitadores do processo da aprendizagem conceitual e o professor precisa compreender que a realização das atividades experimentais contribui para o enriquecimento do conhecimento científico, e não simplesmente uma motivação. (GONÇALVES; MARQUES, 2006) 2
  • 4. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS - Balão volumétrico de 100 e 250 mL; - Piceta; - Água destilada; - Becker de 500 e 50 mL; - Erlenmeyer de 500 mL; - Pipeta volumétrica de 25 mL; - Pipeta graduada; - Balança Analítica; - Carbonato de sódio (Na2CO3); - Prova em branco; - Bastão de vidro; - Bureta de 25 ou 50 mL; - Fundo preto; - Capela de exaustão de gases; - Funil de vidro de colo baixo; - Proveta de 10 e 50 mL; - Suporte para proveta; - Indicador alaranjado de metila 0,1%; - Ácido Clorídrico P.A. (HCl). 3
  • 5. 2.2 MÉTODOS 2.2.1 Cálculo das soluções 2.2.1.1 Concentração de 0,1M de ácido clorídrico para 250 mL O primeiro processo realizado foi calcular a normalidade do ácido clorídrico P.A (concentrado), o qual no frasco é encontrado no rótulo tanto o título da substância quanto a densidade, são eles, respectivamente 37% e 1,20 g/mol. Para o cálculo da normalidade é utilizado a seguinte equação: Nconcentrado = 𝑇 · 𝑑 · 10³ 𝐸 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 Mas antes, deve-se calcular o equivalente grama da substância, que é dado por: E = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑁𝑜𝑥 Para o ácido clorídrico, o resultado do equivalente grama encontrado foi: E = = 36,5 g/mol 36,5 1 Agora com os dados da equivalente grama é possível calcular a normalidade: Nconcentrado = = 12,16 N 0,37 · 1,20 · 10³ 36,5 Por fim, é preciso calcular o volume do ácido a ser medido na referida solução de 0,1M em 250 mL; para isso, foi necessário usar o princípio da equivalência: Nconcentrado Vconcentrado = Nsolução Vsolução · · 12,16 V1 = 0,1 0,250 · · V1 = 0,1 · 0,250 12,16 V1 = 0,002 L -> 2 mL Tal resultado implica dizer que será necessário diluir 2 mL de ácido clorídrico em 250 mL de solvente, para conseguir a concentração de 0,1 M de ácido clorídrico. 4
  • 6. 2.2.1.2 Concentração de 0,1N de carbonato de sódio Para a essa substância também será usado a mesma equação, só que com algumas alterações. Primeiramente, o soluto é sólido, então será preciso calcular a massa a ser usada na diluição, que é dado por: N = 𝑀 · 10³ 𝐸 · 𝑉 M = 𝑁 · 𝐸 · 𝑉 10³ Nessa equação também será necessário calcular a equivalente grama primeiro. E = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑁𝑜𝑥 E = = 53 g 106 2 Tendo esse valor em mãos basta calcular a massa do soluto: M = = 0,53 g 0,1 · 53 · 0,1 10³ Ou seja, será necessário 5 grama de carbonato de sódio diluídos em 100 ml de solvente para conseguir a concentração de 0,1 N 2.2.2 Preparação das soluções 2.2.2.1 Preparação do ácido clorídrico Para a preparação será necessário medir 2 mL do ácido clorídrico com auxílio de uma pipeta graduada e uma pera, e por se tratar de um ácido muito volátil e tóxico, a medição foi feita na capela de exaustão de gases. O ácido que já foi medido pela pipeta graduada é transferida para um becker de 50 mL, onde é adicionado água destilada aos poucos para diluir a substância; em seguida essa solução no becker é transferida para o balão volumétrico de 250 mL com a ajuda de um funil de vidro de colo baixo, e o becker é lavado 3 vezes para que todo o soluto saía de uma vidraria para a outra. Por fim, com auxílio de uma piceta, é completada a solução até a marca de 250 ml marcada pelo balão volumétrico. 5
  • 7. Depois desse processo, a vidraria é tampada, balançada três vezes e identificada com “HCl P.A 0,1M” para ser guardada e usada mais à frente na prática. Figura 01- 0.1 M de HCL Fonte: foto tirada durante a aula prática 2.2.2.2 Preparação de carbonato de sódio Para essa preparação o carbonato de sódio precisou passar por um dessecador a 105 °C por 1 hora. Após a retirada do soluto do dessecador foi necessário fazer a pesagem de 0,53 g da substância em uma balança analítica com um vidro relógio para conter a substância e uma espátula com o intuito de transferir ao compartimento interno. Antes da pesagem, é necessário tarar a balança. Figuras 02- Pesagem 1 Figura 03- Pesagem do Carbonato de sódio Fonte: foto tirada durante a aula prática Fonte: foto tirada durante a aula prática 6
  • 8. Após a obtenção dos 0,53 g do soluto é essencial que feche as portas da balança analítica, para obter um melhor resultado na pesagem. Com o soluto devidamente pesado, é transferido para um becker, onde será adicionado água destilada presente na piceta; com o auxílio de um bastão de vidro, a solução é misturada até a vidraria conter uma fase, com o líquido devidamente mistura, um funil é colocado no balão volumétrico de 100 mL, em seguida a solução é passada do becker para o balão; o becker deve ser lavado 3 vezes e a água colocada no balão volumétrico. Por fim, o balão volumétrico foi preenchido com ajuda de uma piceta. 2.2.3 Transferência 2.2.3.1 Ácido clorídrico do balão volumétrico de 250 mL para a proveta de 50 mL Em um suporte é colocado uma proveta de 50 mL o registro fechado, na proveta é acoplado um funil de vidro de colo baixo; com o balão volumétrico contendo o ácido clorídrico, aos poucos deve se transferir a solução para a proveta, caso exceda a marcação de 50 mL será necessário colocar um becker de descarte embaixo da provete e deixar sair o excedente. 2.2.3.2 Carbonato de sódio do volumétrico de 100 mL para o erlenmeyer de 500 mL Com uma pipeta volumétrica de 25 mL e uma pera é retido o carbonato de sódio do balão volumétrico Figura 4- Pipetando Fonte: foto tirada durante a aula prática 7
  • 9. Após a pipetar, a solução é transferida para o erlenmeyer de 500 mL. 2.2.4 Volumetria de neutralização Com todas as soluções já transferidas, é colocado três gotas do indicador alaranjado de metila 0,1% no erlenmeyer contendo os 25 mL de carbonato de sódio. Em seguida, o erlenmeyer é colocado debaixo da proveta e aos poucos é liberado o registro para que gotas do ácido clorídrico seja despejado no erlenmeyer até que seja feita a mudança de cor. Figura 05- Volumetria Fonte: foto tirada durante a aula prática 8
  • 10. 3.RESULTADOS E DISCUSSÃO A modificação de cor foi explícita quando a proveta graduada apontou 31.5 mL no primeiro erlenmeyer e 30,8 mL na duplicata, sendo a média 31,15 mL isso infere que em torno desse volume o indicador passou da sua cor neutra (Amarelo) para vermelho, assim indicando um PH ácido, ou seja é aproximadamente o volume necessário para neutralizar o PH da mistura. Figura 06- Diferença da coloração Fonte: foto tirada durante a aula prática Dessa forma é possível observar o comportamento das misturas. A neutralização se caracteriza pela junção do ácido e base em um sal junto a água, a partir disso é possível conhecer os volumes de cada reagente, o que é de suma importância, para a padronização, para que essa exista é necessário o efeito tanto químico quanto visual sendo a modificação de PH e da coloração do corante. Com a ajuda do princípio matemático da equivalência temos que o produto da normal do concentrado pelo seu volume é igual a o produto da normal da solução com seu volume: 𝑁 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 * 𝑉 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 = 𝑁 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 * 𝑉 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 Como utilizamos uma solução de ácido clorídrico para padronizar o carbonato de cálcio temos: 𝑁 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 * 0. 025𝐿 = 0. 1𝑁 * 0. 03115𝐿 9
  • 11. logo o N da solução se dá por: o que é aproximadamente do valor esperado que 𝑁 = 01246 𝑁 seria 0.1N, isso infere que a solução do carbonato de cálcio está devidamente padronizada. Com isso conseguimos uma solução padronizada desse composto. 10
  • 12. 4.CONCLUSÃO Durante a experimentação, seguindo as recomendações tanto do material quanto da professora e técnicas foi possível obter um resultado satisfatório, apesar de um descuido no fim do primeiro teste que gerou uma discrepância em relação a sua duplicata, nela foi possível se aproximar bastante do valor esperado, dessa forma não houve uma perda total do teste e dos resultados e esses se aproximaram bastante do esperado e como essa prática é importante para a dedução de concentrações de solutos em determinadas soluções a partir da padronização dessa base é possível obter a concentração de vários ácidos a partir do princípio da equivalência. 11
  • 13. REFERÊNCIAS GONÇALVES, F. P.; MARQUES, C. A. Contribuições Pedagógicas e Epistemológicas em Textos de Experimentação no Ensino de Química. Investigação em Ensino de Ciências, v. 11, n. 2, p. 219-238, 2006. MACHADO, P. F. L.; MÓL, G. de S. Experimentando química com segurança. Revista Química Nova na Escola, São Paulo, n. 27, p. 57-60, fev. 2008. MEYG, D.S.F. Volumetria de neutralização. Brasil escola, 2014. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/quimica/volumetria-neutralizacao.htm. Acesso em: 26 de out. de 2022. 12