O documento discute abordagens cirúrgicas para lesões pré-cancerosas e câncer de colo uterino. Ele descreve os estágios do câncer de colo uterino de acordo com a FIGO e as opções de tratamento cirúrgico e radioterápico para cada estágio, incluindo a sobrevida em 5 anos.
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Abordagem das lesões pré malignas e do câncer de colo do útero
1. ABORDAGEM CIRÚRGICA DAS
LESÕES PRÉ-NEOPLÁSICAS
E
DO CÂNCER DO COLO UTERINO
CLAUDIO SERGIO BATISTA
1
MAIO – 2006
2. ...
O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
É DOENÇA PREVENÍVEL...
2
3. Lesões pré-malignas
Displasia Leve -SIL Baixo Grau – NIC I
Expectante / Cauterização / Exérese da Lesão
Controle Citológico – 3 / 6 meses
3
http://www.ufes.br/~dgo/protoc.htm - 21-04-06
4. Displasia Moderada – NIC II
Paciente com prole Paciente com prole não
definida definida
Cauterização
Conização
CAF
Controle citológico 3 / 6 meses
Citologia Classe III
Citologia Classe II
Nova propedêutica
Controle 3 / 6 meses
NIC II ou NIC III
Reconização ou Histerectomia Total 4
http://www.ufes.br/~dgo/protoc.htm - 21-04-06
5. Displasia Acentuada – Ca “IN SITU” (NIC III – SIL Alto Grau)
Paciente com prole definida
Conização
NIC II
NIC III Ca Microinvasor Ca Invasor
Margens Margens
Livres Comprometidas
HTA com Werthein Meigs
Manguito Vaginal Radioterapia
Controle HTA
3 / 6 meses Reconização
5
http://www.ufes.br/~dgo/protoc.htm - 21-04-06
6. Displasia Acentuada – Ca “IN SITU” (NIC III – SIL Alto Grau)
Paciente sem prole definida
Exérese da lesão com CAF
Cauterização profunda sob visão colposcópica
Controle 3 / 6 meses
Classe II Classe III
Controle conização
3 / 6 meses
NIC II
NICIII Ca Microinvasor Ca Invasor
Margens
Livres Margens
Comprometidas
Controle HTA com Werthein Meigs
3 / 6 meses HTA Manguito Vaginal Radioterapia
6
Reconização
9. Estadiamento
Exame clínico completo:
Exame Pélvico;
Exame Retal;
Se necessário sob anestesia
Ultra-sonografia pélvica;
Raio-X de tórax;
Cistoscopia;
Reto-sigmoidoscopia.
9
10. ESTÁDIO I - Limitado ao colo uterino.
Estádio Ia: Carcinoma micro- invasor do colo uterino,
diagnosticado somente pela microscopia.
Ia1 - Invasão estromal mínima, confirmada pela microscopia.
10
11. ESTÁDIO Ia2 – Lesões detectadas microscopicamente que
podem ser medidas. O limite superior da medida não pode
mostrar invasão maior que 5 mm tomada da base do epitélio
glandular, escamoso ou metaplásico, de onde é originado, e a
segunda dimensão, a horizontal, não pode exceder a 7 mm
11
12. Estádio I b – Lesões maiores que as dimensões do estádio Ia2
12
13. ESTÁDIO II - Carcinoma invade além do colo, mas não
invade 1/3 inferior da vagina nem parede pélvica.
Estádio II a – Envolvimento não evidente de paramétrio.
Extensão aos 2/3 superiores da vagina
13
14. Estádio II b – Extensão ao paramétrio junto ao útero
14
15. ESTÁDIO III - Carcinoma estende-se até 1/3 inferior da
vagina e / ou parede pélvica e / ou causa hidronefrose ou rim
não funcionante.
Estádio III a - não há extensão à parede pélvica. Extensão
até 1/3 inferior da vagina.
15
16. Estádio III b – extensão parametrial até parede pélvica ou
obstrução ureteral na urografia excretora.
16
17. Estádio IV - Tumor invade mucosa de reto e /ou bexiga e /ou
estende-se além da pelve verdadeira.
Estádio IV a – o tumor estende-se aos órgãos adjacentes,
envolvendo reto e/ou bexiga.
17
18. Estádio IV b – extensão a órgãos distantes – metátases
18
23. Guideline da FIGO – 2000
Estádio IA1
Conização ou...
Histerectomia simples (sem invasão do
espaço linfovascular).
Estádio IA 2, IB, IIA
Histerectomia radical, com linfadenectomia
pélvica bilateral ou...
Radioterapia externa e intracavitária.
Traquelectomia radical com parametrectomia
e linfadenectomia pélvica
alternativa para mulheres com tumores pequenos e
que desejam preservar a fertilidade.
23
24. Guideline da FIGO – 2000
Estádio IIB, III e IVA
Radioterapia externa e intracavitária.
Quimiorradiação
com cisplatina mostrou resultados melhores
que os da radioterapia isolada em tumores
localmente avançados.
Estádio IVB
Radioterapia pélvica e quimioterapia
paliativas. 24
It had been anticipated that widespread implementation of screening programs and treatment of cervical precancers would lead to the virtual elimination of invasive cervical cancer. Large segments of the population who do not undergo regular screening account for most of the patients with invasive cancers worldwide. However, invasive squamous cervical cancers develop even in screened populations, and adenocarcinoma of the cervix, is on the rise. Thus, given present methodology, it is unlikely that invasive cervical cancer is an entirely preventable disease. The screening-prevention system for cervical neoplasia is prone to several sources of error: the false-negative rate of the Pap smear; precancers and cancers arising high in the endocervical canal that may escape sampling; a rapid transit from a preinvasive to an invasive lesion in some cases; and de novo development of invasive cancers without a preliminary preinvasive state. It is within our grasp to make cervical cancer a largely preventable disease. Future directions in cervical cancer screening should include efforts at inclusion of the entire population at risk and improvements in screening methodology. Incorporating the unscreened population into screening programs will involve resource allocation and education. Methods that will reduce the false-negative and false-positive rates to more acceptable levels are needed to improve the effectiveness of screening. Biochemical changes in the cervix develop prior to the development of the earliest histopathologic change, but so far, a test based on biochemical indicators such as pentose shunt enzymes has eluded us.
The extent of reduction in cervical cancer mortality is in proportion to the number of women being screened, with no decrease in incidence or mortality in unscreened populations. The reasons for the reduction in cervical cancer mortality in screened populations are not clear. Although identification of invasive cancer at an earlier and more curable stage certainly contributes to the lower rate, most of the benefit is thought to be the result of identification and treatment of precancerous cervical lesions, thereby preventing invasive disease.