SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 7
Descargar para leer sin conexión
Conheça a técnica com maior
chance de cura no tratamento
do câncer de pele
Cirurgia Micrográ ca
de Mohs
Clínica de Medicina
Preventiva do Paraná
Ao contrário do tratamento cirúrgico convencional do câncer de pele, em
que há maior risco de remoção parcial do tumor ou a re rada de grandes
quan dades de tecido sadio, a cirurgia de Mohs remove o câncer em
estágios, para garan r a completa eliminação do tumor e preservar o
tecido sadio.
Os espécimes de tecido removidos são examinados em um microscópio
durante o procedimento, para avaliar a extensão do câncer. Se forem
detectados prolongamentos do tumor para além dos limites do tecido
removido, a remoção e análise con nuam até que todo o tumor seja
erradicado.
O que é a Cirurgia Micrográfica de
Mohs?
Não raro, as lesões de câncer de pele podem ser enganosas na sua
apresentação. O que parece ser uma pequena lesão superficial pode, na
realidade, ter ramificações extensas para a periferia e profundidade.
Os tumores também podem chegar a se desenvolver ao longo dos vasos
sanguíneos, nervos ou car lagem. Por este mo vo, antes da re rada
cirúrgica do tumor, é impossível prever com precisão a
quan dade de pele que necessitará ser removida.
A cirurgia de Mohs é especificamente indicada para tratar esses pos de
tumores. O exame microscópico sistemá co permite que o médico
determine exatamente até que ponto o tumor se estende, minimizando
o risco de serem deixados resquícios do tumor, assim como a remoção
desnecessária de tecidos saudáveis. Devido à avaliação completa das
margens cirúrgicas, a cirurgia de Mohs a nge as mais elevadas taxas de
cura no tratamento do câncer de pele (95% a 99%).
Após a observação da re rada total do tumor, o cirurgião pode optar pela
melhor opção no fechamento do defeito cirúrgico, o que inclui retalhos
complexos que a ngem melhores resultados cosmé cos, os quais não
poderiam ser executados caso fosse realizada a cirurgia convencional,
pelo risco de terem sido deixados resquícios do tumor.
Vantagens do Procedimento Cirúrgico
de Mohs
Médicos que realizam a cirurgia de Mohs devem apresentar
habilidades conjuntas e formação específica em Dermatologia,
Cirurgia Dermatológica, Dermatopatologia e Cirurgia
Micrográfica de Mohs.
Qualificações Especiais do Cirurgião
É importante salientar que a cirurgia de Mohs não é
apropriada para o tratamento de todos os pos de câncer da
pele.
Normalmente, ela é reservada para os cânceres que
recorreram após tratamento prévio ou para tumores com grau
mais elevado de agressividade local.
Também é indicada para remover lesões com grandes
dimensões, tumores com crescimento rápido e quando as
margens do câncer de pele não estão claramente evidentes.
A cirurgia ainda é u lizada para o tratamento de lesões
localizadas em áreas de maior risco, tais como o nariz, orelhas,
pálpebras, lábios, queixo, têmporas, mãos, pés e genitais, nos
quais a preservação máxima de tecido saudável é crí ca para
fins funcionais e cosmé cos.
Indicações da Cirurgia Micrográfica
de Mohs
Como é realizada a Cirurgia
Micrográfica de Mohs
Figura A
Figura B
A área a ser tratada é lavada, marcada e
injetada com um anestésico local. O cirurgião
de Mohs remove o tumor visível, com uma
fina camada de tecido adicional. Este
procedimento leva alguns minutos. Nesse
momento, o paciente aguarda enquanto o
tecido será processado e examinado.
O espécime de tecido removido é corado
e marcado em um diagrama detalhado
(mapa do Mohs).
Raiz
Figura C
O tecido é congelado em um criostato e
depois é cortado em fa as muito finas a
par r de toda a borda e na profundidade
da peça. Estas fa as são então colocadas
em lâminas e coradas para serem
examinadas com o microscópio. Esta é a
parte mais demorada do procedimento,
que poderá requerer uma hora ou mais
para ser completada.
O cirurgião de Mohs, acompanhado ou não de um patologista, examina
cuidadosamente as margens laterais e profundas do espécime ao exame
microscópico. Após o exame, se resquícios do câncer forem detectados no
local, estes são precisamente iden ficados e localizados no mapa da
cirurgia.
O cirurgião de Mohs u liza a técnica para mapear o tecido e direcionar, se
necessário, a remoção de tecido adicional com resíduos do câncer. Note
que o tecido adicional é removido apenas quando o câncer está presente.
Este processo será repe do quantas vezes forem necessárias para
localizar e remover as áreas restantes do câncer. Quando o exame
microscópico revelar que não existe mais tumor restante, a região
operada estará pronta para ser reparada.
Figura D
Figura E
Cicatrização por Segunda Intenção
Quando a ferida é deixada para cicatrizar espontaneamente. Em alguns
cenários, esta pode ser a melhor alterna va, a ngindo os melhores
resultados esté cos.
Fechamento Primário
Quando as bordas da ferida podem ser aproximadas e suturadas
diretamente.
Retalho
Quando a pele de regiões próximas à ferida operatória é trazida para
fechar o defeito, através de técnicas específicas.
Enxerto
Quando a pele de outras regiões e removida e, posteriormente,
colocada e suturada sobre a ferida operatória.
A ferida operatória é reparada com um dos seguintes
métodos de reconstrução:
O Dr. Guilherme Athanasio Shwetz é dermatologista graduado em
Medicina pela Universidade Federal do Paraná, com especialização
em dermatologia no Hospital de Clínicas da Universidade Federal
do Paraná e Cirurgia Dermatológica na Santa Casa de Misericórdia
de Curi ba. É capacitado em Cirurgia Dermatológica e Cirurgia
Micrográfica de Mohs pela American Society of Mohs Surgery.
O Dr. Guilherme Athanasio Shwetz é dermatologista graduado em
Medicina pela Universidade Federal do Paraná, com especialização
em dermatologia no Hospital de Clínicas da Universidade Federal
do Paraná e Cirurgia Dermatológica na Santa Casa de Misericórdia
de Curi ba. É capacitado em Cirurgia Dermatológica e Cirurgia
Micrográfica de Mohs pela American Society of Mohs Surgery.
Além de sua atuação profissional, ministra aulas em cursos de
dermatologia, cirurgia dermatológica e Laserterapia. É sócio tular
da Sociedade Brasileira de Dermatologia, membro da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Dermatológica, do Grupo Brasileiro de
Cirurgia Micrográfica de Mohs, do Grupo Brasileiro de Melanoma,
supervisor do ambulatório de câncer de pele do Hospital
Universitário Evangélico de Curi ba e diretor da clínica CMP.
Sobre o Dr. Guilherme
Athanasio Shwetz
A CMP (Clínica de Medicina Preven va do Paraná) é um
estabelecimento de saúde que oferece atendimento médico
de qualidade na cidade de Curi ba desde 1995. A clínica
oferece atendimento em diversas especialidades médicas,
como clínica médica, pediatria, medicina do trabalho,
dermatologia e cirurgia plás ca.
Contamos com um corpo médico especializado e nos
preocupamos em sempre buscar novas tecnologias, visando
oferecer mais segurança, eficácia, rapidez e conforto nos
tratamentos realizados.
Para maiores informações, entre em contato com a Clínica
CMP pelo telefone (41) 3022‐4242 ou pelo e‐mail
contato@cmplaser.com.br
www.facebook.com/clinicacmp
www.cmplaser.com.br
Clínica de Medicina
Preventiva do Paraná

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Apostila mamografia final
Apostila mamografia finalApostila mamografia final
Apostila mamografia final
Gerciane Neves
 
Bases do tratamento câncer livro ações de enf 3ª edição
Bases do tratamento câncer livro ações de enf 3ª ediçãoBases do tratamento câncer livro ações de enf 3ª edição
Bases do tratamento câncer livro ações de enf 3ª edição
Mylla Melo
 
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana MastrellaFisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
LAFID PUC-GOIÁS
 
Prevenção ao Câncer de Mama
Prevenção ao Câncer de MamaPrevenção ao Câncer de Mama
Prevenção ao Câncer de Mama
cipasap
 
Mamografia adriana ii copia
Mamografia adriana ii   copiaMamografia adriana ii   copia
Mamografia adriana ii copia
Luanapqt
 

La actualidad más candente (20)

Mamografia (Artigo)
Mamografia (Artigo)Mamografia (Artigo)
Mamografia (Artigo)
 
1 mamo1
1 mamo11 mamo1
1 mamo1
 
Apostila mamografia final
Apostila mamografia finalApostila mamografia final
Apostila mamografia final
 
Mama amiga
Mama amigaMama amiga
Mama amiga
 
Bases do tratamento câncer livro ações de enf 3ª edição
Bases do tratamento câncer livro ações de enf 3ª ediçãoBases do tratamento câncer livro ações de enf 3ª edição
Bases do tratamento câncer livro ações de enf 3ª edição
 
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana MastrellaFisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
 
Métodos Avançados de RM em Oncologia
Métodos Avançados de RM em OncologiaMétodos Avançados de RM em Oncologia
Métodos Avançados de RM em Oncologia
 
IMAGEM BIOMOLECULAR
IMAGEM BIOMOLECULARIMAGEM BIOMOLECULAR
IMAGEM BIOMOLECULAR
 
Mamo. 06
Mamo. 06Mamo. 06
Mamo. 06
 
Sarcoma de Partes Moles
Sarcoma de Partes MolesSarcoma de Partes Moles
Sarcoma de Partes Moles
 
Mamografia
MamografiaMamografia
Mamografia
 
Noçoes de mamografia
Noçoes de mamografiaNoçoes de mamografia
Noçoes de mamografia
 
Saúde intergral da mulher aula 4
Saúde intergral da mulher  aula 4Saúde intergral da mulher  aula 4
Saúde intergral da mulher aula 4
 
Prevenção ao Câncer de Mama
Prevenção ao Câncer de MamaPrevenção ao Câncer de Mama
Prevenção ao Câncer de Mama
 
Câncer de mama e incapacidade laboral
Câncer de mama e incapacidade laboralCâncer de mama e incapacidade laboral
Câncer de mama e incapacidade laboral
 
cancer de mama
cancer de mamacancer de mama
cancer de mama
 
Fazendo o diagnóstico de Melanoma
Fazendo o diagnóstico de MelanomaFazendo o diagnóstico de Melanoma
Fazendo o diagnóstico de Melanoma
 
Sarcomas
SarcomasSarcomas
Sarcomas
 
Mamografia adriana ii copia
Mamografia adriana ii   copiaMamografia adriana ii   copia
Mamografia adriana ii copia
 
Câncer de Mama - Tratamento de radioterapia em mama esquerda
Câncer de Mama - Tratamento de radioterapia em mama esquerdaCâncer de Mama - Tratamento de radioterapia em mama esquerda
Câncer de Mama - Tratamento de radioterapia em mama esquerda
 

Similar a Cirurgia de Mohs

Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Samuel Silva II
 
Tipos de tratamentos do câncer
Tipos de tratamentos do câncerTipos de tratamentos do câncer
Tipos de tratamentos do câncer
iecarloschagas
 
Entendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretalEntendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretal
Oncoguia
 

Similar a Cirurgia de Mohs (20)

Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
 
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
 
Rabdomiossarcoma
RabdomiossarcomaRabdomiossarcoma
Rabdomiossarcoma
 
Tipos de tratamentos do câncer
Tipos de tratamentos do câncerTipos de tratamentos do câncer
Tipos de tratamentos do câncer
 
Câncer de Pele
Câncer de Pele Câncer de Pele
Câncer de Pele
 
Apostila para estud1
Apostila para estud1Apostila para estud1
Apostila para estud1
 
Trabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptxTrabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptx
 
Mamografia.pdf
Mamografia.pdfMamografia.pdf
Mamografia.pdf
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
RADIOTERAPIA.pdf
RADIOTERAPIA.pdfRADIOTERAPIA.pdf
RADIOTERAPIA.pdf
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de Mama
 
Dermatologia
DermatologiaDermatologia
Dermatologia
 
Ca De Mama
Ca De MamaCa De Mama
Ca De Mama
 
Ca de mama
Ca de mamaCa de mama
Ca de mama
 
Radioterapia química
Radioterapia químicaRadioterapia química
Radioterapia química
 
Entendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretalEntendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretal
 
Cirurgias Plásticas - Riscos e Benefícios
Cirurgias Plásticas - Riscos e Benefícios Cirurgias Plásticas - Riscos e Benefícios
Cirurgias Plásticas - Riscos e Benefícios
 
Aula Basica Oncologia
Aula Basica OncologiaAula Basica Oncologia
Aula Basica Oncologia
 
Câncer de ânus
Câncer de ânusCâncer de ânus
Câncer de ânus
 
Cancer de Mama
Cancer de MamaCancer de Mama
Cancer de Mama
 

Más de Clinica CMP (6)

Tudo sobre Rinoplastia
Tudo sobre RinoplastiaTudo sobre Rinoplastia
Tudo sobre Rinoplastia
 
Tudo sobre mamoplastia de aumento
Tudo sobre mamoplastia de aumentoTudo sobre mamoplastia de aumento
Tudo sobre mamoplastia de aumento
 
Tudo sobre lipoaspiração
Tudo sobre lipoaspiraçãoTudo sobre lipoaspiração
Tudo sobre lipoaspiração
 
Tudo sobre Lifting Facial
Tudo sobre Lifting FacialTudo sobre Lifting Facial
Tudo sobre Lifting Facial
 
Tudo sobre abdominoplastia
Tudo sobre abdominoplastiaTudo sobre abdominoplastia
Tudo sobre abdominoplastia
 
Câncer de pele
Câncer de peleCâncer de pele
Câncer de pele
 

Cirurgia de Mohs

  • 1. Conheça a técnica com maior chance de cura no tratamento do câncer de pele Cirurgia Micrográ ca de Mohs Clínica de Medicina Preventiva do Paraná
  • 2. Ao contrário do tratamento cirúrgico convencional do câncer de pele, em que há maior risco de remoção parcial do tumor ou a re rada de grandes quan dades de tecido sadio, a cirurgia de Mohs remove o câncer em estágios, para garan r a completa eliminação do tumor e preservar o tecido sadio. Os espécimes de tecido removidos são examinados em um microscópio durante o procedimento, para avaliar a extensão do câncer. Se forem detectados prolongamentos do tumor para além dos limites do tecido removido, a remoção e análise con nuam até que todo o tumor seja erradicado. O que é a Cirurgia Micrográfica de Mohs? Não raro, as lesões de câncer de pele podem ser enganosas na sua apresentação. O que parece ser uma pequena lesão superficial pode, na realidade, ter ramificações extensas para a periferia e profundidade. Os tumores também podem chegar a se desenvolver ao longo dos vasos sanguíneos, nervos ou car lagem. Por este mo vo, antes da re rada cirúrgica do tumor, é impossível prever com precisão a quan dade de pele que necessitará ser removida. A cirurgia de Mohs é especificamente indicada para tratar esses pos de tumores. O exame microscópico sistemá co permite que o médico determine exatamente até que ponto o tumor se estende, minimizando o risco de serem deixados resquícios do tumor, assim como a remoção desnecessária de tecidos saudáveis. Devido à avaliação completa das margens cirúrgicas, a cirurgia de Mohs a nge as mais elevadas taxas de cura no tratamento do câncer de pele (95% a 99%). Após a observação da re rada total do tumor, o cirurgião pode optar pela melhor opção no fechamento do defeito cirúrgico, o que inclui retalhos complexos que a ngem melhores resultados cosmé cos, os quais não poderiam ser executados caso fosse realizada a cirurgia convencional, pelo risco de terem sido deixados resquícios do tumor. Vantagens do Procedimento Cirúrgico de Mohs
  • 3. Médicos que realizam a cirurgia de Mohs devem apresentar habilidades conjuntas e formação específica em Dermatologia, Cirurgia Dermatológica, Dermatopatologia e Cirurgia Micrográfica de Mohs. Qualificações Especiais do Cirurgião É importante salientar que a cirurgia de Mohs não é apropriada para o tratamento de todos os pos de câncer da pele. Normalmente, ela é reservada para os cânceres que recorreram após tratamento prévio ou para tumores com grau mais elevado de agressividade local. Também é indicada para remover lesões com grandes dimensões, tumores com crescimento rápido e quando as margens do câncer de pele não estão claramente evidentes. A cirurgia ainda é u lizada para o tratamento de lesões localizadas em áreas de maior risco, tais como o nariz, orelhas, pálpebras, lábios, queixo, têmporas, mãos, pés e genitais, nos quais a preservação máxima de tecido saudável é crí ca para fins funcionais e cosmé cos. Indicações da Cirurgia Micrográfica de Mohs
  • 4. Como é realizada a Cirurgia Micrográfica de Mohs Figura A Figura B A área a ser tratada é lavada, marcada e injetada com um anestésico local. O cirurgião de Mohs remove o tumor visível, com uma fina camada de tecido adicional. Este procedimento leva alguns minutos. Nesse momento, o paciente aguarda enquanto o tecido será processado e examinado. O espécime de tecido removido é corado e marcado em um diagrama detalhado (mapa do Mohs). Raiz Figura C O tecido é congelado em um criostato e depois é cortado em fa as muito finas a par r de toda a borda e na profundidade da peça. Estas fa as são então colocadas em lâminas e coradas para serem examinadas com o microscópio. Esta é a parte mais demorada do procedimento, que poderá requerer uma hora ou mais para ser completada. O cirurgião de Mohs, acompanhado ou não de um patologista, examina cuidadosamente as margens laterais e profundas do espécime ao exame microscópico. Após o exame, se resquícios do câncer forem detectados no local, estes são precisamente iden ficados e localizados no mapa da cirurgia. O cirurgião de Mohs u liza a técnica para mapear o tecido e direcionar, se necessário, a remoção de tecido adicional com resíduos do câncer. Note que o tecido adicional é removido apenas quando o câncer está presente. Este processo será repe do quantas vezes forem necessárias para localizar e remover as áreas restantes do câncer. Quando o exame microscópico revelar que não existe mais tumor restante, a região operada estará pronta para ser reparada. Figura D Figura E
  • 5. Cicatrização por Segunda Intenção Quando a ferida é deixada para cicatrizar espontaneamente. Em alguns cenários, esta pode ser a melhor alterna va, a ngindo os melhores resultados esté cos. Fechamento Primário Quando as bordas da ferida podem ser aproximadas e suturadas diretamente. Retalho Quando a pele de regiões próximas à ferida operatória é trazida para fechar o defeito, através de técnicas específicas. Enxerto Quando a pele de outras regiões e removida e, posteriormente, colocada e suturada sobre a ferida operatória. A ferida operatória é reparada com um dos seguintes métodos de reconstrução:
  • 6. O Dr. Guilherme Athanasio Shwetz é dermatologista graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, com especialização em dermatologia no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e Cirurgia Dermatológica na Santa Casa de Misericórdia de Curi ba. É capacitado em Cirurgia Dermatológica e Cirurgia Micrográfica de Mohs pela American Society of Mohs Surgery. O Dr. Guilherme Athanasio Shwetz é dermatologista graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, com especialização em dermatologia no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e Cirurgia Dermatológica na Santa Casa de Misericórdia de Curi ba. É capacitado em Cirurgia Dermatológica e Cirurgia Micrográfica de Mohs pela American Society of Mohs Surgery. Além de sua atuação profissional, ministra aulas em cursos de dermatologia, cirurgia dermatológica e Laserterapia. É sócio tular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, do Grupo Brasileiro de Cirurgia Micrográfica de Mohs, do Grupo Brasileiro de Melanoma, supervisor do ambulatório de câncer de pele do Hospital Universitário Evangélico de Curi ba e diretor da clínica CMP. Sobre o Dr. Guilherme Athanasio Shwetz
  • 7. A CMP (Clínica de Medicina Preven va do Paraná) é um estabelecimento de saúde que oferece atendimento médico de qualidade na cidade de Curi ba desde 1995. A clínica oferece atendimento em diversas especialidades médicas, como clínica médica, pediatria, medicina do trabalho, dermatologia e cirurgia plás ca. Contamos com um corpo médico especializado e nos preocupamos em sempre buscar novas tecnologias, visando oferecer mais segurança, eficácia, rapidez e conforto nos tratamentos realizados. Para maiores informações, entre em contato com a Clínica CMP pelo telefone (41) 3022‐4242 ou pelo e‐mail contato@cmplaser.com.br www.facebook.com/clinicacmp www.cmplaser.com.br Clínica de Medicina Preventiva do Paraná