Poemas Diletantes é uma coletânea de 12 poemas curtos que exploram temas como amor, saudade, mudança e descoberta de si mesmo. A autora espera que os leitores consigam sentir as emoções que ela sentiu ao escrever cada poema.
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
Poemas Diletantes
1. Poemas Diletantes
Sinopse: Poemas Diletantes é uma coletânea de poemas curtos e diretos. Poemas com
diversificadas metas e personalidades.
Classificação: Poesia.
Faixa Etária: Livre.
Nota da Autora: Poemas Diletantes é uma coletânea de poemas curtos e diretos.
Poemas com diversificadas metas e personalidades. Você apreciará diferentes poemas.
Você se encontrará com os olhos amendoados, com a saudade arrebatadora, com o amor
indo, e com a mudança. Espero que consiga sentir tudo o que eu senti quando eu escrevi
cada estrofe.
Dedico essas poesias a cada amante de versos existentes. Obrigada por me inspirarem.
Ato 1
Olhos claros
E também escuros
Dizem tudo
Falam nada
Castanhos amendoados
Completo
Por cílios longos
Sombras escuras
Brilhantes
Como a luz de um flash
Duros e pesados
Como uma muralha
Olhos não mentem
Olhos dizem
Encontram tudo
Escondem nada.
Ato 2
Jeito doce
Personalidade amável
Rosto suave
E sorriso tímido
Abraços carinhosos
Palavras profundas
Olhar envergonhado
2. Dores arrebatadoras
Cortadas rápidas
Olhares duros
Jamais beijos
Raros abraços
Rosto rebelde
Sorrisos cínicos
Saudades novas
De jeitos antigos.
Ato 3
Se eu te disse
“Sinto sua falta”
Existe um sentimento maior
Algo que meu coração
Não consegue sentir
Que meus olhos
Não conseguem mostrar
Algo que minha boca
Não consegue formar em palavras
Uma coisa que eu não admito
Nem para mim mesma
Um amor quase utópico
Lágrimas de saudade
Um sentimento
Que só pode ser sentido
Por mim
Uma saudade
Um amor
Que você nunca entenderá.
Ato 4
Eu amindo
Tu amindes
Ele aminde
Nós amindamos
Vós amindeis
Eles amindam
Amindo, o neologismo
Do amor
Amindo, o vir e ir
3. Amindo, o amando e odiando
O amor indo e vindo.
Amindo.
Ato 5
Quem eu sou
Qual o meu nome
Qual o meu jeito
Quais são meus gostos
Diga-me
Que imagem eu passo
Como as pessoas me veem
Como eu sou lembrada
Todo dia eu me descubro
Descubro meus passos e compassos
Meus jeitos e meus respeitos
Descubro o meu nada.
Ato 6
As pessoas diziam
O mundo é cruel
Ele não entendia
Seu mundo era doce e jovial
4. Cresceu contra vontade
Sentiu o peso
Não mais amava ou apreciava
Era duro
Apenas pensava em ir
Viver algo solitário
Apenas ele
E seus devaneios.
Ato 7
Frágeis
Como papel molhado
Novos
Como uma lua após sua transparência
Sofrem com os pesos
Seus corpos danificados
Ainda recém-utilizados
Marcando a parte perfeita
Tão novos e tão frágeis
Sofrendo com a dureza mundial
Salve os Marcadores e Post-its
Contra seu destino ardente.
5. Ato 8
Olhos azuis
Azuis escuros
Como uma manta
Macabro e sensual
Olhar para aqueles olhos
Era como ter sua intimidade exposta
Olhos profundos e afiados
Gélidos e apaixonantes
Com uma pitada de tudo
Inteligência e ironia
Sensualidade e suavizes
Malícia e pensamentos impuros
Mas eu prefiro outro
Outro de olhos castanhos
Castanhos de uma infância de achocolatados
Simples e joviais
Sempre inteligentes
Engraçados e sérios
Sarcásticos e infantis
Apaixonantes pela simplicidade
Olhos que me inundavam como cascata
6. Por dentro e por fora
Azuis e castanhos
Trocaria a beleza genuína pelo simples comum.
Ato 9
Eu queria
Estar lá
Daqui a três anos
Em São Paulo
No meu apartamento
Fumando meu cigarro
Bebendo minha vodca
E lendo antiguidades
Aproveitando meu tempo
Sendo eu
Mostrando quem sou
E compartilhando minha realidade.
Ato 10
Papel Antigo
Um pouco amassado
Achado no fundo da gaveta
Cheirando a mofo
Lápis bem apontado
7. Dedos habilidosos
Que já conheciam a textura
E uma leve hesitação
Cheiro de poema no ar
Era como a matemática
Logo tinha um resultado
Um belo poema, de um velho escritor.
Ato 11
Eu namoro
Toda vez que imagino
Eu namoro
Toda vez que eu tenho uma ideia
Eu enamoro
Toda vez que crio um ser
Eu enamoro
Toda vez que crio uma história
Eu me apaixono
Por casa personagem meu
Eu me apaixono
Por cada história que conto
Eu me encanto
No começo
8. E choro sofrendo
Quando acaba
E assim seguirei
Toda vez que eu tiver uma ideia
Até que não me seja mais permitido
Escrever e escrever.
Ato 12
Estou sempre escrevendo
Sempre pensando
Sempre imaginando
Sempre produzindo
Quando não tenho nada para fazer
Eu escrevo
Quando eu tenho tudo a fazer
Eu escrevo
Escrevo o tempo todo
Porque escrever é a minha arte
Escrever é a minha necessidade
Escrever é a minha essência.