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Poemas Diletantes
Sinopse: Poemas Diletantes é uma coletânea de poemas curtos e diretos. Poemas com
diversificadas metas e personalidades.
Classificação: Poesia.
Faixa Etária: Livre.
Nota da Autora: Poemas Diletantes é uma coletânea de poemas curtos e diretos.
Poemas com diversificadas metas e personalidades. Você apreciará diferentes poemas.
Você se encontrará com os olhos amendoados, com a saudade arrebatadora, com o amor
indo, e com a mudança. Espero que consiga sentir tudo o que eu senti quando eu escrevi
cada estrofe.
Dedico essas poesias a cada amante de versos existentes. Obrigada por me inspirarem.

Ato 1
Olhos claros
E também escuros
Dizem tudo
Falam nada
Castanhos amendoados
Completo
Por cílios longos
Sombras escuras
Brilhantes
Como a luz de um flash
Duros e pesados
Como uma muralha
Olhos não mentem
Olhos dizem
Encontram tudo
Escondem nada.

Ato 2
Jeito doce
Personalidade amável
Rosto suave
E sorriso tímido
Abraços carinhosos
Palavras profundas
Olhar envergonhado
Dores arrebatadoras
Cortadas rápidas
Olhares duros
Jamais beijos
Raros abraços
Rosto rebelde
Sorrisos cínicos
Saudades novas
De jeitos antigos.

Ato 3
Se eu te disse
“Sinto sua falta”
Existe um sentimento maior
Algo que meu coração
Não consegue sentir
Que meus olhos
Não conseguem mostrar
Algo que minha boca
Não consegue formar em palavras
Uma coisa que eu não admito
Nem para mim mesma
Um amor quase utópico
Lágrimas de saudade
Um sentimento
Que só pode ser sentido
Por mim
Uma saudade
Um amor
Que você nunca entenderá.

Ato 4
Eu amindo
Tu amindes
Ele aminde
Nós amindamos
Vós amindeis
Eles amindam
Amindo, o neologismo
Do amor
Amindo, o vir e ir
Amindo, o amando e odiando
O amor indo e vindo.
Amindo.

Ato 5
Quem eu sou
Qual o meu nome
Qual o meu jeito
Quais são meus gostos

Diga-me
Que imagem eu passo
Como as pessoas me veem
Como eu sou lembrada

Todo dia eu me descubro
Descubro meus passos e compassos
Meus jeitos e meus respeitos
Descubro o meu nada.

Ato 6
As pessoas diziam
O mundo é cruel
Ele não entendia
Seu mundo era doce e jovial
Cresceu contra vontade
Sentiu o peso
Não mais amava ou apreciava
Era duro

Apenas pensava em ir
Viver algo solitário
Apenas ele
E seus devaneios.

Ato 7
Frágeis
Como papel molhado
Novos
Como uma lua após sua transparência

Sofrem com os pesos
Seus corpos danificados
Ainda recém-utilizados
Marcando a parte perfeita

Tão novos e tão frágeis
Sofrendo com a dureza mundial
Salve os Marcadores e Post-its
Contra seu destino ardente.
Ato 8
Olhos azuis
Azuis escuros
Como uma manta
Macabro e sensual

Olhar para aqueles olhos
Era como ter sua intimidade exposta
Olhos profundos e afiados
Gélidos e apaixonantes

Com uma pitada de tudo
Inteligência e ironia
Sensualidade e suavizes
Malícia e pensamentos impuros

Mas eu prefiro outro
Outro de olhos castanhos
Castanhos de uma infância de achocolatados
Simples e joviais

Sempre inteligentes
Engraçados e sérios
Sarcásticos e infantis
Apaixonantes pela simplicidade

Olhos que me inundavam como cascata
Por dentro e por fora
Azuis e castanhos
Trocaria a beleza genuína pelo simples comum.

Ato 9
Eu queria
Estar lá
Daqui a três anos
Em São Paulo

No meu apartamento
Fumando meu cigarro
Bebendo minha vodca
E lendo antiguidades

Aproveitando meu tempo
Sendo eu
Mostrando quem sou
E compartilhando minha realidade.

Ato 10
Papel Antigo
Um pouco amassado
Achado no fundo da gaveta
Cheirando a mofo

Lápis bem apontado
Dedos habilidosos
Que já conheciam a textura
E uma leve hesitação

Cheiro de poema no ar
Era como a matemática
Logo tinha um resultado
Um belo poema, de um velho escritor.

Ato 11
Eu namoro
Toda vez que imagino
Eu namoro
Toda vez que eu tenho uma ideia

Eu enamoro
Toda vez que crio um ser
Eu enamoro
Toda vez que crio uma história

Eu me apaixono
Por casa personagem meu
Eu me apaixono
Por cada história que conto

Eu me encanto
No começo
E choro sofrendo
Quando acaba

E assim seguirei
Toda vez que eu tiver uma ideia
Até que não me seja mais permitido
Escrever e escrever.

Ato 12
Estou sempre escrevendo
Sempre pensando
Sempre imaginando
Sempre produzindo

Quando não tenho nada para fazer
Eu escrevo
Quando eu tenho tudo a fazer
Eu escrevo

Escrevo o tempo todo
Porque escrever é a minha arte
Escrever é a minha necessidade
Escrever é a minha essência.

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Poemas Diletantes

  • 1. Poemas Diletantes Sinopse: Poemas Diletantes é uma coletânea de poemas curtos e diretos. Poemas com diversificadas metas e personalidades. Classificação: Poesia. Faixa Etária: Livre. Nota da Autora: Poemas Diletantes é uma coletânea de poemas curtos e diretos. Poemas com diversificadas metas e personalidades. Você apreciará diferentes poemas. Você se encontrará com os olhos amendoados, com a saudade arrebatadora, com o amor indo, e com a mudança. Espero que consiga sentir tudo o que eu senti quando eu escrevi cada estrofe. Dedico essas poesias a cada amante de versos existentes. Obrigada por me inspirarem. Ato 1 Olhos claros E também escuros Dizem tudo Falam nada Castanhos amendoados Completo Por cílios longos Sombras escuras Brilhantes Como a luz de um flash Duros e pesados Como uma muralha Olhos não mentem Olhos dizem Encontram tudo Escondem nada. Ato 2 Jeito doce Personalidade amável Rosto suave E sorriso tímido Abraços carinhosos Palavras profundas Olhar envergonhado
  • 2. Dores arrebatadoras Cortadas rápidas Olhares duros Jamais beijos Raros abraços Rosto rebelde Sorrisos cínicos Saudades novas De jeitos antigos. Ato 3 Se eu te disse “Sinto sua falta” Existe um sentimento maior Algo que meu coração Não consegue sentir Que meus olhos Não conseguem mostrar Algo que minha boca Não consegue formar em palavras Uma coisa que eu não admito Nem para mim mesma Um amor quase utópico Lágrimas de saudade Um sentimento Que só pode ser sentido Por mim Uma saudade Um amor Que você nunca entenderá. Ato 4 Eu amindo Tu amindes Ele aminde Nós amindamos Vós amindeis Eles amindam Amindo, o neologismo Do amor Amindo, o vir e ir
  • 3. Amindo, o amando e odiando O amor indo e vindo. Amindo. Ato 5 Quem eu sou Qual o meu nome Qual o meu jeito Quais são meus gostos Diga-me Que imagem eu passo Como as pessoas me veem Como eu sou lembrada Todo dia eu me descubro Descubro meus passos e compassos Meus jeitos e meus respeitos Descubro o meu nada. Ato 6 As pessoas diziam O mundo é cruel Ele não entendia Seu mundo era doce e jovial
  • 4. Cresceu contra vontade Sentiu o peso Não mais amava ou apreciava Era duro Apenas pensava em ir Viver algo solitário Apenas ele E seus devaneios. Ato 7 Frágeis Como papel molhado Novos Como uma lua após sua transparência Sofrem com os pesos Seus corpos danificados Ainda recém-utilizados Marcando a parte perfeita Tão novos e tão frágeis Sofrendo com a dureza mundial Salve os Marcadores e Post-its Contra seu destino ardente.
  • 5. Ato 8 Olhos azuis Azuis escuros Como uma manta Macabro e sensual Olhar para aqueles olhos Era como ter sua intimidade exposta Olhos profundos e afiados Gélidos e apaixonantes Com uma pitada de tudo Inteligência e ironia Sensualidade e suavizes Malícia e pensamentos impuros Mas eu prefiro outro Outro de olhos castanhos Castanhos de uma infância de achocolatados Simples e joviais Sempre inteligentes Engraçados e sérios Sarcásticos e infantis Apaixonantes pela simplicidade Olhos que me inundavam como cascata
  • 6. Por dentro e por fora Azuis e castanhos Trocaria a beleza genuína pelo simples comum. Ato 9 Eu queria Estar lá Daqui a três anos Em São Paulo No meu apartamento Fumando meu cigarro Bebendo minha vodca E lendo antiguidades Aproveitando meu tempo Sendo eu Mostrando quem sou E compartilhando minha realidade. Ato 10 Papel Antigo Um pouco amassado Achado no fundo da gaveta Cheirando a mofo Lápis bem apontado
  • 7. Dedos habilidosos Que já conheciam a textura E uma leve hesitação Cheiro de poema no ar Era como a matemática Logo tinha um resultado Um belo poema, de um velho escritor. Ato 11 Eu namoro Toda vez que imagino Eu namoro Toda vez que eu tenho uma ideia Eu enamoro Toda vez que crio um ser Eu enamoro Toda vez que crio uma história Eu me apaixono Por casa personagem meu Eu me apaixono Por cada história que conto Eu me encanto No começo
  • 8. E choro sofrendo Quando acaba E assim seguirei Toda vez que eu tiver uma ideia Até que não me seja mais permitido Escrever e escrever. Ato 12 Estou sempre escrevendo Sempre pensando Sempre imaginando Sempre produzindo Quando não tenho nada para fazer Eu escrevo Quando eu tenho tudo a fazer Eu escrevo Escrevo o tempo todo Porque escrever é a minha arte Escrever é a minha necessidade Escrever é a minha essência.