1) O documento descreve um estudo sobre o desenvolvimento de Helicoverpa spp. em milho Bt expressando diferentes proteínas.
2) Foram avaliadas variáveis biológicas como sobrevivência, período letal e biomassa de H. zea e H. armigera em diferentes híbridos de milho.
3) Os resultados mostraram que há interação entre o evento de milho Bt e a espécie de Helicoverpa para as variáveis estudadas, com H. armigera apresentando maior adaptação em alguns híbridos quando compar
Desenvolvimento de helicoverpa spp. em milho bt com expressão de diferentes proteínas
1. Desenvolvimento de
Helicoverpa
spp. em milho Bt
com expressão de diferentes
proteínas
Christiane A. dos Santos, Rosangela C. Marucci, Tatiane A. N. Barbosa, Octavio
G. Araujo, José M. Waquil, Aline Silvia Dias, Fabrício C. Hebach e
Simone Martins Mendes
6. H. zea
y = 3.933x2 - 28.083x
R² = 0.9542
H. armigera
y = 6.2744x2 - 32.08x
R² = 0.9486
-100
0
100
200
300
400
500
600
700
0 5 10 15
Biomass(mg)
Days
H. zea
H. armigera
Fig. 1. Cumulative daily mass of Helicoverpa zea and H. armigera reared using the same
artificial diet and laboratory conditions (26 ± 2 °C, 50 ± 10% RH, 12:12 h L:D photoperiod),
Sete Lagoas, Minas Gerais, Brazil.
7. H. armigera
y = 0.0208x2 + 0.0344x
R² = 0.9724
H. zea
y = 0.0099x2 + 0.0693x
R² = 0.9875
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
0 5 10 15
CephalicHead(mm)
Days
H. armigera
H. zea
Fig. 2. Cumulative daily size of head capsule of Helicoverpa zea and H. armigera reared
using the same artificial diet and laboratory conditions (26 ± 2 °C, 50 ± 10% RH, 12:12 h
L:D photoperiod), Sete Lagoas, Minas Gerais, Brazil.
8. Adequação de Hospedeiros
0
20
40
60
80
100
7 14 21 28 35
%Sobrevivencia
Dias
buva
Milho
Figura 1 – Percentual de sobrevivência médio de
Helicoverpa armigera (± IC, P=0,05) mantida com
alimentação exclusiva de folhas de milho e buva. Sete
Lagoas, abril de 2014. Médias não sobreposta pelo IC
diferem entre si a 5% de probabilidade.
Buva – Conizia sp
12. Material e Métodos
Espigas de milho no estádio R1, não
polinizadas
Plantio em campo semanal em linhas de 15
metros
13. BALIEIRO Neto, G., Cividanes, T., Branco, R., Félix, M. R., Rei, F., & Nogueira, J. (2013). QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS,
CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea.
14.
15. a
a
b
a
b
b
b
a
a
a
a
a
a
a
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
100.0
30F35 Cry1Ab Cry1F DKB 390 Cry1A.105+Cry2Ab2 Impacto Vip3A
Sobrevivência48h(%)
H. zea H. armigera
Figura: Sobrevivência % (m±ep) 48 horas após a eclosão das larvas de Helicoverpa sp. nos
diferentes genótipos de milho Bt e seus respectivos isogênicos convencionais. Médias
seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Skott Knott (p≤0,05).
Resultados
30F35 DKB390 Impacto
16. a
a a
a
a
a
b
a
a
a
a
b
0
50
100
150
200
250
300
30F35 Cry1Ab Cry1F DKB 390 Cry1A.105+Cry2Ab2 Impacto Vip3A
Biomassalarval(mg)7dias
H. zea
H. armigera
Figura: Biomassa média em mg (m±ep) das larvas de Helicoverpa sp. sete dias após a eclosão
nos diferentes genótipos de milho Bt e seus respectivos isogênicos convencionais. Médias
seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Skott Knott (p≤0,05).
17. b
a
b
b
a
a
b
a
b
a
a
a
a
a
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
30F35 Cry1Ab Cry1F DKB 390 Cry1A.105+Cry2Ab2 Impacto Vip3A
Perídoletal(dias)
H. zea
H. armigera
Figura: Período letal (dias )(m±ep) das larvas de Helicoverpa sp. nos diferentes genótipos de
milho Bt e seus respectivos isogênicos convencionais. Médias seguidas da mesma letra não
diferem entre si pelo teste de Skott Knott (p≤0,05).
18. Resultados
Figura: Sobrevivência larval porcentagem (m±ep) de Helicoverpa sp. nos diferentes genótipos
de milho Bt e seus respectivos isogênicos convencionais. Médias seguidas da mesma letra não
diferem entre si pelo teste de Skott Knott (p≤0,05).
b b
b b
b
b
b
a
b b
a
b
a
b
0
10
20
30
40
50
60
70
80
30F35 Cry1Ab Cry1F DKB 390 Cry1A105/
Cry2Ab2
Impacto Vip3a20
%sobrevivencialarval
H. zea
H.armigera
19. a
a a
a a b
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
30F35 DKB 390 Impacto
Períododedesenvolvimento(dias)
H. zea
H. armigera
Resultados
Figura: Período de desenvolvimento larval (número de dias até a fase de pupa) (m±ep) das
larvas de Helicoverpa sp. nos diferentes genótipos de milho não Bt. Médias seguidas da
mesma letra não diferem entre si pelo teste de Skott Knott (p≤0,05).
20. Resultados
a
a
aa b a
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
30F35 DKB 390 Impacto
Biomassadepupas(mg)
H. zea H. armigera
Figura: Biomassa de pupa (mg) (m±ep) de Helicoverpa sp. nos diferentes genótipos de milho
não Bt. Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Skott Knott
(p≤0,05).
21. IA = Sobrevivência larval × Biomassa de pupas
período de desenvolv. larval
o Índice de Adaptação (IA)
proposto por Boregas et al. (2013)
22. Híbrido de
Milho
Espécie
Índice de Adaptação (IA)
30F35
H. zea 260,025
4,5 vezes
H. armigera 1185,255
Impacto
H. zea 132,7907
11 vezes
H. armigera 1504,047
DKB 390
H. zea 146,63
8 vezesH. armigera 1192,605
Tabela 3. Índice Adaptação (IA) de H. zea e H. armigera nos diferentes
híbridos de milho Bt e seus respectivos isogênicos convencionais.
23. Fig 1. Infestation of Helicoverpa zea and Helicoverpa armigera in maize ears, in three Brazilian regions.
Bentivenha JPF, Paula-Moraes SV, Baldin ELL, Specht A, da Silva IF, et al. (2016) Battle in the New World: Helicoverpa armigera versus
Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae). PLOS ONE 11(12): e0167182. doi:10.1371/journal.pone.0167182
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0167182
24. Conclusões
1- Há efeito da interação entre evento de milho Bt e espécie de
Helicoverpa para as variáveis biológicas: sobrevivência larval,
período letal e biomassa de larvas;
2- Larvas de H. armigera apresentam maior sobrevivência 48
horas após eclosão em milho expressando a proteína Cry1F e Vip3
em relação a H. zea, contudo o período letal é maior em H.
armigera do que em H. zea.
3- O período letal em milho que expressa a proteína Cry1A(b) é
quatro vezes menor em H. armigera. Para Cry1F e Vip3A o
período letal é 3,5 vezes menor para H. zea;
4- Nos híbridos convencionais Impacto e 30F35, H. armigera
apresenta maior índice de adaptação quando comparada a. H. zea