SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 17
Deise Maria Bertholdi Costa
deise@cce.ufpr.br
Maria Terezinha Arns Steiner
tere@mat.ufpr.br
Celso Carnieri
carnieri@mat.ufpr.br
Luzia Vidal S. Zamboni
luzia@cce.ufpr.br
Arinei C. Lindbeck da Silva
Universidade Federal do Paraná - UFPR
Disciplina: Pesquisa Operacional
Período: 7°
Acadêmico: Cássio Gonçalves
Prof.: Moacir Brito Rev. Gestão de Prod. V.8, n.1, p. 37-55, abr. 2001
INTRODUÇÃO
2
 O volume de objetos (correspondências encomendas,etc.)
entregues pela Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, na
cidade de Curitiba, tem aumentado de 10 a 15% ao ano.
 Com a falta de funcionários, ocorrem atrasos na entrega das
correspondências.
INTRODUÇÃO
3
 Como o maior custo da empresa esta na área de distribuição
domiciliar, em torno de 40 a 45% do custo total, existe a
necessidade de melhorar o processo de entrega.
 Que consiste basicamente , da separação, ordenação e entrega
do objetos, etapa estas que são realizados pelos próprios
carteiros.
OBJETIVO
4
 GERAL
 Otimização do serviço de entrega de entrega de correspondências
realizado pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).
 ESPECÍFICOS
 Redefinir as regiões de atendimento de cada carteiro;
 Estabelecer o roteiro de entrega das correspondências;
MÉTODOS
5
 Pesquisa de caráter exploratório;
 Aspectos qualitativos e
quantitativos;
O TRABALHO
6
Na triagem coletiva, da qual participam todos os carteiros, os objetos
que chegaram do CT (Centro de Triagem) são separados de acordo
com os distritos postais. Para tanto, cada carteiro deve saber
identificar a qual DP (Distrito Postal) pertence o objeto que ele
está separando, ou seja, ele deve conhecer quais são os CEP’s (ou
as ruas) atendidos por seus colegas.
O TRABALHO
7
Um dos grandes problemas desta
região é a falta de seqüência na
numeração dos pontos de entrega (das
casas ou edifícios), ou ainda, a
existência numa mesma rua de várias
casas com a mesma numeração. As
ruas em que isto ocorre são chamadas
de ruas críticas.
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
8
Fase I.
 Foram realizados ao todo 4 conjuntos de teste, alternando-se
entre dividir a região toda do Centro de distribuição Domiciliar –
CDD (Depósitos) em distritos postais – DP e as utilizações dos
veículos.
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
9
10
Fase II.
 Para determinar a sequência de pontos,
foram utilizados os resultados da fase I,
para cada uma das propostas e
abordagens.
 Foram comparado os desempenhos em
função do tempo e distancias mínimas.
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
11
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
QUADRO 8 – DISTÂNCIAS REAIS DO TRAJETO DOS ROTEIROS PARA CADA TESTE REALIZADO
PARA A FASE II, DE
ROTEAMENTO DE CADA DP
TESTE ABORDAGEM
DISTÂNCIA TOTAL
DO CDD
DISTÂNCIA MÉDIA
POR CARTEIRO
3 RUA 223387.75 17183.67
17 TRECHO 216294.45 16638.03
23 RUA 225748.00 17365.23
37 TRECHO 218927.25 16840.55
12
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
13
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
CONCLUSÃO
14
Com base nos vários testes realizados foi possível
estabelecer um procedimento para determinar a divisão
de uma região e seu roteamento, em especial, para
atender a situação atual dos correios – que consiste em
dividir a região do CDD em sub-regiões (DP’s),
utilizando a proposta de divisão da região dentro dos
grupos de CEP’s, designando uma rua inteira a somente
um carteiro.
CONCLUSÃO
15
Para cada cluster obtido na fase I, a distância, em média,
foi de 3295 km (Distancia total/ quantidade de carteiros), e
variação de carga para entrega para cada DP, comparando
a menor delas em relação a maior foi de 15%; e para a
fase II, a distância real de percurso foi de 17183 km, em
média, para cada carteiro.
16
O fato da consciência humana permanecer
parcialmente infantil por toda a vida é âmago
da tragédia humana. (Erick H. Ericson)
17
Obrigado!
Nova Porteirinha - MG
Dúvidas?

Más contenido relacionado

Destacado

Uso do Solver do Excel na resolução de problemas de pesquisa operacional
Uso do Solver do Excel na resolução de problemas de pesquisa operacionalUso do Solver do Excel na resolução de problemas de pesquisa operacional
Uso do Solver do Excel na resolução de problemas de pesquisa operacionalToshiaki Saito Filho
 
3 0 cap 003
3 0 cap 0033 0 cap 003
3 0 cap 003luisadr
 
Pesquisa Operacional 1_ Aula 1
Pesquisa Operacional 1_ Aula 1Pesquisa Operacional 1_ Aula 1
Pesquisa Operacional 1_ Aula 1Joabe Amaral
 
Analise de Sensibilidade
Analise de SensibilidadeAnalise de Sensibilidade
Analise de SensibilidadeVivi Basilio
 
Pesquisa Operacional - Definição e Origem
Pesquisa Operacional - Definição e OrigemPesquisa Operacional - Definição e Origem
Pesquisa Operacional - Definição e OrigemAdriano Maranhão
 
Pesquisa Operacional 1_Aula 2
Pesquisa Operacional 1_Aula 2Pesquisa Operacional 1_Aula 2
Pesquisa Operacional 1_Aula 2Joabe Amaral
 
Apresentação unopar modelo 3
Apresentação unopar modelo 3Apresentação unopar modelo 3
Apresentação unopar modelo 3Rogerio Sena
 
Apresentação unopar modelo 2
Apresentação unopar modelo 2Apresentação unopar modelo 2
Apresentação unopar modelo 2Rogerio Sena
 
Apresentação unopar modelo 1
Apresentação unopar modelo 1Apresentação unopar modelo 1
Apresentação unopar modelo 1Rogerio Sena
 
Pesquisa Operacional
Pesquisa OperacionalPesquisa Operacional
Pesquisa Operacionalmsleite100
 
Algumas normas para realização de um PowerPoint
Algumas normas para realização de um PowerPointAlgumas normas para realização de um PowerPoint
Algumas normas para realização de um PowerPointJosé Alemão
 
Slides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmicaSlides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmicaRafaelBorges3
 

Destacado (15)

Uso do Solver do Excel na resolução de problemas de pesquisa operacional
Uso do Solver do Excel na resolução de problemas de pesquisa operacionalUso do Solver do Excel na resolução de problemas de pesquisa operacional
Uso do Solver do Excel na resolução de problemas de pesquisa operacional
 
3 0 cap 003
3 0 cap 0033 0 cap 003
3 0 cap 003
 
Pesquisa Operacional 1_ Aula 1
Pesquisa Operacional 1_ Aula 1Pesquisa Operacional 1_ Aula 1
Pesquisa Operacional 1_ Aula 1
 
Analise de Sensibilidade
Analise de SensibilidadeAnalise de Sensibilidade
Analise de Sensibilidade
 
Pesquisa Operacional - Definição e Origem
Pesquisa Operacional - Definição e OrigemPesquisa Operacional - Definição e Origem
Pesquisa Operacional - Definição e Origem
 
Pesquisa Operacional 1_Aula 2
Pesquisa Operacional 1_Aula 2Pesquisa Operacional 1_Aula 2
Pesquisa Operacional 1_Aula 2
 
Lei Das Filas
Lei Das FilasLei Das Filas
Lei Das Filas
 
Apresentação unopar modelo 3
Apresentação unopar modelo 3Apresentação unopar modelo 3
Apresentação unopar modelo 3
 
Apresentação unopar modelo 2
Apresentação unopar modelo 2Apresentação unopar modelo 2
Apresentação unopar modelo 2
 
Apresentação unopar modelo 1
Apresentação unopar modelo 1Apresentação unopar modelo 1
Apresentação unopar modelo 1
 
Pesquisa Operacional
Pesquisa OperacionalPesquisa Operacional
Pesquisa Operacional
 
Algumas normas para realização de um PowerPoint
Algumas normas para realização de um PowerPointAlgumas normas para realização de um PowerPoint
Algumas normas para realização de um PowerPoint
 
Gestão da qualidade: operações de produção e de serviços
Gestão da qualidade: operações de produção e de serviçosGestão da qualidade: operações de produção e de serviços
Gestão da qualidade: operações de produção e de serviços
 
Apresentando TCC
Apresentando TCCApresentando TCC
Apresentando TCC
 
Slides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmicaSlides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmica
 

Técnicas da pesquisa operacional aplicada na otimização dos serviços postais (1)

  • 1. Deise Maria Bertholdi Costa deise@cce.ufpr.br Maria Terezinha Arns Steiner tere@mat.ufpr.br Celso Carnieri carnieri@mat.ufpr.br Luzia Vidal S. Zamboni luzia@cce.ufpr.br Arinei C. Lindbeck da Silva Universidade Federal do Paraná - UFPR Disciplina: Pesquisa Operacional Período: 7° Acadêmico: Cássio Gonçalves Prof.: Moacir Brito Rev. Gestão de Prod. V.8, n.1, p. 37-55, abr. 2001
  • 2. INTRODUÇÃO 2  O volume de objetos (correspondências encomendas,etc.) entregues pela Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, na cidade de Curitiba, tem aumentado de 10 a 15% ao ano.  Com a falta de funcionários, ocorrem atrasos na entrega das correspondências.
  • 3. INTRODUÇÃO 3  Como o maior custo da empresa esta na área de distribuição domiciliar, em torno de 40 a 45% do custo total, existe a necessidade de melhorar o processo de entrega.  Que consiste basicamente , da separação, ordenação e entrega do objetos, etapa estas que são realizados pelos próprios carteiros.
  • 4. OBJETIVO 4  GERAL  Otimização do serviço de entrega de entrega de correspondências realizado pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).  ESPECÍFICOS  Redefinir as regiões de atendimento de cada carteiro;  Estabelecer o roteiro de entrega das correspondências;
  • 5. MÉTODOS 5  Pesquisa de caráter exploratório;  Aspectos qualitativos e quantitativos;
  • 6. O TRABALHO 6 Na triagem coletiva, da qual participam todos os carteiros, os objetos que chegaram do CT (Centro de Triagem) são separados de acordo com os distritos postais. Para tanto, cada carteiro deve saber identificar a qual DP (Distrito Postal) pertence o objeto que ele está separando, ou seja, ele deve conhecer quais são os CEP’s (ou as ruas) atendidos por seus colegas.
  • 7. O TRABALHO 7 Um dos grandes problemas desta região é a falta de seqüência na numeração dos pontos de entrega (das casas ou edifícios), ou ainda, a existência numa mesma rua de várias casas com a mesma numeração. As ruas em que isto ocorre são chamadas de ruas críticas.
  • 8. RESOLUÇÃO DO PROBLEMA 8 Fase I.  Foram realizados ao todo 4 conjuntos de teste, alternando-se entre dividir a região toda do Centro de distribuição Domiciliar – CDD (Depósitos) em distritos postais – DP e as utilizações dos veículos.
  • 10. 10 Fase II.  Para determinar a sequência de pontos, foram utilizados os resultados da fase I, para cada uma das propostas e abordagens.  Foram comparado os desempenhos em função do tempo e distancias mínimas. RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
  • 11. 11 RESOLUÇÃO DO PROBLEMA QUADRO 8 – DISTÂNCIAS REAIS DO TRAJETO DOS ROTEIROS PARA CADA TESTE REALIZADO PARA A FASE II, DE ROTEAMENTO DE CADA DP TESTE ABORDAGEM DISTÂNCIA TOTAL DO CDD DISTÂNCIA MÉDIA POR CARTEIRO 3 RUA 223387.75 17183.67 17 TRECHO 216294.45 16638.03 23 RUA 225748.00 17365.23 37 TRECHO 218927.25 16840.55
  • 14. CONCLUSÃO 14 Com base nos vários testes realizados foi possível estabelecer um procedimento para determinar a divisão de uma região e seu roteamento, em especial, para atender a situação atual dos correios – que consiste em dividir a região do CDD em sub-regiões (DP’s), utilizando a proposta de divisão da região dentro dos grupos de CEP’s, designando uma rua inteira a somente um carteiro.
  • 15. CONCLUSÃO 15 Para cada cluster obtido na fase I, a distância, em média, foi de 3295 km (Distancia total/ quantidade de carteiros), e variação de carga para entrega para cada DP, comparando a menor delas em relação a maior foi de 15%; e para a fase II, a distância real de percurso foi de 17183 km, em média, para cada carteiro.
  • 16. 16 O fato da consciência humana permanecer parcialmente infantil por toda a vida é âmago da tragédia humana. (Erick H. Ericson)