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CAPÍTULO IV
Segunda Parte
DATA: 02/05/2016
Outra Vez Jerônimo e Família
“Ai do mundo por
causa dos
escândalos; pois, é
necessário que
venham os
escândalos, mas,
ai do homem por
quem o escândalo
venha.”
Jesus Cristo (Mateus, 18:7.)
A programação
daquele dia seria
iniciada no
Isolamento.
Visitariam
Jerônimo.
Ele se sentiria
confortável e
Camilo cumpriria
suave dever de
solidariedade e
fraternidade.
No caminho
haviam
açucenas e
rosas brancas,
que eram as
flores mais
adaptáveis ao
melancólico
retiro.
O Isolamento era envolvido
em um triste sudário de
neblinas.
Os departamentos do Hospital formavam
cidadelas de uma grande metrópole. A direção
era idêntica aos demais departamentos com
justiça, caridade amorosa e fraterna.
Ali se encontravam pobres colegas de Camilo a
quem as dores impostas pelo desânimo ou a
revolta sobrepujavam às do arrependimento pelo
mau ato cometido.
Pode-se mesmo
afirmar que o
Isolamento era
especializado nos
casos
sentimentais...
Pois é sabido que o
sentimentalismo
levado ao excesso
constitui
gravíssimo
complexo,
enfermidade moral
capaz dos mais
deploráveis
resultados.
O arrependimento
limitava-se ao
insuportável pesar de
concluírem que o
suicídio para nada mais
aproveitara senão para
se lhes dilatar e
prolongar os
sofrimentos antes
julgados insuportáveis,
além de lhes apresentar
desalentadora decepção
de se reconhecerem
com vida, mas
separados dos objetos
de suas predileções.
Ali se encontravam
desde o amante
ofegante de paixão e
ciúmes pela felicidade
do rival até o chefe de
família desorientado
por impasses
dificultosos ou o pai
subjugado pelo
desalento ante o
esquife do adorado
entezinho que era a
razão da sua
felicidade!
Este ambiente era dominado por consternação geral.
Os hóspedes apresentavam o característico das criaturas
irresignadas e impacientadas por tudo, além de se
entregarem à dor sem se animarem a esforços para vencê-la,
exagerando um sentimento doentio e piegas, engendrando
motivos para sofrer através de autossugestões pesadas que
os envenenava a todos os instantes.
A direção interna do Isolamento
achava-se confiada a um
sacerdote católico. Todo o corpo
de auxiliares era católico, exceto
o corpo clínico.
Seu Diretor era iniciado nas altas
doutrinas secretas, espírito de
escol, possuidor de méritos
perante a lei e benquisto na
Legião dos Servos de Maria,
além de graduado no seio da
falange de cientistas que
governava o Instituto correcional
Maria de Nazaré.
Todos eles eram católicos.
Sentimentalistas fanatizados
e caprichosos, alongavam os
preconceitos que lhes eram
próprios que foram
fornecidos pelos catecismos.
Muitos nem mesmo crença
definitiva possuíam, mas
habituados à Igreja por
comodismo e à tradição, só
a ela conferiam o direito de
guiar consciências.
Por isso seria
caridoso se fizesse a
reeducação de tais
mentes à sombra de
ambiente idêntico
àquele que inspirava
confiança e respeito.
Então, o próprio Padre lhes falava do
Evangelho da Verdade.
Padre Miguel de Santarém mostrou-se
satisfeito com a visita que o grupo de
Camilo iria fazer a Jerônimo, e disse:
“Visitar um enfermo, reanimar com a
presença consoladora o próprio
detento entristecido pela angústia de
remorsos implacáveis, é obra
meritória sancionada pelo modelo
divino.”
O Padre era o mesmo que assistira
Jerônimo desde a visita a sua família.
Informou-lhe da recuperação de Jerônimo, dizendo que
ele estava em fase de transição, precursora do
restabelecimento.
Após vencer a apatia a que a revolta improfícua o
conduziu, resultante de desilusões cruciantes, estará
preparado para a repetição das experiências em que
fracassou.
Ele encontra-se sob assistência rigorosa, pois seu
perispírito e mente carecem de profundos cuidados.
A paixão mórbida que Jerônimo nutriu
pela família foi instrumento para as
grandes expiações que eles tinham em
débito na Lei de Justiça.
Jerônimo amava
egoisticamente,
desorientadamente,
endurecendo o
coração contra o
amparo e a razão que
o lúcido raciocínio
poderiam conferir.
Tinha méritos pelo devotamento à família, mas
deveria ter-lhes conferido educação moral e não
luxos e gozos. Não cumpriu o dever de pai
previdente e honrado.
Nem mesmo aos
próprios filhos, deverá
o homem amar com
os impulsos cegos da
paixão.
Jerônimo chegou e
abraçou os amigos
comovidamente.
Agradeceu a visita e falou
das suas aflições. Ele
estava modificado.
Parecia sereno e senhor
de maneiras distintas.
Estávamos curiosos para
saber dos seus
desgraçados filhos, mas
receosos de uma
indiscrição, ficamos em
silêncio.
Santarém quebrou o gelo
dizendo que os amigos
desejavam saber se se
sentia melhor e mais
reconfortado no amor de
Deus, pois partiriam para
outro plano da Colônia e
estavam se despedindo.
Jerônimo disse que com
o amparo recebido dos
amigos que o assistiam,
sentia-se até feliz, não
fosse os pesares que o
perseguiam.
Que estava conquistando
resignação, fé e até
conformidade... Feliz, porém,
não poderia ser tão cedo,
porque não será pelo suicídio
que a individualidade
encontrará essa “deusa
felicidade”, que mais se afasta
pela revolta e a insubmissão
no coração.
Revelou-se modificado e
grato à solicitude do irmão
Santarém e seus abnegados
auxiliares.
“Hoje me sinto outro
indivíduo, a quem a confiança
no amor do Ser Supremo
ressuscitou...”
Ao perceber que o suicídio não
exterminara seu ser,
encontrava-se agora
enfrentando com fortaleza de
ânimo a amargosa situação
criada por ele.
Não se permitia ser feliz, pois que tinha ciência dos seus graves erros,
principalmente do suicídio e das suas consequências para ele e os seus.
O arrependimento vivo e ardente flagelava suas horas exigindo resgate
imediato a fim de que a serenidade lhe retorne ao coração.
Lembrou dos seus
débitos de
comerciante às firmas
honestas, aos bancos
e à Prefeitura.
Quer pagar tudo voltando
a ser comerciante. O peso
dessas desonras o
torturava diariamente e
pelas desventuras que
atingiram seu filhos.
O irmão Santarém acudiu dizendo que a Lei da Sábia Providência
confere oportunidade através da reencarnação que a todos é
facultada como meio de progresso e reabilitação.
Sentia vergonha, pois
praticou até o
contrabando, e mais uma
vez falou da ilusão de
acabar com tudo através
do suicídio.
Jerônimo falou que
aprendeu a praticar a PRECE,
guiado por Santarém.
Fez súplicas veementes a
Maria, e isso o ajudou a
reunir os pensamentos
atropelados pelo desespero
e fixá-los no bom raciocínio,
o que foi a chave áurea para
a solução dos muitos
problemas considerados por
eles insolúveis.
A lembrança dos infelizes filhos, a conduta da esposa Zulmira e a
dele, incapaz de consagrar-se ao dever, o dementavam até a
loucura e à blasfêmia e convertia sua alma na de um réu
selvagem.
A PRECE, porém, continuada , humilde, tal como o bom conselheiro
recomendava, CORRIGIU A ANOMALIA e, pouco a pouco recobrou a
lucidez do senso, parecendo-lhe que estivera durante séculos
mergulhado nas trevas inferiores da irresponsabilidade!
O grupo de Camilo emitia vibrações positivas e parecia que
podiam “ver” as cenas dos episódios narrados por
Jerônimo.
Contou o momento que foi envolvido por Maria, Mãe
Boníssima dos pecadores e aflitos, no doce e emocionante
momento do Ângelus, que era fielmente respeitado pelos seus
legionários.
“Orei, dessa vez
como nunca,
jamais havia
orado!”
“Supliquei à
amorosa Mãe do
nosso Redentor,
assistência para
os meus filhos!”
“Pedi proteção para Margaridinha e
Albino. Roguei por sua maternal
intervenção em torno da angustiosa
situação de ambos.”
“Prometi até afastar-me para sempre
deles se minha filha fosse afastada do
cais e meu filho fosse fortalecido para
não se entregar ao suicídio..”
“Ambrósio que era incumbido de nos reunir ao anoitecer encontrou-
me banhado em lágrimas! Confidenciei-lhe as minhas súplicas e fui
confortado por ele.
Incentivou-me a perseverar nessas rogativas, fazê-las com bom
ânimo e coragem, elevando energicamente o grau de minhas
vibrações, a fim de que repercutissem nas esferas atrais superiores,
pois eram justos meus pedidos.
Aconselhou ainda, a orar em conjunto reunindo a outros
o meu pensamento a fim de que minhas forças, ainda
inexperientes, se revigorassem ao calor dos demais.
Minhas súplicas, neste momento, seriam muito importantes,
representando verdadeira mensagem dirigida a Maria...”
“Repetiram-se estas simples e doces reuniões, muito em segredo
(...entra para o vosso quarto...), durante algumas vezes seguidas e
sempre generosas e ardentes.
Os nomes dos meus saudosos filhos eram ali pronunciados
diariamente.”
“E tudo que pedires em oração, CRENDO, receberás.”
(Mateus, 21:22)
“E terna esperança, humilde paciência e respeitosa resignação,
visitaram os meandros do meu ser, qual raio de sol, depois de uma
noite de tormentas”, disse Jerônimo.
“Poucos dias depois, fui chamado
pelo Diretor e recebi a noticia que
nossas mensagens a Maria
alcançaram êxito perante as leis
eternas e incorruptíveis.
Estava em um pergaminho, espécie
de papiro, em raios de luz
compensada, as instruções de
Maria para ajudar Margarida e
Albino.
Eram quatro páginas que
cintilavam com reflexos de
estrelas, com caracteres azulados.”
“Margaridinha e Albino seriam atraídos, sem mais
tardanças, a um posto de emergência mantido por este
Instituto na Terra ou em suas imediações, a fim de se
submeterem a um tratamento magnético especial, com
vistas ao reajustamento psíquico dos sistemas nervoso e
mental, ambos muito enleados nas farpas do meio ambiente
viciado em que se expandiam...”
“Marieta e Arinda eram honestas e trabalhadoras. O esposo
de Marieta (por quem nem havia pedido), era presa de
arrastamentos inferiores, que dele faziam o tirano do lar.
Seus obsessores deveriam ser aprisionados e encaminhados
às respectivas comunidades astrais.”
“O Irmão Santarém assumiu a direção do empreendimento de
socorro.
Foram requeridos auxiliares voluntários para o áspero certame. Os
obreiros para serviços externos se ofereceram espontaneamente.
Foi decidido que visitariam as personagens em questão, para estudo
das faces do assunto. Partiram todos juntos, em demanda da Terra.
O Conde Ramiro de Guzman, que sempre chefia as expedições
missionárias no exterior da Colônia, foi o primeiro a atender o convite
e levou o grupo a um giro na cidade do Porto, onde ele e o Irmão
Santarém haviam vivido.”
Margarida...
“Procuraram e encontraram Margaridinha no Cais
do Porto, num daqueles antros de vício e
libertinagem.
Foi preciso muita vigilância da comunhão mental
com os diretores do templo e de Mais Alto, a fim
que as vontades da equipe não enfraquecessem,
prejudicando a missão.”
Torturada por infâmias inclementes, vilipendiada pela degradação,
Margaridinha apareceu-nos como a grande vítima de um novo Calvário,
onde também faltavam o conforto e o socorro de corações generosos
dispostos a aliviar e consolar!
Apesar da repugnância íntima que sentia, era submetida aos torpes
caprichos de verdugos desalmados, que a forçavam a sorver copázios de
vinho, intoxicando-a, embebedando-a, impiedosamente!
Seminua, trazia as vestes rasgadas pelas brutalidades dos algozes, e
empapadas de vinho; cabelos desgrenhados, olhos alucinados pelos
desvairamentos do álcool; boca espumante, desfigurada por trejeitos
ridículos, forçada a dançar ao som de guitarras enfadonhas, cantando as
músicas mais em voga, para diverti-los. Dado o lamentável estado de
embriaguez não cantava direito e era duramente esbofeteada.
“As instruções recebidas de Mais Alto recomendavam fosse a pobre
menina retirada com urgência do ambiente. Providências extremas,
imediatas foram tomadas.
Adormecida com uma descarga magnética forte, aproveitados os
elementos fluídicos dos circunstantes, ficou com aparência de
doente grave, afastando rapidamente os infelizes que a
maltratavam.
Médico foi chamado e Margarida foi levada a modesto hospital,
caridoso bastante para resguardá-la enquanto a equipe espiritual
tomava providências quanto aos seus dias futuros, guiados pelas
inspirações generosas de Maria..."
Margarida, permaneceu em estado comatoso no hospital, enquanto seu
espírito, parcial e temporariamente desligado do fardo carnal, era
removido para o Posto de Emergência do Instituto nas adjacências do
globo terrestre.
Muitos enfermos encarnados são ali curados pela medicina do plano
espiritual, recebem forças e vigores novos para a emenda e regeneração,
outros são consolados, aconselhados, norteados para Deus, salvos do
suicídio, reintegrados no plano das ações para que nasceram e do qual se
haviam afastados.
A jovem não se achava verdadeiramente doente, apenas intoxicada
pelo álcool. Seus sofrimentos graves eram morais.
Ela não era má, não se amoldava de boa mente ao vício. Repugnava-a
até, ansiando libertar-se dele. Tratava-se de tenebrosa expiação de
antecedentes encarnações e que ficaram a clamar justiça e reparação.
O espírito que conheceis sob o nome de
Margarida Silveira, andou
reencarnando em corpos masculinos.
Abusou da liberdade e conspurcou
deveres sagrados. Levou a desonra a
lares respeitáveis, aviltou donzelas
confiantes, espalhou o fel da
prostituição, desgraçou e destruiu
destinos...
Mas... veio um dia em que a Suprema
Lei, que não quer a destruição do
pecador, mas que ele viva e se
arrependa, impediu-o de continuar o
execrável atentado à sua soberania! E
ele renasce sob vestes carnais
femininas, a fim de provar o mesmo fel
que fez a outrem sorver.
Atraiçoada na sua castidade,
desacreditada, vilipendiada,
abandonada, reencarnou como
mulher a fim de aprender a
empolgante lição de que não é em
vão que se infringe um só dos
mandamentos do Alto.
Veio a pergunta que não calava!
“Se assim foi, como Jerônimo se
tornou responsável pelos desastres
da filha?...”
Santarém suspira e diz:
“O escândalo há de vir, mas ai do
homem por quem o escândalo
venha!”.
Como Margarida não se
comprazia no vício, foi fácil
ajudá-la a reerguer-se,
convencê-la à regeneração.
Santarém estabeleceu longas
conversações com ela, em
torno da solução para esse
drama imenso.
Ondas magnéticas, de
excelência capital, favoreciam
a retenção dos conselhos do
Padre em sua consciência.
Exortou Margarida à prece,
dando-lhe a conhecer o
recurso salvador da oração
como luz redentora, capaz de
arrancá-la das trevas em que
se confundia, para guiá-la a
paragens reabilitadoras.
Ministrou-lhe também
rudimentos de educação
moral religiosa. Infundiu-lhe
esperança, novo ânimo,
coragem, confiança no
Amigo Celeste.
Concitou-a a afastar-se do Cais do Porto, até mesmo da cidade, do
país! Esquecesse do passado. Refizesse a vida longe dali. Esperasse a
ação do tempo, as dádivas do futuro!
Ela acordou emocionada e contou com a ajuda das companheiras da
enfermaria para conseguir dinheiro para mudar-se para Lisboa em
casa de sua irmã Arinda.
Foi convidada a partir para o Brasil, em companhia de família
portuguesa residente em São Paulo, como criada de servir...
Arinda interveio, compreendendo as vantagens daí consequentes.
Margaridinha concordou prazenteira... e dentro de alguns dias será
encerrada a página negra de sua existência para recomeçar
experiências novas, com novos ensejos de progresso e realizações..."
Albino...
Recebeu lições do Evangelho através de Fernando de
quem se tornou amigo e confidente e também da Equipe
Espiritual orientações que acatava com boa vontade.
Escreveu o que lhes sussurravam ao pensamento através
da intuição, banhado em lágrimas.
Ele estava bem, melhor muitas vezes do que a irmã!...
O insulamento do cárcere foi-lhe propício à meditação,
fazendo-o refletir maduramente e levando-o a procurar Deus
através das asas remissoras do sofrimento!
Fernando intercedeu por ele junto à Rainha Dona Amélia, informando
tratar-se o rapaz de um órfão desamparado, a quem a inexperiência e
seduções maléficas haviam infelicitado mas a quem se poderia auxiliar
ainda, tornando-o útil à sociedade.
Inspirado pelo irmão Santarém e com a
intercessão da rainha D. Amélia,
Fernando conseguiu a remoção de
Albino para a África onde ficaria em
liberdade relativa, pois ainda necessitava
de custódia, quer policial terrena, quer
espiritual.
Por isso foi escolhida a inóspita África ao
invés do Brasil, onde ele encontraria
demasiadas facilidades que arrastá-lo-
iam a desvios prejudiciais à sua
regeneração.
Camilo abraçou Jerônimo e perguntou se ele estava mais sereno sabendo do
auxílio aos seus filhos?
Respondeu que sim, tendo em vista o alcance tão vasto e profundo dos benefícios
recebidos por ele através da assistência dispensada aos seus entes queridos. Será
grato eternamente à “Mãe Santa do Seu Salvador” e, por misericórdia ainda mais
extensa, deseja se transformar em protetor de órfãos e abandonados.
Aprendeu que o espírito vive sobre a Terra, sucessivas vidas, deseja reencarnar e
criar orfanatos, internatos amorosos e acolhedores, lares cristãos para órfãos.
Encontra-se reconfortado, agradecido e esperançado, mas jubiloso ainda não, pois
sabe da avalanche de dívidas a sorver e sofre remorsos.
Não se ressentia de Zulmira, uma vez que reconhecia sua fragilidade moral, em
vistas que foi criada às brutas pelo pai e, por ele, fora habituada a conforto
excessivo e à ociosidade.
A oração era seu conforto, assim como os estudos que vinha fazendo sobre a
encarnação.
“Partindo dessa regra, nosso pupilo novamente se defrontará com
a ruína financeira, a desonra comercial, a pobreza e o descrédito, a
fim de que prove o arrependimento e os valores morais que
adquiriu com a triste experiência.”
“A ruína deverá positivar-se a despeito dos seus esforços por
evitá-la e apesar da sua probidade e nunca pela incúria.
Sua consciência lhe mostrará as particularidades do desempenho
de tão melindrosa reparação de acordo com seus sentimentos,
pois ele possui livre arbítrio.”
“Essas pelejas ainda serão agravadas por um precário estado de
saúde orgânica e moral, males indefiníveis, que a ciência dos
homens não removerá, porque serão repercussões danosas das
vibrações do perispírito prejudicado pelo traumatismo, resultante
do suicídio, sobre o sistema nervoso do envoltório físico-material,
que então possuirá...”
Despediram-se de Jerônimo,
penalizando-se ao concluir que o
pobre companheiro não passava de
um solitário carregado de vibrações
pesadas e chocantes que não poderia
sequer visitar os parentes, pois
causaria angústias e possibilidades
desastrosas.
Camilo percebeu que quando o nobre
Irmão Santarém ilustrava os
problemas de Jerônimo,
caridosamente, ele desejava advertir
aos aprendizes quanto aos momentos
difíceis que a eles também esperam...

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Recuperação de Jerônimo através da oração e fé

  • 2. CAPÍTULO IV Segunda Parte DATA: 02/05/2016 Outra Vez Jerônimo e Família
  • 3. “Ai do mundo por causa dos escândalos; pois, é necessário que venham os escândalos, mas, ai do homem por quem o escândalo venha.” Jesus Cristo (Mateus, 18:7.)
  • 4. A programação daquele dia seria iniciada no Isolamento. Visitariam Jerônimo. Ele se sentiria confortável e Camilo cumpriria suave dever de solidariedade e fraternidade. No caminho haviam açucenas e rosas brancas, que eram as flores mais adaptáveis ao melancólico retiro. O Isolamento era envolvido em um triste sudário de neblinas.
  • 5. Os departamentos do Hospital formavam cidadelas de uma grande metrópole. A direção era idêntica aos demais departamentos com justiça, caridade amorosa e fraterna. Ali se encontravam pobres colegas de Camilo a quem as dores impostas pelo desânimo ou a revolta sobrepujavam às do arrependimento pelo mau ato cometido.
  • 6. Pode-se mesmo afirmar que o Isolamento era especializado nos casos sentimentais... Pois é sabido que o sentimentalismo levado ao excesso constitui gravíssimo complexo, enfermidade moral capaz dos mais deploráveis resultados. O arrependimento limitava-se ao insuportável pesar de concluírem que o suicídio para nada mais aproveitara senão para se lhes dilatar e prolongar os sofrimentos antes julgados insuportáveis, além de lhes apresentar desalentadora decepção de se reconhecerem com vida, mas separados dos objetos de suas predileções.
  • 7. Ali se encontravam desde o amante ofegante de paixão e ciúmes pela felicidade do rival até o chefe de família desorientado por impasses dificultosos ou o pai subjugado pelo desalento ante o esquife do adorado entezinho que era a razão da sua felicidade!
  • 8. Este ambiente era dominado por consternação geral. Os hóspedes apresentavam o característico das criaturas irresignadas e impacientadas por tudo, além de se entregarem à dor sem se animarem a esforços para vencê-la, exagerando um sentimento doentio e piegas, engendrando motivos para sofrer através de autossugestões pesadas que os envenenava a todos os instantes.
  • 9. A direção interna do Isolamento achava-se confiada a um sacerdote católico. Todo o corpo de auxiliares era católico, exceto o corpo clínico. Seu Diretor era iniciado nas altas doutrinas secretas, espírito de escol, possuidor de méritos perante a lei e benquisto na Legião dos Servos de Maria, além de graduado no seio da falange de cientistas que governava o Instituto correcional Maria de Nazaré.
  • 10. Todos eles eram católicos. Sentimentalistas fanatizados e caprichosos, alongavam os preconceitos que lhes eram próprios que foram fornecidos pelos catecismos. Muitos nem mesmo crença definitiva possuíam, mas habituados à Igreja por comodismo e à tradição, só a ela conferiam o direito de guiar consciências. Por isso seria caridoso se fizesse a reeducação de tais mentes à sombra de ambiente idêntico àquele que inspirava confiança e respeito.
  • 11. Então, o próprio Padre lhes falava do Evangelho da Verdade. Padre Miguel de Santarém mostrou-se satisfeito com a visita que o grupo de Camilo iria fazer a Jerônimo, e disse: “Visitar um enfermo, reanimar com a presença consoladora o próprio detento entristecido pela angústia de remorsos implacáveis, é obra meritória sancionada pelo modelo divino.” O Padre era o mesmo que assistira Jerônimo desde a visita a sua família.
  • 12. Informou-lhe da recuperação de Jerônimo, dizendo que ele estava em fase de transição, precursora do restabelecimento. Após vencer a apatia a que a revolta improfícua o conduziu, resultante de desilusões cruciantes, estará preparado para a repetição das experiências em que fracassou. Ele encontra-se sob assistência rigorosa, pois seu perispírito e mente carecem de profundos cuidados.
  • 13. A paixão mórbida que Jerônimo nutriu pela família foi instrumento para as grandes expiações que eles tinham em débito na Lei de Justiça. Jerônimo amava egoisticamente, desorientadamente, endurecendo o coração contra o amparo e a razão que o lúcido raciocínio poderiam conferir. Tinha méritos pelo devotamento à família, mas deveria ter-lhes conferido educação moral e não luxos e gozos. Não cumpriu o dever de pai previdente e honrado. Nem mesmo aos próprios filhos, deverá o homem amar com os impulsos cegos da paixão.
  • 14. Jerônimo chegou e abraçou os amigos comovidamente. Agradeceu a visita e falou das suas aflições. Ele estava modificado. Parecia sereno e senhor de maneiras distintas. Estávamos curiosos para saber dos seus desgraçados filhos, mas receosos de uma indiscrição, ficamos em silêncio. Santarém quebrou o gelo dizendo que os amigos desejavam saber se se sentia melhor e mais reconfortado no amor de Deus, pois partiriam para outro plano da Colônia e estavam se despedindo. Jerônimo disse que com o amparo recebido dos amigos que o assistiam, sentia-se até feliz, não fosse os pesares que o perseguiam.
  • 15. Que estava conquistando resignação, fé e até conformidade... Feliz, porém, não poderia ser tão cedo, porque não será pelo suicídio que a individualidade encontrará essa “deusa felicidade”, que mais se afasta pela revolta e a insubmissão no coração. Revelou-se modificado e grato à solicitude do irmão Santarém e seus abnegados auxiliares. “Hoje me sinto outro indivíduo, a quem a confiança no amor do Ser Supremo ressuscitou...” Ao perceber que o suicídio não exterminara seu ser, encontrava-se agora enfrentando com fortaleza de ânimo a amargosa situação criada por ele.
  • 16. Não se permitia ser feliz, pois que tinha ciência dos seus graves erros, principalmente do suicídio e das suas consequências para ele e os seus. O arrependimento vivo e ardente flagelava suas horas exigindo resgate imediato a fim de que a serenidade lhe retorne ao coração. Lembrou dos seus débitos de comerciante às firmas honestas, aos bancos e à Prefeitura. Quer pagar tudo voltando a ser comerciante. O peso dessas desonras o torturava diariamente e pelas desventuras que atingiram seu filhos. O irmão Santarém acudiu dizendo que a Lei da Sábia Providência confere oportunidade através da reencarnação que a todos é facultada como meio de progresso e reabilitação. Sentia vergonha, pois praticou até o contrabando, e mais uma vez falou da ilusão de acabar com tudo através do suicídio.
  • 17. Jerônimo falou que aprendeu a praticar a PRECE, guiado por Santarém. Fez súplicas veementes a Maria, e isso o ajudou a reunir os pensamentos atropelados pelo desespero e fixá-los no bom raciocínio, o que foi a chave áurea para a solução dos muitos problemas considerados por eles insolúveis.
  • 18. A lembrança dos infelizes filhos, a conduta da esposa Zulmira e a dele, incapaz de consagrar-se ao dever, o dementavam até a loucura e à blasfêmia e convertia sua alma na de um réu selvagem. A PRECE, porém, continuada , humilde, tal como o bom conselheiro recomendava, CORRIGIU A ANOMALIA e, pouco a pouco recobrou a lucidez do senso, parecendo-lhe que estivera durante séculos mergulhado nas trevas inferiores da irresponsabilidade!
  • 19. O grupo de Camilo emitia vibrações positivas e parecia que podiam “ver” as cenas dos episódios narrados por Jerônimo.
  • 20. Contou o momento que foi envolvido por Maria, Mãe Boníssima dos pecadores e aflitos, no doce e emocionante momento do Ângelus, que era fielmente respeitado pelos seus legionários. “Orei, dessa vez como nunca, jamais havia orado!” “Supliquei à amorosa Mãe do nosso Redentor, assistência para os meus filhos!” “Pedi proteção para Margaridinha e Albino. Roguei por sua maternal intervenção em torno da angustiosa situação de ambos.” “Prometi até afastar-me para sempre deles se minha filha fosse afastada do cais e meu filho fosse fortalecido para não se entregar ao suicídio..”
  • 21. “Ambrósio que era incumbido de nos reunir ao anoitecer encontrou- me banhado em lágrimas! Confidenciei-lhe as minhas súplicas e fui confortado por ele. Incentivou-me a perseverar nessas rogativas, fazê-las com bom ânimo e coragem, elevando energicamente o grau de minhas vibrações, a fim de que repercutissem nas esferas atrais superiores, pois eram justos meus pedidos. Aconselhou ainda, a orar em conjunto reunindo a outros o meu pensamento a fim de que minhas forças, ainda inexperientes, se revigorassem ao calor dos demais. Minhas súplicas, neste momento, seriam muito importantes, representando verdadeira mensagem dirigida a Maria...”
  • 22.
  • 23. “Repetiram-se estas simples e doces reuniões, muito em segredo (...entra para o vosso quarto...), durante algumas vezes seguidas e sempre generosas e ardentes. Os nomes dos meus saudosos filhos eram ali pronunciados diariamente.” “E tudo que pedires em oração, CRENDO, receberás.” (Mateus, 21:22) “E terna esperança, humilde paciência e respeitosa resignação, visitaram os meandros do meu ser, qual raio de sol, depois de uma noite de tormentas”, disse Jerônimo.
  • 24.
  • 25. “Poucos dias depois, fui chamado pelo Diretor e recebi a noticia que nossas mensagens a Maria alcançaram êxito perante as leis eternas e incorruptíveis. Estava em um pergaminho, espécie de papiro, em raios de luz compensada, as instruções de Maria para ajudar Margarida e Albino. Eram quatro páginas que cintilavam com reflexos de estrelas, com caracteres azulados.”
  • 26. “Margaridinha e Albino seriam atraídos, sem mais tardanças, a um posto de emergência mantido por este Instituto na Terra ou em suas imediações, a fim de se submeterem a um tratamento magnético especial, com vistas ao reajustamento psíquico dos sistemas nervoso e mental, ambos muito enleados nas farpas do meio ambiente viciado em que se expandiam...” “Marieta e Arinda eram honestas e trabalhadoras. O esposo de Marieta (por quem nem havia pedido), era presa de arrastamentos inferiores, que dele faziam o tirano do lar. Seus obsessores deveriam ser aprisionados e encaminhados às respectivas comunidades astrais.”
  • 27. “O Irmão Santarém assumiu a direção do empreendimento de socorro. Foram requeridos auxiliares voluntários para o áspero certame. Os obreiros para serviços externos se ofereceram espontaneamente. Foi decidido que visitariam as personagens em questão, para estudo das faces do assunto. Partiram todos juntos, em demanda da Terra. O Conde Ramiro de Guzman, que sempre chefia as expedições missionárias no exterior da Colônia, foi o primeiro a atender o convite e levou o grupo a um giro na cidade do Porto, onde ele e o Irmão Santarém haviam vivido.”
  • 28. Margarida... “Procuraram e encontraram Margaridinha no Cais do Porto, num daqueles antros de vício e libertinagem. Foi preciso muita vigilância da comunhão mental com os diretores do templo e de Mais Alto, a fim que as vontades da equipe não enfraquecessem, prejudicando a missão.”
  • 29. Torturada por infâmias inclementes, vilipendiada pela degradação, Margaridinha apareceu-nos como a grande vítima de um novo Calvário, onde também faltavam o conforto e o socorro de corações generosos dispostos a aliviar e consolar! Apesar da repugnância íntima que sentia, era submetida aos torpes caprichos de verdugos desalmados, que a forçavam a sorver copázios de vinho, intoxicando-a, embebedando-a, impiedosamente! Seminua, trazia as vestes rasgadas pelas brutalidades dos algozes, e empapadas de vinho; cabelos desgrenhados, olhos alucinados pelos desvairamentos do álcool; boca espumante, desfigurada por trejeitos ridículos, forçada a dançar ao som de guitarras enfadonhas, cantando as músicas mais em voga, para diverti-los. Dado o lamentável estado de embriaguez não cantava direito e era duramente esbofeteada.
  • 30. “As instruções recebidas de Mais Alto recomendavam fosse a pobre menina retirada com urgência do ambiente. Providências extremas, imediatas foram tomadas. Adormecida com uma descarga magnética forte, aproveitados os elementos fluídicos dos circunstantes, ficou com aparência de doente grave, afastando rapidamente os infelizes que a maltratavam. Médico foi chamado e Margarida foi levada a modesto hospital, caridoso bastante para resguardá-la enquanto a equipe espiritual tomava providências quanto aos seus dias futuros, guiados pelas inspirações generosas de Maria..."
  • 31. Margarida, permaneceu em estado comatoso no hospital, enquanto seu espírito, parcial e temporariamente desligado do fardo carnal, era removido para o Posto de Emergência do Instituto nas adjacências do globo terrestre. Muitos enfermos encarnados são ali curados pela medicina do plano espiritual, recebem forças e vigores novos para a emenda e regeneração, outros são consolados, aconselhados, norteados para Deus, salvos do suicídio, reintegrados no plano das ações para que nasceram e do qual se haviam afastados. A jovem não se achava verdadeiramente doente, apenas intoxicada pelo álcool. Seus sofrimentos graves eram morais. Ela não era má, não se amoldava de boa mente ao vício. Repugnava-a até, ansiando libertar-se dele. Tratava-se de tenebrosa expiação de antecedentes encarnações e que ficaram a clamar justiça e reparação.
  • 32. O espírito que conheceis sob o nome de Margarida Silveira, andou reencarnando em corpos masculinos. Abusou da liberdade e conspurcou deveres sagrados. Levou a desonra a lares respeitáveis, aviltou donzelas confiantes, espalhou o fel da prostituição, desgraçou e destruiu destinos... Mas... veio um dia em que a Suprema Lei, que não quer a destruição do pecador, mas que ele viva e se arrependa, impediu-o de continuar o execrável atentado à sua soberania! E ele renasce sob vestes carnais femininas, a fim de provar o mesmo fel que fez a outrem sorver. Atraiçoada na sua castidade, desacreditada, vilipendiada, abandonada, reencarnou como mulher a fim de aprender a empolgante lição de que não é em vão que se infringe um só dos mandamentos do Alto. Veio a pergunta que não calava! “Se assim foi, como Jerônimo se tornou responsável pelos desastres da filha?...” Santarém suspira e diz: “O escândalo há de vir, mas ai do homem por quem o escândalo venha!”.
  • 33. Como Margarida não se comprazia no vício, foi fácil ajudá-la a reerguer-se, convencê-la à regeneração. Santarém estabeleceu longas conversações com ela, em torno da solução para esse drama imenso. Ondas magnéticas, de excelência capital, favoreciam a retenção dos conselhos do Padre em sua consciência. Exortou Margarida à prece, dando-lhe a conhecer o recurso salvador da oração como luz redentora, capaz de arrancá-la das trevas em que se confundia, para guiá-la a paragens reabilitadoras. Ministrou-lhe também rudimentos de educação moral religiosa. Infundiu-lhe esperança, novo ânimo, coragem, confiança no Amigo Celeste.
  • 34. Concitou-a a afastar-se do Cais do Porto, até mesmo da cidade, do país! Esquecesse do passado. Refizesse a vida longe dali. Esperasse a ação do tempo, as dádivas do futuro! Ela acordou emocionada e contou com a ajuda das companheiras da enfermaria para conseguir dinheiro para mudar-se para Lisboa em casa de sua irmã Arinda. Foi convidada a partir para o Brasil, em companhia de família portuguesa residente em São Paulo, como criada de servir... Arinda interveio, compreendendo as vantagens daí consequentes. Margaridinha concordou prazenteira... e dentro de alguns dias será encerrada a página negra de sua existência para recomeçar experiências novas, com novos ensejos de progresso e realizações..."
  • 35. Albino... Recebeu lições do Evangelho através de Fernando de quem se tornou amigo e confidente e também da Equipe Espiritual orientações que acatava com boa vontade. Escreveu o que lhes sussurravam ao pensamento através da intuição, banhado em lágrimas. Ele estava bem, melhor muitas vezes do que a irmã!... O insulamento do cárcere foi-lhe propício à meditação, fazendo-o refletir maduramente e levando-o a procurar Deus através das asas remissoras do sofrimento! Fernando intercedeu por ele junto à Rainha Dona Amélia, informando tratar-se o rapaz de um órfão desamparado, a quem a inexperiência e seduções maléficas haviam infelicitado mas a quem se poderia auxiliar ainda, tornando-o útil à sociedade.
  • 36. Inspirado pelo irmão Santarém e com a intercessão da rainha D. Amélia, Fernando conseguiu a remoção de Albino para a África onde ficaria em liberdade relativa, pois ainda necessitava de custódia, quer policial terrena, quer espiritual. Por isso foi escolhida a inóspita África ao invés do Brasil, onde ele encontraria demasiadas facilidades que arrastá-lo- iam a desvios prejudiciais à sua regeneração.
  • 37. Camilo abraçou Jerônimo e perguntou se ele estava mais sereno sabendo do auxílio aos seus filhos? Respondeu que sim, tendo em vista o alcance tão vasto e profundo dos benefícios recebidos por ele através da assistência dispensada aos seus entes queridos. Será grato eternamente à “Mãe Santa do Seu Salvador” e, por misericórdia ainda mais extensa, deseja se transformar em protetor de órfãos e abandonados. Aprendeu que o espírito vive sobre a Terra, sucessivas vidas, deseja reencarnar e criar orfanatos, internatos amorosos e acolhedores, lares cristãos para órfãos. Encontra-se reconfortado, agradecido e esperançado, mas jubiloso ainda não, pois sabe da avalanche de dívidas a sorver e sofre remorsos. Não se ressentia de Zulmira, uma vez que reconhecia sua fragilidade moral, em vistas que foi criada às brutas pelo pai e, por ele, fora habituada a conforto excessivo e à ociosidade. A oração era seu conforto, assim como os estudos que vinha fazendo sobre a encarnação.
  • 38.
  • 39. “Partindo dessa regra, nosso pupilo novamente se defrontará com a ruína financeira, a desonra comercial, a pobreza e o descrédito, a fim de que prove o arrependimento e os valores morais que adquiriu com a triste experiência.” “A ruína deverá positivar-se a despeito dos seus esforços por evitá-la e apesar da sua probidade e nunca pela incúria. Sua consciência lhe mostrará as particularidades do desempenho de tão melindrosa reparação de acordo com seus sentimentos, pois ele possui livre arbítrio.” “Essas pelejas ainda serão agravadas por um precário estado de saúde orgânica e moral, males indefiníveis, que a ciência dos homens não removerá, porque serão repercussões danosas das vibrações do perispírito prejudicado pelo traumatismo, resultante do suicídio, sobre o sistema nervoso do envoltório físico-material, que então possuirá...”
  • 40. Despediram-se de Jerônimo, penalizando-se ao concluir que o pobre companheiro não passava de um solitário carregado de vibrações pesadas e chocantes que não poderia sequer visitar os parentes, pois causaria angústias e possibilidades desastrosas. Camilo percebeu que quando o nobre Irmão Santarém ilustrava os problemas de Jerônimo, caridosamente, ele desejava advertir aos aprendizes quanto aos momentos difíceis que a eles também esperam...

Notas del editor

  1. Só recordando. As causas do suicídio, além da saciedade, ociosidade, é a pouca fé, a fraqueza. Porque Jesus falou: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.” Estamos conhecendo um pouco dessa verdade... Quando assimilarmos de verdade que temos que enfrentar os nossos sofrimentos nesta, ou em outras encarnações, no resignaremos e talvez não nos suicidaremos mais...
  2. Personalidade que só podia atrair obsessores...
  3. João d’Azevedo antipatizara com Botelho na mesma proporção que este a Belarmino.
  4. Personalidade que só podia atrair obsessores...