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IC-UNICAMP
Capítulo 5: CMMI, o CapabilityCapítulo 5: CMMI, o Capability
Maturity Model IntegrationMaturity Model Integration
Capítulo 5: CMMI, o CapabilityCapítulo 5: CMMI, o Capability
Maturity Model IntegrationMaturity Model Integration
• Capítulo 1: Introdução
• Capítulo 2: Conceitos Básicos
• Capítulo 3: Qualidade de Produto (ISO9126)
• Capítulo 4: ISO9001 e ISO90003
• Capítulo 5: CMMI
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 1
• Capítulo 5: CMMI
• Capítulo 6: PSP
• Capítulo 7: SPICE
• Capítulo 8: Conclusão
IC-UNICAMP ConteúdoConteúdoConteúdoConteúdo
• Histórico
• Os componentes do modelo CMM e os cinco
níveis de maturidade
• Melhoria de processos segundo o CMM
• O nível 2
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 2
• O nível 2
• Os níveis 3, 4 e 5
• Comparação CMM x ISO 9001
• Conclusões
IC-UNICAMP EvoluçãoEvoluçãoEvoluçãoEvolução
• Qualidade do produto: ISO 9126
• Sistemas da Qualidade ⇒ preocupação com
o cliente e com outros processos
indiretamente ligados ao produto: ISO 9001
• Modelo específico para o setor de software:
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 3
• Modelo específico para o setor de software:
maturidade de processos de software - CMM
IC-UNICAMP HistóricoHistóricoHistóricoHistórico
• Crise de Software:
– % dos sistemas encomendados pelo DoD:
defeituosos, não entregues, não usados
• 1984: criação do SEI (Software Engeneering
Institute):
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 4
Institute):
– melhorar as práticas de Engenharia de Software
– administração da Carnegie Mellon University
• 1984: “Managing the Software Process”
[Humphrey]
• 1991: Versão 1.1 do CMM (SW-CMM)
IC-UNICAMP Proposta do SWProposta do SW--CMMCMMProposta do SWProposta do SW--CMMCMM
• ser baseado em experiência prática de
empresas de software
• refletir o melhor do estado da prática
• atender as necessidades daqueles que
realizam melhoria do processo de software e
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 5
realizam melhoria do processo de software e
avaliação do processo de software
• ser documentado e estar disponível
publicamente
IC-UNICAMP HistóricoHistórico –– CMMICMMIHistóricoHistórico –– CMMICMMI
• Variantes de CMM, surgidas após 1991:
– SW-CMM
– SE: System Engineering
– IPPD: Integrated Product and Process Development
– SS: Supply Sourcing Acquisition
• Objetivos do CMMI:
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 6
• Objetivos do CMMI:
– integrar os diversos modelos
– apresentar uma nova versão (para o SW-CMM)
– conceitos da ISO/IEC 15504 (já presentes em SE)
• Transição de SW-CMM para CMMI:
– SEI descontinua suporte ao SW-CMM em dez/05
– avaliações não serão mais registradas, avaliadores não
serão mais formados
IC-UNICAMP Conceitos de maturidadeConceitos de maturidadeConceitos de maturidadeConceitos de maturidade
• Significado dos níveis de maturidade
• Vale para todos as variantes do CMM e para
o CMMI
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 7
IC-UNICAMP Uma empresa imaturaUma empresa imaturaUma empresa imaturaUma empresa imatura
• Processos são improvisados ou não são seguidos
– o trabalho é feito em regime de emergência (apagar
incêndio)
– compromissos de prazo e custo não são cumpridos
– o planejamento não é feito com base em estimativas
realistas
– como os processos não são bem definidos todas as
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 8
– como os processos não são bem definidos todas as
iniciativas de melhoria não se sustentam e não se
perpetuam
– quando o projeto é pressionado por prazo, a qualidade e a
funcionalidade são sacrificadas
– o sucesso de um projeto depende de especialistas (“gurus”)
para resolver grandes problemas
– frequentemente novas tecnologias são adotadas como
solução milagrosa
IC-UNICAMP MetáforaMetáforaMetáforaMetáfora
• Time de várzea:
– sem coordenação
– uns correm desordenadamente, outros observam
• Mas, mesmo empresas imaturas podem
produzir bons produtos
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 9
produzir bons produtos
– podem ter “jogadores excepcionais”
– porém com resultados imprevisíveis e custos fora
do controle
IC-UNICAMP Componentes de um processoComponentes de um processoComponentes de um processoComponentes de um processo
A
B
C
D
procedimentos e métodos
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 10
Processo
pessoas, treinamento,
motivação
ferramentas e
equipamentos
IC-UNICAMP Processo, para o CMMProcesso, para o CMMProcesso, para o CMMProcesso, para o CMM
• Processo em execução:
– uma definição (ou descrição) de um processo é
apenas uma descrição, não é o processo
• Todos componentes do tripé são
importantes:
– se ênfase em treinamento (pessoas) ou
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 11
– se ênfase em treinamento (pessoas) ou
ferramentas (CASE): benefício cresce no início
mas satura
– métodos não podem ser desprezados
• Evolução da empresa: melhor equilíbrio entre
os três componentes
• Premissa: bons processos ⇒ bons produtos
IC-UNICAMP CMM: Capability Maturity ModelCMM: Capability Maturity ModelCMM: Capability Maturity ModelCMM: Capability Maturity Model
• Capacidade de um processo de software:
– faixa de resultados esperados dentro de uma margem de
probabilidade
– maturidade do processo:
• reflete em que medida ele pode ser definido,
gerenciado, medido, controlado e executado de maneira
eficaz
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 12
eficaz
• condição sine qua non para a implantação e sucesso de
um programa de melhoria
• CMM: influência das teorias de Shewhart (PDCA),
Deming e Juran
• Baseado na crença: é possível estender todos estes
conceitos e ferramentas da qualidade para o setor de
software
IC-UNICAMP Os cinco níveis do CMMIOs cinco níveis do CMMIOs cinco níveis do CMMIOs cinco níveis do CMMI
Quantitativamente
Gerenciado (4)
Em otimização (5)
processo
processo
controlado
processo
em melhoria
contínua
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 13
Inicial (1)
Gerenciado (2)
Definido (3)
processo
disciplinado
processo
padronizado
IC-UNICAMP O nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: Inicial
• Não há repetibilidade dos processos; compromissos
de prazo ou custo não são cumpridos
• Em crise (estado normal) a organização abandona
tentativas de manter procedimentos e concentra-se
básico: codificar (e talvez testar)
• As chances de sucesso: habilidades pessoais do
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 14
• As chances de sucesso: habilidades pessoais do
corpo gerencial e dos desenvolvedores, da sua
dedicação e “heroísmo”.
• Alguns gerentes podem conseguir suportar as
pressões e se negar a desobedecer procedimentos e
abreviar o ciclo de desenvolvimento:
– mérito e conhecimento pessoal
– pode cessar a qualquer instante
IC-UNICAMP O nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: Inicial
• Sem forte comprometimento gerencial da alta
gerência não há chances de manter
processos robustos e definidos.
• No nível 1:
– as qualidades, os procedimentos e o
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 15
– as qualidades, os procedimentos e o
conhecimento pertencem às pessoas, e não ao
projeto
– a capacidade do processo pertence às
pessoas e não ao projeto
IC-UNICAMP O nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: Inicial
"Craziness is doing the same thing and
expecting a different result"
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 16
expecting a different result"
Tom DeMarco
IC-UNICAMP O nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: Gerenciado
• As políticas e procedimentos para GERENCIAR o
desenvolvimento do software estão definidas e são
obedecidas
• O planejamento de novos projetos é baseado na
experiência anterior em projetos semelhantes, de
maneira formalizada e não intuitiva
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 17
maneira formalizada e não intuitiva
• Os projetos usam processos que são definidos,
documentados, usados, disseminados, medidos,
fiscalizados e com rotinas de melhoria
• Os compromissos são assumidos com bases
realistas na experiência acumulada e nos requisitos
documentados
IC-UNICAMP O nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: Gerenciado
• O desenvolvimento é acompanhado e os planos são
revisados de maneira regular quanto aos prazos,
custos, estimativas e funcionalidade
• Existem mecanismos formais para a correção de
desvios
• A gestão de requisitos formalizada permite um
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 18
• A gestão de requisitos formalizada permite um
controle do relacionamento com o cliente e assegura
que o desenvolvimento está obedecendo às suas
expectativas
• O relacionamento com eventuais fornecedores sub-
contratados é controlado e gerenciado formalmente
IC-UNICAMP O nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: Gerenciado
• Toda a definição e estabelecimento dos processos,
no nível 2, é feita por projeto, não há necessidade de
padronização na organização
• Existe uma clara visibilidade e controle de todos os
aspectos GERENCIAIS do desenvolvimento em toda
a cadeia gerencial
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 19
a cadeia gerencial
• Os processos podem ser repetidos com resultados
previsíveis
• Os processos afetados são puramente gerenciais
(não técnicos) e pertencem aos projetos, e não às
pessoas
IC-UNICAMP O nível 3: DefinidoO nível 3: DefinidoO nível 3: DefinidoO nível 3: Definido
• Os processos utilizados são estabelecidos e
padronizados em toda a organização
• Processos técnicos, de engenharia de software,
passam a ser considerados ao lado dos processos
gerenciais
• Passagem do nível 2 para o 3: a padronização
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 20
• Passagem do nível 2 para o 3: a padronização
realizada é oportunidade de escolher as melhores
práticas existentes na organização
• O Software Engineering Process Group (SEPG) é
responsável pelos processos da organização
IC-UNICAMP O nível 3: DefinidoO nível 3: DefinidoO nível 3: DefinidoO nível 3: Definido
• Treinamento técnico e gerencial
• Apesar da padronização, é possível adaptar,
de uma maneira ordenada, disciplinada e
formal, os processos para as necessidades
particulares de um projeto
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 21
particulares de um projeto
• Passam a ser repetíveis tanto os processos
gerenciais quanto os técnicos
• Os processos pertencem agora à
organização e não aos projetos
IC-UNICAMP
O nível 4: QuantitativamenteO nível 4: Quantitativamente
GerenciadoGerenciado
O nível 4: QuantitativamenteO nível 4: Quantitativamente
GerenciadoGerenciado
• A organização estabelece metas quantitativas para
os seus produtos e processos
• Medidas de qualidade e produtividade são coletadas
em todos os projetos: avaliação e análise contínua
do desempenho
• Os projetos melhoram o seu controle sobre os
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 22
• Os projetos melhoram o seu controle sobre os
produtos e processos; variância das medidas é
diminuída
• É estabelecido o controle estatístico de processos
• Uma organização no nível 4 passa a ter uma gestão
feita com bases quantitativas
IC-UNICAMP O nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimização
• A organização está engajada na melhoria
contínua de seus processos, em fase de
otimização (optimizing)
• Identificação de pontos fracos e defeitos;
ação preventiva sobre causas
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 23
ação preventiva sobre causas
• Mudanças mais significativas de processos
ou de tecnologias são feitas a partir de
análises de custo/benefício com base em
dados quantitativos cuja coleta iniciou-se no
nível 4
IC-UNICAMP O nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimização
• Ações visando reduzir drasticamente o retrabalho e
desperdício: melhoria da produtividade
– melhoria pode e deve ser iniciada nos níveis inferiores de
maturidade mas no nível 5 é o foco principal
– melhoria contínua do nível 5:
• incremental, com pequenas melhorias
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 24
• saltos maiores, utilização controlada e disciplinada da
inovação nos métodos e tecnologias utilizadas
• Melhorias em processos e tecnologias são
planejadas e executadas como parte das atividades
de rotina.
IC-UNICAMP
Porque os níveis devem serPorque os níveis devem ser
ordenadosordenados
Porque os níveis devem serPorque os níveis devem ser
ordenadosordenados
• Níveis do CMM são ordenados:
– práticas dos níveis inferiores servem de base e
fundamento para os superiores
• Implementação fora da ordem:
– risco de que elas sejam abandonadas ou
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 25
– risco de que elas sejam abandonadas ou
relaxadas exatamente no instante em que elas
são mais necessárias, nos momentos de crise
IC-UNICAMP
Implementação fora da ordem:Implementação fora da ordem:
problemasproblemas
Implementação fora da ordem:Implementação fora da ordem:
problemasproblemas
• Definição de processos técnicos, previstos em
práticas do nível 3, tem poucas chances de
institucionalização se as bases gerenciais do nível 2
não estiverem estabelecidas e institucionalizadas
• Implementação de técnicas de inspeção (peer
review) em empresas do nível 1 serão com grande
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 26
review) em empresas do nível 1 serão com grande
probabilidade abandonadas ou relaxadas devido à
falta de controle gerencial
• Coleta de dados quantitativos (nível 4) em empresas
ainda no nível 1
– processos são imprevisíveis e os dados numéricos têm
pouco significado
IC-UNICAMP
Implementação fora da ordem:Implementação fora da ordem:
possibilidadespossibilidades
Implementação fora da ordem:Implementação fora da ordem:
possibilidadespossibilidades
• Com consciência das limitações:
– SEPG ainda no nível 2 para suporte aos projetos
na definição dos processos gerenciais e na
elaboração dos procedimentos no contexto dos
projetos
• Implementações parciais existem mesmo no
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 27
• Implementações parciais existem mesmo no
nível 1:
– práticas de engenharia de software (nível 3)
– evolução tecnológica (nível 5)
– sempre com pouca eficácia e pouco controle
sobre os resultados
IC-UNICAMP
Visibilidade do processo deVisibilidade do processo de
softwaresoftware
Visibilidade do processo deVisibilidade do processo de
softwaresoftware
• Principais objetivos e benefícios do CMM
– visibilidade apropriada do processo de
desenvolvimento, tanto para o corpo técnico
quanto para o corpo gerencial
• Importante em projetos grandes, com uma
equipe de desenvolvimento envolvendo
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 28
equipe de desenvolvimento envolvendo
várias dezenas de pessoas
– sem o apoio de modelos como CMM, é dificílimo
manter controle do projeto.
IC-UNICAMP Visibilidade no nível 1Visibilidade no nível 1Visibilidade no nível 1Visibilidade no nível 1
?
E S
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 29
• caixa preta
• resultado pode acabar saindo, com
prazos e custos fora do controle
IC-UNICAMP Visibilidade no nível 2Visibilidade no nível 2Visibilidade no nível 2Visibilidade no nível 2
E S
? ?
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 30
• pontos de verificação nas saídas de fases
• tomada de ações corretivas
IC-UNICAMP Visibilidade no nível 3Visibilidade no nível 3Visibilidade no nível 3Visibilidade no nível 3
E S
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 31
• cada fase passa a ter visibilidade interna
• processos definidos
IC-UNICAMP Visibilidade no nível 4Visibilidade no nível 4Visibilidade no nível 4Visibilidade no nível 4
E S
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 32
• práticas de medida são institucionalizadas
• pontos de verificação internos, externos
• monitoração e controle
IC-UNICAMP Visibilidade no nível 5Visibilidade no nível 5Visibilidade no nível 5Visibilidade no nível 5
E S
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 33
• evolução controlada de tecnologia e processos
• fases completas podem ser substituídas
IC-UNICAMP DireçãoDireçãoDireçãoDireção
“If you don’t know where your are
going, any road will do;
if you don’t know where you are, a
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 34
if you don’t know where you are, a
map won’t help”
Watts Humphrey
IC-UNICAMP DireçãoDireçãoDireçãoDireção
"It is not enough to do your best: you
must know what to do, and THEN do
your best"
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 35
your best"
W. Edwards Deming
IC-UNICAMP
Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade:
efeitosefeitos
Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade:
efeitosefeitos
• Pessoas
• Tecnologia
• Práticas de medidas
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 36
IC-UNICAMP
Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade:
pessoaspessoas
Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade:
pessoaspessoas
• Nível 1:
– Sucesso depende de indivíduos e heróis
– Regime constante de emergência (apagar incêndio)
– Relacionamento entre grupos descoordenado e conflitante
• Nível 2:
– Sucesso ainda depende de indivíduos, mas com apoio gerencial
– Compromissos compreendidos e gerenciados
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 37
– Compromissos compreendidos e gerenciados
– Existe treinamento para algumas funções
• Nível 3:
– Grupos de projeto trabalham de maneira coordenada
– Treinamento planejado de acordo com as necessidades de cada
papel e aplicado convenientemente
• Nível 4: Existe um forte sentido de trabalho em equipe
• Nível 5: Todos engajados em atividades de melhoria contínua
IC-UNICAMP
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 38
IC-UNICAMP
Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade:
tecnologiatecnologia
Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade:
tecnologiatecnologia
• Nível 1: A introdução de novas tecnologias é
arriscada
• Nível 2: Atividades bem definidas facilitam a
introdução de novas tecnologias
• Nível 3: Novas tecnologias são avaliadas
qualitativamente
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 39
qualitativamente
• Nível 4: Novas tecnologias são avaliadas
quantitativamente
• Nível 5: Novas tecnologias são planejadas e
introduzidas com total controle
IC-UNICAMP
Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade:
medidasmedidas
Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade:
medidasmedidas
• Nível 1: Coleta de dados é feita de maneira ad hoc
• Nível 2: Coleta de dados para fins de gestão é feita
de maneira sistemática, de acordo com processo
definido (processo MA e GP2.8)
• Nível 3: Os processos definidos têm coleta
sistemática de dados, compartilhados por todos os
projetos da organização, para gestão e melhoria
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 40
projetos da organização, para gestão e melhoria
• Nível 4: A definição e coleta de dados é padronizada
na organização e os dados são usados para
entender os processos de maneira quantitativa e
estabilizá-los
• Nível 5: Os dados coletados são usados para
avaliar e selecionar possibilidades de melhoria de
processos
IC-UNICAMP
Comportamento do desempenho daComportamento do desempenho da
organizaçãoorganização
Comportamento do desempenho daComportamento do desempenho da
organizaçãoorganização
• Desempenho:
– custo
– prazo
– qualidade intrínseca (defeitos)
• Previsão do SEI:
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 41
• Previsão do SEI:
– efeito na previsibilidade do desempenho
– média
– variância
IC-UNICAMP
Desempenho da organização: 5Desempenho da organização: 5
níveis (exemplo prazo)níveis (exemplo prazo)
Desempenho da organização: 5Desempenho da organização: 5
níveis (exemplo prazo)níveis (exemplo prazo)
nível 1
nível 2
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 42
desempenho
nível 3
nível 4
nível 5
IC-UNICAMP Aspectos organizacionaisAspectos organizacionaisAspectos organizacionaisAspectos organizacionais
• Pessoas
• Organização
• Grupos
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 43
IC-UNICAMP PessoasPessoasPessoasPessoas
• Gerentes:
– gerente de projeto tem total responsabilidade pelo projeto e
é quem se relaciona diretamente com o cliente
– alta gerência (senior manager) (ou patrocinador);
preocupada com a visão de médio/longo prazo da empresa,
menos susceptível às pressões de cronograma do que o
gerente de projeto
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 44
gerente de projeto
– first line manager que cuida da infra-estrutura, dos analistas
e desenvolvedores de software
• Líder: líder de equipe relacionada com uma tarefa no
ciclo de desenvolvimento (teste, gestão de
configuração, requisitos, etc)
• Desenvolvedores: algumas vezes designados no
modelo como software engineering group
IC-UNICAMP Unidades administrativasUnidades administrativasUnidades administrativasUnidades administrativas
• Organização
– unidade da empresa dentro da qual projetos são
gerenciados de maneira semelhante
– o modelo CMM se refere à organização como o
contexto de aplicação de práticas
– Exemplos: a empresa como um todo, uma divisão
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 45
– Exemplos: a empresa como um todo, uma divisão
ou departamento, uma filial
• Projeto
– visa o desenvolvimento de um produto específico
IC-UNICAMP GruposGruposGruposGrupos
• Grupo de engenharia de software: responsável final pelo
desenvolvimento e manutenção de software
(desenvolvedores)
• Grupos relacionados ao desenvolvimento de software:
outros grupos que afetam indiretamente o
desenvolvimento: (S)QA, (S)EPG e o grupo de
configuração de software
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 46
configuração de software
• (S)EPG – (Software) Engineering Process Group:
responsável pela definição e manutenção dos processos
• Grupo de teste: responsável pelo teste de software
• (S)QA – (Software) Quality Group: responsável pela
garantia de que processos e práticas definidas são
obedecidas
• Grupo de Configuração (de Software): grupo responsável
pelas atividades de gestão de configuração de software
IC-UNICAMP
Considerações sobre a definição deConsiderações sobre a definição de
processosprocessos
Considerações sobre a definição deConsiderações sobre a definição de
processosprocessos
• No nível 2:
– diversos processos gerenciais
– modelo requer a existência de processos
documentados
• A partir do nível 3:
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 47
• A partir do nível 3:
– passa a ser necessária a definição do processo
de software em si.
– a organização deve ter um conjunto padronizado
de processos de desenvolvimento de software,
um conjunto de ciclos de vida aprovados para a
organização e regras para personalização ou
adaptação dos processos padronizados
IC-UNICAMP Definição de processosDefinição de processosDefinição de processosDefinição de processos
• Os processos devem ser desenvolvidos e mantidos
de maneira semelhante a produtos de software
• Devem ser especificados, implementados, validados,
institucionalizados e medidos
• Um processo definido deve ter estabelecidos, entre
outras coisas:
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 48
outras coisas:
– os produtos de entrada e de saída, as condições para
terminação do processo, mecanismos para verificação e
validação do processo e a descrição das tarefas
necessárias para a execução do processo
• Papéis e responsabilidades também devem
ser definidos
IC-UNICAMP
Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do
CMMCMM
Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do
CMMCMM
• Muitos requisitos do CMM são genéricos ou usam
terminologia genérica
• Aplicação do modelo CMM requer interpretação dos
requisitos:
– terminologia
– nível de rigor
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 49
– nível de rigor
– contexto do negócio
– produto: complexidade, aplicação, dimensões, desafios
tecnológicos
• Fundamental: práticas em execução na empresa
devem permitir que os objetivos ou metas de cada
PA sejam atingidos
IC-UNICAMP
Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do
CMM (cont.)CMM (cont.)
Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do
CMM (cont.)CMM (cont.)
• Avaliação dos requisitos: não fazer juízo de
valor
– atende ou não atende
– também válido para a ISO 9000
– práticas estabelecidas são base para melhoria
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 50
– práticas estabelecidas são base para melhoria
• Em avaliação interna, pode haver sugestão
de melhoria (valor) mesmo que não haja
inadequação
IC-UNICAMP
Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do
CMM (cont.)CMM (cont.)
Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do
CMM (cont.)CMM (cont.)
– definidos
– documentados
– controlados
– verificados
• Como avaliar a implementação dos processos?
• No modelo CMM eles devem estar maduros
• Processos maduros devem ser:
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 51
– documentados
– treinamento deve ser
aplicado
– praticados
– suportados (apoio)
– mantidos
– verificados
– validados
– medidos
– capazes de serem
melhorados
IC-UNICAMP Exemplo: organização AExemplo: organização AExemplo: organização AExemplo: organização A
• Processo para gerar estimativa de tamanho
de software:
– resultado de um gerador de números aleatórios
• Seria este um processo maduro?
– Documentado, seguido e verificado (OK)
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 52
– Documentado, seguido e verificado (OK)
– Resultados da estimativa podem até ser
comparáveis a qualquer outro método
• E os outros atributos de um processo
maduro?
– (melhoria?)
IC-UNICAMP Exemplo: organização BExemplo: organização BExemplo: organização BExemplo: organização B
• Processo para gerar estimativa de tamanho de
software:
– procedimento documentado “Pergunte ao José”
– (José poderia ser um expert no assunto e produzir
resultados confiáveis e repetíveis)
• Seria este um processo maduro?
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 53
• Seria este um processo maduro?
– Documentado, seguido e verificado (OK)
• E os outros atributos de um processo maduro?
– (melhoria?)
– (melhoria somente se o conhecimento acumulado for
propriedade da organização e não de indivíduos)
IC-UNICAMP CMMICMMICMMICMMI
• Informações específicas sobre CMMI
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 54
IC-UNICAMP CMMI:CMMI: StagedStagedCMMI:CMMI: StagedStaged
• Mudança nos nomes dos níveis (próximo ao
15504) ⇒ Maturity Level (ML)
Nível SW-CMM (v 1.1) CMMI
1 Inicial Executado - Inicial
2 Repetível Gerenciado
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 55
2 Repetível Gerenciado
3 Definido Definido
4 Gerenciado Quantitativamente
Gerenciado
5 em Otimização em Otimização
IC-UNICAMP CMMI: PAs do modeloCMMI: PAs do modelo StagedStagedCMMI: PAs do modeloCMMI: PAs do modelo StagedStaged
Organizational Process Focus
Organizational Process Definition
Requirements Development
Technical Solution
Organizational Process Performance
Quantitative Project Management
ML 4
(2)
Organizational Innovation and Deployment
Causal Analysis and ResolutionML 5
(2)
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 56
Requirements Management
Project Planning
Project Monitoring and Control
Supplier Agreement Management
Measurement and Analysis
Process and Product Quality Assurance
Configuration Management
ML 2 (Maturity Level)
(7)
Organizational Process Definition
Organizational Training
Integrated Project Management
Risk Management
Decision Analysis and Resolution
Technical Solution
Product Integration
Verification
Validation
ML 3
(11)
IC-UNICAMP CMMI: ContínuoCMMI: ContínuoCMMI: ContínuoCMMI: Contínuo
• Como a ISO/IEC 15504, 6 níveis, de 0 a 5
– Nível 0: incompleto
• Qualquer área de processo pode ter nível de
CAPACIDADE (CL) entre 0 e 5
• Para isso, (duas dimensões):
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 57
• Para isso, (duas dimensões):
– objetivos e prática genéricas, associadas aos
níveis e dissociadas das áreas de processo
– objetivos e práticas específicas, associadas às
áreas de processo e dissociadas dos níveis
IC-UNICAMP Estrutura CMMI por estágiosEstrutura CMMI por estágiosEstrutura CMMI por estágiosEstrutura CMMI por estágios
ML-Maturity Level
PA3 PA4PA1 PA2 PA5
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 58
Specific
Goals
Generic
Goals
Specific
Practices
SG GG
Generic
Practices
GPSP
IC-UNICAMP Estrutura CMMI contínuoEstrutura CMMI contínuoEstrutura CMMI contínuoEstrutura CMMI contínuo
PA3 PA4PA1 PA2 PA5
Specific Generic
SG GG
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 59
Specific
Goals
Generic
Goals
Specific
Practices
SG GG
Generic
Practices
GPSP
CL- Capability Level
IC-UNICAMP Obrigatoriedade de componentesObrigatoriedade de componentesObrigatoriedade de componentesObrigatoriedade de componentes
Process Area
Purpose
Introductory
Notes
Related
PAs
Specif Goals Generic Goals
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 60
InformativoRequired
Specific
Practices
Generic
Practices
Typical
Work Product
Subpractices
GP
Elaborations
Expected
IC-UNICAMP Requisitos para atingir ML e CLRequisitos para atingir ML e CLRequisitos para atingir ML e CLRequisitos para atingir ML e CL
• Para uma organização estar no ML N
– para todas as PAs associadas ao ML N e
inferiores
• Atender aos SG das PAs associadas
• Atender aos GG até o nível N
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 61
• Para um processo estar no CL N
– para aquele processo
• atender a todas os SG da PA
• atender a todos os GG até o nível N
IC-UNICAMP Relacionamento ML e CLRelacionamento ML e CLRelacionamento ML e CLRelacionamento ML e CL
Abrev. ML CL1 CL2 CL3 CL4 CL5
Requirements Management REQM 2
Project Planning PP 2
Project Monitoring and Control PMC 2
Supplier Agreement Management SAM 2
Measurement and Analysis MA 2
Process and Product Quality Assurance PPQA 2
Configuration Management CM 2
Requirements Development RD 3
Technical Solution TS 3
Product Integration PI 3
Target
Profile 2
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 62
Product Integration PI 3
Verification VER 3
Validation VAL 3
Organizational Process Focus OPF 3
Organizational Process Definition OPD 3
Organizational Training OT 3
Integrated Project Management IPM 3
Risk Management RSKM 3
Decision Analysis and Resolution DAR 3
Organizational Process Performance OPP 4
Quantitative Project Management QPM 4
Organizational Innovation and Deployment OID 5
Causal Analysis and Resolution CAR 5
Target
Profile 3
Target
Profile 4
Target
Profile 5
IC-UNICAMP
GG e GP (Objetivos e PráticasGG e GP (Objetivos e Práticas
Genéricas)Genéricas)
GG e GP (Objetivos e PráticasGG e GP (Objetivos e Práticas
Genéricas)Genéricas)
• GPs implementam a institucionalização do
processo
• (eram agrupadas em 4 categorias ou
Common Features na versão 1.1)
• GPs implementam os GGs e aparecem em
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 63
• GPs implementam os GGs e aparecem em
todos processos
IC-UNICAMP Objetivo e Práticas do Nível 1Objetivo e Práticas do Nível 1Objetivo e Práticas do Nível 1Objetivo e Práticas do Nível 1
• GG1: implementar os SG da PA; processo
executado
– produtos de trabalho de saída esperados são produzidos a
partir de produtos de trabalho de entrada
• GP 1.1: Executar as práticas base
– desenvolver os produtos de trabalho identificados e os
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 64
– desenvolver os produtos de trabalho identificados e os
serviços previstos
• Aplicação: apenas para CMMI contínuo
– significa executar a PA de alguma maneira, sem nenhuma
das GP2 (processo controlado) ou GP3 (processo definido)
IC-UNICAMP Objetivo Genérico do Nível 2: GG2Objetivo Genérico do Nível 2: GG2Objetivo Genérico do Nível 2: GG2Objetivo Genérico do Nível 2: GG2
• GG2: o processo está institucionalizado como
um processo controlado
– planejado e executado de acordo com política
organizacional
– recursos
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 65
• humanos: executores têm capacitação e competência
• materiais: adequados para produzir saídas controladas
– envolvimento partes interessadas (stakeholders)
– monitorado, controlado e acompanhado
– verificado quanto ao atendimento aos processos e
padrões (SQA)
IC-UNICAMP GPs do Nível 2GPs do Nível 2GPs do Nível 2GPs do Nível 2
• GP 2.1: Estabelecer e manter uma política
organizacional para o planejamento e execução do
processo
– estabelecer e manter: documentar, colocar em prática;
reflete a expectativa da direção da empresa
• GP 2.2: Planejar o processo
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 66
• GP 2.2: Planejar o processo
– planejar a execução do processo
• GP 2.3: Prover os recursos necessários para a
execução do processo
– recursos materiais necessários para executar o processo,
gerar os produtos de trabalho e fornecer os serviços
associados
• GP 2.4: Definir e atribuir responsabilidades
IC-UNICAMP GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)
• GP 2.5: Providenciar o treinamento
necessário para as pessoas executarem o
processo
• GP 2.6: Gerenciar configurações e versões
de produtos de trabalho selecionados
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 67
de produtos de trabalho selecionados
– nível de controle adequado ao produto de trabalho
(gestão de configuração completa é o nível mais
rígido)
• GP 2.7: Identificar stakeholders relevantes
– planejar como serão tratados (compromissos,
aprovações e acompanhamento)
IC-UNICAMP GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)
• GP 2.8: Monitorar e controlar o processo
– acompanhar o planejamento do processo e tomar
ações corretivas; pode usar indicadores
• GP 2.9: Verificar objetivamente a aderência a
procedimentos e padrões
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 68
procedimentos e padrões
– (pode ser via garantia da qualidade)
• GP 2.10: Submeter à analise gerencial o
status da execução
– aos níveis gerenciais superiores adequados;
analisar e tomar ações corretivas
IC-UNICAMP Objetivo Genérico do Nível 3: GG3Objetivo Genérico do Nível 3: GG3Objetivo Genérico do Nível 3: GG3Objetivo Genérico do Nível 3: GG3
• GG3: o processo está institucionalizado como
um processo definido
– controlado e adaptável a partir dos processos
padronizados da organização
• regras de adaptação pré-definidas
– descrição do processo é mantida e controlada
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 69
– descrição do processo é mantida e controlada
– fornece informações visando a melhoria deste
processo e de outros processos na organização
IC-UNICAMP Práticas Genéricas do Nível 3Práticas Genéricas do Nível 3Práticas Genéricas do Nível 3Práticas Genéricas do Nível 3
• GP 3.1: Estabelecer o processo definido
– estabelecer e manter: documentar, revisar,
controlar etc
• GP 3.2: Coletar informações para melhoria
– uso dos produtos de trabalho, histórico de uso de
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 70
– uso dos produtos de trabalho, histórico de uso de
adaptações, análises da efetividade dos
processos e produtos de trabalho, e pode usar
medições e indicadores visando a melhoria dos
processos e ativos de processo
IC-UNICAMP Categorias das PAsCategorias das PAsCategorias das PAsCategorias das PAs
• Semelhante às categorias de processo da ISO/IEC
12207
Process
Management
• OPF: Org. Process
Focus
Project Management
• PP: Project Planning
• PMC: Project Monitoring
and Control
Engineering
• REQM: Req
Mngnt
• RD; Req
Develop.
Support
• CM: Configuration
Mngnt
• PPQA: Product and
Process Quality
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 71
• OPD: Org. Process
Definition
• OT: Org. Training
• OPP: Org. Process
Performance
• OID: Org. Innovation
and Deployment
• SAM: Supplier
Agreement Mngnt
• IPM: Integrated Project
Mngnt.
• RSKM: Risk
Management
• QPM: Quant. Proj.
Mngnt
Develop.
• TS: Tech.
Solution
• PI: Product
Integration
• VER:
Verification
• VAL: Validation
Process Quality
Assurance
• MA: Measurmnt and
Analysis
• DAR; Decision Analysis
and Resolution
• CAR; Causal Analysis
and Resolution
OBS: omitidas PAs específicas de IPPD (IT, OEI) ou perfis específicos (ISM)
IC-UNICAMP
PAs de Gerenciamento de ProcessoPAs de Gerenciamento de Processo
(Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3)
PAs de Gerenciamento de ProcessoPAs de Gerenciamento de Processo
(Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3)
OT
Gerência
Senior
Objetivos
da
organização
Necessidades e Objetivos da organização
TreinamentosTreinamentos
Processos
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 72
OPF OPD
PAs de Gestão
de Projeto, Apoio
e Engenharia
organização
Recursos e
Coordenação
Processos
Informações para Melhoria
(lições aprendidas, documentos)
Propostas de Melhoria, participação na definição, avaliação e melhoria
IC-UNICAMP
PAs de Gerenciamento de ProjetosPAs de Gerenciamento de Projetos
(Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3)
PAs de Gerenciamento de ProjetosPAs de Gerenciamento de Projetos
(Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3)
PMC Ações corretivas,
avaliação de produto,
medição e anális
o que monitorar,
replanejamento
o que fazer,
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 73
SAM PP
Fornecedor
PAs de
Apoio e
Engenhariaplanejamento
compromissos,
medições
Requisitos técnicos, gerenciais,
contratuais, aceitação
compromissos
IC-UNICAMP
PAs de Engenharia de SoftwarePAs de Engenharia de Software
(Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3)
PAs de Engenharia de SoftwarePAs de Engenharia de Software
(Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3)
RD TS Cliente
REQM
PI
Requisitos gerenciados
Produto
Requisitos
soluções e
requisitos
componentes
do produto
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 74
RD
Ver
TS Cliente
Val
PIrequisitos do produto
Necessidades do cliente
relatórios
de V&V
IC-UNICAMP PAs de Apoio (Básico = níveis 2 e 3)PAs de Apoio (Básico = níveis 2 e 3)PAs de Apoio (Básico = níveis 2 e 3)PAs de Apoio (Básico = níveis 2 e 3)
CM
Itens de configuração,
pedidos de mudanças
INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 75
MA PPQATodas PAs
Necessidade de
Informações,
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  • 1. IC-UNICAMP Capítulo 5: CMMI, o CapabilityCapítulo 5: CMMI, o Capability Maturity Model IntegrationMaturity Model Integration Capítulo 5: CMMI, o CapabilityCapítulo 5: CMMI, o Capability Maturity Model IntegrationMaturity Model Integration • Capítulo 1: Introdução • Capítulo 2: Conceitos Básicos • Capítulo 3: Qualidade de Produto (ISO9126) • Capítulo 4: ISO9001 e ISO90003 • Capítulo 5: CMMI INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 1 • Capítulo 5: CMMI • Capítulo 6: PSP • Capítulo 7: SPICE • Capítulo 8: Conclusão
  • 2. IC-UNICAMP ConteúdoConteúdoConteúdoConteúdo • Histórico • Os componentes do modelo CMM e os cinco níveis de maturidade • Melhoria de processos segundo o CMM • O nível 2 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 2 • O nível 2 • Os níveis 3, 4 e 5 • Comparação CMM x ISO 9001 • Conclusões
  • 3. IC-UNICAMP EvoluçãoEvoluçãoEvoluçãoEvolução • Qualidade do produto: ISO 9126 • Sistemas da Qualidade ⇒ preocupação com o cliente e com outros processos indiretamente ligados ao produto: ISO 9001 • Modelo específico para o setor de software: INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 3 • Modelo específico para o setor de software: maturidade de processos de software - CMM
  • 4. IC-UNICAMP HistóricoHistóricoHistóricoHistórico • Crise de Software: – % dos sistemas encomendados pelo DoD: defeituosos, não entregues, não usados • 1984: criação do SEI (Software Engeneering Institute): INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 4 Institute): – melhorar as práticas de Engenharia de Software – administração da Carnegie Mellon University • 1984: “Managing the Software Process” [Humphrey] • 1991: Versão 1.1 do CMM (SW-CMM)
  • 5. IC-UNICAMP Proposta do SWProposta do SW--CMMCMMProposta do SWProposta do SW--CMMCMM • ser baseado em experiência prática de empresas de software • refletir o melhor do estado da prática • atender as necessidades daqueles que realizam melhoria do processo de software e INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 5 realizam melhoria do processo de software e avaliação do processo de software • ser documentado e estar disponível publicamente
  • 6. IC-UNICAMP HistóricoHistórico –– CMMICMMIHistóricoHistórico –– CMMICMMI • Variantes de CMM, surgidas após 1991: – SW-CMM – SE: System Engineering – IPPD: Integrated Product and Process Development – SS: Supply Sourcing Acquisition • Objetivos do CMMI: INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 6 • Objetivos do CMMI: – integrar os diversos modelos – apresentar uma nova versão (para o SW-CMM) – conceitos da ISO/IEC 15504 (já presentes em SE) • Transição de SW-CMM para CMMI: – SEI descontinua suporte ao SW-CMM em dez/05 – avaliações não serão mais registradas, avaliadores não serão mais formados
  • 7. IC-UNICAMP Conceitos de maturidadeConceitos de maturidadeConceitos de maturidadeConceitos de maturidade • Significado dos níveis de maturidade • Vale para todos as variantes do CMM e para o CMMI INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 7
  • 8. IC-UNICAMP Uma empresa imaturaUma empresa imaturaUma empresa imaturaUma empresa imatura • Processos são improvisados ou não são seguidos – o trabalho é feito em regime de emergência (apagar incêndio) – compromissos de prazo e custo não são cumpridos – o planejamento não é feito com base em estimativas realistas – como os processos não são bem definidos todas as INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 8 – como os processos não são bem definidos todas as iniciativas de melhoria não se sustentam e não se perpetuam – quando o projeto é pressionado por prazo, a qualidade e a funcionalidade são sacrificadas – o sucesso de um projeto depende de especialistas (“gurus”) para resolver grandes problemas – frequentemente novas tecnologias são adotadas como solução milagrosa
  • 9. IC-UNICAMP MetáforaMetáforaMetáforaMetáfora • Time de várzea: – sem coordenação – uns correm desordenadamente, outros observam • Mas, mesmo empresas imaturas podem produzir bons produtos INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 9 produzir bons produtos – podem ter “jogadores excepcionais” – porém com resultados imprevisíveis e custos fora do controle
  • 10. IC-UNICAMP Componentes de um processoComponentes de um processoComponentes de um processoComponentes de um processo A B C D procedimentos e métodos INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 10 Processo pessoas, treinamento, motivação ferramentas e equipamentos
  • 11. IC-UNICAMP Processo, para o CMMProcesso, para o CMMProcesso, para o CMMProcesso, para o CMM • Processo em execução: – uma definição (ou descrição) de um processo é apenas uma descrição, não é o processo • Todos componentes do tripé são importantes: – se ênfase em treinamento (pessoas) ou INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 11 – se ênfase em treinamento (pessoas) ou ferramentas (CASE): benefício cresce no início mas satura – métodos não podem ser desprezados • Evolução da empresa: melhor equilíbrio entre os três componentes • Premissa: bons processos ⇒ bons produtos
  • 12. IC-UNICAMP CMM: Capability Maturity ModelCMM: Capability Maturity ModelCMM: Capability Maturity ModelCMM: Capability Maturity Model • Capacidade de um processo de software: – faixa de resultados esperados dentro de uma margem de probabilidade – maturidade do processo: • reflete em que medida ele pode ser definido, gerenciado, medido, controlado e executado de maneira eficaz INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 12 eficaz • condição sine qua non para a implantação e sucesso de um programa de melhoria • CMM: influência das teorias de Shewhart (PDCA), Deming e Juran • Baseado na crença: é possível estender todos estes conceitos e ferramentas da qualidade para o setor de software
  • 13. IC-UNICAMP Os cinco níveis do CMMIOs cinco níveis do CMMIOs cinco níveis do CMMIOs cinco níveis do CMMI Quantitativamente Gerenciado (4) Em otimização (5) processo processo controlado processo em melhoria contínua INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 13 Inicial (1) Gerenciado (2) Definido (3) processo disciplinado processo padronizado
  • 14. IC-UNICAMP O nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: Inicial • Não há repetibilidade dos processos; compromissos de prazo ou custo não são cumpridos • Em crise (estado normal) a organização abandona tentativas de manter procedimentos e concentra-se básico: codificar (e talvez testar) • As chances de sucesso: habilidades pessoais do INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 14 • As chances de sucesso: habilidades pessoais do corpo gerencial e dos desenvolvedores, da sua dedicação e “heroísmo”. • Alguns gerentes podem conseguir suportar as pressões e se negar a desobedecer procedimentos e abreviar o ciclo de desenvolvimento: – mérito e conhecimento pessoal – pode cessar a qualquer instante
  • 15. IC-UNICAMP O nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: Inicial • Sem forte comprometimento gerencial da alta gerência não há chances de manter processos robustos e definidos. • No nível 1: – as qualidades, os procedimentos e o INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 15 – as qualidades, os procedimentos e o conhecimento pertencem às pessoas, e não ao projeto – a capacidade do processo pertence às pessoas e não ao projeto
  • 16. IC-UNICAMP O nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: InicialO nível 1: Inicial "Craziness is doing the same thing and expecting a different result" INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 16 expecting a different result" Tom DeMarco
  • 17. IC-UNICAMP O nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: Gerenciado • As políticas e procedimentos para GERENCIAR o desenvolvimento do software estão definidas e são obedecidas • O planejamento de novos projetos é baseado na experiência anterior em projetos semelhantes, de maneira formalizada e não intuitiva INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 17 maneira formalizada e não intuitiva • Os projetos usam processos que são definidos, documentados, usados, disseminados, medidos, fiscalizados e com rotinas de melhoria • Os compromissos são assumidos com bases realistas na experiência acumulada e nos requisitos documentados
  • 18. IC-UNICAMP O nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: Gerenciado • O desenvolvimento é acompanhado e os planos são revisados de maneira regular quanto aos prazos, custos, estimativas e funcionalidade • Existem mecanismos formais para a correção de desvios • A gestão de requisitos formalizada permite um INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 18 • A gestão de requisitos formalizada permite um controle do relacionamento com o cliente e assegura que o desenvolvimento está obedecendo às suas expectativas • O relacionamento com eventuais fornecedores sub- contratados é controlado e gerenciado formalmente
  • 19. IC-UNICAMP O nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: GerenciadoO nível 2: Gerenciado • Toda a definição e estabelecimento dos processos, no nível 2, é feita por projeto, não há necessidade de padronização na organização • Existe uma clara visibilidade e controle de todos os aspectos GERENCIAIS do desenvolvimento em toda a cadeia gerencial INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 19 a cadeia gerencial • Os processos podem ser repetidos com resultados previsíveis • Os processos afetados são puramente gerenciais (não técnicos) e pertencem aos projetos, e não às pessoas
  • 20. IC-UNICAMP O nível 3: DefinidoO nível 3: DefinidoO nível 3: DefinidoO nível 3: Definido • Os processos utilizados são estabelecidos e padronizados em toda a organização • Processos técnicos, de engenharia de software, passam a ser considerados ao lado dos processos gerenciais • Passagem do nível 2 para o 3: a padronização INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 20 • Passagem do nível 2 para o 3: a padronização realizada é oportunidade de escolher as melhores práticas existentes na organização • O Software Engineering Process Group (SEPG) é responsável pelos processos da organização
  • 21. IC-UNICAMP O nível 3: DefinidoO nível 3: DefinidoO nível 3: DefinidoO nível 3: Definido • Treinamento técnico e gerencial • Apesar da padronização, é possível adaptar, de uma maneira ordenada, disciplinada e formal, os processos para as necessidades particulares de um projeto INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 21 particulares de um projeto • Passam a ser repetíveis tanto os processos gerenciais quanto os técnicos • Os processos pertencem agora à organização e não aos projetos
  • 22. IC-UNICAMP O nível 4: QuantitativamenteO nível 4: Quantitativamente GerenciadoGerenciado O nível 4: QuantitativamenteO nível 4: Quantitativamente GerenciadoGerenciado • A organização estabelece metas quantitativas para os seus produtos e processos • Medidas de qualidade e produtividade são coletadas em todos os projetos: avaliação e análise contínua do desempenho • Os projetos melhoram o seu controle sobre os INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 22 • Os projetos melhoram o seu controle sobre os produtos e processos; variância das medidas é diminuída • É estabelecido o controle estatístico de processos • Uma organização no nível 4 passa a ter uma gestão feita com bases quantitativas
  • 23. IC-UNICAMP O nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimização • A organização está engajada na melhoria contínua de seus processos, em fase de otimização (optimizing) • Identificação de pontos fracos e defeitos; ação preventiva sobre causas INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 23 ação preventiva sobre causas • Mudanças mais significativas de processos ou de tecnologias são feitas a partir de análises de custo/benefício com base em dados quantitativos cuja coleta iniciou-se no nível 4
  • 24. IC-UNICAMP O nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimizaçãoO nível 5: Em otimização • Ações visando reduzir drasticamente o retrabalho e desperdício: melhoria da produtividade – melhoria pode e deve ser iniciada nos níveis inferiores de maturidade mas no nível 5 é o foco principal – melhoria contínua do nível 5: • incremental, com pequenas melhorias INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 24 • saltos maiores, utilização controlada e disciplinada da inovação nos métodos e tecnologias utilizadas • Melhorias em processos e tecnologias são planejadas e executadas como parte das atividades de rotina.
  • 25. IC-UNICAMP Porque os níveis devem serPorque os níveis devem ser ordenadosordenados Porque os níveis devem serPorque os níveis devem ser ordenadosordenados • Níveis do CMM são ordenados: – práticas dos níveis inferiores servem de base e fundamento para os superiores • Implementação fora da ordem: – risco de que elas sejam abandonadas ou INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 25 – risco de que elas sejam abandonadas ou relaxadas exatamente no instante em que elas são mais necessárias, nos momentos de crise
  • 26. IC-UNICAMP Implementação fora da ordem:Implementação fora da ordem: problemasproblemas Implementação fora da ordem:Implementação fora da ordem: problemasproblemas • Definição de processos técnicos, previstos em práticas do nível 3, tem poucas chances de institucionalização se as bases gerenciais do nível 2 não estiverem estabelecidas e institucionalizadas • Implementação de técnicas de inspeção (peer review) em empresas do nível 1 serão com grande INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 26 review) em empresas do nível 1 serão com grande probabilidade abandonadas ou relaxadas devido à falta de controle gerencial • Coleta de dados quantitativos (nível 4) em empresas ainda no nível 1 – processos são imprevisíveis e os dados numéricos têm pouco significado
  • 27. IC-UNICAMP Implementação fora da ordem:Implementação fora da ordem: possibilidadespossibilidades Implementação fora da ordem:Implementação fora da ordem: possibilidadespossibilidades • Com consciência das limitações: – SEPG ainda no nível 2 para suporte aos projetos na definição dos processos gerenciais e na elaboração dos procedimentos no contexto dos projetos • Implementações parciais existem mesmo no INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 27 • Implementações parciais existem mesmo no nível 1: – práticas de engenharia de software (nível 3) – evolução tecnológica (nível 5) – sempre com pouca eficácia e pouco controle sobre os resultados
  • 28. IC-UNICAMP Visibilidade do processo deVisibilidade do processo de softwaresoftware Visibilidade do processo deVisibilidade do processo de softwaresoftware • Principais objetivos e benefícios do CMM – visibilidade apropriada do processo de desenvolvimento, tanto para o corpo técnico quanto para o corpo gerencial • Importante em projetos grandes, com uma equipe de desenvolvimento envolvendo INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 28 equipe de desenvolvimento envolvendo várias dezenas de pessoas – sem o apoio de modelos como CMM, é dificílimo manter controle do projeto.
  • 29. IC-UNICAMP Visibilidade no nível 1Visibilidade no nível 1Visibilidade no nível 1Visibilidade no nível 1 ? E S INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 29 • caixa preta • resultado pode acabar saindo, com prazos e custos fora do controle
  • 30. IC-UNICAMP Visibilidade no nível 2Visibilidade no nível 2Visibilidade no nível 2Visibilidade no nível 2 E S ? ? INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 30 • pontos de verificação nas saídas de fases • tomada de ações corretivas
  • 31. IC-UNICAMP Visibilidade no nível 3Visibilidade no nível 3Visibilidade no nível 3Visibilidade no nível 3 E S INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 31 • cada fase passa a ter visibilidade interna • processos definidos
  • 32. IC-UNICAMP Visibilidade no nível 4Visibilidade no nível 4Visibilidade no nível 4Visibilidade no nível 4 E S INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 32 • práticas de medida são institucionalizadas • pontos de verificação internos, externos • monitoração e controle
  • 33. IC-UNICAMP Visibilidade no nível 5Visibilidade no nível 5Visibilidade no nível 5Visibilidade no nível 5 E S INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 33 • evolução controlada de tecnologia e processos • fases completas podem ser substituídas
  • 34. IC-UNICAMP DireçãoDireçãoDireçãoDireção “If you don’t know where your are going, any road will do; if you don’t know where you are, a INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 34 if you don’t know where you are, a map won’t help” Watts Humphrey
  • 35. IC-UNICAMP DireçãoDireçãoDireçãoDireção "It is not enough to do your best: you must know what to do, and THEN do your best" INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 35 your best" W. Edwards Deming
  • 36. IC-UNICAMP Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade: efeitosefeitos Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade: efeitosefeitos • Pessoas • Tecnologia • Práticas de medidas INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 36
  • 37. IC-UNICAMP Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade: pessoaspessoas Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade: pessoaspessoas • Nível 1: – Sucesso depende de indivíduos e heróis – Regime constante de emergência (apagar incêndio) – Relacionamento entre grupos descoordenado e conflitante • Nível 2: – Sucesso ainda depende de indivíduos, mas com apoio gerencial – Compromissos compreendidos e gerenciados INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 37 – Compromissos compreendidos e gerenciados – Existe treinamento para algumas funções • Nível 3: – Grupos de projeto trabalham de maneira coordenada – Treinamento planejado de acordo com as necessidades de cada papel e aplicado convenientemente • Nível 4: Existe um forte sentido de trabalho em equipe • Nível 5: Todos engajados em atividades de melhoria contínua
  • 38. IC-UNICAMP INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 38
  • 39. IC-UNICAMP Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade: tecnologiatecnologia Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade: tecnologiatecnologia • Nível 1: A introdução de novas tecnologias é arriscada • Nível 2: Atividades bem definidas facilitam a introdução de novas tecnologias • Nível 3: Novas tecnologias são avaliadas qualitativamente INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 39 qualitativamente • Nível 4: Novas tecnologias são avaliadas quantitativamente • Nível 5: Novas tecnologias são planejadas e introduzidas com total controle
  • 40. IC-UNICAMP Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade: medidasmedidas Evolução no nível de maturidade:Evolução no nível de maturidade: medidasmedidas • Nível 1: Coleta de dados é feita de maneira ad hoc • Nível 2: Coleta de dados para fins de gestão é feita de maneira sistemática, de acordo com processo definido (processo MA e GP2.8) • Nível 3: Os processos definidos têm coleta sistemática de dados, compartilhados por todos os projetos da organização, para gestão e melhoria INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 40 projetos da organização, para gestão e melhoria • Nível 4: A definição e coleta de dados é padronizada na organização e os dados são usados para entender os processos de maneira quantitativa e estabilizá-los • Nível 5: Os dados coletados são usados para avaliar e selecionar possibilidades de melhoria de processos
  • 41. IC-UNICAMP Comportamento do desempenho daComportamento do desempenho da organizaçãoorganização Comportamento do desempenho daComportamento do desempenho da organizaçãoorganização • Desempenho: – custo – prazo – qualidade intrínseca (defeitos) • Previsão do SEI: INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 41 • Previsão do SEI: – efeito na previsibilidade do desempenho – média – variância
  • 42. IC-UNICAMP Desempenho da organização: 5Desempenho da organização: 5 níveis (exemplo prazo)níveis (exemplo prazo) Desempenho da organização: 5Desempenho da organização: 5 níveis (exemplo prazo)níveis (exemplo prazo) nível 1 nível 2 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 42 desempenho nível 3 nível 4 nível 5
  • 43. IC-UNICAMP Aspectos organizacionaisAspectos organizacionaisAspectos organizacionaisAspectos organizacionais • Pessoas • Organização • Grupos INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 43
  • 44. IC-UNICAMP PessoasPessoasPessoasPessoas • Gerentes: – gerente de projeto tem total responsabilidade pelo projeto e é quem se relaciona diretamente com o cliente – alta gerência (senior manager) (ou patrocinador); preocupada com a visão de médio/longo prazo da empresa, menos susceptível às pressões de cronograma do que o gerente de projeto INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 44 gerente de projeto – first line manager que cuida da infra-estrutura, dos analistas e desenvolvedores de software • Líder: líder de equipe relacionada com uma tarefa no ciclo de desenvolvimento (teste, gestão de configuração, requisitos, etc) • Desenvolvedores: algumas vezes designados no modelo como software engineering group
  • 45. IC-UNICAMP Unidades administrativasUnidades administrativasUnidades administrativasUnidades administrativas • Organização – unidade da empresa dentro da qual projetos são gerenciados de maneira semelhante – o modelo CMM se refere à organização como o contexto de aplicação de práticas – Exemplos: a empresa como um todo, uma divisão INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 45 – Exemplos: a empresa como um todo, uma divisão ou departamento, uma filial • Projeto – visa o desenvolvimento de um produto específico
  • 46. IC-UNICAMP GruposGruposGruposGrupos • Grupo de engenharia de software: responsável final pelo desenvolvimento e manutenção de software (desenvolvedores) • Grupos relacionados ao desenvolvimento de software: outros grupos que afetam indiretamente o desenvolvimento: (S)QA, (S)EPG e o grupo de configuração de software INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 46 configuração de software • (S)EPG – (Software) Engineering Process Group: responsável pela definição e manutenção dos processos • Grupo de teste: responsável pelo teste de software • (S)QA – (Software) Quality Group: responsável pela garantia de que processos e práticas definidas são obedecidas • Grupo de Configuração (de Software): grupo responsável pelas atividades de gestão de configuração de software
  • 47. IC-UNICAMP Considerações sobre a definição deConsiderações sobre a definição de processosprocessos Considerações sobre a definição deConsiderações sobre a definição de processosprocessos • No nível 2: – diversos processos gerenciais – modelo requer a existência de processos documentados • A partir do nível 3: INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 47 • A partir do nível 3: – passa a ser necessária a definição do processo de software em si. – a organização deve ter um conjunto padronizado de processos de desenvolvimento de software, um conjunto de ciclos de vida aprovados para a organização e regras para personalização ou adaptação dos processos padronizados
  • 48. IC-UNICAMP Definição de processosDefinição de processosDefinição de processosDefinição de processos • Os processos devem ser desenvolvidos e mantidos de maneira semelhante a produtos de software • Devem ser especificados, implementados, validados, institucionalizados e medidos • Um processo definido deve ter estabelecidos, entre outras coisas: INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 48 outras coisas: – os produtos de entrada e de saída, as condições para terminação do processo, mecanismos para verificação e validação do processo e a descrição das tarefas necessárias para a execução do processo • Papéis e responsabilidades também devem ser definidos
  • 49. IC-UNICAMP Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do CMMCMM Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do CMMCMM • Muitos requisitos do CMM são genéricos ou usam terminologia genérica • Aplicação do modelo CMM requer interpretação dos requisitos: – terminologia – nível de rigor INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 49 – nível de rigor – contexto do negócio – produto: complexidade, aplicação, dimensões, desafios tecnológicos • Fundamental: práticas em execução na empresa devem permitir que os objetivos ou metas de cada PA sejam atingidos
  • 50. IC-UNICAMP Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do CMM (cont.)CMM (cont.) Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do CMM (cont.)CMM (cont.) • Avaliação dos requisitos: não fazer juízo de valor – atende ou não atende – também válido para a ISO 9000 – práticas estabelecidas são base para melhoria INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 50 – práticas estabelecidas são base para melhoria • Em avaliação interna, pode haver sugestão de melhoria (valor) mesmo que não haja inadequação
  • 51. IC-UNICAMP Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do CMM (cont.)CMM (cont.) Interpretação dos requisitos doInterpretação dos requisitos do CMM (cont.)CMM (cont.) – definidos – documentados – controlados – verificados • Como avaliar a implementação dos processos? • No modelo CMM eles devem estar maduros • Processos maduros devem ser: INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 51 – documentados – treinamento deve ser aplicado – praticados – suportados (apoio) – mantidos – verificados – validados – medidos – capazes de serem melhorados
  • 52. IC-UNICAMP Exemplo: organização AExemplo: organização AExemplo: organização AExemplo: organização A • Processo para gerar estimativa de tamanho de software: – resultado de um gerador de números aleatórios • Seria este um processo maduro? – Documentado, seguido e verificado (OK) INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 52 – Documentado, seguido e verificado (OK) – Resultados da estimativa podem até ser comparáveis a qualquer outro método • E os outros atributos de um processo maduro? – (melhoria?)
  • 53. IC-UNICAMP Exemplo: organização BExemplo: organização BExemplo: organização BExemplo: organização B • Processo para gerar estimativa de tamanho de software: – procedimento documentado “Pergunte ao José” – (José poderia ser um expert no assunto e produzir resultados confiáveis e repetíveis) • Seria este um processo maduro? INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 53 • Seria este um processo maduro? – Documentado, seguido e verificado (OK) • E os outros atributos de um processo maduro? – (melhoria?) – (melhoria somente se o conhecimento acumulado for propriedade da organização e não de indivíduos)
  • 54. IC-UNICAMP CMMICMMICMMICMMI • Informações específicas sobre CMMI INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 54
  • 55. IC-UNICAMP CMMI:CMMI: StagedStagedCMMI:CMMI: StagedStaged • Mudança nos nomes dos níveis (próximo ao 15504) ⇒ Maturity Level (ML) Nível SW-CMM (v 1.1) CMMI 1 Inicial Executado - Inicial 2 Repetível Gerenciado INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 55 2 Repetível Gerenciado 3 Definido Definido 4 Gerenciado Quantitativamente Gerenciado 5 em Otimização em Otimização
  • 56. IC-UNICAMP CMMI: PAs do modeloCMMI: PAs do modelo StagedStagedCMMI: PAs do modeloCMMI: PAs do modelo StagedStaged Organizational Process Focus Organizational Process Definition Requirements Development Technical Solution Organizational Process Performance Quantitative Project Management ML 4 (2) Organizational Innovation and Deployment Causal Analysis and ResolutionML 5 (2) INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 56 Requirements Management Project Planning Project Monitoring and Control Supplier Agreement Management Measurement and Analysis Process and Product Quality Assurance Configuration Management ML 2 (Maturity Level) (7) Organizational Process Definition Organizational Training Integrated Project Management Risk Management Decision Analysis and Resolution Technical Solution Product Integration Verification Validation ML 3 (11)
  • 57. IC-UNICAMP CMMI: ContínuoCMMI: ContínuoCMMI: ContínuoCMMI: Contínuo • Como a ISO/IEC 15504, 6 níveis, de 0 a 5 – Nível 0: incompleto • Qualquer área de processo pode ter nível de CAPACIDADE (CL) entre 0 e 5 • Para isso, (duas dimensões): INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 57 • Para isso, (duas dimensões): – objetivos e prática genéricas, associadas aos níveis e dissociadas das áreas de processo – objetivos e práticas específicas, associadas às áreas de processo e dissociadas dos níveis
  • 58. IC-UNICAMP Estrutura CMMI por estágiosEstrutura CMMI por estágiosEstrutura CMMI por estágiosEstrutura CMMI por estágios ML-Maturity Level PA3 PA4PA1 PA2 PA5 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 58 Specific Goals Generic Goals Specific Practices SG GG Generic Practices GPSP
  • 59. IC-UNICAMP Estrutura CMMI contínuoEstrutura CMMI contínuoEstrutura CMMI contínuoEstrutura CMMI contínuo PA3 PA4PA1 PA2 PA5 Specific Generic SG GG INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 59 Specific Goals Generic Goals Specific Practices SG GG Generic Practices GPSP CL- Capability Level
  • 60. IC-UNICAMP Obrigatoriedade de componentesObrigatoriedade de componentesObrigatoriedade de componentesObrigatoriedade de componentes Process Area Purpose Introductory Notes Related PAs Specif Goals Generic Goals INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 60 InformativoRequired Specific Practices Generic Practices Typical Work Product Subpractices GP Elaborations Expected
  • 61. IC-UNICAMP Requisitos para atingir ML e CLRequisitos para atingir ML e CLRequisitos para atingir ML e CLRequisitos para atingir ML e CL • Para uma organização estar no ML N – para todas as PAs associadas ao ML N e inferiores • Atender aos SG das PAs associadas • Atender aos GG até o nível N INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 61 • Para um processo estar no CL N – para aquele processo • atender a todas os SG da PA • atender a todos os GG até o nível N
  • 62. IC-UNICAMP Relacionamento ML e CLRelacionamento ML e CLRelacionamento ML e CLRelacionamento ML e CL Abrev. ML CL1 CL2 CL3 CL4 CL5 Requirements Management REQM 2 Project Planning PP 2 Project Monitoring and Control PMC 2 Supplier Agreement Management SAM 2 Measurement and Analysis MA 2 Process and Product Quality Assurance PPQA 2 Configuration Management CM 2 Requirements Development RD 3 Technical Solution TS 3 Product Integration PI 3 Target Profile 2 INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 62 Product Integration PI 3 Verification VER 3 Validation VAL 3 Organizational Process Focus OPF 3 Organizational Process Definition OPD 3 Organizational Training OT 3 Integrated Project Management IPM 3 Risk Management RSKM 3 Decision Analysis and Resolution DAR 3 Organizational Process Performance OPP 4 Quantitative Project Management QPM 4 Organizational Innovation and Deployment OID 5 Causal Analysis and Resolution CAR 5 Target Profile 3 Target Profile 4 Target Profile 5
  • 63. IC-UNICAMP GG e GP (Objetivos e PráticasGG e GP (Objetivos e Práticas Genéricas)Genéricas) GG e GP (Objetivos e PráticasGG e GP (Objetivos e Práticas Genéricas)Genéricas) • GPs implementam a institucionalização do processo • (eram agrupadas em 4 categorias ou Common Features na versão 1.1) • GPs implementam os GGs e aparecem em INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 63 • GPs implementam os GGs e aparecem em todos processos
  • 64. IC-UNICAMP Objetivo e Práticas do Nível 1Objetivo e Práticas do Nível 1Objetivo e Práticas do Nível 1Objetivo e Práticas do Nível 1 • GG1: implementar os SG da PA; processo executado – produtos de trabalho de saída esperados são produzidos a partir de produtos de trabalho de entrada • GP 1.1: Executar as práticas base – desenvolver os produtos de trabalho identificados e os INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 64 – desenvolver os produtos de trabalho identificados e os serviços previstos • Aplicação: apenas para CMMI contínuo – significa executar a PA de alguma maneira, sem nenhuma das GP2 (processo controlado) ou GP3 (processo definido)
  • 65. IC-UNICAMP Objetivo Genérico do Nível 2: GG2Objetivo Genérico do Nível 2: GG2Objetivo Genérico do Nível 2: GG2Objetivo Genérico do Nível 2: GG2 • GG2: o processo está institucionalizado como um processo controlado – planejado e executado de acordo com política organizacional – recursos INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 65 • humanos: executores têm capacitação e competência • materiais: adequados para produzir saídas controladas – envolvimento partes interessadas (stakeholders) – monitorado, controlado e acompanhado – verificado quanto ao atendimento aos processos e padrões (SQA)
  • 66. IC-UNICAMP GPs do Nível 2GPs do Nível 2GPs do Nível 2GPs do Nível 2 • GP 2.1: Estabelecer e manter uma política organizacional para o planejamento e execução do processo – estabelecer e manter: documentar, colocar em prática; reflete a expectativa da direção da empresa • GP 2.2: Planejar o processo INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 66 • GP 2.2: Planejar o processo – planejar a execução do processo • GP 2.3: Prover os recursos necessários para a execução do processo – recursos materiais necessários para executar o processo, gerar os produtos de trabalho e fornecer os serviços associados • GP 2.4: Definir e atribuir responsabilidades
  • 67. IC-UNICAMP GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont) • GP 2.5: Providenciar o treinamento necessário para as pessoas executarem o processo • GP 2.6: Gerenciar configurações e versões de produtos de trabalho selecionados INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 67 de produtos de trabalho selecionados – nível de controle adequado ao produto de trabalho (gestão de configuração completa é o nível mais rígido) • GP 2.7: Identificar stakeholders relevantes – planejar como serão tratados (compromissos, aprovações e acompanhamento)
  • 68. IC-UNICAMP GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont)GPs do Nível 2 (cont) • GP 2.8: Monitorar e controlar o processo – acompanhar o planejamento do processo e tomar ações corretivas; pode usar indicadores • GP 2.9: Verificar objetivamente a aderência a procedimentos e padrões INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 68 procedimentos e padrões – (pode ser via garantia da qualidade) • GP 2.10: Submeter à analise gerencial o status da execução – aos níveis gerenciais superiores adequados; analisar e tomar ações corretivas
  • 69. IC-UNICAMP Objetivo Genérico do Nível 3: GG3Objetivo Genérico do Nível 3: GG3Objetivo Genérico do Nível 3: GG3Objetivo Genérico do Nível 3: GG3 • GG3: o processo está institucionalizado como um processo definido – controlado e adaptável a partir dos processos padronizados da organização • regras de adaptação pré-definidas – descrição do processo é mantida e controlada INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 69 – descrição do processo é mantida e controlada – fornece informações visando a melhoria deste processo e de outros processos na organização
  • 70. IC-UNICAMP Práticas Genéricas do Nível 3Práticas Genéricas do Nível 3Práticas Genéricas do Nível 3Práticas Genéricas do Nível 3 • GP 3.1: Estabelecer o processo definido – estabelecer e manter: documentar, revisar, controlar etc • GP 3.2: Coletar informações para melhoria – uso dos produtos de trabalho, histórico de uso de INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 70 – uso dos produtos de trabalho, histórico de uso de adaptações, análises da efetividade dos processos e produtos de trabalho, e pode usar medições e indicadores visando a melhoria dos processos e ativos de processo
  • 71. IC-UNICAMP Categorias das PAsCategorias das PAsCategorias das PAsCategorias das PAs • Semelhante às categorias de processo da ISO/IEC 12207 Process Management • OPF: Org. Process Focus Project Management • PP: Project Planning • PMC: Project Monitoring and Control Engineering • REQM: Req Mngnt • RD; Req Develop. Support • CM: Configuration Mngnt • PPQA: Product and Process Quality INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 71 • OPD: Org. Process Definition • OT: Org. Training • OPP: Org. Process Performance • OID: Org. Innovation and Deployment • SAM: Supplier Agreement Mngnt • IPM: Integrated Project Mngnt. • RSKM: Risk Management • QPM: Quant. Proj. Mngnt Develop. • TS: Tech. Solution • PI: Product Integration • VER: Verification • VAL: Validation Process Quality Assurance • MA: Measurmnt and Analysis • DAR; Decision Analysis and Resolution • CAR; Causal Analysis and Resolution OBS: omitidas PAs específicas de IPPD (IT, OEI) ou perfis específicos (ISM)
  • 72. IC-UNICAMP PAs de Gerenciamento de ProcessoPAs de Gerenciamento de Processo (Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3) PAs de Gerenciamento de ProcessoPAs de Gerenciamento de Processo (Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3) OT Gerência Senior Objetivos da organização Necessidades e Objetivos da organização TreinamentosTreinamentos Processos INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 72 OPF OPD PAs de Gestão de Projeto, Apoio e Engenharia organização Recursos e Coordenação Processos Informações para Melhoria (lições aprendidas, documentos) Propostas de Melhoria, participação na definição, avaliação e melhoria
  • 73. IC-UNICAMP PAs de Gerenciamento de ProjetosPAs de Gerenciamento de Projetos (Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3) PAs de Gerenciamento de ProjetosPAs de Gerenciamento de Projetos (Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3) PMC Ações corretivas, avaliação de produto, medição e anális o que monitorar, replanejamento o que fazer, INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 73 SAM PP Fornecedor PAs de Apoio e Engenhariaplanejamento compromissos, medições Requisitos técnicos, gerenciais, contratuais, aceitação compromissos
  • 74. IC-UNICAMP PAs de Engenharia de SoftwarePAs de Engenharia de Software (Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3) PAs de Engenharia de SoftwarePAs de Engenharia de Software (Básico = níveis 2 e 3)(Básico = níveis 2 e 3) RD TS Cliente REQM PI Requisitos gerenciados Produto Requisitos soluções e requisitos componentes do produto INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 74 RD Ver TS Cliente Val PIrequisitos do produto Necessidades do cliente relatórios de V&V
  • 75. IC-UNICAMP PAs de Apoio (Básico = níveis 2 e 3)PAs de Apoio (Básico = níveis 2 e 3)PAs de Apoio (Básico = níveis 2 e 3)PAs de Apoio (Básico = níveis 2 e 3) CM Itens de configuração, pedidos de mudanças INF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Côrtes CMMI — parte A 5 A- 75 MA PPQATodas PAs Necessidade de Informações, Medições, Análise Produtos de Trabalho, Padrões e procedimentos, Relatórios de auditoria