2. AGENDA
Antes de escrever o projeto
Captação de recursos
Metodologia
Elaboração do Projeto
Execução
Comunicação
Monitoramento e Avaliação
Case de sucesso
4. Missão e propósito
Propósito
substantivo masculino
1.
intenção (de fazer algo); projeto, desígnio.
"tenho o firme p. de viajar"
2.
aquilo que se busca alcançar; objetivo,
finalidade, intuito.
"ter bons p. na vida"
Missão
substantivo feminino
1.
incumbência que alguém deve executar a pedido ou
por ordem de outrem; encargo.
"a m. do ministro é obter o apoio dos governadores"
2.
dever a cumprir; obrigação.
"a m. do médico é curar"
X
Instituição
X Projeto
5. O que é um projeto?
É o que se tem a intenção de fazer
É um conjunto de atividades inter-relacionadas e
coordenadas para alcançar objetivos específicos
dentro dos limites de um orçamento e
de um período de tempo dados
6. Elaboração de projetos
1. O que é um projeto? (situação e demandas sociais, políticas e
legislação a que o projeto está vinculado)
2. Onde será desenvolvido? (já tem um local? Alugado? Próprio?)
3. A quem se destina? (Público-alvo)
4. Por que será formulado? (sua razão de ser mais ampla)
5. Como será realizado? (método e detalhamento das atividades)
6. Com quem? (equipe)
7. Com o quê? (recursos materiais e financeiros)
7. Antes de escrever um projeto
A construção de um projeto social deve levar em conta o ambiente
onde ele será desenvolvido:
• Quais são as potencialidades políticas,
sociais e materiais existentes? A sua
construção é viável?
• Articule grupos de pessoas que
possam estar altamente engajadas e
comprometidas com a causa escolhida
e formule estratégias de ação, bem
como maneiras de captar recursos.
8. Antes de escrever um projeto
• Investigue os problemas existentes no seu bairro ou na sua
cidade, por exemplo, e pense em maneiras de ajudar a resolver
essas demandas.
• É fundamental conversar com a comunidade afetada sobre a
percepção que têm do problema identificado e se querem um
projeto. Discuta possíveis soluções com eles. Isso dará maior
sentimento de pertencimento e aceitação ao projeto.
11. Fontes de recursos
ESTADO
Empresas Públicas
Petrobras, Itaipu Binacional, Companhias de abastecimento de água, Companhias de eletricidade,
bancos.
Governo
Governos estaduais, municipais, Ministérios, doações de apreensão da Receita Federal.
Agências Governamentais
Agência Nacional de Águas, Agência Nacional de Energia Elétrica, Agência Nacional de Saúde
Suplementar.
Fundos
Do Meio Ambiente, de Direitos Humanos, de Direitos Difusos, estaduais de Meio
Ambiente, Fundo Amazônia, Conselhos Municipais.
12. Fontes de recursos
AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Agências bilaterais
Agência de Cooperação Internacional do Japão, Itália, Alemanha, Canadá, França, Espanha.
Agências multilaterais
Organização dos Estados Americanos (OEA), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), União
Europeia.
Organismos especializados da Organização das Nações Unidas - ONU
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização para a Alimentação e
Agricultura (FAO), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Embaixadas
Japão, Canadá, Noruega, Austrália.
Fundações internacionais
Fundação Interamericana, “Foundation Center”, “International Partnership for
Human Development”, “European Foundation Center”.
13. Fontes de recursos
INICIATIVA PRIVADA
Agentes financeiros nacionais
Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), BM&F Bovespa.
Empresas privadas
Diversas empresas por meio de ações de responsabilidade socioambiental, de compensação ambiental
ou de ajustamento de conduta.
Bancos: Banco do Brasil, Itaú, HSBC.
Fundações: Banco do Brasil, O Boticário, Ayrton Senna, Semear.
Organizações Não Governamentais
Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Fundo Socioambiental CASA, Instituto Ethos, Fundo DEMA.
Indivíduos (pessoa física)
Doações, heranças, crowdfunding, rifas, participação em eventos para arrecadação.
14. Editais
Empresas não apoiam mais instituições (na maior parte dos casos), mas projetos, porque têm
começo, meio e fim, são mais fáceis de medir resultados e mudanças. As empresas trabalham em
ciclos, então essa é a lógica dos projetos: trabalhar em ciclos, períodos (contratos).
Onde descobrir os editais abertos?
• Internet
• LinkedIn
• ABCR – Associação Brasileira de Captação de Recursos
• ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais
• GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas
• IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social
• Observatório do Terceiro Setor
• Empresas e profissionais da área de RS na região
Como saber se meu projeto/instituição se enquadra?
Ler edital, esclarecer dúvidas.
Projetos customizados para cada edital e empresa (pesquisar na internet).
15. Ao ler um edital
Objetivo do edital: somente leia o resto do edital e monte a sua proposta se ela
estiver totalmente alinhada com o aquilo que o financiador está disposto a
apoiar.
Critérios de elegibilidade: este ponto é fundamental. Se sua organização não
passa por estes critérios, quer dizer que o projeto é inelegível, ou seja, ele nem
entrará no processo de seleção!
Critérios de avaliação: seu projeto será melhor avaliado quanto mais considerar
estes critérios. Portanto, veja se é possível contemplá-los em sua proposta.
Itens financiáveis e não financiáveis: verifique se o edital traz os itens que são
“financiáveis”, isso quer dizer tudo aquilo que pode entrar no seu orçamento.
Da mesma forma, se algum item é considerado “não financiável”,
nem pense em colocar no orçamento solicitado ao financiador!
16. Ao ler um edital
Valor mínimo e máximo financiável: respeite os valores mínimo e
máximo estipulados pelo financiador. Mesmo que sejam centavos,
não ultrapasse os limites!
Contrapartida: às vezes é exigido que certa porcentagem do valor do
projeto seja contrapartida.
Prazos: prazo é prazo! Respeite à risca o prazo estipulado.
Limite de páginas, linhas ou palavras: se o formulário impõe limites
para o texto, respeite-os. E busque fazer isso sem mudar o tamanho
da letra, ou diminuir as margens, enfim, não dê um “jeitinho”
para que caiba mais texto! Se for necessário, inclua mais informações
como anexo ao roteiro.
17. Captação de recursos
Fazer um plano de captação. Estudar as empresas buscar os contatos e
pedir indicações
Assim como procurar emprego, buscar recursos tem que ser uma
atividade planejada e executada com persistência e determinação.
Usar a criatividade e a tecnologia a seu favor:
• Doação por PIX
• Arredondar
• Licenciamento de Produtos
• Aplicativos de alimentação
18. Captação de recursos
• Almoços beneficentes, festas, jogos esportivos e gincanas
• Nota Fiscal Paulista
• Caixinha de doação em pontos comerciais para doação do troco na hora
da compra
• Financiamento coletivo (crowdfunding: Vakinha, Catarse, Apoia.se, etc.)
• Membros no Canal do YouTube – pagam pequena taxa mensal
• Participação em prêmios
• Realização de bingos, rifas, leilões
• Taxa anual para associados
• Leis de incentivo / Benefícios fiscais
19. Captação de recursos
• Transferências feitas no cartão de débito da Mastercard, pelo
Whatsapp, geram doação de 2 centavos da empresa para alguma
instituição cadastrada
• Cada pagamento feito no cartão de crédito Visa a empresa faz
uma doação para a instituição escolhida pelo usuário, sem custo
para ele
• MEMORISÜ – lembrete de doação, parte do valor vai
para entidades (muitas redes conhecidas de varejo)
21. Metodologia
metodologia
substantivo feminino
LÓGICA
1. ramo da lógica que se ocupa dos métodos
das diferentes ciências.
parte de uma ciência que estuda os métodos
aos quais ela própria recorre.
POR EXTENSÃO
2. corpo de regras e diligências estabelecidas
para realizar uma pesquisa; método.
método
substantivo masculino
1. procedimento, técnica ou meio de fazer alguma
coisa, esp. de acordo com um plano.
2. processo organizado, lógico e sistemático de
pesquisa, instrução, investigação, apresentação etc.
3. ordem, lógica ou sistema que regula uma
determinada atividade.
4. meio, recurso, forma.
"um bom m. para economizar"
5. POR EXTENSÃO: maneira de se comportar, agir
ou pensar. "cada pessoa tem seu m."
...
23. Trabalhar em rede
Trabalhar em rede
Ao trabalhar em rede são fortalecidas as
potencialidades e atenuadas as fraquezas
Estabelecer parcerias para ganhos de
produtividade e aumento de competências
24. Políticas públicas
... são um conjunto de ações e decisões do
governo, voltadas para a solução (ou não) de
problemas da sociedade.
Dito de outra maneira, as Políticas Públicas são
a totalidade de ações, metas e planos que os
governos (nacionais, estaduais ou municipais)
traçam para alcançar o bem-estar da
sociedade e o interesse público.
Políticas Públicas: Conceitos e Práticas Série Políticas Públicas - Volume 7
SEBRAE-MG
25. Tecnologia Social
Produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na
interação com a comunidade e que representem efetivas soluções
de transformação social. É um conceito que remete para uma
proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a
participação coletiva no processo de organização,
desenvolvimento e implementação.
As Tecnologias Sociais aliam saber popular,
organização social e conhecimento
técnico-científico. E que sejam efetivas e
reaplicáveis, propiciando desenvolvimento
social em escala.
Fundação Banco do Brasil
26. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da
ONU
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são
um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger
o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em
todos os lugares, possam desfrutar de paz e de
prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as
Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos
atingir a Agenda 2030 no Brasil.
29. Atenção na hora de escrever
• Use linguagem clara, precisa, direta e concisa
• Revise várias vezes e peça ajuda de outras pessoas
• Preencha passo a passo conforme o Edital e/ou Formulário
• Dê todas as informações solicitadas
• Demonstre a competência e os resultados alcançados pela
instituição em outros projetos
• Mostre que sabem trabalhar em rede e com parceiros
• Alinhamento com políticas públicas
• Mostrar que é uma demanda do território
30. Estrutura do projeto
• Apresentação da organização: “quem nós somos?” Dados
gerais da entidade, histórico de realização de projetos;
demonstre a capacidade técnica e administrativa para executar
o projeto, com experiência e/ou equipe capacitada
• Resumo do projeto: ideias principais
• Contextualização: informações de cenário sobre o local onde o
projeto será realizado. Qual a situação econômica e social?
Quais são os dados estatísticos da região?
• Justificativa: por que esse projeto deve existir e qual sua
importância?
31. Estrutura do projeto
• Objetivos: devem estar relacionados à justificativa e aos
resultados esperados
Objetivo geral – amplo, exige tempo longo para ser atingido, ação de
outros atores; será alcançado pela soma das ações de muitos atores
Objetivos específicos – desdobramentos do objetivo geral,
expressam resultados esperados; precisam ser monitorados e
avaliados
Específico – traz objetividade no que se propõe fazer, não é algo genérico
Mensurável – quantifica o que ira fazer
Atingível – devem ser atingidos ao final do projeto
Relevante – deve ser relevante para o alcance do objetivo geral
Temporal – deve estar dentro do tempo de realização do projeto
32. Estrutura do projeto
• Público-alvo: descrição de quem será atendido pelo projeto,
quantidade, idade, etc
• Quadro de Metas: Ações e resultados que definem o impacto
do projeto e que devem ser acompanhadas periodicamente
• Metodologia: definição de como as ações serão executadas,
bem como as tecnologias necessárias e o tipo de
monitoramento a ser realizado
• Equipe Executora: descrição da equipe responsável pela ação
• Parceiros: pessoas ou instituições que apoiarão o projeto
33. Estrutura do projeto
• Cronograma: definição de datas e prazos de entrega de
cada ação
• Orçamento: valor necessário para a execução das ações
planejadas
• Comunicação: relacionamento com diferentes públicos
(stakeholders), parcerias e prestação de contas (não apenas
financeira, mas de resultados atingidos)
• Monitoramento e Avaliação
• Bibliografia
34. Estrutura do projeto
Anexos:
• Folder da instituição
• Cartas de apoio e referências
• Mapas, fotos, tabelas e gráficos (se for o caso)
• Currículo dos integrantes da equipe
• Documentação legal (Estatuto, Atas, Relação dos
Dirigentes, etc.)
• Teoria da Mudança (impacto)
35. • Materiais duráveis: móveis equipamentos, ferramentas e etc.
• Materiais de consumo: material de limpeza, lâmpadas, papel e etc, de
uso cotidiano e precisam ser repostos constantemente.
• Humanos: equipe envolvida diretamente na execução do projeto
• Financeiros: além dos recursos de financiamento (patrocínio, doações,
etc.), é importante contabilizar a contrapartida da instituição, como
sede própria ou de parceiro, profissionais que não sejam diretamente
do projeto, como secretaria, assistente administrativo, copeira, faxineira
e todos materiais disponibilizados pela organização, como água, lanche,
etc.
• Serviços: água, luz, internet, aluguel, transporte, etc
• Taxas e impostos: muita atenção para prever estes custos no orçamento
(a não previsão dessas taxas pode impedir a realização do projeto ou
criação de dívidas)
Gestão de recursos
36. • demonstra os benefícios para o desenvolvimento local;
• deixa claro que a organização tem capacidade para execução técnica e
administrativa;
• considera que quem está lendo não conhece a realidade;
• apresenta um texto escrito com clareza e objetividade;
• deixa claro que foi construída de forma participativa e que se trata de um
projeto comunitário;
• é inclusiva, envolvendo jovens, mulheres e idosos;
• possui nas atividades e no orçamento tudo o que é necessário e nada
mais;
• apresenta boa relação custo-benefício;
Confira se o projeto
37. • traz inovações;
• tem potencial de gerar aprendizados e tecnologias, que poderiam ser
aplicados em outras realidades semelhantes;
• mostra uma estratégia de articulação com diferentes parceiros;
• traz a possibilidade de influenciar em políticas públicas;
• é consistente e coerente, ou seja, as atividades estão diretamente
relacionadas com os objetivos específicos e estes, por sua vez,
contribuem para o objetivo geral;
• o contexto deixa claro os problemas, cuja mudança é proposta pelo
projeto;
• transparece o cuidado com a sustentabilidade social, ambiental e
econômica;
• se enquadra nas regras e condições apresentadas no edital.
Confira se o projeto
39. Comunicação
Objetivos: captação de recursos, aumentar
participantes, divulgar resultados, etc
Definir estratégia: participantes e familiares,
formadores de opinião, parceiros,
patrocinadores, sociedade e órgãos públicos
40. Comunicação
Planejamento
• Plano de Comunicação
• Storytelling
GIFE – Grupo de
Institutos, Fundações e Empresas
Repensar a forma de se
comunicar!
41. Comunicação
Nome do projeto: fácil de memorizar, informativo,
instigante e criativo
Peças de comunicação: logo e identidade visual;
uniforme, placa/banner, cartão de visitas, material,
agenda, folder, vídeo, material promocional, etc...
Deve constar no orçamento do projeto, inclusive
agência e produção
Mídia local: aproximação com jornais,
rádios e portais/sites regionais e locais;
42. Comunicação
Redes sociais (fotos e vídeos): marcar
patrocinador e parceiros; posts impulsionados;
concurso de fotografias com prêmio de
comércio local, usar hashtags, digital
influencers; jovens podem produzir muito conteúdo de alta qualidade
FOTOGRAFIA: vale investir nesse ponto; não é apenas um registro
de atividades, é a base da comunicação (folder,
mídias sociais, vídeos, banners, relatório para
patrocinador, apresentações e muito mais)
44. Atenção na hora de executar
• Compras (mais de um orçamento, guarde orçamentos e NFs)
• Cronograma: evite atrasos e planeje ações para recuperar
atrasos
• O maior ativo das instituições é a CREDIBILIDADE! Mantenha a
relação com patrocinadores, apoiadores e outros stakeholders
• Transparência: qualquer problema, procure o gestor do
patrocinador para fazer as correções necessárias
• Planejamento financeiro: verifique os prazos para o
desembolso e as exigências para receber os valores (certidões,
relatórios, etc)
45. Monitoramento e avaliação
Para saber se um seminário para 40 pessoas atingiu o objetivo:
• Lista de presença – quantidade
• Relatório do seminário – qualidade
Indicadores
• Lista de presença e
• Relatório do seminário
46. Monitoramento e avaliação
O monitoramento é uma prática imprescindível para avaliar o
quanto do proposto vem sendo alcançado.
Pode indicar a necessidade de alteração de algumas das metas
ou atividades programadas.
Para que a monitoria e avaliação possam alcançar seus objetivos
é necessário que se estabeleçam alguns indicadores
quantitativos e qualitativos.
47. Monitoramento e avaliação
Indicadores permitem avaliar de que forma o projeto pretende:
• Obter a participação da comunidade
• Documentar as experiências em todas suas etapas
• Divulgar, difundir todos os procedimentos, acertos e erros do projeto
• Acompanhar a realização dos resultados e aplicação dos recursos
financeiros
• Avaliar permanentemente o projeto, envolvendo equipe técnica e
comunidade e realizando ajustes, se necessário
• Observar, acompanhar e monitorar os impactos que o projeto poderá
causar
• Aferir resultados econômicos para saber se o projeto é
autossustentável
48. Tipos de indicadores
Indicadores de processo:
São medidas que indicam a realização das atividades. Muitas vezes, é
solicitado também o meio de verificação, que é a forma de coleta das
informações, conforme pode ser observado no exemplo abaixo:
Atividade Indicadores Meios de verificação
Realizar duas
capacitações em
agroecologia para 30
agricultores cada
– Quantidade de
capacitações realizadas
– Quantidade de
agricultores
capacitados
– Listas de presença
– Fotos
– Relatórios
49. Tipos de indicadores
Indicadores de resultado:
Essas medidas expressam, direta ou indiretamente, os benefícios
decorrentes das ações empreendidas. Está relacionado aos objetivos
específicos. Veja o exemplo:
Objetivo específico Indicadores Meios de verificação
Difundir a aplicação de
técnicas agroecológicas
junto aos agricultores
– Diversidade de
espécies produzidas nas
roças
– Teor de matéria
orgânica nos solos
– Independência de
insumos externos
– Fotos
– Relatórios
– Visitas técnicas
– Entrevistas
50. Tipos de indicadores
Indicadores de impacto:
Possuem natureza abrangente e medem os efeitos de médio e longo prazos. Está
mais relacionado ao objetivo geral. Veja o exemplo:
Objetivo Geral Indicadores Meios de verificação
Aumento da segurança
alimentar com a
implantação de
sistemas agroflorestais
– Redução no valor gasto
com a compra de
insumos externos para
produzir alimentos,
– Aumento na
diversidade de alimentos
na mesa da famílias
– Relatos
– Entrevistas
– Pesquisa