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Cefet-MG recebe pedido de isenção de taxa do vestibular Prazo vai até 27 de agosto.
Lista de contemplados será divulgada em 17 de setembro.
Do G1, em São Paulo
O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG) recebe a partir desta segunda-feira (16) os
pedidos de isenção da taxa do vestibular 2011 para os cursos do ensino superior e de educação
profissional técnica de nível médio. O prazo termina em 27 de agosto. Os interessados devem se
inscrever pelo site www.copeve.cefetmg.br, preencher o questionário socioeconômico e enviar a
documentação necessária descrita no edital, pelos Correios, até 27 de agosto. Podem se inscrever os
candidatos que não tenham condições financeiras de pagar as taxas. A inscrição para os cursos de
educação profissional custa R$ 40; para cursos superiores, R$ 80. A lista de contemplados será
divulgada em 17 de setembro, a partir das 14h, no site www.copeve.cefetmg.br.


Vestibular
As inscrições para o processo seletivo serão realizadas entre 20 de setembro e 20 de outubro,
somente pela internet. As provas ocorrem em 12 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas
pelo telefone (31) 3319-7171.
Federal de Ouro Preto decide substituir vestibular pelo SiSU
Mudança já ocorre na seleção de estudantes para o 1º semestre de 2011.
Decisão vale para cursos presenciais e a distância, segundo universidade.
Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) divulgou nesta quinta-feira (12) que irá aderir de forma
integral ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU), em substituição ao vestibular. O modelo será usado
a partir primeiro semestre de 2011. A decisão foi tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão em reunião em 23 de julho. Organizado pelo Ministério da Educação, o SiSU seleciona
estudantes para universidades federais a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A
decisão da Ufop vale para cursos presenciais e a distância, de acordo com a universidade. Na
segunda-feira (9), o MEC divulgou como as universidades federais irão usar o Enem no vestibular. A
Ufop fazia parte da lista das que ainda não haviam decidido como usar a nota do exame neste ano. A
universidade afirmou que usa a nota do exame de forma parcial no vestibular desde 2009. Segundo o
MEC, o levantamento foi feito no início de julho. De acordo a universidade, o Enem tem
competência” para a seleção dos candidatos a uma vaga na universidade. Além disso, a
universidade afirmou que a economia que será gerada devido ao fim da necessidade de aplicar o
vestibular também foi levada em consideração. Para a Ufop, a seleção pelo SiSU será "cômoda” para
os estudantes. A universidade discute se haverá prova de aptidão para os candidatos aos cursos de
música e artes cênicas.
UFMG abre as inscrições para o vestibular 2011
 A Universidade Federal de Minas Gerais abriu as inscrições para o Vestibular 2011. Este ano a
universidade aderiu ao ENEM e usará essa prova em substituição à primeira etapa do Vestibular. A
prova de segunda etapa no entanto continuará existindo, e por isso será necessário a inscrição no
ENEM e no Vestibular UFMG 2010.
REDAÇÃO
Como fazer um bom texto
Nilma Guimarães*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação




Antes de escrever, é preciso conhecer o assunto
É importante ter consciência de que, para escrever sobre determinado tema, é preciso primeiramente
conhecê-lo. É extremamente difícil elaborar um texto sobre um assunto do qual se tenha pouco
conhecimento.
Para desenvolver de forma efetiva a capacidade de produzir textos escritos, torna-se imprescindível a
leitura sistemática dos mais diversos materiais sobre o tema a ser abordado.

No momento da elaboração propriamente dita, a anotação em um rascunho de todas as ideias que forem
surgindo constitui um recurso fundamental. Nessa etapa do processo de escrita não deve haver nenhum
tipo de preocupação quanto à sequência ou organização dessas ideias. Essa etapa funciona como uma
espécie de brainstorming ou "tempestade cerebral". Esse procedimento permite avaliar o grau de
conhecimento sobre o tema.
Selecionando as ideias
É preciso, a seguir, analisar com atenção todas as ideias levantadas aleatoriamente e eliminar aquelas
que não parecerem apropriadas ao texto a ser elaborado.

A partir daí, devem-se organizar as ideias consideradas relevantes de maneira coerente, em parágrafos
articulados entre si. É necessário concatenar o exposto no parágrafo anterior com o parágrafo
subsequente, por meio de organizadores ou conectores textuais, como as conjunções e os advérbios,
buscando a construção do sentido do texto.
O desenvolvimento das ideias deve seguir a articulação lógica entre as três partes fundamentais do
texto, que no caso da dissertação correspondem à introdução, ao desenvolvimento e à conclusão.
A coerência Até esse ponto, realiza-se somente um esboço da redação, já que o texto não está concluído.
Daqui em diante, é necessário verificar se as ideias levantadas se encontram concatenadas, isto é, se
estão encadeadas de forma lógica e coerente, tomando-se o cuidado de se eliminar qualquer
tipo de contradição.
É importante examinar, ainda, as palavras e expressões selecionadas para a elaboração do texto,
observando a necessidade de trocar aquelas consideradas inadequadas, impróprias ou pouco
expressivas, com o objetivo de se atingir a tão necessária propriedade vocabular.
Esse trabalho de adequação do vocabulário deve obrigatoriamente suceder a etapa de articulação
das ideias abordadas, uma vez que de nada adianta trocar termos e expressões impróprias em caso
de ainda ser necessário mexer na estrutura do texto ou mesmo reescrevê-lo.

Há que se ressaltar, também, o fato de que antes de se finalizar a elaboração do texto e passá-lo
a limpo, é preciso fazer uma revisão gramatical, verificando a ortografia, a acentuação gráfica e a
sintaxe.
Por fim, ainda que às vezes a nota de uma redação não chegue a ficar comprometida pela ausência
do título, é importante não esquecê-lo, pois esse elemento aparentemente secundário do texto
geralmente contribui para uma melhor compreensão do direcionamento adotado na exploração do
tema.

Nilma Guimarães é graduada e licenciada em Letras
Clássicas e Vernáculas pela USP. Atualmente faz mestrado
em Educação pela mesma universidade.
Uma vírgula pode tornar mais claro o texto
Por Thaís Nicoleti

"A ofensiva liderada pelos americanos no sul do país conseguiu resultados limitados e acusações
contra o presidente Hamid Karzai tiram a credibilidade do governo."

Uma vírgula pode ajudar muito. Isso é o que vemos no fragmento acima, em que ocorre o que se
convencionou chamar de "ambiguidade sintática".
Normalmente não se emprega a vírgula antes do conectivo de adição "e", mas, no trecho em questão,
como a primeira oração tem um verbo transitivo direto ("conseguiu") e a segunda se inicia pelo "e",
ocorre a tal ambiguidade.
Numa primeira leitura, pode parecer que o termo "acusados" é a segunda parte do objeto direto de
"conseguir" - "conseguiu resultados limitados e acusações". O sentido só se ajusta quando lido o restante
do período.
Para evitar esse vaivém do raciocínio (ler o período até o fim e reorganizá-lo), emprega-se a vírgula antes
da segunda oração, deixando, assim, claro o sentido pretendido.
Veja, abaixo, o trecho corrigido:

A ofensiva liderada pelos americanos no sul do país conseguiu resultados limitados, e acusações contra o
presidente Hamid Karzai tiram a credibilidade do governo.
Voz passiva e concordância
Por Thaís Nicoleti
“Não se vê avanços em áreas como a ampliação de aeroportos.”
O trecho acima apresenta uma estrutura sintática extremamente familiar aos falantes do português do
Brasil. Trata-se do uso do pronome “se” como índice de indeterminação de sujeito de um verbo
transitivo direto, coisa que, segundo a norma culta, não ocorre. Quando o verbo transitivo direto (como
“ver”), na presença a do pronome “se”, o seu objeto se converte em sujeito apassivado. No trecho acima,
esse sujeito apassivado o termo “avanços” – avanços não são vistos. A percepção da voz passiva é mais
clara quando ela se apresenta em sua forma analítica (algo é visto) do que quando se apresenta na forma
sintética (com o pronome “se” e o verbo na forma ativa: vê-se algo). Daí muitos falantes ignorarem a
estrutura passiva com pronome “se”, confundindo-a com a estrutura de indeterminação do sujeito.
Na prática, havendo voz passiva, haverá sujeito e, havendo sujeito, haverá concordância verbal. Assim:
não se vê avanço (avanço não é visto) e não se veem avanços (avanços não são vistos). A voz passiva
só ocorre com verbos que admitem o objeto direto. Os demais podem ser construídos com o índice de
indeterminação do sujeito e, nesse caso, ficam na terceira pessoa do singular.

Assim:
“Trata-se de avanços no setor”,                       Abaixo, a correção da frase em epígrafe,
“Morre-se de frio nesta sala”, “Era-se mais feliz     considerando anova ortografia do português:
antigamente” etc.                                     Não se veem avanços em áreas como a
                                                      ampliação de Aeroportos.
Lugar-comum prejudica redação
Nilma Guimarães*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Entre os vícios de linguagem mais recorrentes, e que por esse motivo merecem atenção redobrada no
processo de elaboração do texto, está o emprego de clichês, também conhecidos como "chavões" ou
"lugares-comuns". BR São termos ou expressões que, pela utilização excessiva e muitas vezes abusivas,
apresentam-se bastante desgastados e com significado sedimentado pela repetição de ideias
generalizantes ou estereotipadas. Podemos apontar como exemplo mais imediato, os provérbios ou ditos
populares que. São frases cunhadas na experiência que se tornaram emblema. Podem ser aplicadas às
mais variadas situações do cotidiano de determinado grupo sociocultural, como "Quem vê cara não,
Vê coração", "De cavalo dado não se olham os dentes", "Quanto maior a nau maior a tormenta" etc.
Evite estas expressões Não se encontram expressões tão "batidas e repisadas" pelo emprego repetitivo
somente na linguagem coloquial ou popular. Se analisarmos com cuidado algumas citações de
pensadores famosos, frequentemente utilizadas em diferentes tipos de textos, até naqueles considerados
mais rebuscados, é possível verificar que muitas deixaram há tempos de ser "originais", servindo apenas
de recurso para "florear" ou "preencher" o texto ou mesmo para demonstrar falsa erudição.
Temos, como exemplos, "Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia"
(Shakespeare, em sua obra Hamlet), "Só sei que nada sei" (Sócrates), "Tudo vale a pena quando a
alma não é pequena" (Fernando Pessoa), entre outras. Certifique-se da autoria Se você quiser
mesmo fazer uma citação dessas, um cuidado: não erre a autoria. É gafe imperdoável escrever,
como fez um estudante pré-vestibular, "'O homem é o lobo do homem', como dizia Maquiavel".
Quem disse a frase, na verdade, foi o também filósofo Thomas Hobes. Além desse descuido, a
citação encontrava-se fora de contexto, já que não era possível identificar claramente a relação
estabelecida pelo autor entre a expressão citada e a temática do texto. Consequentemente, em vez
de erudição, o aluno acabou demonstrando falta de conhecimento sobre o tema; e "o tiro saiu pela
culatra".
Clichês modernos
Outras expressões, apesar de nem tão antigas, já apareceram - e continuam aparecendo - de forma
Tão recorrente, sobretudo na mídia, que acabaram se tornando clichês. Assim, se voltarmos a
atenção para alguns artigos de jornais e revistas ou notícias veiculadas pelos telejornais, não será
muito difícil encontrar frases "formulares" do tipo:
                                                         · "Voltar à estaca zero"
· "Chega ao fim a novela da negociação de                · "Amarga decepção"
Ronaldo                                                  · "Calorosa recepção"
para o Milan da Itália."                                 · "Crítica construtiva"
· "Uma das mulheres mais belas de todos os               · "Deixamos para trás os tempos de inflação
tempos."                                                 galopante."
· "O sonho do hexa virou pesadelo."                      · "Foi desbaratada a quadrilha (...)"
· "Desde os primórdios a cobiça (...)"                   · "Será preciso correr atrás do prejuízo (...)"
· "O país é uma das maiores economias do                 · "A atleta já está de passaporte carimbado para
mundo."                                                  as
· "O racismo é uma chaga social (...)"                   Olimpíadas."
· "Fechar com chave de ouro"                             · "Guga encerrou o torneio em grande estilo."
· "O homem foi encontrado em petição de                  · "Esta é mais uma obra faraônica".
miséria."
· "Ressurge o fantasma do autoritarismo (...)"
· "Agora é preciso colocar a casa em ordem.“
Emprego inadequado ou abusivo
Emprego inadequado ou abusivo o emprego inadequado ou abusivo de tais expressões pode,
portanto, comprometer tanto a construção de sentido do texto quanto a imagem do autor, uma
vez que se revelam a ausência de originalidade e de domínio do repertório linguístico próprio ao
tratamento do tema e, ainda, certa limitação no que se refere ao conhecimento de mundo do
escritor. É evidente que essas expressões, quando utilizadas de forma original e contextualizada,
podem ser muito úteis no processo de elaboração do texto, mas para isso é necessário tornar-se um
escritor proficiente, capaz de manipular de maneira eficiente sutilezas semântico- estilísticas, como
a ironia e a metáfora. Para atingir esse grau de competência, no entanto, as habilidades linguísticas
devem ser desenvolvidas por meio da leitura e da interpretação de textos cada vez mais complexos,
dos mais variados gêneros discursivos, e com uma prática contínua de atividades tanto orais quanto
escritas. E exige do estudante dedicação e disciplina.

*Nilma Guimarães é graduada e licenciada em Letras
Clássicas e Vernáculas pela Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da USP. Atualmente faz
mestrado em Educação pela Faculdade de Educação da
mesma universidade, na área de metodologia.
Superuniversidade será formalizada em outubro
O consórcio reunindo sete instituições federais do sul e do sudeste mineiro, compondo, assim, a
“Superuniversidade”, deve ser formalizado até o dia 15 outubro. A decisão foi estabelecida no
encontro de reitores das universidades envolvidas com representantes do Ministério da Educação
(MEC), ontem, 3, na capital mineira. Até então o mês de
dezembro, deste ano, era o prazo para a formalização do consórcio. Antes dos reitores das
universidades de Juiz de Fora (UFJF),Viçosa (UFV), Lavras (UFLA), Alfenas (Unifal), Ouro Preto
(Ufop), São João Del Rei (UFSJ) e Itajubá (Unifei) assinarem e entregarem o termo de constituição
do consórcio, algumas etapas deverão ser cumpridas. A primeira é a entrega da assinatura do
protocolo de intenções, que descreve os objetivos e as metas da fusão. Segundo o vice-reitor da
UFJF, José Luiz Resende Pereira, presente no encontro, o documento foi escrito coletivamente na
reunião. A etapa seguinte será os encontros semanais entre os sete reitores, para discutirem algumas
questões, como a forma de ingresso nas universidades, criação de novos cursos, aumento no número
de vagas, além da construção do plano de desenvolvimento institucional (PDI). Segundo José Luiz,
se houver modificações na forma de ingresso, só será implantado em 2012. O processo seletivo
continua o mesmo no ano que vem.
A “superuniversidade” busca promover uma integrarão nos campos de pesquisa, extensão e
ensino, de forma que ocorra uma troca de tecnologias e conhecimentos entre alunos e professores
das instituições participantes. A medida, inédita no Brasil, foi proposta pelo ministro da Educação,
Fernando Haddad, em julho deste ano. O modelo já é implantado em alguns países europeus e nos
Estados Unidos.

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  • 1. Cefet-MG recebe pedido de isenção de taxa do vestibular Prazo vai até 27 de agosto. Lista de contemplados será divulgada em 17 de setembro. Do G1, em São Paulo O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG) recebe a partir desta segunda-feira (16) os pedidos de isenção da taxa do vestibular 2011 para os cursos do ensino superior e de educação profissional técnica de nível médio. O prazo termina em 27 de agosto. Os interessados devem se inscrever pelo site www.copeve.cefetmg.br, preencher o questionário socioeconômico e enviar a documentação necessária descrita no edital, pelos Correios, até 27 de agosto. Podem se inscrever os candidatos que não tenham condições financeiras de pagar as taxas. A inscrição para os cursos de educação profissional custa R$ 40; para cursos superiores, R$ 80. A lista de contemplados será divulgada em 17 de setembro, a partir das 14h, no site www.copeve.cefetmg.br. Vestibular As inscrições para o processo seletivo serão realizadas entre 20 de setembro e 20 de outubro, somente pela internet. As provas ocorrem em 12 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3319-7171.
  • 2. Federal de Ouro Preto decide substituir vestibular pelo SiSU Mudança já ocorre na seleção de estudantes para o 1º semestre de 2011. Decisão vale para cursos presenciais e a distância, segundo universidade. Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) divulgou nesta quinta-feira (12) que irá aderir de forma integral ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU), em substituição ao vestibular. O modelo será usado a partir primeiro semestre de 2011. A decisão foi tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em reunião em 23 de julho. Organizado pelo Ministério da Educação, o SiSU seleciona estudantes para universidades federais a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão da Ufop vale para cursos presenciais e a distância, de acordo com a universidade. Na segunda-feira (9), o MEC divulgou como as universidades federais irão usar o Enem no vestibular. A Ufop fazia parte da lista das que ainda não haviam decidido como usar a nota do exame neste ano. A universidade afirmou que usa a nota do exame de forma parcial no vestibular desde 2009. Segundo o MEC, o levantamento foi feito no início de julho. De acordo a universidade, o Enem tem competência” para a seleção dos candidatos a uma vaga na universidade. Além disso, a universidade afirmou que a economia que será gerada devido ao fim da necessidade de aplicar o vestibular também foi levada em consideração. Para a Ufop, a seleção pelo SiSU será "cômoda” para os estudantes. A universidade discute se haverá prova de aptidão para os candidatos aos cursos de música e artes cênicas.
  • 3. UFMG abre as inscrições para o vestibular 2011 A Universidade Federal de Minas Gerais abriu as inscrições para o Vestibular 2011. Este ano a universidade aderiu ao ENEM e usará essa prova em substituição à primeira etapa do Vestibular. A prova de segunda etapa no entanto continuará existindo, e por isso será necessário a inscrição no ENEM e no Vestibular UFMG 2010.
  • 4. REDAÇÃO Como fazer um bom texto Nilma Guimarães* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação Antes de escrever, é preciso conhecer o assunto É importante ter consciência de que, para escrever sobre determinado tema, é preciso primeiramente conhecê-lo. É extremamente difícil elaborar um texto sobre um assunto do qual se tenha pouco conhecimento. Para desenvolver de forma efetiva a capacidade de produzir textos escritos, torna-se imprescindível a leitura sistemática dos mais diversos materiais sobre o tema a ser abordado. No momento da elaboração propriamente dita, a anotação em um rascunho de todas as ideias que forem surgindo constitui um recurso fundamental. Nessa etapa do processo de escrita não deve haver nenhum tipo de preocupação quanto à sequência ou organização dessas ideias. Essa etapa funciona como uma espécie de brainstorming ou "tempestade cerebral". Esse procedimento permite avaliar o grau de conhecimento sobre o tema.
  • 5. Selecionando as ideias É preciso, a seguir, analisar com atenção todas as ideias levantadas aleatoriamente e eliminar aquelas que não parecerem apropriadas ao texto a ser elaborado. A partir daí, devem-se organizar as ideias consideradas relevantes de maneira coerente, em parágrafos articulados entre si. É necessário concatenar o exposto no parágrafo anterior com o parágrafo subsequente, por meio de organizadores ou conectores textuais, como as conjunções e os advérbios, buscando a construção do sentido do texto. O desenvolvimento das ideias deve seguir a articulação lógica entre as três partes fundamentais do texto, que no caso da dissertação correspondem à introdução, ao desenvolvimento e à conclusão. A coerência Até esse ponto, realiza-se somente um esboço da redação, já que o texto não está concluído. Daqui em diante, é necessário verificar se as ideias levantadas se encontram concatenadas, isto é, se estão encadeadas de forma lógica e coerente, tomando-se o cuidado de se eliminar qualquer tipo de contradição. É importante examinar, ainda, as palavras e expressões selecionadas para a elaboração do texto, observando a necessidade de trocar aquelas consideradas inadequadas, impróprias ou pouco expressivas, com o objetivo de se atingir a tão necessária propriedade vocabular.
  • 6. Esse trabalho de adequação do vocabulário deve obrigatoriamente suceder a etapa de articulação das ideias abordadas, uma vez que de nada adianta trocar termos e expressões impróprias em caso de ainda ser necessário mexer na estrutura do texto ou mesmo reescrevê-lo. Há que se ressaltar, também, o fato de que antes de se finalizar a elaboração do texto e passá-lo a limpo, é preciso fazer uma revisão gramatical, verificando a ortografia, a acentuação gráfica e a sintaxe. Por fim, ainda que às vezes a nota de uma redação não chegue a ficar comprometida pela ausência do título, é importante não esquecê-lo, pois esse elemento aparentemente secundário do texto geralmente contribui para uma melhor compreensão do direcionamento adotado na exploração do tema. Nilma Guimarães é graduada e licenciada em Letras Clássicas e Vernáculas pela USP. Atualmente faz mestrado em Educação pela mesma universidade.
  • 7. Uma vírgula pode tornar mais claro o texto Por Thaís Nicoleti "A ofensiva liderada pelos americanos no sul do país conseguiu resultados limitados e acusações contra o presidente Hamid Karzai tiram a credibilidade do governo." Uma vírgula pode ajudar muito. Isso é o que vemos no fragmento acima, em que ocorre o que se convencionou chamar de "ambiguidade sintática". Normalmente não se emprega a vírgula antes do conectivo de adição "e", mas, no trecho em questão, como a primeira oração tem um verbo transitivo direto ("conseguiu") e a segunda se inicia pelo "e", ocorre a tal ambiguidade. Numa primeira leitura, pode parecer que o termo "acusados" é a segunda parte do objeto direto de "conseguir" - "conseguiu resultados limitados e acusações". O sentido só se ajusta quando lido o restante do período. Para evitar esse vaivém do raciocínio (ler o período até o fim e reorganizá-lo), emprega-se a vírgula antes da segunda oração, deixando, assim, claro o sentido pretendido. Veja, abaixo, o trecho corrigido: A ofensiva liderada pelos americanos no sul do país conseguiu resultados limitados, e acusações contra o presidente Hamid Karzai tiram a credibilidade do governo.
  • 8. Voz passiva e concordância Por Thaís Nicoleti “Não se vê avanços em áreas como a ampliação de aeroportos.” O trecho acima apresenta uma estrutura sintática extremamente familiar aos falantes do português do Brasil. Trata-se do uso do pronome “se” como índice de indeterminação de sujeito de um verbo transitivo direto, coisa que, segundo a norma culta, não ocorre. Quando o verbo transitivo direto (como “ver”), na presença a do pronome “se”, o seu objeto se converte em sujeito apassivado. No trecho acima, esse sujeito apassivado o termo “avanços” – avanços não são vistos. A percepção da voz passiva é mais clara quando ela se apresenta em sua forma analítica (algo é visto) do que quando se apresenta na forma sintética (com o pronome “se” e o verbo na forma ativa: vê-se algo). Daí muitos falantes ignorarem a estrutura passiva com pronome “se”, confundindo-a com a estrutura de indeterminação do sujeito. Na prática, havendo voz passiva, haverá sujeito e, havendo sujeito, haverá concordância verbal. Assim: não se vê avanço (avanço não é visto) e não se veem avanços (avanços não são vistos). A voz passiva só ocorre com verbos que admitem o objeto direto. Os demais podem ser construídos com o índice de indeterminação do sujeito e, nesse caso, ficam na terceira pessoa do singular. Assim: “Trata-se de avanços no setor”, Abaixo, a correção da frase em epígrafe, “Morre-se de frio nesta sala”, “Era-se mais feliz considerando anova ortografia do português: antigamente” etc. Não se veem avanços em áreas como a ampliação de Aeroportos.
  • 9. Lugar-comum prejudica redação Nilma Guimarães* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação Entre os vícios de linguagem mais recorrentes, e que por esse motivo merecem atenção redobrada no processo de elaboração do texto, está o emprego de clichês, também conhecidos como "chavões" ou "lugares-comuns". BR São termos ou expressões que, pela utilização excessiva e muitas vezes abusivas, apresentam-se bastante desgastados e com significado sedimentado pela repetição de ideias generalizantes ou estereotipadas. Podemos apontar como exemplo mais imediato, os provérbios ou ditos populares que. São frases cunhadas na experiência que se tornaram emblema. Podem ser aplicadas às mais variadas situações do cotidiano de determinado grupo sociocultural, como "Quem vê cara não, Vê coração", "De cavalo dado não se olham os dentes", "Quanto maior a nau maior a tormenta" etc. Evite estas expressões Não se encontram expressões tão "batidas e repisadas" pelo emprego repetitivo somente na linguagem coloquial ou popular. Se analisarmos com cuidado algumas citações de pensadores famosos, frequentemente utilizadas em diferentes tipos de textos, até naqueles considerados mais rebuscados, é possível verificar que muitas deixaram há tempos de ser "originais", servindo apenas de recurso para "florear" ou "preencher" o texto ou mesmo para demonstrar falsa erudição.
  • 10. Temos, como exemplos, "Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia" (Shakespeare, em sua obra Hamlet), "Só sei que nada sei" (Sócrates), "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" (Fernando Pessoa), entre outras. Certifique-se da autoria Se você quiser mesmo fazer uma citação dessas, um cuidado: não erre a autoria. É gafe imperdoável escrever, como fez um estudante pré-vestibular, "'O homem é o lobo do homem', como dizia Maquiavel". Quem disse a frase, na verdade, foi o também filósofo Thomas Hobes. Além desse descuido, a citação encontrava-se fora de contexto, já que não era possível identificar claramente a relação estabelecida pelo autor entre a expressão citada e a temática do texto. Consequentemente, em vez de erudição, o aluno acabou demonstrando falta de conhecimento sobre o tema; e "o tiro saiu pela culatra".
  • 11. Clichês modernos Outras expressões, apesar de nem tão antigas, já apareceram - e continuam aparecendo - de forma Tão recorrente, sobretudo na mídia, que acabaram se tornando clichês. Assim, se voltarmos a atenção para alguns artigos de jornais e revistas ou notícias veiculadas pelos telejornais, não será muito difícil encontrar frases "formulares" do tipo: · "Voltar à estaca zero" · "Chega ao fim a novela da negociação de · "Amarga decepção" Ronaldo · "Calorosa recepção" para o Milan da Itália." · "Crítica construtiva" · "Uma das mulheres mais belas de todos os · "Deixamos para trás os tempos de inflação tempos." galopante." · "O sonho do hexa virou pesadelo." · "Foi desbaratada a quadrilha (...)" · "Desde os primórdios a cobiça (...)" · "Será preciso correr atrás do prejuízo (...)" · "O país é uma das maiores economias do · "A atleta já está de passaporte carimbado para mundo." as · "O racismo é uma chaga social (...)" Olimpíadas." · "Fechar com chave de ouro" · "Guga encerrou o torneio em grande estilo." · "O homem foi encontrado em petição de · "Esta é mais uma obra faraônica". miséria." · "Ressurge o fantasma do autoritarismo (...)" · "Agora é preciso colocar a casa em ordem.“
  • 12. Emprego inadequado ou abusivo Emprego inadequado ou abusivo o emprego inadequado ou abusivo de tais expressões pode, portanto, comprometer tanto a construção de sentido do texto quanto a imagem do autor, uma vez que se revelam a ausência de originalidade e de domínio do repertório linguístico próprio ao tratamento do tema e, ainda, certa limitação no que se refere ao conhecimento de mundo do escritor. É evidente que essas expressões, quando utilizadas de forma original e contextualizada, podem ser muito úteis no processo de elaboração do texto, mas para isso é necessário tornar-se um escritor proficiente, capaz de manipular de maneira eficiente sutilezas semântico- estilísticas, como a ironia e a metáfora. Para atingir esse grau de competência, no entanto, as habilidades linguísticas devem ser desenvolvidas por meio da leitura e da interpretação de textos cada vez mais complexos, dos mais variados gêneros discursivos, e com uma prática contínua de atividades tanto orais quanto escritas. E exige do estudante dedicação e disciplina. *Nilma Guimarães é graduada e licenciada em Letras Clássicas e Vernáculas pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Atualmente faz mestrado em Educação pela Faculdade de Educação da mesma universidade, na área de metodologia.
  • 13. Superuniversidade será formalizada em outubro O consórcio reunindo sete instituições federais do sul e do sudeste mineiro, compondo, assim, a “Superuniversidade”, deve ser formalizado até o dia 15 outubro. A decisão foi estabelecida no encontro de reitores das universidades envolvidas com representantes do Ministério da Educação (MEC), ontem, 3, na capital mineira. Até então o mês de dezembro, deste ano, era o prazo para a formalização do consórcio. Antes dos reitores das universidades de Juiz de Fora (UFJF),Viçosa (UFV), Lavras (UFLA), Alfenas (Unifal), Ouro Preto (Ufop), São João Del Rei (UFSJ) e Itajubá (Unifei) assinarem e entregarem o termo de constituição do consórcio, algumas etapas deverão ser cumpridas. A primeira é a entrega da assinatura do protocolo de intenções, que descreve os objetivos e as metas da fusão. Segundo o vice-reitor da UFJF, José Luiz Resende Pereira, presente no encontro, o documento foi escrito coletivamente na reunião. A etapa seguinte será os encontros semanais entre os sete reitores, para discutirem algumas questões, como a forma de ingresso nas universidades, criação de novos cursos, aumento no número de vagas, além da construção do plano de desenvolvimento institucional (PDI). Segundo José Luiz, se houver modificações na forma de ingresso, só será implantado em 2012. O processo seletivo continua o mesmo no ano que vem.
  • 14. A “superuniversidade” busca promover uma integrarão nos campos de pesquisa, extensão e ensino, de forma que ocorra uma troca de tecnologias e conhecimentos entre alunos e professores das instituições participantes. A medida, inédita no Brasil, foi proposta pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em julho deste ano. O modelo já é implantado em alguns países europeus e nos Estados Unidos.