SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 265
VISÃO SISTÊMICA DO
PROCESSO LOGÍSTICO
http://universidadelogistica.com.br
PROF. Ms. DELANO CHAVES

1
Origem da Palavra Logística
Alojar

Origem francesa
Verbo loger

Origem do
conceito
Logística

• Termo bélico;
• Utilizado na 2a. Guerra Mundial;
• Agilidade no posicionamento de :
 tropas,
 provisões,
 e munições;
2
Sempre foi vista de forma não integrada
Sempre foi vista de forma não integrada
 Transportar mercadoria
 Transportar mercadoria
 Armazenar mercadoria
 Armazenar mercadoria
Ferramenta Gerencial
Ferramenta Gerencial
Estratégia do negócio
Estratégia do negócio

Supply Chain Management
Supply Chain Management
Fabricante, Transporte, Armazenagem,
•• Fabricante, Transporte, Armazenagem,
Ponto de Venda, Cliente, Lucro
Ponto de Venda, Cliente, Lucro

3
Visão Sistêmica do Processo Logístico
Transporte

Armazenamento

Fluxo

4
5
TRANSPORTE
C L IE N T E

E X P E D IÇ Ã O
(C O N T R O L E
D E S A ÍD A )

S IN A L D E
DEMANDA

PRODUÇÃO
M O V IM E N T A Ç Ã O
IN T E R N A

FORNECEDOR

COMPRA
TRANSPORTE

L o g ís tic a d e S u p r im e n to
L o g ís tic a d e P r o d u ç ã o
L o g í s t ic a d e D is t r ib u iç ã o
L o g í s t ic a R e v e r s a
6
Produção

Distribuição/
Armazenamento

Pontos de
Venda

Logística Reversa

Cliente

7
Fluxo de
informações

8
 A logística de mercado envolve o
planejamento, a implementação e o controle
dos fluxos físicos de materiais e de produtos
finais entre os pontos de origem e os pontos
de uso, com o objetivo de atender às
exigências dos clientes e de lucrar com esse
atendimento.
Philip Kotler

9
Definição hoje de Logística na Visão Sistêmica...


“Trata de todas atividades de movimentação
e armazenagem, que facilitam o fluxo de
produtos desde o ponto de aquisição da
matéria-prima até o ponto de consumo final,
assim como dos fluxos de informação que
colocam os produtos em movimento, com o
propósito de providenciar níveis de serviço
adequados aos clientes a um custo razoável.”

10
“Um produto ou serviço tem pouco valor se não
“Um produto ou serviço tem pouco valor se não
estiver disponível aos clientes no tempo e no
estiver disponível aos clientes no tempo e no
lugar em que eles desejam consumi-lo.” –
lugar em que eles desejam consumi-lo.” –
Ronald Ballou
Ronald Ballou

11
 Indústria, comércio e serviço;
 Hospital – localização centros médicos;
 Correios – coleta e distribuição das cartas;
 Bancos – Estoque caixas automáticos;
 Gás – Rede de distribuição (canos);
 Material escritório – uso interno;
 Militar – Troca de armas, cor dos carros;
12
Nível de Serviço ao
Nível de Serviço ao
Cliente
Cliente
Decisões de localização
das instalações Armazenagem

Decisões de
Produção e Estoque

Decisões Transporte e
Distribuição

Nível de serviço ao cliente
Nível de serviço ao cliente

13
Nível de Serviço ao Cliente

Para quem ?
Para quem ?

O quê ?
O quê ?

14
Segmento de Cliente / Mercado
 Nem todos os produtos devem ser
fornecidos ao mesmo nível de serviços
ao cliente.
 Cada cliente tem expectativas de
nível de serviço distintas para cada
produto.
15
Estratégia do Negócio
Visão Mercadológica

16
População
População
crescente
crescente
Cliente mais
Cliente mais
exigente
exigente

Mais
Mais
concorrência
concorrência

Logística
Empresarial

Globalização
Globalização

Mais Pontos
Mais Pontos
de Venda
de Venda

Mais
Mais
Fornecedores
Fornecedores

Ciclo de vida dos
Ciclo de vida dos
produtos curto
produtos curto

Margens
Margens
apertadas
apertadas

Complexidade
Complexidade
nos processos
nos processos

17
Melhoria
Melhoria
no nível
no nível
de serviço
de serviço
Estratégia
Estratégia
Logística
Logística

 Receitas dependem
do nível de serviço;
 Maximizar a
lucratividade, mesmo
que aumentem os
custos;

Redução
Redução
de custos
de custos

 Minimizar os custos
de transporte e
armazenagem;
 Manter o nível de
serviço;
 Maximização do
lucro.

Redução
Redução
do Capital
do Capital

 Minimizar o
investimento do
sistema logístico.
18
Fator Crítico de Sucesso Diferencial Competitivo
Modelo Logístico Empresarial

Planejamento Estratégico
Estratégia Mercadológica

Cadeia de Abastecimento
Estratégia Logística
19
TEORIA DAS RESTRIÇÕES – TOC

20
21
22
Projeto de Produtos e Serviços
 Competitividade e Estratégia;
 Estratégia na manufatura;
 Técnicas avançadas de projeto e desenvolvimento do
produto e serviços.
Vantagem competitiva do bom projeto:
 Objetivo de projetar produtos e serviços é satisfazer os
clientes, atendendo expectativas atuais e futuras;
 Melhora a competitividade da empresa;
23
Projeto de Produtos e Serviços
O que é projetado em um produto ou serviço?
 Conceito: conjunto de benefícios esperados
que o consumidor está comprando;
 Pacote de produtos ou serviços: é o conjunto
de “componentes” que proporcionam os
benefícios definidos no conceito;
 Processo: que define a relação entre os
componentes dos produtos e serviços.
24
Projeto de Produtos e Serviços
Conceito
PRODUTO
Compra máquina de lavar:
Benefícios esperados:
 um gabinete atraente;
 adequado ao espaço
área de serviços;
 possibilitar a lavagem
das roupas;
 vida útil longa;
 Praticidade e conforto
para o consumidor.

SERVIÇO
Refeição em um
restaurante:
Benefícios esperados:
 ambiente atraente;
 refeição bem preparada
e apresentada;
 atmosfera relaxante.

25
Projeto de Produtos e Serviços
 A maior parte das operações, se não todas, produz
combinação de produtos e serviços.

 Essa coleção de produtos e serviços, é denominada
PACOTE

26
Projeto de Produtos e Serviços
Pacote
PRODUTO
Compra máquina de lavar:

SERVIÇO
Refeição em um restaurante:

 O produto em si, a
máquina de lavar;
 Garantia;
 Serviços pós-venda.

 Produtos como comida e
bebida;
 Fornecimento de comida
à mesa;
 Atenção do garçom.

27
O PRODUTO
 PROJETO DO PRODUTO:
 Elemento básico de vantagem competitiva:
 Diferenciado quanto a:
 Custo (Menor nº de peças);
 Mais padronização (modularidade);
 Qualidade (robustez);
 Inexistência de falhas (até 80% decorre do projeto do
produto);
28
O PRODUTO
 Todo Produto deve:
 Ser funcional (prático);
 De fácil utilização;
 Considerar os aspectos ergonômicos;
 Estética;
 Comandos auto explicativos;
 Preocupação com preservação meio ambiente;
 Apoiar-se em tecnologia conhecida;
 Colaboração de equipes multifuncionais.

29
O PRODUTO
 Estratégias para desenvolvimento do produto
 Com base na tecnologia que possui – product-out.
 Fabricar o que pode vender – market-in.
 Usar as duas anteriores – Mista, que maximiza seus
recursos produtivos e de desenvolvimento de novos
produtos.
30
Etapas Projeto Produto
 Criação projeto de produto ou serviços:
 Geração de ideias;
 Triagem;
 Projeto preliminar;
 Avaliação e melhoria;
 Prototipagem e projeto final.
conceito - pacote – processo
31
Projeto de Produtos e Serviços
 Metodologia de desenvolvimento de um novo produto ou
serviço.
 Geração do conceito: Transformar as ideias em conceitos.
 Ideias dos consumidores (Pesquisa);
 Grupo de foco ;
 Ouvindo os clientes (sugestões, reclamações);
 Ideias das atividades dos concorrentes;
 Ideias dos funcionários;
 Ideias de pesquisa e desenvolvimento (P&D);
 Engenharia reversa.
32
Projeto de Produtos e Serviços
 Triagem: avaliar o fluxo de conceito quanto a
viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

MARKETING

PRODUÇÃO

FINANÇAS

viabilidade

O mercado é
suficientemente
grande?

Possuimos
capacidade para
produzir?

Temos capacidade financeira
para desenvolver e lançar o
produto ou serviço?

Aceitabilidade

Quanto do mercado
poderemos ganhar?

Quanto teremos que Qual o retorno econômico que
organizar nossa
teremos sobre o investimento?
capacidade para
produzir?

Vulnerabilidade

Qual é o risco de
Qual o risco de não
fracasso no mercado? conseguirmos
produzir de forma
adequada?

Quanto dinheiro poderemos
perder se os desenvolvimentos
não forem os planejados?
33
Projeto de Produtos e Serviços
 Projeto preliminar: Após gerar um produto ou serviço
aceitável, cria-se o projeto preliminar.
 Objetivo:
Ter

primeira

versão

dos

produtos

ou

serviços

componentes do pacote;
 Definição dos processos para gerar o pacote

(lista

de

materiais).
34
Projeto de Produtos e Serviços
 Avaliação e melhoria do projeto: Considera-se o
projeto preliminar e tenta melhorá-lo.
 Técnicas:
Desdobramento da função qualidade (QFD – Quality
Function Deployment) – verificar se o produto ou serviço
atende realmente a necessidade e expectativas do
cliente.
 Engenharia de valor (reduzir custos que não
contribuam com o valor e desempenho do produto ou
serviço).
 Método de Taguchi (testar a robustez).
35
Projeto de Produtos e Serviços
 Prototipagem e projeto final: Transformar o projeto
melhorado em um protópipo que possa ser testado.
 Métodos:
Maketes, modelo em papelão argila, simulação;
 Prototipagem virtual;
 Projeto auxiliado por computador.
36
Projeto de Produtos e Serviços
Projeto Interativo
 Desenvolver o projeto do produto ou serviço associado
ao projeto de processos ( projeto interativo):
 Desenvolvimento simultâneo de várias etapas no
processo global (engenharia simultânea);
 Resolução rápida de conflitos e incertezas de projeto
(tomada de decisão);
 Estrutura organizacional que reflita o desenvolvimento
do projeto.

37
Tecnologia de Processo Introdução
 Tecnologia de processo são máquinas, equipamentos e
dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais,
informações e consumidores de forma a agregar valor e atingir
os objetivos estratégicos de produção.
 O objetivo básico de tecnologia de processo é adicionar valor ao
processo de transformação.
 Todas as operações usam tecnologias de processos. Um simples
telefone ajuda a processar seus recursos transformados e,
fazendo isso, adiciona valor.
38
Tipos de Tecnologias
 A base de muitas das tecnologias desenvolvidas é a
disponibilidade de microprocessamento barato e
poderoso.
 Nesse sentido, muitas tecnologias são de informação.
 No entanto, elas podem ser classificadas pelo seu
recurso transformado:
 Materiais;
 Informação;
 Consumidores.

39
Dimensões de Tecnologia
1. Grau de automação da tecnologia
 Refere-se ao quanto a tecnologia substitui trabalho
humano por tecnologia.
 Benefícios:
 Economiza custos de mão de obra direta;
 Reduz a variabilidade da operação.

40
Dimensões de Tecnologia
2. Escala da tecnologia
 Tamanho da capacidade da tecnologia.
 Decisão entre adquirir uma unidade de tecnologia de
grande escala ou diversas menores.
 Ex: refrigerador central ou individual
Vantagens da tecnologia de grande escala

Vantagens da tecnologia de
pequena escala

Custos menores por produtos
Custas de capital mais baixo por unidade
de capacidade
Elementos de apoio e controle na
tecnologia
Trabalhar de forma compartilhada

Boa flexibilidade de mix
Redução de falha
Tecnologia próxima de onde
é necessária

41
Dimensões de Tecnologia
3. Grau de integração tecnológica
 Integração significa ligação de atividades
anteriormente

separadas

com

um

único

sistema.
 Quantas partes diferentes da tecnologia são
conectadas umas com as outras.
42
Características básicas de Controle de Estoques
 Custo associados a Estoques:
Custo de pedir: pedido; processamento burocrático,
contábil e de almoxarifado; recebimento e
verificação;
Custo de manter estoque: armazenagem, seguro,
deterioração, obsolescência e oportunidade;
Custo total: custo de pedir + custo de manter.

43
Características básicas de Controle de Estoques
 Objetivos do Estoque:
Objetivos de custo: balancear custos de manter e de
pedir, pois são conflitantes;
Objetivos de nível de serviço: manter equilíbrio entre
produção e custo total de estoque e nível de serviço
prestado.

44
Características básicas de Controle de Estoques
 Previsão de incertezas:
Previsão de demanda: prever qual produto e que
quantidade serão necessários;
Previsão de tempo de ressuprimento (lead time):
mapear o tempo entre o pedido ao fornecedor e a
entrega do mesmo.

45
Estoques: Gestão x Controle
 Visão tradicional: manter estoques para variação de
demanda, produzir lotes econômicos ou não perder
vendas;
 Resultado da visão: custo alto, menor tempo de
resposta ao mercado e inventário obsoleto.

46
Estoques: Gestão x Controle
 Gestão de Estoque:
 Origem nas empresas;
 Função de compras, de acompanhamento, gestão de
armazenagem, planejamento e controle de produção e
gestão de distribuição;
 Criada como meio de redução de custos totais, com
independência entre as partes da cadeia;
 Altas taxas de juros e competição global forçam o
questionamento das formas de controle de estoque;
 Estratégias mais proativas são exigidas.
47
Estoques: Gestão x Controle
 Gestão de estoques – elementos:
 Plano de negócio: fatores políticos, econômicos, demográficos,
tecnológicos e competitivos;
 Plano de produção: baseado na manufatura;
 Plano das necessidades de recursos: instalações, equipamentos
e mão de obra;
 Plano financeiro: objetivos financeiros no médio e no longo
prazo;
 Gerenciamento da demanda: coletar e agregar as demandas das
necessidades de produtos.

48
Estoques: Gestão x Controle
 Objetivos da gestão de Estoques:
Planejamento do estoque: valores que o estoque terá
com o decorrer do tempo;
Controle: registro dos dados reais;
Retroalimentação: controle x planejamento.
Estoques: Gestão x Controle
 Processo de produção industrial e estoques:
Objetivos:
planejar o estoque;
as épocas das entradas;
saídas e o tempo entre estas;
épocas e os pontos de pedidos.

50
Estoques: Gestão x Controle
 Processo de produção industrial e estoques:
Tipos de estoques:
matéria-prima;
produtos em processo;
materiais de embalagem;
produtos acabados;
Suprimentos.

51
Gerenciamento de Processos de Negócio

52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
ESTRUTURA DE VALOR

68
69
DESENHO DO PROCESSO BASEADO NOS INDICAD0RES
DE MERCADO

70
71
VISÃO PONTA A PONTA DO PROCESSO

72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
EngEnharia Logística E
o MErcado dE trabaLho
dEsafios da
EngEnharia dE
ProdUÇÃo

http://universidadelogistica.com.br
PROF. Ms. DELANO CHAVES

144
O que é Engenharia?

145
146
147
Logística?

148
149
150
151
152
153
154
Logística na Produção
 Visa maximizar o valor econômico dos produtos ou materiais
tendo-os disponíveis, a um preço razoável, onde e quando houver
procura.

 Pode ser definida como um prédio industrial, onde
se
empregam , no arranjo físico mais adequado de homens máquinas
e materiais, nas diversas formas processo de produção.
materiais

155
Logística na Produção

 É o processo através do qual se criam bens e
serviços.

É o ato de mudar a forma composição ou
combinação de materiais peças ou sub montagens,
a fim de aumentar seu valor.

156
Logística na Produção
O PRODUTO
 É algo que pode ser oferecido a um mercado
para satisfazer uma necessidade ou desejo.
PRODUTOS COMERCIALIZADOS

 Bens físicos, serviços , experiências, eventos,
lugares, propriedades, organizações, informações e
ideias.

157
Logística na Produção
O PROCESSO PRODUTIVO
 Conformação de materiais por
forjamento a frio ou a quente.
 Remoção de material por modelagem,
por torneamento ou perfuração.
 Junção ou montagem de materiais.
materiais
 Processos que modificam a condição dos materiais.
 Processos que dão melhor acabamento superficial.
158
Logística na Produção
PRODUÇÃO SIGNIFICA MOVIMENTO DE MATERIAIS:
 Fornecedor: entrega matérias-primas e materiais auxiliares;
Fornecedor
 Recepção: marcação,registro,testes,final de checagem;
Recepção
 Armazenagem: classificação e guarda dos materiais;
Armazenagem
 Produção: fabricação de bens tangíveis;
Produção
 Armazenagem: materiais em processo e de produto acabados;
Armazenagem
 Expedição: liberação dos produtos acabados para distribuição
Expedição
física.
159
Logística na Produção
NA FÁBRICA DO FUTURO :

Capacidade de combinar tecnologia
e talentos.
Resposta rápida às demandas de mercado.
Gestão e disseminação do conhecimento.
Flexibilidade, velocidade, desenvolvimento
sustentável.

160
Logística na Produção
NA FÁBRICA DO FUTURO

 Os funcionários não serão encarados
como meio de produção.
 Serão membros de uma comunidade,
com valores, objetivos e rituais em
comum.
 As fábricas terão espécie de mini cidade,
com restaurante, clube, creche e escola.

161
Logística na Produção
NA

FÁBRICA DO FUTURO

 A de produção e os escritórios convergem
num centro de comunicação.
 Uma mistura de área de lazer e ambiente
de trabalho.

162
Logística na Produção

NA FÁBRICA DO FUTURO

 A ideia é que a informação flua livremente
pela fábrica.
 Que homens e mulheres da produção possam
intervir para a melhoria dos processos.

163
Logística na Produção
NA FÁBRICA DO FUTURO

Poder no chão de fábricas
 O novo modelo de produção coloca em xeque
as rígidas estruturas hierárquicas do passado.
 Executivos, passam boa parte do tempo nas
linhas de produção.
 Funcionários
da
produção,
gerenciamento de suas células
desempenham múltiplas tarefas.

participam
do
de trabalho e

164
Logística na Produção
FÁBRICAS PARA OUTRAS FÁBRICAS

Terceirizar parques industriais inteiros,unidades
fabris e todo o controle da cadeia produtiva.

165
Logística na Produção
FÁBRICA PARA OUTRAS FÁBRICAS

TRÊS RAZÕES PODEM SER APONTADAS :

 O valor está na marca e não no maquinário.
 Globalização (instalação
de
fábricas
de
equipamentos eletrônicos no Sudeste Asiático, onde há
mão de obra especializada a um quarto do custo nos
EUA).
 A ociosidade de máquinas, o que nem as grandes
empresas tem conseguido evitar.

166
Logística na Produção
FABRICA DENTRO FABRICA

 OBJETIVOS :
 REDUZIR O TEMPO DE REPOSIÇÃO DE
ESTOQUES E DESPERDÍCIO DE MATERIAIS .
 DAR MAIS AGILIDADE AO PROCESSO
INDUSTRIAL .
 TER MAIOR CONTROLE DOS ESTOQUES
E DA PRODUÇÃO.
PRODUÇÃO
167
 Numa Produção Normal é:
CUSTO + LUCRO = PREÇO
 NO SISTEMA KAIZEN É:
PREÇO – CUSTO = LUCRO
“Pessoas não vão a Toyota para trabalhar, elas
vão lá para pensar.” – Taiichi Ohno
168
Sistema Toyota de Produção - stp
 Eliminar o desperdício significa analisar todas as atividades

(PROCESSOS) realizadas na fábrica e eliminar aquelas que
não agreguem valor ao produto final:
 Superprodução quantitativa (quantidade) e temporal
(produzir em um momento sem demanda);
 Espera;
 Transporte (Arranjo físico);
 Processamento (estudo tempos e movimentos);
 Estoque (Investimento e espaço);
 Movimento;
 Produção de produtos defeituosos.

169
Redução de Estoque
PROBLEMAS:
- Refugos
- Quebras
- Longos tempos de
preparação

ESTOQUE

Redução dos estoques para expor os problemas do processo

170
Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA

SISTEMA DE PRODUÇÃO:
PRODUÇÃO
 ENTREGA JUST IN TIME.
 BAIXOS INVENTÁRIOS.
 ESFORÇOS CONCENTRAM A ATENÇÃO NA MELHORIA DA
QUALIDADE DE INFORMAÇÃO.
 MANUTENÇÃO DE RÍGIDO CONTROLE SOBRE O PROCESSO
DE PRODUÇÃO.
 REDUÇÃO DO TAMANHO DO LOTE E TEMPO DE SETUP.
 REDUÇÃO DO LEAD-TIME E TEMPO DO CICLO EM CADA
ESTÁGIO.
 REDUÇÃO DO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO.

171
Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
RESULTADO DA PRODUÇÃO :
 MELHORIA CONTINUA NA QUALIDADE.
 PRODUTIVIDADE;
 ATENDIMENTO.

172
Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
SISTEMA

TOYOTA DE PRODUÇÃO

 O STM foi constituído, inspirado em vários aspectos da
organização das fábricas de FORD.
 TAIICHI OHNO, gosta de se apresentar como continuador de
OHNO
FORD.
 Modelo “híbrido”, que alia algumas das velhas práticas fordis
tas (novas técnicas estudos de tempos e movimentos, linhas de
montagem...) a novas técnicas( JIT , Autonomação, Kanban,...)
genuinamente japonesas.
173
Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA

IDENTIFICAÇÃO E ELIMINAÇÃO DAS PERDAS :
PERDAS :

São atividades completamente
desnecessárias que geram custo, não agregam
valor e que, portanto, devem ser imediatamente
eliminadas.
174
Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
AS SETE PERDAS FUNDAMENTAIS :

 Perda
 Perda
 Perda
 Perda
 Perda
 Perda
 Perda

por superprodução ( quantidade e antecipada )
por espera.
por transporte.
no processamento em si.
por estoque.
por movimentação.
por fabricação de produtos defeituosos.
175
Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA

Do ponto de vista da Engenharia
Industrial :
 PERDA :

Utilização ineficaz de um determinado recurso.
 DESPERDÍCIO :

Extravio / descarte , via de regra não intencional , de um
determinado recurso por simples negligência.
176
Logística na Produção
PRODUÇÃO

ENXUTA

PILARES DE SUSTENTAÇÃO DO STP :
* JUST-IN-TIME ( JIT ) :

É uma técnica que se utiliza de várias normas
e regras para modificar o ambiente produtivo.
Significa que cada processo deve ser suprido com os
itens certos ,no momento certo , na quantidade certa
e no local certo.
177
Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
JUST – IN – TIME
É somente um meio de alcançar o verdadeiro objetivo
do STP que é o de aumentar os lucros através da
redução dos custos.
custos
Para isso , é essencial a completa eliminação de perdas.
O conceito JIT surgiu da idéia de Kiichiro Toyoda.
Numa industria , o ideal seria ter todas as peças ao lado
das linhas no momento exato de sua utilização.
178
Logística na Produção
PRODUÇÃO

ENXUTA

OS PILARES DE SUSTENTAÇÃO DO STP :
AUTONOMAÇÃO ( JIDOKA ) :
 A autonomação consiste em facultar ao operador ou
máquina a autonomia de parar o processamento sempre
que for detectada qualquer anormalidade.
anormalidade
 JIDOKA significa, simplesmente, que a
dotada de inteligência e toque humano.

máquina é
179
Logística na Produção
CONSTRUÇÃO DE UMA
INDUSTRIA :
 SELEÇÃO DO LOCAL.
 PROJETO DE CONSTRUÇÃO.
 LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
 ESTAÇÕES DE TRABALHO (POSTO DE TRABALHO)
 SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE.
 MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS.
 ESTRUTURA PORTA PALETES.
 ESTOCAGEM.
 RECEPÇÃO E EXPEDIÇÃO.
 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.

180
Logística na Produção
LAYOUT

É

A INTEGRAÇÃO DO FLUXO DE MATERIAIS,

DA OPERAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
DE PROCESSOS E TRANSFORMAÇÃO, COMBINADOS
COM AS

CARACTERÍSTICAS

QUE

CONFEREM

A

MAIOR PRODUTIVIDADE AO ELEMENTO HUMANO.

181
Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa

182
Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa
 Características:
Produto fabricado de grandes dimensões.
Poucas unidades fabricadas.
Produto fica fixo e os recursos produtivos dirigem-se a ele.
Equipamentos de alta flexibilidade.

183
Arranjo Físico Funcional ou Por Processo

184
Arranjo Físico Funcional ou Por Processo

Características:

Equipamentos de média flexibilidade.
Programação e controle da produção complexo.
Problemas de qualidade são detectados após a
produção do lote inteiro.
Formação de filas de lotes nas máquinas.
185
Arranjo Físico Linear ou Por Produto

186
Arranjo Físico Linear ou Por Produto

Caracteristicas :
 Programação e controle da produção
simplificado.

mais

 Exige balanceamento da linha de produção.
 Equipamentos dispostos de acordo com a sequência
de operação.
187
Arranjo Físico Linear ou Por Produto

Caracteristicas:
 Produto fabricado em grandes quantidades.
 Produtos semelhantes entre si.
 Equipamentos dedicados.
 Utilizado em sistemas de produção contínuos.
188
Arranjo Físico Celular

189
Arranjo Físico Celular
Caracteristicas:
 Lotes de tamanho médio.
 Produtos e roteiros variados.
 Agrupamento – geralmente em forma de “U”.
 Ter máquinas e equipamentos necessários para a produção
da família.
 Utilização de operários polivalentes.
 Ajusta-se ao Just-In-Time.]
190
Particularidades de cada Arranjo Físico

191
Logística na Produção
LAYOUT

FATORES QUE INFLUENCIAM :
 MATERIAL: projeto, variedade, quantidade, operações e sequência
MATERIAL
necessária.

 MÁQUINA : máquinas, equipamentos e ferramentais.
 HUMANO : supervisão,trabalho direto e indireto.
 MOVIMENTAÇÃO : transporte intra e entre departamentos,
manuseio estocagem e inspeção.
 ESPERA : estocagens temporárias e permanentes.
 SERVIÇOS AUXILIARES : manutenção, inspeção, programação
e expedição.
 PRÉDIO : características internas e externas do prédio e
distribuição de utilidades e equipamentos.
 MUDANÇA : versatilidade; flexibilidade e expansão.
192
VOLKSWAGEN
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO
 Sinergia entre fábrica e fornecedores.

 Redução de custos operacionais de expedição
 e recebimento.
 Menor gasto com frete.
 Maior segurança com o rastreamento de carga.
 Melhor gerenciamento no retorno de embalagens.
 Corte dos estoques em toda a cadeia produtiva.
 Aplicação do MILK RUN (coleta de porta em porta).

193
VOLKSWAGEN
Revolução Industrial em tempos de globalização
 A Volkswagen traz os fornecedores para dentro
de sua nova fábrica, em Resende RJ.
 Cria um moderno sistema de produção.
 Trata-se da fábrica de caminhões e ônibus.
 Modelo inédito de fabricação, batizado de consórcio
modular.
 Galpões da unidade fabril, com 80mil metros quadrados de
área construída.
194
VOLKSWAGEN
Revolução Industrial em tempos de globalização
 Integração total entre montadora e fornecedores
 Esforço para reduzir custos e ganhar competitividade
 Antes a Vokswagen comprava centenas de peças de seus
parceiros e montava sozinha os veículos
 Agora os principais fornecedores da VW é que ficam
responsáveis pela montagem de partes inteiras de
caminhões e ônibus
 A fábrica emprega 1.4 mil funcionários, dos quais apenas
200 são contratados diretos da própria montadora
195
Nomódul2,aRck wel,osTranpmci rtadospbç,chiegm
chasirebmupnõdt eaomódu lo3,ndeéfita
trasei,oxm olas,cçã odspneua
amortecdsf eios.calbrg m
Módu lo2
Módu lo3
Suspen são
Rodapne seu
Umcarosel cebomtr
produziela MWepla
Cumins Módulo 4
Motr
AEis enmautilzrobôsp
apin turadscbine
mand apromódul5

Módulo1Chassi

CUMINS

MW

Módulo6Pintura

INÍC IODAPERÇÃ
Oschdea asidocmnhõeôbuãrgtl
chega matéoódul1,IchpeMaxio n.Éaliquesãotd
deco mbustível,acixdro
res vatóriodechlé

Já comasrde
pn eus,ochaintrm
na estiraoln,d
os motresacbin,
pre oduzisnmól45,ãacp.
Fi nalizdmotge,
os veículosgmpar
o setordaVW.

EISN MAN
Módulo5Tapeçaria

Módulo7Funilaria

Módulo8Teste

AVDdire OKienzmotaçã,plsbc
osv idroseplhna
cabi nes

Pátio

FIMDepoi sdetao,AOPERÇÃ
camin hõesônibugm
paro pátioarsem

ADelgafzstmpri,odn
cabines

COM FUNCIO NAO
CONSÓR CIOM DULAR

196
GENERAL MOTORS

( Projeto Arara Azul )

 Reversão do modelo em série para fabricar o carro como o
cliente quer (customização da produção)
 Fábrica construída com linha de produção e o sistema de
vendas via Internet regidos pelo cliente
 Na nova fábrica em Gravataí-RS, o carro é feito no local pela
GM e 17 SISTEMISTAS
 Cada sistemista responde pela entrega de cada parte do
carro
 A GM envia o pedido on line para cada um deles, prevendo
exatamente a hora em que as peças deverão estar na linha de
montagem
197
GENERAL MOTORS - Projeto Arara Azul
 Um único carro é montado em cerca de 17 horas, contra 22 horas
gastas nas fábricas tradicionais.
 Na ponta da linha de montagem saem 30 carros por hora.
 Na GM na Espanha gira entre 45 e 60 carros por hora.

 Peças na fábrica de 100 fornecedores, contra 400 em fábricas
tradicionais.
198
Funilaria
EstampariaMontagem

2

7

Peças
de plástico

6

Pintura
Montagem

5

3

4

Administração

Sistemistas
8

Fábrica da GM

199
Logística Aduaneira
Importância de Portos Secos na Logística do
Comércio Exterior Brasileiro
 Portos Secos:
Recintos Alfandegados, situados fora da área
dos portos organizados ou aeroportos voltados
para

o

armazenamento,

manuseio

e

movimentação de cargas importadas ou a
200
Importância de Portos Secos na Logística
do Comércio Exterior Brasileiro

201
Importância de Portos Secos na Logística do
Comércio Exterior Brasileiro

202
Importância de Portos Secos na Logística do
Comércio Exterior Brasileiro

203
Importância de Portos Secos na Logística do
Comércio Exterior Brasileiro

204
Importância de Portos Secos na Logística do
Comércio Exterior Brasileiro

205
Importância de Portos Secos na Logística do
Comércio Exterior Brasileiro

206
207
208
209
210
Regimes Aduaneiros
 É o conjunto de procedimentos ou regras previstas em
lei para efetivar uma importação ou exportação.
 Podem ser: Regimes Aduaneiros Comuns ou Regimes
Aduaneiros Especiais.
 REGULAMENTO ADUANEIRO (Decreto n. 4.543/2002) e
legislação complementar
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/opeComExterior/regAduTributos/regAduTributos.php

211
Regimes Aduaneiros Especiais
 São regras ou procedimentos que visam regular
situações especiais no comércio de importação e
exportação em um país.
 Importância: traz vantagens financeiras ou
operacionais para as empresas.
 Via de regra, traz vantagens fiscais ao suspender ou
impedir a cobrança de tributos.
212
Drawback
(desvantagem)
 Permite a importação de insumos para
industrialização de bens destinados à
exportação, sem incidência de tributos.
 Pode ser:
suspensão
restituição
isenção
213
Admissão ou Franquia Temporária
 Permite a entrada de produtos estrangeiros com
suspensão de tributos.
 Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1.
 Exemplos:
 Feiras, congressos e eventos internacionais;
 Competições ou exposições esportivas;
 Promoção comercial;
 Prestação, por técnico estrangeiro, de assistência técnica a
bens importados em virtude de garantia;
 Outros bens definidos na IN nº 285/2003 da SRF.
214
Exportação temporária
 Permite a saída e futuro regresso de produtos
nacionais ou nacionalizados, não havendo a
incidência de impostos.
 Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1.
Exemplos:
 Feiras, congressos e eventos nacionais
 Competições ou exposições esportivas
 Promoção comercial
 Prestação de assistência técnica a bens exportados em
virtude de garantia
 Atividades temporárias de interesse da agropecuária
 Outros bens definidos na IN nº 319/2003 da SRF
215
Trânsito Aduaneiro
Permite o transporte de mercadorias de um
ponto a outro do território aduaneiro, com
suspensão de tributos.
Exemplo:
Transporte
rodoviário
de
mercadorias do Uruguai para o Paraguai,
passando pelo território brasileiro.

216
Entreposto Aduaneiro
 Permite o depósito de mercadorias em local
determinado do território aduaneiro, com suspensão
de tributos.
 Pode ser direto (produtos discriminados pela SRF) ou
indireto (produtos da pauta de importação autorizados
pela SRF)
 Prazo: 1 ano prorrogável por até 3.
Exemplo: Mercadoria acondicionada no Porto de
Santos que aguarda embarque para a Argentina.
217
Entreposto Industrial
 Permite importar insumos para a industrialização que
deverão ser destinadas ao mercado externo, com
suspensão de tributos.
 Os produtos industrializados podem ser destinados ao
mercado interno desde que haja o recolhimento dos
tributos devidos.
Exemplo:
Importação de polipropileno para fabricação e
exportação de sacolas plásticas
218
Entreposto Industrial sob Controle Informatizado –
recof
 O Regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro
informatizado (RECOF) é o que permite a empresa importar com
suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro
informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a
operação de industrialização, sejam destinadas a exportação.
 As operações de industrialização citadas limitam-se às
modalidades de montagem, transformação, e beneficiamento,
acondicionamento e reacondicionamento.

219
Zonas Francas
 Áreas de livre comércio de importação e exportação.
 Há isenção de tributos
 Visa promover o desenvolvimento econômico e
social de certas regiões
 Situadas nas imediações de portos marítimos, fluviais
ou aéreos
220
Princípios de Comex
EXPORTAÇÃO

IMPORTAÇÃO

Envio de mercadorias ao

Saída de divisas (contrapartida)

exterior (venda ao exterior)





Entrada de mercadorias

Entrada de divisas

estrangeiras no país

(contrapartida)

(compra no exterior)

Nenhum país é auto suficiente. Todos os países estão
subordinados a uma lei econômica, segundo a qual quanto mais
desenvolvidos e industrializados forem, maior será sua
necessidade de ampliar o relacionamento com os demais países.
VANTAGENS COMPETITIVAS
221
A Decisão de Exportar
POR QUE EXPORTAR??
EMPRES
A

MERCAD
O
EXTERN
O

MERCADO INTERNO
 Novos clientes e mercados
 Novos produtos, design e embalagem
 Aumento da produção e produtividade
 Melhor utilização da capacidade instalada
 Aprimoramento da qualidade
 Incorporação de tecnologia
 Redução de custos de produção
 Redução da carga tributária
 Know How internacional
 Nome e marca globalizados
 Novas idéias e crescimento empresarial
 Divisas para o país

222
Para onde Exportar?
EMPRESA EXPORTADORA

PESQUISA DE MERCADO

INFORMAÇÕES DO MERCADO EXTERNO

ESTRATÉGIA DE VENDAS

PREÇO COMPETITIVO

QUALIDADE
INTERNACIONAL

MERCADO EXTERNO

PRAZO DE ENTREGA
ADEQUADO

CONCORRENTES
223
- Vendedor direto
- Filial de vendas
- Venda por correio
- Consórcio de exportação
Exportação Direta

- Agente no exterior
- Representante do importador
- Rock Jobbing
- Distribuidor
- Comércio eletrônico

224
Consórcio de exportação
 Venda a empresas comerciais
exportadoras ou trading companies

Exportação Indireta

 Venda no mercado interno para
outras empresas que, então,
exportam por sua conta
 Representantes de compradores
externos localizados no mercado
interno
 Broker

225
 Especificações técnicas
 Regulamentações do comércio exterior de cada
país

(tratamentos

administrativos,

restrições

sanitárias, leis de proteção ao meio-ambiente, etc)
 Ajustes ergonômicos
PRODUTO

 Influência de condições climáticas
 Adaptabilidade da marca
 Práticas de qualificação
 Embalagem adequada
 Aceitabilidade dos preços de venda
 Assistência técnica pós-venda
226
Macroinformações

do

país

(dados

geográficos,

econômicos, sociais e políticos)
 Variações de câmbio e Reservas de divisas
 Intercâmbio com o país exportador
 Estatísticas de importações e principais países de origem
 Alternativas de classificação fiscal (impostos menores)

MERCADO

 Níveis de preços praticados
 Quantidade consumida do produto
 Motivações dos consumidores
 Condições de acesso ao mercado
 Sistemas de distribuição
 Embalagem de transporte (condições de logística, normas
do país)
 Forma de divulgação/comunicação/amostra

227
 Fonte inesgotável de informações

 Importância de se conhecer o motivo
CONCORRÊNCI

de êxito dos principais competidores

A

 Estratégias utilizadas

228
Classificação de Mercadorias


É

a

determinação,

padronizada

com

em

códigos,

uma

tabela

do

melhor

enquadramento de uma mercadoria, dentro das
regras estabelecidas, em um único código
dentre os existentes.
229
Classificação de Mercadorias
 Sistema Harmonizado
 SH é a “linguagem universal do comércio”
 SH é utilizado em 179 países
 SH cobre mais de 98% do comércio mundial

230
Classificação de Mercadorias
 Composição de um código SH 0207.14
 Capítulo 2 (Carnes e miudezas, comestíveis)
 Posição 0207 (Carnes e miudezas, comestíveis, frescas,
refrigeradas ou congeladas, das aves da posição 0105)

 Subposição de 1º nível 0207.1 (De galos e de galinhas)
 Subposição de 2º nível 0207.14 (Pedaços e miudezas,
congelados)
231
Classificação de Mercadorias
 Composição de um código SH 4407.24
 Capítulo 44 (Madeira e obras de madeira)
 Posição

4407

(Madeira

serrada

ou

fendida

longitudinalmente, cortada em folhas ou desenrolada,
mesmo aplainada, polida ou unida por malhetes, de
espessura superior a 6 mm)
 Subposição de 1º nível 4407.2 (De madeiras tropicais)
 Subposição de 2º nível 4407.24 (Virola, Mahogany,
Imbuia e Balsa)
232
Classificação de Mercadorias
 Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM

 Tem como base o SH
 Códigos de 8 dígitos
 6 dígitos SH + 2 dígitos Mercosul
 Dois dígitos são acrescentados para atender
peculiaridades/interesses do comércio regional
233
Estrutura do código NCM
SH
0713 Legumes de vagem, secos, em grão, mesmo
pelados ou partidos
0713.3 Feijões
0713.33 Feijão Comum (Phaseolus
vulgares)
0713.33.1 Preto
0713.33.11 Para Semeadura
0713.33.19 Outros

NCM

(NCM = SH + 2 dígitos Mercosul)
234
Classificação de Mercadorias
 NCM
 8703
 8703.3

DESCRIÇÃO
 Automóveis de Passageiros e outros
Veículos . . .
 Outros veículos com motor de pistão, de
ignição por compressão (diesel ou
semidiesel)

 8703.32

 De cilindrada superior a 1.500 cm3 mas
não superior a 2.500 cm3

 8703.32.10

 Com capacidade de transporte de pessoas
sentadas inferior ou igual a 6, incluindo o
condutor
235
Classificação de Mercadorias
Por que classificar as Mercadorias?
 Simplificação do comércio;
 Acompanhamento estatístico;
 Controle das importações e exportações;
 Cobrança dos direitos aduaneiros e outros tributos;

236
Classificação e Mercadorias
 A correta classificação na NCM define:





Incidência de tributos;
Acordos internacionais;
Tratamento administrativo;

Secretaria da Receita Federal – SRF é a responsável pela
classificação dos produtos na NCM

237
Tratamento Administrativo
livre

suspensa

proibida

PORTARIA
SECEX
15/2004
17.11.2004

contingenciada

Sujeita a
procedimentos
especiais
238
Formação de Preços
Preço de Venda da Mercadoria no Mercado INTERNO
P. Int. = CUSTOS TOTAIS + LUCRO + TRIBUTOS
 Custos Industrias


Matéria Prima



Mão de Obra



Custos Ind. de Fab.

ICMS + PIS + CONFINS +Outros

 Desp. Financeiras
 Desp. Administrativas
 Desp. de Comercialização
239
Formação de preços
Preço de Venda da Mercadoria no Mercado EXTERNO

P. Exp. =

P. Int. – Tributos – Despesas I + Despesas II

(-) Despesas I

(+) Despesas II

Observar as condições de venda
– INCOTERMS

http://www.aprendendoaexportar.gov.br
(Simuladores)
240
Tratamento Tributário na Exportação
 Na exportação existe uma série de incentivos fiscais, destinados a eliminar
tributos incidentes sobre os produtos nas operações normais de mercado
interno.
IMPOSTO

BENEFÍCIO CONCEDIDO

IPI

Não incidência na venda direta ao exterior ou para empresas
comerciais exportadoras

ICMS

Não incidência na venda e na prestação de serviço no
exterior diretamente ou para empresas comerciais
exportadoras

I.R. na fonte

Alíquota de 0% nos casos de remessas para pagamentos de
despesas de promoção, propaganda, pesquisa de mercado,
aluguéis e arrendamentos de stands para exposições,
comissões pagas a agentes, lucros de descontos de
cambiais de exportação

** Na Exportação, o Regulamento de IPI e de ICMS permitem aos exportadores
manterem e utilizarem os créditos dos impostos pagos nas aquisições de
matérias-primas, componentes, material de embalagem, etc.
241
Tratamento Tributário na Exportação
IMPOSTO

BENEFÍCIO CONCEDIDO

COFINS

Exclusão do valor das exportações de mercadorias na base
de cálculo

PIS/PASEP

Exclusão do valor das exportações de mercadorias nacionais
da base de cálculo

IOF

Alíquota de 0% nas operações de crédito à exportação e de
adiantamento de contrato de câmbio (ACC)

I.E. (Imposto de
Exportação)

O I.E. incide somente sobre a exportação de produtos
considerados estratégicos para a economia nacional
Ex: Ao açúcar exportado acima das quotas previamente
estabelecidas pelo governo, incidirá I.E. de 40%
Calçados femininos, artigos de couro natural e artificial, peles
de ovinos, bovinos e equídeos, cacau e derivados.
242
Incoterms
 EXW (EX WORKS)
- A partir do local de produção (local designado).
- Menor obrigação para o vendedor.
 FCA (FREE CARRIER)
- Transportador livre (local designado).
- Vendedor entrega os bens já desembaraçados para exportação
ao transportador designado pelo comprador, no local mencionado.
- Qualquer modalidade de transporte.
 FAS (FREE ALONGSIDE SHIP)
- Livre no costado do navio (porto de embarque designado)
- Vendedor entrega os bens já desembaraçados no costado do
navio, no porto de entrega designado.
243
Incoterms
 FOB (FREE ON BOARD)
- Livre a bordo do navio (porto de embarque designado).
- Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos
transpõem a amurada do navio, no porto de embarque designado.
- Transporte marítimo.
 CFR (COST AND FREIGHT)
- Custo e frete (porto de destino designado).
- Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos
transpõem a amurada do navio no porto de embarque.
- Vendedor deve pagar as despesas e o frete internacional
necessários para levar a mercadoria até o porto de destino designado.
- Transporte marítimo.
244
Incoterms
 CIF (COST, INSURANCE AND FREIGHT)
- Custo, seguro e frete (porto de destino designado).
- Vendedor transfere os bens quando os mesmos transpõem a
amurada do navio no porto de embarque.
- Vendedor deve pagar os custos, frete internacional e seguro
internacional necessários para levar os bens até o porto de destino
designado.
- Transporte marítimo.
 CPT (CARRIAGE PAID TO)
- Transporte pago até... (local de destino designado).
- Vendedor entrega os bens ao transportador designado, e deve
pagar o transporte necessário para levar os bens até o destino combinado.
- Qualquer modalidade de transporte.

245
Incoterms
 CIP (CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO)
- Transporte e seguros pagos até... (local de destino designado).
- Vendedor transfere os bens ao transportador designado, porém o
vendedor adicionalmente deve pagar as despesas de transporte e seguro
necessárias para levar os bens até o local de destino designado.
- Qualquer modalidade de transporte.
 DAF (DELIVERED AT FRONTIER)
- Entregue na fronteira (local designado).
- Vendedor entrega os bens quando os mesmos forem
disponibilizados para o comprador na chegada do meio de transporte
combinado, sem descarregar, porém já desembaraçados, no ponto e local
indicados na fronteira (do país de exportação) e antes da fronteira
alfandegária do país limítrofe.
246
Incoterms
 DES (DELIVERED EX SHIP)
- Entregue a partir do navio (porto de destino designado).
- Vendedor transfere os bens no porto de destino mencionado, a
bordo do navio, sem estarem descarregados e sem estarem
desembaraçados para importação.
- Vendedor deve assumir todas as despesas e riscos relacionados
com o transporte dos bens até o porto de destino antes de sua chegada
neste local.
 DEQ (DELIVERED EX QUAY)
- Entregue a partir do cais (porto de destino designado).
- O vendedor transfere os bens ao comprador quando os mesmos
forem disponibilizados, sem ter acontecido o desembaraço de importação,
no cais do porto de destino designado.
- Transporte marítimo.

247
Incoterms
 DDU (DELIVERED DUTY UNPAID)
- Entregue direitos não pagos (local de destino designado).
- Vendedor transfere os bens ao comprador, sem estarem
desembaraçados para importação, no país importador, e sem serem
descarregados de qualquer meio de transporte utilizado até o local de
destino mencionado.
- Qualquer modalidade de transporte.
 DDP (DELIVERED DUTY PAID)
- Entregue direitos pagos (local de destino designado).
- Vendedor transfere os bens ao comprador, já desembaraçados
para importação, no país importador, porém sem serem descarregados de
qualquer meio de transporte no local de destino mencionado.
- Máxima responsabilidade para o vendedor.

248
Modalidades de Pagamentos
 Pagamento Antecipado
 Remessa sem Saque
 Cobrança Documentaria
 Carta de Crédito
 Outros – Consignação, via Cartão de Crédito , pagamento em R$, etc.

249
1
3
2

4
2

O importador remete previamente o valor da transação, após o que, o exportador providencia a exportação da
mercadoria e o envio da respectiva documentação. Do ponto de vista cambial, o exportador deve providenciar,
obrigatoriamente, o contrato de câmbio, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá reais em
troca da moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia. Esta modalidade de
pagamento não é muito freqüente, pois coloca o importador na dependência do exportador.
250
2

4

3
1

O importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque, sem o saque; promove o
desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva
diretamente para o exportador.
Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de inadimplência, não há
nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e início de ação judicial. No entanto, quando
existir confiança entre o comprador e o vendedor, possui algumas vantagens, entre as quais:
•a agilidade na tramitação de documentos;
•a isenção ou redução de despesas bancárias

251
Cobrança Documentaria
 Ao contrário das duas modalidades anteriores, a cobrança documentária é
caracterizada pelo manuseio de documentos pelos bancos.
 Os bancos intervenientes nesse tipo de operação são meros cobradores
internacionais de uma operação de exportação, cuja transação foi fechada
diretamente entre o exportador e o importador, não lhes cabendo a
responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária.
 O exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque a
um banco, que os remete para outro banco, na praça do importador, para que
sejam apresentados para pagamento (cobrança à vista) ou para aceite e posterior
pagamento (cobrança a prazo).
 Para que o importador possa desembaraçar a mercadoria na alfândega, ele
necessita ter em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto,
após retirar os documentos do banco, pagando à vista ou aceitando (assina,
manifestando concordância) a cambial para posterior pagamento, o importador
estará apto a liberar a mercadoria.
252
3
6

4

5

2

7

1
1

253
Carta de Crédito
 A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a
modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois
oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.
 É um instrumento emitido por um banco (o banco emissor), a pedido de um
cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco
compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra
entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito
sejam cumpridos.
 Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de
acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens:
valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da
mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e
de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão
ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque,
faturas, certificados, etc.
 A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o
exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências por
ela convencionadas.
254
O Pagamento por Carta de Crédito envolve:
 Tomador: o importador que, após as negociações iniciais com o
exportador,solicita a abertura da carta de crédito;
 Banco Emissor: emite a carta de crédito conforme solicitação e instrução do
importador, exigindo garantias;
 Banco Avisador: aquele que apresenta ao beneficiário o texto da carta de
crédito por solicitação do banco emitente;
 Beneficiário: o exportador.
 A Carta de Crédito deve explicitar as formas de pagamento, que poderão ser:
 À vista: se a documentação estiver em ordem, o exportador recebe o
pagamento de imediato;

255
 Por aceite de letra de câmbio: o banco sacado dará o aceite e devolverá a
letra de câmbio ao exportador, que poderá negociar o seu desconto na rede
bancária;
 Por diferimento: pagamento efetuado na data designada na carta de crédito;
 Irrevogável: um crédito irrevogável constitui um compromisso firme do
banco emitente, desde que os documentos estipulados sejam apresentados e
os termos e condições do crédito sejam cumpridos. O seu cancelamento ou sua
modificação serão permitidos apenas com a prévia anuência do exportador.
 Transferível: o exportador (beneficiário) poderá transferir o valor ou parte
do crédito para outros beneficiários. Para tanto, a carta de crédito deve ser
declarada “transferível” de modo expresso.
 Confirmada: a confirmação constitui um compromisso pessoal
complementar dado ao beneficiário por um banqueiro de outro banco além do
banco emitente. Isto significará um seguro adicional de que será pago o valor
correspondente.
256
Carta de Crédito
Condições para cumprimento:
 Prazo para embarque: pode prescrever;
 Documentos: basicamente a fatura, o conhecimento de
embarque (B/L) e apólice de seguro;
 Valor e quantidade;
 Portos de origem e destino;
 Prazo para negociação.

257
2
3

1
6

5

7

4

8
4

258
Modalidades de Pagamentos
MODALIDADE

AGENTES

VANTAGENS

DESVANTAGENS

Exportador

• Isenção dos custos de
cobrança, do risco de
insolvência do
importador;
• Recursos a custo mais
baixo;
• Isenção de despesas
com garantia para
captação de ACC.

• Assume o risco de
variação cambial;
• Variação do custo de
matérias primas
importadas;
• Risco de gravames
tributários.

• Transferência do risco
de variação do preço do
bem ao exportador;
• Garantia de um
fornecedor cativo.

• Desencaixe de capital
de giro
antecipadamente ao
embarque do bem;
• Assume os riscos
políticos/comerciais;
• Atrasos por
contigenciamento da
exportação do produto.
259

PAGAMENTO
ANTECIPADO

Importador
Modalidades de Pagamentos
MODALIDADE

AGENTES

Exportador

REMESSA SEM
SAQUE
Importador

VANTAGENS

DESVANTAGENS

• Isenção/redução de
despesas bancárias;
• Maior agilidade na
tramitação de
documentos.

• Assume o risco de
inadimplência do
importador.

• Isenção de despesas
bancárias;
• Recebimento de
mercadoria sem
aceite/pagamento da
cambial;
• Maior agilidade na
tramitação de
documentos.

• Risco de extravio
de documentação.

260
Modalidades de Pagamentos
MODALIDADE

AGENTES

Exportador

COBRANÇA
DOCUMENTÁRIA

Importador

VANTAGENS

DESVANTAGENS

• Garantia de que a
mercadoria só será
entregue ao importador,
após este aceitar ou
pagar o saque.

• Assume o custo
bancário da
operação;
• Assume o risco de
inadimplência do
importador.

• Intermediação da
operação/tramitação de
documentos, via banco,
reduzindo-se o risco de
extravio.

• Liberação da
mercadoria somente
após o
pagamento/aceite do
saque.

261
Modalidades de Pagamentos
MODALIDADE

VANTAGENS

DESVANTAGENS

Exportador

CARTA DE
CRÉDITO

AGENTES

• Garantia do
recebimento do valor da
exportação, ao cumprir
os termos e condições
da carta de crédito.

• Qualquer
discrepância da carta
de crédito, mesmo
que irrelevante,
inviabiliza o
recebimento das
divisas da
exportação.

• Pagamento da
operação somente
quando cumpridos os
termos e condições da
Importador carta de crédito.

• Assume o custo
real da carta de
crédito;
• Pagamento da
importação, apenas
contra os
documentos em boa
ordem da operação
comercial.
262
Classificação dos Documentos
 Documentos referentes ao
exportador
 Inscrição no Registro de Exportadores
e Importadores (REI) da SECEX/MDIC
 Documentos referentes ao Contrato
de Exportação
 Fatura Pro Forma;
 Carta de Crédito;
 Letra de Câmbio; e
 Contrato de Câmbio.

 Documentos referentes a mercadoria
 Acompanham todo o processo de
traslado da mercadoria:
 Registro de Exportação no SISCOMEX;
 Registro de Operação de Crédito (RC);
 Registro de Venda (RV);
 Solicitação de Despacho (SD);-Nota
Fiscal;
 Conhecimento de Embarque (Bill of
Lading);
 Fatura Comercial (commercial invoice);Romaneio (packing list);
 Outros documentos: Certificado de
Origem, Legalização Consular,
 Certificado ou Apólice de Seguro,
Borderô ou Carta de Entrega.
263
Utilização dos Documentos
 Para negociação com o potencial
importador
 Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice
 Controle governamental
 Registro de Exportação – RE







Para fins fiscais e contabeis
Contrato de Câmbio
Comprovante de Exportação (CE)
Nota Fiscal
Certificado ou Apólice de Seguro
Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice










Para embarque para o exterior
Nota Fiscal
Registro de Exportação - RE
Fatura Comercial (Commercial
Invoice)
Romaneio de Embarque (Packing
List)
Conhecimento de Embarque
Marítimo (Bill of Lading - B/L)
Conhecimento de Embarque Aéreo
(Airway Bill - AWB)
Conhecimento de Transporte
Rodoviário (CRT)

264
Tendências e Oportunidades
O PAPEL AMBIENTAL DOS MODAIS DE TRANSPORTE

265

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula 3 estratégia da produção
Aula 3   estratégia da produçãoAula 3   estratégia da produção
Aula 3 estratégia da produção
Correios
 
Produtos e serviços - definições e processo de desenvolvimento
Produtos e serviços - definições e processo de desenvolvimentoProdutos e serviços - definições e processo de desenvolvimento
Produtos e serviços - definições e processo de desenvolvimento
Marcel Gois
 
5 IEP - Engenharia da Qualidade
5 IEP - Engenharia da Qualidade5 IEP - Engenharia da Qualidade
5 IEP - Engenharia da Qualidade
Marcel Gois
 
Garantiadaqualidade[2]
Garantiadaqualidade[2]Garantiadaqualidade[2]
Garantiadaqualidade[2]
emc5714
 
Unidade 2 papel estratégico e objetivos da produção
Unidade 2   papel estratégico e objetivos da produçãoUnidade 2   papel estratégico e objetivos da produção
Unidade 2 papel estratégico e objetivos da produção
Daniel Moura
 
Modelo do Processo de Desenvolvimento de Produtos
Modelo do Processo de Desenvolvimento de ProdutosModelo do Processo de Desenvolvimento de Produtos
Modelo do Processo de Desenvolvimento de Produtos
Marcel Gois
 
Objetivos de desempenho prova
Objetivos de desempenho provaObjetivos de desempenho prova
Objetivos de desempenho prova
nigr0 s
 
Aula 2 papel estratégico e objetivos da produção
Aula 2   papel estratégico e objetivos da produçãoAula 2   papel estratégico e objetivos da produção
Aula 2 papel estratégico e objetivos da produção
Correios
 
3 IEP Gestão da Produção
3 IEP Gestão da Produção3 IEP Gestão da Produção
3 IEP Gestão da Produção
Marcel Gois
 
Unidade 5 - Gestão de Operações
Unidade 5 -  Gestão de OperaçõesUnidade 5 -  Gestão de Operações
Unidade 5 - Gestão de Operações
Daniel Moura
 

La actualidad más candente (20)

Aula 3 estratégia da produção
Aula 3   estratégia da produçãoAula 3   estratégia da produção
Aula 3 estratégia da produção
 
Produtos e serviços - definições e processo de desenvolvimento
Produtos e serviços - definições e processo de desenvolvimentoProdutos e serviços - definições e processo de desenvolvimento
Produtos e serviços - definições e processo de desenvolvimento
 
Desenvolvimento de Produto
Desenvolvimento de ProdutoDesenvolvimento de Produto
Desenvolvimento de Produto
 
5 IEP - Engenharia da Qualidade
5 IEP - Engenharia da Qualidade5 IEP - Engenharia da Qualidade
5 IEP - Engenharia da Qualidade
 
Logistica respostas dos exercicios
Logistica respostas dos exerciciosLogistica respostas dos exercicios
Logistica respostas dos exercicios
 
Garantiadaqualidade[2]
Garantiadaqualidade[2]Garantiadaqualidade[2]
Garantiadaqualidade[2]
 
Aula 1 - Planejamento e Controle da Produção II
Aula 1 - Planejamento e Controle da Produção IIAula 1 - Planejamento e Controle da Produção II
Aula 1 - Planejamento e Controle da Produção II
 
Artigo qfd 1
Artigo qfd 1Artigo qfd 1
Artigo qfd 1
 
Unidade 2 papel estratégico e objetivos da produção
Unidade 2   papel estratégico e objetivos da produçãoUnidade 2   papel estratégico e objetivos da produção
Unidade 2 papel estratégico e objetivos da produção
 
Modelo do Processo de Desenvolvimento de Produtos
Modelo do Processo de Desenvolvimento de ProdutosModelo do Processo de Desenvolvimento de Produtos
Modelo do Processo de Desenvolvimento de Produtos
 
Aula pcp lean parte I - unoesc são miguel do oeste
Aula pcp lean parte I - unoesc são miguel do oesteAula pcp lean parte I - unoesc são miguel do oeste
Aula pcp lean parte I - unoesc são miguel do oeste
 
Objetivos de desempenho prova
Objetivos de desempenho provaObjetivos de desempenho prova
Objetivos de desempenho prova
 
Aula2 producao i
Aula2 producao iAula2 producao i
Aula2 producao i
 
Engenharia de qualidade
Engenharia de qualidadeEngenharia de qualidade
Engenharia de qualidade
 
Aula 2 papel estratégico e objetivos da produção
Aula 2   papel estratégico e objetivos da produçãoAula 2   papel estratégico e objetivos da produção
Aula 2 papel estratégico e objetivos da produção
 
3 IEP Gestão da Produção
3 IEP Gestão da Produção3 IEP Gestão da Produção
3 IEP Gestão da Produção
 
Aula 3 - Gestão da Qualidade
Aula 3 - Gestão da QualidadeAula 3 - Gestão da Qualidade
Aula 3 - Gestão da Qualidade
 
Planejamento e controle da capacidade
Planejamento e controle da capacidadePlanejamento e controle da capacidade
Planejamento e controle da capacidade
 
Unidade 5 - Gestão de Operações
Unidade 5 -  Gestão de OperaçõesUnidade 5 -  Gestão de Operações
Unidade 5 - Gestão de Operações
 
Caderno - Gestão de Operações
Caderno - Gestão de OperaçõesCaderno - Gestão de Operações
Caderno - Gestão de Operações
 

Destacado

Tms Lubrificantes Fenix
Tms   Lubrificantes FenixTms   Lubrificantes Fenix
Tms Lubrificantes Fenix
Rafael Marega
 
kit Gestão de Suprimentos
kit Gestão de Suprimentoskit Gestão de Suprimentos
kit Gestão de Suprimentos
BRAVA Tecnologia
 
82 slids processo logístico sc supplychain unifor 2014
82 slids  processo logístico  sc   supplychain  unifor  201482 slids  processo logístico  sc   supplychain  unifor  2014
82 slids processo logístico sc supplychain unifor 2014
delano chaves gurgel do amaral
 
134 slids unifor inteligência de mercado aplicada a compras oceano 02...
134 slids   unifor inteligência  de  mercado  aplicada  a  compras  oceano 02...134 slids   unifor inteligência  de  mercado  aplicada  a  compras  oceano 02...
134 slids unifor inteligência de mercado aplicada a compras oceano 02...
delano chaves gurgel do amaral
 

Destacado (20)

Tms Lubrificantes Fenix
Tms   Lubrificantes FenixTms   Lubrificantes Fenix
Tms Lubrificantes Fenix
 
24 slides custos operacionais transporte 17 fev 2014
24 slides  custos operacionais transporte  17 fev 201424 slides  custos operacionais transporte  17 fev 2014
24 slides custos operacionais transporte 17 fev 2014
 
kit Gestão de Suprimentos
kit Gestão de Suprimentoskit Gestão de Suprimentos
kit Gestão de Suprimentos
 
Apresentacao Transportes Setcarce
Apresentacao Transportes SetcarceApresentacao Transportes Setcarce
Apresentacao Transportes Setcarce
 
82 slids processo logístico sc supplychain unifor 2014
82 slids  processo logístico  sc   supplychain  unifor  201482 slids  processo logístico  sc   supplychain  unifor  2014
82 slids processo logístico sc supplychain unifor 2014
 
Treinamento finanças pessoais
Treinamento finanças pessoaisTreinamento finanças pessoais
Treinamento finanças pessoais
 
11 slideshare a inteligência logística
11 slideshare  a inteligência  logística11 slideshare  a inteligência  logística
11 slideshare a inteligência logística
 
Universo Totvs 2009 Fortaleza
Universo Totvs 2009 FortalezaUniverso Totvs 2009 Fortaleza
Universo Totvs 2009 Fortaleza
 
134 slids unifor inteligência de mercado aplicada a compras oceano 02...
134 slids   unifor inteligência  de  mercado  aplicada  a  compras  oceano 02...134 slids   unifor inteligência  de  mercado  aplicada  a  compras  oceano 02...
134 slids unifor inteligência de mercado aplicada a compras oceano 02...
 
89 slides slideshare logística aduaneira ctlog 15 fev 2014
89 slides  slideshare  logística aduaneira  ctlog  15 fev 201489 slides  slideshare  logística aduaneira  ctlog  15 fev 2014
89 slides slideshare logística aduaneira ctlog 15 fev 2014
 
08 slides slideshare metodologias de soluções em logística operacional
08 slides  slideshare metodologias de soluções em logística operacional08 slides  slideshare metodologias de soluções em logística operacional
08 slides slideshare metodologias de soluções em logística operacional
 
Carregamento: Qualidade de Vida e Gestão Logística - Revista MundoLogística n...
Carregamento: Qualidade de Vida e Gestão Logística - Revista MundoLogística n...Carregamento: Qualidade de Vida e Gestão Logística - Revista MundoLogística n...
Carregamento: Qualidade de Vida e Gestão Logística - Revista MundoLogística n...
 
11 slides artigo slideshare desenho processo logístico transporte pelo model...
11 slides  artigo slideshare desenho processo logístico transporte pelo model...11 slides  artigo slideshare desenho processo logístico transporte pelo model...
11 slides artigo slideshare desenho processo logístico transporte pelo model...
 
102 slids planejamento e projeto do processo logístico (canvas) globo gira...
102 slids  planejamento e  projeto do processo  logístico (canvas) globo gira...102 slids  planejamento e  projeto do processo  logístico (canvas) globo gira...
102 slids planejamento e projeto do processo logístico (canvas) globo gira...
 
03 slides curso 16 horas gestão do planejamento logístico 09 dez 2014
03 slides curso  16  horas gestão do planejamento logístico 09 dez 201403 slides curso  16  horas gestão do planejamento logístico 09 dez 2014
03 slides curso 16 horas gestão do planejamento logístico 09 dez 2014
 
DNIT - 6º encontro de Logística e Transportes
DNIT - 6º encontro de Logística e TransportesDNIT - 6º encontro de Logística e Transportes
DNIT - 6º encontro de Logística e Transportes
 
BRAVA - QuickCase Terex
BRAVA - QuickCase TerexBRAVA - QuickCase Terex
BRAVA - QuickCase Terex
 
BRAVA KIT Suprimentos Protheus
BRAVA KIT Suprimentos ProtheusBRAVA KIT Suprimentos Protheus
BRAVA KIT Suprimentos Protheus
 
32 slides gestão de custos logístico 31 mar 2015
32 slides  gestão de custos logístico  31 mar 201532 slides  gestão de custos logístico  31 mar 2015
32 slides gestão de custos logístico 31 mar 2015
 
Logistica texto: Entenda a importância da Logistica
Logistica texto: Entenda a importância da LogisticaLogistica texto: Entenda a importância da Logistica
Logistica texto: Entenda a importância da Logistica
 

Similar a 265 pág visão sistêmica do processo logístico

Unidade ii.3 estrategias e terceirização
Unidade ii.3 estrategias e terceirizaçãoUnidade ii.3 estrategias e terceirização
Unidade ii.3 estrategias e terceirização
Daniel Moura
 
Unidade ii cadeia de suprimentos
Unidade ii   cadeia de suprimentosUnidade ii   cadeia de suprimentos
Unidade ii cadeia de suprimentos
Daniel Moura
 
Slides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdf
Slides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdfSlides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdf
Slides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdf
JenilsonPires1
 

Similar a 265 pág visão sistêmica do processo logístico (20)

Aula 2 cã³pia
Aula 2   cã³piaAula 2   cã³pia
Aula 2 cã³pia
 
Aula 08 operaçoes
Aula 08   operaçoesAula 08   operaçoes
Aula 08 operaçoes
 
Unidade ii.3 estrategias e terceirização
Unidade ii.3 estrategias e terceirizaçãoUnidade ii.3 estrategias e terceirização
Unidade ii.3 estrategias e terceirização
 
Administração de Operações Logística.pptx
Administração de Operações Logística.pptxAdministração de Operações Logística.pptx
Administração de Operações Logística.pptx
 
20130516 supply chainmanagement
20130516 supply chainmanagement20130516 supply chainmanagement
20130516 supply chainmanagement
 
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)
 
Ep aula 1 e 2 - conceitos de d.p
Ep  aula 1 e 2 - conceitos de d.pEp  aula 1 e 2 - conceitos de d.p
Ep aula 1 e 2 - conceitos de d.p
 
Gestão_Log_Apr_.pptx Aprovisionamento e logistica
Gestão_Log_Apr_.pptx Aprovisionamento e logisticaGestão_Log_Apr_.pptx Aprovisionamento e logistica
Gestão_Log_Apr_.pptx Aprovisionamento e logistica
 
Suprimentos
SuprimentosSuprimentos
Suprimentos
 
Sistemas de Produção
Sistemas de ProduçãoSistemas de Produção
Sistemas de Produção
 
Loghis Logística Apresentação
Loghis Logística ApresentaçãoLoghis Logística Apresentação
Loghis Logística Apresentação
 
LOGÍSTICA
LOGÍSTICALOGÍSTICA
LOGÍSTICA
 
GESTÃO DE OPERAÇÕES - conceitos básicos e logística
GESTÃO DE OPERAÇÕES - conceitos básicos e logísticaGESTÃO DE OPERAÇÕES - conceitos básicos e logística
GESTÃO DE OPERAÇÕES - conceitos básicos e logística
 
Cadeia suprimentos
Cadeia suprimentosCadeia suprimentos
Cadeia suprimentos
 
Unidade ii cadeia de suprimentos
Unidade ii   cadeia de suprimentosUnidade ii   cadeia de suprimentos
Unidade ii cadeia de suprimentos
 
Slides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdf
Slides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdfSlides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdf
Slides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdf
 
Aula de qualidade lean - unoesc videira
Aula de qualidade lean - unoesc videiraAula de qualidade lean - unoesc videira
Aula de qualidade lean - unoesc videira
 
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...
 
Lean Supply Chain Management
Lean Supply Chain ManagementLean Supply Chain Management
Lean Supply Chain Management
 
aula03-2s2016.pdf
aula03-2s2016.pdfaula03-2s2016.pdf
aula03-2s2016.pdf
 

Más de delano chaves gurgel do amaral

Más de delano chaves gurgel do amaral (20)

03 slides apresentação barras access consciousness apresentação1
03 slides  apresentação barras  access consciousness  apresentação103 slides  apresentação barras  access consciousness  apresentação1
03 slides apresentação barras access consciousness apresentação1
 
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015
84  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 201584  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 2015
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015
 
69 slides gestão logística no canteiro de obra out 2015
69 slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  out 201569 slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  out 2015
69 slides gestão logística no canteiro de obra out 2015
 
09 slides curso logística operacional no canteiro de obras out 2015
09 slides  curso  logística  operacional  no  canteiro  de  obras  out 201509 slides  curso  logística  operacional  no  canteiro  de  obras  out 2015
09 slides curso logística operacional no canteiro de obras out 2015
 
71 slides controladoria e economia parte ii 28 ago 2015
71 slides  controladoria e economia  parte ii  28 ago 201571 slides  controladoria e economia  parte ii  28 ago 2015
71 slides controladoria e economia parte ii 28 ago 2015
 
48 slides rh gestão das competências e habilidades dos ativos intangíveis
48 slides  rh gestão das competências e habilidades dos ativos intangíveis48 slides  rh gestão das competências e habilidades dos ativos intangíveis
48 slides rh gestão das competências e habilidades dos ativos intangíveis
 
15 slides consultoria e treinamento unilog metodologias
15 slides  consultoria e treinamento unilog metodologias15 slides  consultoria e treinamento unilog metodologias
15 slides consultoria e treinamento unilog metodologias
 
18 slides palestra idj gerenciamento de projetos 02 jun 2015
18 slides  palestra idj gerenciamento de projetos  02 jun 201518 slides  palestra idj gerenciamento de projetos  02 jun 2015
18 slides palestra idj gerenciamento de projetos 02 jun 2015
 
16 slides logistic supply chain finance 14 mai 2015
16 slides  logistic  supply  chain  finance   14 mai 201516 slides  logistic  supply  chain  finance   14 mai 2015
16 slides logistic supply chain finance 14 mai 2015
 
12 slides como desenvolver projeto logístico em dez áreas 13 mai 2015
12 slides  como desenvolver projeto logístico em dez áreas  13 mai 201512 slides  como desenvolver projeto logístico em dez áreas  13 mai 2015
12 slides como desenvolver projeto logístico em dez áreas 13 mai 2015
 
07 slids portfólio consultoria unilog 10 abr 2015
07 slids  portfólio consultoria  unilog   10 abr 201507 slids  portfólio consultoria  unilog   10 abr 2015
07 slids portfólio consultoria unilog 10 abr 2015
 
20 slides canadá tecnologia portos 05 mai 2015
20 slides  canadá tecnologia portos  05 mai 201520 slides  canadá tecnologia portos  05 mai 2015
20 slides canadá tecnologia portos 05 mai 2015
 
22 slides cadeia de valor baseada em processo 25 mar 2015
22 slides cadeia  de  valor  baseada  em  processo  25 mar 201522 slides cadeia  de  valor  baseada  em  processo  25 mar 2015
22 slides cadeia de valor baseada em processo 25 mar 2015
 
42 slides logística aduaneira e portos secos 30 mar 2015
42 slides  logística  aduaneira e  portos  secos  30 mar 201542 slides  logística  aduaneira e  portos  secos  30 mar 2015
42 slides logística aduaneira e portos secos 30 mar 2015
 
26 slides porto seco 24 horas 20 mar 2015
26 slides  porto seco 24 horas  20 mar 201526 slides  porto seco 24 horas  20 mar 2015
26 slides porto seco 24 horas 20 mar 2015
 
11 slides como a logística operacional contribui para indústria da construção...
11 slides como a logística operacional contribui para indústria da construção...11 slides como a logística operacional contribui para indústria da construção...
11 slides como a logística operacional contribui para indústria da construção...
 
32 slides soluções logísticas no agronegócio do brasil 2015 2025 fev
32  slides  soluções  logísticas  no  agronegócio  do  brasil  2015 2025  fev32  slides  soluções  logísticas  no  agronegócio  do  brasil  2015 2025  fev
32 slides soluções logísticas no agronegócio do brasil 2015 2025 fev
 
96 slides tópicos avançados lean manufacturing 16 fev 2015
96 slides  tópicos avançados lean manufacturing  16 fev 201596 slides  tópicos avançados lean manufacturing  16 fev 2015
96 slides tópicos avançados lean manufacturing 16 fev 2015
 
36 slides wms 09 fev 2015
36 slides wms  09 fev 201536 slides wms  09 fev 2015
36 slides wms 09 fev 2015
 
35 slides ecologística palestra a ecologística gera receita 05 fev 2015
35 slides  ecologística   palestra  a ecologística gera receita  05 fev 201535 slides  ecologística   palestra  a ecologística gera receita  05 fev 2015
35 slides ecologística palestra a ecologística gera receita 05 fev 2015
 

265 pág visão sistêmica do processo logístico

  • 1. VISÃO SISTÊMICA DO PROCESSO LOGÍSTICO http://universidadelogistica.com.br PROF. Ms. DELANO CHAVES 1
  • 2. Origem da Palavra Logística Alojar Origem francesa Verbo loger Origem do conceito Logística • Termo bélico; • Utilizado na 2a. Guerra Mundial; • Agilidade no posicionamento de :  tropas,  provisões,  e munições; 2
  • 3. Sempre foi vista de forma não integrada Sempre foi vista de forma não integrada  Transportar mercadoria  Transportar mercadoria  Armazenar mercadoria  Armazenar mercadoria Ferramenta Gerencial Ferramenta Gerencial Estratégia do negócio Estratégia do negócio Supply Chain Management Supply Chain Management Fabricante, Transporte, Armazenagem, •• Fabricante, Transporte, Armazenagem, Ponto de Venda, Cliente, Lucro Ponto de Venda, Cliente, Lucro 3
  • 4. Visão Sistêmica do Processo Logístico Transporte Armazenamento Fluxo 4
  • 5. 5
  • 6. TRANSPORTE C L IE N T E E X P E D IÇ Ã O (C O N T R O L E D E S A ÍD A ) S IN A L D E DEMANDA PRODUÇÃO M O V IM E N T A Ç Ã O IN T E R N A FORNECEDOR COMPRA TRANSPORTE L o g ís tic a d e S u p r im e n to L o g ís tic a d e P r o d u ç ã o L o g í s t ic a d e D is t r ib u iç ã o L o g í s t ic a R e v e r s a 6
  • 9.  A logística de mercado envolve o planejamento, a implementação e o controle dos fluxos físicos de materiais e de produtos finais entre os pontos de origem e os pontos de uso, com o objetivo de atender às exigências dos clientes e de lucrar com esse atendimento. Philip Kotler 9
  • 10. Definição hoje de Logística na Visão Sistêmica...  “Trata de todas atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.” 10
  • 11. “Um produto ou serviço tem pouco valor se não “Um produto ou serviço tem pouco valor se não estiver disponível aos clientes no tempo e no estiver disponível aos clientes no tempo e no lugar em que eles desejam consumi-lo.” – lugar em que eles desejam consumi-lo.” – Ronald Ballou Ronald Ballou 11
  • 12.  Indústria, comércio e serviço;  Hospital – localização centros médicos;  Correios – coleta e distribuição das cartas;  Bancos – Estoque caixas automáticos;  Gás – Rede de distribuição (canos);  Material escritório – uso interno;  Militar – Troca de armas, cor dos carros; 12
  • 13. Nível de Serviço ao Nível de Serviço ao Cliente Cliente Decisões de localização das instalações Armazenagem Decisões de Produção e Estoque Decisões Transporte e Distribuição Nível de serviço ao cliente Nível de serviço ao cliente 13
  • 14. Nível de Serviço ao Cliente Para quem ? Para quem ? O quê ? O quê ? 14
  • 15. Segmento de Cliente / Mercado  Nem todos os produtos devem ser fornecidos ao mesmo nível de serviços ao cliente.  Cada cliente tem expectativas de nível de serviço distintas para cada produto. 15
  • 16. Estratégia do Negócio Visão Mercadológica 16
  • 17. População População crescente crescente Cliente mais Cliente mais exigente exigente Mais Mais concorrência concorrência Logística Empresarial Globalização Globalização Mais Pontos Mais Pontos de Venda de Venda Mais Mais Fornecedores Fornecedores Ciclo de vida dos Ciclo de vida dos produtos curto produtos curto Margens Margens apertadas apertadas Complexidade Complexidade nos processos nos processos 17
  • 18. Melhoria Melhoria no nível no nível de serviço de serviço Estratégia Estratégia Logística Logística  Receitas dependem do nível de serviço;  Maximizar a lucratividade, mesmo que aumentem os custos; Redução Redução de custos de custos  Minimizar os custos de transporte e armazenagem;  Manter o nível de serviço;  Maximização do lucro. Redução Redução do Capital do Capital  Minimizar o investimento do sistema logístico. 18
  • 19. Fator Crítico de Sucesso Diferencial Competitivo Modelo Logístico Empresarial Planejamento Estratégico Estratégia Mercadológica Cadeia de Abastecimento Estratégia Logística 19
  • 21. 21
  • 22. 22
  • 23. Projeto de Produtos e Serviços  Competitividade e Estratégia;  Estratégia na manufatura;  Técnicas avançadas de projeto e desenvolvimento do produto e serviços. Vantagem competitiva do bom projeto:  Objetivo de projetar produtos e serviços é satisfazer os clientes, atendendo expectativas atuais e futuras;  Melhora a competitividade da empresa; 23
  • 24. Projeto de Produtos e Serviços O que é projetado em um produto ou serviço?  Conceito: conjunto de benefícios esperados que o consumidor está comprando;  Pacote de produtos ou serviços: é o conjunto de “componentes” que proporcionam os benefícios definidos no conceito;  Processo: que define a relação entre os componentes dos produtos e serviços. 24
  • 25. Projeto de Produtos e Serviços Conceito PRODUTO Compra máquina de lavar: Benefícios esperados:  um gabinete atraente;  adequado ao espaço área de serviços;  possibilitar a lavagem das roupas;  vida útil longa;  Praticidade e conforto para o consumidor. SERVIÇO Refeição em um restaurante: Benefícios esperados:  ambiente atraente;  refeição bem preparada e apresentada;  atmosfera relaxante. 25
  • 26. Projeto de Produtos e Serviços  A maior parte das operações, se não todas, produz combinação de produtos e serviços.  Essa coleção de produtos e serviços, é denominada PACOTE 26
  • 27. Projeto de Produtos e Serviços Pacote PRODUTO Compra máquina de lavar: SERVIÇO Refeição em um restaurante:  O produto em si, a máquina de lavar;  Garantia;  Serviços pós-venda.  Produtos como comida e bebida;  Fornecimento de comida à mesa;  Atenção do garçom. 27
  • 28. O PRODUTO  PROJETO DO PRODUTO:  Elemento básico de vantagem competitiva:  Diferenciado quanto a:  Custo (Menor nº de peças);  Mais padronização (modularidade);  Qualidade (robustez);  Inexistência de falhas (até 80% decorre do projeto do produto); 28
  • 29. O PRODUTO  Todo Produto deve:  Ser funcional (prático);  De fácil utilização;  Considerar os aspectos ergonômicos;  Estética;  Comandos auto explicativos;  Preocupação com preservação meio ambiente;  Apoiar-se em tecnologia conhecida;  Colaboração de equipes multifuncionais. 29
  • 30. O PRODUTO  Estratégias para desenvolvimento do produto  Com base na tecnologia que possui – product-out.  Fabricar o que pode vender – market-in.  Usar as duas anteriores – Mista, que maximiza seus recursos produtivos e de desenvolvimento de novos produtos. 30
  • 31. Etapas Projeto Produto  Criação projeto de produto ou serviços:  Geração de ideias;  Triagem;  Projeto preliminar;  Avaliação e melhoria;  Prototipagem e projeto final. conceito - pacote – processo 31
  • 32. Projeto de Produtos e Serviços  Metodologia de desenvolvimento de um novo produto ou serviço.  Geração do conceito: Transformar as ideias em conceitos.  Ideias dos consumidores (Pesquisa);  Grupo de foco ;  Ouvindo os clientes (sugestões, reclamações);  Ideias das atividades dos concorrentes;  Ideias dos funcionários;  Ideias de pesquisa e desenvolvimento (P&D);  Engenharia reversa. 32
  • 33. Projeto de Produtos e Serviços  Triagem: avaliar o fluxo de conceito quanto a viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO MARKETING PRODUÇÃO FINANÇAS viabilidade O mercado é suficientemente grande? Possuimos capacidade para produzir? Temos capacidade financeira para desenvolver e lançar o produto ou serviço? Aceitabilidade Quanto do mercado poderemos ganhar? Quanto teremos que Qual o retorno econômico que organizar nossa teremos sobre o investimento? capacidade para produzir? Vulnerabilidade Qual é o risco de Qual o risco de não fracasso no mercado? conseguirmos produzir de forma adequada? Quanto dinheiro poderemos perder se os desenvolvimentos não forem os planejados? 33
  • 34. Projeto de Produtos e Serviços  Projeto preliminar: Após gerar um produto ou serviço aceitável, cria-se o projeto preliminar.  Objetivo: Ter primeira versão dos produtos ou serviços componentes do pacote;  Definição dos processos para gerar o pacote (lista de materiais). 34
  • 35. Projeto de Produtos e Serviços  Avaliação e melhoria do projeto: Considera-se o projeto preliminar e tenta melhorá-lo.  Técnicas: Desdobramento da função qualidade (QFD – Quality Function Deployment) – verificar se o produto ou serviço atende realmente a necessidade e expectativas do cliente.  Engenharia de valor (reduzir custos que não contribuam com o valor e desempenho do produto ou serviço).  Método de Taguchi (testar a robustez). 35
  • 36. Projeto de Produtos e Serviços  Prototipagem e projeto final: Transformar o projeto melhorado em um protópipo que possa ser testado.  Métodos: Maketes, modelo em papelão argila, simulação;  Prototipagem virtual;  Projeto auxiliado por computador. 36
  • 37. Projeto de Produtos e Serviços Projeto Interativo  Desenvolver o projeto do produto ou serviço associado ao projeto de processos ( projeto interativo):  Desenvolvimento simultâneo de várias etapas no processo global (engenharia simultânea);  Resolução rápida de conflitos e incertezas de projeto (tomada de decisão);  Estrutura organizacional que reflita o desenvolvimento do projeto. 37
  • 38. Tecnologia de Processo Introdução  Tecnologia de processo são máquinas, equipamentos e dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais, informações e consumidores de forma a agregar valor e atingir os objetivos estratégicos de produção.  O objetivo básico de tecnologia de processo é adicionar valor ao processo de transformação.  Todas as operações usam tecnologias de processos. Um simples telefone ajuda a processar seus recursos transformados e, fazendo isso, adiciona valor. 38
  • 39. Tipos de Tecnologias  A base de muitas das tecnologias desenvolvidas é a disponibilidade de microprocessamento barato e poderoso.  Nesse sentido, muitas tecnologias são de informação.  No entanto, elas podem ser classificadas pelo seu recurso transformado:  Materiais;  Informação;  Consumidores. 39
  • 40. Dimensões de Tecnologia 1. Grau de automação da tecnologia  Refere-se ao quanto a tecnologia substitui trabalho humano por tecnologia.  Benefícios:  Economiza custos de mão de obra direta;  Reduz a variabilidade da operação. 40
  • 41. Dimensões de Tecnologia 2. Escala da tecnologia  Tamanho da capacidade da tecnologia.  Decisão entre adquirir uma unidade de tecnologia de grande escala ou diversas menores.  Ex: refrigerador central ou individual Vantagens da tecnologia de grande escala Vantagens da tecnologia de pequena escala Custos menores por produtos Custas de capital mais baixo por unidade de capacidade Elementos de apoio e controle na tecnologia Trabalhar de forma compartilhada Boa flexibilidade de mix Redução de falha Tecnologia próxima de onde é necessária 41
  • 42. Dimensões de Tecnologia 3. Grau de integração tecnológica  Integração significa ligação de atividades anteriormente separadas com um único sistema.  Quantas partes diferentes da tecnologia são conectadas umas com as outras. 42
  • 43. Características básicas de Controle de Estoques  Custo associados a Estoques: Custo de pedir: pedido; processamento burocrático, contábil e de almoxarifado; recebimento e verificação; Custo de manter estoque: armazenagem, seguro, deterioração, obsolescência e oportunidade; Custo total: custo de pedir + custo de manter. 43
  • 44. Características básicas de Controle de Estoques  Objetivos do Estoque: Objetivos de custo: balancear custos de manter e de pedir, pois são conflitantes; Objetivos de nível de serviço: manter equilíbrio entre produção e custo total de estoque e nível de serviço prestado. 44
  • 45. Características básicas de Controle de Estoques  Previsão de incertezas: Previsão de demanda: prever qual produto e que quantidade serão necessários; Previsão de tempo de ressuprimento (lead time): mapear o tempo entre o pedido ao fornecedor e a entrega do mesmo. 45
  • 46. Estoques: Gestão x Controle  Visão tradicional: manter estoques para variação de demanda, produzir lotes econômicos ou não perder vendas;  Resultado da visão: custo alto, menor tempo de resposta ao mercado e inventário obsoleto. 46
  • 47. Estoques: Gestão x Controle  Gestão de Estoque:  Origem nas empresas;  Função de compras, de acompanhamento, gestão de armazenagem, planejamento e controle de produção e gestão de distribuição;  Criada como meio de redução de custos totais, com independência entre as partes da cadeia;  Altas taxas de juros e competição global forçam o questionamento das formas de controle de estoque;  Estratégias mais proativas são exigidas. 47
  • 48. Estoques: Gestão x Controle  Gestão de estoques – elementos:  Plano de negócio: fatores políticos, econômicos, demográficos, tecnológicos e competitivos;  Plano de produção: baseado na manufatura;  Plano das necessidades de recursos: instalações, equipamentos e mão de obra;  Plano financeiro: objetivos financeiros no médio e no longo prazo;  Gerenciamento da demanda: coletar e agregar as demandas das necessidades de produtos. 48
  • 49. Estoques: Gestão x Controle  Objetivos da gestão de Estoques: Planejamento do estoque: valores que o estoque terá com o decorrer do tempo; Controle: registro dos dados reais; Retroalimentação: controle x planejamento.
  • 50. Estoques: Gestão x Controle  Processo de produção industrial e estoques: Objetivos: planejar o estoque; as épocas das entradas; saídas e o tempo entre estas; épocas e os pontos de pedidos. 50
  • 51. Estoques: Gestão x Controle  Processo de produção industrial e estoques: Tipos de estoques: matéria-prima; produtos em processo; materiais de embalagem; produtos acabados; Suprimentos. 51
  • 52. Gerenciamento de Processos de Negócio 52
  • 53. 53
  • 54. 54
  • 55. 55
  • 56. 56
  • 57. 57
  • 58. 58
  • 59. 59
  • 60. 60
  • 61. 61
  • 62. 62
  • 63. 63
  • 64. 64
  • 65. 65
  • 66. 66
  • 67. 67
  • 69. 69
  • 70. DESENHO DO PROCESSO BASEADO NOS INDICAD0RES DE MERCADO 70
  • 71. 71
  • 72. VISÃO PONTA A PONTA DO PROCESSO 72
  • 73. 73
  • 74. 74
  • 75. 75
  • 76. 76
  • 77. 77
  • 78. 78
  • 79. 79
  • 80. 80
  • 81. 81
  • 82. 82
  • 83. 83
  • 84. 84
  • 85. 85
  • 86. 86
  • 87. 87
  • 88. 88
  • 89. 89
  • 90. 90
  • 91. 91
  • 92. 92
  • 93. 93
  • 94. 94
  • 95. 95
  • 96. 96
  • 97. 97
  • 98. 98
  • 99. 99
  • 100. 100
  • 101. 101
  • 102. 102
  • 103. 103
  • 104. 104
  • 105. 105
  • 106. 106
  • 107. 107
  • 108. 108
  • 109. 109
  • 110. 110
  • 111. 111
  • 112. 112
  • 113. 113
  • 114. 114
  • 115. 115
  • 116. 116
  • 117. 117
  • 118. 118
  • 119. 119
  • 120. 120
  • 121. 121
  • 122. 122
  • 123. 123
  • 124. 124
  • 125. 125
  • 126. 126
  • 127. 127
  • 128. 128
  • 129. 129
  • 130. 130
  • 131. 131
  • 132. 132
  • 133. 133
  • 134. 134
  • 135. 135
  • 136. 136
  • 137. 137
  • 138. 138
  • 139. 139
  • 140. 140
  • 141. 141
  • 142. 142
  • 143. 143
  • 144. EngEnharia Logística E o MErcado dE trabaLho dEsafios da EngEnharia dE ProdUÇÃo http://universidadelogistica.com.br PROF. Ms. DELANO CHAVES 144
  • 145. O que é Engenharia? 145
  • 146. 146
  • 147. 147
  • 149. 149
  • 150. 150
  • 151. 151
  • 152. 152
  • 153. 153
  • 154. 154
  • 155. Logística na Produção  Visa maximizar o valor econômico dos produtos ou materiais tendo-os disponíveis, a um preço razoável, onde e quando houver procura.  Pode ser definida como um prédio industrial, onde se empregam , no arranjo físico mais adequado de homens máquinas e materiais, nas diversas formas processo de produção. materiais 155
  • 156. Logística na Produção  É o processo através do qual se criam bens e serviços.  É o ato de mudar a forma composição ou combinação de materiais peças ou sub montagens, a fim de aumentar seu valor. 156
  • 157. Logística na Produção O PRODUTO  É algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo. PRODUTOS COMERCIALIZADOS  Bens físicos, serviços , experiências, eventos, lugares, propriedades, organizações, informações e ideias. 157
  • 158. Logística na Produção O PROCESSO PRODUTIVO  Conformação de materiais por forjamento a frio ou a quente.  Remoção de material por modelagem, por torneamento ou perfuração.  Junção ou montagem de materiais. materiais  Processos que modificam a condição dos materiais.  Processos que dão melhor acabamento superficial. 158
  • 159. Logística na Produção PRODUÇÃO SIGNIFICA MOVIMENTO DE MATERIAIS:  Fornecedor: entrega matérias-primas e materiais auxiliares; Fornecedor  Recepção: marcação,registro,testes,final de checagem; Recepção  Armazenagem: classificação e guarda dos materiais; Armazenagem  Produção: fabricação de bens tangíveis; Produção  Armazenagem: materiais em processo e de produto acabados; Armazenagem  Expedição: liberação dos produtos acabados para distribuição Expedição física. 159
  • 160. Logística na Produção NA FÁBRICA DO FUTURO : Capacidade de combinar tecnologia e talentos. Resposta rápida às demandas de mercado. Gestão e disseminação do conhecimento. Flexibilidade, velocidade, desenvolvimento sustentável. 160
  • 161. Logística na Produção NA FÁBRICA DO FUTURO  Os funcionários não serão encarados como meio de produção.  Serão membros de uma comunidade, com valores, objetivos e rituais em comum.  As fábricas terão espécie de mini cidade, com restaurante, clube, creche e escola. 161
  • 162. Logística na Produção NA FÁBRICA DO FUTURO  A de produção e os escritórios convergem num centro de comunicação.  Uma mistura de área de lazer e ambiente de trabalho. 162
  • 163. Logística na Produção NA FÁBRICA DO FUTURO  A ideia é que a informação flua livremente pela fábrica.  Que homens e mulheres da produção possam intervir para a melhoria dos processos. 163
  • 164. Logística na Produção NA FÁBRICA DO FUTURO Poder no chão de fábricas  O novo modelo de produção coloca em xeque as rígidas estruturas hierárquicas do passado.  Executivos, passam boa parte do tempo nas linhas de produção.  Funcionários da produção, gerenciamento de suas células desempenham múltiplas tarefas. participam do de trabalho e 164
  • 165. Logística na Produção FÁBRICAS PARA OUTRAS FÁBRICAS Terceirizar parques industriais inteiros,unidades fabris e todo o controle da cadeia produtiva. 165
  • 166. Logística na Produção FÁBRICA PARA OUTRAS FÁBRICAS TRÊS RAZÕES PODEM SER APONTADAS :  O valor está na marca e não no maquinário.  Globalização (instalação de fábricas de equipamentos eletrônicos no Sudeste Asiático, onde há mão de obra especializada a um quarto do custo nos EUA).  A ociosidade de máquinas, o que nem as grandes empresas tem conseguido evitar. 166
  • 167. Logística na Produção FABRICA DENTRO FABRICA  OBJETIVOS :  REDUZIR O TEMPO DE REPOSIÇÃO DE ESTOQUES E DESPERDÍCIO DE MATERIAIS .  DAR MAIS AGILIDADE AO PROCESSO INDUSTRIAL .  TER MAIOR CONTROLE DOS ESTOQUES E DA PRODUÇÃO. PRODUÇÃO 167
  • 168.  Numa Produção Normal é: CUSTO + LUCRO = PREÇO  NO SISTEMA KAIZEN É: PREÇO – CUSTO = LUCRO “Pessoas não vão a Toyota para trabalhar, elas vão lá para pensar.” – Taiichi Ohno 168
  • 169. Sistema Toyota de Produção - stp  Eliminar o desperdício significa analisar todas as atividades (PROCESSOS) realizadas na fábrica e eliminar aquelas que não agreguem valor ao produto final:  Superprodução quantitativa (quantidade) e temporal (produzir em um momento sem demanda);  Espera;  Transporte (Arranjo físico);  Processamento (estudo tempos e movimentos);  Estoque (Investimento e espaço);  Movimento;  Produção de produtos defeituosos. 169
  • 170. Redução de Estoque PROBLEMAS: - Refugos - Quebras - Longos tempos de preparação ESTOQUE Redução dos estoques para expor os problemas do processo 170
  • 171. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA SISTEMA DE PRODUÇÃO: PRODUÇÃO  ENTREGA JUST IN TIME.  BAIXOS INVENTÁRIOS.  ESFORÇOS CONCENTRAM A ATENÇÃO NA MELHORIA DA QUALIDADE DE INFORMAÇÃO.  MANUTENÇÃO DE RÍGIDO CONTROLE SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO.  REDUÇÃO DO TAMANHO DO LOTE E TEMPO DE SETUP.  REDUÇÃO DO LEAD-TIME E TEMPO DO CICLO EM CADA ESTÁGIO.  REDUÇÃO DO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO. 171
  • 172. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA RESULTADO DA PRODUÇÃO :  MELHORIA CONTINUA NA QUALIDADE.  PRODUTIVIDADE;  ATENDIMENTO. 172
  • 173. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO  O STM foi constituído, inspirado em vários aspectos da organização das fábricas de FORD.  TAIICHI OHNO, gosta de se apresentar como continuador de OHNO FORD.  Modelo “híbrido”, que alia algumas das velhas práticas fordis tas (novas técnicas estudos de tempos e movimentos, linhas de montagem...) a novas técnicas( JIT , Autonomação, Kanban,...) genuinamente japonesas. 173
  • 174. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA IDENTIFICAÇÃO E ELIMINAÇÃO DAS PERDAS : PERDAS : São atividades completamente desnecessárias que geram custo, não agregam valor e que, portanto, devem ser imediatamente eliminadas. 174
  • 175. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA AS SETE PERDAS FUNDAMENTAIS :  Perda  Perda  Perda  Perda  Perda  Perda  Perda por superprodução ( quantidade e antecipada ) por espera. por transporte. no processamento em si. por estoque. por movimentação. por fabricação de produtos defeituosos. 175
  • 176. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA Do ponto de vista da Engenharia Industrial :  PERDA : Utilização ineficaz de um determinado recurso.  DESPERDÍCIO : Extravio / descarte , via de regra não intencional , de um determinado recurso por simples negligência. 176
  • 177. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA PILARES DE SUSTENTAÇÃO DO STP : * JUST-IN-TIME ( JIT ) : É uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo. Significa que cada processo deve ser suprido com os itens certos ,no momento certo , na quantidade certa e no local certo. 177
  • 178. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA JUST – IN – TIME É somente um meio de alcançar o verdadeiro objetivo do STP que é o de aumentar os lucros através da redução dos custos. custos Para isso , é essencial a completa eliminação de perdas. O conceito JIT surgiu da idéia de Kiichiro Toyoda. Numa industria , o ideal seria ter todas as peças ao lado das linhas no momento exato de sua utilização. 178
  • 179. Logística na Produção PRODUÇÃO ENXUTA OS PILARES DE SUSTENTAÇÃO DO STP : AUTONOMAÇÃO ( JIDOKA ) :  A autonomação consiste em facultar ao operador ou máquina a autonomia de parar o processamento sempre que for detectada qualquer anormalidade. anormalidade  JIDOKA significa, simplesmente, que a dotada de inteligência e toque humano. máquina é 179
  • 180. Logística na Produção CONSTRUÇÃO DE UMA INDUSTRIA :  SELEÇÃO DO LOCAL.  PROJETO DE CONSTRUÇÃO.  LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS  ESTAÇÕES DE TRABALHO (POSTO DE TRABALHO)  SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE.  MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS.  ESTRUTURA PORTA PALETES.  ESTOCAGEM.  RECEPÇÃO E EXPEDIÇÃO.  SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. 180
  • 181. Logística na Produção LAYOUT É A INTEGRAÇÃO DO FLUXO DE MATERIAIS, DA OPERAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE PROCESSOS E TRANSFORMAÇÃO, COMBINADOS COM AS CARACTERÍSTICAS QUE CONFEREM A MAIOR PRODUTIVIDADE AO ELEMENTO HUMANO. 181
  • 182. Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa 182
  • 183. Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa  Características: Produto fabricado de grandes dimensões. Poucas unidades fabricadas. Produto fica fixo e os recursos produtivos dirigem-se a ele. Equipamentos de alta flexibilidade. 183
  • 184. Arranjo Físico Funcional ou Por Processo 184
  • 185. Arranjo Físico Funcional ou Por Processo Características: Equipamentos de média flexibilidade. Programação e controle da produção complexo. Problemas de qualidade são detectados após a produção do lote inteiro. Formação de filas de lotes nas máquinas. 185
  • 186. Arranjo Físico Linear ou Por Produto 186
  • 187. Arranjo Físico Linear ou Por Produto Caracteristicas :  Programação e controle da produção simplificado. mais  Exige balanceamento da linha de produção.  Equipamentos dispostos de acordo com a sequência de operação. 187
  • 188. Arranjo Físico Linear ou Por Produto Caracteristicas:  Produto fabricado em grandes quantidades.  Produtos semelhantes entre si.  Equipamentos dedicados.  Utilizado em sistemas de produção contínuos. 188
  • 190. Arranjo Físico Celular Caracteristicas:  Lotes de tamanho médio.  Produtos e roteiros variados.  Agrupamento – geralmente em forma de “U”.  Ter máquinas e equipamentos necessários para a produção da família.  Utilização de operários polivalentes.  Ajusta-se ao Just-In-Time.] 190
  • 191. Particularidades de cada Arranjo Físico 191
  • 192. Logística na Produção LAYOUT FATORES QUE INFLUENCIAM :  MATERIAL: projeto, variedade, quantidade, operações e sequência MATERIAL necessária.  MÁQUINA : máquinas, equipamentos e ferramentais.  HUMANO : supervisão,trabalho direto e indireto.  MOVIMENTAÇÃO : transporte intra e entre departamentos, manuseio estocagem e inspeção.  ESPERA : estocagens temporárias e permanentes.  SERVIÇOS AUXILIARES : manutenção, inspeção, programação e expedição.  PRÉDIO : características internas e externas do prédio e distribuição de utilidades e equipamentos.  MUDANÇA : versatilidade; flexibilidade e expansão. 192
  • 193. VOLKSWAGEN LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO  Sinergia entre fábrica e fornecedores.  Redução de custos operacionais de expedição  e recebimento.  Menor gasto com frete.  Maior segurança com o rastreamento de carga.  Melhor gerenciamento no retorno de embalagens.  Corte dos estoques em toda a cadeia produtiva.  Aplicação do MILK RUN (coleta de porta em porta). 193
  • 194. VOLKSWAGEN Revolução Industrial em tempos de globalização  A Volkswagen traz os fornecedores para dentro de sua nova fábrica, em Resende RJ.  Cria um moderno sistema de produção.  Trata-se da fábrica de caminhões e ônibus.  Modelo inédito de fabricação, batizado de consórcio modular.  Galpões da unidade fabril, com 80mil metros quadrados de área construída. 194
  • 195. VOLKSWAGEN Revolução Industrial em tempos de globalização  Integração total entre montadora e fornecedores  Esforço para reduzir custos e ganhar competitividade  Antes a Vokswagen comprava centenas de peças de seus parceiros e montava sozinha os veículos  Agora os principais fornecedores da VW é que ficam responsáveis pela montagem de partes inteiras de caminhões e ônibus  A fábrica emprega 1.4 mil funcionários, dos quais apenas 200 são contratados diretos da própria montadora 195
  • 196. Nomódul2,aRck wel,osTranpmci rtadospbç,chiegm chasirebmupnõdt eaomódu lo3,ndeéfita trasei,oxm olas,cçã odspneua amortecdsf eios.calbrg m Módu lo2 Módu lo3 Suspen são Rodapne seu Umcarosel cebomtr produziela MWepla Cumins Módulo 4 Motr AEis enmautilzrobôsp apin turadscbine mand apromódul5 Módulo1Chassi CUMINS MW Módulo6Pintura INÍC IODAPERÇÃ Oschdea asidocmnhõeôbuãrgtl chega matéoódul1,IchpeMaxio n.Éaliquesãotd deco mbustível,acixdro res vatóriodechlé Já comasrde pn eus,ochaintrm na estiraoln,d os motresacbin, pre oduzisnmól45,ãacp. Fi nalizdmotge, os veículosgmpar o setordaVW. EISN MAN Módulo5Tapeçaria Módulo7Funilaria Módulo8Teste AVDdire OKienzmotaçã,plsbc osv idroseplhna cabi nes Pátio FIMDepoi sdetao,AOPERÇÃ camin hõesônibugm paro pátioarsem ADelgafzstmpri,odn cabines COM FUNCIO NAO CONSÓR CIOM DULAR 196
  • 197. GENERAL MOTORS ( Projeto Arara Azul )  Reversão do modelo em série para fabricar o carro como o cliente quer (customização da produção)  Fábrica construída com linha de produção e o sistema de vendas via Internet regidos pelo cliente  Na nova fábrica em Gravataí-RS, o carro é feito no local pela GM e 17 SISTEMISTAS  Cada sistemista responde pela entrega de cada parte do carro  A GM envia o pedido on line para cada um deles, prevendo exatamente a hora em que as peças deverão estar na linha de montagem 197
  • 198. GENERAL MOTORS - Projeto Arara Azul  Um único carro é montado em cerca de 17 horas, contra 22 horas gastas nas fábricas tradicionais.  Na ponta da linha de montagem saem 30 carros por hora.  Na GM na Espanha gira entre 45 e 60 carros por hora.  Peças na fábrica de 100 fornecedores, contra 400 em fábricas tradicionais. 198
  • 200. Logística Aduaneira Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro  Portos Secos: Recintos Alfandegados, situados fora da área dos portos organizados ou aeroportos voltados para o armazenamento, manuseio e movimentação de cargas importadas ou a 200
  • 201. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 201
  • 202. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 202
  • 203. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 203
  • 204. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 204
  • 205. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 205
  • 206. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 206
  • 207. 207
  • 208. 208
  • 209. 209
  • 210. 210
  • 211. Regimes Aduaneiros  É o conjunto de procedimentos ou regras previstas em lei para efetivar uma importação ou exportação.  Podem ser: Regimes Aduaneiros Comuns ou Regimes Aduaneiros Especiais.  REGULAMENTO ADUANEIRO (Decreto n. 4.543/2002) e legislação complementar http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/opeComExterior/regAduTributos/regAduTributos.php 211
  • 212. Regimes Aduaneiros Especiais  São regras ou procedimentos que visam regular situações especiais no comércio de importação e exportação em um país.  Importância: traz vantagens financeiras ou operacionais para as empresas.  Via de regra, traz vantagens fiscais ao suspender ou impedir a cobrança de tributos. 212
  • 213. Drawback (desvantagem)  Permite a importação de insumos para industrialização de bens destinados à exportação, sem incidência de tributos.  Pode ser: suspensão restituição isenção 213
  • 214. Admissão ou Franquia Temporária  Permite a entrada de produtos estrangeiros com suspensão de tributos.  Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1.  Exemplos:  Feiras, congressos e eventos internacionais;  Competições ou exposições esportivas;  Promoção comercial;  Prestação, por técnico estrangeiro, de assistência técnica a bens importados em virtude de garantia;  Outros bens definidos na IN nº 285/2003 da SRF. 214
  • 215. Exportação temporária  Permite a saída e futuro regresso de produtos nacionais ou nacionalizados, não havendo a incidência de impostos.  Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1. Exemplos:  Feiras, congressos e eventos nacionais  Competições ou exposições esportivas  Promoção comercial  Prestação de assistência técnica a bens exportados em virtude de garantia  Atividades temporárias de interesse da agropecuária  Outros bens definidos na IN nº 319/2003 da SRF 215
  • 216. Trânsito Aduaneiro Permite o transporte de mercadorias de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos. Exemplo: Transporte rodoviário de mercadorias do Uruguai para o Paraguai, passando pelo território brasileiro. 216
  • 217. Entreposto Aduaneiro  Permite o depósito de mercadorias em local determinado do território aduaneiro, com suspensão de tributos.  Pode ser direto (produtos discriminados pela SRF) ou indireto (produtos da pauta de importação autorizados pela SRF)  Prazo: 1 ano prorrogável por até 3. Exemplo: Mercadoria acondicionada no Porto de Santos que aguarda embarque para a Argentina. 217
  • 218. Entreposto Industrial  Permite importar insumos para a industrialização que deverão ser destinadas ao mercado externo, com suspensão de tributos.  Os produtos industrializados podem ser destinados ao mercado interno desde que haja o recolhimento dos tributos devidos. Exemplo: Importação de polipropileno para fabricação e exportação de sacolas plásticas 218
  • 219. Entreposto Industrial sob Controle Informatizado – recof  O Regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado (RECOF) é o que permite a empresa importar com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a operação de industrialização, sejam destinadas a exportação.  As operações de industrialização citadas limitam-se às modalidades de montagem, transformação, e beneficiamento, acondicionamento e reacondicionamento. 219
  • 220. Zonas Francas  Áreas de livre comércio de importação e exportação.  Há isenção de tributos  Visa promover o desenvolvimento econômico e social de certas regiões  Situadas nas imediações de portos marítimos, fluviais ou aéreos 220
  • 221. Princípios de Comex EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO Envio de mercadorias ao Saída de divisas (contrapartida) exterior (venda ao exterior)   Entrada de mercadorias Entrada de divisas estrangeiras no país (contrapartida) (compra no exterior) Nenhum país é auto suficiente. Todos os países estão subordinados a uma lei econômica, segundo a qual quanto mais desenvolvidos e industrializados forem, maior será sua necessidade de ampliar o relacionamento com os demais países. VANTAGENS COMPETITIVAS 221
  • 222. A Decisão de Exportar POR QUE EXPORTAR?? EMPRES A MERCAD O EXTERN O MERCADO INTERNO  Novos clientes e mercados  Novos produtos, design e embalagem  Aumento da produção e produtividade  Melhor utilização da capacidade instalada  Aprimoramento da qualidade  Incorporação de tecnologia  Redução de custos de produção  Redução da carga tributária  Know How internacional  Nome e marca globalizados  Novas idéias e crescimento empresarial  Divisas para o país 222
  • 223. Para onde Exportar? EMPRESA EXPORTADORA PESQUISA DE MERCADO INFORMAÇÕES DO MERCADO EXTERNO ESTRATÉGIA DE VENDAS PREÇO COMPETITIVO QUALIDADE INTERNACIONAL MERCADO EXTERNO PRAZO DE ENTREGA ADEQUADO CONCORRENTES 223
  • 224. - Vendedor direto - Filial de vendas - Venda por correio - Consórcio de exportação Exportação Direta - Agente no exterior - Representante do importador - Rock Jobbing - Distribuidor - Comércio eletrônico 224
  • 225. Consórcio de exportação  Venda a empresas comerciais exportadoras ou trading companies Exportação Indireta  Venda no mercado interno para outras empresas que, então, exportam por sua conta  Representantes de compradores externos localizados no mercado interno  Broker 225
  • 226.  Especificações técnicas  Regulamentações do comércio exterior de cada país (tratamentos administrativos, restrições sanitárias, leis de proteção ao meio-ambiente, etc)  Ajustes ergonômicos PRODUTO  Influência de condições climáticas  Adaptabilidade da marca  Práticas de qualificação  Embalagem adequada  Aceitabilidade dos preços de venda  Assistência técnica pós-venda 226
  • 227. Macroinformações do país (dados geográficos, econômicos, sociais e políticos)  Variações de câmbio e Reservas de divisas  Intercâmbio com o país exportador  Estatísticas de importações e principais países de origem  Alternativas de classificação fiscal (impostos menores) MERCADO  Níveis de preços praticados  Quantidade consumida do produto  Motivações dos consumidores  Condições de acesso ao mercado  Sistemas de distribuição  Embalagem de transporte (condições de logística, normas do país)  Forma de divulgação/comunicação/amostra 227
  • 228.  Fonte inesgotável de informações  Importância de se conhecer o motivo CONCORRÊNCI de êxito dos principais competidores A  Estratégias utilizadas 228
  • 229. Classificação de Mercadorias  É a determinação, padronizada com em códigos, uma tabela do melhor enquadramento de uma mercadoria, dentro das regras estabelecidas, em um único código dentre os existentes. 229
  • 230. Classificação de Mercadorias  Sistema Harmonizado  SH é a “linguagem universal do comércio”  SH é utilizado em 179 países  SH cobre mais de 98% do comércio mundial 230
  • 231. Classificação de Mercadorias  Composição de um código SH 0207.14  Capítulo 2 (Carnes e miudezas, comestíveis)  Posição 0207 (Carnes e miudezas, comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, das aves da posição 0105)  Subposição de 1º nível 0207.1 (De galos e de galinhas)  Subposição de 2º nível 0207.14 (Pedaços e miudezas, congelados) 231
  • 232. Classificação de Mercadorias  Composição de um código SH 4407.24  Capítulo 44 (Madeira e obras de madeira)  Posição 4407 (Madeira serrada ou fendida longitudinalmente, cortada em folhas ou desenrolada, mesmo aplainada, polida ou unida por malhetes, de espessura superior a 6 mm)  Subposição de 1º nível 4407.2 (De madeiras tropicais)  Subposição de 2º nível 4407.24 (Virola, Mahogany, Imbuia e Balsa) 232
  • 233. Classificação de Mercadorias  Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM  Tem como base o SH  Códigos de 8 dígitos  6 dígitos SH + 2 dígitos Mercosul  Dois dígitos são acrescentados para atender peculiaridades/interesses do comércio regional 233
  • 234. Estrutura do código NCM SH 0713 Legumes de vagem, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos 0713.3 Feijões 0713.33 Feijão Comum (Phaseolus vulgares) 0713.33.1 Preto 0713.33.11 Para Semeadura 0713.33.19 Outros NCM (NCM = SH + 2 dígitos Mercosul) 234
  • 235. Classificação de Mercadorias  NCM  8703  8703.3 DESCRIÇÃO  Automóveis de Passageiros e outros Veículos . . .  Outros veículos com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel)  8703.32  De cilindrada superior a 1.500 cm3 mas não superior a 2.500 cm3  8703.32.10  Com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a 6, incluindo o condutor 235
  • 236. Classificação de Mercadorias Por que classificar as Mercadorias?  Simplificação do comércio;  Acompanhamento estatístico;  Controle das importações e exportações;  Cobrança dos direitos aduaneiros e outros tributos; 236
  • 237. Classificação e Mercadorias  A correta classificação na NCM define:    Incidência de tributos; Acordos internacionais; Tratamento administrativo; Secretaria da Receita Federal – SRF é a responsável pela classificação dos produtos na NCM 237
  • 239. Formação de Preços Preço de Venda da Mercadoria no Mercado INTERNO P. Int. = CUSTOS TOTAIS + LUCRO + TRIBUTOS  Custos Industrias  Matéria Prima  Mão de Obra  Custos Ind. de Fab. ICMS + PIS + CONFINS +Outros  Desp. Financeiras  Desp. Administrativas  Desp. de Comercialização 239
  • 240. Formação de preços Preço de Venda da Mercadoria no Mercado EXTERNO P. Exp. = P. Int. – Tributos – Despesas I + Despesas II (-) Despesas I (+) Despesas II Observar as condições de venda – INCOTERMS http://www.aprendendoaexportar.gov.br (Simuladores) 240
  • 241. Tratamento Tributário na Exportação  Na exportação existe uma série de incentivos fiscais, destinados a eliminar tributos incidentes sobre os produtos nas operações normais de mercado interno. IMPOSTO BENEFÍCIO CONCEDIDO IPI Não incidência na venda direta ao exterior ou para empresas comerciais exportadoras ICMS Não incidência na venda e na prestação de serviço no exterior diretamente ou para empresas comerciais exportadoras I.R. na fonte Alíquota de 0% nos casos de remessas para pagamentos de despesas de promoção, propaganda, pesquisa de mercado, aluguéis e arrendamentos de stands para exposições, comissões pagas a agentes, lucros de descontos de cambiais de exportação ** Na Exportação, o Regulamento de IPI e de ICMS permitem aos exportadores manterem e utilizarem os créditos dos impostos pagos nas aquisições de matérias-primas, componentes, material de embalagem, etc. 241
  • 242. Tratamento Tributário na Exportação IMPOSTO BENEFÍCIO CONCEDIDO COFINS Exclusão do valor das exportações de mercadorias na base de cálculo PIS/PASEP Exclusão do valor das exportações de mercadorias nacionais da base de cálculo IOF Alíquota de 0% nas operações de crédito à exportação e de adiantamento de contrato de câmbio (ACC) I.E. (Imposto de Exportação) O I.E. incide somente sobre a exportação de produtos considerados estratégicos para a economia nacional Ex: Ao açúcar exportado acima das quotas previamente estabelecidas pelo governo, incidirá I.E. de 40% Calçados femininos, artigos de couro natural e artificial, peles de ovinos, bovinos e equídeos, cacau e derivados. 242
  • 243. Incoterms  EXW (EX WORKS) - A partir do local de produção (local designado). - Menor obrigação para o vendedor.  FCA (FREE CARRIER) - Transportador livre (local designado). - Vendedor entrega os bens já desembaraçados para exportação ao transportador designado pelo comprador, no local mencionado. - Qualquer modalidade de transporte.  FAS (FREE ALONGSIDE SHIP) - Livre no costado do navio (porto de embarque designado) - Vendedor entrega os bens já desembaraçados no costado do navio, no porto de entrega designado. 243
  • 244. Incoterms  FOB (FREE ON BOARD) - Livre a bordo do navio (porto de embarque designado). - Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos transpõem a amurada do navio, no porto de embarque designado. - Transporte marítimo.  CFR (COST AND FREIGHT) - Custo e frete (porto de destino designado). - Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos transpõem a amurada do navio no porto de embarque. - Vendedor deve pagar as despesas e o frete internacional necessários para levar a mercadoria até o porto de destino designado. - Transporte marítimo. 244
  • 245. Incoterms  CIF (COST, INSURANCE AND FREIGHT) - Custo, seguro e frete (porto de destino designado). - Vendedor transfere os bens quando os mesmos transpõem a amurada do navio no porto de embarque. - Vendedor deve pagar os custos, frete internacional e seguro internacional necessários para levar os bens até o porto de destino designado. - Transporte marítimo.  CPT (CARRIAGE PAID TO) - Transporte pago até... (local de destino designado). - Vendedor entrega os bens ao transportador designado, e deve pagar o transporte necessário para levar os bens até o destino combinado. - Qualquer modalidade de transporte. 245
  • 246. Incoterms  CIP (CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO) - Transporte e seguros pagos até... (local de destino designado). - Vendedor transfere os bens ao transportador designado, porém o vendedor adicionalmente deve pagar as despesas de transporte e seguro necessárias para levar os bens até o local de destino designado. - Qualquer modalidade de transporte.  DAF (DELIVERED AT FRONTIER) - Entregue na fronteira (local designado). - Vendedor entrega os bens quando os mesmos forem disponibilizados para o comprador na chegada do meio de transporte combinado, sem descarregar, porém já desembaraçados, no ponto e local indicados na fronteira (do país de exportação) e antes da fronteira alfandegária do país limítrofe. 246
  • 247. Incoterms  DES (DELIVERED EX SHIP) - Entregue a partir do navio (porto de destino designado). - Vendedor transfere os bens no porto de destino mencionado, a bordo do navio, sem estarem descarregados e sem estarem desembaraçados para importação. - Vendedor deve assumir todas as despesas e riscos relacionados com o transporte dos bens até o porto de destino antes de sua chegada neste local.  DEQ (DELIVERED EX QUAY) - Entregue a partir do cais (porto de destino designado). - O vendedor transfere os bens ao comprador quando os mesmos forem disponibilizados, sem ter acontecido o desembaraço de importação, no cais do porto de destino designado. - Transporte marítimo. 247
  • 248. Incoterms  DDU (DELIVERED DUTY UNPAID) - Entregue direitos não pagos (local de destino designado). - Vendedor transfere os bens ao comprador, sem estarem desembaraçados para importação, no país importador, e sem serem descarregados de qualquer meio de transporte utilizado até o local de destino mencionado. - Qualquer modalidade de transporte.  DDP (DELIVERED DUTY PAID) - Entregue direitos pagos (local de destino designado). - Vendedor transfere os bens ao comprador, já desembaraçados para importação, no país importador, porém sem serem descarregados de qualquer meio de transporte no local de destino mencionado. - Máxima responsabilidade para o vendedor. 248
  • 249. Modalidades de Pagamentos  Pagamento Antecipado  Remessa sem Saque  Cobrança Documentaria  Carta de Crédito  Outros – Consignação, via Cartão de Crédito , pagamento em R$, etc. 249
  • 250. 1 3 2 4 2 O importador remete previamente o valor da transação, após o que, o exportador providencia a exportação da mercadoria e o envio da respectiva documentação. Do ponto de vista cambial, o exportador deve providenciar, obrigatoriamente, o contrato de câmbio, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá reais em troca da moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia. Esta modalidade de pagamento não é muito freqüente, pois coloca o importador na dependência do exportador. 250
  • 251. 2 4 3 1 O importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque, sem o saque; promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva diretamente para o exportador. Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e início de ação judicial. No entanto, quando existir confiança entre o comprador e o vendedor, possui algumas vantagens, entre as quais: •a agilidade na tramitação de documentos; •a isenção ou redução de despesas bancárias 251
  • 252. Cobrança Documentaria  Ao contrário das duas modalidades anteriores, a cobrança documentária é caracterizada pelo manuseio de documentos pelos bancos.  Os bancos intervenientes nesse tipo de operação são meros cobradores internacionais de uma operação de exportação, cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador e o importador, não lhes cabendo a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária.  O exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque a um banco, que os remete para outro banco, na praça do importador, para que sejam apresentados para pagamento (cobrança à vista) ou para aceite e posterior pagamento (cobrança a prazo).  Para que o importador possa desembaraçar a mercadoria na alfândega, ele necessita ter em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto, após retirar os documentos do banco, pagando à vista ou aceitando (assina, manifestando concordância) a cambial para posterior pagamento, o importador estará apto a liberar a mercadoria. 252
  • 254. Carta de Crédito  A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.  É um instrumento emitido por um banco (o banco emissor), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos.  Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc.  A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências por ela convencionadas. 254
  • 255. O Pagamento por Carta de Crédito envolve:  Tomador: o importador que, após as negociações iniciais com o exportador,solicita a abertura da carta de crédito;  Banco Emissor: emite a carta de crédito conforme solicitação e instrução do importador, exigindo garantias;  Banco Avisador: aquele que apresenta ao beneficiário o texto da carta de crédito por solicitação do banco emitente;  Beneficiário: o exportador.  A Carta de Crédito deve explicitar as formas de pagamento, que poderão ser:  À vista: se a documentação estiver em ordem, o exportador recebe o pagamento de imediato; 255
  • 256.  Por aceite de letra de câmbio: o banco sacado dará o aceite e devolverá a letra de câmbio ao exportador, que poderá negociar o seu desconto na rede bancária;  Por diferimento: pagamento efetuado na data designada na carta de crédito;  Irrevogável: um crédito irrevogável constitui um compromisso firme do banco emitente, desde que os documentos estipulados sejam apresentados e os termos e condições do crédito sejam cumpridos. O seu cancelamento ou sua modificação serão permitidos apenas com a prévia anuência do exportador.  Transferível: o exportador (beneficiário) poderá transferir o valor ou parte do crédito para outros beneficiários. Para tanto, a carta de crédito deve ser declarada “transferível” de modo expresso.  Confirmada: a confirmação constitui um compromisso pessoal complementar dado ao beneficiário por um banqueiro de outro banco além do banco emitente. Isto significará um seguro adicional de que será pago o valor correspondente. 256
  • 257. Carta de Crédito Condições para cumprimento:  Prazo para embarque: pode prescrever;  Documentos: basicamente a fatura, o conhecimento de embarque (B/L) e apólice de seguro;  Valor e quantidade;  Portos de origem e destino;  Prazo para negociação. 257
  • 259. Modalidades de Pagamentos MODALIDADE AGENTES VANTAGENS DESVANTAGENS Exportador • Isenção dos custos de cobrança, do risco de insolvência do importador; • Recursos a custo mais baixo; • Isenção de despesas com garantia para captação de ACC. • Assume o risco de variação cambial; • Variação do custo de matérias primas importadas; • Risco de gravames tributários. • Transferência do risco de variação do preço do bem ao exportador; • Garantia de um fornecedor cativo. • Desencaixe de capital de giro antecipadamente ao embarque do bem; • Assume os riscos políticos/comerciais; • Atrasos por contigenciamento da exportação do produto. 259 PAGAMENTO ANTECIPADO Importador
  • 260. Modalidades de Pagamentos MODALIDADE AGENTES Exportador REMESSA SEM SAQUE Importador VANTAGENS DESVANTAGENS • Isenção/redução de despesas bancárias; • Maior agilidade na tramitação de documentos. • Assume o risco de inadimplência do importador. • Isenção de despesas bancárias; • Recebimento de mercadoria sem aceite/pagamento da cambial; • Maior agilidade na tramitação de documentos. • Risco de extravio de documentação. 260
  • 261. Modalidades de Pagamentos MODALIDADE AGENTES Exportador COBRANÇA DOCUMENTÁRIA Importador VANTAGENS DESVANTAGENS • Garantia de que a mercadoria só será entregue ao importador, após este aceitar ou pagar o saque. • Assume o custo bancário da operação; • Assume o risco de inadimplência do importador. • Intermediação da operação/tramitação de documentos, via banco, reduzindo-se o risco de extravio. • Liberação da mercadoria somente após o pagamento/aceite do saque. 261
  • 262. Modalidades de Pagamentos MODALIDADE VANTAGENS DESVANTAGENS Exportador CARTA DE CRÉDITO AGENTES • Garantia do recebimento do valor da exportação, ao cumprir os termos e condições da carta de crédito. • Qualquer discrepância da carta de crédito, mesmo que irrelevante, inviabiliza o recebimento das divisas da exportação. • Pagamento da operação somente quando cumpridos os termos e condições da Importador carta de crédito. • Assume o custo real da carta de crédito; • Pagamento da importação, apenas contra os documentos em boa ordem da operação comercial. 262
  • 263. Classificação dos Documentos  Documentos referentes ao exportador  Inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da SECEX/MDIC  Documentos referentes ao Contrato de Exportação  Fatura Pro Forma;  Carta de Crédito;  Letra de Câmbio; e  Contrato de Câmbio.  Documentos referentes a mercadoria  Acompanham todo o processo de traslado da mercadoria:  Registro de Exportação no SISCOMEX;  Registro de Operação de Crédito (RC);  Registro de Venda (RV);  Solicitação de Despacho (SD);-Nota Fiscal;  Conhecimento de Embarque (Bill of Lading);  Fatura Comercial (commercial invoice);Romaneio (packing list);  Outros documentos: Certificado de Origem, Legalização Consular,  Certificado ou Apólice de Seguro, Borderô ou Carta de Entrega. 263
  • 264. Utilização dos Documentos  Para negociação com o potencial importador  Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice  Controle governamental  Registro de Exportação – RE       Para fins fiscais e contabeis Contrato de Câmbio Comprovante de Exportação (CE) Nota Fiscal Certificado ou Apólice de Seguro Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice         Para embarque para o exterior Nota Fiscal Registro de Exportação - RE Fatura Comercial (Commercial Invoice) Romaneio de Embarque (Packing List) Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L) Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) 264
  • 265. Tendências e Oportunidades O PAPEL AMBIENTAL DOS MODAIS DE TRANSPORTE 265