2. Origem da Palavra Logística
Alojar
Origem francesa
Verbo loger
Origem do
conceito
Logística
• Termo bélico;
• Utilizado na 2a. Guerra Mundial;
• Agilidade no posicionamento de :
tropas,
provisões,
e munições;
2
3. Sempre foi vista de forma não integrada
Sempre foi vista de forma não integrada
Transportar mercadoria
Transportar mercadoria
Armazenar mercadoria
Armazenar mercadoria
Ferramenta Gerencial
Ferramenta Gerencial
Estratégia do negócio
Estratégia do negócio
Supply Chain Management
Supply Chain Management
Fabricante, Transporte, Armazenagem,
•• Fabricante, Transporte, Armazenagem,
Ponto de Venda, Cliente, Lucro
Ponto de Venda, Cliente, Lucro
3
6. TRANSPORTE
C L IE N T E
E X P E D IÇ Ã O
(C O N T R O L E
D E S A ÍD A )
S IN A L D E
DEMANDA
PRODUÇÃO
M O V IM E N T A Ç Ã O
IN T E R N A
FORNECEDOR
COMPRA
TRANSPORTE
L o g ís tic a d e S u p r im e n to
L o g ís tic a d e P r o d u ç ã o
L o g í s t ic a d e D is t r ib u iç ã o
L o g í s t ic a R e v e r s a
6
9. A logística de mercado envolve o
planejamento, a implementação e o controle
dos fluxos físicos de materiais e de produtos
finais entre os pontos de origem e os pontos
de uso, com o objetivo de atender às
exigências dos clientes e de lucrar com esse
atendimento.
Philip Kotler
9
10. Definição hoje de Logística na Visão Sistêmica...
“Trata de todas atividades de movimentação
e armazenagem, que facilitam o fluxo de
produtos desde o ponto de aquisição da
matéria-prima até o ponto de consumo final,
assim como dos fluxos de informação que
colocam os produtos em movimento, com o
propósito de providenciar níveis de serviço
adequados aos clientes a um custo razoável.”
10
11. “Um produto ou serviço tem pouco valor se não
“Um produto ou serviço tem pouco valor se não
estiver disponível aos clientes no tempo e no
estiver disponível aos clientes no tempo e no
lugar em que eles desejam consumi-lo.” –
lugar em que eles desejam consumi-lo.” –
Ronald Ballou
Ronald Ballou
11
12. Indústria, comércio e serviço;
Hospital – localização centros médicos;
Correios – coleta e distribuição das cartas;
Bancos – Estoque caixas automáticos;
Gás – Rede de distribuição (canos);
Material escritório – uso interno;
Militar – Troca de armas, cor dos carros;
12
13. Nível de Serviço ao
Nível de Serviço ao
Cliente
Cliente
Decisões de localização
das instalações Armazenagem
Decisões de
Produção e Estoque
Decisões Transporte e
Distribuição
Nível de serviço ao cliente
Nível de serviço ao cliente
13
14. Nível de Serviço ao Cliente
Para quem ?
Para quem ?
O quê ?
O quê ?
14
15. Segmento de Cliente / Mercado
Nem todos os produtos devem ser
fornecidos ao mesmo nível de serviços
ao cliente.
Cada cliente tem expectativas de
nível de serviço distintas para cada
produto.
15
18. Melhoria
Melhoria
no nível
no nível
de serviço
de serviço
Estratégia
Estratégia
Logística
Logística
Receitas dependem
do nível de serviço;
Maximizar a
lucratividade, mesmo
que aumentem os
custos;
Redução
Redução
de custos
de custos
Minimizar os custos
de transporte e
armazenagem;
Manter o nível de
serviço;
Maximização do
lucro.
Redução
Redução
do Capital
do Capital
Minimizar o
investimento do
sistema logístico.
18
19. Fator Crítico de Sucesso Diferencial Competitivo
Modelo Logístico Empresarial
Planejamento Estratégico
Estratégia Mercadológica
Cadeia de Abastecimento
Estratégia Logística
19
23. Projeto de Produtos e Serviços
Competitividade e Estratégia;
Estratégia na manufatura;
Técnicas avançadas de projeto e desenvolvimento do
produto e serviços.
Vantagem competitiva do bom projeto:
Objetivo de projetar produtos e serviços é satisfazer os
clientes, atendendo expectativas atuais e futuras;
Melhora a competitividade da empresa;
23
24. Projeto de Produtos e Serviços
O que é projetado em um produto ou serviço?
Conceito: conjunto de benefícios esperados
que o consumidor está comprando;
Pacote de produtos ou serviços: é o conjunto
de “componentes” que proporcionam os
benefícios definidos no conceito;
Processo: que define a relação entre os
componentes dos produtos e serviços.
24
25. Projeto de Produtos e Serviços
Conceito
PRODUTO
Compra máquina de lavar:
Benefícios esperados:
um gabinete atraente;
adequado ao espaço
área de serviços;
possibilitar a lavagem
das roupas;
vida útil longa;
Praticidade e conforto
para o consumidor.
SERVIÇO
Refeição em um
restaurante:
Benefícios esperados:
ambiente atraente;
refeição bem preparada
e apresentada;
atmosfera relaxante.
25
26. Projeto de Produtos e Serviços
A maior parte das operações, se não todas, produz
combinação de produtos e serviços.
Essa coleção de produtos e serviços, é denominada
PACOTE
26
27. Projeto de Produtos e Serviços
Pacote
PRODUTO
Compra máquina de lavar:
SERVIÇO
Refeição em um restaurante:
O produto em si, a
máquina de lavar;
Garantia;
Serviços pós-venda.
Produtos como comida e
bebida;
Fornecimento de comida
à mesa;
Atenção do garçom.
27
28. O PRODUTO
PROJETO DO PRODUTO:
Elemento básico de vantagem competitiva:
Diferenciado quanto a:
Custo (Menor nº de peças);
Mais padronização (modularidade);
Qualidade (robustez);
Inexistência de falhas (até 80% decorre do projeto do
produto);
28
29. O PRODUTO
Todo Produto deve:
Ser funcional (prático);
De fácil utilização;
Considerar os aspectos ergonômicos;
Estética;
Comandos auto explicativos;
Preocupação com preservação meio ambiente;
Apoiar-se em tecnologia conhecida;
Colaboração de equipes multifuncionais.
29
30. O PRODUTO
Estratégias para desenvolvimento do produto
Com base na tecnologia que possui – product-out.
Fabricar o que pode vender – market-in.
Usar as duas anteriores – Mista, que maximiza seus
recursos produtivos e de desenvolvimento de novos
produtos.
30
31. Etapas Projeto Produto
Criação projeto de produto ou serviços:
Geração de ideias;
Triagem;
Projeto preliminar;
Avaliação e melhoria;
Prototipagem e projeto final.
conceito - pacote – processo
31
32. Projeto de Produtos e Serviços
Metodologia de desenvolvimento de um novo produto ou
serviço.
Geração do conceito: Transformar as ideias em conceitos.
Ideias dos consumidores (Pesquisa);
Grupo de foco ;
Ouvindo os clientes (sugestões, reclamações);
Ideias das atividades dos concorrentes;
Ideias dos funcionários;
Ideias de pesquisa e desenvolvimento (P&D);
Engenharia reversa.
32
33. Projeto de Produtos e Serviços
Triagem: avaliar o fluxo de conceito quanto a
viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
MARKETING
PRODUÇÃO
FINANÇAS
viabilidade
O mercado é
suficientemente
grande?
Possuimos
capacidade para
produzir?
Temos capacidade financeira
para desenvolver e lançar o
produto ou serviço?
Aceitabilidade
Quanto do mercado
poderemos ganhar?
Quanto teremos que Qual o retorno econômico que
organizar nossa
teremos sobre o investimento?
capacidade para
produzir?
Vulnerabilidade
Qual é o risco de
Qual o risco de não
fracasso no mercado? conseguirmos
produzir de forma
adequada?
Quanto dinheiro poderemos
perder se os desenvolvimentos
não forem os planejados?
33
34. Projeto de Produtos e Serviços
Projeto preliminar: Após gerar um produto ou serviço
aceitável, cria-se o projeto preliminar.
Objetivo:
Ter
primeira
versão
dos
produtos
ou
serviços
componentes do pacote;
Definição dos processos para gerar o pacote
(lista
de
materiais).
34
35. Projeto de Produtos e Serviços
Avaliação e melhoria do projeto: Considera-se o
projeto preliminar e tenta melhorá-lo.
Técnicas:
Desdobramento da função qualidade (QFD – Quality
Function Deployment) – verificar se o produto ou serviço
atende realmente a necessidade e expectativas do
cliente.
Engenharia de valor (reduzir custos que não
contribuam com o valor e desempenho do produto ou
serviço).
Método de Taguchi (testar a robustez).
35
36. Projeto de Produtos e Serviços
Prototipagem e projeto final: Transformar o projeto
melhorado em um protópipo que possa ser testado.
Métodos:
Maketes, modelo em papelão argila, simulação;
Prototipagem virtual;
Projeto auxiliado por computador.
36
37. Projeto de Produtos e Serviços
Projeto Interativo
Desenvolver o projeto do produto ou serviço associado
ao projeto de processos ( projeto interativo):
Desenvolvimento simultâneo de várias etapas no
processo global (engenharia simultânea);
Resolução rápida de conflitos e incertezas de projeto
(tomada de decisão);
Estrutura organizacional que reflita o desenvolvimento
do projeto.
37
38. Tecnologia de Processo Introdução
Tecnologia de processo são máquinas, equipamentos e
dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais,
informações e consumidores de forma a agregar valor e atingir
os objetivos estratégicos de produção.
O objetivo básico de tecnologia de processo é adicionar valor ao
processo de transformação.
Todas as operações usam tecnologias de processos. Um simples
telefone ajuda a processar seus recursos transformados e,
fazendo isso, adiciona valor.
38
39. Tipos de Tecnologias
A base de muitas das tecnologias desenvolvidas é a
disponibilidade de microprocessamento barato e
poderoso.
Nesse sentido, muitas tecnologias são de informação.
No entanto, elas podem ser classificadas pelo seu
recurso transformado:
Materiais;
Informação;
Consumidores.
39
40. Dimensões de Tecnologia
1. Grau de automação da tecnologia
Refere-se ao quanto a tecnologia substitui trabalho
humano por tecnologia.
Benefícios:
Economiza custos de mão de obra direta;
Reduz a variabilidade da operação.
40
41. Dimensões de Tecnologia
2. Escala da tecnologia
Tamanho da capacidade da tecnologia.
Decisão entre adquirir uma unidade de tecnologia de
grande escala ou diversas menores.
Ex: refrigerador central ou individual
Vantagens da tecnologia de grande escala
Vantagens da tecnologia de
pequena escala
Custos menores por produtos
Custas de capital mais baixo por unidade
de capacidade
Elementos de apoio e controle na
tecnologia
Trabalhar de forma compartilhada
Boa flexibilidade de mix
Redução de falha
Tecnologia próxima de onde
é necessária
41
42. Dimensões de Tecnologia
3. Grau de integração tecnológica
Integração significa ligação de atividades
anteriormente
separadas
com
um
único
sistema.
Quantas partes diferentes da tecnologia são
conectadas umas com as outras.
42
43. Características básicas de Controle de Estoques
Custo associados a Estoques:
Custo de pedir: pedido; processamento burocrático,
contábil e de almoxarifado; recebimento e
verificação;
Custo de manter estoque: armazenagem, seguro,
deterioração, obsolescência e oportunidade;
Custo total: custo de pedir + custo de manter.
43
44. Características básicas de Controle de Estoques
Objetivos do Estoque:
Objetivos de custo: balancear custos de manter e de
pedir, pois são conflitantes;
Objetivos de nível de serviço: manter equilíbrio entre
produção e custo total de estoque e nível de serviço
prestado.
44
45. Características básicas de Controle de Estoques
Previsão de incertezas:
Previsão de demanda: prever qual produto e que
quantidade serão necessários;
Previsão de tempo de ressuprimento (lead time):
mapear o tempo entre o pedido ao fornecedor e a
entrega do mesmo.
45
46. Estoques: Gestão x Controle
Visão tradicional: manter estoques para variação de
demanda, produzir lotes econômicos ou não perder
vendas;
Resultado da visão: custo alto, menor tempo de
resposta ao mercado e inventário obsoleto.
46
47. Estoques: Gestão x Controle
Gestão de Estoque:
Origem nas empresas;
Função de compras, de acompanhamento, gestão de
armazenagem, planejamento e controle de produção e
gestão de distribuição;
Criada como meio de redução de custos totais, com
independência entre as partes da cadeia;
Altas taxas de juros e competição global forçam o
questionamento das formas de controle de estoque;
Estratégias mais proativas são exigidas.
47
48. Estoques: Gestão x Controle
Gestão de estoques – elementos:
Plano de negócio: fatores políticos, econômicos, demográficos,
tecnológicos e competitivos;
Plano de produção: baseado na manufatura;
Plano das necessidades de recursos: instalações, equipamentos
e mão de obra;
Plano financeiro: objetivos financeiros no médio e no longo
prazo;
Gerenciamento da demanda: coletar e agregar as demandas das
necessidades de produtos.
48
49. Estoques: Gestão x Controle
Objetivos da gestão de Estoques:
Planejamento do estoque: valores que o estoque terá
com o decorrer do tempo;
Controle: registro dos dados reais;
Retroalimentação: controle x planejamento.
50. Estoques: Gestão x Controle
Processo de produção industrial e estoques:
Objetivos:
planejar o estoque;
as épocas das entradas;
saídas e o tempo entre estas;
épocas e os pontos de pedidos.
50
51. Estoques: Gestão x Controle
Processo de produção industrial e estoques:
Tipos de estoques:
matéria-prima;
produtos em processo;
materiais de embalagem;
produtos acabados;
Suprimentos.
51
155. Logística na Produção
Visa maximizar o valor econômico dos produtos ou materiais
tendo-os disponíveis, a um preço razoável, onde e quando houver
procura.
Pode ser definida como um prédio industrial, onde
se
empregam , no arranjo físico mais adequado de homens máquinas
e materiais, nas diversas formas processo de produção.
materiais
155
156. Logística na Produção
É o processo através do qual se criam bens e
serviços.
É o ato de mudar a forma composição ou
combinação de materiais peças ou sub montagens,
a fim de aumentar seu valor.
156
157. Logística na Produção
O PRODUTO
É algo que pode ser oferecido a um mercado
para satisfazer uma necessidade ou desejo.
PRODUTOS COMERCIALIZADOS
Bens físicos, serviços , experiências, eventos,
lugares, propriedades, organizações, informações e
ideias.
157
158. Logística na Produção
O PROCESSO PRODUTIVO
Conformação de materiais por
forjamento a frio ou a quente.
Remoção de material por modelagem,
por torneamento ou perfuração.
Junção ou montagem de materiais.
materiais
Processos que modificam a condição dos materiais.
Processos que dão melhor acabamento superficial.
158
159. Logística na Produção
PRODUÇÃO SIGNIFICA MOVIMENTO DE MATERIAIS:
Fornecedor: entrega matérias-primas e materiais auxiliares;
Fornecedor
Recepção: marcação,registro,testes,final de checagem;
Recepção
Armazenagem: classificação e guarda dos materiais;
Armazenagem
Produção: fabricação de bens tangíveis;
Produção
Armazenagem: materiais em processo e de produto acabados;
Armazenagem
Expedição: liberação dos produtos acabados para distribuição
Expedição
física.
159
160. Logística na Produção
NA FÁBRICA DO FUTURO :
Capacidade de combinar tecnologia
e talentos.
Resposta rápida às demandas de mercado.
Gestão e disseminação do conhecimento.
Flexibilidade, velocidade, desenvolvimento
sustentável.
160
161. Logística na Produção
NA FÁBRICA DO FUTURO
Os funcionários não serão encarados
como meio de produção.
Serão membros de uma comunidade,
com valores, objetivos e rituais em
comum.
As fábricas terão espécie de mini cidade,
com restaurante, clube, creche e escola.
161
162. Logística na Produção
NA
FÁBRICA DO FUTURO
A de produção e os escritórios convergem
num centro de comunicação.
Uma mistura de área de lazer e ambiente
de trabalho.
162
163. Logística na Produção
NA FÁBRICA DO FUTURO
A ideia é que a informação flua livremente
pela fábrica.
Que homens e mulheres da produção possam
intervir para a melhoria dos processos.
163
164. Logística na Produção
NA FÁBRICA DO FUTURO
Poder no chão de fábricas
O novo modelo de produção coloca em xeque
as rígidas estruturas hierárquicas do passado.
Executivos, passam boa parte do tempo nas
linhas de produção.
Funcionários
da
produção,
gerenciamento de suas células
desempenham múltiplas tarefas.
participam
do
de trabalho e
164
165. Logística na Produção
FÁBRICAS PARA OUTRAS FÁBRICAS
Terceirizar parques industriais inteiros,unidades
fabris e todo o controle da cadeia produtiva.
165
166. Logística na Produção
FÁBRICA PARA OUTRAS FÁBRICAS
TRÊS RAZÕES PODEM SER APONTADAS :
O valor está na marca e não no maquinário.
Globalização (instalação
de
fábricas
de
equipamentos eletrônicos no Sudeste Asiático, onde há
mão de obra especializada a um quarto do custo nos
EUA).
A ociosidade de máquinas, o que nem as grandes
empresas tem conseguido evitar.
166
167. Logística na Produção
FABRICA DENTRO FABRICA
OBJETIVOS :
REDUZIR O TEMPO DE REPOSIÇÃO DE
ESTOQUES E DESPERDÍCIO DE MATERIAIS .
DAR MAIS AGILIDADE AO PROCESSO
INDUSTRIAL .
TER MAIOR CONTROLE DOS ESTOQUES
E DA PRODUÇÃO.
PRODUÇÃO
167
168. Numa Produção Normal é:
CUSTO + LUCRO = PREÇO
NO SISTEMA KAIZEN É:
PREÇO – CUSTO = LUCRO
“Pessoas não vão a Toyota para trabalhar, elas
vão lá para pensar.” – Taiichi Ohno
168
169. Sistema Toyota de Produção - stp
Eliminar o desperdício significa analisar todas as atividades
(PROCESSOS) realizadas na fábrica e eliminar aquelas que
não agreguem valor ao produto final:
Superprodução quantitativa (quantidade) e temporal
(produzir em um momento sem demanda);
Espera;
Transporte (Arranjo físico);
Processamento (estudo tempos e movimentos);
Estoque (Investimento e espaço);
Movimento;
Produção de produtos defeituosos.
169
170. Redução de Estoque
PROBLEMAS:
- Refugos
- Quebras
- Longos tempos de
preparação
ESTOQUE
Redução dos estoques para expor os problemas do processo
170
171. Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
SISTEMA DE PRODUÇÃO:
PRODUÇÃO
ENTREGA JUST IN TIME.
BAIXOS INVENTÁRIOS.
ESFORÇOS CONCENTRAM A ATENÇÃO NA MELHORIA DA
QUALIDADE DE INFORMAÇÃO.
MANUTENÇÃO DE RÍGIDO CONTROLE SOBRE O PROCESSO
DE PRODUÇÃO.
REDUÇÃO DO TAMANHO DO LOTE E TEMPO DE SETUP.
REDUÇÃO DO LEAD-TIME E TEMPO DO CICLO EM CADA
ESTÁGIO.
REDUÇÃO DO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO.
171
172. Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
RESULTADO DA PRODUÇÃO :
MELHORIA CONTINUA NA QUALIDADE.
PRODUTIVIDADE;
ATENDIMENTO.
172
173. Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
SISTEMA
TOYOTA DE PRODUÇÃO
O STM foi constituído, inspirado em vários aspectos da
organização das fábricas de FORD.
TAIICHI OHNO, gosta de se apresentar como continuador de
OHNO
FORD.
Modelo “híbrido”, que alia algumas das velhas práticas fordis
tas (novas técnicas estudos de tempos e movimentos, linhas de
montagem...) a novas técnicas( JIT , Autonomação, Kanban,...)
genuinamente japonesas.
173
174. Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
IDENTIFICAÇÃO E ELIMINAÇÃO DAS PERDAS :
PERDAS :
São atividades completamente
desnecessárias que geram custo, não agregam
valor e que, portanto, devem ser imediatamente
eliminadas.
174
175. Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
AS SETE PERDAS FUNDAMENTAIS :
Perda
Perda
Perda
Perda
Perda
Perda
Perda
por superprodução ( quantidade e antecipada )
por espera.
por transporte.
no processamento em si.
por estoque.
por movimentação.
por fabricação de produtos defeituosos.
175
176. Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
Do ponto de vista da Engenharia
Industrial :
PERDA :
Utilização ineficaz de um determinado recurso.
DESPERDÍCIO :
Extravio / descarte , via de regra não intencional , de um
determinado recurso por simples negligência.
176
177. Logística na Produção
PRODUÇÃO
ENXUTA
PILARES DE SUSTENTAÇÃO DO STP :
* JUST-IN-TIME ( JIT ) :
É uma técnica que se utiliza de várias normas
e regras para modificar o ambiente produtivo.
Significa que cada processo deve ser suprido com os
itens certos ,no momento certo , na quantidade certa
e no local certo.
177
178. Logística na Produção
PRODUÇÃO ENXUTA
JUST – IN – TIME
É somente um meio de alcançar o verdadeiro objetivo
do STP que é o de aumentar os lucros através da
redução dos custos.
custos
Para isso , é essencial a completa eliminação de perdas.
O conceito JIT surgiu da idéia de Kiichiro Toyoda.
Numa industria , o ideal seria ter todas as peças ao lado
das linhas no momento exato de sua utilização.
178
179. Logística na Produção
PRODUÇÃO
ENXUTA
OS PILARES DE SUSTENTAÇÃO DO STP :
AUTONOMAÇÃO ( JIDOKA ) :
A autonomação consiste em facultar ao operador ou
máquina a autonomia de parar o processamento sempre
que for detectada qualquer anormalidade.
anormalidade
JIDOKA significa, simplesmente, que a
dotada de inteligência e toque humano.
máquina é
179
180. Logística na Produção
CONSTRUÇÃO DE UMA
INDUSTRIA :
SELEÇÃO DO LOCAL.
PROJETO DE CONSTRUÇÃO.
LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ESTAÇÕES DE TRABALHO (POSTO DE TRABALHO)
SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE.
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS.
ESTRUTURA PORTA PALETES.
ESTOCAGEM.
RECEPÇÃO E EXPEDIÇÃO.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.
180
181. Logística na Produção
LAYOUT
É
A INTEGRAÇÃO DO FLUXO DE MATERIAIS,
DA OPERAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
DE PROCESSOS E TRANSFORMAÇÃO, COMBINADOS
COM AS
CARACTERÍSTICAS
QUE
CONFEREM
A
MAIOR PRODUTIVIDADE AO ELEMENTO HUMANO.
181
183. Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa
Características:
Produto fabricado de grandes dimensões.
Poucas unidades fabricadas.
Produto fica fixo e os recursos produtivos dirigem-se a ele.
Equipamentos de alta flexibilidade.
183
185. Arranjo Físico Funcional ou Por Processo
Características:
Equipamentos de média flexibilidade.
Programação e controle da produção complexo.
Problemas de qualidade são detectados após a
produção do lote inteiro.
Formação de filas de lotes nas máquinas.
185
187. Arranjo Físico Linear ou Por Produto
Caracteristicas :
Programação e controle da produção
simplificado.
mais
Exige balanceamento da linha de produção.
Equipamentos dispostos de acordo com a sequência
de operação.
187
188. Arranjo Físico Linear ou Por Produto
Caracteristicas:
Produto fabricado em grandes quantidades.
Produtos semelhantes entre si.
Equipamentos dedicados.
Utilizado em sistemas de produção contínuos.
188
190. Arranjo Físico Celular
Caracteristicas:
Lotes de tamanho médio.
Produtos e roteiros variados.
Agrupamento – geralmente em forma de “U”.
Ter máquinas e equipamentos necessários para a produção
da família.
Utilização de operários polivalentes.
Ajusta-se ao Just-In-Time.]
190
192. Logística na Produção
LAYOUT
FATORES QUE INFLUENCIAM :
MATERIAL: projeto, variedade, quantidade, operações e sequência
MATERIAL
necessária.
MÁQUINA : máquinas, equipamentos e ferramentais.
HUMANO : supervisão,trabalho direto e indireto.
MOVIMENTAÇÃO : transporte intra e entre departamentos,
manuseio estocagem e inspeção.
ESPERA : estocagens temporárias e permanentes.
SERVIÇOS AUXILIARES : manutenção, inspeção, programação
e expedição.
PRÉDIO : características internas e externas do prédio e
distribuição de utilidades e equipamentos.
MUDANÇA : versatilidade; flexibilidade e expansão.
192
193. VOLKSWAGEN
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO
Sinergia entre fábrica e fornecedores.
Redução de custos operacionais de expedição
e recebimento.
Menor gasto com frete.
Maior segurança com o rastreamento de carga.
Melhor gerenciamento no retorno de embalagens.
Corte dos estoques em toda a cadeia produtiva.
Aplicação do MILK RUN (coleta de porta em porta).
193
194. VOLKSWAGEN
Revolução Industrial em tempos de globalização
A Volkswagen traz os fornecedores para dentro
de sua nova fábrica, em Resende RJ.
Cria um moderno sistema de produção.
Trata-se da fábrica de caminhões e ônibus.
Modelo inédito de fabricação, batizado de consórcio
modular.
Galpões da unidade fabril, com 80mil metros quadrados de
área construída.
194
195. VOLKSWAGEN
Revolução Industrial em tempos de globalização
Integração total entre montadora e fornecedores
Esforço para reduzir custos e ganhar competitividade
Antes a Vokswagen comprava centenas de peças de seus
parceiros e montava sozinha os veículos
Agora os principais fornecedores da VW é que ficam
responsáveis pela montagem de partes inteiras de
caminhões e ônibus
A fábrica emprega 1.4 mil funcionários, dos quais apenas
200 são contratados diretos da própria montadora
195
196. Nomódul2,aRck wel,osTranpmci rtadospbç,chiegm
chasirebmupnõdt eaomódu lo3,ndeéfita
trasei,oxm olas,cçã odspneua
amortecdsf eios.calbrg m
Módu lo2
Módu lo3
Suspen são
Rodapne seu
Umcarosel cebomtr
produziela MWepla
Cumins Módulo 4
Motr
AEis enmautilzrobôsp
apin turadscbine
mand apromódul5
Módulo1Chassi
CUMINS
MW
Módulo6Pintura
INÍC IODAPERÇÃ
Oschdea asidocmnhõeôbuãrgtl
chega matéoódul1,IchpeMaxio n.Éaliquesãotd
deco mbustível,acixdro
res vatóriodechlé
Já comasrde
pn eus,ochaintrm
na estiraoln,d
os motresacbin,
pre oduzisnmól45,ãacp.
Fi nalizdmotge,
os veículosgmpar
o setordaVW.
EISN MAN
Módulo5Tapeçaria
Módulo7Funilaria
Módulo8Teste
AVDdire OKienzmotaçã,plsbc
osv idroseplhna
cabi nes
Pátio
FIMDepoi sdetao,AOPERÇÃ
camin hõesônibugm
paro pátioarsem
ADelgafzstmpri,odn
cabines
COM FUNCIO NAO
CONSÓR CIOM DULAR
196
197. GENERAL MOTORS
( Projeto Arara Azul )
Reversão do modelo em série para fabricar o carro como o
cliente quer (customização da produção)
Fábrica construída com linha de produção e o sistema de
vendas via Internet regidos pelo cliente
Na nova fábrica em Gravataí-RS, o carro é feito no local pela
GM e 17 SISTEMISTAS
Cada sistemista responde pela entrega de cada parte do
carro
A GM envia o pedido on line para cada um deles, prevendo
exatamente a hora em que as peças deverão estar na linha de
montagem
197
198. GENERAL MOTORS - Projeto Arara Azul
Um único carro é montado em cerca de 17 horas, contra 22 horas
gastas nas fábricas tradicionais.
Na ponta da linha de montagem saem 30 carros por hora.
Na GM na Espanha gira entre 45 e 60 carros por hora.
Peças na fábrica de 100 fornecedores, contra 400 em fábricas
tradicionais.
198
200. Logística Aduaneira
Importância de Portos Secos na Logística do
Comércio Exterior Brasileiro
Portos Secos:
Recintos Alfandegados, situados fora da área
dos portos organizados ou aeroportos voltados
para
o
armazenamento,
manuseio
e
movimentação de cargas importadas ou a
200
211. Regimes Aduaneiros
É o conjunto de procedimentos ou regras previstas em
lei para efetivar uma importação ou exportação.
Podem ser: Regimes Aduaneiros Comuns ou Regimes
Aduaneiros Especiais.
REGULAMENTO ADUANEIRO (Decreto n. 4.543/2002) e
legislação complementar
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/opeComExterior/regAduTributos/regAduTributos.php
211
212. Regimes Aduaneiros Especiais
São regras ou procedimentos que visam regular
situações especiais no comércio de importação e
exportação em um país.
Importância: traz vantagens financeiras ou
operacionais para as empresas.
Via de regra, traz vantagens fiscais ao suspender ou
impedir a cobrança de tributos.
212
213. Drawback
(desvantagem)
Permite a importação de insumos para
industrialização de bens destinados à
exportação, sem incidência de tributos.
Pode ser:
suspensão
restituição
isenção
213
214. Admissão ou Franquia Temporária
Permite a entrada de produtos estrangeiros com
suspensão de tributos.
Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1.
Exemplos:
Feiras, congressos e eventos internacionais;
Competições ou exposições esportivas;
Promoção comercial;
Prestação, por técnico estrangeiro, de assistência técnica a
bens importados em virtude de garantia;
Outros bens definidos na IN nº 285/2003 da SRF.
214
215. Exportação temporária
Permite a saída e futuro regresso de produtos
nacionais ou nacionalizados, não havendo a
incidência de impostos.
Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1.
Exemplos:
Feiras, congressos e eventos nacionais
Competições ou exposições esportivas
Promoção comercial
Prestação de assistência técnica a bens exportados em
virtude de garantia
Atividades temporárias de interesse da agropecuária
Outros bens definidos na IN nº 319/2003 da SRF
215
216. Trânsito Aduaneiro
Permite o transporte de mercadorias de um
ponto a outro do território aduaneiro, com
suspensão de tributos.
Exemplo:
Transporte
rodoviário
de
mercadorias do Uruguai para o Paraguai,
passando pelo território brasileiro.
216
217. Entreposto Aduaneiro
Permite o depósito de mercadorias em local
determinado do território aduaneiro, com suspensão
de tributos.
Pode ser direto (produtos discriminados pela SRF) ou
indireto (produtos da pauta de importação autorizados
pela SRF)
Prazo: 1 ano prorrogável por até 3.
Exemplo: Mercadoria acondicionada no Porto de
Santos que aguarda embarque para a Argentina.
217
218. Entreposto Industrial
Permite importar insumos para a industrialização que
deverão ser destinadas ao mercado externo, com
suspensão de tributos.
Os produtos industrializados podem ser destinados ao
mercado interno desde que haja o recolhimento dos
tributos devidos.
Exemplo:
Importação de polipropileno para fabricação e
exportação de sacolas plásticas
218
219. Entreposto Industrial sob Controle Informatizado –
recof
O Regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro
informatizado (RECOF) é o que permite a empresa importar com
suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro
informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a
operação de industrialização, sejam destinadas a exportação.
As operações de industrialização citadas limitam-se às
modalidades de montagem, transformação, e beneficiamento,
acondicionamento e reacondicionamento.
219
220. Zonas Francas
Áreas de livre comércio de importação e exportação.
Há isenção de tributos
Visa promover o desenvolvimento econômico e
social de certas regiões
Situadas nas imediações de portos marítimos, fluviais
ou aéreos
220
221. Princípios de Comex
EXPORTAÇÃO
IMPORTAÇÃO
Envio de mercadorias ao
Saída de divisas (contrapartida)
exterior (venda ao exterior)
Entrada de mercadorias
Entrada de divisas
estrangeiras no país
(contrapartida)
(compra no exterior)
Nenhum país é auto suficiente. Todos os países estão
subordinados a uma lei econômica, segundo a qual quanto mais
desenvolvidos e industrializados forem, maior será sua
necessidade de ampliar o relacionamento com os demais países.
VANTAGENS COMPETITIVAS
221
222. A Decisão de Exportar
POR QUE EXPORTAR??
EMPRES
A
MERCAD
O
EXTERN
O
MERCADO INTERNO
Novos clientes e mercados
Novos produtos, design e embalagem
Aumento da produção e produtividade
Melhor utilização da capacidade instalada
Aprimoramento da qualidade
Incorporação de tecnologia
Redução de custos de produção
Redução da carga tributária
Know How internacional
Nome e marca globalizados
Novas idéias e crescimento empresarial
Divisas para o país
222
223. Para onde Exportar?
EMPRESA EXPORTADORA
PESQUISA DE MERCADO
INFORMAÇÕES DO MERCADO EXTERNO
ESTRATÉGIA DE VENDAS
PREÇO COMPETITIVO
QUALIDADE
INTERNACIONAL
MERCADO EXTERNO
PRAZO DE ENTREGA
ADEQUADO
CONCORRENTES
223
224. - Vendedor direto
- Filial de vendas
- Venda por correio
- Consórcio de exportação
Exportação Direta
- Agente no exterior
- Representante do importador
- Rock Jobbing
- Distribuidor
- Comércio eletrônico
224
225. Consórcio de exportação
Venda a empresas comerciais
exportadoras ou trading companies
Exportação Indireta
Venda no mercado interno para
outras empresas que, então,
exportam por sua conta
Representantes de compradores
externos localizados no mercado
interno
Broker
225
226. Especificações técnicas
Regulamentações do comércio exterior de cada
país
(tratamentos
administrativos,
restrições
sanitárias, leis de proteção ao meio-ambiente, etc)
Ajustes ergonômicos
PRODUTO
Influência de condições climáticas
Adaptabilidade da marca
Práticas de qualificação
Embalagem adequada
Aceitabilidade dos preços de venda
Assistência técnica pós-venda
226
227. Macroinformações
do
país
(dados
geográficos,
econômicos, sociais e políticos)
Variações de câmbio e Reservas de divisas
Intercâmbio com o país exportador
Estatísticas de importações e principais países de origem
Alternativas de classificação fiscal (impostos menores)
MERCADO
Níveis de preços praticados
Quantidade consumida do produto
Motivações dos consumidores
Condições de acesso ao mercado
Sistemas de distribuição
Embalagem de transporte (condições de logística, normas
do país)
Forma de divulgação/comunicação/amostra
227
228. Fonte inesgotável de informações
Importância de se conhecer o motivo
CONCORRÊNCI
de êxito dos principais competidores
A
Estratégias utilizadas
228
230. Classificação de Mercadorias
Sistema Harmonizado
SH é a “linguagem universal do comércio”
SH é utilizado em 179 países
SH cobre mais de 98% do comércio mundial
230
231. Classificação de Mercadorias
Composição de um código SH 0207.14
Capítulo 2 (Carnes e miudezas, comestíveis)
Posição 0207 (Carnes e miudezas, comestíveis, frescas,
refrigeradas ou congeladas, das aves da posição 0105)
Subposição de 1º nível 0207.1 (De galos e de galinhas)
Subposição de 2º nível 0207.14 (Pedaços e miudezas,
congelados)
231
232. Classificação de Mercadorias
Composição de um código SH 4407.24
Capítulo 44 (Madeira e obras de madeira)
Posição
4407
(Madeira
serrada
ou
fendida
longitudinalmente, cortada em folhas ou desenrolada,
mesmo aplainada, polida ou unida por malhetes, de
espessura superior a 6 mm)
Subposição de 1º nível 4407.2 (De madeiras tropicais)
Subposição de 2º nível 4407.24 (Virola, Mahogany,
Imbuia e Balsa)
232
233. Classificação de Mercadorias
Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM
Tem como base o SH
Códigos de 8 dígitos
6 dígitos SH + 2 dígitos Mercosul
Dois dígitos são acrescentados para atender
peculiaridades/interesses do comércio regional
233
234. Estrutura do código NCM
SH
0713 Legumes de vagem, secos, em grão, mesmo
pelados ou partidos
0713.3 Feijões
0713.33 Feijão Comum (Phaseolus
vulgares)
0713.33.1 Preto
0713.33.11 Para Semeadura
0713.33.19 Outros
NCM
(NCM = SH + 2 dígitos Mercosul)
234
235. Classificação de Mercadorias
NCM
8703
8703.3
DESCRIÇÃO
Automóveis de Passageiros e outros
Veículos . . .
Outros veículos com motor de pistão, de
ignição por compressão (diesel ou
semidiesel)
8703.32
De cilindrada superior a 1.500 cm3 mas
não superior a 2.500 cm3
8703.32.10
Com capacidade de transporte de pessoas
sentadas inferior ou igual a 6, incluindo o
condutor
235
236. Classificação de Mercadorias
Por que classificar as Mercadorias?
Simplificação do comércio;
Acompanhamento estatístico;
Controle das importações e exportações;
Cobrança dos direitos aduaneiros e outros tributos;
236
237. Classificação e Mercadorias
A correta classificação na NCM define:
Incidência de tributos;
Acordos internacionais;
Tratamento administrativo;
Secretaria da Receita Federal – SRF é a responsável pela
classificação dos produtos na NCM
237
239. Formação de Preços
Preço de Venda da Mercadoria no Mercado INTERNO
P. Int. = CUSTOS TOTAIS + LUCRO + TRIBUTOS
Custos Industrias
Matéria Prima
Mão de Obra
Custos Ind. de Fab.
ICMS + PIS + CONFINS +Outros
Desp. Financeiras
Desp. Administrativas
Desp. de Comercialização
239
240. Formação de preços
Preço de Venda da Mercadoria no Mercado EXTERNO
P. Exp. =
P. Int. – Tributos – Despesas I + Despesas II
(-) Despesas I
(+) Despesas II
Observar as condições de venda
– INCOTERMS
http://www.aprendendoaexportar.gov.br
(Simuladores)
240
241. Tratamento Tributário na Exportação
Na exportação existe uma série de incentivos fiscais, destinados a eliminar
tributos incidentes sobre os produtos nas operações normais de mercado
interno.
IMPOSTO
BENEFÍCIO CONCEDIDO
IPI
Não incidência na venda direta ao exterior ou para empresas
comerciais exportadoras
ICMS
Não incidência na venda e na prestação de serviço no
exterior diretamente ou para empresas comerciais
exportadoras
I.R. na fonte
Alíquota de 0% nos casos de remessas para pagamentos de
despesas de promoção, propaganda, pesquisa de mercado,
aluguéis e arrendamentos de stands para exposições,
comissões pagas a agentes, lucros de descontos de
cambiais de exportação
** Na Exportação, o Regulamento de IPI e de ICMS permitem aos exportadores
manterem e utilizarem os créditos dos impostos pagos nas aquisições de
matérias-primas, componentes, material de embalagem, etc.
241
242. Tratamento Tributário na Exportação
IMPOSTO
BENEFÍCIO CONCEDIDO
COFINS
Exclusão do valor das exportações de mercadorias na base
de cálculo
PIS/PASEP
Exclusão do valor das exportações de mercadorias nacionais
da base de cálculo
IOF
Alíquota de 0% nas operações de crédito à exportação e de
adiantamento de contrato de câmbio (ACC)
I.E. (Imposto de
Exportação)
O I.E. incide somente sobre a exportação de produtos
considerados estratégicos para a economia nacional
Ex: Ao açúcar exportado acima das quotas previamente
estabelecidas pelo governo, incidirá I.E. de 40%
Calçados femininos, artigos de couro natural e artificial, peles
de ovinos, bovinos e equídeos, cacau e derivados.
242
243. Incoterms
EXW (EX WORKS)
- A partir do local de produção (local designado).
- Menor obrigação para o vendedor.
FCA (FREE CARRIER)
- Transportador livre (local designado).
- Vendedor entrega os bens já desembaraçados para exportação
ao transportador designado pelo comprador, no local mencionado.
- Qualquer modalidade de transporte.
FAS (FREE ALONGSIDE SHIP)
- Livre no costado do navio (porto de embarque designado)
- Vendedor entrega os bens já desembaraçados no costado do
navio, no porto de entrega designado.
243
244. Incoterms
FOB (FREE ON BOARD)
- Livre a bordo do navio (porto de embarque designado).
- Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos
transpõem a amurada do navio, no porto de embarque designado.
- Transporte marítimo.
CFR (COST AND FREIGHT)
- Custo e frete (porto de destino designado).
- Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos
transpõem a amurada do navio no porto de embarque.
- Vendedor deve pagar as despesas e o frete internacional
necessários para levar a mercadoria até o porto de destino designado.
- Transporte marítimo.
244
245. Incoterms
CIF (COST, INSURANCE AND FREIGHT)
- Custo, seguro e frete (porto de destino designado).
- Vendedor transfere os bens quando os mesmos transpõem a
amurada do navio no porto de embarque.
- Vendedor deve pagar os custos, frete internacional e seguro
internacional necessários para levar os bens até o porto de destino
designado.
- Transporte marítimo.
CPT (CARRIAGE PAID TO)
- Transporte pago até... (local de destino designado).
- Vendedor entrega os bens ao transportador designado, e deve
pagar o transporte necessário para levar os bens até o destino combinado.
- Qualquer modalidade de transporte.
245
246. Incoterms
CIP (CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO)
- Transporte e seguros pagos até... (local de destino designado).
- Vendedor transfere os bens ao transportador designado, porém o
vendedor adicionalmente deve pagar as despesas de transporte e seguro
necessárias para levar os bens até o local de destino designado.
- Qualquer modalidade de transporte.
DAF (DELIVERED AT FRONTIER)
- Entregue na fronteira (local designado).
- Vendedor entrega os bens quando os mesmos forem
disponibilizados para o comprador na chegada do meio de transporte
combinado, sem descarregar, porém já desembaraçados, no ponto e local
indicados na fronteira (do país de exportação) e antes da fronteira
alfandegária do país limítrofe.
246
247. Incoterms
DES (DELIVERED EX SHIP)
- Entregue a partir do navio (porto de destino designado).
- Vendedor transfere os bens no porto de destino mencionado, a
bordo do navio, sem estarem descarregados e sem estarem
desembaraçados para importação.
- Vendedor deve assumir todas as despesas e riscos relacionados
com o transporte dos bens até o porto de destino antes de sua chegada
neste local.
DEQ (DELIVERED EX QUAY)
- Entregue a partir do cais (porto de destino designado).
- O vendedor transfere os bens ao comprador quando os mesmos
forem disponibilizados, sem ter acontecido o desembaraço de importação,
no cais do porto de destino designado.
- Transporte marítimo.
247
248. Incoterms
DDU (DELIVERED DUTY UNPAID)
- Entregue direitos não pagos (local de destino designado).
- Vendedor transfere os bens ao comprador, sem estarem
desembaraçados para importação, no país importador, e sem serem
descarregados de qualquer meio de transporte utilizado até o local de
destino mencionado.
- Qualquer modalidade de transporte.
DDP (DELIVERED DUTY PAID)
- Entregue direitos pagos (local de destino designado).
- Vendedor transfere os bens ao comprador, já desembaraçados
para importação, no país importador, porém sem serem descarregados de
qualquer meio de transporte no local de destino mencionado.
- Máxima responsabilidade para o vendedor.
248
249. Modalidades de Pagamentos
Pagamento Antecipado
Remessa sem Saque
Cobrança Documentaria
Carta de Crédito
Outros – Consignação, via Cartão de Crédito , pagamento em R$, etc.
249
250. 1
3
2
4
2
O importador remete previamente o valor da transação, após o que, o exportador providencia a exportação da
mercadoria e o envio da respectiva documentação. Do ponto de vista cambial, o exportador deve providenciar,
obrigatoriamente, o contrato de câmbio, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá reais em
troca da moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia. Esta modalidade de
pagamento não é muito freqüente, pois coloca o importador na dependência do exportador.
250
251. 2
4
3
1
O importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque, sem o saque; promove o
desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva
diretamente para o exportador.
Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de inadimplência, não há
nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e início de ação judicial. No entanto, quando
existir confiança entre o comprador e o vendedor, possui algumas vantagens, entre as quais:
•a agilidade na tramitação de documentos;
•a isenção ou redução de despesas bancárias
251
252. Cobrança Documentaria
Ao contrário das duas modalidades anteriores, a cobrança documentária é
caracterizada pelo manuseio de documentos pelos bancos.
Os bancos intervenientes nesse tipo de operação são meros cobradores
internacionais de uma operação de exportação, cuja transação foi fechada
diretamente entre o exportador e o importador, não lhes cabendo a
responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária.
O exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque a
um banco, que os remete para outro banco, na praça do importador, para que
sejam apresentados para pagamento (cobrança à vista) ou para aceite e posterior
pagamento (cobrança a prazo).
Para que o importador possa desembaraçar a mercadoria na alfândega, ele
necessita ter em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto,
após retirar os documentos do banco, pagando à vista ou aceitando (assina,
manifestando concordância) a cambial para posterior pagamento, o importador
estará apto a liberar a mercadoria.
252
254. Carta de Crédito
A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a
modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois
oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.
É um instrumento emitido por um banco (o banco emissor), a pedido de um
cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco
compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra
entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito
sejam cumpridos.
Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de
acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens:
valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da
mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e
de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão
ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque,
faturas, certificados, etc.
A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o
exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências por
ela convencionadas.
254
255. O Pagamento por Carta de Crédito envolve:
Tomador: o importador que, após as negociações iniciais com o
exportador,solicita a abertura da carta de crédito;
Banco Emissor: emite a carta de crédito conforme solicitação e instrução do
importador, exigindo garantias;
Banco Avisador: aquele que apresenta ao beneficiário o texto da carta de
crédito por solicitação do banco emitente;
Beneficiário: o exportador.
A Carta de Crédito deve explicitar as formas de pagamento, que poderão ser:
À vista: se a documentação estiver em ordem, o exportador recebe o
pagamento de imediato;
255
256. Por aceite de letra de câmbio: o banco sacado dará o aceite e devolverá a
letra de câmbio ao exportador, que poderá negociar o seu desconto na rede
bancária;
Por diferimento: pagamento efetuado na data designada na carta de crédito;
Irrevogável: um crédito irrevogável constitui um compromisso firme do
banco emitente, desde que os documentos estipulados sejam apresentados e
os termos e condições do crédito sejam cumpridos. O seu cancelamento ou sua
modificação serão permitidos apenas com a prévia anuência do exportador.
Transferível: o exportador (beneficiário) poderá transferir o valor ou parte
do crédito para outros beneficiários. Para tanto, a carta de crédito deve ser
declarada “transferível” de modo expresso.
Confirmada: a confirmação constitui um compromisso pessoal
complementar dado ao beneficiário por um banqueiro de outro banco além do
banco emitente. Isto significará um seguro adicional de que será pago o valor
correspondente.
256
257. Carta de Crédito
Condições para cumprimento:
Prazo para embarque: pode prescrever;
Documentos: basicamente a fatura, o conhecimento de
embarque (B/L) e apólice de seguro;
Valor e quantidade;
Portos de origem e destino;
Prazo para negociação.
257
259. Modalidades de Pagamentos
MODALIDADE
AGENTES
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Exportador
• Isenção dos custos de
cobrança, do risco de
insolvência do
importador;
• Recursos a custo mais
baixo;
• Isenção de despesas
com garantia para
captação de ACC.
• Assume o risco de
variação cambial;
• Variação do custo de
matérias primas
importadas;
• Risco de gravames
tributários.
• Transferência do risco
de variação do preço do
bem ao exportador;
• Garantia de um
fornecedor cativo.
• Desencaixe de capital
de giro
antecipadamente ao
embarque do bem;
• Assume os riscos
políticos/comerciais;
• Atrasos por
contigenciamento da
exportação do produto.
259
PAGAMENTO
ANTECIPADO
Importador
260. Modalidades de Pagamentos
MODALIDADE
AGENTES
Exportador
REMESSA SEM
SAQUE
Importador
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• Isenção/redução de
despesas bancárias;
• Maior agilidade na
tramitação de
documentos.
• Assume o risco de
inadimplência do
importador.
• Isenção de despesas
bancárias;
• Recebimento de
mercadoria sem
aceite/pagamento da
cambial;
• Maior agilidade na
tramitação de
documentos.
• Risco de extravio
de documentação.
260
261. Modalidades de Pagamentos
MODALIDADE
AGENTES
Exportador
COBRANÇA
DOCUMENTÁRIA
Importador
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• Garantia de que a
mercadoria só será
entregue ao importador,
após este aceitar ou
pagar o saque.
• Assume o custo
bancário da
operação;
• Assume o risco de
inadimplência do
importador.
• Intermediação da
operação/tramitação de
documentos, via banco,
reduzindo-se o risco de
extravio.
• Liberação da
mercadoria somente
após o
pagamento/aceite do
saque.
261
262. Modalidades de Pagamentos
MODALIDADE
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Exportador
CARTA DE
CRÉDITO
AGENTES
• Garantia do
recebimento do valor da
exportação, ao cumprir
os termos e condições
da carta de crédito.
• Qualquer
discrepância da carta
de crédito, mesmo
que irrelevante,
inviabiliza o
recebimento das
divisas da
exportação.
• Pagamento da
operação somente
quando cumpridos os
termos e condições da
Importador carta de crédito.
• Assume o custo
real da carta de
crédito;
• Pagamento da
importação, apenas
contra os
documentos em boa
ordem da operação
comercial.
262
263. Classificação dos Documentos
Documentos referentes ao
exportador
Inscrição no Registro de Exportadores
e Importadores (REI) da SECEX/MDIC
Documentos referentes ao Contrato
de Exportação
Fatura Pro Forma;
Carta de Crédito;
Letra de Câmbio; e
Contrato de Câmbio.
Documentos referentes a mercadoria
Acompanham todo o processo de
traslado da mercadoria:
Registro de Exportação no SISCOMEX;
Registro de Operação de Crédito (RC);
Registro de Venda (RV);
Solicitação de Despacho (SD);-Nota
Fiscal;
Conhecimento de Embarque (Bill of
Lading);
Fatura Comercial (commercial invoice);Romaneio (packing list);
Outros documentos: Certificado de
Origem, Legalização Consular,
Certificado ou Apólice de Seguro,
Borderô ou Carta de Entrega.
263
264. Utilização dos Documentos
Para negociação com o potencial
importador
Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice
Controle governamental
Registro de Exportação – RE
Para fins fiscais e contabeis
Contrato de Câmbio
Comprovante de Exportação (CE)
Nota Fiscal
Certificado ou Apólice de Seguro
Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice
Para embarque para o exterior
Nota Fiscal
Registro de Exportação - RE
Fatura Comercial (Commercial
Invoice)
Romaneio de Embarque (Packing
List)
Conhecimento de Embarque
Marítimo (Bill of Lading - B/L)
Conhecimento de Embarque Aéreo
(Airway Bill - AWB)
Conhecimento de Transporte
Rodoviário (CRT)
264