O documento discute a evolução da internet desde a ARPANET até a proposta da Web 3.0, com foco nas mudanças no acesso e tratamento das informações. Ele explica como as tecnologias blockchain, contratos inteligentes e tokens não fungíveis (NFTs) podem descentralizar a internet e dar mais poder aos usuários sobre seus dados.
2. Desde que nos entendemos como sociedade organizada, o ponto mais crítico é o acesso à informações
1. É dificil determinar à partir de QUANDO a humanidade passou a se preocupar, de fato, com a
confidencialidade, integridade e disponibilidade de informações
2. Mas, historicamente, já sabemos que em 600 A.C os hebreus já utilizavam criptografia. Eles utilizaram a Cifra
de César, que era uma cifra SIMPLES de substituição, para escrever o Livro de Jeremias. Foram necessários
mais de 800 anos para o surgimento da criptoanálise, quando estudiosos começaram a tentar decifrar a
criptografia Hebraica e ‘traduzir’ esse trecho da Bíblia para o nosso entendimento.
3. Na primeira e segunda Guerras Mundiais, a criptografia também foi importante para proteger a comunicação
e a troca de informações sigilosas entre os países. Foi nessa época que duas grandes máquinas de cifragem e
decifragem surgiram: a alemã ‘Enigma’ e a ‘Máquina de Turing’, desenvolvida por Alan Turing.
Quando começamos a desenvolver e trabalhar com sistemas e redes de computadores, a criticidade aumentou
exponencialmente
TRATAMENTO E ACESSO À INFORMAÇÕES
3. ARPANET
Transmissão de dados
militares dos EUA
WEB 1.0
Primeira estágio WEB,
WWW/HTTP
WEB 2.0
Segunda geração WEB WWW
Troca de informações
WEB 3.0
Descentralização da
Informação
03
01
04
02
5. ARPANET
Criada em 1969 pelo governo dos EUA,
em meio às tensões da Guerra Fria
Primeira rede de computadores,
criada para transmissão de dados
militares e interligar departamentos
de pesquisa
URSS
EUA
Governo libera acesso à cientistas para fins
de estudo e desenvolvimento, pensando em
segurança, armazenamento e transmissão
das informações
6. WEB 1.0 – WORLD WIDE WEB
Criação do padrão HTTP/WWW (World
Wide Web) por Tim Berners-Lee, que
conhecemos hoje em dia
Comunicação através de páginas estáticas
e sem nenhuma forma de interatividade
Programadores com conhecimento na
área disponibilizavam conteúdo nessas
páginas, onde usuários comuns
conseguiam apenas visualizar/ler
7. USUÁRIO
Facebook Instagram Twitter
Youtube Tik Tok Orkut
Paradigma Comportamento Colaboração Dinamismo Comunicação
O ambiente online se
torna mais dinâmico e os
usuários colaboram para
a organização do
conteúdo
Mudança
comportamental.
A gente passa a ser
protagonista
Reforça o conceito de
troca de informações e
colaboração dos
internautas com sites e
serviços virtuais
Nova forma de se
comunicar com a internet
Criação do Facebook em
2004 marca o início da
WEB 2 como conhecemos.
A mudança de paradigma
WEB 2.0 – VOCÊ PROTAGONISTA
8. O USO DE SUAS INFORMAÇÕES
O quão importantes são nossas informações
dentro da WEB 2 ?
FACEBOOK INSTAGRAM YOUTUBE TWITTER
9. ● Uso das nossas informações para conversão em
anúncios por grandes empresas como Google e
Facebook
● Processo bilionário Facebook e Cambridge Analytica
● Grandes discussões em LGPD
● Anos disso tudo afetou nosso poder de decisão
sobre as informações que colocamos na internet
11. • Nova geração de serviços da internet, construídos em
cima de tecnologias descentralizadas
• Na sua raiz, a WEB 3 utiliza a tecnologia blockchain,
criptomoedas e NFTs para garantir poder ao usuário final
• Sem necessidade de autenticação (KYC) e maior
privacidade
A próxima fase da Internet?
12. EVOLUÇÃO DA EXPERIÊNCIA
Partimos para um novo conceito de experiência
com a Internet
● WEB 1.0 - Estática
● WEB 2.0 - Social e interativa
● WEB 3.0 - Imersiva
Tecnologias de realidade aumentada e de
realidade virtual integradas em blockchain
13. A BASE
Tecnologia de registro descentralizado
que permite armazenar e transmitir
informações de forma segura e
transparente.
Acordo digital automatizado que se
autoexecuta quando determinadas
condições são cumpridas
Tipo de token digital único e não
intercambiável que pode ser usado
para representar propriedade e
autenticidade de ativos digitais
Sistema financeiro baseado em
blockchain que oferece serviços
financeiros descentralizados
BLOCKCHAIN SMART CONTRACTS
NON FUNGIBLE TOKENS (NFTs) DEFI
14. • É uma tecnologia de registro descentralizado que permite
armazenar e transmitir informações de forma segura e
transparente
• É composto por uma cadeia de blocos que contêm
transações e dados, cada um dos quais está ligado ao
anterior
• Ele utiliza criptografia para garantir a segurança e
imutabilidade dos dados
• Torna difícil para as pessoas fraudarem o registro, pois
todos os computadores na rede precisam concordar com a
transação antes que ela seja adicionada à cadeia.
BLOCKCHAIN
15. • São acordos digitais programáveis que contêm regras e
penalidades escritas em código
• Eles são executados automaticamente quando as condições
predefinidas são atendidas. Isso permite que as partes
confiem na execução automatizada de tarefas e
transferências de ativos sem a necessidade de
intermediários.
• São usados em uma variedade de aplicações, como
finanças descentralizadas, contratos de propriedade, etc
SMART CONTRACTS
16. NON FUNGIBLE TOKEN (NFT)
• É um tipo de token digital único e não intercambiável. Isso significa
que cada NFT é único e não pode ser substituído por outro token
idêntico. NFTs são usados para representar propriedade e
autenticidade de ativos digitais, como obras de arte, músicas, vídeos
e outros bens imateriais.
• Os NFTs são criados usando tecnologias blockchain, o que garante
sua unicidade e propriedade. Isso significa que cada NFT tem um
registro digital único e imutável que o identifica e o diferencia de
todos os outros tokens.
• A ideia está no inicio, mas ja há aplicações reais, como: Artistas
vendendo suas artes digitalmente, domínios de internet negociados
como NFT, Gaming com ativos digitais em formato NFT, conteúdos
exclusivos de entretenimento, Trading Cards, etc
17. DEFI – FINANÇAS DESCENTRALIZADAS
• DeFi permite que os usuários acessem serviços financeiros sem a
necessidade de intermediários tradicionais, como bancos. Isso permite que
as pessoas tenham mais controle sobre seus ativos e aumenta a
transparência e a segurança dos serviços financeiros
• Utiliza contratos inteligentes para automatizar e garantir a execução de
transações financeiras. Isso permite a criação de novos produtos
financeiros e serviços, como empréstimos e investimentos descentralizados
• Interoperabilidade: DeFi permite que diferentes plataformas e aplicativos
blockchain sejam interconectados, criando um ecossistema financeiro
descentralizado e aberto. Isso permite aos usuários acessar uma variedade
de serviços e ativos financeiros a partir de uma única interface
• Rentabilidade: DeFi oferece aos investidores a oportunidade de obter
rendimentos através de investimentos descentralizados, como
empréstimos e estratégias de renda fixa, além de outros tipos de
rendimentos passivos.
• Inclusão financeira: DeFi pode ajudar a
aumentar a inclusão financeira, permitindo
que pessoas que não têm acesso a serviços
financeiros tradicionais possam acessar
serviços financeiros descentralizados.