SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 15
Disciplina: Fotografia Ambiental
Prof°: Fernando Pires
Aluna: Duzane Jaeger Oliveira
2015/2
Pesquisa: Eletromicrografia
Microscópio Eletrônico de Varredura
O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é um equipamento capaz de
produzir imagens de alta ampliação (até 300.000 x) e resolução. As imagens
fornecidas pelo MEV possuem um caráter virtual, pois o que é visualizado
no monitor do aparelho é a transcodificação da energia emitida pelos elétrons,
ao contrário da radiação de luz a qual estamos habitualmente acostumados.
O princípio de funcionamento do MEV consiste na emissão de feixes de elétrons
por um filamento capilar de tungstênio (eletrodo negativo), mediante a aplicação
de uma diferença de potencial que pode variar de 0,5 a 30 KV. Essa variação de
voltagem permite a variação da aceleração dos elétrons, e também provoca o
aquecimento do filamento. A parte positiva em relação ao filamento do
microscópio (eletrodo positivo) atrai fortemente os elétrons gerados, resultando
numa aceleração em direção ao eletrodo positivo. A correção do percurso
dos feixes é realizada pelas lentes condensadoras que alinham os feixes em
direção à abertura da objetiva. A objetiva ajusta o foco dos feixes de elétrons
antes dos elétrons atingirem a amostra analisada.
Funcionamento:
O EBSD é uma técnica que consiste em colocar uma amostra com superfície
perfeitamente plana inclinada a 70º com o feixe de elétrons incidente. Os
elétrons retroespalhados geram um padrão de difração, que aparece na
forma de raias (raias de Kikuchi), que pode ser visualizado em um monitor
de vídeo junto com a imagem SEM do local de incidência do feixe.
Utilização:
O EBSD vem sendo amplamente utilizado na caracterização microestrutural de agregados
policristalinos de qualquer natureza. Seu emprego permite a determinação de orientações de qualquer plano ou
direção cristalográfica em regiões muito pequenas (dependendo da largura do feixe elétrons do MEV) ou em todo o
agregado cristalino. O EBSD, usado em conjunto com o EDS, permite a identificação de qualquer material cristalino a
partir dos elementos constituintes, da simetria e dos parâmetros do retículo cristalino.
Aplicações do EDS-EBSD:
Uma limitação do sistema SEM-EDS consiste em separar fases minerais de mesma composição, mas com simetrias
diferentes. Na caracterização de minérios de ferro, esse é um fator crítico, pois minerais de óxidos de ferro (hematita e
magnetita) não permitem diferenciação no SEM, mesmo com o EDS acoplado. Uma técnica relativamente recente,
conhecida por difração de elétrons retroespalhados (Electron Backscattering Diffraction - EBSD), tem sido utilizada
com grande sucesso na identificação de simetrias de qualquer mineral (quando utilizada junto com o EDS). O
departamento de geologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) possui um SEM de última geração que
permite a utilização do sistema EDS-EBSD. Além de possibilitar a individualização das mais diversas fases minerais, é
possível também a sua quantificação, utilizando esse sistema. Sua aplicação vai além da simples identificação pontual
de fases. O EBSD permite uma imagem do retículo cristalino no local de incidência do feixe de elétrons através da
geração das raias de Kikuchi. Essas são indexadas, e as distâncias entre planos cristalográficos podem ser obtidas.
Dessa forma, é possível determinar parâmetros reticulares de qualquer material cristalino e seu grupo espacial. A
indexação das raias de Kikuchi (o padrão de difração dos elétrons retroespalhados - EBSDP) permite medir as
orientações preferenciais (textura) de qualquer plano ou direção cristalográfica, tornando o sistema SEM-EDS-EBSD
em uma poderosa ferramenta na completa caracterização de materiais policristalinos.
Tardígrado, ou urso d'água, retratada por Nicole Ottawa, da Alemanha, em 2010
Ácaro da poeira
Larva de mosca
Antena de um mosquito
Mosca amarela
Referencias:
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2013/09/16/mostra-
revela-inusitado-mundo-da-fotografia-cientifica.htm#fotoNav=4
http://news.alkipage.com/animais-do-dia-a-dia-vistos-ao-microscopio/
http://obutecodanet.ig.com.br/index.php/2010/08/05/usando-microscopio-
eletronico-jornal-britanico-exibe-impressionantes-fotos-de-insetos/
http://www.degeo.ufop.br/laboratorios/microlab/mev.htm

Más contenido relacionado

Destacado (13)

Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Corpo humano 5° ano
Corpo humano 5° ano Corpo humano 5° ano
Corpo humano 5° ano
 
Reprodução humana neuza grupo 3
Reprodução humana  neuza  grupo 3Reprodução humana  neuza  grupo 3
Reprodução humana neuza grupo 3
 
Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!
 
Ultrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoUltrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudo
 
Aula tecidos -_simplificado (1)
Aula tecidos -_simplificado (1)Aula tecidos -_simplificado (1)
Aula tecidos -_simplificado (1)
 
Perfil corpo-humano
Perfil corpo-humanoPerfil corpo-humano
Perfil corpo-humano
 
Ressonancia Magnetica
Ressonancia MagneticaRessonancia Magnetica
Ressonancia Magnetica
 
O corpo humano : Ossos...
O corpo humano : Ossos...O corpo humano : Ossos...
O corpo humano : Ossos...
 
O corpo humano
O corpo humanoO corpo humano
O corpo humano
 
SISTEMA NERVOSO HUMANO
SISTEMA NERVOSO HUMANOSISTEMA NERVOSO HUMANO
SISTEMA NERVOSO HUMANO
 
Esqueletos, músculos e articulações
Esqueletos, músculos e articulaçõesEsqueletos, músculos e articulações
Esqueletos, músculos e articulações
 
Simulado 5 ano
Simulado 5 anoSimulado 5 ano
Simulado 5 ano
 

Similar a Eletromicrografia

-------veterinaria arquivo 1 de 10-------
-------veterinaria arquivo 1 de 10--------------veterinaria arquivo 1 de 10-------
-------veterinaria arquivo 1 de 10-------
SaixAbel
 
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 4 - INCA/RJ
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 4 - INCA/RJManual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 4 - INCA/RJ
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 4 - INCA/RJ
Alex Eduardo Ribeiro
 
Gravação e caracterização de redes de Bragg em fibras ópticas_2
Gravação e caracterização de redes de Bragg em fibras ópticas_2Gravação e caracterização de redes de Bragg em fibras ópticas_2
Gravação e caracterização de redes de Bragg em fibras ópticas_2
Bruno Henrique Nunes
 
Laser de argônio – aplicações
Laser de argônio – aplicaçõesLaser de argônio – aplicações
Laser de argônio – aplicações
Pablo Vasconcelos
 

Similar a Eletromicrografia (20)

Relatório tecnicas caracterizacao materiais
Relatório tecnicas caracterizacao materiaisRelatório tecnicas caracterizacao materiais
Relatório tecnicas caracterizacao materiais
 
Caracterização de polimeros
Caracterização de polimerosCaracterização de polimeros
Caracterização de polimeros
 
Microscopia - Funcionamento do microscópio ótico
Microscopia - Funcionamento do microscópio óticoMicroscopia - Funcionamento do microscópio ótico
Microscopia - Funcionamento do microscópio ótico
 
Aula de exames de ponto 7 - Métodos de exame e análise laboratorial
Aula de exames de ponto 7 - Métodos de exame e análise laboratorialAula de exames de ponto 7 - Métodos de exame e análise laboratorial
Aula de exames de ponto 7 - Métodos de exame e análise laboratorial
 
Transmission electron microscopy 2
Transmission electron microscopy 2Transmission electron microscopy 2
Transmission electron microscopy 2
 
-------veterinaria arquivo 1 de 10-------
-------veterinaria arquivo 1 de 10--------------veterinaria arquivo 1 de 10-------
-------veterinaria arquivo 1 de 10-------
 
EspectrofotometriaUV.vis.pdf
EspectrofotometriaUV.vis.pdfEspectrofotometriaUV.vis.pdf
EspectrofotometriaUV.vis.pdf
 
chg
chgchg
chg
 
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 4 - INCA/RJ
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 4 - INCA/RJManual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 4 - INCA/RJ
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 4 - INCA/RJ
 
Gravação e caracterização de redes de Bragg em fibras ópticas_2
Gravação e caracterização de redes de Bragg em fibras ópticas_2Gravação e caracterização de redes de Bragg em fibras ópticas_2
Gravação e caracterização de redes de Bragg em fibras ópticas_2
 
Osciloscópio apresentação: OSCILOSCÓPIO
Osciloscópio apresentação: OSCILOSCÓPIOOsciloscópio apresentação: OSCILOSCÓPIO
Osciloscópio apresentação: OSCILOSCÓPIO
 
Laser de argônio – aplicações
Laser de argônio – aplicaçõesLaser de argônio – aplicações
Laser de argônio – aplicações
 
Principio de funcionamento
Principio de funcionamentoPrincipio de funcionamento
Principio de funcionamento
 
Difracao de raios X
Difracao de raios XDifracao de raios X
Difracao de raios X
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
Capituloiii difracao deraios-x
Capituloiii difracao deraios-xCapituloiii difracao deraios-x
Capituloiii difracao deraios-x
 
Mo
MoMo
Mo
 
OTDR APLICAÇÃO
OTDR APLICAÇÃOOTDR APLICAÇÃO
OTDR APLICAÇÃO
 
Aplicação do otdr
Aplicação do otdrAplicação do otdr
Aplicação do otdr
 
Aplicacao do otdr
Aplicacao do otdrAplicacao do otdr
Aplicacao do otdr
 

Más de Duzane Oliveira

Más de Duzane Oliveira (8)

Principais Acontecimentos - Moda e Estilo
Principais Acontecimentos - Moda e EstiloPrincipais Acontecimentos - Moda e Estilo
Principais Acontecimentos - Moda e Estilo
 
ABC da Moda
ABC da ModaABC da Moda
ABC da Moda
 
Arq casa de colonização - duzane oliveira
Arq   casa de colonização - duzane oliveiraArq   casa de colonização - duzane oliveira
Arq casa de colonização - duzane oliveira
 
Terry Richardson e Gui Paganini
Terry Richardson e Gui PaganiniTerry Richardson e Gui Paganini
Terry Richardson e Gui Paganini
 
Darwin e Rjlander
Darwin e RjlanderDarwin e Rjlander
Darwin e Rjlander
 
Fotografo Marcio Scavone - Duzane Oliveira
Fotografo Marcio Scavone - Duzane OliveiraFotografo Marcio Scavone - Duzane Oliveira
Fotografo Marcio Scavone - Duzane Oliveira
 
John ryde
John rydeJohn ryde
John ryde
 
ILU_Pesquisa Marcio Scavoneira_ Duzane Oliveira
ILU_Pesquisa Marcio Scavoneira_ Duzane OliveiraILU_Pesquisa Marcio Scavoneira_ Duzane Oliveira
ILU_Pesquisa Marcio Scavoneira_ Duzane Oliveira
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Último (20)

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

Eletromicrografia

  • 1. Disciplina: Fotografia Ambiental Prof°: Fernando Pires Aluna: Duzane Jaeger Oliveira 2015/2 Pesquisa: Eletromicrografia
  • 2. Microscópio Eletrônico de Varredura O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é um equipamento capaz de produzir imagens de alta ampliação (até 300.000 x) e resolução. As imagens fornecidas pelo MEV possuem um caráter virtual, pois o que é visualizado no monitor do aparelho é a transcodificação da energia emitida pelos elétrons, ao contrário da radiação de luz a qual estamos habitualmente acostumados. O princípio de funcionamento do MEV consiste na emissão de feixes de elétrons por um filamento capilar de tungstênio (eletrodo negativo), mediante a aplicação de uma diferença de potencial que pode variar de 0,5 a 30 KV. Essa variação de voltagem permite a variação da aceleração dos elétrons, e também provoca o aquecimento do filamento. A parte positiva em relação ao filamento do microscópio (eletrodo positivo) atrai fortemente os elétrons gerados, resultando numa aceleração em direção ao eletrodo positivo. A correção do percurso dos feixes é realizada pelas lentes condensadoras que alinham os feixes em direção à abertura da objetiva. A objetiva ajusta o foco dos feixes de elétrons antes dos elétrons atingirem a amostra analisada.
  • 3. Funcionamento: O EBSD é uma técnica que consiste em colocar uma amostra com superfície perfeitamente plana inclinada a 70º com o feixe de elétrons incidente. Os elétrons retroespalhados geram um padrão de difração, que aparece na forma de raias (raias de Kikuchi), que pode ser visualizado em um monitor de vídeo junto com a imagem SEM do local de incidência do feixe. Utilização: O EBSD vem sendo amplamente utilizado na caracterização microestrutural de agregados policristalinos de qualquer natureza. Seu emprego permite a determinação de orientações de qualquer plano ou direção cristalográfica em regiões muito pequenas (dependendo da largura do feixe elétrons do MEV) ou em todo o agregado cristalino. O EBSD, usado em conjunto com o EDS, permite a identificação de qualquer material cristalino a partir dos elementos constituintes, da simetria e dos parâmetros do retículo cristalino. Aplicações do EDS-EBSD: Uma limitação do sistema SEM-EDS consiste em separar fases minerais de mesma composição, mas com simetrias diferentes. Na caracterização de minérios de ferro, esse é um fator crítico, pois minerais de óxidos de ferro (hematita e magnetita) não permitem diferenciação no SEM, mesmo com o EDS acoplado. Uma técnica relativamente recente, conhecida por difração de elétrons retroespalhados (Electron Backscattering Diffraction - EBSD), tem sido utilizada com grande sucesso na identificação de simetrias de qualquer mineral (quando utilizada junto com o EDS). O departamento de geologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) possui um SEM de última geração que permite a utilização do sistema EDS-EBSD. Além de possibilitar a individualização das mais diversas fases minerais, é possível também a sua quantificação, utilizando esse sistema. Sua aplicação vai além da simples identificação pontual de fases. O EBSD permite uma imagem do retículo cristalino no local de incidência do feixe de elétrons através da geração das raias de Kikuchi. Essas são indexadas, e as distâncias entre planos cristalográficos podem ser obtidas. Dessa forma, é possível determinar parâmetros reticulares de qualquer material cristalino e seu grupo espacial. A indexação das raias de Kikuchi (o padrão de difração dos elétrons retroespalhados - EBSDP) permite medir as orientações preferenciais (textura) de qualquer plano ou direção cristalográfica, tornando o sistema SEM-EDS-EBSD em uma poderosa ferramenta na completa caracterização de materiais policristalinos.
  • 4. Tardígrado, ou urso d'água, retratada por Nicole Ottawa, da Alemanha, em 2010
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 12. Antena de um mosquito
  • 14.