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CRP-0357 Produção Gráfica
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Processos de impressão – parte I
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A vida como ela era:
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real) e assim por diante.
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processo em que era re-digitado em uma máquina (a
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correta, em alta definição, em papel fotográfico.
• Depois ele seguia para a revisão, feita por um humano.
• A fotografia, depois de aprovada, seguia para um
processo de separação cromática, a quadricromia, que
gerava quatro fotolitos.
• Um deles era projetado em papel fotográfico no tamanho
final, em um processo chamado de Bromuro.
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• Todo esse material era levado para o profissional de paste-up, que
recortava o Bromuro e a fotocomposição (linha a linha, se fosse
necessário fazer o texto contornar a imagem) e as colava em um
papel para fazer a arte final.
• A cola usada para isso tinha Benzina e o estúdio tinha um cheiro
forte que dava barato em muitos.
• Com uma caneta nanquim, todos os splashes e linhas eram
desenhados à mão.
• Desnecessário dizer que todo esse processo não tinha Undo e
qualquer etapa errada ou que demandasse alterações precisava
recomeçar.
Fotolito
• Pronta, a arte-final era fotografada e formava o
filme preto do fotolito.
• As outras cores seguiam a indicação do bromuro na
arte-final e eram, também, fotografadas.
• Os quatro fotolitos eram retocados para eliminar
quaisquer marcas de poeira, emendas e impurezas e
seguiam para a prova de prelo, uma espécie de
gráfica manual que queimava uma chapa especial e
imprimia uma ou mais cópias, sempre poucas.
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• As provas seguiam para o cliente, que fazia a
aprovação final antes de mandar para a gráfica,
onde as chapas definitivas eram gravadas e o
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feitas na própria editora, para poupar tempo. Todo
o processo levava de uma a duas semanas, e
chegava a envolver mais de 20 profissionais.
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• A tipografia era um capítulo à parte. Ela poderia ser decalcada
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• As agências precisavam ter em seus estúdios pilhas de caixas de
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• Cada tipo, em cada estilo, de cada tamanho precisava de um
filme diferente.
• Helvetica Bold, corpo 12 era diferente de Helvetica Bold corpo 11
e de Helvetica Regular corpo 12.
• Cada tipo específico era chamado de “fonte”. Helvetica era uma
“família tipográfica”.
Gráfica
• Se a gráfica ainda não usasse modernidades como os fotolitos,
precisaria de tipos de metal (uma liga de chumbo e antimônio)
para cada fonte. No processo de fotocomposição, cada família
tipográfica precisava de uma matriz especial. Desnecessário dizer
que aberrações como “corpo 11,75″ não existiam nem em piadas.
!
• Com isso tudo, propaganda e editoração eram processos muito
caros, e não poderiam ser tocados por qualquer um. A
pulverização das agências e editoras depois do surgimento da
Editoração Eletrônica não é coincidência.
Como vemos as cores
CMYK
ou Escala Europa
Ângulos de impressão:

K: 45º, M: 75º, Y: 90º, C: 105º
Pontos, Pixels, Dots
• PPI: Pixel: picture element – “ponto de tela”.
• Tem cor própria
• Depende da definição (resolução) do monitor
• Normalmente 72 a 96 ppi
• DPI: Dot: ponto de impressão
• Não tem cor própria, simula a cor através de
retícula.
• LPI: Line: freqüência da tela
LPI, PPI, DPI
• Dois fatores básicos para a definição da LPI:
• Suporte (porosidade)
• Equipamento gráfico (capacidade)
• LPI determina DPI que determina PPI
• (resolução de saída / freqüência de tela)^2+1= número de
tons de cinza. O máximo que pode produzir é 256, e deve
ficar perto disso.
• Relação scan: (altura da imagem final / altura do
original) x LPI x 2 = PPI necessários.
Moiré:
• Se um dos filmes aparecer fora de seu ângulo previsto, pode
“interferir” perceptualmente nos outros (Gestalt).
• Pontos que não deveriam ser aglutinados são vistos e se
formam padrões texturados sobre a imagem, um efeito
normalmente conhecido como padrão Moiré.
• O Moiré chama a atenção para seu padrão e atrapalha a
percepção de transição suave de cor.
• Uma forma comum de se reproduzi-lo é digitalizar imagens
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tenderá a causar o padrão Moiré.
Moiré
Moiré
Moiré
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los.
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grandes volumes.
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CRP0357-2014-06

  • 2. Aula 5 Processos de impressão – parte I
  • 3. O processo gráfico Carimbos, gravuras, telas,
 fotolitos e computadores
  • 4. A vida como ela era:
  • 5. Agências de propaganda no passado: processo tradicional A única vantagem da época: o cliente também sabia que as coisas levavam mais tempo, por isso havia mais prazo. A qualidade gráfica da época era, na maior parte das vezes, bem ruim. Os estúdios tinham profissionais mais experientes, mas valorizavam um aspecto mais artesanal que criativo.
  • 6. Rascunho e layout • O diretor de arte rascunhava uma ideia enquanto o redator datilografava(!) o conteúdo. • Títulos, imagens e textos eram apresentados separadamente ao diretor de criação. • Aprovadas as peças, elas seguiam para o estúdio, que era cheio de pranchetas. • Lá a imagem era ilustrada, o título desenhado à mão e o texto, decalcado. • Enquanto isso uma secretária datilografava o texto em papel timbrado.
  • 7. Apresentação • Tudo era montado em papel cartão e coberto com papel-manteiga, para não se desfazer com a chuva.
 • O cliente via algo muito diferente do resultado final: ilustração em vez de fotografia, texto falso (às vezes não tinha o mesmo tamanho do texto real) e assim por diante.
  • 8.
  • 9. Fotocomposição • Uma vez aprovado, o texto ia para a fotocomposição, um processo em que era re-digitado em uma máquina (a composer) que produzia uma tripa de texto na tipografia correta, em alta definição, em papel fotográfico. • Depois ele seguia para a revisão, feita por um humano. • A fotografia, depois de aprovada, seguia para um processo de separação cromática, a quadricromia, que gerava quatro fotolitos. • Um deles era projetado em papel fotográfico no tamanho final, em um processo chamado de Bromuro.
  • 10. Paste-up • Todo esse material era levado para o profissional de paste-up, que recortava o Bromuro e a fotocomposição (linha a linha, se fosse necessário fazer o texto contornar a imagem) e as colava em um papel para fazer a arte final. • A cola usada para isso tinha Benzina e o estúdio tinha um cheiro forte que dava barato em muitos. • Com uma caneta nanquim, todos os splashes e linhas eram desenhados à mão. • Desnecessário dizer que todo esse processo não tinha Undo e qualquer etapa errada ou que demandasse alterações precisava recomeçar.
  • 11.
  • 12. Fotolito • Pronta, a arte-final era fotografada e formava o filme preto do fotolito. • As outras cores seguiam a indicação do bromuro na arte-final e eram, também, fotografadas. • Os quatro fotolitos eram retocados para eliminar quaisquer marcas de poeira, emendas e impurezas e seguiam para a prova de prelo, uma espécie de gráfica manual que queimava uma chapa especial e imprimia uma ou mais cópias, sempre poucas.
  • 13.
  • 14. Provas • As provas seguiam para o cliente, que fazia a aprovação final antes de mandar para a gráfica, onde as chapas definitivas eram gravadas e o material, finalmente impresso. • Em anúncios de revistas, várias dessas etapas eram feitas na própria editora, para poupar tempo. Todo o processo levava de uma a duas semanas, e chegava a envolver mais de 20 profissionais.
  • 15.
  • 16. Tipografia • A tipografia era um capítulo à parte. Ela poderia ser decalcada ou desenhada à mão, o que limitava bastante as opções. • As agências precisavam ter em seus estúdios pilhas de caixas de filme transferível. • Cada tipo, em cada estilo, de cada tamanho precisava de um filme diferente. • Helvetica Bold, corpo 12 era diferente de Helvetica Bold corpo 11 e de Helvetica Regular corpo 12. • Cada tipo específico era chamado de “fonte”. Helvetica era uma “família tipográfica”.
  • 17.
  • 18. Gráfica • Se a gráfica ainda não usasse modernidades como os fotolitos, precisaria de tipos de metal (uma liga de chumbo e antimônio) para cada fonte. No processo de fotocomposição, cada família tipográfica precisava de uma matriz especial. Desnecessário dizer que aberrações como “corpo 11,75″ não existiam nem em piadas. ! • Com isso tudo, propaganda e editoração eram processos muito caros, e não poderiam ser tocados por qualquer um. A pulverização das agências e editoras depois do surgimento da Editoração Eletrônica não é coincidência.
  • 19.
  • 20. Como vemos as cores
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
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  • 28.
  • 29.
  • 30.
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  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. CMYK ou Escala Europa Ângulos de impressão:
 K: 45º, M: 75º, Y: 90º, C: 105º
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Pontos, Pixels, Dots • PPI: Pixel: picture element – “ponto de tela”. • Tem cor própria • Depende da definição (resolução) do monitor • Normalmente 72 a 96 ppi • DPI: Dot: ponto de impressão • Não tem cor própria, simula a cor através de retícula. • LPI: Line: freqüência da tela
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. LPI, PPI, DPI • Dois fatores básicos para a definição da LPI: • Suporte (porosidade) • Equipamento gráfico (capacidade) • LPI determina DPI que determina PPI • (resolução de saída / freqüência de tela)^2+1= número de tons de cinza. O máximo que pode produzir é 256, e deve ficar perto disso. • Relação scan: (altura da imagem final / altura do original) x LPI x 2 = PPI necessários.
  • 47.
  • 48. Moiré: • Se um dos filmes aparecer fora de seu ângulo previsto, pode “interferir” perceptualmente nos outros (Gestalt). • Pontos que não deveriam ser aglutinados são vistos e se formam padrões texturados sobre a imagem, um efeito normalmente conhecido como padrão Moiré. • O Moiré chama a atenção para seu padrão e atrapalha a percepção de transição suave de cor. • Uma forma comum de se reproduzi-lo é digitalizar imagens impressas e reimprimi-las, pois a sobreposição de retículas tenderá a causar o padrão Moiré.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 59. LPI > DPI > PPI (e não o contrário)
  • 60. Suporte > Processo > Ideia (e não o contrário)
  • 61. Tipos de impressos • Tipografia • Flexografia • Rotogravura • Silk-screen • Litografia • Off-set • Impressão a laser • Gráfica rápida
  • 62. Custo fixo vs. Variável • Qualquer processo de impressão deve considerá- los. • Tiragem: número de exemplares impressos. Alguns processos têm custo muito alto para pequenas tiragens, mas esse custo se dilui ao imprimir grandes volumes.
  • 63. Normalmente se calculam: • Custo fixo: matriz (fotolitos, chapas), mão de obra e perdas iniciais para regulagem do equipamento, especialmente quando o serviço envolve várias camadas de cores.
 • Custo variável: insumos (pigmentos), materiais (papel) e acabamento.
  • 64. Qual processo é mais adequado? • Vantagens • Deficiências • Custo • Tiragem • Oferta de materiais e disponibilidade
 (sazonalidade, matérias-primas) • Competência e experiência dos fornecedores
  • 65. Elementos a se considerar em um briefing de gráfica: • Suporte (e sua espessura) • Tipo de tinta • Tipografia • Imagens e sua resolução • Número de cores • Encadernação • Acabamento • Distribuição