Este documento é uma edição de um jornal escolar chamado "Gafanhoto" da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. Contém notícias sobre várias atividades da escola como português, línguas estrangeiras, matemática, ciências, desporto, teatro e música.
2. Junho 2012 Edição nº57
Indíce
Editorial – 2
Português – 4
Línguas – 6
Matemática – 9
Ciências – 10
Expressões – 12
Desporto – 14 Uma espécie de “magazine”
Moral – 18
Comenius – 20 Foi-nos pedido para que esta edição do “Gafanhoto” fosse uma revista.
Saídas – 22 Optámos por manter o grafismo característico do nosso jornal. Por isso, esta
Ecoescolas – 34 revista é apenas o nosso jornal com mais cor e impresso em papel melhor.
PES – 40 Tentámos, como é costume, refletir a vida da ESGN e espelhar os valo-
Escola – 43 res que a norteiam. Esperamos tê-lo conseguido!
CNO – 44 A equipa do Gafanhoto
Formação cívica – 46
Escolíadas – 50
Valores – 51
Letras – 54
Corais - 71
Ficha Técnica
Diretora: Fernanda Alegrete
Colaboradoras: Fernanda Alegrete, Inês Ferreira, Paula Justiça
Edição: Fernanda Alegrete
Professores
Amélia Pinheiro, Anabela Sousa, Ana Paula Cebola, Ana Reis, António Mariano, António Rodruigues, Cláudia Ribau,
Cristina Vidal, Dalva Domingues, Diana Santos, Dorabela Maia, Dulce Carlos, Ercília Amador, Eugénia Pinheiro ,
Fernanda Alegrete, Helena Maia Silva, Inês Ferreira, Isabel Campos, Isabel Sardo, Ivone Marques, João Henriques,
João Paulo, Luísa Costa , Manuela Sequeira, Margarida Oliveira, Maria João Fonte, Nazaré Matos, Palmira Lou-
renço, Paula Justiça, Paula Rocha, Rosa Agostinho, Teresa Figueiredo, Teresa Pacheco, Teresa Sarnadas, Tiago
Lopes, Vera Fernandes, Equipa do Eco-escolas e do PES
Alunos
Ana Almeida, Ana Amarante, Ana Beatriz Ferreira, Ana Carolina, Ana Sofia Pinto, Ana Teixeira, André Silva, Andreia
Filipe Vieira, Beatriz Casqueira, Beatriz Graça, Beatriz Lourenço, Bruno Modesto, Bruno Silva, Carina Almeida,
Carolina Rocha, Catarina Santos, Cátia Simões, David Barbosa, Diana Ferreira, Diogo Ferreira, Diva Sarabando,
Eduardo Tavares, Fábio Maia, Fábio Neto, Fábio Maia, Filipe Loureiro, Francisco Almeida, Francisca Lima, Gonçalo
Perna, Inês da Rocha Lopes, Inês Vaz, Jaime Oliveira, José Leal, João Fernandes, João Figueiredo, João Correia,
João Pedro Neves, Karina Vicente, Lídia Nunes Almeida, Mariana Almeida, Mariana Vaz, Miguel Rochinha, Miguel
Vieira, Pedro Guedes, Pedro Martins, Pedro Teixeira, Raquel Matos, Rita Peixoto, Rute Sofia, Sara Batista, Sara
Gonçalves, Silvelys Nebraska, Silvério Pereira, Sofia Roque, Soraia Calisto, Vasilisa Kryzhanovska e os alunos das
turmas 10ºE, 10ºF, 11ºC, 12ºC, 9ºA, 9ºC, 8ºD, 8ºE
2
3. Editorial
Meus caros amigos Destacámo-nos na educação e formação de
Após meses de intenso trabalho e já com o novo adultos através de diferentes modalidades concretiza-
ano entre mãos é imperativo olhar para trás e rever o das pelo Centro Novas Oportunidades assim como nas
ano letivo que agora termina. Que melhor maneira de múltiplas atividades do plano anual, na participação em
o fazer do que, em cada imagem e em cada texto do concursos, viagens de estudo, animação da biblioteca,
nosso Gafanhoto, relembrar como foi o nosso dia a dia, teatro, leitura, artes visuais e tecnológicas, na alegria do
os momentos mais marcantes, os desafios que abra- nosso “Corais”, entre outros exemplos.
çamos, as atividades que desenvolvemos. A preocupação com o sucesso escolar e com
O trabalho em sala de aula, que alimenta uma es- comportamentos assertivos levou-nos a premiar os
cola, foi complementado e enriquecido com um leque melhores alunos de cada turma com uma visita de es-
diversificado de atividades e projetos em que a ESGN tudo a Salamanca.
se encontrou envolvida. Em cada página desta edição especial do Gafa-
O sucesso e o bem - estar dos nossos alunos é nhoto sente-se esse dinamismo e envolvimento dos
o objetivo central de todos quantos exercem funções alunos, famílias, corpo docente e não docente.
na ESGN. Todos os dias, dia a dia, trabalhamos nesse O ano de 2012 trouxe-nos uma parte da tão de-
sentido. É um caminho que nenhuma escola pode per- sejada, nova, ESGN. Mas também a angústia da para-
correr sozinha. Pais e famílias, comunidade local e au- gem das obras, a ansiedade e novamente a esperança
tarquia, instituições e organizações locais são o esteio quando os trabalhos de requalificação recomeçaram.
em que nos temos de apoiar para trilhar um caminho Com a conclusão dos trabalhos prevista para finais de
seguro e consistente. novembro ficaremos dotados de todas as valências e
Temos sentido esse apoio que necessita, no- espaços em falta: salas de aula, laboratórios e oficinas.
meadamente na área das famílias e encarregados de Quase a atingir 25 anos de idade a Escola Se-
educação, de ser reforçado para ser mais sistemático cundária da Gafanha da Nazaré prepara-se para no-
e continuado. vos desígnios: o da agregação.
A direção e demais estruturas da ESGN empe- A comunidade da Gafanha da Nazaré ficará do-
nharam-se, de forma significativa e relevante, na cons- tada de um único agrupamento de escolas – Agrupa-
trução de um clima de escola acolhedor (pese embora mento de Escolas da Gafanha da Nazaré, que resulta
a constante intranquilidade decorrente das sucessivas da agregação do atual agrupamento com a escola se-
mudanças com que o sistema educativo português se cundária. Será mais um desafio, imposto pela tutela,
confronta) e na intervenção, muito focalizada, na me- mas que espero possa ter algumas virtualidades em
lhoria dos resultados escolares. benefício da comunidade educativa que servimos.
Nesse sentido foram consolidados mecanismos Neste momento a incerteza e as dúvidas sobrepõem-
de apoios complementares, apoios personalizados, se a eventuais benefícios. Lamentavelmente não são
tutorias e salas de estudo, participámos em diversos os aspetos pedagógicos a presidir a esta agregação,
projectos promovidos quer pelo Ministério da Educa- antes os administrativo-financeiros.
ção e Ciência quer por outras entidades e organismos; Cada escola continuará a ter a sua identidade
implementámos ofertas formativas diversificadas e pro- própria que servirá de base à identidade de agrupa-
fissionalmente qualificantes com parcerias relevantes mento que necessita de ser criada e construída.
ao nível do tecido empresarial e autarquia. A preocupação da nova unidade de gestão será,
Trabalhámos para o reforço da cidadania, a in- com toda a certeza, a preocupação das atuais unida-
serção dos alunos na escola e promoção de hábitos des de gestão: trabalhar afincada e empenhadamen-
de vida saudáveis – Epis, Desporto Escolar, Clube do te para formar cidadãos responsáveis e conscientes,
Mar, Educação para a Saúde, Eco Escolas (da estufa socialmente interventivos, bem preparados humana e
já saem flores para embelezar o átrio da ESGN); para academicamente.
o desenvolvimento de uma consciência e cidadania eu- Um abraço amigo,
ropeia – Projeto Comenius e Clube Europeu. Maria Eugénia Martins Pinheiro
As fotografias são de alguns professores sa escola. De cima para baixo, Informática, Ciências Físico-Químicas, Biologia,
Língua Portuguesa e Francês, Inglês e Espanhol, Ciências Sociais e Humanas, Educação Física , Matemática, e os elementos
dos Serviços especializados de apoio educativo
3
4. português
Notícias
da Biblioteca
Com o objetivo de divulgar a obra de À entrada da biblioteca, foi construído
autores portugueses e lusófonos e de incenti- um painel interativo com alguns desenhos e do júri com a leitura de textos em voz alta, nas
var os alunos e as famílias a adquirirem livros, fotografias de rostos de autores portugueses modalidades de prosa e poesia.
decorreu, na semana de 21 a 25 de maio, uma que marcaram e marcam a nossa literatura. No “pátio das leituras” foram divulgadas
Feira do Livro aberta a toda a comunidade. Os alunos foram convidados a identificar cada alguma das “quadras à solta” sobre o livro, a
Desta forma, os leitores puderam tomar con- um deles, testando os seus conhecimentos de leitura e a língua portuguesa, de que deixamos
tacto com obras de clássicos portugueses e cultura literária. aqui alguns exemplos.
outras de autores mais recentes que fazem As comemorações da Semana do Autor Nesta manhã foram, ainda, conhecidos
parte do panorama literário lusófono. português terminaram no dia da Escola Aberta os vencedores do concurso “Histórias da Ter-
Para tornar esta feira mais viva, no dia com um concurso de leitura expressiva no pá- ra”, onde alunos e professores mostraram os
do Autor português, 22 de maio, os alunos de tio da biblioteca que foi o palco para esta inicia- seus dotes artísticos nas modalidades de es-
Oficina de Teatro do 9º D “vestiram a pele” de tiva. A atividade registou uma grande adesão crita, ilustração e fotografia.
Camões, Gil Vicente, Fernando Pessoa, entre por parte dos alunos que, durante uma hora, Boas férias e ótimas leituras!
outros, e “visitaram” a escola e a biblioteca, di- deliciaram o público presente e os elementos A equipa da biblioteca
vulgando os seus textos.
Leitura e língua portuguesa A leitura é magia
Andam sempre de mãos dadas. Para quem quer aproveitar.
Dão-se bem de certeza Quando eu leio um livro
Com as palavras encaixadas. Fico logo a sonhar.
Filipe Loureiro João Pedro Neves
O livro anda sempre comigo, Toda a gente língua tem.
Com ele aprendo a imaginar. Mas nem sempre é portuguesa.
É como um bom amigo Como nem sempre se fala bem,
Que me vai sempre ajudar. Temos de estudá-la, com certeza!
Diva Sarabando Jaime Oliveira
4
5. português
“A Rádio
A Oficina de Teatro é uma disci-
plina semestral, oferta de escola, que
tem proporcionado aos alunos momen-
vai à
tos para relaxarem, descontraírem e se
exprimirem. Nas aulas, essencialmente
práticas, fazem-se jogos de expressão e
de improvisação e desenvolvem-se pro-
Escola”
jetos performativos para serem repre-
sentados publicamente.
A biblioteca tem sido o palco onde
se desvenda a magia do teatro com as
representações das várias turmas. As-
sim, no final de cada semestre, cada
Mais uma vez, no dia 25 de maio,
turno apresenta aos colegas e a outros
a Escola abriu-se à comunidade!Das
elementos da comunidade educativa o
múltiplas atividades realizadas, destaca-
trabalho desenvolvido ao longo do se-
mos a vinda da Rádio Terranova à nossa
mestre. De uma forma amadora, mas
escola! Num clima familiar, descontraí-
muito trabalho e dedicação, têm-se re-
do e ameno, falou-se, ouviu-se música,
velado vários talentos na arte de repre-
declamou-se…
sentar.
O teatro
Deu-se início à emissão, conduzi-
O último dia do 2º período foi um
da por Rosa Sardo, com uma agradável
dia cheio de teatro. De manhã, os alunos
conversa com a nossa diretora, Eugénia
ea
de Oficina de Teatro das turmas C e D do
Pinheiro, que nos falou das atividades
8º ano enriqueceram uma exposição pa-
do dia da Escola Aberta, da nossa nova
tente na Biblioteca Municipal de Ílhavo,
escola e da vontade de ver as obras
escola
dramatizando textos de Álvaro Maga-
concluídas, para que o espaço venha a
lhães, nomeadamente o poema “A Ilha
ser devida e condignamente usufruído
do Tesouro” e quatro histórias do livro “O
na sua totalidade. O Ruben Teixeira do
homem que não queria sonhar e outras
8ºB deliciou-nos com uma rapsódia mu-
histórias”. Ao fim da tarde, no âmbito da
sical, à guitarra. A D. Elsa, presença as-
atividade da biblioteca “Poesia e teatro
sídua da biblioteca, ofereceu-nos a sim-
de mãos dadas”, os alunos de Oficina
patia das suas palavras, demonstrando
de Teatro das turmas A e E do 7º ano,
grande apreço pelo novo espaço, pelo
D do 8º e D do 9º, fizeram um pequeno
trabalho que desenvolve e pelos alunos.
espetáculo aberto à comunidade. Foram
O pequenino Guilherme da escola EB1
dramatizados textos diversificados de
da Chave, futuro paleontólogo, maravi-
autores portugueses: os poemas “Assim
lhou-nos com a sua intervenção, conten-
nasce um poema”, “Dia da Poesia”, “Dia
te, por, naquele dia, estar na escola dos
do Teatro”, de José Jorge Letria; uma
“grandes”! A Leandra e a Iara do 10ºF
adaptação da história de Vanina da obra
falaram-nos das razões da escolha do
“O Cavaleiro da Dinamarca” de Sophia
seu curso e das expectativas em rela-
de Mello Breyner Andresen e “A Fada
ção ao futuro em termos profissionais.
Palavrinha” e o “Gigante das Bibliotecas”
Deixaram-nas a bonita mensagem de
de Luísa Ducla Soares. O 9º D apresen-
que, quando queremos, alcançamos os
tou algumas cenas da famosa obra de
nossos sonhos! A Leandra, com expres-
Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”,
sividade e emoção, fez-nos saborear as
tendo sido o ponto alto do seu percurso
palavras de Eugénio de Andrade, “É ur-
de três anos na disciplina pela qual op-
gente o amor”. Um bem-haja a todos!
taram no início do 7º ano. Na verdade,
A propósito do apontamento se-
mostraram o seu grande talento e pro-
manal “De acordo com o acordo”, nós,
porcionaram momentos muito divertidos.
Amélia e Isabel, fizemos um balanço do
No número anterior do “Gafanho-
trabalho desenvolvido ao longo do ano.
to”, ficámos a conhecer a opinião muito
Tem sido uma experiência bastante enri-
positiva de uma turma sobre esta dis-
quecedora e gratificante.
ciplina. Eu termino este texto com um
Já sabe… escreva bem, de acordo
aplauso para todos os alunos que têm
com o acordo!
representado na escola e para a escola.
Viva o teatro!
Isabel Sardo e Amélia Pinheiro
Paula Rocha
5
6. línguas
Clever Pants
The Awesome Show
On the 7th May of 2012, a group of
3 people called «Clever Pants» came to
our school in order to make a theatrical
performance. The show took place in the
gym because there were a lot of secon-
dary school students waiting to see it.
The actors performed 3 plays: a ter-
ror, a romance and a thriller one. With a
lot of jokes on each acting, they mentio-
ned people we all know – for example
Michael Jackson and Justin Bieber, whi-
ch was the highest point of the perfor-
mance.
To turn things a bit more interesting,
the actors called 2 students to play their
roles, which was quite fun for the public
to watch. They were really nice because
they made us laugh like crazy until we
felt pain in our stomachs.
Personally, I think they did an awe-
some job, and so all the students that
had the opportunity to see this magnifi-
cent show had a great time.
Rita Peixoto
Online seduction
The cartoon wants to convey a
message, which is never believe what
we see or read on the Internet because
people can be dangerous and lie to us.
Falling in Love with strangers on the Internet The fish represents those peo-
ple, and the girl represents the
ones who believe in those people
The internet can be very dangerous,
and we should never talk with some-
one who we don’t know in real life,
we shouldn’t accept contacts from
people we don’t know, on facebook,
hi5, msn or other social networks.
An advice to all of you: if your parents
are trying to help, you should accept
their help and don’t think they are an-
noying because all they want is you to
be safe and, we know, that’s their duty!
Beatriz Graça
6
7. línguas
Spelling
25 de Maio
Bee
Escola Aberta
Neste dia, realizou-se, pela
segunda vez na nossa escola, o
concurso Spelling Bee, que com-
preendeu uma primeira parte para
alunos do Básico e uma segunda
para alunos do Secundário. Profes-
soras e membros do júri estiveram
compenetrados mas, ao mesmo
tempo, divertidos nas suas tarefas.
Os concorrentes estiveram à altura
do acontecimento mas, claro, por
vezes atraiçoados por algum nervo-
sismo. Houve também alguns espe-
tadores na assistência.
Saíram vencedores, por ano
de escolaridade, os alunos:
Albano Matos (7ºA),
Carolina Conceição (8ºD),
Miguel Vilarinho (9ºA),
Fábio Maia (10ºC) e
Pedro Teotónio (11ºB).
Parabéns a todos! Obrigada
pela vossa participação!
Como devem calcular, conta-
mos convosco no próximo Spelling
Bee!
Bee there!!!!
Ana Paula Cebola
...contamos
convosco
no próximo
Spelling
Bee!
7
8. línguas
SUPERTMATIK
2011/2012
Francês / Inglês
Pela terceira vez, a nossa escola participou no Também estão de parabéns os restantes finalistas a
Campeonato Escolar SuperTmatik 2011/2012, nas dis- nível de escola que, na Final Nacional Online, alcança-
ciplinas de Francês e Inglês. Foi, mais uma vez, uma ram excelentes posições:
experiência muito gratificante e positiva pela adesão da
maior parte dos nossos alunos do 3º Ciclo e professores Inês Jácome Silva (7ºB) – 25º lugar;
dessas disciplinas. Estamos orgulhosos dos resultados Bruno Martins Vilarinho (7ºB) – 26º lugar.
obtidos, uma vez que quatro dos nossos finalistas, a ní-
vel de escola, se classificaram entre os dez melhores na
Final Nacional Online (TOP 10). Foram eles: Na disciplina de Inglês
Na disciplina de Francês (concorreram 54 000 alunos):
(concorreram 15000 alunos): Ana Cristina Ribau (8ºD) – 28º lugar;
Arnaldo Sá Cucu (8ºC) – 32º lugar;
Albano Miguel Matos (7ºA) – 38º lugar;
Ana Corolina Santos (8ºC) - 1º lugar;
Gonçalo Filipe Perna (7ºC) – 53º lugar.
Rita Vanessa Ferreira (9ºD)– 4º lugar
Gaëlle Costa Lopes (9ºD) – 8º lugar;
Anabela Sousa
Arnaldo Sá Cucu (8ºC) – 9º lugar.
Parabéns a todos os par-
ticipantes no campeonato
escolar Super Tmatik
FRANCÊS e INGLÊS
2011/2012! Continuem a
treinar
8
9. matemática
ESGN no
Equamat
em Aveiro
No dia 24 de abril foram à Uni-
Ida ao
versidade de Aveiro, 28 alunos do
ensino básico, para participar na 22ª
edição das Competições Nacionais
Equamat da Ciência do Projeto Matemática
Ensino.
Pretendeu-se com esta ativida-
2012 de, desenvolver o gosto e o interes-
se pela Matemática, ajudar a criar
hábitos de trabalho, favorecer o uso
da internet na escola e melhorar os
O Equamat deste ano foi giro. conhecimentos específicos de Mate-
Chegámos por volta das 9:00 pelo mática.
que fomos dos primeiros a fazer as Competiram no EQUAMAT, 6
provas. Eu e o meu parceiro, Álvaro alunos do sétimo ano, 10 alunos do
Miguel, chegamos ao nível 14! oitavo ano e 12 alunos do nono ano.
Durante a manhã, optámos por Todos eles mostraram um elevado
não fazer nada de especial, apesar grau de satisfação pela sua parti-
de haver muitas atividades no recin- cipação nesta atividade e alguns
to da Universidade. Havia escalada, deles obtiveram bons resultados a
e uma espécie de tiro ao alvo, entre nível nacional. Há a salientar que
muitas outras. a ESGN ficou na 39ª posição, num
Chegou a hora de almoço. Co- total de 177 escolas. Nesta competi-
memos sandes, fruta, um croissant ção, em que existem 20 níveis, uma
e um sumo para acompanhar. No fim equipa do sétimo ano atingiu o nível
um kit kat como sobremesa. 18, uma equipa do oitavo, o nível 17
Da parte da tarde vagueamos e duas equipas do nono, o nível 14.
pelo campus e vimos um concurso Os alunos também tiveram a
de dança, num palco montado no oportunidade de participar em al-
recinto universitário. Por fim chegou gumas das atividades anunciadas e
a hora de voltar para a escola, por programadas para o dia das compe-
volta das três da tarde. Foi fixe esta tições.
ida ao Equamat! Dalva Domingues
Miguel Rochinha
9
10. ciências
Escola Aberta
Exposição “ÁGUA”
No dia da Escola Aberta esteve
patente, no corredor de acesso à biblio-
teca, uma exposição de pósteres / car-
tazes alusivos à “Água” com o objetivo
de promover atitudes conducentes à re-
dução do seu consumo.
Efetivamente, no decorrer do 2º pe-
ríodo, os alunos do 8º ano de Ciências
Naturais, com a ajuda dos diretores de
turma, nas aulas de Formação Cívica,
pesquisaram e elaboraram pósteres /
cartazes relacionados com a preserva-
ção da água, consequências da inter-
ferência do Homem no ciclo da água,
visando a estimulação da adoção de ati-
tudes ambientalmente corretas, alertan-
do para a necessidade de mudança de
comportamentos individuais e sociais e
compreender que a utilização desregra-
da dos recursos naturais coloca em cau-
sa a sustentabilidade do planeta Terra.
Muitos foram os alunos, professo-
res e convidados, que observaram e le-
ram os materiais afixados.
Ana Reis
PEDDY PAPER
Escola Aberta
No dia 25 de maio, dia da Esco-
la Aberta, no âmbito das atividades e
das áreas disciplinares de biologia/
geologia, informática e de matemáti-
ca, os alunos divertiram-se no peddy
paper a tentar resolver jogos, ques-
tões e a seguir pistas, relacionadas
com diversas temáticas das diferen-
tes disciplinas. Constatou-se uma
grande adesão por parte dos alunos
a esta atividade, de forma dinâmica
e alegre, como mostram as fotogra-
fias…
Professores das disciplinas envolvidas
10
11. ciências
De olhos
postos no céu
Com a ajuda do fotógrafo e astrónomo amador João Pereira, da Gafa-
nha da Nazaré, foram realizadas duas atividades de observação do céu. A
primeira, no início do ano letivo, foi uma observação noturna, em que fomos
presenteados com imagens fantásticas de Júpiter e de algumas das suas
luas. A segunda, decorreu no dia da escola aberta, 25 de maio. O objetivo
era ver as manchas solares. O senhor João Pereira deslocou-se mais uma
vez à escola com um dos seus telescópios, desta vez com filtro solar. Mas,
nesse dia, as manchas solares estavam pouco visíveis.
Fica para a próxima...
Fernanda Alegrete
Ciência na mochila
Apesar de algumas dificuldades apresentaram aos alunos algumas
na realização desta atividade, mo- atividades do seu agrado. Destaca-
tivadas pelas obras na escola, que ram-se na Química a “pasta de den-
nos limitam o espaço, pois os labo- tes de elefante”, a “bola saltitona”, a
ratórios estão a funcionar em mo- produção de sais de banho e as go-
noblocos, não quisemos deixar de tas bailarinas, na Física a medição
proporcionar aos nossos convida- da condutividade elétrica do corpo
dos este contacto com as ciências humano e outras experiências com
experimentais. corrente elétrica, experiências com
Em quatro tardes de quartas luz, e as observações de cristais,
feiras, a escola encheu-se de me- plantas e insetos no microscópio.
Pelo terceiro ano consecutivo, ninos e meninas mais pequenos do Esperamos que no próximo ano
os professores de Ciências Físico- que o costume, que se divertiram as obras na escola estejam concuí-
Químicas da ESGN realizaram a ati- bastante. das para podermos receber os me-
vidade Ciência na Mochila, destina- Os professores do grupo e ain- ninos e as meninas nos novos labo-
da aos alunos do 4ºano das escolas da os professores de Biologia, que ratórios.
do 1º ciclo da Gafanha da Nazaré. este ano colaboraram connosco, Fernanda Alegrete
11
12. expressões
REGRESSO
AO PASSADO
Numa escola do século XXI, o passado foi a nossa inspiração! Este ano,
a Educação Tecnológica envolveu os alunos em sérios trabalhos:
A ARTE DA
CALÇADA
A MODA NO SÉC. XIX PORTUGUESA
Por entre serras de rodear, gro-
sas e limas, peças de madeira reutili-
zada, gesso e cola e calcário branco
e preto, tecemos lindos vestidos de
sedas finas e cetins macios, cons-
truímos caravelas pretas em mares
brancos, estrelas e luas, salinas e
figuras geométricas. Encontrámos
as peças perfeitas para desenhar
8º ano, turma D mosaicos minuciosos.
Como é habitual, os trabalhos
nem sempre correram bem, mas,
MOSAICO também como é costume, não nos
pudemos permitir esmorecer e cor-
remos sempre contra o tempo, que
teimava em correr mais do que nós.
Com esforço, ganhámos. No dia da
Escola Aberta, mostrámos os nos-
sos trabalhos, que mereceram elo-
gios e que nos permitiram concluir
que é possível dar vida nova a ma-
teriais usados, aparentemente sem
importância. Aprendemos a utilizar
8º ano, turma E
ferramentas, conhecemos técnicas
Aprendemos a utilizar ferramentas, conhecemos técni- de trabalho, decorámos e embele-
zámos o nosso espaço e, num re-
cas de trabalho, decorámos e embelezámos o nosso gresso ao passado, cuidámos ainda
espaço e, num regresso ao passado, cuidámos ainda do ambiente do futuro! Parabéns a
todos os meninos e meninas, pelo
do ambiente do futuro! sucesso do trabalho realizado!
9º ano, turma C
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13. expressões
Escola Aberta
Exposição
na cantina
Trabalhos expostos na cantina da nossa escola durante a semana da
Escola Aberta.
Estes trabalhos ilustram 24 receitas de bacalhau e foram realizados
pelos alunos da turma B do nono ano de escolaridade.
Bacalhau frito com escabeche de legumes, ilustração: Mariana Carvalho
Bolinhos de Bacalhau encharcados, ilustração: Ana Verónica
Creme de Bacalhau, ilustração: Filipa
Carpaccio de Bacalhau, ilustração: Ana Lúcia
8º ano, turma D
Bolo decorado
pelo Departamento
de Expressões para o jantar
da “Escola Aberta”
Recriação dum painel da artista Maria Keill, existente na Cervejaria Trin-
dade em Lisboa.
Maria Keil, autora de vários painéis de azulejos das primeiras estações
do metropolitano de Lisboa, afirmava-se como “uma artista”: pintora, desen-
hadora, ilustradora, decoradora de interiores, designer gráfica e de mobil-
iário, ceramista, cenógrafa e figurinista, autora de cartões para tapeçaria “e,
sobretudo, de composições azulejares”.
9/8/1914 – 10/6/2012
Cláudia Ribau
13
14. desporto
COMPAL AIR
Tal como vem sendo hábito, a feminino, constituída pelas alunas
nossa escola participou no Torneio Silvana Dias (11ºB), Maria Vechina
de Basquetebol 3x3 Compal Air. (12ºA), Joana Peixinho (11ºA) e Be-
Este torneio teve início com a fase atriz Paz (11ºA); equipa de juvenis
escola, onde foram apuradas as masculinos, composta pelos alunos
equipas que iriam representar a es- Andrew Costa (11ºC), Pedro Teotó-
cola nos escalões infantis, juvenis e nio (11ºB), João Padilha (11ºA) e Tia-
juniores, feminino/masculino. go Lopes (11ºA); finalmente a equi-
No dia 22 de Fevereiro realizou- pa de juniores masculinos, com os
se o torneio Compal Air Basket 3x3, alunos Ivan (11ºC), Nathaniel Roque
em Calvão. Este torneio contou com (11ºC) e Gonçalo Caçoilo (11ºB).
a participação de várias escolas do Posteriormente, face ao bom
concelho de Ílhavo, nomeadamente desempenho revelado pelos nossos
a Escola Secundária da Gafanha da alunos, estivemos representados na
Nazaré, Escola EB 2,3 da Gafanha fase nacional do torneio que se re-
da Nazaré, Escola Secundária de alizou em Braga, nos dias 2 e 3 de
Vagos, Escola Profissional de Va- Junho. A nossa escola esteve re-
gos, Escola Secundária de Ílhavo, presentada pela equipa de juniores
Escola EB 2,3 de Ílhavo e Colégio feminino, constituída pelas alunas
de Calvão. Silvana Dias (11ºB), Maria Vechina
A nossa escola esteve repre- (12ºA), Joana Peixinho (11ºA) e Be-
sentada com 5 equipas: 1 equipa do atriz Paz (11ºA). Neste torneio esti-
sexo feminino (escalão júnior) e 4 veram presentes, além da equipa da
do sexo masculino (escalão infantil, Escola Secundária da Gafanha da
iniciado, juvenil e júnior). Além das Nazaré, quinze equipas vindas de
equipas participantes, a escola es- todo o país. Durante todo o torneio é
teve também representado com um importante enaltecer a entrega nos
árbitro, Diogo do Bem (11ºD). jogos, o companheirismo, o fair-play
No final do torneio os resultados e a boa disposição, demonstrado
superaram largamente as expectati- pelas alunas durante toda a compe-
vas, uma vez que apurámos 3 equi- tição. Além disso, só temos de estar
pas para representarem a escola orgulhosos do 4º lugar obtido (entre
na fase distrital: equipa de juniores 15 equipas).
Tiago Lopes
Grupo/Equipa Futsal
Durante todo o ano letivo, o grupo/equipa de futsal treinou duas vezes
por semana com o intuito de se preparar para os jogos com outras escolas.
Após os vários encontros com as diferentes escolas do grupo, a nossa equi-
pa ficou em 4º lugar. Durante todo o ano, quer nos treinos quer nos jogos dis-
putados, prevaleceu sempre a boa disposição e um bom espírito de grupo.
No próximo ano letivo esperamos que a equipa continue a revelar a mesma
atitude e os bons resultados desportivos.
João Paulo Sousa
14
15. desporto
Clube
do Mar
Ténis
Os treinos foram iniciados na
primeira semana de aulas e termi-
naram na última semana de aulas
do terceiro período. Num total de 31
treinos previstos, foram dados 31.
Apenas não coincidiram com o nº de
semanas de aulas, devido a terem
de mesa
existido 4 feriados às quintas-feiras,
que é o dia do treino semanal. O grupo/equipa de ténis de
Frequentaram os treinos um mesa Mesa do Desporto Escolar
total de 19 alunos inscritos, mas a teve ao longo do ano uma grande
média de alunos presentes nos trei- adesão por parte dos alunos, em es-
nos foi inferior (próximo de dez). As pecial os do ensino básico.
baixas temperaturas e alguns dias Apesar de existirem cerca de
de treino com chuva, foram as prin- 30 alunos inscritos, nem todos iam
cipais causas. regularmente aos treinos devido a
Foram organizadas duas com- incompatibilidades de horário. Por
petições, em 9 de maio e em 6 de esse motivo, foram realizados al-
junho, que tiveram a participação de guns treinos extra num dia diferente
todas as escolas da zona de Aveiro para dar oportunidade aos alunos,
com oferta de Desportos Náuticos especialmente aos do ensino secun-
aos seus alunos: Secundária da Ga- dário que não tinham horário com-
fanha da Nazaré, EB 23 da Gafanha patível com os treinos regulares, de
da Nazaré, EB 23 Aires Barbosa de participarem em treinos e terem tam-
Esgueira, Colégio de Calvão, Institu- bém hipótese de ir às competições.
to Duarte Lemos de Trofa-Águeda e Os alunos mais assíduos par-
EB 23 Fernando Caldeira de Águe- ticiparam em todas as competições
da. As provam realizadas foram de para que foram convocados, mas
Canoagem (velocidade e resistên- apenas 1 aluno, o Daniel Encarna-
cia), de barcos à vela modelo Opti- ção, chegou à fase regional.
mist e barcos à vela modelo L’Equip. Os treinos decorreram num am-
As instalações e equipamento biente de boa disposição e de con-
do Clube do Mar também serviram vívio saudáveis entre os alunos e a
para as aulas de Educação Física professora.
de algumas turmas desta escola, É de salientar e de louvar a ideia
bem como para algumas turmas de de se terem colocado mesas de Té-
outras escolas que nos solicitaram. nis de Mesa na sala de convívio dos
António Mariano alunos, uma vez que esta medida,
além de fomentar a prática despor-
tiva, faz com que haja um maior
envolvimento por parte dos alunos
pertencentes ao grupo de Desporto
Escolar, e também aos que não ti-
veram disponibilidade horária para a
sua frequência.
Penso que esta medida levará
também a uma ainda maior adesão
à modalidade no próximo ano letivo.
Dorabela Maia
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16. desporto
ESCOLA
ABERTA
No dia 25 de maio realizou-se
o Dia da Escola Aberta. Seguindo a
tradição de anos anteriores, durante
este dia decorreram na escola di-
versas atividades organizadas pelos
diferentes grupos disciplinares. O
grupo de Educação Física deu o seu
contributo apresentando atividades
de Montanhismo e um torneio de té-
nis de mesa.
No montanhismo os alunos pu-
deram realizar slide, rapel, parale-
las e tirolesa. O torneio de ténis de
mesa decorreu com um elevado es-
pírito competitivo e de fair-play.
Todas as atividades apresenta-
ram uma elevada adesão por parte
dos alunos e professores, tendo de-
corrido dentro de um espírito de con-
vívio, alegria e entusiasmo.
Inês Ferreira
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17. desporto
NATAÇÃO 2012
CAMPEONATO REGIONAL
No dia 5 de Maio de 2012, re- zando 45 alunos, dos quais 8 repre-
alizou-se no Complexo de piscinas sentaram a nossa escola – Andrei
Luís Conceição Lopes em Coimbra, Zinca, Oleksandr Myedvyev, Sara
o Campeonato Regional de Nata- Rocha, Cláudio Gomes, Maria Spi-
ção Desporto Escolar. Esta prova nola, Mariana Machado, e 2 árbi-
destinou-se a alunos inscritos nos tros, Diogo do Bem e Adrian Ciu-
Estabelecimentos de Ensino repre- pageanu. A nossa equipa (ESGN)
sentativos de cada Equipa de Apoio realizou uma boa prestação, obten-
às Escolas que compõem a Direção do 1 primeiro lugar, 4 segundos, 2
Regional de Educação do Centro quartos lugares e 1 quinto lugar. Ob-
(Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, tivemos a qualificação de 2 juvenis
CAMPEONATO Leiria, Guarda e Viseu), de acordo para o Campeonato Nacional, que
NACIONAL com as qualificações em fase ante-
cedentes, nos escalões de Iniciados
se realizaram nos dias 25 e 26 de
Maio na Póvoa do Varzim –Cláudio
e Juvenis, em ambos os sexos e no Gomes e Oleksandr Myedvyev .
No dia 5 de Maio de 2012 reali-
nível avançado (nível 3). Parabéns!
zou-se o Campeonato Nacional Na-
A organização desta prova foi Em termos coletivos, o Campe-
tação Desporto Escolar no Comple-
da responsabilidade da Direção onato foi bem disputado, a equipa
xo de piscinas Municipais da Póvoa
Regional de Educação do Centro de Aveiro teve uma grande partici-
do Varzim, evento organizado pela
(DREC) e da Equipa de Apoio às pação, tendo sido a 1ª classificada,
DREN. A nossa escola foi represen-
Escolas de Coimbra, contando com com 834 pontos, a 2ª classificada
tada pelos alunos Oleksandr Myed-
a colaboração do Agrupamento de foi Coimbra, com 613 pontos, a 3ª
vyev do 9ºB e Cláudio Gomes do
Escolas de Coimbra e da Câmara classificada Viseu, com 384 pontos,
11ºC. Este consagrou-se campeão
Municipal. 4ª classificada Castelo Branco, com
Nacional na prova de 50 Mariposa
A Equipa de Apoio às Escolas 344 pontos, a 5ª classificada Guar-
e 3º lugar nos 100 livres. Caso a
de Aveiro foi representada por 11 da, com 290 pontos, e a 6ª classifi-
representação Portuguesa participe nos
estabelecimentos de ensino, totali- cada Leiria, com 136 pontos.
jogos FISEC a realizar em Malta, o
Manuela Sequeira
Cláudio integrará a comitiva.
Manuela Sequeira
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18. moral
Interescolas de EMRC – Estarreja 2012
Bela estreia! Chuva, chuva e mostrar o elevado número de alunos mais pesadas e a mensagem do Sr.
mais chuva! Cinco mil e oitocentos inscritos na disciplina de Educação Bispo deixou de ser ouvida… Cada
alunos dentro do pavilhão aos gritos, Moral Religiosa Católica. Para o pró- um corria, o mais depressa que po-
aos saltos, a cantar. Lindo! ximo ano, esperamos que sejam ain- dia, à procura de um local de abrigo.
Feito o acolhimento, foi hora de da mais. A partida aconteceu por volta
encetar uma caminhada pelas ruas Ao almoço partilhado, houve das dezasseis horas. Se nessa altura
de Estarreja. Mas eis que S. Pedro música, alegria e, imagine-se, sol, havia chuva? Claro que havia chuva!
ficou de mau humor e zás! Chuvada muito sol. Infelizmente tratar-se-ia de Apesar do mau humor de S. Pe-
para cima de todos! Eis-nos quais sol de pouca dura. Devagar, deva- dro, foi um dia muito bem passado.
pintos molhados da cabeça aos pés, garinho, as nuvens foram chegando, Acreditem!
mas felizes. Afinal, andávamos a cada vez mais cinzentas, cada vez Dulce Carlos
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19. moral
XII INTER
ESCOLAS
EMRC
O XII encontro inter-escolas de realçar a atuação que uns alunos barraquinhas e de jogos. Contudo,
EMRC realizou-se em Estarreja, no da ESJE fizeram, foi simplesmente foi de desagrado de muitos jovens
passado dia quatro de maio de 2012. brilhante e nós aplaudimo-los de pé. o cancelamento dos desportos radi-
Este evento contou com a presen- Realmente a dança e o teatro podem cais, devido à chuva. Eles espera-
ça de cerca de cinco mil alunos de retratar a família e o quanto impor- vam fazer algo que ainda não tinham
EMRC, e nem a chuva os impediu de tante ela é para nós. No decurso do feito nos outros encontros de EMRC
se divertirem. O tema principal foi a inter-escolas, muitas atividades se e os desportos radicais marcariam a
“Família, Porto de Abrigo” e todas as sucederam: desde a caminhada até diferença, em Estarreja. Mas, os alu-
escolas pertencentes ao distrito de à visita habitual do Bispo de Aveiro. A nos divertiram-se bastante, apesar
Aveiro representaram-no muito bem. caminhada foi “molhada”, no entan- do mau tempo. Neste encontro, es-
O pavilhão municipal de Estarreja to foi muito festiva e as escolas par- teve presente muita alegria e, acima
foi “invadido” por cartazes referen- ticiparam ativamente com palmas, de tudo, união e amizade. Este dia foi
tes ao nosso porto de abrigo, que é bandeiras e cânticos, contagiando as repleto de festa e de paz. Ser EMRC
a família, e foi de muito agrado ver ruas da cidade, pela manhã. A tarde é ser diferente!
alguns trabalhos magníficos. É de foi recheada de festa, de ateliês, de Mariana de Almeida
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20. comenius
Catalonia
“Nossa, nossa” what an ama-
zing week we had! All started on Sa-
turday, the 26th when we arrived in
Barcelona, and went to Artés to meet
our hosts (Queralt, Anna Carol, Eva,
Maria, and Jan).
All the students received us
with love and care. On the first day,
Sunday, we went to the school, whe-
re we saw some of the Catalan stu-
dents performing typical dances and
music. After that, all the countries
presented their works about the vi-
sit to Portugal and Art Noveaux. This
took longer than it was supposed to,
and we could only think about lunch!
Then we went to visit Artés.
On the next day, we went to Bar-
celona, where we had the chance to
visit the Sagrada Familia, which was
amazing: all the detail work of Gau-
di was expressed on that cathedral,
even though, it’s not finished yet!
After lunch we visited “La Pedrera”,
one of Gaudi’s best know buildings
and walked along “Passeig de Gra-
cia”, and “Plaça Catalunya”.
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21. comenius
On Tuesday we went to the scho-
ol, where we attended some classes ,
a very interesting experience, because
we could see how different they were.
As we were with different students,
from different classes, we attended
Biology, Technology, Math, Catalan and
Latin. After classes, everybody went to
Sant Benet Monastery where we did
workshops on the origin of some kinds
of food, and prepared hot chocolate,
lemon juice, and a typical drink from
Catalonia. To end the day, we walked
through Manresa, while the Spanish
students explained us the most beau-
tiful modernism buildings.
On the fourth day of our visit, we
worked in multinational teams on pre-
defined outcomes (for a newspaper),
and presented the results to every-
body. After having lunch in the school Finally we took the bus to the
canteen, we went together to “Forn de airport where, unfortunately, we had
la Calç”, where we attended workshops to say goodbye to our new friends.
on traditional dances, and painted tiles We arrived to Portugal more or less
on the style of the artist Gaudi. at midnight. We were tired but happy,
On Thursday, all the students and with smiles in our faces and with the
teachers went to Montserrat to visit the certainty that we had had a lot of fun
Choir of Escolania de Montserrat, a and that we had made some great
school where young boys go to study friends and been through awesome
music, and to be part of the choir. Also, experiences together.
some people went for a long walk in the The only thing left to say is that
beautiful mountains of Montserrat; des- it was a truly amazing week and that
pite being very tiring, because it was re- the will of going back to Artés to visit
ally hot, the walk was absolutely worth our friends is huge! A big thank you
the effort. to the Comenius Project, for giving
On that same day, at 8:30 pm we us the opportunity to meet amazing
had to go to a final dinner, which was a places and people!
great party organized by our hosts and Sofia Roque, João Correia, Mariana Vaz,
their families. There was a lot of mu- Inês Vaz, Francisca Lima
sic, and we all sang for the entire time,
very happily, because on the next day
we would have to say goodbye to our
friends.
Sadly, the last day arrived. We
went to Barcelona again, but this time
we visited the Parc Güel (from Anto-
ni Gaudi), and in the afternoon, we
walked through the Rambles and went
to see Barcelona sea port.
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22. saídas
Visita de Estudo
ao Porto
No passado dia 10 de Abril, os ciava VIctorien Sardou, Handel, Voltai-
alunos do décimo ano deslocaram-se re, Shakespear, Camille Flrammarian
ao Porto numa visita de estudo, no âm- e Victor Hugo, entre muitos outros, os
bito das disciplinas de Filosofia e Por- quais considerava como “mentes bri-
tuguês. lhantes”. As personagens que inventou
, tais como o ilustrado Martial Contarel
na obra “Locus Solus” (que é o nome
Museu de Arte da exposição de Roussel), ou o Clube
Contemporânea dos Incomparáveis em “Impressões de
África”, ostentam a estrela na testa, que
de Serralves é a marca física da genialidade. Apesar
de ter viajado muito, estas obras são
Um dos museus visitados foi o de o resultado da sua imaginação e não
Arte Contemporânea, onde o assunto da realidade, mas como tinha bastante
central era Raymond Roussel, um po- dinheiro, também fez as suas próprias
eta, dramaturgo e romancista francês produções teatrais, com o objetivo de
do início do século passado (Paris, educar os outros, ao ponto de pagar ao
1877-Palermo, 1933). Conhecido prin- publico para assistir à representação
cipalmente pela sua extravagância e das suas obras.
singularidade, quer nas suas narrativas Entre os vários admiradores de
quer como pessoa, Raymond Roussel Roussel encontra-se Marcel Duchamp,
defendia a ideia de que toda a obra ar- o dadaísta que criou a obra máquinas
tística ou literária deve partir apenas de celibatárias, provavelmente influencia-
elementos imaginários. Por isso mes- do pelo escritor (seu percursor). Tam- em dois eixos perpendiculares entre
mo é que ele representou uma forte in- bém Max Ernst e Francis Picabia foram si, o principal estrutura-se de norte a
fluência para os surrealistas e dadaís- influenciados por Roussel, exprimindo sul na direção do Rio Douro, enquanto
tas, que o tornaram conhecido, apesar nas suas obras as sensações que ti- que o outro liga a residência à aveni-
de não ter sido um autor muito lido. nham e o que lhes ia no inconsciente, da Marechal Gomes da Costa. A mata
como bons percursores do surrealis- alberga o Lago da Quinta do Lordelo,
mo, nomeadamente de Salvador Dali, assim como a Quinta do Mata-Sete,
outro admirador de Roussel. onde se encontram campos agrícolas
Ana Almeida, André Silva, Carolina Rocha para cultivo e pastoreio. A Parte sul do
e Soraia Calisto percurso, bem como o tanque em que
desembocam os vários caminhos, dá
para a casa agrícola, com a qual termi-
Jardim da Casa na o jardim.
Uma vez por ano Serralves está
de Serralves em festa e este jardim enche-se de
gente para assistir a espetáculos mu-
O jardim da casa de Serralves é sicais e de teatro de rua, incluindo circo
dos maiores dos museus de Portugal (mas sem animais, com acrobatas ou
e dos que se podem visitar no Porto, palhaços), mas também a workshops
com exceção do jardim botânico e do e outros eventos. As portas do jardim
parque da cidade. Foi criado em 1925 ficam abertas durante 48 horas, permi-
para servir de jardim para uma senhora tindo também o acesso grátis ao Mu-
francesa que veio morar para Portugal. seu, às feiras do livro e de artesanato
Raymond nasceu numa família A sua arquitetura foi influenciada pela urbano, assim como às lojas e à casa
da alta burguesia, educada e culta. Arte Nova e Arte Deco, daí que apare- de Serralves. Mas também podemos
Depois da Guerra, em 1918, passa a çam linhas retilíneas e uma composi- ir visitar de borla os jardins e o Museu
evitar qualquer tipo de relação social ção simétrica com espaços geometri- todos os domingos de manhã, sem a
e viaja à volta do mundo, influenciado zados. Foi considerado, em Portugal, quantidade de pessoas que enche Ser-
pelas suas leituras, nomeadamente um dos primeiros exemplos de arte do ralves em festa.
pela obra “Volta ao mundo em oitenta jardim da primeira metade do século David Barbosa, Ana Carolina, Francisco
dias”, de Jules Verne. Também apre- passado. Este novo jardim ordena-se Almeida, Silvelys Nebraska
22
23. saídas
Centro Português
de Fotografia
supostamente reuniu o que todas as
outras foram para ele. A homenagem a
Ana Plácido não é só por ela ter sido
a mulher cuja presença fez, em grande
Exposições medida, que Camilo fosse como foi e
que escrevesse como escreveu, mas é
de Fotografia mais uma homenagem à mulher como
na Cadeia Camilo a mitificou, assim como uma
homenagem a um dos grandes escri-
da Relação tores portugueses pela capacidade que
teve em fazer viver na sua ficção as
mulheres, nos seus múltiplos e infinitos
Na visita à cadeia da Relação
comportamentos e sentimentos. A Cadeia da Relação, onde hoje
foi-nos possibilitada a visualização de
A última exposição é constituída se encontra instalado o Centro Portu-
quatro exposições, entre as quais des-
por fotografias de João Silva no Afe- guês de Fotografia, foi em tempos uma
tacamos a: Way Home, as Mulheres de
ganistão, tendo como objetivo sensibi- prisão, que começou a ser construída
Camilo e as fotografias do Afeganistão.
lizar as pessoas para o que acontece em 1767, tendo sido concluída 30 anos
A primeira procura deliberada-
nesse país, assim como para todos os depois. Nessa prisão, distribuída por
mente o confronto entre o mundo inte-
horrores relacionados com as guer- vários pisos, os prisioneiros da classe
rior e o mundo exterior, composto por
tudo aquilo que rodeia materialmente a social mais baixa eram colocados ao
pessoa no seu percurso de regresso a nível do rés-do-chão, com as piores
casa, pois só através desse confronto condições possíveis. À medida que su-
é possível caracterizar a pessoa no seu bíamos de piso, as condições melho-
caminho introspetivo. O percurso do ravam e os prisioneiros eram de uma
regresso a casa carrega um profundo classe social superior. Ao contrário do
manto de solidão e algum alheamen- que se passa atualmente nas prisões
to, é um caminho que transporta um portuguesas, até à segunda metade
enorme sentimento de ansiedade para do século XX, nas prisões portuguesas
chegarmos de novo ao nosso espaço não eram fornecidas aos prisioneiros
e estarmos junto daqueles de quem formas para satisfazerem as necessi-
mais gostamos. O tempo parece mes- dades básicas, como a alimentação e
mo adquirir uma outra dimensão, os os cuidados médicos, pelo que tinham
nossos movimentos são meras repro- de contar com a ajuda de familiares.
duções mecânicas. Assim, Way Home O Centro Português de Fotogra-
encontra-se mais próximo de um regis- fia promove o conhecimento, a salva-
to concetual do que documental. Não guarda e a valorização do património
interessam tanto os locais, os meios fotográfico de documentos de elevada
de transporte e os objetos que acom- importância e interesse nacionais. Mas
panham a pessoa no seu regresso a na atualidade, é no antigo edifício da
casa, mas antes as experiências sub- ras e a fome. Este fotojornalista tem cadeia que podemos assistir às expo-
jetivas quotidianamente repetidas por trabalhado, desde 2000, para o New sições organizados pelo CPF, assim
cada um de nós. É exatamente esse York Times, em regime de exclusivida- como à exposição permanente de má-
o objetivo dessa exposição, que cada de. Desenvolveu inúmeros trabalhos quinas fotográficas, que se encontra no
uma das pessoas, que observa as ima- numa diversidade de países e locais, Núcleo Museológico de António Pedro
gens na sua singularidade, se reconhe- entre eles a Georgia, o Líbano, Israel, Vicente, onde podemos observar uma
ça no seu próprio regresso a casa. o Iraque, o Afeganistão, o Paquistão, a rara e valiosa coleção de câmaras fo-
A exposição “Mulheres de Cami- Somália, o Sudão, Angola e os Balcãs. tográficas, incluindo exemplares raros
lo” retrata as nove mulheres que mais Em Outubro de 2010 ficou gravemente de câmaras de estúdio e câmaras de
marcaram a personalidade do escritor ferido após pisar uma mina, quando in- campo em madeira. Apresenta ainda
Camilo Castelo Branco, nomeadamen- tegrava uma patrulha a pé com solda- uma variedade de materiais e equipa-
te Ana Plácido, com quem ele esteve dos americanos, por isso se encontra mentos fotográficos, como flashes, ex-
preso nesta cadeia, acusados de crime atualmente a recuperar dos ferimentos posímetros, químicos e equipamentos
de adultério. É ela o mote para esta num Centro Médico Militar nos Estados de laboratório.
exposição, a mulher que mais tempo Unidos. Ana Teixeira, Fábio Maia, Mariana
passou junto de Camilo, aquela que Sara Batista, Sara Gonçalves e Silvério Pereira Almeida e Miguel Vieira
23
24. saídas
e impressoras utilizados quase até os
nossos dias. Mas o que os visitantes
Museu Nacional mais novos costumam gostar mais é de
manusear as máquinas e puderem ser
da Imprensa eles próprias a fazerem a impressão. A
visita ao Museu possibilita a aprendiza-
O Museu foi inaugurado em abril gem sobre como eram feitos os jornais
de 1997, em homenagem a Guttenberg, e revistas até a nossa época, daí que
e tem como objetivo mostrar outra for- alguns alunos comentassem: estas má-
ma de olhar para um museu tradicional. quinas são o computador do passado!
A missão deste museu é inventariar e Ana Amarante, Beatriz Casqueira, Catarina etc. É claro que a utilização da tecnologia
recuperar o património tipográfico e da Santos, Diana Ferreira afeta a nossa comunicação, pois fica-
imprensa do país. A exposição perma- mos tão agarrados a ela, que deixamos
nente do museu tem o nome de Memó- Portocartoon de comunicar com as pessoas em redor.
rias Vivas da Imprensa e encontra-se Se os avanços da tecnologia por um lado
na sala Rodrigo Álvares, chamado de Com início em 1999, o PortoCar- são benéficos, por outro transformam as
Gutenberg português, por ter impres- toon é um evento que reúne centenas pessoas em viciadas, não conseguindo
so no Porto dois livros, a pedido de D. de cartunistas, que todos os anos con- largar o telemóvel, o computador, a tablet,
Diogo de Sousa, bispo do Porto. O vi- correm com os seus desenhos originais, etc. Os cartoons podem ser considerados
sitante poderá realizar um percurso his- obedecendo a um tema previamente obras de arte, devido a serem muito cria-
tórico pelos equipamentos e peças que estipulado. Na galeria virtual aparecem tivos, imaginativos, a transmitiram uma
se encontram, muitos deles, prontos a os melhores desses trabalhos, que tam- mensagem, que no entanto pode ser en-
ser utilizados e manuseados, verdadei- bém são expostos na cave do Museu da tendida por cada um da forma que quiser.
ras memórias vivas da imprensa, sendo Imprensa, com uma linguagem universal O Museu ainda tem uma pequena
algumas delas autênticas relíquias da e com um apelo constante à mudança, exposição sobre o Ambiente, acerca da
indústria gráfica, conforma é divulgado para que a liberdade seja o principal valor forma como o tratamos, sugerindo que
no site do próprio Museu. numa democracia. devemos mudar as nossas atitudes e
O museu é propriedade de uma A exposição ainda patente no Mu- representando os vários malefícios pro-
entidade cultural privada e sem fins lu- seu da Imprensa corresponde aos carto- vocados pela humanidade no meio am-
crativos, sendo uma peça fundamen- ons que concorreram em 2011, cujo tema biente, entre eles os oceanos manchados
tal para a história do desenvolvimento de petróleo. Nas salas interiores estão
científico e tecnológico do país, pois expostos os cartoons mais conhecidos
nele se podem encontrar diferentes má- das exposições dos anos anteriores, os
quinas para realizar uma diversidade de premiados e também os utilizados na im-
funções relacionadas com a impressão, prensa portuguesa, assim como uma ex-
a fundição, a encadernação e a com- posição de jornais do século passado, em
posição. Na área da impressão, exis- que são destacados alguns dos grandes
tem uma série de prelos, sendo o mais escritores portugueses. Logo à entrada
emblemático o de madeira, do século dessas exposições, estão os espelhos do
XVIII, assim como máquinas cilíndricas riso, que nos fazem parecer caricaturas e
e rotativas, sendo possível imprimir ma- que realmente nos fazem rir!
nualmente textos e gravuras alusivas a Fábio Maia, João Fernandes, Pedro
atividades do Museu. Na parte da fundi- Martins e Vasilisa Kryzhanovska
ção, existem coleções de posições, ma- foi “Comunicação e Tecnologias”. O gran-
trizes e moldes, para a execução ma- de vencedor foi Zygmunt Zaradkiewicz,
nual dos tipos, inclusive uma máquina sendo o segundo prémio atribuído a Jena
francesa da marca Foucher, do inicio do Plantureux Plantu, com uma imagem que
século XX, que realiza a fundição auto- representa o poder, o da guerra e o da
mática de carateres, o que possibilitou religião contra o da escrita, e o terceiro
uma produção mais barata e abundan- prémio foi atribuído a Fernando Saraiva,
te. Relativamente aos acabamentos, há com a escultura do “Homem Digital”, de
a destacar as peças manuais france- um ser com duas pernas e um dedo, o
sas, difíceis de encontrar noutro local. que serve para teclar!
Na área da composição, dividida em O objetivo da exposição é criticar a
manual e mecânica, há cavaletes com nossa dependência exagerada das tec-
tipos em chumbo, galés, gravuras, vi- nologias, como é demonstrado no cartoon
nhetas, etc. de Zoran Petrovic, em que se apresenta
No andar de cima, há também a um armário com várias pens e a cabeça
exposição de miniaturas topográficas, de um senhor, que tem uma posta USB
com aproximadamente 160 miniaturas, na cabeça, tendo cada pen informações
que retrata alguns dos instrumentos diferentes: job, relax, funny, sex, sports,
24
25. saídas
Do Senso-comum
à Ciência
No dia 20 de Março, alunos de No Museu de Farmácia depara- de geração em geração; no século
quatro turmas do 11ºano dirigiram-se ram-se com a evolução do conheci- passado, pensava-se que a radioativi-
ao Pavilhão do Conhecimento, em Lis- mento científico, desde o passado até dade fazia bem à saúde, de modo que
boa, no âmbito de uma visita de estudo ao presente, desde o senso comum à era uma das caraterísticas assinalada
da disciplina de Filosofia, com o objeti- ciência. No passado, as farmácias eram como positiva nas águas termais.
vo principal de perceber as caraterísti- baseadas na experiência de vida e nas Foi um dia engraçado, apesar dos
cas do conhecimento científico. Neste crenças, por isso mesmo eram os feiti- atrasos, do autocarro e dos alunos, da
Pavilhão, foram visitar quatro salas, em ceiros e curandeiros que tratavam das música pimba e do relato de futebol, do
que puderam fazer quase cem experi- doenças. Os primeiros medicamentos raspanete por causa dos guinchos no
ências. Mesmo logo à entrada, encon- eram provenientes da natureza apenas, Pavilhão do Conhecimento, das corre-
traram uma mesa e cadeiras de gran- feitos com plantas, que ainda agora fa- rias a subir para o Museu de Farmá-
des dimensões, que lhes permitiram ter zem parte da maioria dos medicamen- cia, e das visitas a este Museu terem
uma perspetiva diferente do mundo. As tos. Neste Museu constataram também tido demasiados alunos num só grupo,
experiências que fizeram permitiram uma série de curiosidades relativas à mesmo assim sentiram-se compensa-
também que comprovassem muitos saúde, entre elas: na antiguidade, os dos pelo convívio entre colegas, pela
dos conhecimentos científicos já ob- frascos dos medicamentos tinham a boa disposição do Senhor Zé Maria,
tidos e por isso mesmo se depararam forma das partes do corpo a que se natural de Guimarães, pela paciência
com as caraterísticas da ciência, que destinavam, de modo a não existirem dos guias, pelas experiências que fi-
incluem ser: objetiva, factual, metódica, enganos quando fossem aplicados ou zeram e por tudo o que aprenderam
sistemática, verificável, falível, teórica, tomados; usavam-se excrementos de de novo. Mesmo quando não se aper-
abstrata, crítica e rigorosa. Para que se crocodilo para evitar gravidezes inde- cebem, aprendem e muitas vezes são
garanta a validade das teorias científi- sejadas, entre muitas outras coisas; os estas aprendizagens, feitas sem esfor-
cas, é necessário comprová-las e são primeiros preservativos eram feitos com ço, que podem vir a marcar o resto da
precisamente este tipo de experiências tripa e adornados, mas não evitavam vossa vida.
que nos permitem refutar ou apoiar as nem as doenças sexualmente trans- Todos os alunos do 11º C
teorias em que acreditamos. Se elas missíveis nem a gravidez; a sua posse
forem refutadas, então reformulam-se, simbolizava um estatuto social elevado,
caso contrário a ciência não evoluía. por isso eram reutilizáveis e passavam
25
26. saídas
ESGN
em LONDRES
recheada de fantasia e conhecimento.
Foi igualmente estabelecido contacto
com novas culturas e criações, com
a visita ao British Museum (Museu
Britânico), um dos maiores e mais anti-
gos museus do mundo, onde estavam
patentes tesouros que datam desde
a Pré-História até ao tempo presente
e raros exemplares de várias culturas
como por exemplo, a cultura egípcia,
a grega e a asiática. As coleções apre-
sentadas nestes museus e galerias
criaram impacto em todos, quer pelas canteiros maravilhosos repletos de flo-
temáticas representadas, quer pela res e também alimentar os pássaros e
imponência de alguns dos exemplares esquilos que circulavam livremente.
expostos. Piccadilly é a principal artéria
Além destes espaços, os alunos do West End. Já se chamou Portugal
tiveram a oportunidade de desfrutar Street. Por ser uma zona de compras
e diversão, com multidões e vistosos
Durante cinco dias, no passa-
anúncios com luzes de néon, Picca-
do mês de março, treze alunos do 9º
dilly Circus foi uma das zonas mais
ano de escolaridade da ESGN (Escola
apreciadas pelos alunos. De igual
Secundária da Gafanha da Nazaré),
modo, foram também visitados e muito
acompanhados por duas professoras,
apreciados o Harrod’s, o mais famoso
viveram uma experiência única na ca-
centro comercial londrino, que teve a
pital Inglesa.
sua origem em 1849 e o Hard Rock
Tratou-se de uma visita de estudo
café.
a Inglaterra, focando aspetos relativos
Os passeios pelas zonas histó-
às várias disciplinas que completam o
ricas e os espetáculos gratuitos de
currículo do 9º ano.
De uma forma clara e objetiva,
foram estudados temas relacionados dos mais emblemáticos cartões de vi-
diretamente com as disciplinas de In- sita da capital inglesa, nomeadamen-
glês, Matemática, História, Ciências te, Big Ben, Tower of London, Tower
Naturais e Geografia. De forma indi- Bridge, St. Paul’s Cathedral, Trafal-
reta, todas as outras disciplinas, que gar Square, Downing Street, Houses
completam o 9º ano de escolaridade, of Parliament, entre outros.
foram também exploradas. Ficou também registado na me-
Foram apreciadas obras de arte mória de todos, a Westminster Abbey
de alguns dos nomes mais importan- (Abadia de Westminster), em pleno
tes da arte mundial no Tate Modern, centro de Londres, onde são coroados
espaço dinâmico para uma das princi- os reis de Inglaterra desde 1066. rua, fizeram a delícia de todos, espe-
pais coleções de arte contemporânea. Sendo Londres uma das cidades cialmente em Covent Garden, onde
As alucinantes experiências vividas no do mundo que possui mais verde, 1700 visitantes, moradores e artistas de rua
Museu da Ciência e no Museu de parques que cobrem uma área de 174 enchem a Piazza dia e noite, como
História Natural constituíram um mo- km 2, os parques e jardins também fo- acontecia há vários séculos.
mento em que a diversão e a cultura se ram alvo da curiosidade dos alunos. Em Camden Market, a visuali-
misturaram de forma mais rica, propor- Em Green Park, Hyde Park e St. Ja- zação dos Punks, um fenómeno dos
cionando aos alunos uma “viagem” no mes Park, tiveram a oportunidade de anos 70 e 80, causou impacto, pelas
tempo e no espaço, simultaneamente apreciar a natureza, as alamedas, os suas roupas e cabelos característicos.
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27. saídas
Impressions of London
Our trip to London last March was
an experience we will not possibly for-
get. Apart from the beautiful things we
saw in this busy and bustling city, it was
a unique time for learning, having fun,
showing some more responsibility, sha-
ring, in short, growing up. It was also a
time for new experiences, I mean first
time experiences (and do not get me
wrong, please!).
Let me explain: it was the first
time some of us were away from our
Em várias situações e espaços families, travelled by plane, ate fish and
sentiu-se que Londres será a anfitriã chips in a typical British pub or went to
dos Jogos Olímpicos de 2012, pois os Harrod’s. For many, it was the first time
preparativos, restaurações, pinturas they took the crowded London under-
e novas construções, não deixaram ground, visited two museums and an
dúvidas que está a ser preparado um art gallery on one day, bought a Hard
grande evento. Rock T-shirt or a few souvenirs on
Para o último dia ficou guardada Oxford Street. At last, and for all of us,
uma das emoções mais excitantes it was definitely the first time we took
para os jovens visitantes, a “viagem” the Blackwall Tunnel underneath the
no London Eye. Foi certamente um River Thames, went on the London
dos momentos que perdurará, pois Eye (a symbol of modern England), fed
permitiu visualizar numa roda gigante, the squirrels at St. James’s Park (the
a cidade de Londres, numa das 32 ca- oldest of the Royal Parks in London) or
bines, durante cerca de 30 minutos, a walked along Camden Market.
uma altura máxima de 135 metros. I would say that we “flew higher”
Muito mais se poderia dizer, mas as a class because of students’ deter-
fica aqui o “bichinho” para incentivar mination. As the Chinese proverb goes
outros grupos e outras visitas… “a journey of a thousand miles begins
Dalva Domingues with a single step”. That’s how 9th A
started about two years ago, selling
their first cake in the school cafeteria to
raise money for the trip.
For me, as a teacher, it was a very
rewarding and inspiring moment.
I want to thank everyone who hel-
ped this trip come true and that inclu-
des the students who couldn’t join us
for some reason. They were always
here to lend a hand in the activities.
Ana Paula Cebola
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28. saídas
Visita de Estudo
a Lisboa 12ºC
Dia 10 de abril de 2012, céu en- Entre Roy Lichtenstein, Andy Já na Fundação Gulbenkian,
coberto, temperatura amena e muito Warhol, Jeff Koons e tantos outros ar- somos recebidos pela guia. A visita
que contar dos dias de férias acaba- tistas, materializados em esculturas, decorre de forma diferente da do Mu-
dos há pouco. O dia começa cedo e pinturas ou instalações, espalhadas seu Berardo, desta vez de uma forma
com entusiasmo. Em breve estare- pelas diversas salas do museu, a vi- mais lúdica e reflexiva. Começamos
mos a caminho de Lisboa para um dia sita passou a correr, embrenhados por observar quatro grandes pinturas
que promete ser diferente. pelas explicações da guia, que nos ia de cores alegres, passando depois
Após cerca de três horas de via- conduzindo a ver para além do per- para várias séries de fotografias e ins-
gem, acompanhados pela chuva que cepcionado. talações de diferentes artistas.
insistia em envolver o autocarro, lá Algumas fotos depois e após Terminada a visita regressamos
chegámos ao nosso destino. Primeira mais de duas horas repletas de refle- para o autocarro, preparando-nos
paragem, Centro Cultural de Belém, xões, muita arte e já com uma visão para o regresso à escola.
Museu Coleção Berardo. Edifício de mais alargada e esclarecida, a visita Um dia diferente, cheio de bons
linhas retas e modernas, estrutura im- acaba. De volta ao exterior, onde o momentos e agradável companhia,
ponente e cores claras, depressa nos céu já está mais limpo, encaminha- que chegara ao fim, mas que se man-
deixamos embrenhar pelo ambiente. mo-nos para o autocarro que nos terá interminável na memória. Um
Já com algum atraso, dirigimo- espera e que nos transportará até à agradecimento especial à professora
nos rapidamente ao encontro da guia Praça de Espanha, onde almoçamos, Eva Ferreira, por nos ter acompanha-
que nos acompanhará na visita atra- recarregamos energias e nos prepa- do, e às professoras Cristina e Ana
vés da história da Arte Moderna, dos ramos para a próxima visita, desta Luísa, que tornaram o dia mais agra-
seus propósitos e das dificuldades em vez ao Centro de Arte Moderna da dável.
interpretá-las. Fundação Calouste Gulbenkian. Alunos do 12º C
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30. saídas
Visita de estudo
Turmas dos Cursos Profissionais 10.º E e 10.º F
14 de março de 2012
Seia
Características físicas
e identidade cultural
Seia - É sede de um municí-
pio com 435,7 km² de área e 24
702 habitantes. O município é li-
mitado a norte pelos municípios
de Nelas e Mangualde, a nordes-
te por Gouveia, a leste por Man-
teigas, a sueste pela Covilhã, a
sudoeste por Arganil e a oeste
por Oliveira do Hospital. Seia, é
uma região de relevo acidentado
e bastante montanhoso.
Neste município está locali-
zado o ponto mais alto de Portu- quena estação seca que abrange ção privilegiada destas fregue-
gal continental, a Torre, na Ser- os meses de Verão, de julho e sias, que se encontram alojadas
ra da Estrela, com 1 993 metros agosto. em vales cavados por rios e ribei-
de altitude. Situada na vertente Devido à sua localização pri- ras, que têm as suas nascentes
ocidental da serra da Estrela, a vilegiada, na vertente ocidental no alto da serra, estas “aldeias”
cidade de Seia fica a 550 m de da serra da Estrela, Seia é uma são, sem dúvida, palco para um
altitude. O clima do concelho é das suas entradas naturais e, por encontro privilegiado com as ma-
temperado, com temperaturas isso, um centro turístico de inte- ravilhas naturais, e com as popu-
moderadas no Verão e frio no In- resse, visitada anualmente por lações, que mantêm ainda hoje
verno, com temperaturas bastan- milhares de forasteiros. Possui as tradições de sempre.
te baixas e ocorrência de neve, instalações hoteleiras modernas, Os rebanhos, o queijo, os
nas partes mais elevadas da estabelecimentos de restauração enchidos, o azeite, as compotas,
Serra da Estrela. Quanto ao regi- e centros comerciais. o pão e o artesanato, são o rosto
me de precipitações, há uma pe- Tendo em conta a localiza- da sua identidade cultural.
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31. saídas
Fornos
Comunitários
Fornos comunitários: são feitos
pelos habitantes dos povos em con-
junto ou pelas juntas de freguesia.
Os fornos são aquecidos a le-
nha para cozerem broa de milho, as-
sarem carnes, etc.
Estes fornos são feitos com
abóbada de pedra dura e rija. Como
eram feitos para todos os habitan-
tes, eram grandes, o que permitiam
cozer de cada vez 5 a 6 alqueires de
milho, de trigo ou centeio. Também
se faziam bolos - pães leves.
Para se conhecer o pão de
cada casa, o pão era marcado com
símbolos, que estavam gravados em
carimbos ou marcadores.
A distribuição do pão podia ser
feita através de:
-burro;
-bicicletas.
Para se conhecer o pão de cada casa, o pão era
marcado com símbolos que estavam gravados em
carimbos ou marcadores.
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