13. RODA VIVA – Chico Buarque Tem dias que a gente se sente Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repente Ou foi o mundo então que cresceu A gente quer ter voz ativa No nosso destino mandar Mais eis que chega a roda-viva E carrega o destino pra lá Roda mundo, roda-gigante Roda-moinho, roda- pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração A gente vai contra a corrente Até não poder resistir Na volta do barco é que sente O quanto deixou de cumprir Faz tempo que a gente cultiva A mais linda roseira que há Mas eis que chega a roda-viva E carrega a roseira pra lá Roda mundo, roda-gigante... A roda da saia, a mulata Não quer mais rodar, não senhor Não posso fazer serenata A roda de samba acabou A gente toma a iniciativa Viola na rua, a cantar Mas eis que chega a roda-viva E carrega a viola pra lá Roda mundo, roda-gigante... O samba, a viola, a roseira Um dia a fogueira queimou Foi tudo ilusão passageira Que a brisa primeira levou No peito a saudade cativa Faz força pro tempo parar Mas eis que chega a roda-viva E carrega a saudade pra lá Roda mundo, roda-gigante...
14. FILÓSOFOS DA NATUREZA Parmênides Heráclito O problema da mudança e da multiplicidade Thales de Mileto A Physis Heráclito e Parmênides
16. COMO UMA ONDA – Lulu Santos Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa Tudo sempre passará A vida vem em ondas Como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo Tudo muda o tempo todo No mundo Não adianta fugir Nem mentir Pra si mesmo agora Há tanta vida lá fora Aqui dentro sempre Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Nada do que foi será De novo do jeito Que já foi um dia Tudo passa Tudo sempre passará A vida vem em ondas Como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo Tudo muda o tempo todo No mundo Não adianta fugir Nem mentir pra si mesmo Agora, há tanta vida lá fora Aqui dentro, sempre Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar
21. HELENISMO Invasão da Grécia por Alexandre, o Grande, rei da Macedônia. O século IV a.C. marca uma reviravolta na história ocidental, que culmina com o fim da Grécia Clássica a partir da invasão de Alexandre, o Grande, tentando unificar sob seu poder, todo o mundo civilizado. Nesse momento, a cultura oriental dos povos da Macedônia se mescla à cultura dos gregos, numa profusão de religiões, crenças, línguas e filosofias, em direção a um ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente anunciando o surgimento de uma nova visão de mundo e de uma nova cultura.
23. HELENISMO Uma “comunidade internacional” em pleno século IV a.C. Surgiu uma comunidade internacional, na qual a cultura e a língua gregas desempenhavam papel preponderante. Este período durou cerca de trezentos anos e é chamado de helenismo. Por helenismo entendemos a cultura predominantemente grega vigente nos três grandes reinos helênicos, a Macedônia, a Síria e o Egito.
25. HELENISMO Invasão do reino de Alexandre pelo Império Romano. A morte de Alexandre, no ano 323 a.C, na Babilônia, gera dificuldades no governo de um império tão extenso e complexo, com culturas tão diversas. As disputas pelo poder aliadas a essas dificuldades levam à divisão do império em quatro reinos, até o ano 148 a.C, quando os territórios da Grécia e da Macedônia são anexados pelo Império Romano.
27. Ora, quem duvida e, se admira julga ignorar: por isso, também quem ama os mitos é, de certa maneira, filósofo, porque o mito resulta do maravilhoso. Porque, se foi para fugir à ignorância que filosofaram, claro está que procuraram a ciência pelo desejo de conhecer, e não em vista de qualquer utilidade. ARISTÓTELES. Metafísica. Livro I. Capítulo 2.