PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Simulado 01 português para concurso público
1. QUESTÕES PARA SIMULADO DA PROVA BRASIL
· TÓPICO I – Procedimentos de Leitura
Descritor 1 – localizar informações explícitas em um texto
Descritor 3 – inferir o sentido de uma palavra ou expressão
Descritor 4 - inferir uma informação implícita em um texto
Descritor 6 – identificar o tema de um texto
Descritor 11/14 – distinguir um fato da opinião relativa a esse fato
01. (D 1) Leia o texto abaixo com atenção.
Um expressionista do barro
Vitalino Pereira dos Santos nasceu em 1909, em Caruru, PE. Alem de figureiro, era
músico. Ainda menino, aprendeu com a mãe, uma paneleira, a moldar o barro fazendo
bichinhos, que depois vendia para outras crianças na feira. A seguir, começou a
produzir figuras expressionistas e de forte dramaticidade, tendo como temas cenas do
cotidiano, dos ritos de passagem, enfim, da vida das pessoas. Vitalino retrata as
diversões do povo, como o maracatu, os tocadores de pífaros, de zabumba e de sanfona,
ou a religiosidade com os santos, em especial São Frasncisco, e os presépios. Em sua
arte estão presentes também profissões, como vaqueiro, dentista, medico, e tipos do
agreste, como padres, anjos, cangaceiros, enfim, todo o universo sertanejo. O humor e a
poesia fazem parte da criação do mestre, que agrupou as figuras, criando conjuntos e
situações anedóticas e líricas para amenizar as mazelas da dura vida do homem do
sertão. (ARTE POPULAR BRASILEIRA – COMPANHIA EDITORA NACIONAL
pg.34)
Grande artista do nordestino, Vitalino Pereira dos Santos usava para como matéria para
a sua arte:
a) O barro
b) A tinta
c) A música
d) A madeira
02. (D-4) O que está sendo criticado nessa tirinha da Mafalda?
2. a) O comportamento de Mafalda.
b) A esperteza dos adultos para convencer uma criança.
c) Criança deve obedecer aos pais.
d) A submissão dos países aos órgãos financeiros internacionais.
03. (D-4) Na tirinha abaixo é criticado um sério problema que acontece
na política do Brasil. Que problema é esse?
a) Os grandes investimentos feitos na saúde.
b) A falta de segurança nos veículos marítimos.
3. c) A falta de formalidade dos políticos.
d) O desvio de verbas públicas.
Leia a matéria abaixo para responder as questões 23 e 24
A oposição acusou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff de
atropelar o Congresso Nacional ao propor a realização de plebiscito sobre a
reforma política. Com críticas ao discurso de Dilma sobre os protestos que
se espalham pelo país, os presidentes do PSDB, DEM e MD (Mobilização
Democrática) avaliam que a presidente não deu respostas suficientes aos
brasileiros que protestam por melhores condições de vida.
"É uma competência exclusiva do Congresso convocar plebiscito. Para
desviar atenção, ela transfere ao Congresso uma prerrogativa que já é do
Legislativo e não responde aos anseios da população", disse o presidente do
PSDB, senador Aécio Neves (MG).
Em reunião com governadores e prefeitos, Dilma sugeriu hoje a realização
de plebiscito para ouvir os brasileiros sobre a convocação de uma
Assembleia Constituinte exclusiva para discutir a reforma política. Como as
consultas populares são de competência do Congresso, caberá ao
Legislativo viabilizar a proposta da presidente.
(http://www1.folha.uol.com.br)
04. (D-4) Pela leitura do texto fica claro que:
a) Os parlamentares concordaram com a proposta da presidente.
b) Os parlamentares não concordaram com a proposta da presidente.
c) o Congresso vai convocar uma Assembleia Constituinte para discutir o
assunto.
d) )O senador Aécio Neves fez outra proposta.
05. (D-3) A palavra “atropelar” foi usado com o sentido de:
a) Derrubar.
b) Desprezar.
c) Chocar-se com violência.
d) Atormentar.
06. (D-4) Pelas informações contidas nesse texto, é possível dizer que:
4. O novo smartphone da Nokia, o Lumia 1020, deverá ser apresentado nesta
quinta-feira (11) durante evento da companhia, em Nova York. As
especificações do aparelho são um mistério, porém, rumores indicam que a
câmera utilizada será de 41 megapixels.
(http://www.momentoverdadeiro.com)
a) Ninguém, fora a equipe da NOKIA sabe ao certo quais são as funções
do novo aparelho a ser lançado.
b) É fato certo que sua câmera será de 41 megapixels.
c) O aparelho lançada pertence a empresa Lumia 1020.
d) A palavra mistério foi usada no mesmo sentido de “tudo que a
inteligência humana é incapaz de explicar ou compreender”.
07. (D-4) Pela presença da polícia acompanhando o movimento e o uso da
conjunção “mas”, em “mas não houve confronto...” é possível entender
que:
Sindicalistas liberam 16 terminais de ônibus ocupados em
São Paulo
Os terminais foram liberados após quase cinco horas de bloqueio
Foto: Fernando Borges / Terra
A SPTrans informou, no início da tarde desta quarta-feira, que os terminais
de ônibus interditados na capital paulista por uma ação sindical foram
liberados pelos manifestantes. Por volta de 13h, todos os 16 terminais de
ônibus da cidade que estavam obstruídos voltaram a funcionar
normalmente. Cerca de 400 das 1.320 linhas de todo o sistema foram
prejudicadas.
5. A Polícia Militar acompanhou as manifestações, mas não houve confronto
em nenhum dos pontos, segundo a empresa que administra os terminais.
Ao todo, cerca de 750 mil usuários foram prejudicados durante o período da
manhã. Foram fechados os terminais Varginha, Campo Limpo, Lapa,
Santana, Grajaú, Princesa Isabel, Pirituba, Santo Amaro, João Dias,
Cachoeirinha, Capelinha, Parque D. Pedro II, Lapa, Vila Prudente, Expresso
Tiradentes e Metrô Jabaquara.
a) Sempre há confronto nesses movimentos.
b) Havia uma expectativa de possível confronto acontecer no
movimento.
c) A polícia evitou que o confronto acontecesse.
d) Os manifestantes interditaram os terminais de ônibus e metrô.
08. (D-4) “O original do Brasil” Com a leitura desse texto pode-se pressupor
que:
a) Somente o refrigerante da propaganda é original do Brasil, os outros
não são.
b) Além dele existem outros refrigerantes que são originais do Brasil.
c) Se retirar o artigo determinante “o” que acompanha “original”, não
muda em nada o sentido que a propaganda quer transmitir.
d) Se a frase fosse “O originário do Brasil” também não mudaria nada o
sentido.
09. (D-4) Nessa propaganda, que circulou no final da década de 1950, do
sabão em pó OMO, a frase “lave toda a sua roupa com Omo” aliada ao
restante do texto, pode nos levar a concluir que:
6. a) As pessoas daquela época não sabiam lavar em as roupas.
b) Omo foi um produto revolucionário para a época.
c) O uso do adjetivo “toda” nos leva a concluir que as pessoas daquela
época distinguiam entre as roupas a serem lavadas com sabão em pó
e as que se usavam outros produtos.
d) As pessoas se enganavam quando usavam o sabão em pó Omo.
10. (D-4) Essa propaganda do dicionário Aurélio é bastante impactante na
primeira leitura por nos fazer lembrar de um ditado popular que diz se o
dicionário “o pai dos burros”. No entanto, o que está implícito na
mensagem é outro ditado popular, percebido quando se reler o texto. A
ideia que esse texto quer que se perceba é:
a) O dicionário é muito bom.
b) É bom porque tira a burrice.
c) É bom porque é leve, fácil de carregar.
d) Toda pessoa “burra” tem que consultar esse dicionário.
11. (D-4) A charge abaixo é bastante preconceituosa e machista
porque passa a mensagem errada de que:
7. a) A mulher da imagem não tinha inteligência, nem lógica e nem
capacidade de dirigir.
b) É uma critica as mulheres loiras.
c) Toda mulher deseja ser como um homem.
d) Toda mulher é burra, essa ideia é reforçada pela cor dos cabelos da
personagem, e as qualidades que elas desejam somente os homens
as possui.
12. (D-04) Leia a fábula abaixo para responder as questões.
Um certo dia na floresta, uma passarozinho resolveu mergulhar em um
rio para ver o quanto era bom nadar. Só que ele esqueceu que não sabia
nadar. De repente, começou a se afogar e gritar por socorro. Foi quando
ia passando por perto uma cobra satisfeita da vida por já ter se
alimentado. Ouvindo o barulho e o pedido de socorro, a cobra resolveu
pular na água e ajudar o pássaro que se afogava. Segurou-o com sua
boca sem machucar e o pôs fora da água.
Enquanto o bichinho enxugava e ajeitava cada uma de suas penas, a
cobra tirou aquela soneca. Um bom tempo depois, quando o pássaro
estava pronto para voar, a cobra acordou e sentiu fome. Não pensou
duas vezes, foi lá e crau! Devorou o bichinho.
Toda fábula tem uma moral da história, que é um ensinamento que se
quer passar. Quais das opções abaixo melhor serve de moral da história
para essa fábula?
a) Melhor um pássaro na mão do que dois voando.
b) Quem não tem cão caça com gato.
c) Melhor não confiar em pessoas estranhas.
d) Nem sempre quem nos ajuda quer realmente nos fazer o bem.
8. 13. (D-6) Leitura Sempre
Há fundamentalmente duas maneiras de ler. Uma consiste em “só” ler,
ou seja, ler sem anotar, sem analisar explicitamente a construção do
texto, os argumentos, certas estruturas etc. um exemplo pode ser a
leitura típica que fazemos de romances, de jornais, das revistas
semanais. Do romance queremos acompanhar a intriga, o destino das
personagens, queremos saber como termina. Nos jornais e nas revistas
semanais buscamos as notícias, uma análise “do governo”, uma
avaliação de alguns fatos relevantes. Em nenhum desses casos nos
detemos em analisar detalhes. (Sírio Possenti)
O tema desse texto é:
a) Leitura de sempre.
b) Maneiras de ler.
c) Leitura sem análise.
d) Há duas maneiras de ler.
14. (D-6)
“Até o começo do século XIX, o pão, feito de farinha de trigo, era um luxo
com que poucos podiam arcar. ‘Pão e bolacha só apareciam à mesa nas
casas-grandes mais opulentas; nas outras era um luxo raro’, escreveu
Gilberto Freire. Dessa forma, com o correr do século, novas técnicas de
plantio fizeram com que a produção mundial de trigo aumentasse
vertiginosamente, abastecendo os mercados tradicionais na Europa e
abrindo caminho para novos mercados ao redor do mundo – em especial na
América do Sul.” (Joana Monteleone – GASTRONOMIA)
Sabendo que tema, título e argumentos são partes diferentes em um
texto, identifique qual opção abaixo representa o tema desse texto.
a) O aumento da produção mundial do trigo.
b) Pão e bolacha só apareciam à mesa nas casas-grandes mais
opulentas.
c) Gastronomia.
d) O pão feito de farinha de trigo.
9. 15. (D-6) No poema abaixo, um clássico de Luís Vaz de Camões, o autor se
propões a falar sobre:
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
a) O amor.
b) O sofrimento amoroso.
c) A amizade.
d) A paixão.
16. (D-6) Lendo o poema Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Moraes, é fácil
perceber que o assunto trado pelo autor é:
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
a) O amor.
10. b) O desencanto amoroso.
c) A fidelidade amorosa.
d) Viver do amor.
17. (D-6) Todo texto, verbal ou não verbal, possui um tema, isto é, um
assunto a ser tratado, analise a imagem abaixo e marque a opção que
expressa o tema tratado nela.
a) Desperdício de água.
b) Desperdício do dinheiro público.
c) A torneira aberta derrama dinheiro.
d) Torneiras desmanteladas.
18. (D-6) O texto abaixo é uma charge, gênero textual que mistura texto
escrito e desenhos para fazer uma crítica a algum tema de relevância
social. O tema tratado nessa charge em específico é:
a) A política.
b) A corrupção.
c) Os cientistas.
d) A prisão.
11. 19. (D-11) No texto abaixo há uma coincidência entre o tema e o título,
marque a mostra esse tema.
a) As cores das borboletas.
b) A luz.
c) As borboletas.
d) A escuridão.
20. (D-6) “Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!”
12. [...]
Nesse trecho do poema de Casimiro de Abreu, é tratado sobre qual tema?
a) A infância.
b) A saudade.
c) As brincadeiras de criança.
d) Sonhos perdidos.
21. (D-6) Após a leitura da fábula abaixo marque a opção que representa o
seu tema.
a) Não devemos deixar nos enganar.
b) Amizade verdadeira.
c) A vida após a morte.
d) O céu e o inferno.
Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de
muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão
haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar
conta de sua nova condição…
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles
ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água.
Numa curva do caminho avistaram um portão magnífico, todo de mármore,
que conduzia a uma lagoa muito bonita, com montanhas e, ao lado havia
uma praça calçada com blocos de mármore, no centro da qual havia uma
fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem
que numa guarita guardava a entrada.
- Bom dia, disse ele.
- Bom dia, respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? Ele perguntou.
- Isto aqui é o céu, foi a resposta..
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o
homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o sujeito,
indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o sujeito. - Aqui não se permite a entrada de
animais. Está escrito em Apocalipse 22.15 que os cães não entram no céu.
O homem ficou assaz triste e muito desapontado porque sua sede era
grande. O ter que deixar seus amigos com sede partiu-lhe o coração.
Decidiu que não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim,
prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem chegaram ao sopé
de uma montanha onde o caminho se bifurcava - um muito bonito, largo e
florido e outro, morro acima, que nem parecia rua, pois era estreito e
pedregoso. Os seus amigos (o cavalo e o cachorro) partiram nessa direção,
morro acima. Ao final, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um
lugar cuja entrada era marcada por uma porteira velha, semi aberta e
escancarada.
13. Transpuseram a porteira e chegaram a uma rua, um caminho de grama
bem verdinha, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. E foram
caminhando. Lá no final, à sombra de uma das árvores, um sujeito estava
deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo. Ali
as ruas eram calçadas de ouro, jaspe cristal.
- Bom dia, disse o caminhante.
- Bom dia, respondeu o homem.
- Eu, meu cavalo e meu cachorro estamos com muita sede.Disse o
recém-chegado
- Há uma fonte que jorra naquelas pedras, disse o homem, indicando-lhe um
lugar ali próximo - Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado, disse o homem ao sair.
- Voltem quando quiserem, respondeu o sujeito.
- A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
- Aqui é o céu, respondeu o homem.
- Céu ??? Mas o sujeito na guarita, ao lado do portão de mármore, disse
que lá é que era o céu !!! complementou, intrigado.
- Aquilo não é o céu não; aquilo é o inferno. O diabo é o pai da mentira, você
não sabia ??? Ele usa inclusive citações da Bíblia para enganar os
incautos.... Foi a resposta que obteve.
O caminhante ficou perplexo, coçando o queixo, confuso.
- Ué... mas então essa informação falsa deve causar grandes
confusões... disse ele.
- De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, ele nos faz um
grande favor, porque lá ficam aqueles que não têm coração e são capazes
até de abandonar seus melhores amigos…
MORAL DA HISTÓRIA: Uma amizade verdadeira é muito importante na
vida de um ser humano. Amizades são, muitas vezes, mais significativas
que um grau de parentesco. Parentes, não temos como escolhê-los;
amigos, sim. Uma verdadeira amizade é consolidada após provarem,
ambos, quarenta quilos de sal, juntos.
22. (D-14) leia o texto.
Morreu Tatiana Belinky, autora de mais de 250 títulos e literatura
infantojuvenil, responsável pela popularização da obra de Monteiro Lobato.
Ao lado do marido, o médico e educador Júlio Gouveia, Tatiana (nascida em
São Petersburgo, na Rússia) fez a primeira adaptação para a televisão de O
Sítio do Picapau Amarelo, na extinta TV Tupi. Os adultos também devem
muitos momentos de inteligência e diversão à refinada escritora, tradutora
de grandes autores russos, como Anton Tchekhov e Leon Tolstoi. Neles ela
buscava inspiração e a elegância na escrita de seus textos. (Veja
–julho/2013)
Marque a única opção que representa uma opinião do autor no texto.
a) “autora de mais de 250 títulos”.
b) “do marido, o médico e educador”
c) “ela buscava inspiração e a elegância na escrita de seus textos”.
14. d) “fez a primeira adaptação para a televisão de O Sítio do Picapau
Amarelo, na extinta TV Tupi”
23. (D-11)A RAPOSA E A CEGONHA - Fábula de ESOPO - Fabulista grego do
século VI.a.C.---
A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas
sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por
brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de
sopa. Para ela foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a
ponta do bico e saiu dali com muita fome.
-Sinto muito disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
-Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta
visita, você venha em breve jantar comigo.
No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que
havia para jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e
boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que
ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.
-Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no
próprio estomago o que senti ontem.
Moral da história- Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
O que é opinião do narrador nesse texto?
a) “pareciam ser amigas sinceras”
b) “a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico”
c) “No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita”.
d) “a raposa não podia introduzir o focinho”.
24. (D-14) “Desabrigado do Zinho Oliveira, o Águia de Marabá terá mesmo
de estrear pelo Campeonato Brasileiro da Série C em 2013 em Belém,
jogando na Curuzu e no domingo, dia 2. O sonho da diretoria de mandar a
partida em Parauaupebas foi por água abaixo, depois da burocracia para
conseguir a emissão dos laudos obrigatórios. O clube tentou, ainda, os
estádios de Imperatriz (MA) e de Paragominas (PA), nesta ordem, mas
nenhum tinha os laudos exigidos pelo Estatuto do Torcedor. Pela lei, a praça
15. deve estar liberada dez dias antes de receber jogos”. (JORNAL O CORREIO
DO TOCANTINS)
Nesse texto, o seguinte enunciado é fato e não opinião.
a) “Desabrigado do Zinho Oliveira”
b) “O sonho da diretoria de mandar a partida em Parauaupebas”.
c) “foi por água abaixo”.
d) “O clube tentou, ainda, os estádios de Imperatriz (MA) e de
Paragominas (PA), nesta ordem”.
25. (D-11) Essa imagem foi criada para representar a opinião pública. Fica
claro que a opinião do artista é de que a opinião pública é:
a) Autêntica.
b) Manipulada.
c) Difícil.
d) Razoável.
26. (D-14) Para Manon Roland, a melhor forma de lidar com a opinião
pública é:
a) É controlando-a.
16. b) É julgando-a.
c) É afrontando-a.
d) É temendo-a.
27. (D-14) “Claramente um dos maiores fatores que propiciaram à
sociedade humana atingir a complexidade que possui atualmente foi o
acúmulo de conhecimento transmitido entre as diversas gerações. Todavia,
é necessário notar que o contato entre os diferentes valores nem sempre
dá-se de maneira amistosa, gerando conflitos e contestações que, de certa
forma, contribuem para o desenvolvimento da estrutura social como um
todo.” (Redação de vestibular da Unicamp)
Marque a opção que expressa um fato.
a) “o acúmulo de conhecimento transmitido entre as diversas
gerações”.
b) “Claramente um dos maiores fatores que propiciaram à sociedade
humana atingir a complexidade que possui atualmente”
c) “o contato entre os diferentes valores nem sempre dá-se de maneira
amistosa”.
d) “conflitos e contestações que, de certa forma, contribuem para o
desenvolvimento da estrutura social como um todo”.
28. (D-11)Leia o poema.
Tem gente que não tem casa
Mora ao léu debaixo da ponte
No céu, a lua espia
Esse monte de gente na rua
Como se fosse papel.
Gente tem que ter onde morar
Um canto, um quarto, uma cama
Para no fim do dia
Guardar o seu corpo cansado
Com carinho, com cuidado
Que o corpo é a casa dos pensamentos.
17. (Roseana Murray)
O poema denuncia um fato que é um grave problema social. Que fato é
esse?
a) Pessoas que não cuidam direito do corpo.
b) Tem gente que não descansa à noite.
c) Muita gente passa à noite espiando a lua e não dormem direito.
d) A falta de habitação digna para muita gente.
29. (D-14) O trecho abaixo foi retirado da obra A Escrava Isaura, de
Bernardo Guimarães, leia com atenção e marque a opção correta.
“Terminada a dança, o par atravessou a multidão, recebendo
olhares de inveja e de admiração. Foram para uma sala quase
deserta nos fundos do salão. Até ali, Álvaro ainda não tinha se
declarado, mas o amor era cada vez mais ardente em todos os
movimentos e ações do rapaz. Ele já não conseguia dominar
aquela paixão e estava decidido. Quanto à origem de Elvira,
nem lembrou de perguntar. Não fazia distinção de classes e,
para ele, era indiferente se a amada era princesa ou filha de
pescador. Sabia que Elvira era uma das criaturas mais perfeitas
e adoráveis da Terra, e isso bastava.”
Qual era a opinião de Álvaro com relação à Elvira?
a) A classe social dela impedia o relacionamento entre eles.
b) Ela era pobre, não tinha como manterem um relacionamento.
c) A classe social dela não importava para ele.
d) Elvira era a criatura mais perfeita da Terra.
30. (D-14) Leia o texto.
Prevenção contra assaltos
Como os assaltos crescem dia a dia, não podendo contê-los, a PM,
sabiamente, dá conselhos aos cidadãos para serem menos assaltados:
I. Não demonstre que carrega muito dinheiro.
II. Jamais deixe objetos à vista, dentro do carro.
III. Levante todos os vidros, mesmo em movimento.
IV. Não deixe documentos no veículo.
18. (...)
Depois de ler com extrema atenção estas instruções oficiais, acrescento as
minhas, ou melhor, resumo:
I. Não saia de casa.
II. Se possível, não saia do quarto.
III. De preferência não saia do cofre.
(Millôr Fernandes)
O autor expressa a opinião de que:
a) A PM não pode deter os assaltos, por isso dá conselhos.
b) O número de assaltos cresce a cada dia.
c) Entre os conselhos da PM estar que devemos levantar os vidros
mesmo com o veículo em movimento.
d) Não deixar documentos no veículo é também uma forma de evitar
assaltos.
31. (D- 11) O milagre
Naquela cidade as romarias começaram quando correu o boato do milagre.
É sempre assim. Começa com um simples boato, mas logo o povo- sofredor,
coitadinho, e pronto a acreditar em algo capaz de minorar sua perene
chateação- passa a torcer para que o boato se transforme numa realidade,
para poder fazer o milagre a sua esperança.
Dizia-se que ali vivera um vigário muito piedoso, homem bom, tranquilo,
amigo da gente simples, que fora em vida um misto de sacerdote,
conselheiro, médico, financiador dos necessitados e até advogado dos
pobres, nas suas eternas questões com os poderosos. Fora, enfim, um
sacerdote na expressão do termo: fizera de sua vida um apostolado.
Um dia o vigário morreu. Ficou a saudade morando com a gente do lugar. E
era em sinal de reconhecimento que conservavam o quarto onde
ele vivera, tal qual o deixara. Era um quartinho modesto, atrás da venda.
Um catre (porque em histórias assim a cama do personagem chama-se
catre), uma cadeira, um armário tosco, alguns livros. O quarto do vigário
ficou sendo uma espécie de monumento á sua memória, já que a prefeitura
local não tinha verba para erguer sua estátua.
E foi quando um dia... ou melhor, uma noite, deu-se o milagre. No quarto
dos fundos da venda, no quarto que fora do padre, na mesma hora em que
19. o padre costumava acender uma vela para ler seu breviário, apareceu uma
vela acesa.
- Milagre!!! – quiseram todos.
E milagre ficou sendo, porque uma senhora que tinha o filho doente logo se
ajoelhou do lado de fora do quarto, junto à janela, e pediu pela criança. Ao
chegar em casa, depois do pedido – conta-se -, a senhora encontrou o filho
brincando, fagueiro.
- Milagre!!! – repetiram todos. E o grito de “Milagre!!!” reboou por sobre
montes e rios, vales e florestas, indo soar no ouvido de outras gentes, de
outros povoados. E logo começaram as romarias.
Vinham gente de longe pedir! Chegava povo de tudo quanto é canto e
ficava ali plantado, junto à janela, aguardando a luz da vela. Outros padres,
coronéis, até deputados, para oficializar o milagre. E quando eram mais ou
menos seis da tarde, hora em que o bondoso sacerdote costumava acender
sua vela... a vela se acendia e começavam as orações. Ricos e pobres,
doentes e saudáveis, homens e mulheres, civis e militares caiam de joelhos,
pedindo.
Com o passar do tempo a coisa arrefeceu. Muitos foram os casos de
doenças curadas, de heranças conseguidas, de triunfos os mais diversos.
Mas, como tudo passa, depois de alguns anos passara também as romarias.
Foi diminuindo a fama do milagre e ficou, apenas, mais folclore na
lembrança do povo.
O lugarejo não mudou nada. Continua igualzinho como era, e ainda existe,
atrás da venda, o quarto que fora do padre. Passamos outro dia por lá.
Entramos na venda e pedimos ao português, seu dono, que vive há muitos
anos atrás do balcão, a roubar no peso, que nos servisse uma cerveja. O
português, então, berrou para um pretinho, que arrumava latas de goiabada
numa prateleira:
- Ó Milagre, sirva uma cerveja ao freguês!
Achamos o nome engraçado. Qual o padrinho que pusera o nome de Milagre
naquele afilhado? E o português explicou que não, que o nome do pretinho
era Sebastião. Milagre era apelido- E por quê? – perguntamos
- Porque era quem acendia a vela, no quarto do padre.
(Stanislaw Ponte Preta, Gol de padre e outras crônicas.)
Ao narrar um fato, bastante comum em cidades do interior do Brasil, o
narrador expressa a opinião de que:
a) O milagre era falso.
b) O quarto do padre foi preservado em sua homenagem.
c) Muitas pessoas se diziam curadas.
d) O povo sofredor anda sempre em busca de um milagre.
20. 32. (D-5) Observe bem os textos e a expressão facial da personagem que
está segurando o jornal. Com base nessa observação conclui-se que:
a) A violência não é mais novidade.
b) O jornal é atrativo porque fala de violência.
c) O texto chama a atenção porque fala da violência.
d) A violência é sempre uma novidade.
33. (D -3)O texto abaixo é facilmente reconhecido como uma bula de
remédio. Vários elementos textuais contribuem para isso, dentre eles
destaca-se:
a) O número da lei e o ano que aparecem acima no texto.
b) O nome do laboratório.
21. c) O uso de letras pequenas.
d) O item que trata de INFORMAÇÕES AO PACIENTE.
34. (D- 4) Pelas informações contidas nessa caixa de remédio é possível
inferir que:
a) Trata-se de um medicamento em cápsulas.
b) Trata-se de um medicamento em pomada.
c) Qualquer criança ou adulto pode tomar desse remédio.
d) Nem toda criança pode tomar desse remédio.
35.(D-4) Analise o texto
O título e a ilustração sugerem ao leitor que:
a) O ser humano está apenas de passagem pela Terra.
b) O Sol apenas passa pela Terra.
22. c) A infância é o nosso lugar de passagem.
d) Foi do mar que toda vida veio.