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FUNDAMENTOS BÍBLICOS
DO MINISTÉRIO DE ENSINO
Curso de Formação e Capacitação de Líderes e
Professores da Escola Bíblica Dominical
Eduardo Braz
Introdução
Quando falamos em ministério de ensino devemos analisar as Escrituras Sagradas
com o objetivo de termos uma visão geral do que a Bíblia nos ensina sobre o
mesmo. Sem a Bíblia não somos capazes de compreendermos a natureza da
educação cristã e sem isto somos incapazes de desenvolvermos nosso ministério.
Precisamos estar enraizados na Palavra de Deus. É de extrema importância ter os
fundamentos bíblicos da educação cristã, ou seja, se quisermos desempenhar
nosso papel no ministério de ensino devemos conhecer, primeiramente, o que a
Bíblia diz sobre ele.
Tópicos
Ensino no Antigo Testamento
Podemos dividir nosso estudo sobre a educação/ensino no Antigo Testamento de
acordo com alguns períodos. Vejamos:
• No Éden;
• Até os Patriarcas;
• Com Moisés;
• No período dos Sacerdotes, Juízes, Profetas e Reis.
A principal característica do ensino no Antigo Testamento era que o proposito
educacional estava diretamente ligado à religião dos israelitas. O ensino no Antigo
Testamento visava fazer com que o povo de Israel aprendesse e obedecesse a Lei
do Senhor. Isto tinha um objetivo definido pelo próprio Deus. Fazendo isto,
aprendendo e obedecendo, o povo de Israel demonstrava às demais nações sua
posição distinta, evidenciando que eles eram o povo de Deus. Era desta forma que
Deus era glorificado nos períodos do texto do Antigo Testamento.
Características
O principal elemento do ensino era a Lei de
Deus. Não podemos esquecer que Deus traçou
um plano de redenção. Dentro deste a Lei e os
israelitas desempenharam papel fundamental.
Analisar o ensino do AT é procurar os significados
da educação, do ensino e aprendizagem, tendo
em vista este plano redentor. A missão de Israel é
a mesma da igreja, amar a Deus, honrá-lo e
glorificá-lo. A diferença que veremos no texto
bíblico é que os métodos instituídos pelo Senhor
são diferentes. Para Israel o método era que as
outras nações fossem à eles, já com a Igreja o
método é o oposto, a Igreja deve ir à todas as
nações. A mensagem fundamental para os
hebreus era a Lei, para a Igreja é o Evangelho.
Israel anunciava a vinda do Messias, a igreja
proclama que Jesus é o Messias que veio e em
breve retornará.
Não havia escolas para os hebreus. Nem mesmo o Templo e as sinagogas
existiam. Para que a instrução acontecesse no contexto do AT o principal local
para que as atividades educacionais fossem realizadas era no contexto familiar, no
lar de cada hebreu. Dt 6.4-9 nos mostra isto. O papel do educador não era
atribuído a um profissional ou mesmo uma autoridade religiosa. Era da
responsabilidade dos pais a educação de seus filhos.
O papel da família na educação
A instrução pública
O ensino não era limitado ao lar. Por mais que tivesse a primazia a educação
familiar, vemos também a importância da instrução pública.
Esta educação ocorria quando o povo ouvia os mandamentos de Deus. A ideia
encontrada neste texto é que como Deus deu sua Lei esta para ser obedecida
precisaria ser conhecida. Para isto as festas judaicas dedicavam parte dos rituais
para a leitura da Lei . Assim, ao relerem os mandamentos o povo era esclarecido do
que era a Lei, dos feitos de Deus e como eles deveriam viver. A Lei era lida, o povo
ouvia e ao chegar em casa o ensino era aprofundado.
O objetivo do ensino no AT era fazer com que as pessoas obedecessem a Palavra
de Deus, temessem o nome do Senhor, amassem verdadeiramente a Deus. Este
objetivo era alicerçado na identidade da nação de Israel, povo escolhido do
Senhor.
“Professores”
Não havia professores profissionais como conhecemos hoje. À medida que o povo
foi se desenvolvendo foram sendo atribuídos papeis educacionais aos levitas,
responsáveis pelo sacerdócio. A educação que teve início com os pais se estendeu
tendo outros personagens que podemos chamar de professores. Depois do período
de peregrinação no deserto o povo de Deus passou a uma nova época onde a
educação foi marcada pela participação dos sacerdotes, juízes, profetas e reis.
Os sacerdotes tinham por função tudo que era atribuído ao culto. Além disto,
tinham as responsabilidades de ensinar a Lei (2 Cr 15.3; Jr 18.18; Dt 24.8; 1 Sm
12.23). Os profetas falavam ao povo a mensagem do Senhor e por isto também
eram conhecidos pelo papel em educar o povo de Deus. A história de Israel nos
mostra dois tipos de reis, os que seguiam a Palavra do Senhor e os que se
rebelavam contra a Palavra de Deus. Os reis que obedeciam a Palavra de Deus
uniam-se aos sacerdotes e profetas, assim também vemos que eles tinham
participação no ensino do AT.
O cativeiro babilônico
Quando o povo de Deus teve que sofrer as consequências dos pecados sendo
levados cativos à Babilônia ficaram distantes do Templo de Jerusalém. Para
restabelecer a vida espiritual os que estavam cativos criaram as sinagogas que
foram usadas como local de culto, escola pública principalmente dedicada ao
ensino das Escrituras Sagradas. A história nos conta que nestas sinagogas as
crianças começavam seus estudos aos cinco anos de idade.
Sinagoga em Cafarnaum
Protótipo da EBD
Destacamos um dos períodos mais marcantes do povo de Israel, o
avivamento que ocorreu nos tempos de Esdras e Neemias. Ao retornarem do
cativeiro a vida dos israelitas foi marcada profundamente pelo ensino bíblico. É
neste período que podemos considerar como o surgimento das escolas bíblicas
dominicais. Quando o povo de Deus estudava a Bíblia eles eram tementes a Deus
e tinham a presença do Senhor. Entretanto, quando abandonavam os ensinos da
Escritura caiam no pecado e sofriam terríveis consequências.
Nos escritos do Antigo Testamento a principal palavra com significado de
ensinar/educar é “Torah”, termo este conhecido como “Lei”. O termo hebraico
remonta aos significado de “apontar”, “mostrar”, “orientar”. Este mesmo termo deu
origem a palavras mais recentes, como “disciplinar”, “corrigir”, “admoestar”. No AT
alguns outros termos referentes à educação são usados para expressar ideias de
“discernimento”, “sabedoria”, “conhecimento”, “iluminação”, “visão” e “inspiração”.
A “Torah”
Ensino no NT
O ensino no Novo Testamento
tem como objetivo ensinar as
Escrituras, não apenas a Lei,
de modo que o ensino
produza uma resposta ativa
por parte daqueles que estão
em aprendizado. Nos períodos
do NT ganham destaque na
educação alguns
personagens, dentre eles os
escribas e sacerdotes. Havia
alguns mestres e o de maior
evidência é o Senhor Jesus
Cristo.
Jesus: O Mestre por excelência
O Novo Testamento nos mostra que Jesus Cristo é o Mestre por
excelência. Se quisermos aprender alguma lição sobre o ensino precisamos recorrer
ao exemplo de Jesus Cristo. Apesar de destacarmos a pregação das “boas novas”,
fato é que a Escritura nos mostra que grande parte do ministério do Senhor foi
dedicado ao ensino (Lc 20.1; Mt 4.23; 9.35). A grande comissão da igreja não
consiste de apenas pregar, mas de “pregar e ensinar” (Mt 28.19,20).
Jesus ensinou...
• Nas sinagogas (Mc 6.2);
• Nas casas (Lc 5.17; Mc 2.1);
• No Templo (Mc 12.35).
O Bom Mestre ensinou a...
• A grandes multidões (Mc 6.34);
• Assim como a pequenos grupos e individualmente (Lc 24.27; Jo 3,4).
Autoridade
Em seu ministério Jesus ensinou com autoridade e poder. Pela pregação Jesus
Cristo proclamou as boas novas de salvação. Através do ensino Ele ensinava o
significado das Escrituras e edificava a fé dos seus ouvintes e discípulos. Tanto
através da pregação como do ensino Jesus operou diversos milagres,
demonstrando seu poder, sua divindade, sua santidade, glorificando ao Deus e Pai.
Nossa pregação deve ser semelhante à do Senhor e também o nosso ensino.
A Grande Comissão
Jesus enviou seus discípulos a pregarem o evangelho aos que ainda não
conheciam o Salvador e também instituiu que através do ensino a igreja, todos
aqueles que são salvos por Jesus, sejam edificados. O próprio ministério do
apóstolo Paulo retrata bem isto. Paulo foi um grande pregador, seu ministério fez
dele um verdadeiro missionário, mas o grande legado do apóstolo está no fato dele
ter sido inspirado pelo Espírito Santo a escrever suas cartas instruindo igrejas e
pessoas.
Dons espirituais
Definimos dom espiritual como uma habilidade especial dada por Deus, ao crente
em Jesus, por meio do Espírito Santo, para compartilhar a mensagem do
evangelho e fortalecer a Igreja de Deus. Naturalmente quando falamos de dons
espirituais também tratamos de ministérios.
Ministério é a função ou comissionamento específico para uma atividade no
Corpo de Cristo, dado pelo Senhor a cada um, conforme Sua vontade, pela ação
do Espírito. Estes ministérios são confirmados no chamado, na capacitação
sobrenatural que denominamos “dons”, e nos frutos para edificação do Corpo.
Estes ministérios, embora sobrenaturais, também são auxiliados pelos talentos
naturais desenvolvidos por cada indivíduo.
Manifestação dos dons espirituais
Os dons espirituais se manifestam em três níveis:
• PESSOAL – todos os crentes podem ser “instrumentos” da manifestação do
Espírito Santo nos diversos dons;
• MINISTERIAL – todos os crentes possuem dons, Deus chamou a todos os
salvos, mas cada um tem um chamado, vocação ou função especifica;
• ECLESIÁSTICO – os dons do ministério ensinam que a igreja é edifica e os
santos aperfeiçoados quando há a operação do Espírito Santo por meio dos
dons.
Quais são os dons?
Dom do Ensino
O apóstolo Paulo nos mostra que no Novo Testamento o ensino, na Igreja, é mais
que uma questão de talento, aptidão ou formação profissional. Claro que um
professor da educação “secular” pode ter o dom do ensino também na Igreja, mas
isto não é uma regra. Muitos professores “seculares” aproveitam o conhecimento
adquirido e as experiências em suas escolas para atuarem nos dons de pastor,
evangelista, hospitalidade e etc, não necessariamente no ensino à Igreja de Deus.
O dom espiritual/ministerial do ensino é uma capacitação operada pelo Espírito
Santo para esclarecer, expor, defender e proclamar a Palavra de Deus (Rm 12.4-7; 1
Co 12.28,29; Ef 4.11).
Objetivo
O ensino é necessário para que estabelecer a unidade, o crescimento,
fortalecimento e maturidade nos crentes em Jesus Cristo. A igreja cristã
“primitiva” nos mostra alguns exemplos de mestres: Paulo e Barnabé (1 Tm 2.7; 2
Tm 1.11; At 11.21-26) e Apolo (At 18.24-26).
Conclusão
Eduardo Braz
Membro da Igreja Evangélica Assembleia de
Deus no RN, Pregador do Evangelho,
Professor da Escola Bíblica Dominical,
Empreendedor, Palestrante, Blogueiro.
Contatos
Telefones: (84)
9834.6937 – TIM/WhatsApp
8780.5376 – OI
E-mail/Skype
eduardobraz.ministerial@hotmail.com
Redes Sociais
www.facebook.com/eduardobraz.ieadern
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BLOG CURSO EBD
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Fundamentos bíblicos do ministério de ensino

  • 1. FUNDAMENTOS BÍBLICOS DO MINISTÉRIO DE ENSINO Curso de Formação e Capacitação de Líderes e Professores da Escola Bíblica Dominical Eduardo Braz
  • 2. Introdução Quando falamos em ministério de ensino devemos analisar as Escrituras Sagradas com o objetivo de termos uma visão geral do que a Bíblia nos ensina sobre o mesmo. Sem a Bíblia não somos capazes de compreendermos a natureza da educação cristã e sem isto somos incapazes de desenvolvermos nosso ministério. Precisamos estar enraizados na Palavra de Deus. É de extrema importância ter os fundamentos bíblicos da educação cristã, ou seja, se quisermos desempenhar nosso papel no ministério de ensino devemos conhecer, primeiramente, o que a Bíblia diz sobre ele.
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  • 5. Ensino no Antigo Testamento Podemos dividir nosso estudo sobre a educação/ensino no Antigo Testamento de acordo com alguns períodos. Vejamos: • No Éden; • Até os Patriarcas; • Com Moisés; • No período dos Sacerdotes, Juízes, Profetas e Reis.
  • 6. A principal característica do ensino no Antigo Testamento era que o proposito educacional estava diretamente ligado à religião dos israelitas. O ensino no Antigo Testamento visava fazer com que o povo de Israel aprendesse e obedecesse a Lei do Senhor. Isto tinha um objetivo definido pelo próprio Deus. Fazendo isto, aprendendo e obedecendo, o povo de Israel demonstrava às demais nações sua posição distinta, evidenciando que eles eram o povo de Deus. Era desta forma que Deus era glorificado nos períodos do texto do Antigo Testamento. Características
  • 7. O principal elemento do ensino era a Lei de Deus. Não podemos esquecer que Deus traçou um plano de redenção. Dentro deste a Lei e os israelitas desempenharam papel fundamental. Analisar o ensino do AT é procurar os significados da educação, do ensino e aprendizagem, tendo em vista este plano redentor. A missão de Israel é a mesma da igreja, amar a Deus, honrá-lo e glorificá-lo. A diferença que veremos no texto bíblico é que os métodos instituídos pelo Senhor são diferentes. Para Israel o método era que as outras nações fossem à eles, já com a Igreja o método é o oposto, a Igreja deve ir à todas as nações. A mensagem fundamental para os hebreus era a Lei, para a Igreja é o Evangelho. Israel anunciava a vinda do Messias, a igreja proclama que Jesus é o Messias que veio e em breve retornará.
  • 8. Não havia escolas para os hebreus. Nem mesmo o Templo e as sinagogas existiam. Para que a instrução acontecesse no contexto do AT o principal local para que as atividades educacionais fossem realizadas era no contexto familiar, no lar de cada hebreu. Dt 6.4-9 nos mostra isto. O papel do educador não era atribuído a um profissional ou mesmo uma autoridade religiosa. Era da responsabilidade dos pais a educação de seus filhos. O papel da família na educação
  • 9. A instrução pública O ensino não era limitado ao lar. Por mais que tivesse a primazia a educação familiar, vemos também a importância da instrução pública. Esta educação ocorria quando o povo ouvia os mandamentos de Deus. A ideia encontrada neste texto é que como Deus deu sua Lei esta para ser obedecida precisaria ser conhecida. Para isto as festas judaicas dedicavam parte dos rituais para a leitura da Lei . Assim, ao relerem os mandamentos o povo era esclarecido do que era a Lei, dos feitos de Deus e como eles deveriam viver. A Lei era lida, o povo ouvia e ao chegar em casa o ensino era aprofundado. O objetivo do ensino no AT era fazer com que as pessoas obedecessem a Palavra de Deus, temessem o nome do Senhor, amassem verdadeiramente a Deus. Este objetivo era alicerçado na identidade da nação de Israel, povo escolhido do Senhor.
  • 10. “Professores” Não havia professores profissionais como conhecemos hoje. À medida que o povo foi se desenvolvendo foram sendo atribuídos papeis educacionais aos levitas, responsáveis pelo sacerdócio. A educação que teve início com os pais se estendeu tendo outros personagens que podemos chamar de professores. Depois do período de peregrinação no deserto o povo de Deus passou a uma nova época onde a educação foi marcada pela participação dos sacerdotes, juízes, profetas e reis.
  • 11. Os sacerdotes tinham por função tudo que era atribuído ao culto. Além disto, tinham as responsabilidades de ensinar a Lei (2 Cr 15.3; Jr 18.18; Dt 24.8; 1 Sm 12.23). Os profetas falavam ao povo a mensagem do Senhor e por isto também eram conhecidos pelo papel em educar o povo de Deus. A história de Israel nos mostra dois tipos de reis, os que seguiam a Palavra do Senhor e os que se rebelavam contra a Palavra de Deus. Os reis que obedeciam a Palavra de Deus uniam-se aos sacerdotes e profetas, assim também vemos que eles tinham participação no ensino do AT.
  • 12. O cativeiro babilônico Quando o povo de Deus teve que sofrer as consequências dos pecados sendo levados cativos à Babilônia ficaram distantes do Templo de Jerusalém. Para restabelecer a vida espiritual os que estavam cativos criaram as sinagogas que foram usadas como local de culto, escola pública principalmente dedicada ao ensino das Escrituras Sagradas. A história nos conta que nestas sinagogas as crianças começavam seus estudos aos cinco anos de idade. Sinagoga em Cafarnaum
  • 13. Protótipo da EBD Destacamos um dos períodos mais marcantes do povo de Israel, o avivamento que ocorreu nos tempos de Esdras e Neemias. Ao retornarem do cativeiro a vida dos israelitas foi marcada profundamente pelo ensino bíblico. É neste período que podemos considerar como o surgimento das escolas bíblicas dominicais. Quando o povo de Deus estudava a Bíblia eles eram tementes a Deus e tinham a presença do Senhor. Entretanto, quando abandonavam os ensinos da Escritura caiam no pecado e sofriam terríveis consequências.
  • 14. Nos escritos do Antigo Testamento a principal palavra com significado de ensinar/educar é “Torah”, termo este conhecido como “Lei”. O termo hebraico remonta aos significado de “apontar”, “mostrar”, “orientar”. Este mesmo termo deu origem a palavras mais recentes, como “disciplinar”, “corrigir”, “admoestar”. No AT alguns outros termos referentes à educação são usados para expressar ideias de “discernimento”, “sabedoria”, “conhecimento”, “iluminação”, “visão” e “inspiração”. A “Torah”
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  • 16. Ensino no NT O ensino no Novo Testamento tem como objetivo ensinar as Escrituras, não apenas a Lei, de modo que o ensino produza uma resposta ativa por parte daqueles que estão em aprendizado. Nos períodos do NT ganham destaque na educação alguns personagens, dentre eles os escribas e sacerdotes. Havia alguns mestres e o de maior evidência é o Senhor Jesus Cristo.
  • 17. Jesus: O Mestre por excelência O Novo Testamento nos mostra que Jesus Cristo é o Mestre por excelência. Se quisermos aprender alguma lição sobre o ensino precisamos recorrer ao exemplo de Jesus Cristo. Apesar de destacarmos a pregação das “boas novas”, fato é que a Escritura nos mostra que grande parte do ministério do Senhor foi dedicado ao ensino (Lc 20.1; Mt 4.23; 9.35). A grande comissão da igreja não consiste de apenas pregar, mas de “pregar e ensinar” (Mt 28.19,20). Jesus ensinou... • Nas sinagogas (Mc 6.2); • Nas casas (Lc 5.17; Mc 2.1); • No Templo (Mc 12.35). O Bom Mestre ensinou a... • A grandes multidões (Mc 6.34); • Assim como a pequenos grupos e individualmente (Lc 24.27; Jo 3,4).
  • 18. Autoridade Em seu ministério Jesus ensinou com autoridade e poder. Pela pregação Jesus Cristo proclamou as boas novas de salvação. Através do ensino Ele ensinava o significado das Escrituras e edificava a fé dos seus ouvintes e discípulos. Tanto através da pregação como do ensino Jesus operou diversos milagres, demonstrando seu poder, sua divindade, sua santidade, glorificando ao Deus e Pai. Nossa pregação deve ser semelhante à do Senhor e também o nosso ensino.
  • 19. A Grande Comissão Jesus enviou seus discípulos a pregarem o evangelho aos que ainda não conheciam o Salvador e também instituiu que através do ensino a igreja, todos aqueles que são salvos por Jesus, sejam edificados. O próprio ministério do apóstolo Paulo retrata bem isto. Paulo foi um grande pregador, seu ministério fez dele um verdadeiro missionário, mas o grande legado do apóstolo está no fato dele ter sido inspirado pelo Espírito Santo a escrever suas cartas instruindo igrejas e pessoas.
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  • 21. Dons espirituais Definimos dom espiritual como uma habilidade especial dada por Deus, ao crente em Jesus, por meio do Espírito Santo, para compartilhar a mensagem do evangelho e fortalecer a Igreja de Deus. Naturalmente quando falamos de dons espirituais também tratamos de ministérios. Ministério é a função ou comissionamento específico para uma atividade no Corpo de Cristo, dado pelo Senhor a cada um, conforme Sua vontade, pela ação do Espírito. Estes ministérios são confirmados no chamado, na capacitação sobrenatural que denominamos “dons”, e nos frutos para edificação do Corpo. Estes ministérios, embora sobrenaturais, também são auxiliados pelos talentos naturais desenvolvidos por cada indivíduo.
  • 22. Manifestação dos dons espirituais Os dons espirituais se manifestam em três níveis: • PESSOAL – todos os crentes podem ser “instrumentos” da manifestação do Espírito Santo nos diversos dons; • MINISTERIAL – todos os crentes possuem dons, Deus chamou a todos os salvos, mas cada um tem um chamado, vocação ou função especifica; • ECLESIÁSTICO – os dons do ministério ensinam que a igreja é edifica e os santos aperfeiçoados quando há a operação do Espírito Santo por meio dos dons.
  • 23. Quais são os dons?
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  • 25. Dom do Ensino O apóstolo Paulo nos mostra que no Novo Testamento o ensino, na Igreja, é mais que uma questão de talento, aptidão ou formação profissional. Claro que um professor da educação “secular” pode ter o dom do ensino também na Igreja, mas isto não é uma regra. Muitos professores “seculares” aproveitam o conhecimento adquirido e as experiências em suas escolas para atuarem nos dons de pastor, evangelista, hospitalidade e etc, não necessariamente no ensino à Igreja de Deus. O dom espiritual/ministerial do ensino é uma capacitação operada pelo Espírito Santo para esclarecer, expor, defender e proclamar a Palavra de Deus (Rm 12.4-7; 1 Co 12.28,29; Ef 4.11).
  • 26. Objetivo O ensino é necessário para que estabelecer a unidade, o crescimento, fortalecimento e maturidade nos crentes em Jesus Cristo. A igreja cristã “primitiva” nos mostra alguns exemplos de mestres: Paulo e Barnabé (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11; At 11.21-26) e Apolo (At 18.24-26).
  • 28. Eduardo Braz Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no RN, Pregador do Evangelho, Professor da Escola Bíblica Dominical, Empreendedor, Palestrante, Blogueiro.
  • 29. Contatos Telefones: (84) 9834.6937 – TIM/WhatsApp 8780.5376 – OI E-mail/Skype eduardobraz.ministerial@hotmail.com Redes Sociais www.facebook.com/eduardobraz.ieadern instagram.com/eduardobraz_ieadern twitter.com/edubraz_ieadern BLOG CURSO EBD cursoebd.blogspot.com.br