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As origens do comércio moderno
   Consumidor – é o objetivo final do processo;

    Varejo – é o negócio final em um canal de
    comercialização de produtos, canal esse que liga
    os fabricantes e seus fornecedores a atacadistas e
    varejistas, e estes ao consumidor final;

    Fabricantes – Os que adquirem matéria-prima e
    componentes dos fornecedores. E vendem seus
    produtos a atacadistas e ou a varejistas, se existem
    atacadistas atuando no canal de comercialização,
    estes vendem os produtos aos varejistas.
As origens do comércio moderno
 Moedas não tinham credibilidade financeira para serem
  universalmente aceitas;

 Tipo de Comércio = Escambo.

 Escambo      = Escambo, permuta , troca direta ou,
  simplesmente, troca é a transação ou contrato em que
  cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço
  para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno
  em forma de Crédito, sem que um dos bens seja moeda.
  Isto é, sem envolver dinheiro ou qualquer aplicação
  monetária aceita ou em circulação. Por exemplo, um
  agricultor com um marceneiro pratica escambo trocando
  dois cestos de frutas por uma cadeira, ou pela instalação de
  uma cerca em seu terreno
FASE COLONIAL

Pensando no Oeste norte-americano como exemplo, e
  os pioneiros que se aventuravam por aquela região,
  podemos imaginar que as necessidades de
  mercadorias eram grandes.
Nessa época, os armazéns gerais (general stores), que
  operavam de acordo com certas práticas, eram os
  grandes centros de consumo que existiam e
  podemos destacar:
FASE COLONIAL
 A comercialização que era feita basicamente a
    dinheiro;
   A oferta de mercadorias que era extensiva, com
    produtos alimentícios não perecíveis,
    ferramentas, roupa, sapatos etc.;
   O comerciante que encomendava os itens que
    achava ser de interesse para seus clientes;
   A mercadoria que permanecia na prateleira até
    ser vendida. Não havia retorno dos produtos
    encalhados aos fornecedores, tampouco
    promoções para liquidação de estoques;
   Não havia variedade de produtos, traduzida em
    qualidade diferente, marcas diversas etc.
LOCALIZAÇÃO DOS
        ARMAZÉNS
 RODOVIÁRIAS E AO LONGO DA REDE
  DE TRANSPORTE, ENTRONCAMENTO
  NO CAMINHO DE CARAVANAS;
 ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS;
 ALGUNS DESTES LOCAIS SE
  TRANSFORMARAM EM VILAS E AOS
  POUCOS PEQUENOS POVOADOS QUE
  HOJE SÃO CIDADES.
COMO ERA O SUPORTE LOGÍSTICO, NESTA FASE PRIMITIVA?



      Os pedidos eram feitos por caixeiros-
       viajantes, que visitavam os pontos de vendas
       numa longa sequência, que podia durar dias
       ou mesmo semanas, após organizar os
       pedidos e retornar às suas bases, transmitiam
       as encomendas aos fornecedores, que
       providenciavam então as remessas.
 As mercadorias eram encaixotadas e despachadas
    pela estrada de ferro;
   Mercado era caracterizado pela escassez de oferta;
   Poucas instalações comerciais;
   Número pequeno de tipos e variedades de produtos;
   Produtos encalhados sem troca;
   Longo ciclo que visita do caixeiro viajante, por tanto
    longo ciclo do pedido e a grande oscilação nos
    tempos de distribuição das mercadorias acabavam
    por elevar os custos de comercialização.
   Por outro lado a falta de competitividade e o
    pioneirismo dessa fase possibilitavam a absorção
    desses custos pelos consumidores sem grandes
    problemas.
EXECÍCIOS
EXERCÍCIOS
 Qual é a função da Logística Empresarial?
 Como você define Logística?
 Descreva em poucas palavras a evolução do conceito
  de Logística:
1.Antes dos anos 50;
2.No período de 50 a 80;
3.Durante e após os anos 80.
 O que você entende por atividades primárias? Dê
  exemplos.
 E por atividades de apoio? Dê exemplos.
 Descreva em poucas palavras uma Cadeia Produtiva.
 O que é Commodities?
 Quais são as principais commodities produzidas pelo
  Brasil?
COMERCIALIZAÇÃO POR
         CATÁLOGOS
 Aos poucos o estilo de comercialização dos
  armazéns foram saturando, e os
  consumidores queriam maior variedade e
  produtos mais sofisticados, roupa, sapatos,
  produtos de toucador e objetos de decoração
  de casa. Também é verdade que não foi
  especificamente o preço final dos produtos
  que levou os consumidores a buscarem
  outras fontes de comercialização.
Como sempre, fatores tecnológicos (técnicos, no
  caso) acabaram trazendo em seu bojo novas
  oportunidades de negócio. Neste caso
  específico, foi o sistema postal norte-
  americano que deu impulso a um novo tipo de
  comercialização de produtos. Além de o
  correio atender razoavelmente bem às regiões
  do interior, o governo americano criou um
  incentivo especial às zonas rurais, com tarifas
  postais subsidiadas, objetivando afixação do
  homem no campo. Essas facilidades e
  incentivos abriram espaços para o sistema de
  comercialização de produtos por catálogos e
  encomendas postais.
1872 – MONTGOMERY WARD
1886 – Richard Sears – também entra na
  comercialização por catálogos e a logística dá um de
  seus primeiros saltos de qualidade. A centralização
  dos estoques em alguns pontos do território
  possibilitava:
 Maior rapidez na distribuição dos produtos ao
  consumidor final;
 Maior variedade de tipos, marcas, cores e
  tamanhos;
 Eliminação de intermediários (caixeiros viajantes,
  lojistas);
 Possibilidade de redução de preços e a consequente
  absorção de maior fatia do mercado.
VENDAS POR CATÁLOGO

A aquisição por catálogo não substituía e não
  substituí plenamente a compra pessoal. A
  visualização do produto através de desenhos
  e fotos, por melhor que seja, não pode ser
  substituída pelo contato direto. ( roupas,
  sapatos, etc.).

“SATISFAÇÃO GARANTIDA OU SEU
  DINHEIRO DE VOLTA” - Sears
PROBLEMAS LOGÍSTICOS DAS VENDAS POR
              CATÁLOGO


1. Entrega do produto do varejista ao
   consumidor, através do correio ou de uma
   transportadora, exige confiabilidade
   elevada;( se o produto chegar quebrado,
   faltando partes ou se há extravios
   frequentes, o sistema caí em descrédito.
2. Neste tipo de comercialização é o retorno da
   mercadoria devolvida ao varejista. É
   necessário estabelecer um canal de
   devolução confiável e prático. Se a
   devolução for complicada, com burocracia e
   dificuldades diversas, o sistema cairá em
   descrédito.
3. Outro fator importante para o bom
   funcionamento da venda por catálogo é a
   estabilidade da moeda. (tendência de
   crescimento).
ESPECIALIZAÇÃO DO VAREJO

Em paralelo à comercialização das vendas por
  catálogo surgiram as lojas especializadas
  numa linha específica de produtos (limited
  line stores). (açougue, sapataria etc.)
• Localização geográfica centralizada;
• Século XIX – o boticário (farmacêutico),
  aproveita seus conhecimentos de química e
  passa a manipular produtos de beleza e de
  toucador . ( origem – drugstore)
Em fins do século XIX e início do século XX, se
  tornaram populares, nos Estados Unidos, as lojas
  de departamentos (departament stores). São
  estabelecimentos varejistas, na época localizados
  apenas no centro comercial das cidades, e que
  congregam, num único prédio, setores diversos
  (departamentos), especializados na venda de
  diversos produtos, como eletrodomésticos,
  móveis, roupas, calçados, brinquedos. A ideia por
  trás desse tipo de varejo é a de incorporar, às
  vantagens de especialização, as economias de
  escala obtidas com os expressivos volumes de
  negócio trazidos por tais investimentos.
ARMAZÉM X LOJA DE
               DEPARTAMENTO
ARMAZÉM                                 LOJA DE DEPARTAMENTO
Mercadorias misturadas                  Mercadorias classificadas e arrumadas
                                        separadas.
Mercado Popular (produtos de            Mercado elitizado
carregação)
Pouca importância a logística (a critério Transporte adequado
do cliente)
Supermercado

Ocorreu o mesmo fenômeno que ocorreu com os
armazéns e as lojas de departamento, contudo,
não com a mesma rapidez. No caso dos
produtos alimentícios de primeira necessidade,
pequenas vendas e empórios, os açougues e as
padarias de bairro eram os estabelecimentos
típicos de varejo de produtos de primeira
necessidade até as décadas de 1940 / 1950.
FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O
       SURGIMENTO DO SUPERMERCADO

1. Hábitos domésticos tradicionais, destacando-se as
   compras fiadas com a “caderneta”;
2. Uso restrito da geladeira no âmbito doméstico:
   somente as famílias ricas podiam se dar ao luxo de
   possuir um exemplar;
3. O pequeno acesso ao automóvel, o deslocamento das
   pessoas até os pontos de varejo ficava assim restrito a
   pequenas distâncias, em decorrência da elevada
   frequência das viagens, de um lado, e das pequenas
   quantidades consumidas , de outro.

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  • 2. As origens do comércio moderno  Consumidor – é o objetivo final do processo;  Varejo – é o negócio final em um canal de comercialização de produtos, canal esse que liga os fabricantes e seus fornecedores a atacadistas e varejistas, e estes ao consumidor final;  Fabricantes – Os que adquirem matéria-prima e componentes dos fornecedores. E vendem seus produtos a atacadistas e ou a varejistas, se existem atacadistas atuando no canal de comercialização, estes vendem os produtos aos varejistas.
  • 3. As origens do comércio moderno  Moedas não tinham credibilidade financeira para serem universalmente aceitas;  Tipo de Comércio = Escambo.  Escambo = Escambo, permuta , troca direta ou, simplesmente, troca é a transação ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno em forma de Crédito, sem que um dos bens seja moeda. Isto é, sem envolver dinheiro ou qualquer aplicação monetária aceita ou em circulação. Por exemplo, um agricultor com um marceneiro pratica escambo trocando dois cestos de frutas por uma cadeira, ou pela instalação de uma cerca em seu terreno
  • 4. FASE COLONIAL Pensando no Oeste norte-americano como exemplo, e os pioneiros que se aventuravam por aquela região, podemos imaginar que as necessidades de mercadorias eram grandes. Nessa época, os armazéns gerais (general stores), que operavam de acordo com certas práticas, eram os grandes centros de consumo que existiam e podemos destacar:
  • 5. FASE COLONIAL  A comercialização que era feita basicamente a dinheiro;  A oferta de mercadorias que era extensiva, com produtos alimentícios não perecíveis, ferramentas, roupa, sapatos etc.;  O comerciante que encomendava os itens que achava ser de interesse para seus clientes;  A mercadoria que permanecia na prateleira até ser vendida. Não havia retorno dos produtos encalhados aos fornecedores, tampouco promoções para liquidação de estoques;  Não havia variedade de produtos, traduzida em qualidade diferente, marcas diversas etc.
  • 6. LOCALIZAÇÃO DOS ARMAZÉNS  RODOVIÁRIAS E AO LONGO DA REDE DE TRANSPORTE, ENTRONCAMENTO NO CAMINHO DE CARAVANAS;  ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS;  ALGUNS DESTES LOCAIS SE TRANSFORMARAM EM VILAS E AOS POUCOS PEQUENOS POVOADOS QUE HOJE SÃO CIDADES.
  • 7. COMO ERA O SUPORTE LOGÍSTICO, NESTA FASE PRIMITIVA?  Os pedidos eram feitos por caixeiros- viajantes, que visitavam os pontos de vendas numa longa sequência, que podia durar dias ou mesmo semanas, após organizar os pedidos e retornar às suas bases, transmitiam as encomendas aos fornecedores, que providenciavam então as remessas.
  • 8.  As mercadorias eram encaixotadas e despachadas pela estrada de ferro;  Mercado era caracterizado pela escassez de oferta;  Poucas instalações comerciais;  Número pequeno de tipos e variedades de produtos;  Produtos encalhados sem troca;  Longo ciclo que visita do caixeiro viajante, por tanto longo ciclo do pedido e a grande oscilação nos tempos de distribuição das mercadorias acabavam por elevar os custos de comercialização.  Por outro lado a falta de competitividade e o pioneirismo dessa fase possibilitavam a absorção desses custos pelos consumidores sem grandes problemas.
  • 10. EXERCÍCIOS  Qual é a função da Logística Empresarial?  Como você define Logística?  Descreva em poucas palavras a evolução do conceito de Logística: 1.Antes dos anos 50; 2.No período de 50 a 80; 3.Durante e após os anos 80.  O que você entende por atividades primárias? Dê exemplos.  E por atividades de apoio? Dê exemplos.  Descreva em poucas palavras uma Cadeia Produtiva.  O que é Commodities?  Quais são as principais commodities produzidas pelo Brasil?
  • 11. COMERCIALIZAÇÃO POR CATÁLOGOS  Aos poucos o estilo de comercialização dos armazéns foram saturando, e os consumidores queriam maior variedade e produtos mais sofisticados, roupa, sapatos, produtos de toucador e objetos de decoração de casa. Também é verdade que não foi especificamente o preço final dos produtos que levou os consumidores a buscarem outras fontes de comercialização.
  • 12. Como sempre, fatores tecnológicos (técnicos, no caso) acabaram trazendo em seu bojo novas oportunidades de negócio. Neste caso específico, foi o sistema postal norte- americano que deu impulso a um novo tipo de comercialização de produtos. Além de o correio atender razoavelmente bem às regiões do interior, o governo americano criou um incentivo especial às zonas rurais, com tarifas postais subsidiadas, objetivando afixação do homem no campo. Essas facilidades e incentivos abriram espaços para o sistema de comercialização de produtos por catálogos e encomendas postais.
  • 13. 1872 – MONTGOMERY WARD 1886 – Richard Sears – também entra na comercialização por catálogos e a logística dá um de seus primeiros saltos de qualidade. A centralização dos estoques em alguns pontos do território possibilitava:  Maior rapidez na distribuição dos produtos ao consumidor final;  Maior variedade de tipos, marcas, cores e tamanhos;  Eliminação de intermediários (caixeiros viajantes, lojistas);  Possibilidade de redução de preços e a consequente absorção de maior fatia do mercado.
  • 14. VENDAS POR CATÁLOGO A aquisição por catálogo não substituía e não substituí plenamente a compra pessoal. A visualização do produto através de desenhos e fotos, por melhor que seja, não pode ser substituída pelo contato direto. ( roupas, sapatos, etc.). “SATISFAÇÃO GARANTIDA OU SEU DINHEIRO DE VOLTA” - Sears
  • 15. PROBLEMAS LOGÍSTICOS DAS VENDAS POR CATÁLOGO 1. Entrega do produto do varejista ao consumidor, através do correio ou de uma transportadora, exige confiabilidade elevada;( se o produto chegar quebrado, faltando partes ou se há extravios frequentes, o sistema caí em descrédito.
  • 16. 2. Neste tipo de comercialização é o retorno da mercadoria devolvida ao varejista. É necessário estabelecer um canal de devolução confiável e prático. Se a devolução for complicada, com burocracia e dificuldades diversas, o sistema cairá em descrédito. 3. Outro fator importante para o bom funcionamento da venda por catálogo é a estabilidade da moeda. (tendência de crescimento).
  • 17. ESPECIALIZAÇÃO DO VAREJO Em paralelo à comercialização das vendas por catálogo surgiram as lojas especializadas numa linha específica de produtos (limited line stores). (açougue, sapataria etc.) • Localização geográfica centralizada; • Século XIX – o boticário (farmacêutico), aproveita seus conhecimentos de química e passa a manipular produtos de beleza e de toucador . ( origem – drugstore)
  • 18. Em fins do século XIX e início do século XX, se tornaram populares, nos Estados Unidos, as lojas de departamentos (departament stores). São estabelecimentos varejistas, na época localizados apenas no centro comercial das cidades, e que congregam, num único prédio, setores diversos (departamentos), especializados na venda de diversos produtos, como eletrodomésticos, móveis, roupas, calçados, brinquedos. A ideia por trás desse tipo de varejo é a de incorporar, às vantagens de especialização, as economias de escala obtidas com os expressivos volumes de negócio trazidos por tais investimentos.
  • 19. ARMAZÉM X LOJA DE DEPARTAMENTO ARMAZÉM LOJA DE DEPARTAMENTO Mercadorias misturadas Mercadorias classificadas e arrumadas separadas. Mercado Popular (produtos de Mercado elitizado carregação) Pouca importância a logística (a critério Transporte adequado do cliente)
  • 20. Supermercado Ocorreu o mesmo fenômeno que ocorreu com os armazéns e as lojas de departamento, contudo, não com a mesma rapidez. No caso dos produtos alimentícios de primeira necessidade, pequenas vendas e empórios, os açougues e as padarias de bairro eram os estabelecimentos típicos de varejo de produtos de primeira necessidade até as décadas de 1940 / 1950.
  • 21. FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O SURGIMENTO DO SUPERMERCADO 1. Hábitos domésticos tradicionais, destacando-se as compras fiadas com a “caderneta”; 2. Uso restrito da geladeira no âmbito doméstico: somente as famílias ricas podiam se dar ao luxo de possuir um exemplar; 3. O pequeno acesso ao automóvel, o deslocamento das pessoas até os pontos de varejo ficava assim restrito a pequenas distâncias, em decorrência da elevada frequência das viagens, de um lado, e das pequenas quantidades consumidas , de outro.