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ELCOS – SOCIEDADE DE FERIDAS Curso Avançado de Feridas Crónicas Terapia Compressiva  Carlos Cancela 	                                   11 – 2010               	              enf.carlosc@gmail.com
Terapia CompressivaSumário 1 – Epidemiologia da U. Perna 2– Efeitos da Compressão no Sistema Venoso 3– Avaliação dos Membros Inferiores 3.1 – Sinais Clínicos de IVC 3.2 – Avaliação Vascular 4– Lei de Laplace – Interpretação 5– Sistemas de Compressão 5.1 – Classificação 5.2 – Indicações 6– O apósito Ideal na TC 7– Conceitos a reter na TC 8– Algoritmo de actuação Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva1 - Epidemiologia Epidemiologia– U. Perna Nos Países Europeus , as Úlceras do membro inferior afectam 1% da população adulta e 3,6% dos indivíduos com idade superior a 65 anos. (Pina E etal, 2000 p.7) Prevalência da Úlcera de Perna – 0,1 a 0,3% Incidência da Úlcera de Perna – 3 a 5 novos casos/ Mil pessoas/ Ano Estes valores devem ser duplicados se considerarmos uma população com idade superior a 65 anos. (Verdú J etal, 2009 p.12) A prevalência da ulceração da perna apresenta números que variam de 1% na população adulta, até 3% a 5% numa população acima dos 65 anos de idade. (Mekkes J etal p.388) Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva1 - Epidemiologia Epidemiologia – U. Mista Entre 10% a 20% das úlceras de perna serão causadas pela combinação  da insuficiência venosa com a arterial. 			 (Lindsey E., White R., 2008 p.182) Aproximadamente 20% dos doentescominsuficiênciavenosacrónica (IVC) têminsuficiênciaarterial concomitante.		  (Verdú J etal, 2009 p.12) Nos  países Ocidentais a incidência da úlceração de perna está a aumentarcomo resultado do envelhecimento da população e de crescentes factores derisco como fumar, obesidade e diabetes.  (Mekkes J etal p.388) Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva1 - Epidemiologia Epidemiologia – Etiologia Úlcera de Perna de Origem Venosa – 72% Úlcera de Perna de Origem Arterial – 7% Úlcera de Perna de Origem Mista – 15% Outras Causas – 6%		 (Pina E etal, 2000 p.13) Úlcera de Perna de Origem Venosa – 60 - 80% Úlcera de Perna de Origem Arterial – 5 -10% Úlcera de Perna de Origem Mista – 10 -15%	 (Moffattetal 2007 p.64,94,299) Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva2– Efeitos da Compressão no Sistema Venoso Leg ulcer patients – victims of gravity2 Compressão1   1. Pressão que faz diminuir o volume de um objecto. 2. Redução de volume resultante dessa pressão. 1http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=compressão A compressão é capaz de afectar a hemodinâmicado sistema venoso se a pressão do interface for alta o suficiente para vencer a pressão intravenosa, sempre ajustado áposição do corpo. O principal alvo de qualquer tratamento eficaz da doença venosa grave é diminuir a hipertensão venosa ambulatoria. 2Hugo Partsch, - CompressionTherapyofVenousUlcers ,EWMA Journal 2006 vol 6 no 2, pag.16 Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva1 – Efeitos da Compressão no Sistema Venoso Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva1 – Efeitos da Compressão no Sistema Venoso 100/120mmhg O dispositivo de compressão ideal deve exercer uma baixa pressão sub-ligadura em repouso na posição supina, que é bem tolerado durante a noite, e deve aumentar a pressão quando o paciente se levanta, a fim de contrabalançar a crescente pressão venosa. 2Hugo Partsch, - CompressionTherapyofVenousUlcers ,EWMA Journal 2006 vol 6 no 2, pag.16 A pressão venosa, que é igual ao peso da coluna de sangue entre a auricula direita quando se está de pé e, é cerca de 80-100 mmHg. Durante a caminhada, porém, o fluxo sanguíneo é acelerada pela acção combinada da bomba muscular gemelare do pé, que em pacientes com válvulas venosas competentes, diminui o volume de sangue no pé e reduz da pressão venosa para cerca de 10-20 mmHg. 3EWMA, Position Document spring 2003 Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva2 – Avaliação dos Membros Inferiores 	2.1 – Sinais Clínicos de IVC Características do membro afectado ,[object Object]
Hiperpigmentação por deposição de hemosiderina
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Presença de veias varicosas, perimaleolares dilatadas, coroas flebostáticas, telagiectasias.
Hipersensibilidade ao tratamento tópico.(adapt. de Silva M, 2002; Furtado K, 2003) Classificação CEAP (Clinical. Etiologic, Anatomicdistribution, Pathophysical) C0 – Sem sinais de IV		C3 - Oedema C1 – Talangiectasias		C4 – Alterações da pele e tecido sub-cutâneo C2 – Veias Varicosas		C5 – Alterações da pele com úlcera cicatrizada C6 - Alterações da pele com úlcera aberta Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva2 – Avaliação dos Membros Inferiores 2.2 – Avaliação Vascular ,[object Object]
Tempo de preenchimento capilar
Avaliação do Índice de Pressão Tornozelo/Braço (IPTB)Permite averiguar a capacidade que o membro tem em suportar compressão.                      IPTB =  Pressão sistólica do tornozelo (Tibial Posterior, Dorsal Pediosa)                                  Pressão sistólica do braço (maior valor encontrado nos dois braços) Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com
Terapia Compressiva3 – Lei de Laplace – Interpretação A compreensão da Lei de Laplacee a relação inversa entre o raio do membro do paciente e da pressão aplicada é importante para trazer a ciência da aplicação de uma ligadura para a arte de compressão.   3EWMA, Position Document spring 2003 Equação Young-Laplace (1805) The Laplace equation used to predict sub-bandage pressure is derived from a formula described independently by Thomas Young (1773-1829) and by Pierre Simon de Laplace (1749-1827) in 1805. This defines the relationship between the pressure gradient across a closed elastic membrane or liquid film sphere and the tension in the membrane or film.  In this formula Pα and Pβα are respectively the internal and external pressures at the surface, r the radius of curvature (numasuperficieesférica) and γ is the tension in the film. When calculating pressures in the wall of a cylinder, a modified formula ( P = T / r )is required.  Derivation of formula using alternative units of measurement The formula to calculate sub-bandage pressure can therefore be summarised as:  P = N x T x 4620 / C x W P – Pressão N – Numero de Circulares sobrepostas   T – Tensão da Ligadura C – Circunferência do Membro – (dismorfia) W – Largura da Ligadura Steve Thomas, -The use of the Laplace equation in the calculation of sub-bandage pressure. [disponivelem] World Wide Wounds Carlos Cancela 	                         		          11 – 2010               	  	            enf.carlosc@gmail.com

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Terapia compressiva ELCOS Cova da Beira 2010

  • 1. ELCOS – SOCIEDADE DE FERIDAS Curso Avançado de Feridas Crónicas Terapia Compressiva Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 2. Terapia CompressivaSumário 1 – Epidemiologia da U. Perna 2– Efeitos da Compressão no Sistema Venoso 3– Avaliação dos Membros Inferiores 3.1 – Sinais Clínicos de IVC 3.2 – Avaliação Vascular 4– Lei de Laplace – Interpretação 5– Sistemas de Compressão 5.1 – Classificação 5.2 – Indicações 6– O apósito Ideal na TC 7– Conceitos a reter na TC 8– Algoritmo de actuação Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 3. Terapia Compressiva1 - Epidemiologia Epidemiologia– U. Perna Nos Países Europeus , as Úlceras do membro inferior afectam 1% da população adulta e 3,6% dos indivíduos com idade superior a 65 anos. (Pina E etal, 2000 p.7) Prevalência da Úlcera de Perna – 0,1 a 0,3% Incidência da Úlcera de Perna – 3 a 5 novos casos/ Mil pessoas/ Ano Estes valores devem ser duplicados se considerarmos uma população com idade superior a 65 anos. (Verdú J etal, 2009 p.12) A prevalência da ulceração da perna apresenta números que variam de 1% na população adulta, até 3% a 5% numa população acima dos 65 anos de idade. (Mekkes J etal p.388) Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 4. Terapia Compressiva1 - Epidemiologia Epidemiologia – U. Mista Entre 10% a 20% das úlceras de perna serão causadas pela combinação da insuficiência venosa com a arterial. (Lindsey E., White R., 2008 p.182) Aproximadamente 20% dos doentescominsuficiênciavenosacrónica (IVC) têminsuficiênciaarterial concomitante. (Verdú J etal, 2009 p.12) Nos países Ocidentais a incidência da úlceração de perna está a aumentarcomo resultado do envelhecimento da população e de crescentes factores derisco como fumar, obesidade e diabetes. (Mekkes J etal p.388) Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 5. Terapia Compressiva1 - Epidemiologia Epidemiologia – Etiologia Úlcera de Perna de Origem Venosa – 72% Úlcera de Perna de Origem Arterial – 7% Úlcera de Perna de Origem Mista – 15% Outras Causas – 6% (Pina E etal, 2000 p.13) Úlcera de Perna de Origem Venosa – 60 - 80% Úlcera de Perna de Origem Arterial – 5 -10% Úlcera de Perna de Origem Mista – 10 -15% (Moffattetal 2007 p.64,94,299) Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 6. Terapia Compressiva2– Efeitos da Compressão no Sistema Venoso Leg ulcer patients – victims of gravity2 Compressão1 1. Pressão que faz diminuir o volume de um objecto. 2. Redução de volume resultante dessa pressão. 1http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=compressão A compressão é capaz de afectar a hemodinâmicado sistema venoso se a pressão do interface for alta o suficiente para vencer a pressão intravenosa, sempre ajustado áposição do corpo. O principal alvo de qualquer tratamento eficaz da doença venosa grave é diminuir a hipertensão venosa ambulatoria. 2Hugo Partsch, - CompressionTherapyofVenousUlcers ,EWMA Journal 2006 vol 6 no 2, pag.16 Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 7. Terapia Compressiva1 – Efeitos da Compressão no Sistema Venoso Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 8. Terapia Compressiva1 – Efeitos da Compressão no Sistema Venoso 100/120mmhg O dispositivo de compressão ideal deve exercer uma baixa pressão sub-ligadura em repouso na posição supina, que é bem tolerado durante a noite, e deve aumentar a pressão quando o paciente se levanta, a fim de contrabalançar a crescente pressão venosa. 2Hugo Partsch, - CompressionTherapyofVenousUlcers ,EWMA Journal 2006 vol 6 no 2, pag.16 A pressão venosa, que é igual ao peso da coluna de sangue entre a auricula direita quando se está de pé e, é cerca de 80-100 mmHg. Durante a caminhada, porém, o fluxo sanguíneo é acelerada pela acção combinada da bomba muscular gemelare do pé, que em pacientes com válvulas venosas competentes, diminui o volume de sangue no pé e reduz da pressão venosa para cerca de 10-20 mmHg. 3EWMA, Position Document spring 2003 Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 9.
  • 13. Tempo de preenchimento capilar < 3s
  • 17. Presença de veias varicosas, perimaleolares dilatadas, coroas flebostáticas, telagiectasias.
  • 18. Hipersensibilidade ao tratamento tópico.(adapt. de Silva M, 2002; Furtado K, 2003) Classificação CEAP (Clinical. Etiologic, Anatomicdistribution, Pathophysical) C0 – Sem sinais de IV C3 - Oedema C1 – Talangiectasias C4 – Alterações da pele e tecido sub-cutâneo C2 – Veias Varicosas C5 – Alterações da pele com úlcera cicatrizada C6 - Alterações da pele com úlcera aberta Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 19.
  • 21. Avaliação do Índice de Pressão Tornozelo/Braço (IPTB)Permite averiguar a capacidade que o membro tem em suportar compressão. IPTB = Pressão sistólica do tornozelo (Tibial Posterior, Dorsal Pediosa) Pressão sistólica do braço (maior valor encontrado nos dois braços) Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 22. Terapia Compressiva3 – Lei de Laplace – Interpretação A compreensão da Lei de Laplacee a relação inversa entre o raio do membro do paciente e da pressão aplicada é importante para trazer a ciência da aplicação de uma ligadura para a arte de compressão.   3EWMA, Position Document spring 2003 Equação Young-Laplace (1805) The Laplace equation used to predict sub-bandage pressure is derived from a formula described independently by Thomas Young (1773-1829) and by Pierre Simon de Laplace (1749-1827) in 1805. This defines the relationship between the pressure gradient across a closed elastic membrane or liquid film sphere and the tension in the membrane or film. In this formula Pα and Pβα are respectively the internal and external pressures at the surface, r the radius of curvature (numasuperficieesférica) and γ is the tension in the film. When calculating pressures in the wall of a cylinder, a modified formula ( P = T / r )is required. Derivation of formula using alternative units of measurement The formula to calculate sub-bandage pressure can therefore be summarised as: P = N x T x 4620 / C x W P – Pressão N – Numero de Circulares sobrepostas T – Tensão da Ligadura C – Circunferência do Membro – (dismorfia) W – Largura da Ligadura Steve Thomas, -The use of the Laplace equation in the calculation of sub-bandage pressure. [disponivelem] World Wide Wounds Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 23. Terapia Compressiva3 – Lei de Laplace – Interpretação Avaliação da pressão sub-ligadurain vivo Sem aplicação prática Interesse para treino do profissional de saúde Investigação - Índice de rigidez do sistema de compressão Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 24. Terapia Compressiva4 – Sistemas de Compressão 4.1 – Classificação Multicamada, Dinâmicos, Passivos, elásticos, não elásticos. 4W Marston, K VowdenEWMA, Position Document spring 2003, pag.11 Elástica – Ligadura de longa tracção - Meia Elástica Não elástica – Ligadura de Cola de Zinco - Ligadura de Curta tracção Terapia de Compressão Intermitente Altamente dependente de quem a aplica Alta Compressão em Repouso Baixa Compressão em Repouso Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 25.
  • 30. Incapacidade do Utente para perceber os riscos da técnica de compressão.
  • 31. Prestador de cuidados incapaz para remover a ligadura. (Gestão do regime terapêutico) Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 32.
  • 33. Permitir uma temperatura adequada no leito da ferida – Favorece os processos enzimáticos e a mitose celular.
  • 34. Gerir adequadamente o exsudado da ferida – evita a maceração dos tecidosCarlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 35.
  • 36. Apósito em Espuma sem pelicula de Poliuretano – Allevyn ®, Gentle ®, GentleBorder ®, Mepilex®, Permafoam ®…Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 37.
  • 38. Capacitação do doente e PCI –ensinossobrealimentaçãosaudavel, exercíciofísico e Higienepostural, Ergonomia (no caso de pessoas activas).
  • 39. AutoeficáciaCarlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 40. Terapia Compressiva6 – Conceitos a reter na TC Para o sucesso na cicatrização da úlcera de perna é necessário: Ter a noção de multidisciplinaridade no tratamento de feridas. Incluir a equipa de saúde no tratamento e avaliação diagnóstica do doente. Encaminhar o doente para o médico de família e para uma consulta de cirurgia vascular. Profissionais formados, treinados e motivados nas técnicas necessáriaspara o tratamento da úlcera deperna. Doentes e prestadores de cuidados com uma gestão e uma adesão ao regime terapêuticoeficaz. Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 41. Terapia Compressiva7 – Algoritmo de actuação Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 42.
  • 44.
  • 45.
  • 46. Referenciado a um especialista vascular, em especial se em presença de dor contínua em repouso
  • 47. Referenciado a um especialista vascular
  • 48.
  • 50.
  • 51. Incapacidade de tolerar a compressão
  • 53. Sem redução do tamanho da úlcera
  • 54. Duração da úlcera superior a 6 meses
  • 55. Celulite sem resposta ao tratamento
  • 56.
  • 58.
  • 59. Reavaliação que inclua diagnóstico e re-avaliação
  • 60.
  • 62. EducaçãoRESULTADOS In “O uso da Terapêutica de Compressão, no Tratamento de Úlceras Venosas da Perna:Uma via de Tratamento Recomendada”. Michael Stacey et al,EWMA JOURNAL 2002 VOL 2 NO 1pag. 9 Tradução: Elaine Pina - Comissão de Controlo de Infecção. Hospital Santo António dos Capuchos; Lisboa
  • 63. Obrigado pela Vossa atenção Terapia Compressiva Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com
  • 64. Carlos Cancela 11 – 2010 enf.carlosc@gmail.com