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Pierre Vilar – Desenvolvimento
econômico e análise histórica
Problemas na formação do capitalismo
• 1. Os historiadores e a teoria Keynesiana :
Earl J. Hamilton
• Problema : ligação entre invasão da Europa pelos
metais preciosos , aumento dos preços , transformações politicas
e econômicas.
• Tese : ‘’ o desenvolvimento capitalista do século XVI
derivou sobretudo do atraso dos salários
relativamente aos preços .’’
Problemas na formação do capitalismo
• 2. Crítica das primeiras teses de Hamilton
• Incoerência na relação entre os metais
preciosos e o aumento dos preços .
• “ Os operários continuaram a receber pela sua força de
trabalho a mesma quantidade de prata amoedada. O preço
em dinheiro do seu trabalho mantinha-se igual, e no entanto
o seu salário diminuía. “
Problemas na formação do capitalismo
• Keynes :
1) É o lucro , e não a poupança , que estimula a
inciativa e produção .
2) Os aumentos de preços que criam os lucros.
3) O emprego torna-se um preocupação
importante .
4) Reabilitado o mercantilismo
Problemas na formação do capitalismo
• Generalizar dados e números , podem se
tornar perigosos , quando :
1. O arsenal matemático não é justificado.
2. Generaliza-se o tempo
3. Generaliza-se o espaço
4. Generaliza-se partindo de um material
heterogêneo
Problemas na formação do capitalismo
• Categorias económicas e suas relações recíprocas
1. Lucro e expectativa de lucro.
2. O juro.
3. A renda da terra.
4. Lucros comerciais.
5. O afastamento Preço-Salário.
6. Tese monetarista.
Problemas na formação do capitalismo
• Um reexame dos problemas
1. Salário e tendência a longo prazo.
2. “conjuntura” e “inflação do lucro” ou “mais-valia” e
“estrutura capitalista?”
3. Condições de produção e movimento geral dos
preços.
4. A acumulação primitiva de capital
Classes e luta de classes
• Uma subtileza de definição
Modo
como se é
ricos ou
pobres
ASPECTO EXTERNO
MOTOR DE MUDANÇAS E LUTAS
Determina as psicologias
mas não é motor das
mudanças e lutas
Saber se vem
a ser rico ou
pobre
(mecanismo
de
acumulação)
Classes e luta de classes
• Uma subtileza de definição
Fica-se rico a partir do modo que se
participa na produção – posição de força
ou de fraqueza
Estudar então a partir
da perspectiva de
enriquecimento ou
empobrecimento
Esta perspectiva não se limita à sociedade
capitalista e industrial
Toda história agrária do Ocidente europeu até a
revolução econômica industrial e a revolução
social antifeudal gira em torno de duas noções
marxistas elementares:
• Modo de produção
• Relações sociais de produção
Lei de correspondência entre forças, modos e relações de produção
Forças
produtivas
Modos de
Produção
Relações sociais
Marxismo como instrumento crítico
A crítica marxista do testemunho é uma crítica sociológica do
conhecimento
Não faz das atitudes e do pensamento um absoluto irredutível e
apenas explicável a título individual
Procura fundamento no espaço social e no momento histórico
para analisar atitudes e pensamentos
Recomendação dialética de Marx:
Praticar a análise, sem esquecer que a síntese do todo nunca
será a simples soma das partes analisadas, praticar a
abstração, utilizar a teoria, até mesmo o esquema ser
esquecer que o real é complexo.
Utilizar a análise causal para evitar qualquer unilateralidade
Marxismo como instrumento dialético
Marxismo:
- Visto como uma religião por muitos;
- "o marxismo não é uma filosofia da
história".
- Filosofia da história:
- História tem um sentido.
- Sentido da história: existe ou não?
- Ciência histórica
História social:
- Pós Marx, se a economia política existia em
ciência, ela:
1: prova de uma objetificação do subjetivo;
2: apresenta liberdade de escolha política
igualmente valorizada;
3: mostra que a história total era o que resultava
da ligação entre o estudo do econômico, político e
social.
- Marx elaborou previsões e lançou experiências
como método de pesquisa
O tempo de Quixote
• A crise espanhola, da grandeza à decadência: 1568-1620
• Queda mais rápida que a própria ascensão
• Alto preço da prata/muita prata nas Índias, fome e falta de
mão de obra, expulsão dos Mouros
• “À maneira feudal” – sem investimento e produção
• Contradições: A Espanha tem um império, mas falta
homens. É imperialista, mas vive como no feudalismo.
• Desenvolve o parasitismo e a empresa morre de fome.

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Problemas na formação do capitalismo segundo Pierre Vilar

  • 1. Pierre Vilar – Desenvolvimento econômico e análise histórica
  • 2. Problemas na formação do capitalismo • 1. Os historiadores e a teoria Keynesiana : Earl J. Hamilton • Problema : ligação entre invasão da Europa pelos metais preciosos , aumento dos preços , transformações politicas e econômicas. • Tese : ‘’ o desenvolvimento capitalista do século XVI derivou sobretudo do atraso dos salários relativamente aos preços .’’
  • 3. Problemas na formação do capitalismo • 2. Crítica das primeiras teses de Hamilton • Incoerência na relação entre os metais preciosos e o aumento dos preços . • “ Os operários continuaram a receber pela sua força de trabalho a mesma quantidade de prata amoedada. O preço em dinheiro do seu trabalho mantinha-se igual, e no entanto o seu salário diminuía. “
  • 4. Problemas na formação do capitalismo • Keynes : 1) É o lucro , e não a poupança , que estimula a inciativa e produção . 2) Os aumentos de preços que criam os lucros. 3) O emprego torna-se um preocupação importante . 4) Reabilitado o mercantilismo
  • 5. Problemas na formação do capitalismo • Generalizar dados e números , podem se tornar perigosos , quando : 1. O arsenal matemático não é justificado. 2. Generaliza-se o tempo 3. Generaliza-se o espaço 4. Generaliza-se partindo de um material heterogêneo
  • 6. Problemas na formação do capitalismo • Categorias económicas e suas relações recíprocas 1. Lucro e expectativa de lucro. 2. O juro. 3. A renda da terra. 4. Lucros comerciais. 5. O afastamento Preço-Salário. 6. Tese monetarista.
  • 7. Problemas na formação do capitalismo • Um reexame dos problemas 1. Salário e tendência a longo prazo. 2. “conjuntura” e “inflação do lucro” ou “mais-valia” e “estrutura capitalista?” 3. Condições de produção e movimento geral dos preços. 4. A acumulação primitiva de capital
  • 8. Classes e luta de classes • Uma subtileza de definição Modo como se é ricos ou pobres ASPECTO EXTERNO MOTOR DE MUDANÇAS E LUTAS Determina as psicologias mas não é motor das mudanças e lutas Saber se vem a ser rico ou pobre (mecanismo de acumulação)
  • 9. Classes e luta de classes • Uma subtileza de definição Fica-se rico a partir do modo que se participa na produção – posição de força ou de fraqueza Estudar então a partir da perspectiva de enriquecimento ou empobrecimento
  • 10. Esta perspectiva não se limita à sociedade capitalista e industrial Toda história agrária do Ocidente europeu até a revolução econômica industrial e a revolução social antifeudal gira em torno de duas noções marxistas elementares: • Modo de produção • Relações sociais de produção
  • 11. Lei de correspondência entre forças, modos e relações de produção Forças produtivas Modos de Produção Relações sociais
  • 12. Marxismo como instrumento crítico A crítica marxista do testemunho é uma crítica sociológica do conhecimento Não faz das atitudes e do pensamento um absoluto irredutível e apenas explicável a título individual Procura fundamento no espaço social e no momento histórico para analisar atitudes e pensamentos
  • 13. Recomendação dialética de Marx: Praticar a análise, sem esquecer que a síntese do todo nunca será a simples soma das partes analisadas, praticar a abstração, utilizar a teoria, até mesmo o esquema ser esquecer que o real é complexo. Utilizar a análise causal para evitar qualquer unilateralidade Marxismo como instrumento dialético
  • 14. Marxismo: - Visto como uma religião por muitos; - "o marxismo não é uma filosofia da história". - Filosofia da história: - História tem um sentido. - Sentido da história: existe ou não? - Ciência histórica
  • 15. História social: - Pós Marx, se a economia política existia em ciência, ela: 1: prova de uma objetificação do subjetivo; 2: apresenta liberdade de escolha política igualmente valorizada; 3: mostra que a história total era o que resultava da ligação entre o estudo do econômico, político e social. - Marx elaborou previsões e lançou experiências como método de pesquisa
  • 16. O tempo de Quixote • A crise espanhola, da grandeza à decadência: 1568-1620 • Queda mais rápida que a própria ascensão • Alto preço da prata/muita prata nas Índias, fome e falta de mão de obra, expulsão dos Mouros • “À maneira feudal” – sem investimento e produção • Contradições: A Espanha tem um império, mas falta homens. É imperialista, mas vive como no feudalismo. • Desenvolve o parasitismo e a empresa morre de fome.