2. Trabalho dirigido por Rafael Sousa
Estudo da Literatura a acesso de todos.
Membros:
Ana Karolina da Silva
Bárbara Luiza Alves de Jesus
Elisângela Rodrigues Galdino
Larissa Dantas da Cruz
Lívia Mabelle Teixeira Alves
Luís Ryan Damaceno Ribeiro
Marcella Correia Claudino
Valesca Andrade de Souza
Vitória Fonseca Rodrigues
Wanessa Silva Cardoso
Escola Estadual de Educação Profissional
Otília Correia Saraiva
2°Ano
Curso de Redes de Computadores
2018
3. Resumo
• Iluminismo;
• Independência dos EUA (1776);
• Revolução Francesa (1789);
• Inconfidência Mineira (1789);
• Fundação da Arcádia Ultramarina.
4.
5. Também conhecido como Setecentismo ou Neoclassicismo.
Surgiu em 1756;
Influência da Revolução Industrial;
Trazer de volta o racionalismo e a valorização da cultura greco-
latina;
A Linguagem do Arcadismo é racional, clássica e sem
rebuscamento, ou seja, adota um vocabulário simples.
Características
6. Características
Oposição ao Barroco;
Inspiração Iluminista;
Utilização dos pseudônimos
(apelidos) pastoris;
Exaltação da Natureza;
Linguagem simples e
objetiva;
Pureza e ingenuidade
humana;
Convencionalismo amoroso;
Universalismo;
Equilíbrio e busca da
perfeição;
Idealização da mulher;
Retratar a simplicidade por
meio da exaltação natural
proposta pelos arcadistas;
Demostravam uma vida
simples e tranquila, longe dos
centros urbanos.
7.
8. Termos em Latim
Fugere Urbem: Fugir da cidade.
Inutilia Truncat: Cortar o inútil.
Aurea Mediocritas: Mediocridade áurea; Vida comum.
Carpe diem: Aproveitar o momento
Aurea mediocritas: Mediocridade do ouro
Locus Amoenus: Refúgio ameno; Agradável; Local
ameno.
9.
10. Arcadismo na Europa
Surgimento no século XVIII, durante a
Revolução Industrial;
Teve influencia dos ideais iluministas e o
progressos tecnológicos e científicos;
Houve arcadismo na Itália, na França e na
Espanha;
Autores Europeus
Manuel Maria Barbosa Du Bocage;
António Diniz Cruz e Silva;
Pedro António Correia Garção;
Francisco José Feire (Cândido Lusitano);
Marquesa de Alorna.
11.
12. Arcadismo no Brasil
Inconfidência Mineira.
Ciclo de ouro, em Minas gerais.
Minas Gerais foi o centro de difusão do
arcadismo.
Critica de governo.
Fundação da “Arcádia Ultramarina”, em Vila
Rica.
Inicio: “Obras Poéticas”, de Cláudio Manuel da
Costa em 1768.
Fim: “Suspiros Poéticos e Saudades”, de
Gonçalves de Magalhães em 1836.
O arcadismo brasileiro defende uma poesia
mais simples.
13. Dividida em momentos:
Poético: retorno à tradição clássica com a
utilização dos seus modelos, e valorização
da natureza e da mitologia.
Ideológico: influenciados pela filosofia
presente no Iluminismo, que traduz a crítica
da burguesia culta aos abusos da nobreza e
do clero.
Satírica: Critica algo.
“Cartas Chilenas” de Antonio Gonzaga.
16. Cláudio Manuel da Costa
(1729-1789)
• Poeta, advogado e jurista
brasileiro;
• Precursor do Arcadismo no
Brasil;
• Aborda elementos locais:
• Descrevendo paisagens;
• temática pastoril;
• Forte sentimento
nacionalista.
• Obras de Destaque:
• Obras Poéticas (1768)
• Villa Rica (1773)
17. Vila Rica
Expressa forte sentimento nacionalista, valorizando esteticamente as riquezas naturais de sua terra.
Narra, em versos, a história de fundação de Minas Gerais.
“Cantemos, Musa, a fundação primeira
Da Capital das Minas; onde inteira
Se guarda ainda, e vive inda a memória,
Que enche de aplauso de Albuquerque a história.
Tu, pátrio ribeirão, que em outra idade
Deste assunto a meu verso, na igualdade
De um épico transporte, hoje me inspira
Mais digno influxo; por que entoe a lira;
Porque leve o meu canto ao clima estranho
O claro herói, que sigo, e que acompanho:
Faze vizinho ao Tejo, enfim que eu veja
Cheias de Ninfas de amorosa inveja. …”
18. José de Santa Rita Durão
(1722-1784)
• Mais conhecido por Santa Rita
Durão;
• Poeta e orador;
• Um dos precursores do
indianismo no Brasil;
• Baseava-se no modelo da
epopeia tradicional;
• Obras de Destaque:
• Pro anmia studiorum
instauratione oratio
(1778);
• Caramuru (1781).
19. Caramuru
Poema épico do descobrimento da Bahia,remonta ao tempo em que os primeiros europeus chegaram ao Brasil e
travaram contato com os nativos. Caramuru é o nome dado ao português Diogo Álvares Correia que passa a viver entre os
índios Tupinambás após sobreviver a um naufrágio no litoral baiano.
“Enfim, tens coração de ver-me aflita,
Flutuar moribunda entre estas ondas;
Nem o passado amor teu peito incita
A um ai somente com que aos meus respondas!
Bárbaro, se esta fé teu peito irrita,
(Disse, vendo-o fugir), ah não te escondas!
Dispara sobre mim teu cruel raio..."
E indo a dizer o mais, cai num desmaio.
Perde o lume dos olhos, pasma e treme,
Pálida a cor, o aspecto moribundo;
Com mão já sem vigor, soltando o leme,
Entre as salsas escumas desce ao fundo.
Mas na onda do mar, que irado freme,
Tornando a aparecer desde o profundo,
- Ah! Diogo cruel! - disse com mágoa,
E, sem mais vista ser, sorveu-se n’água.”
20. Tomás Antônio Gonzaga
(1744-1810)
• Seu nome arcádico é Dirceu.
• Escreveu poesias líricas,
típicas do arcadismo, com
temas pastoris e de galanteio,
dirigidas à sua amada, a
pastora Marília.
• Jurista, Político e Poeta luso-
brasileiro;
• Obras de Destaque:
• Marília de Dirceu;
• Cartas Chilenas (1863).
21. Marília de Dirceu
Dirceu é o pastor que cultiva o ideal da vida campestre, que vive entre ovelhas em uma
choupana e aproveita o momento presente ao lado da amada Marília.
“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d’expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!”
22. Cartas Chilenas
Trata-se de uma das obras satíricas mais emblemáticas desse período.
As Cartas Chilenas são num total de 13 cartas escritas por Tomás Antônio Gonzaga o qual usava
o pseudônimo de Critilo, no entanto, esse pseudônimo ficou por muito tempo obscuro. Tais
Cartas relatavam os desmandos, os atos corruptos, o nepotismo, o abuso do poder, a falta de
conhecimento dos cidadãos e tantos outros erros administrativos, jurídicos e morais do
governador.
“Amigo Doroteu, prezado amigo,
Abre os olhos, boceja, estende os braços
E limpa, das pestanas carregadas,
O pegajoso humor, que o sono ajunta.”
OBS: A carta completa encontra-se disponível para download: Clique aqui.
23. José Basílio da Gama
(1741-1795)
• Poeta mineiro;
• Participou da Arcádia Romana
na Itália;
• Obras de Destaque:
• O Uraguai (1769);
• Epitalâmio às Núpcias da
Senhora Dona Maria
Amália (1769);
• A Declamação Trágica
(1772);
• Quitúbia (1791).
24. O Uruguai
O livro é considerado um poema épico de 1769 que tinha o objetivo de exaltar a política do
Marquês de Pombal contra os jesuítas. Utilizando a Guerra Guaranítica como tema histórico,
Basílio da Gama coloca a culpa do massacre indígena nos jesuítas.
“Fumam ainda nas desertas praias
Lagos de sangue tépidos e impuros
Em que ondeiam cadáveres despidos,
Pasto de corvos. Dura inda nos vales
O rouco som da irada artilheria.
MUSA, honremos o Herói que o povo rude
Subjugou do Uraguai, e no seu sangue
Dos decretos reais lavou a afronta.
Ai tanto custas, ambição de império!
E Vós, por quem o Maranhão pendura.”
25. Inácio José de Alvarenga Peixoto
(1744-1793)
• Poeta, jurista e ouvidor;
• Inseria em seus versos elementos
da realidade;
• Faziam referência também:
• Ninfas; Deuses;
• Pastores; Rebanho de gado;
• Mineração; Paisagens mineiras.
• Obras de destaque:
• A Dona Bárbara Heliodora;
• Estela e Nise;
• A Maria Efigênia (sua filha);
• A Aléia; A Lástima; A Saudade.
26. Manuel Inácio da Silva Alvarenga
(1749-1814)
• Advogado, poeta e professor;
• Percursor do Romantismo no
Brasil;
• Coloca em seus versos:
• Frescor da natureza
brasileira;
• Fauna;
• Árvores frutíferas;
• Obras de destaque:
• Desertor das Letras (1774 );
• Glaura (1799);