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INSATISFAÇÃO NA
COLÔNIA PORTUGUESA E O SONHO DA
EMANCIPAÇÃO
A colônia sob o arrocho de
Portugal
• Durante pouco mais de 3 séculos, as
 relações entre a colônia e a
 metrópole      portuguesa     foram
 pautadas por uma rigorosa politica
 mercantilista de modo geral, o
 governo      português    não     se
 preocupava em oferecer incentivos
 econômicos e financeiros aos que se
 mudavam para sua colônia américa,
 Portugal procurou também garantir o
 monopólio do comercio de todos os
 produtos que entravam e saiam da
 colônia.
Revolta no Maranhão
           • A utilização de mão de obra indígena
             escrava era uma constante nos
             engenhos do maranhão, apesar da
             oposição que a ela fazia os jesuítas.
           • A medida provocou revolta entre os
             donos de engenho maranhenses, que se
             viram sem mão de obra em suas
             lavouras.
           • No decorrer desse período , ela deveria
             abastecer a região todos os anos com
             quinhentos escravos vendidos a preços
             prefixados.
           • Tudo isso contribuiu para aumentar a
             insatisfação dos colonos, que passaram
             a se reunir na casa do senhor de
             engenho Manuel Beckman para discutir
             o assunto.
A Guerra dos Mascates



• Sede   da capitania de Pernambuco, onde florescia a economia
  açucareira, Olinda foi uma das vilas mais ricas da colônia portuguesa
  durante os séculos XVI e XVII.
• Entre 1630 e 1654 época em que parte do nordeste esteve sob domínio
  holandês. esses senhores de engenho contrariam enormes dividas junto
  a companhia das índias ocidentais.
• Com o tempo , os comerciantes portugueses se transformaram na
  principal liderança que até então pertencera aos senhores de engenho
  de Olinda.
• Apesar disso , quando os donos de terras viam-se em apuros
  financeiros, recorriam aos "mascates" para obter novos empréstimos.
A ascensão do Recife
• Em 1709 á revelia dos olindenses , o rei dom Joao v
  elevou o recife a categoria de vila.
• A reação dos senhores de engenho de Olinda ocorreu em
  novembro, quando uma tropa de mil homens a seu
  serviço invadiu o recife e destruiu o pelourinho.
• Os recifenses contra- atacaram. bem armados chegaram
  a prender o bispo governador e alguns lideres olindenses.
Revolta nas Minas Gerais
• Revolta de Filipe dos Santos (1720), Minas Gerais
  ou a revolta de Vila Rica.
• A revolta de Vila Rica ou de Filipe dos Santos em
  Minas Gerais aconteceu por causa dos crescentes
  tributos aplicado à mineração.
• Quando o governo português, para controlar a
  produção aurífera construiu as casas de fundição,
  proibindo a circulação de ouro em pó, transferindo
  todo o ouro explorado para as casas de fundição,
  mais de 2.000 mineradores se rebelaram contra o
  governador Assumar. Prontamente, o governador
  sem força de resistência atendeu o pedido dos
  mineradores quando invadiram a casa
  governamental. Mas quando reuniu tropas
  suficientes colocou os Dragões da Cavalaria contra
  os revoltosos de Vila Rica. Queimou casas e
  prendeu Filipe dos Santos, condenando-o à morte.
  Foi enforcado e esquartejado para servir de
  exemplo.
Revolta nas Minas Gerais




• Até o final do século XVII, Olinda era a principal cidade de Pernambuco. Nela moravam ricos
  senhores de engenho, que por muito tempo pensaram que sua fortuna nunca acabaria. Mas foi
  exatamente isso o que aconteceu, devido à queda do preço do açúcar no mercado europeu
  causada pela concorrência do açúcar antilhano.

• Com a queda dos preços do açúcar, os senhores de engenho de Olinda começaram a pedir
  dinheiro emprestado aos comerciantes do povoado do Recife, que cobravam juros altos pelo
  empréstimo. Enquanto os comerciantes do Recife progrediam em seus negócios, os senhores
  de engenho ficavam cada vez mais pobres e endividados.

• Aos poucos, foram surgindo ódios e conflitos entre eles. Em tom de provocação, os senhores de
  engenho apelidaram os comerciantes de mascates.
Revolta nas Minas Gerais
• Conscientes de sua importância, os comerciantes pediram ao
  rei de Portugal D.João V, que seu povoado fosse elevado à
  categoria de vila. Queriam ver Recife independente de Olinda,
  sem ter de pagar-lhe impostos ou obedecer a suas ordens.
• D.João V atendeu ao pedido dos comerciantes, mas os
  senhores de engenho não aceitaram a sua decisão.
  Organizaram uma rebelião e, liderados pelo proprietário de
  engenho Bernardo Vieira de Melo, invadiram Recife. Sem
  condições de resistir, os comerciantes mais ricos fugiram para
  não serem capturados. Esse luta, em 1710 ficou conhecida
  como guerra dos mascates.
• Em 1711, o governo português interveio na região, reprimindo
  duramente os revoltosos. Bernardo Vieira de Melo e outros
  lideres foram presos e condenados ao exílio. Os mascates
  reassumiram suas posições, e Recife tornou-se a capital de
  Pernambuco.
A colônia e o Iluminismo
• Novas ideias começaram a circular pela
  colônia portuguesa. O Iluminismo.
• Essas ideias eram difundida entre os jovens
  da elite econômica de cidades como
  Salvador, Vila Rica, Recife e Rio de Janeiro,
  sendo levados por seus pais para estudar na
  Europa, voltando com ideias republicanas e
  rejeição ao absolutismo.
• Logo, muitos habitantes começaram a
  divulgar atingindo também a classes
  populares e muitas pessoas começaram a se
  reunir para discutir textos e leis.
• Nesses encontros a população se reuniu e
  formaram vários movimentos, sendo os
  principais a Inconfidência Mineira e a
  Conjuração Baiana.
A Inconfidência Mineira
• Ao assumir o trono português, dom José I escolheu o
    marquês de pombal para fazer diversas mudanças
    administrativas. Como instalação de empresas na colônia
    e mudou a capital de Salvador para Rio de Janeiro.
•   Foi criado a lei o quinto, onde 20% ou um quinto do ouro
    recolhido iria ao rei.
•   Logo depois criou a derrama, caso não atingissem a meta
    a população deveria arcar com os custos.
•   Em 1788 , em Minas Gerais havia uma grande dívida
    com a metrópole.
•   A coroa Portuguesa trocou o governador da capitania. E
    isso só fez haver uma conspiração contra a coroa
    portuguesa.
Os Inconfidentes
• Os inconfidentes eram todos homens ricos de 40 a 50 anos, que tinham
  cargos publicos
• Entre eles também haviam proprietários de terras, militares, poetas e
  religiosos.
• Entre os militares estava o Joaquin José da Silva Xavier que trabalhava
  como dentista, de onde vem o apelido Tiradentes, que foi o único a ser
  executado.
• Eles tinham planejado tomar o poder quando o visconde de Barbacena
  decretasse a derrama. A ideia era apoiar o descontentamento do povo,
  prender e executa-lo, para poder ter a independência.
A devassa
            • O visconde adiou a derrama, com isso
                os inconfidentes ficaram sem ação.
            •   O governador intimou os devedores e
                para um deles conseguir o perdão da
                dívidas entregou o nome dos
                inconfidentes, sendo todos presos.
            •   Quando foram presos , Tiradentes
                assumiu sozinho a iniciativa da
                rebelião.
            •   10 inconfidentes foram condenados a
                morte, mas só Tiradentes foi morto
                realmente.
            •   100 anos depois na proclamação da
                república, Tiradentes foi escolhido
                como principal herói.
A Conjuração Bahiana
• No final do século XVIII, Salvador era uma cidade de grandes
  contrastes. Sua população de quase 60 mil habitantes era
  composta, em boa medida, de negros pobres que sentiam na
  pele as mazelas da escravidão e da discriminação étnica. Os
  pardos livres eram proibidos de ascender na carreira militar ou
  ocupar postos na administração pública.
• Em 1763 a cidade não era mais a capital da colônia, mas
  ainda funcionava como um centro econômico de importância.
  Entretanto, seus habitantes sofriam com a falta de alimentos
  devido ao aumento dos impostos e preços dos produtos. Por
  causa disso não eram surpresa os saques em pontos de
  abastecimento, o governo baiano temia que os escravos se
  unissem e fizessem uma revolta, muitos jovens da elite local
  que haviam estudado na Europa voltavam de lá defendendo a
  igualdade para todos e exigindo o livre comércio e o fim do
  domínio português.
Liberdade, igualdade, fraternidade



• Em novembro de 1796 chegou a salvador o capitão Antoine René Larcher.
  Durante o tempo em que ficou na Bahia, Larcher divulgou intensamente os
  princípios iluministas, propagando os ideais de liberdades, igualdade e
  fraternidade. Em 1797 alguns membros da elite que haviam se juntado a
  Larcher, criaram uma sociedade secreta conhecida como Cavaleiros da Luz,
  para fazer um movimento republicano na Bahia.
• As idéias iluministas conquistaram pequenos comerciantes, militares,
  alfaiates e os grupos mais pobres como negros, brancos sem recursos e
  escravos.
• Essas pessoas defendiam um projeto de emancipação que levasse ao fim da
  escravidão e à criação de uma Republica baseada em igualdade.
Derrota e repressão
• Após as idéias serem divulgadas, começaram
 a circular criticas ao governo e ao alto preço
 dos alimentos, e na madrugada de 12 de
 agosto de 1798, vários panfletos foram
 distribuídos, alguns deles dizendo sobre a
 chegada da revolução e outros considerando
 os impostos nulos.
 Assustado, o governador da Bahia, Fernandes
 José de Portugal, mandou prender o soldado
 Luís Gonzaga das Virgens, identificado pela
 letra como o autor dos manuscritos, em
 resposta os lideres da conspiração disseram
 que iriam resgatar o militar da cadeia e fazer
 uma revolta no dia 26 de agosto. Ao final deste
 dia, foram 41 presos ao total, muitos sofreram
 pena de morte e tiveram seus corpos expostos
 para exemplo à população.
A presença negra na Bahia
• A Bahia é o estado brasileiro com maior presença de negros na
  população. Cerca de três quartos de seus de seus habitantes são
  afrodescendentes, a influência da cultura afro-brasileira na sociedade
  baiana é muito marcante e facilmente verificável.
• A cidade Cachoeira é conhecida por reunir o mais importante acervo
  arquitetônico no estilo barroco do estado, é também palco da Festa
  de Nossa Senhora da Boa Morte além de ter muitas comidas
  tradicionais diferentes: peixes e frutos do mar, feijoada, cozido e
  caruru. Muitos desses pratos são de origem africana, como o Acarajé
• As mulheres costumam se vestir de forma sofisticada, com saias
  rodadas e colares nas cores de seus orixás, a maioria delas é adepta
  do candomblé.
• A Bahia é reduto de pelo menos dois outros patrimônios
  reconhecidos internacionalmente: o samba de roda e a região central
  da cidade de Salvador. Muitos dizem que o samba de roda da Bahia
  estaria na origem carioca. a região da praia Forte, Garcia D'Avila
  construiu um castelo semelhante aos castelos medievais europeus,
  exemplar único das Américas.

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  • 1. INSATISFAÇÃO NA COLÔNIA PORTUGUESA E O SONHO DA EMANCIPAÇÃO
  • 2. A colônia sob o arrocho de Portugal • Durante pouco mais de 3 séculos, as relações entre a colônia e a metrópole portuguesa foram pautadas por uma rigorosa politica mercantilista de modo geral, o governo português não se preocupava em oferecer incentivos econômicos e financeiros aos que se mudavam para sua colônia américa, Portugal procurou também garantir o monopólio do comercio de todos os produtos que entravam e saiam da colônia.
  • 3. Revolta no Maranhão • A utilização de mão de obra indígena escrava era uma constante nos engenhos do maranhão, apesar da oposição que a ela fazia os jesuítas. • A medida provocou revolta entre os donos de engenho maranhenses, que se viram sem mão de obra em suas lavouras. • No decorrer desse período , ela deveria abastecer a região todos os anos com quinhentos escravos vendidos a preços prefixados. • Tudo isso contribuiu para aumentar a insatisfação dos colonos, que passaram a se reunir na casa do senhor de engenho Manuel Beckman para discutir o assunto.
  • 4. A Guerra dos Mascates • Sede da capitania de Pernambuco, onde florescia a economia açucareira, Olinda foi uma das vilas mais ricas da colônia portuguesa durante os séculos XVI e XVII. • Entre 1630 e 1654 época em que parte do nordeste esteve sob domínio holandês. esses senhores de engenho contrariam enormes dividas junto a companhia das índias ocidentais. • Com o tempo , os comerciantes portugueses se transformaram na principal liderança que até então pertencera aos senhores de engenho de Olinda. • Apesar disso , quando os donos de terras viam-se em apuros financeiros, recorriam aos "mascates" para obter novos empréstimos.
  • 5. A ascensão do Recife • Em 1709 á revelia dos olindenses , o rei dom Joao v elevou o recife a categoria de vila. • A reação dos senhores de engenho de Olinda ocorreu em novembro, quando uma tropa de mil homens a seu serviço invadiu o recife e destruiu o pelourinho. • Os recifenses contra- atacaram. bem armados chegaram a prender o bispo governador e alguns lideres olindenses.
  • 6. Revolta nas Minas Gerais • Revolta de Filipe dos Santos (1720), Minas Gerais ou a revolta de Vila Rica. • A revolta de Vila Rica ou de Filipe dos Santos em Minas Gerais aconteceu por causa dos crescentes tributos aplicado à mineração. • Quando o governo português, para controlar a produção aurífera construiu as casas de fundição, proibindo a circulação de ouro em pó, transferindo todo o ouro explorado para as casas de fundição, mais de 2.000 mineradores se rebelaram contra o governador Assumar. Prontamente, o governador sem força de resistência atendeu o pedido dos mineradores quando invadiram a casa governamental. Mas quando reuniu tropas suficientes colocou os Dragões da Cavalaria contra os revoltosos de Vila Rica. Queimou casas e prendeu Filipe dos Santos, condenando-o à morte. Foi enforcado e esquartejado para servir de exemplo.
  • 7. Revolta nas Minas Gerais • Até o final do século XVII, Olinda era a principal cidade de Pernambuco. Nela moravam ricos senhores de engenho, que por muito tempo pensaram que sua fortuna nunca acabaria. Mas foi exatamente isso o que aconteceu, devido à queda do preço do açúcar no mercado europeu causada pela concorrência do açúcar antilhano. • Com a queda dos preços do açúcar, os senhores de engenho de Olinda começaram a pedir dinheiro emprestado aos comerciantes do povoado do Recife, que cobravam juros altos pelo empréstimo. Enquanto os comerciantes do Recife progrediam em seus negócios, os senhores de engenho ficavam cada vez mais pobres e endividados. • Aos poucos, foram surgindo ódios e conflitos entre eles. Em tom de provocação, os senhores de engenho apelidaram os comerciantes de mascates.
  • 8. Revolta nas Minas Gerais • Conscientes de sua importância, os comerciantes pediram ao rei de Portugal D.João V, que seu povoado fosse elevado à categoria de vila. Queriam ver Recife independente de Olinda, sem ter de pagar-lhe impostos ou obedecer a suas ordens. • D.João V atendeu ao pedido dos comerciantes, mas os senhores de engenho não aceitaram a sua decisão. Organizaram uma rebelião e, liderados pelo proprietário de engenho Bernardo Vieira de Melo, invadiram Recife. Sem condições de resistir, os comerciantes mais ricos fugiram para não serem capturados. Esse luta, em 1710 ficou conhecida como guerra dos mascates. • Em 1711, o governo português interveio na região, reprimindo duramente os revoltosos. Bernardo Vieira de Melo e outros lideres foram presos e condenados ao exílio. Os mascates reassumiram suas posições, e Recife tornou-se a capital de Pernambuco.
  • 9. A colônia e o Iluminismo • Novas ideias começaram a circular pela colônia portuguesa. O Iluminismo. • Essas ideias eram difundida entre os jovens da elite econômica de cidades como Salvador, Vila Rica, Recife e Rio de Janeiro, sendo levados por seus pais para estudar na Europa, voltando com ideias republicanas e rejeição ao absolutismo. • Logo, muitos habitantes começaram a divulgar atingindo também a classes populares e muitas pessoas começaram a se reunir para discutir textos e leis. • Nesses encontros a população se reuniu e formaram vários movimentos, sendo os principais a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
  • 10. A Inconfidência Mineira • Ao assumir o trono português, dom José I escolheu o marquês de pombal para fazer diversas mudanças administrativas. Como instalação de empresas na colônia e mudou a capital de Salvador para Rio de Janeiro. • Foi criado a lei o quinto, onde 20% ou um quinto do ouro recolhido iria ao rei. • Logo depois criou a derrama, caso não atingissem a meta a população deveria arcar com os custos. • Em 1788 , em Minas Gerais havia uma grande dívida com a metrópole. • A coroa Portuguesa trocou o governador da capitania. E isso só fez haver uma conspiração contra a coroa portuguesa.
  • 11. Os Inconfidentes • Os inconfidentes eram todos homens ricos de 40 a 50 anos, que tinham cargos publicos • Entre eles também haviam proprietários de terras, militares, poetas e religiosos. • Entre os militares estava o Joaquin José da Silva Xavier que trabalhava como dentista, de onde vem o apelido Tiradentes, que foi o único a ser executado. • Eles tinham planejado tomar o poder quando o visconde de Barbacena decretasse a derrama. A ideia era apoiar o descontentamento do povo, prender e executa-lo, para poder ter a independência.
  • 12. A devassa • O visconde adiou a derrama, com isso os inconfidentes ficaram sem ação. • O governador intimou os devedores e para um deles conseguir o perdão da dívidas entregou o nome dos inconfidentes, sendo todos presos. • Quando foram presos , Tiradentes assumiu sozinho a iniciativa da rebelião. • 10 inconfidentes foram condenados a morte, mas só Tiradentes foi morto realmente. • 100 anos depois na proclamação da república, Tiradentes foi escolhido como principal herói.
  • 13. A Conjuração Bahiana • No final do século XVIII, Salvador era uma cidade de grandes contrastes. Sua população de quase 60 mil habitantes era composta, em boa medida, de negros pobres que sentiam na pele as mazelas da escravidão e da discriminação étnica. Os pardos livres eram proibidos de ascender na carreira militar ou ocupar postos na administração pública. • Em 1763 a cidade não era mais a capital da colônia, mas ainda funcionava como um centro econômico de importância. Entretanto, seus habitantes sofriam com a falta de alimentos devido ao aumento dos impostos e preços dos produtos. Por causa disso não eram surpresa os saques em pontos de abastecimento, o governo baiano temia que os escravos se unissem e fizessem uma revolta, muitos jovens da elite local que haviam estudado na Europa voltavam de lá defendendo a igualdade para todos e exigindo o livre comércio e o fim do domínio português.
  • 14. Liberdade, igualdade, fraternidade • Em novembro de 1796 chegou a salvador o capitão Antoine René Larcher. Durante o tempo em que ficou na Bahia, Larcher divulgou intensamente os princípios iluministas, propagando os ideais de liberdades, igualdade e fraternidade. Em 1797 alguns membros da elite que haviam se juntado a Larcher, criaram uma sociedade secreta conhecida como Cavaleiros da Luz, para fazer um movimento republicano na Bahia. • As idéias iluministas conquistaram pequenos comerciantes, militares, alfaiates e os grupos mais pobres como negros, brancos sem recursos e escravos. • Essas pessoas defendiam um projeto de emancipação que levasse ao fim da escravidão e à criação de uma Republica baseada em igualdade.
  • 15. Derrota e repressão • Após as idéias serem divulgadas, começaram a circular criticas ao governo e ao alto preço dos alimentos, e na madrugada de 12 de agosto de 1798, vários panfletos foram distribuídos, alguns deles dizendo sobre a chegada da revolução e outros considerando os impostos nulos. Assustado, o governador da Bahia, Fernandes José de Portugal, mandou prender o soldado Luís Gonzaga das Virgens, identificado pela letra como o autor dos manuscritos, em resposta os lideres da conspiração disseram que iriam resgatar o militar da cadeia e fazer uma revolta no dia 26 de agosto. Ao final deste dia, foram 41 presos ao total, muitos sofreram pena de morte e tiveram seus corpos expostos para exemplo à população.
  • 16. A presença negra na Bahia • A Bahia é o estado brasileiro com maior presença de negros na população. Cerca de três quartos de seus de seus habitantes são afrodescendentes, a influência da cultura afro-brasileira na sociedade baiana é muito marcante e facilmente verificável. • A cidade Cachoeira é conhecida por reunir o mais importante acervo arquitetônico no estilo barroco do estado, é também palco da Festa de Nossa Senhora da Boa Morte além de ter muitas comidas tradicionais diferentes: peixes e frutos do mar, feijoada, cozido e caruru. Muitos desses pratos são de origem africana, como o Acarajé • As mulheres costumam se vestir de forma sofisticada, com saias rodadas e colares nas cores de seus orixás, a maioria delas é adepta do candomblé. • A Bahia é reduto de pelo menos dois outros patrimônios reconhecidos internacionalmente: o samba de roda e a região central da cidade de Salvador. Muitos dizem que o samba de roda da Bahia estaria na origem carioca. a região da praia Forte, Garcia D'Avila construiu um castelo semelhante aos castelos medievais europeus, exemplar único das Américas.