1. História
Hannah e Giana
Intolerância religiosa entre palestinos e judeus
Razões do conflito Os conflitos entre árabes e judeus, apesar de atual, tem origem milenares carregam uma longa história
de desavença religiosa e de disputa de terras.
Habitada há mais de três mil anos, a faixa de Gaza era ponto de passagem para antigas civilizações e
um entreposto estratégico no mediterrâneo. Foi dominada pelo imperio otomano até a primeira guerra
mundial.
Tantos os israelenses quanto os palestinos acreditam que Gaza pertence a eles, por isso os conflitos são
históricos nunca cessam, principalmente pela questão geográfica, os israelenses acreditam que a faixa
de Gaza é dominada por invasores que fugiram de outras terras e lá se acomodaram. Logo Israel quer
"tomar de volta o que um dia foi seu por direito".
Do outro lado, os palestinos nunca tiveram de fato um território. Por se concentrarem na faixa de gaza,
na época em que eram refugiados de outras terras, eles acreditam que a região é sua por direito. Além
disso, quando o território israelense foi determinado pela ONU, a faixa de Gaza ficou de fora. Logo,
palestinos querem "ter o direito de ficarem onde sempre se concentraram" e ainda contam com o apoio
de outros países.
Há, ainda, a questão religiosa. A faixa de Gaza faz parte do território conhecido como terra prometida
para Ambos os povos.
Razões atuais do
conflito
MOTIVOS DE ISRAEL
- O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes
israelenses em 12 de junho.
- O Hamas não só atira foguetes de Gaza para o lado israelense, como também aumentou seu arsenal, que agora
pode atingir o centro de Israel como nunca antes. Israel considera que não pode ficar parado diante desta situação.
- Israel alega que o Hamas esconde militantes e armas em locais residenciais em Gaza, por isso é necessário atacá-los,
mesmo que isso signifique que civis estejam entre as vítimas.
- Para Israel, o Hamas é um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel e não aceita se
desarmar.
MOTIVOS DOS PALESTINOS
- Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.
- A maioria dos palestinos considera o controle israelense sobre a Faixa de Gaza abusivo e a situação humanitária
insustentável. Os moradores dependem de Israel para ter eletricidade, água, meios de comunicação e até moeda.
- Nos confrontos entre Israel e o Hamas, a força de ação do exército israelense é desproporcionalmente maior. Em
todos os confrontos até agora, o número de mortes do lado palestino foi muito maior.
- Israel deteve centenas de militantes do Hamas em sua grande busca na Cisjordânia pelos três israelenses sumidos
em junho.
Exemplos de conflitos
causados pela
intolerância religiosa
Tailândia
Grupos em conflito: budistas e mulçumanos
Um movimento separatista provoca constantes e violentos ataques no sul da Tailândia e criou uma atmosfera de suspeita e
tensão entre muçulmanos e budistas. Apesar dos conflitos atingirem os dois grupos, eles representam parcelas bastante
desiguais do país: segundo dados do governo tailandês, quase 90% da população do país é budista e cerca de 10%
muçulmana.
-Tibete
Grupos em conflito: Partido Comunista da China e budistas
A regulação governamental aos monastérios budistas teve início quando o Partido Comunista da China marchou rumo ao
Tibete, assumindo o controle do território e anexando-o como província, em 1950. Mais de meio século se passou desde a
violenta invasão, que matou milhares de tibetanos e causou a destruição de quase seis mil templos, mas a perseguição
religiosa permanece. Um protesto pacífico iniciado por monges em 2008 deu início a uma série de protestos no território
considerado região autônoma da República Popular da China.
-Nigéria
Grupos em conflito: cristãos e muçulmanos
Não é apenas o rio Níger que divide o país africano: a população nigeriana, de aproximadamente 148 milhões de
habitantes, está distribuída em mais de 250 grupos étnicos, que ocuparam diferentes porções do país ao longo dos anos,
motivando constantes disputas territoriais. Divididos espacialmente e ideologicamente estão também os muçulmanos, que
vivem no norte da Nigéria, e cristãos, que habitam as porções centro e sul. Desde 2002, conflitos religiosos têm se acirrado
no país, motivados principalmente pela adoção da sharia, lei islâmica, como principal fonte de legislação nos estados do
norte. A violência no país já matou mais de 10 mil pessoas e deixou milhares de refugiados.