2. CONCEITOS
INTEGRAÇÃO ESCOLAR
O aluno com
necessidades especiais,
são integrados a sala
regular na medida em
que demonstrem
condições para
acompanhar a turma,
recebendo atendimento
paralelo em sala de
recurso
INCLUSÃO ESCOLAR
Independente do tipo
ou grau de
comprometimento, a
pessoa com NEE
DEVEM ser incluídos no
ensino regular, cabendo
à escola se adaptar para
atender suas
necessidades.
3. EDUCAÇÃO ESPECIAL
• “a modalidade de ensino que se caracteriza por um
conjunto de recursos e serviços educacionais
especiais organizados para apoiar, suplementar e,
em alguns casos, substituir os serviços educacionais
comuns, de modo a garantir a educação formal dos
educandos que apresentem necessidades
educacionais muito diferentes das da maioria das
crianças e jovens”.
(MAZZOTTA,1996,p.11)
4. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO
BRASIL
marco histórico da educação especial no Brasil tem sido estabelecido no período final do século XIX
Instituto dos meninos cegos - IBC
• em 1854, sob a direção de Benjamin Constant
• Imperial Instituto dos Meninos Cegos, foi criada pelo Imperador D. Pedro
II (1840-1889) através do
• Decreto Imperial nº 1.428, de12 de setembro de 1854. Foi inaugurada,
solenemente, no dia 17 de setembro do mesmo ano
Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES
• primeira denominação Collégio Nacional para Surdos-Mudos, criado por E.Huet,
começou a funcionar em 1º de janeiro de 1856,
• Em 1993, um projeto de Lei deu início a uma longa batalha de legalização e
regulamentação em âmbito federal, culminando com a criação da Lei nº 10.436
de 24 de abril de 2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais, seguida pelo
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que a regulamenta.
5. A constituição de 1891 instaurou o
federalismo e definiu as responsabilidades
pela política educacional: aos estados e
municípios do ensino primário ao
profissionalizante, e à união, o ensino
secundário e superior.
na década de vinte,
aparece o livro intitulado
Infância Retardatária, de
Norberto de Souza Pinto.
chega ao Brasil em 1929
Helena Antipoff, uma
psicóloga russa que se
radicou no país e
influenciou o panorama
nacional da educação
especial. criou o
Laboratório de Psicologia
Aplicada na Escola de
Aperfeiçoamento de
Professores, em Minas
Gerais, em 1929.
Helena Antipoff
Em 1932 criou a
Sociedade
Pestalozzi de
Minas Gerais,
que a partir de
1945, iria se
expandir no país.
Em 1939 ela
criou uma
escola para
crianças
excepcionais,
Complexo
Educacional da
Fazenda do
Rosário
participou ativamente
do movimento que
culminou na
implantação da
Associação de Pais e
Amigos dos
Excepcionais - APAE
em 1954,
Em 1967 a
Sociedade
Pestalozzi do Brasil
contava com 16
instituições
espalhadas pelo
país.
6. • A educação especial foi estabelecida como uma das
prioridades do I Plano Setorial de Educação e Cultural (1972-
1974) e foi neste contexto que surgiu em junho de 1973, o
Decreto 72.425, de 3 de julho de 1973, que criou o Centro
Nacional de Educação Especial (Cenesp), junto ao Ministério
de Educação; que iria se constituir no primeiro órgão
educacional do governo federal, responsável pela definição da
política de educação especial.
• No final da década de setenta são implantados os primeiros
cursos de formação de professores na área de educação
especial ao nível do terceiro grau e os primeiros programas de
pós-graduação a se dedicarem à área de educação especial.
7. ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL NO BRASIL
Podemos, pois, afirmar que a história da educação de pessoas com deficiência no
Brasil está dividida entre três grandes períodos:
de 1854 a 1956 - marcado por iniciativas de caráter privado;
de 1957 a 1993 – definido por ações oficiais de âmbito nacional;
de 1993.... – caracterizado pelos movimentos em favor da inclusão escolar.
• Segregação – Paradigma de institucionalização.
• Integração - Paradigma de Serviços.
• Inclusão - Paradigma de Suporte.
8. • Modelo
assistencialista no
qual a instituição
tinha caráter de
internato e as
pessoas eram
retiradas do convívio
familiar e social para
viver em instituições
asilares.
SEGREGAÇÃO
• A LDB 4024/61, no seu artigo 88
previa que “a educação de
excepcionais deve, no que for
possível, enquadrar-se no
sistema geral de educação, a fim
de integrá-los na comunidade”.
• Os alunos frequentavam a
escola regular, mas
permaneciam, grande parte do
tempo, em classes especiais, nas
quais existiam professores
especializados, que acabavam
por ser responsáveis pela
educação do aluno.
INTEGRAÇÃO
• A Constituição de 1988 afirma
que “a educação é direito de
todos e dever do estado e da
família”, devendo ser
“promovida e incentivada com
a colaboração da sociedade”
(art. 205).
INCLUSÃO
9.
10.
11. 2006
Convenção sobre os
direitos das pessoas
com deficiência
2008
Decreto Legislativo
186
Ratifica a Convenção
Decreto Executivo
6.949
Ratifica a Conveção
Decreto 6.571
Dispõe sobre o
Atendimento
Educacional
Especializado
2008
Política Nacional de
Educação Especial na
perspectiva da Educação
Inclusiva
2008 2009
2009
Resolução no. 4
Diretrizes Operacionais
para o Atendimento
Educacional
Especializado na
Educação Básica
2007
Cenário Educacional – Principais Marcos Legais
2008
12. CNE/CEBNº17/2001
Leinº12.764/2012
DECRETO Nº 8.368,
DE 2 DE DEZEMBRO DE
2014
Torna Oficial e explicito a
obrigatoriedade e
responsabilidades com relação
ao profissional especializado/
Mediador.
§ 2o Caso seja comprovada a necessidade de apoio
às atividades de comunicação, interação social,
locomoção, alimentação e cuidados pessoais, a
instituição de ensino em que a pessoa com
transtorno do espectro autista ou com outra
deficiência estiver matriculada disponibilizará
acompanhante especializado no contexto escolar,
nos termos do parágrafo único do art. 3o da Lei
no 12.764, de 2012.
15. ESTATÍSTICA DO TRANSTORNO GLOBAL
DO DESENVOLVIMENTO
Em 2007
Com uma população de cerca de
190 milhões de pessoas havia cerca
de 1 milhão de casos de autismo.
Em 2014 esse número subiu para
2 Milhões, seguindo as bases da
ONU;
17. OS ATUAIS PARAMETROS EDUCACIONAIS
OS ASPECTOS DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR PARA
UMA ABORDAGEM INCLUSIVA DEVEM PREVER:
“ESTRATÉGIAS E CRITÉRIOS DE ATUAÇÃO DOCENTE,
ADMITINDO DECISÕES QUE OPORTUNIZAM ADEQUAR
A AÇÃO EDUCATIVA ESCOLAR ÀS MANEIRAS
PECULIARES DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS,
CONSIDERANDO QUE O PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM PRESSUPÕE ATENDER À
DIVERSIFICAÇÃO DE NECESSIDADES DOS ALUNOS NA
ESCOLA”
(MEC/SEESP/SEB, 1998).
18. Não é um novo currículo, mas um currículo
DINÂMICO, ALTERÁVEL,
passível de ampliação, para que atenda realmente
a todos os educandos.
Nessas circunstâncias, as adaptações curriculares
implicam a planificação pedagógica e as ações
docentes fundamentadas em critérios que
definem:
1 - O que o aluno deve aprender;
2 - Como e quando aprender;
3 - Que formas de organização de ensino são mais
eficientes para o processo de aprendizagem;
4 - Como e quando avaliar o aluno.
19. RESOLUÇÃO CURRÍCULO NACIONAL DA
EDUCAÇÃO – Nº 02/01
“ARTIGO 8 – AS ESCOLAS DA REDE REGULAR
DE ENSINO DEVEM PREVER E PROVER NA
ORGANIZAÇÃO DE SUAS CLASSES COMUNS:
III – FLEXIBILIZAÇÃO E ADAPTAÇÕES
CURRICULARES QUE CONSIDEREM O SIGNIFICADO
PRÁTICO E INSTRUMENTAL DOS CONTEÚDOS
BÁSICOS, METODOLOGIAS DE ENSINO, RECURSOS
DIDÁTICOS DIFERENCIADOS E PROCESSOS DE
AVALIAÇÃO ADEQUADOS AO DESENVOLVIMENTO
DOS ALUNOS QUE APRESENTAM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS, EM CONSONÂNCIA COM
O PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA, RESPEITADA
A FREQUÊNCIA OBRIGATÓRIA.”
22. ADAPTAÇÃO
CURRICULAR DE
GRANDE PORTE
Adaptações de Acesso ao Currículo Adaptação de Conteúdos
do Método de Ensino e da
Organização Didática.
Adaptação de Sistema de
Avaliação
Adaptação de Objetivos
Adaptação deTemporalidade
23. O PROFESSOR
INCLUSIVO
Nenhum de nós pode fazer as
coisas mais importantes sozinho.
A parceria e a colaboração são o
caminho para enfrentar todos os
desafios (autor desconhecido).
O papel do professor, numa escola que se pauta nos princípios de uma Educação
Inclusiva, é de facilitador no processo de busca de conhecimento que parte do
aluno.
Ele é quem organiza situações de aprendizagem adequadas às diferentes condições e
competências, oferecendo oportunidade de desenvolvimento pleno para todos os
alunos.
A ação pedagógica do professor deve ser detalhadamente planejada de forma a suprir
as necessidades educacionais de cada aluno, criando condições que proporcionam e
favorecem a sua aprendizagem, superando as barreiras antes existentes
24. Principais
problemas na
opinião dos
professores para
o sucesso da
inclusão.
1 – Estamos “ Engatinhando” no que se
refere a inclusão
2 – Os professores se sentem muito
inseguros diante dos desafios e da falta de
conhecimento.
3 – O foco do processo deve ser a
aprendizagem do professor e do aluno.
4 – É necessário o acolhimento dos pais,
para nos orientar quanto a criança.
5 – É difícil, mas é possível, só precisamos
saber como fazer, ter treinamento e
capacitação para lidar com o novo.
“A tristeza vem quando me deparo com a
realidade das nossas escolas. Pergunto-me
porque será que muitos professores resistem
tanto a uma pedagogia diferenciada, que gere
inclusão, quando, para mim e para tantos
outros professores, a sua pertinência é tão
óbvia”. ( M.G – Rio de Janeiro/RJ )
25. “A EDUCAÇÃO É O PONTO EM QUE SE
DECIDE QUE SE AMA SUFICIENTEMENTE O
MUNDO PARA ASSUMIR
RESPONSABILIDADES POR ELE, E O LUGAR
EM QUE SE DECIDE QUE SE AMA
SUFICIENTEMENTE AS CRIANÇAS PARA
NÃO AS EXPULSAR DO NOSSO MUNDO”
( Hannah Arendt)
28. Anne Sullivan
foi uma educadora estadunidense, mais conhecida por ter sido a
professora de Helen Keller, uma adolescente surda-cega a quem
ensinou por meio da Língua de sinais através do tato.
Anne Sullivan também era deficiente; havia sido quase cega, mas
depois de nove operações, recuperou alguns graus da visão.
Alexander Graham Bell, Andrew Carnegie, Henry H. Rogers e
John Spaulding foram apenas alguns dos que as encontraram e as
apoiaram, Depois de recuperar parte de sua visão de uma série de
operações e de se graduar como a oradora da sala em 1886 no
Instituto Perkins para Cegos, ela começou sua longa carreira como
professora de Helen Keller.
Anne não recuperou sua visão total, mas ao final de sua vida
recebeu o reconhecimento da UniversidadeTemplo , o Instituto
Educacional da Escócia e a Fundação Memorial Roosevelt pelo
ensinamento e desenvolvimento de Helen Keller.
29. Helen Adams Keller
foi uma escritora, conferencista e ativista social estadunidense.
Foi a primeira pessoa surda e cega a conquistar um bacharelado.
A história sobre como sua professora, Anne Sullivan, conseguiu
romper o isolamento imposto pela quase total falta de
comunicação, permitindo à menina florescer enquanto aprendia
a se comunicar, tornou-se amplamente conhecida através do
roteiro da peçaThe MiracleWorker que virou o filme O Milagre
de Anne Sullivan
Tornou-se uma célebre e prolífica escritora, filósofa e
conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho
que desenvolveu em favor das pessoas portadoras
de deficiência. Keller viajou muito e expressava de forma
contundente suas convicções. Membro do Socialist Party of
America e do IndustrialWorkers of theWorld, participou das
campanhas pelo voto feminino, direitos trabalhistas, socialismo
e outras causas de esquerda. Ela foi introduzida no Alabama
Women's Hall of Fame em 1971.
30.
31. EMANOELE FREITAS
ESCRITORA, PALESTRANTE, MEDIADORA,
FUNDADORA E PRESIDENTE DA
AAPA.ORG
MÃE DE AUTISTA E SONHADORA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E REAL!!!!
CONTATOS
FACEBOOK/EMANOELE FREITAS
TEL: 99114-5973 / 3488-3002
WEB: www.euemeuautista.blogspot.com
E-MAIL: emanoele@aapa-autismo.org.br