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TEORIAS DE ENFERMAGEM
Pensamento Crítico na enfermagem
• Porquê… 
• Porque o pensamento crítico é um modo de pensar,
sobre qualquer tema, conteúdo ou problema...
• Porque aquele que pensa criticamente tem um
propósito claro e uma pergunta definida…
• Porque se empenha em ser claro, exato, preciso e
relevante. Procura profundidade com lógica e
imparcialidade…
• Porque aplica estas habilidades quando lê, escreve,
estuda, na sala de aula, no estágio, na vida pessoal…
• Porque pensar criticamente leva a refletir
sobre temas, problemas em enfermagem. A
prática reflexiva é frequentemente referida e
usada por estudantes de enfermagem durante
os cursos, contudo esta prática não é
continuada quando terminam o curso
(Rolfe,2005).
Praticas de enfermagem
• Idade antiga
• Trabalho de cunho doméstico,
feminino e pouco valorizado;

manual,

– Divisão social:
– Escravos = cuidar;
– Senhores = curar;

• Cuidar X Curar

– A tarefa do cuidado era tida como
vergonhosa, domestica, subalterna;
Praticas de enfermagem...
• Idade Média
– Diaconato: apostolado de Cristo – diáconos
e diaconisas – visando a prática da caridade;
• Cuidado = conforto físico e espiritual;
• Exaltação do espirito de caridade e obediência;

– Os cuidados administrados no lar – leigos
ou religiosos;
Pratica de enfermagem...
• Século XX
– Modelo técnico cientifico
• Trabalho autônomo – cuidados em domicilio;
• Organização das técnicas de enfermagem;

– Primeiras expressões organizadas do saber
de enfermagem
– Modelo funcional = enfermeiro tarefeiro;
Prática de enfermagem no Brasil...
• Período de 1920 – 1950:
– Caráter caritativo;

• Economia cafeira – exportação – política de saneamento;
– Fundação Rockfeler;
– Manifesto Parsons;

• Guerra do Paraguai – Ana Neri;
– Primeira escola de enfermagem - 1923- escola do DNSP;

• Foco até final da década de 30 voltado para a saúde
pública;
• 1949 – regulamentação do ensino de enfermagem
– 66% - saúde pública e 32% - hospitais;
• Conselho Federal de Enfermagem
(COFEN) por meio da Resolução
358/2009
–Tem preconizado que a assistência
de
enfermagem
deve
ser
sistematizada implantando-se o
processo de enfermagem(PE)
SAE
• É fundamental por contribuir para a melhoria
da qualidade da assistência de enfermagem
(Marques; Carvalho, 2005);
• Promove caracterização do corpo de
conhecimentos da profissão (Jesus, 2002);
• Leva a desdobramentos positivos para o
paciente e para equipe de enfermagem
(Mendes; Bastos, 2003).
• Concepção de que a enfermagem
como ciência deve estar pautada
em uma ampla estrutura teórica,
aplicada à prática por meio do PE
• Deve ser guiado Teoria de
Enfermagem
–Tornar mais operacionalizáveis os
resultados da assistência
Precisamos cada vez mais de
conhecimentos a cerca de :
1.
2.
3.
4.
5.

Teorias de enfermagem
Processo de enfermagem
Semiologia
Fisiologia
Patologia + habilidades necessárias para
gerenciarem as unidades
• As tentativas de organizar o conhecimento na
enfermagem datam da década de 1950 avanço
considerável na construção e na organização dos
modelos teóricos da enfermagem
• A partir dos estudos de Horta (1979) no final da
década de 1960 que a atenção dos enfermeiros
brasileiros começou a ser direcionada para a SAE.
• Enfatizou-se o planejamento da assistência na
tentativa de tornar autônoma a profissão e de
caracterizá-la como ciência, por meio da
implantação da SAE
Conhecimentos Próprios????
• Florence Nightingale
– Enfermagem requeria conhecimentos distintos daqueles da
medicina.
• “Definiu premissas em que a profissão deveria basear-se,
estabelecendo um conhecimento de enfermagem direcionado às
pessoas, às condições em que elas viviam e em como o ambiente
poderia atuar, positivamente ou não, sobre a saúde delas.
(Nightingale, 1989)”

• Profissão embasada em reflexões e questionamentos;
– Edificada sob um arcabouço de conhecimentos científicos
diferentes do modelo biomédico;

• .... Mesmo assim a enfermagem acabou por assumir uma
orientação dirigida pelo imediatismo, baseando-se em
práticas, de modo intuitivo e não sistematizado. Centrando
ações mais na doença do que no paciente.
Conhecimento Cientifico
–
–
–
–
–
–
–

Farmacologia
Histologia;
Biologia;
Fisiologia;
Microbiologia;
Sociologia;
Anatomia;

• Prediziam o que FAZER E COMO FAZER, entretanto não
havia uma REFLEXÃO SOBRE O PQ E QUANDO FAZER...
– Guerras mundiais, movimentos feministas,
desenvolvimento de ciências levou ao questionar do
STATUS QUO da Prática de enfermagem;
Teoria de enfermagem
• Teoria:
• “Um conjunto de conceitos, definições, e propostas interrelacionadas, que apresentam uma visão sistemática dos
fenômenos, especificando relações entre variáveis, COM O
PROPÓSITO DE EXPLICAR E PREVER OS FENÔMENOS”.

• TODA CIÊNCIA...
– Apresenta conhecimentos específicos, próprios e
organizados.

• Enfermagem é uma ciência = TEORIAS DE
ENFERMAGEM
TEORIAS DE ENFERMAGEM
• Surgimento das Teorias
– A partir de 1950: necessidade de um
conhecimento específico na Enfermagem;
– As teorias foram fundamentadas na
prática profissional, através de reflexões
dessa prática;
– As teorias surgiram com a finalidade de
descrever, explicar, prever ou prescrever
o cuidado de enfermagem.
O que se espera de toda
enfermeira????
•
•
•
•
•
•

Cuidado de excelência...
Ciência da enfermagem
Ciências sociais
Ciências físicas
Politicas de saúde
Ciências biomédicas
Cuidado de Excelência...
• Cuidado Individuais;
– Atendendo as necessidades individuais e familiares
nos problemas de saúde

• Teorias = humanização e individualização do
cuidado;
– Ajuda a descrever; explicar; prever e/ou prescrever as
medidas de cuidados de enfermagem;

• Pericia de enfermagem
– Conhecimento + experiência clínica
– É necessário para interpretar as situações clinicas e
fazer julgamentos
Domínio de Enfermagem
• Perspectiva de uma profissão;
• Determina:
– Conceitos centrais;
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– Crenças;
– Fenômenos de interesses;
– Problemas centrais de uma disciplina

• É o conhecimento da prática de enfermagem;
Paradigmas da Enfermagem
• São ideias que estabelecem a conexão entre as ciências; filosofia e
teorias aceitas e aplicadas;
– Sua função direcionar as atividades da profissão, incluindo: filosofia,
teoria, experiência educacional e prática:

• INDIVÍDUO
– É o centro do cuidado que você fornece;
– Individualizado e centrado nas necessidades do cliente;
• Clientes individuais, famílias e comunidade;

• SAÚDE
– Representa diferentes significados para casa cliente; ambiente clínico
e profissional da saúde;
– Dinâmico;
– Desafio é fornecer o melhor cuidado possível de acordo com o nível de
saúde do cliente;
Paradigmas de Enfermagem
• AMBIENTE/SITUAÇÃO
– Condições
possíveis
que
afetam
as
necessidades do cuidado
– Interação continua entre cliente e o ambiente
– Fatores presentes no lar, na escola, no local de
trabalho e comunidade;

• ENFERMAGEM
– É o diagnóstico, tratamento das respostas
humanos aos problemas de saúde;
Teoria
• Objetiva explicar um fenômeno;
– Ex.: autocuidado ou cuidar;

• É o modo de ver através de “um conjunto de conceitos
relativamente concretos, específicos e as proposições que
descrevem ou estabelecem conexões com os conceitos;
• As teorias de enfermagem são contextualizações de
aspectos da enfermagem com objetivos de descrever;
explicar; prever e/ou prescrever cuidados de enfermagem;
– Faz previsões de intervenções para promover o autocuidado do
cliente no manejo de uma doença;
– Teoria = pesquisa
Teorias de Enfermagem
• Auxilia a equipe de enfermagem a idealizar as
intervenções;
• ex.: pte com diabetes;

– Promove a perspectivas de como encara uma
situação;
– Modo de organizar;
– Método para analise e interpretação de estabilidade;
– Um guia para o planejamento as intervenções de
enfermagem individualizadas;

• “a enfermagem é uma profissão aprendida, uma
ciência e uma arte.”
Componentes da Teoria
• É composta de conceitos, definições e
pressupostos ou preposições para explicar;
– Fenômeno
• É uma aspecto da realidade que pessoas sentem ou
experimentam conscientemente;
– Ex.: cuidar; autocuidado;

– Conceitos
• Ideias inter-relacionadas, simples ou complexas que
buscam relacionar objeto ou um evento com
experiências individuais;
• Auxilia na descrição dos fenômenos e na rotulação;
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Teorias de enfermagem

  • 2. Pensamento Crítico na enfermagem • Porquê…  • Porque o pensamento crítico é um modo de pensar, sobre qualquer tema, conteúdo ou problema... • Porque aquele que pensa criticamente tem um propósito claro e uma pergunta definida… • Porque se empenha em ser claro, exato, preciso e relevante. Procura profundidade com lógica e imparcialidade… • Porque aplica estas habilidades quando lê, escreve, estuda, na sala de aula, no estágio, na vida pessoal…
  • 3. • Porque pensar criticamente leva a refletir sobre temas, problemas em enfermagem. A prática reflexiva é frequentemente referida e usada por estudantes de enfermagem durante os cursos, contudo esta prática não é continuada quando terminam o curso (Rolfe,2005).
  • 4. Praticas de enfermagem • Idade antiga • Trabalho de cunho doméstico, feminino e pouco valorizado; manual, – Divisão social: – Escravos = cuidar; – Senhores = curar; • Cuidar X Curar – A tarefa do cuidado era tida como vergonhosa, domestica, subalterna;
  • 5. Praticas de enfermagem... • Idade Média – Diaconato: apostolado de Cristo – diáconos e diaconisas – visando a prática da caridade; • Cuidado = conforto físico e espiritual; • Exaltação do espirito de caridade e obediência; – Os cuidados administrados no lar – leigos ou religiosos;
  • 6. Pratica de enfermagem... • Século XX – Modelo técnico cientifico • Trabalho autônomo – cuidados em domicilio; • Organização das técnicas de enfermagem; – Primeiras expressões organizadas do saber de enfermagem – Modelo funcional = enfermeiro tarefeiro;
  • 7. Prática de enfermagem no Brasil... • Período de 1920 – 1950: – Caráter caritativo; • Economia cafeira – exportação – política de saneamento; – Fundação Rockfeler; – Manifesto Parsons; • Guerra do Paraguai – Ana Neri; – Primeira escola de enfermagem - 1923- escola do DNSP; • Foco até final da década de 30 voltado para a saúde pública; • 1949 – regulamentação do ensino de enfermagem – 66% - saúde pública e 32% - hospitais;
  • 8. • Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) por meio da Resolução 358/2009 –Tem preconizado que a assistência de enfermagem deve ser sistematizada implantando-se o processo de enfermagem(PE)
  • 9. SAE • É fundamental por contribuir para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem (Marques; Carvalho, 2005); • Promove caracterização do corpo de conhecimentos da profissão (Jesus, 2002); • Leva a desdobramentos positivos para o paciente e para equipe de enfermagem (Mendes; Bastos, 2003).
  • 10. • Concepção de que a enfermagem como ciência deve estar pautada em uma ampla estrutura teórica, aplicada à prática por meio do PE • Deve ser guiado Teoria de Enfermagem –Tornar mais operacionalizáveis os resultados da assistência
  • 11. Precisamos cada vez mais de conhecimentos a cerca de : 1. 2. 3. 4. 5. Teorias de enfermagem Processo de enfermagem Semiologia Fisiologia Patologia + habilidades necessárias para gerenciarem as unidades
  • 12. • As tentativas de organizar o conhecimento na enfermagem datam da década de 1950 avanço considerável na construção e na organização dos modelos teóricos da enfermagem • A partir dos estudos de Horta (1979) no final da década de 1960 que a atenção dos enfermeiros brasileiros começou a ser direcionada para a SAE. • Enfatizou-se o planejamento da assistência na tentativa de tornar autônoma a profissão e de caracterizá-la como ciência, por meio da implantação da SAE
  • 13. Conhecimentos Próprios???? • Florence Nightingale – Enfermagem requeria conhecimentos distintos daqueles da medicina. • “Definiu premissas em que a profissão deveria basear-se, estabelecendo um conhecimento de enfermagem direcionado às pessoas, às condições em que elas viviam e em como o ambiente poderia atuar, positivamente ou não, sobre a saúde delas. (Nightingale, 1989)” • Profissão embasada em reflexões e questionamentos; – Edificada sob um arcabouço de conhecimentos científicos diferentes do modelo biomédico; • .... Mesmo assim a enfermagem acabou por assumir uma orientação dirigida pelo imediatismo, baseando-se em práticas, de modo intuitivo e não sistematizado. Centrando ações mais na doença do que no paciente.
  • 14. Conhecimento Cientifico – – – – – – – Farmacologia Histologia; Biologia; Fisiologia; Microbiologia; Sociologia; Anatomia; • Prediziam o que FAZER E COMO FAZER, entretanto não havia uma REFLEXÃO SOBRE O PQ E QUANDO FAZER... – Guerras mundiais, movimentos feministas, desenvolvimento de ciências levou ao questionar do STATUS QUO da Prática de enfermagem;
  • 15. Teoria de enfermagem • Teoria: • “Um conjunto de conceitos, definições, e propostas interrelacionadas, que apresentam uma visão sistemática dos fenômenos, especificando relações entre variáveis, COM O PROPÓSITO DE EXPLICAR E PREVER OS FENÔMENOS”. • TODA CIÊNCIA... – Apresenta conhecimentos específicos, próprios e organizados. • Enfermagem é uma ciência = TEORIAS DE ENFERMAGEM
  • 16. TEORIAS DE ENFERMAGEM • Surgimento das Teorias – A partir de 1950: necessidade de um conhecimento específico na Enfermagem; – As teorias foram fundamentadas na prática profissional, através de reflexões dessa prática; – As teorias surgiram com a finalidade de descrever, explicar, prever ou prescrever o cuidado de enfermagem.
  • 17. O que se espera de toda enfermeira???? • • • • • • Cuidado de excelência... Ciência da enfermagem Ciências sociais Ciências físicas Politicas de saúde Ciências biomédicas
  • 18. Cuidado de Excelência... • Cuidado Individuais; – Atendendo as necessidades individuais e familiares nos problemas de saúde • Teorias = humanização e individualização do cuidado; – Ajuda a descrever; explicar; prever e/ou prescrever as medidas de cuidados de enfermagem; • Pericia de enfermagem – Conhecimento + experiência clínica – É necessário para interpretar as situações clinicas e fazer julgamentos
  • 19. Domínio de Enfermagem • Perspectiva de uma profissão; • Determina: – Conceitos centrais; – Valores; – Crenças; – Fenômenos de interesses; – Problemas centrais de uma disciplina • É o conhecimento da prática de enfermagem;
  • 20. Paradigmas da Enfermagem • São ideias que estabelecem a conexão entre as ciências; filosofia e teorias aceitas e aplicadas; – Sua função direcionar as atividades da profissão, incluindo: filosofia, teoria, experiência educacional e prática: • INDIVÍDUO – É o centro do cuidado que você fornece; – Individualizado e centrado nas necessidades do cliente; • Clientes individuais, famílias e comunidade; • SAÚDE – Representa diferentes significados para casa cliente; ambiente clínico e profissional da saúde; – Dinâmico; – Desafio é fornecer o melhor cuidado possível de acordo com o nível de saúde do cliente;
  • 21. Paradigmas de Enfermagem • AMBIENTE/SITUAÇÃO – Condições possíveis que afetam as necessidades do cuidado – Interação continua entre cliente e o ambiente – Fatores presentes no lar, na escola, no local de trabalho e comunidade; • ENFERMAGEM – É o diagnóstico, tratamento das respostas humanos aos problemas de saúde;
  • 22. Teoria • Objetiva explicar um fenômeno; – Ex.: autocuidado ou cuidar; • É o modo de ver através de “um conjunto de conceitos relativamente concretos, específicos e as proposições que descrevem ou estabelecem conexões com os conceitos; • As teorias de enfermagem são contextualizações de aspectos da enfermagem com objetivos de descrever; explicar; prever e/ou prescrever cuidados de enfermagem; – Faz previsões de intervenções para promover o autocuidado do cliente no manejo de uma doença; – Teoria = pesquisa
  • 23. Teorias de Enfermagem • Auxilia a equipe de enfermagem a idealizar as intervenções; • ex.: pte com diabetes; – Promove a perspectivas de como encara uma situação; – Modo de organizar; – Método para analise e interpretação de estabilidade; – Um guia para o planejamento as intervenções de enfermagem individualizadas; • “a enfermagem é uma profissão aprendida, uma ciência e uma arte.”
  • 24. Componentes da Teoria • É composta de conceitos, definições e pressupostos ou preposições para explicar; – Fenômeno • É uma aspecto da realidade que pessoas sentem ou experimentam conscientemente; – Ex.: cuidar; autocuidado; – Conceitos • Ideias inter-relacionadas, simples ou complexas que buscam relacionar objeto ou um evento com experiências individuais; • Auxilia na descrição dos fenômenos e na rotulação;