O documento discute a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais em salas de aula regulares. Ele enfatiza a importância da colaboração entre professores e outros profissionais para entender as necessidades individuais de cada estudante, e de avaliar o progresso de cada um ao longo do tempo, em vez de apenas os resultados finais. Além disso, destaca experiências positivas de inclusão escolar e a emergência de uma educação para todos.
2. AS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS EM
SALA DE AULA E AS MEDIAÇÕES
Capítulo:
Da teoria da mediação à prática da intervenção
pedagógica
Autoras:
Neire Márcia da Cunha / Selma Aparecida Ferreira
Costa
3. •Desenvolver a prática da ação
colegiada, de forma comprometida,
entre os parceiros corresponsáveis
pela formação do educando.
4. Inclusão Escolar
" Pessoas com deficiência precisam e podem
compreender a sociedade na qual vivem, assim
como precisam fortalecer seus vínculos e formar
atitudes e valores.
O envolvimento de todas as pessoas ligadas ao
contexto escolar possibilita a melhor compreensão
da condição da criança e suas necessidades, o que
contribui para a desconstrução de mitos, de
preconceitos e ideias errôneas que,
muitas vezes, estão ligadas à
deficiência." - Sônia Casarin -
5. A educação inclusiva preconiza um ensino em que
aprender não é um ato linear, continuo, mas fruto
de uma rede de relações que vai sendo tecida pelos
aprendizes, em ambientes escolares que não
discriminam, que não rotulam e que oferecem
chances de sucesso para todos, dentro dos
interesses, habilidades e possibilidades de cada
um.
6. Por isso, quando apenas avaliamos o
produto e desconsideramos o processo
vivido pelos alunos para chegar ao
resultado final realizamos um corte
totalmente artificial no processo de
aprendizagem.
7. Qualquer educando é capaz de produzir. O que é preciso
é a observação, a atenção às repostas que o mesmo dá às
atividades que estão sendo trabalhada, as análises das
tarefas que ele é capaz de realizar. Este conjunto de ações
faz parte das alternativas pedagógicas utilizadas para
avaliar.
O processo de avaliação que é coerente com uma
avaliação inclusiva acompanha o percurso de cada
educando, suas evoluções, competências e conhecimento
8. A experiência pedagógica vivenciada em vária Unidades de
Ensino, embora tímidas, já demonstra um novo olhar do
educador aos direitos da pessoa com deficiência, ao
compromisso do professor em primar por uma educação para
todos.
Já percebe-se nova tomada de atitude de aluno para aluno, não
mais discriminando, mas respeitando. Já sentimos uma nova
forma dos pais conceberem o papel da escola, não somente o de
repassar conhecimento, mas o de ser um espaço para todos que
dele necessitarem.
9. “ Sem o trabalho coletivo, dificilmente consegue-
se alcançar os resultados propostos, pois é a
integração do grupo que permite uma
intervenção para que se definam os objetivos a
serem realizados e que cada um assuma, dentro
da sua função, a responsabilidade de pertencer
ao grupo”.
(ZANLOURENÇO, SCHNEKENBERG, 2008)
10. Muito se tem a fazer ainda no AEE e no trabalho
de Educação Especial, mas a semente já foi
lançada e uma pequena chama de vida buscando
a solidariedade, o respeito ás diferenças, o
trabalho em conjunto e a confiança de que todos
podem aprender já está emergindo... Talvez no
futuro, possamos colher os frutos das ações que
uma escola inclusiva refletirá na sociedade que
esperamos.
11. As salas multifuncionais deixaram de ser um
item a mais nas instituições de ensino. Agora
elas são um atrativo para crianças com
necessidades especiais que frequentam o
ensino regular