2. Conceitos
1. Pluralidade religiosa
O pluralismo religioso nega que exista verdade religiosa
absoluta, e exalta a experiência religiosa individual como
critério último para cada um. Defende uma nova teoria
missiológica, onde não mais se prega a necessidade de
conversão de outras religiões ao cristianismo, e sim a
cooperação entre todas as religiões, naquilo que têm em
comum.
2. Definição
Seita é um “grupo doutrinário ou conjunto de pessoas que
professam uma crença diferente daquela que é considerada
genuína, verdadeira; facção, parte, comunidade fechada,
partido”.
Heresias são as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo.
3. Características
Adição: o grupo adiciona algo à Bíblia como fonte de
autoridade.
Subtração: o grupo subtrai algo da pessoa de Cristo.
Multiplicação: o grupo prega a salvação através das
boas obras.
Divisão: o grupo divide a fidelidade entre Deus e a
organização. Desobedecer à organização ou igreja
equivale a desobedecer a Deus.
5. Espiritismo
1. Significado do Termo
Segundo o Dicionário Aurélio, o
espiritismo é uma “doutrina baseada na
crença da sobrevivência da alma e da
existência de comunicações, por meio da
mediunidade, entre vivos e mortos, entre
os espíritos encarnados e os
desencarnados”.
6. Espiritismo
2. Origem
O espiritismo, enquanto tentativa de contato
com os mortos, faz parte da tradição de vários
povos, como os egípcios, caldeus, hindus, assírios
etc.
O movimento compreende várias tendências ou
manifestações, desde a umbanda, quimbanda e
demais manifestações afro-brasileiras, passando
por organizações místicas e de caridade, até o
espiritismo de mesa ou kardecismo – este
iniciado em 1857, quando foi publicado o Livro
dos Espíritos, pelas mãos de Allan Kardec.
7. ESPIRITISMO
3. Estrutura e Desenvolvimento no Brasil
Com respeito à sua organização formal, o
espiritismo realizou sua primeira sessão no
Brasil em Salvador, Bahia, no dia 17 de setembro
de 1865. A primeira publicação se denominava
Eco do Além-Túmulo, cujo lançamento se deu
em 1869. Em 1º de janeiro de 1884 foi fundada a
Federação Espírita Brasileira (FEB). A revista O
Reformador surge como veículo principal de
divulgação doutrinária.
8. Espiritismo
3. Estrutura e Desenvolvimento no Brasil
Pode-se incluir, além dos 20 milhões de kardecistas
indicados pela revista Manchete, os outros grupos
religiosos que também crêem nas “manifestações”,
entre os quais destacamos: os umbandistas,
quimbandistas, legionários da Boa Vontade, os
adeptos da Cultura Racional e do Racionalismo
Cristão. Isso posto, o número de pessoas no Brasil
envolvidas com o espiritismo ascende à casa dos 70 a
80 milhões.
9. ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
4.1. ESPIRITISMO COMUM
Dentre as muitas práticas dessa classe de espiritismo,
destacam-se as seguintes:
a. Quiromancia - Adivinhação pelo exame das tinhas
das mãos. O mesmo que "quiroscopia".
b. Cartomancia - Adivinhação pela decifração de
combinações de cartas de jogar.
10. Espiritismo
4. Subdivisões do Espiritismo
c. Grafologia - Estudo dos elementos normais e
principalmente patológicos de uma personalidade, feito
através da análise da sua escrita.
d. Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água.
e. Astrologia- Estudo e/ou conhecimento da influência dos
astros, especialmente dos signos, no destino e no
comportamento dos homens; também conhecida como
"uranoscopia".
11. ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
4.2. BAIXO ESPIRITISMO
O baixo espiritismo, também conhecido como
espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se
pelas seguintes práticas:
a. Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem
animista, e que se vale de certos elementos do ritual
católico. Praticado principalmente no Haiti.
b. Candomblé - Religião dos negros ioruba, na Bahia.
12. ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
c. Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se
confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia,
xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e
outros cultos sincréticos.
d. Quimbanda - Ritual da macumba que se confunde com
os da umbanda.
e. Macumba - Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado
do candomblé, com elementos de várias religiões africanas,
de religiões indígenas brasileiras e do catolicismo.
13. ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
4.3. ESPIRITISMO CIENTÍFICO
O espiritismo científico é também chamado "Alto
Espiritismo", "Espiritismo Ortodoxo", "Espiritismo
Profissional" ou "Espiritualismo". Ele se manifesta, inclusive,
como "sociedade", como, por exemplo, a LBV (Legião da Boa
Vontade). Esta classe de espiritismo tem sido conhecida
também como:
a. Ecletismo - Sistema filosófico dos que não seguem
sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe
parece mais próxima da verdade.
14. ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
4.3. ESPIRITISMO CIENTÍFICO
b. Esoterismo - Doutrina ou atitude de espírito que
preconiza que o ensinamento da verdade deve reservar-se a
um número restrito de iniciados, escolhidos por sua
influência ou valor moral.
c. Teosofismo - Conjunto de doutrinas religioso-filosóficas
que têm por objetivo a união do homem com a divindade,
mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação.
Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística norte-
americana (1831-1891), fanática adepta do budismo e do
lamaísmo.
15. ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
4.4. ESPIRITISMO KARDECISTA
O espiritismo Kardecista é a classe de espiritismo
comumente praticada no Brasil, e tem, como principais,
entre as suas muitas teses, as seguintes:
a. Possibilidade de comunicação com os espíritos
desencarnados.
b. Crença da reencarnação.
c. Crença de que ninguém pode impedir o homem de
sofrer as conseqüências dos seus atos.
16. ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
4.4. ESPIRITISMO KARDECISTA
d. Crença na pluralidade dos mundos habitados.
e. A caridade é virtude única, aplicada tanto aos
vivos como aos mortos.
f. Deus, embora exista, é um ser impessoal,
habitando um mundo longínquo.
g. Mais perto dos homens estão os "espíritos-guias".
h. Jesus foi um médium e reformador judeu, nada
mais que isto.
17. KARDECISMO
1. HISTÓRIA
1.1. Allan Kardec (Cronologia)
A história do Espiritismo Kardecista está diretamente
associada a Leon Hippolyte Denizart Rivail (Allan Kardec),
nascido em 03 de outubro de 1804 às 19h, na cidade de Lião.
No dia 25 de março de 1855, pela comunicação do “Espírito
Verdade”, é-lhe transmitido o pseudônimo de Allan Kardec,
nome de um antigo druida.
Em 18 de abril de 1857 edita O Livro dos Espíritos.
Publicou e editou várias obras, tais como: O Livro dos
Espíritos, O que é o Espiritismo?, O Livro dos Médiuns, O
Espiritismo em Sua Mais Simples Expressão e Refutação de
Críticas contra o Espiritismo e O Evangelho Segundo o
Espiritismo.
18. KARDECISMO
1. HISTÓRIA
1.2. O Espiritismo Moderno
O espiritismo moderno se originou na casa da
família Fox, na América do Norte em Hydesville,
uma aldeia perto de Rochester, Nova Iorque, em
31 de março de 1848 através de duas adolescentes
chamadas Kate e Margaret quando começaram a
ouvir-se golpes nas portas e objetos que se
moviam de um lugar para outro em determinadas
ocasiões.
19. KARDECISMO
1. HISTÓRIA
1.2. O Espiritismo Moderno
Essas meninas tornaram-se médiuns e durante trinta
anos entregaram-se à produção de fenômenos que
passaram a ser conhecidos praticamente em todo o
mundo. Porém, elas se retrataram posteriormente,
reconhecendo o engano que haviam difundido no dia 21
de outubro de 1888.
20. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.1. Comunicação com os Mortos.
Refutação:
Dt 18.9-14; Is 8.19. Os mortos não têm
participação nos fatos e acontecimentos aqui da
terra (Ec 9.5, 6; Sl 88.10-12; Is 38.18, 19; Jó 7.9, 10;
Lc 16.19-31).
21. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.2. Reencarnação
A palavra reencarnação é composta do prefixo “re”
(repetição) e do verbo “encarnar” (tornar a tomar
corpo).
A idéia básica da doutrina da reencarnação é que a
nossa vida atual neste mundo é uma repetição de
outras existências vividas em outros corpos – a alma
da pessoa continua reencarnando, esquecendo as
vidas passadas. A reencarnação é um meio de
purificação do espírito.
A doutrina é encontrada nos Evangelhos sob o
nome de ressurreição.
22. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.3. Carma
Segundo essa doutrina as vidas futuras das pessoas são
determinadas pela lei do carma, que afirma que os maus atos
passados estão relacionados com a vida presente, e que as
ações atuais da pessoa têm implicações para as vidas futuras.
O estado (social e físico) no qual a pessoa nascerá no futuro é
assim determinado.
As três condições básicas para o homem se salvar no
espiritismo são:
a) arrependimento;
b) sofrimento;
c) praticar boas obras.
23. KARDECISMO
2. DOUTRINA
Refutação:
A Bíblia jamais faz qualquer referência à palavra
“reencarnação”, tampouco a confunde com a palavra
“ressurreição”.
Biblicamente, ressurreição o retorno do espírito ao corpo (Lc
8.54,55). A reencarnação segundo o espiritismo é “a volta do
espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente
formado para ele, e que nada tem de comum com o antigo”.
Hebreus 9.27 afirma: “E, como aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disto o juízo”. Se o homem
tivesse pluralidade de existências, isso implicaria diversidade
de mortes, o que realmente não ocorre: uma só vez está
destinada ao ser humano morrer, vindo após isso o juízo”.
24. KARDECISMO
2. DOUTRINA
Refutação:
O espiritismo ensina a expiação por esforços próprios,
Paulo ensina a redenção pelo sangue de Cristo (Ef 1.7) e
afirma, em Efésios 2.8-10, que a salvação é pela graça,
por meio da fé em Jesus Cristo, e não por intermédio de
obras ou sofrimento.
26. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.5. Nega a Doutrina da Trindade.
Refutação:
A Trindade pode ser esplanada e biblicamente provada
seguindo três fatos:
a) Existe um só Deus (Dt 6.4; Is 43.10; 45.5,6).
b) Esse único Deus é uma pluralidade de pessoas (Gn 1.26;
3.22; 19.24). Isso pode ser visto pela seguinte comparação
entre as passagens (Is 6.1-3; Jo 12.37-41; Is 6.8-9; At 28.25).
c) Há três pessoas na Bíblia que são chamadas Deus e que
são eternas por natureza: o Pai (2 Pe 1.17); o Filho (Jo 1.1;
20.28; Rm 9.5; Tt 2.13); o Espírito Santo (At 5.3,4).
27. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.6. Nega a Deidade de Cristo.
Refutação:
a) Jesus perdoa pecados, atribuição exclusiva de Deus
(Is 43.25; cf Mc 2.1-12);
b) aceita adoração que só se deve prestar a Deus (Mt
4.10; cf. Mt 28.9; Hb 1.6);
c) foi chamado abertamente de Deus , e não se opôs a
isso (Jo 20.28);
d) afirma ser Filho de Deus e igual a Deus (Jo 5.16-18;
10.30-33).
28. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.7. Nega nossa Redenção por Cristo.
Refutação:
Paulo, em 1 Coríntios 15.3,4 afirma que a missão de Jesus
Cristo neste mundo foi de salvar e resgatar as almas perdidas,
e por isso morreu por nós, pecadores. Assim, a Bíblia é clara
ao declarar que:
a) o seu nome, Jesus – Salvador – indicaria sua missão: salvar
(Lc 2.10,11);
b) Paulo afirma que nossa redenção é feita por Cristo (1 Tm
1.15) e que seu sangue nos purifica do pecado (Ef 1.7; Hb 7.25);
29. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.8. Nega a existência do Céu como lugar de
Felicidade.
Refutação:
João 14.2,3 nos ensina que o céu é um lugar e que os que
pertencem a Jesus estarão no mesmo lugar para onde
Ele foi. Jesus ascendeu ao céu e tomou posição à direita
de Deus (Mc 16.19; Hb 8.1; Ap 3.21). Prometeu que os
seus estariam onde Ele estivesse (Jo 17.24). Paulo (Fp
3.20,21) e Pedro (1 Pe 1.3) falaram igualmente da sua
esperança celestial.
30. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.9. Nega o Inferno como lugar de Tormento Eterno e
Consciente.
Refutação:
Jesus falou claramente sobre os castigos reservados aos
culpados em Mateus 25.41,46, afirmando que a vida eterna
dos justos tem duração igual ao castigo eterno dos injustos.
Há outras referências onde Jesus emprega palavras que
indicam duração sem fim do castigo reservado aos ímpios
(Mt 5.22,29; 10.28; 13.42,49,50; 18.8; Mc 9.43-46; Lc 6.24;
10.13-15; 12.4,5; 16.19-31). Nelas aparecem as expressões:
suplício eterno, fogo eterno, fogo inextinguível, onde o bicho
não morre e o fogo não se apaga, trevas exteriores, choro e
ranger de dentes.
31. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.10. Nega a existência do Diabo e dos
Demônios.
Refutação:
A Bíblia mostra claramente a existência do diabo
e dos demônios (Jó 1.6; Mt 4.1-10; Jo 8.44; 1 Pe 5.8;
Ap 20.10; Mt 8.31; 9.33; 12.43-45; 17.18).
32. KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.11. Nega os Milagres de Jesus.
Os espíritas negam a deidade absoluta de Jesus.
Conseqüentemente negam os milagres arrolados na Bíblia.
Para eles, Jesus é apenas um médium.
Refutação:
Para provar sua condição de “Deus conosco” (Mt 1.21-23),
Jesus:
a) apontava para seus milagres como prova dessa condição
(Jo 10.37-39);
b) indicava seus milagres como testemunho da veracidade de
suas palavras e doutrina (Mt 11.2-6; Lc 5.24; 7.19-23; Jo 5.36;
15.22);
c) aceitava adoração como Deus, sem corrigir tal postura (Jo
20.28).
33. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
1. HISTÓRIA
1.1. Cronologia
O responsável pela fundação dessa organização foi Alziro
Zarur, nascido em 25 de dezembro de 1914, filho de um casal
de católicos ortodoxos que viera da Síria dois anos antes.
Em 1949 ele lança o programa “Hora da Boa Vontade”, na
Rádio Globo do Rio.
A Legião da Boa Vontade foi oficialmente organizada no dia
1º de janeiro de 1950.
O cargo de Presidente Mundial da LBV é ocupado
atualmente por José Simões de Paiva Neto, nascido em 2 de
março de 1941.
34. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
1. HISTÓRIA
1.2. As Obras
Os trabalhos assistenciais da LBV iniciaram-se com a
distribuição de sopa aos pobres em Nova Iguaçu
(subúrbio do Rio). Mantém atualmente creches,
asilos, escolas, orfanatos, lares-escolas, escolas
profissionalizantes, assistência médica infantil etc.
Promovem a “Ronda da Caridade” à meia-noite,
recolhendo mendigos e bêbados nas calçadas e
dando-lhes a “sopa dos pobres”.
Mantém em todos os estados 65 programas de
televisão e 300 de rádio.
35. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.1. A LBV se intitula A Quarta Revelação
de Deus aos Homens – o Espiritismo
pregado por Allan Kardec se considerava
a terceira.
Como quarta revelação de Deus aos homens,
e também a última, alega ser um tipo de
religião ecumênica, pois na LBV se “fundem
todas as religiões humanas”.
36. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
Refutação:
O ecumenismo, independentemente do credo doutrinário
não é bíblico. Se todas as religiões fossem boas e iguais em
essência, por que Jesus Cristo veio ensinar um novo
caminho? (cf. Mt 5.2; 13.54; Mc 1.21; Jo 7.14; 8.2). Se todas as
religiões pudessem conduzir as pessoas a Deus por que Jesus
enviou os discípulos a pregar o Evangelho a todos (Mc 16.15,
16), discipular pessoas, ensinando-as a guardar tudo quanto
lhes havia ordenado (Mt 28.18-20); e por que afirmou ser o
Caminho pelo qual o homem chega ao Pai (Jo 14.6)? Se todos
os caminhos levassem a Deus, Jesus não tinha prescrito
coisas absolutamente necessárias para a salvação (Lc 13.3;
14.27, 33; Jo 3.3, 5, 36)?
37. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.2. O Espírito Santo é uma Falange Sagrada. Nega a
personalidade do Espírito Santo.
Refutação:
O Espírito Santo é uma personalidade, visto que Ele possui
as três faculdades que caracterizam uma pessoa: inteligência
(1 Co 2.9-11), volição (1 Co 12.11) e sensibilidade (Ef 4.30). A
Bíblia mostra que Ele ensina (Jo 14.26), testifica (Jo 15.26),
guia (Rm 8.14), convence (Jo 16.7-11), ordena e dirige (At 8.29;
13.1-3), intercede (Rm 8.26).
38. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.3. A Bíblia contém erros.
Refutação:
Deus é o autor da Escritura, visto que a inspirou (2 Tm
3.16-17), utilizando para escrevê-la homens “movidos
pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21). Visto que Deus não erra,
a sua Palavra também é inerrante.
39. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.4. O parto de Maria foi ilusório.
Refutação:
Lc 2.7; 2.21.
40. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.5. Não crê na Humanidade de Cristo.
Refutação:
a) Jesus foi concebido como homem no ventre de Maria
(Lc 1.31), nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu
fisicamente (Lc 2.52), sentiu fome e sede (Mt 4.2; Lc 4.2;
Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), cansou (Jo
4.6), dormiu (Mt 8.24), chegou a suar sangue (Lc 22.44),
foi flagelado, crucificado e sepultado (Mt 26.67; Jo
19.17-18, 33, 34, 38-42).
b) Jesus tinha uma verdadeira alma humana (Mt 26.38;
Jo 12.27).
41. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.6. Nega conseqüentemente a Ressurreição
Corporal de Cristo.
Refutação:
A ressurreição de Cristo foi profeticamente
anunciada (Jo 2.19-22), comprovada por
testemunhas (Lc 24.1-6, 39-41; Jo 20.18-20),
confirmada por aparições posteriores (Jo
20.11-17, 25-28; 21.1-21). Negar a ressurreição é
negar o Evangelho (1 Co 15.3, 4). Paulo afirmou:
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa
pregação, e vã, a vossa fé”. (1 Co 15.14).
42. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.7. Nega a Divindade de Cristo.
Refutação:
Cristo é Deus, a segunda pessoa da trindade. Isso é
confirmado por algumas evidências escriturísticas: perdoa
pecados (Mc 2.10), tem poder de juízo e governo (Mc 2.28;
14.61, 62; Jo 5.22), fala como supremo legislador (Mt 5.22, 28,
32, 34, 39, 44; Mc 2.27), aceita adoração do cego (Jo 9.38), dos
discípulos (Mt 14.33; 28.17; Lc 24.52), das santas mulheres (Mt
28.9); é chamado Deus por Tomé (Jo 20.28). João e Paulo
afirmaram que Jesus é Deus (Jo 1.1; Rm 9.5). O próprio Jesus
disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).
43. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.8. Não crê na Doutrina da Trindade.
Refutação:
A Bíblia apresenta que existem três pessoas na
divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estes três
são um só Deus, da mesma substância, iguais em poder
e glória.
O Pai é chamado Deus (Ef 1.17), o Filho é chamado Deus
(Jo 20.28; Rm 9.5; Hb 1.8), o Espírito Santo é chamado
Deus (At 5.3, 4), há um só Deus (Dt 6.4; 1 Co 8.4).
44. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.9. Defende a Doutrina da Reencarnação. Há
Reencarnação e Progresso contínuo depois da morte.
Refutação:
Lc 16.19-31; Hb 9.27.
2.10. Não há Julgamento definitivo depois da Morte.
Refutação:
Mt 25.31-46; 19.28.
45. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.11. Não há Separação absoluta entre os Justos e os
Injustos.
Refutação:
Mt 25.31-46.
2.12. Não existe Céu nem Anjos.
Refutação:
Lc 15.7, 10.
46. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.13. Não existe Inferno nem Tormentos.
Refutação:
Cristo faz várias menções ao inferno: Mt 5.22, 29; 10.28; 11.23;
13.40-42,50; 18.8, 9; 23.15, 33; 25.30, 41, 46; Mc 9.43-48; Lc
10.15; 12.5; 13.28; 16.19-31.
2.14. Opõe-se ao Batismo.
Refutação:
O batismo é uma ordem de Jesus que deve ser obedecida (Mt
28.19; Mc 16.15, 16).
47. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.15. Maria e Zacarias eram Médiuns.
Refutação:
Não há base bíblica.
2.16. Elias estava reencarnado em João Batista.
Refutação:
João Batista tinha o mesmo ministério profético de Elias, mas não
era a sua reencarnação.
a) Como pode Elias ter reencarnado se não houvera desencarnado
(2 Rs 2.11)
b) Se Elias tivesse reencarnado em João Batista, não poderia ter
aparecido na transfiguração de Jesus (Mt 17.1-6).
c) João Batista, interrogado, respondeu que não era Elias (Jo 1.21).
48. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.17. Satanás é criação de Deus, irmão do homem, e
devemos orar por ele.
Refutação:
Satanás não é criação divina. Ele é um ser decaído,
“cheio de todo engano e de toda malícia, inimigo de
toda justiça” (cf. At 13.10). O ser criado originalmente
por Deus era perfeito (cf. Ez 28.15). Porém o seu coração
se exaltou, vindo a rivalizar justamente com Deus (Is
14.13, 14). “Satanás” significa adversário (1 Pe 5.8). O
mandamento para amar nossos inimigos se refere a nós
e a nosso semelhante (Mc 12.29-31).
49. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
1. HISTÓRIA
A origem dos cultos afro-brasileiros está associada à
chegada dos escravos africanos e à posterior mescla
religiosa que aqui achou condições propícias. O
crescimento foi tal que hoje se calcula existir no Brasil
mais de 70 milhões de pessoas envolvidas nalguma
forma de espiritismo.
50. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES
2.1. Quem são os orixás?
De acordo com o Dicionário de Cultos Afro-brasileiros,
de Olga Cacciatore, os orixás são divindades
intermediárias entre Olorum (o deus supremo) e os
homens. Muitos deles são antigos reis, rainhas ou
heróis divinizados, que representam as vibrações das
forças elementares da natureza – raios, trovões,
tempestades, água -, atividades econômicas, como caça
e agricultura; e ainda os grandes ceifadores de vidas, as
doenças epidêmicas (como a varíola) etc.
51. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES
2.2. Origem mitológica dos orixás
Uma das lendas mais populares diz que Obatalá (o céu)
uniu-se a Odudua (a Terra), e desta união nasceram Aganju
(a rocha) e Iemanjá (as águas). Iemanjá casou-se com seu
irmão Aganju, de quem teve um filho, chamado Orungã.
Orungã apaixonou-se loucamente pela sua mãe, procurando
sempre uma oportunidade para possuí-la, até que um dia,
aproveitando-se da ausência do pai violentou-a. Iemanjá pôs-
se a fugir, perseguida por Orungã. Na fuga, Iemanjá caiu de
costas e, ao pedir socorro a Obatalá, seu corpo começou a
dilatar-se grandemente, até que de seus seios começaram a
jorrar dois rios que formaram um lago e, quando seu ventre
se rompeu, saiu a maioria dos orixás. Por isso Iemanjá é
chamada “a mãe dos orixás”.
52. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES
2.3. Os orixás e o sincretismo
O sincretismo religioso é altamente significativo nos cultos
afros. Sincretismo é a união dos opostos, um tipo de mistura de
crenças e idéias divergentes. Muitos orixás dos cultos afros têm
no catolicismo um santo “correspondente”. Por exemplo, fora
algumas variações regionais:
Iemanjá – Nossa Senhora
Iansã – Santa Bárbara
Oxalá – Jesus Cristo
Ogum – São Jorge
Oxóssi – São Sebastião
Omulu – São Lázaro
53. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES
2.4. Outras entidades
Também nos cultos afro-brasileiros estão
espíritos que representam diversos tipos
humanos, tais como caboclos (índios), pretos-
velhos (escravos), crianças, marinheiros,
boiadeiros, ciganos etc.
54. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR”
3.1. Seu nome
Seu nome é uma corruptela do termo iorubano Yèyé + Omo
+ ejá, cujo significado mais próximo da realidade é “mãe dos
peixes filhos”.
3.2. Características
a) Personalidade: bela, vaidosa, altiva, impetuosa, materna,
zelosa.
b) Elemento: água salgada.
c) Domínio: maternidade e pesca (tem também participação
em todos os temas, já que é mãe da maioria dos orixás); é
padroeira tradicional dos marinheiros.
d) Cores: branco, rosa-claro e azul-claro. Pode ser usada a
cor prata, observada na coroa de rainha do altar e nas contas
55. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR”
e) Saudação (no culto): “Odôiá” (“mãe do rio”) ou
“Odôfé-iabá!” (“amada senhora do rio”).
f) Comida: ebó de milho branco com mel, arroz, angu e
outras comidas brancas.
g) Sacrifício: pata (fundamento), galinha e cabra
(brancas).
h) Dia: sábado.
i) Guia: colar de miçangas, contas ou sementes; serve
como proteção.
j) Símbolos: sereia, peixe, concha, estrela do mar, seixos
marinhos etc.
56. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR”
3.3. Imagem
Para os umbandistas, Iemanjá é uma moça bonita com
vestes compridas e transparentes, com cabelos longos e
pretos, trazendo sobre a sua cabeça um diadema, e nas
mãos, pérolas que vão caindo no mar. Já no candomblé
ela usa enfeites de contas, pinto d’água, espada e
“abebê” (leque) brancos ou prateados, com uma sereia
recortada no centro, além da coroa, que chamam de
“adê”.
57. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
4.1. A questão histórica: verdade ou mito?
a) Nos cultos afros.
Há impossibilidade de se fazer uma avaliação objetiva
da origem dos orixás.
Existem muitas lendas que tentam explicar o
surgimento dos deuses do panteão africano, e essas
histórias variam de um terreiro para outro e até de um
pai-de-santo para o outro.
Não há possibilidade de se fazer uma verificação
científica ou arqueológica.
58. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
b) No cristianismo
A Bíblia Sagrada resiste a qualquer teste ou crítica,
sendo sua autenticidade comprovada pela arqueologia;
pela avaliação e análise comparativa de seus
manuscritos; pela geografia; história etc. toda
informação relevante para a fé no cristianismo
concorda com as Escrituras.
59. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
4.2. Relacionamento com Deus
a) Nos cultos afros
Os orixás nos cultos afros são intermediários entre o
deus supremo (Olorum) e os homens (no catolicismo
romano, Maria também é chamada de intermediária).
Além disso, os filhos-de-santo, uma vez comprometidos
com os orixás, vivem em constante medo de represálias.
60. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
b) No cristianismo
Paulo declara: “Porque há um só Deus, e um só mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”(1 Tm 2.5). É
somente pela obra redentora do Calvário que somos
reconciliados com Deus (Ef 2.11-22). Temos um Pai amável
que conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó (Sl
103.14). Deus não nos deu o espírito de medo (2 Tm 1.7), e o
cristão não é forçado a seguir Cristo, algo que faz
espontaneamente.
Ainda que haja fracassos na vida do cristão, ele não precisa
ter medo de Deus, pois é grandioso em perdoar (Is 55.7);
temos um Sumo Sacerdote que se compadece de nós (Hb
4.15). Este é o perfil do Deus da Bíblia – bem diferente dos
orixás, que na maioria das vezes, são vingativos e cruéis com
seus “cavalos”.
61. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
4.3. O sacrifício aceitável
a) Nos cultos afros
Nestes cultos há o ebó, que é a oferenda ou sacrifício
animal feito a qualquer orixá, vulgarmente chamada de
“despacho”. Este último termo é mais comumente
empregado para as oferendas a Exu (um dos orixás,
identificado com o diabo da teologia cristã), buscando-
se o bem ou o mal de alguém.
62. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
b) No cristianismo
O apóstolo Paulo afirma o seguinte: “Antes digo que as coisas
que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não
a Deus. E não quero que sejais participantes com demônios.
Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios;
não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa
dos demônios” (1 Co 10.20-21). Os sacrifícios de animais no
Antigo Testamento apontavam para o sacrifício perfeito e
aceitável de Jesus Cristo na cruz. O autor aos Hebreus
afirma: “Porque é impossível que o sangue de touros e dos
bodes tire os pecados”. Somente Jesus pode fazê-lo, pois Ele é
o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
63. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
4.4. Encarando a morte
a) Nos cultos afros
Ao conversar com os adeptos dos cultos afros –
principalmente do Candomblé – percebe-se que os
orixás têm medo da morte (uns menos, como Iansã).
Quando um filho-de-santo está perto da morte, seu
orixá praticamente o abandona e ele não fica mais
possesso.
64. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
b) No cristianismo
O Deus da Bíblia jamais abandona os seus filhos. As
suas promessas são firmes: “Não te deixarei, nem te
desampararei” (Hb 13.15). O rei Davi também expressa
essa confiança ao afirmar: “Ainda que eu andasse pelo
vale da sombra da morte, não temerei mal algum,
porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me
consolam” (Sl 23.4). Nosso Deus não nos abandona em
nenhum momento das nossas vidas, muito menos na
hora da morte.
65. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
4.5. Salvação e vida após a morte
a) Nos cultos afros
Nestas religiões, o assunto da vida após a morte não é
bem definido.
Na umbanda, por influência kardecista, ensina-se a
reencarnação. Já o candomblé não oferece qualquer
esperança depois da morte, pois é uma religião para ser
praticada somente em vida, segundo os seus defensores.
66. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
b) No cristianismo
A Bíblia refuta claramente a doutrina da reencarnação
(Hb 9.27; Lc 16.19-31). Ela ensina que, para o cristão,
estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (1
Co 5.6). A cidade dos crentes está nos céus (Fp 3.20), e
para eles há um reino preparado desde a fundação do
mundo (MT 25.34).
67. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
4.6. A verdadeira liberdade
a) Nos cultos afros
Freqüentemente, as pessoas têm medo de deixar os
cultos afros em busca de alternativas. É-lhes dito
que se abandonarem seus orixás (ou outros “guias”)
e não cumprirem suas obrigações, terão
conseqüências desastrosas.
68. CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
b) No cristianismo
As pessoas envolvidas nos cultos afros podem
sair, tornarem-se livres e obter nova vida em
Cristo, como já aconteceu a milhares. As
Escrituras afirmam que “para isto se manifestou
o Filho de Deus para destruir as obras do diabo”
(1 Jo 3.8; cf. Lc 10.19; Jo 8.32-36; 1 Jo 4.4; 5.18).
69. MORMONISMO
1. HISTÓRIA
A história do mormonismo tem início com a pessoa de
Joseph Smith.
1.1. A Primeira Visão de Smith
Joseph Smith na primavera de 1820 diz ter recebido a
sua primeira visão, segundo a qual apareceram-lhe
Deus Pai, em forma de pessoa humana, e Jesus Cristo,
denunciando a falsidade de todas as igrejas.
70. MORMONISMO
1. HISTÓRIA
1.2. A Segunda Visão de Smith
Segundo relato do próprio Smith, apareceu-lhe o “anjo”
Moroni em 21 de setembro de 1823, que, segundo fez
crer, havia vivido naquela mesma região há uns 1400
anos. Ainda conforme o relato de Smith, Mórmon, o pai
de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu
povo num livro escrito sobre placas de ouro,
informando também sobre a plenitude do evangelho
eterno. Moroni teria enterrado essas placas ao pé dum
monte chamado Cumora próximo do local onde hoje é
Palmyra.
71. MORMONISMO
1. HISTÓRIA
Em setembro de 1827, ao fazer uma escavação,
Smith desenterrou as placas de ouro escritas em
hieróglifos do “egípcio reformado” (um idioma
inexistente). Uma vez traduzida, a obra foi
publicada pela primeira vez em 1830, recebendo
o título de O Livro de Mórmon.
72. MORMONISMO
1. HISTÓRIA
1.3. Fundação da Igreja Mórmon
No dia 6 de abril de 1830, Joseph Smith e cinco outras
pessoas reuniram-se para organizar a “Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias”.
Joseph Smith concorreu à presidência dos Estados
Unidos da América. Foi preso por traição, sendo levado
à prisão em Carthage, Illinois, onde no dia 27 de junho
de 1844, uma multidão furiosa invadiu e arrebentou as
portas, matando-o, juntamente com seu irmão Hyrum.
Joseph Smith teve 64 filhos e 27 esposas.
73. MORMONISMO
1. HISTÓRIA
1.4. A Divisão da Igreja Mórmon
Depois da morte de Joseph Smith, a sua igreja se
dividiu. A primeira facção seguiu a liderança de
Brigham Young, fiel discípulo do “profeta” Smith,
presidente do “Quorum dos Doze Apóstolos”. Young e
aqueles a quem liderava, após penosa peregrinação, em
julho de 1847, chegaram ao Estado de Utah e, aí, onde
hoje é a cidade de Sal Lake Sity, fundaram a sede da
igreja.
74. MORMONISMO
1. HISTÓRIA
A maioria, no entanto, decidiu ficar sob a liderança de
Joseph Smith III, filho do fundador. Reorganizaram a
igreja e estabeleceram sua sede em Independence,
Missouri, chamando-a “Igreja Reorganizada de Jesus
Cristo dos Últimos Dias”.
No Brasil, os mórmons iniciaram seus trabalhos no sul
(entre colonos alemães) em 1928.
75. MORMONISMO
2. O Livro de Mórmon
O Livro de Mórmon é também denominado de “um outro
testamento de Jesus Cristo” e “uma segunda testemunha de
Cristo”. Considerado pelos mórmons superior à Bíblia.
O Livro de Mórmon continua desacreditado do ponto de vista
teológico, histórico, geográfico e científico, especialmente
pela arqueologia.
Floyd C. McElveen afirma: “Na pesquisa que fiz sobre o
mormonismo não encontrei um único arqueólogo não-
mórmon que desse crédito à história do Livro de Mórmon” (A
Ilusão Mórmon, Ed. Vida, p. 72).
Ele já passou por mais de quatro mil mudanças desde que foi
editado pela primeira vez.
76. MORMONISMO
3. Escrituras Mórmons
3.1. Livro de Mórmon 10.000 citações diretas da versão
da Bíblia inglesa “King James”
3.2. Doutrina e Convênios coleção de 138 revelações
principais dadas a Joseph Smith sobre muitos aspectos das
doutrinas e práticas da Igreja Mórmon.
3.3. Pérola de Grande Valor Possui quatro elementos:
Livro de Moisés, Livro de Abraão, Escritos de Joseph Smith e
Regras de Fé.
3.4. Declarações Oficiais São as declarações oficiais do
profeta vivo e de outras autoridades gerais da Igreja SUD
(Santos dos Últimos Dias).
77. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.1. A Bíblia
“A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita pelos homens. Mas os
‘Santos dos Últimos Dias’ reconhecem que se introduziram
erros nesta obra sagrada. Além do mais consideram-na
incompleta como um guia...”. (Quem são os Mórmons?, p.11).
Refutação:
A Bíblia é divinamente inspirada (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21),
absolutamente digna de confiança (1 Rs 8.45; Mt 5.18; Lc
21.33), perfeita (Sl 19.7), verdadeira (Sl 119.142).
78. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.2. Sacerdócio de Aarão
Joseph Smith afirma que enquanto orava com Oliver
Cowdery, João Batista apareceu-lhes e impôs-lhes as mãos,
ordenando-os assim ao sacerdócio de Aarão.
Refutação:
O sacerdócio de Aarão foi abolido e substituído por Cristo;
os sacrifícios praticados sob a Lei serviam de tipo a Cristo e
não têm mais sentido na Graça, uma vez que tiveram nEle o
seu cumprimento perfeito. Jesus fez o maior e definitivo
sacrifício, quando de uma vez por todas entregou-se pelos
pecados do povo (Rm 6.10), sendo constituído nosso eterno e
sumo sacerdote (Hb 7.11-28; 9.11-15; 10.8-21).
79. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.3. Sacerdócio de Melquisedeque
“...Pedro, Tiago e João, visitaram Joseph e Oliver e
conferiu-lhes o sacerdócio de Melquisedeque”.
80. MORMONISMO
4. DOUTRINA
Refutação:
a) Nenhum homem depois de Melquisedeque ocupou
tal posição, até que Jesus viesse e cumprisse o que
Melquisedeque e seu sacerdócio tipologicamente
representavam. Jesus é o único Sumo Sacerdote
segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 3.1;
5.6,10;6.20).
b) O sacerdócio de Melquisedeque é imutável e
intransferível (Hb 7.24).
c) A Bíblia não fala de um sacerdócio de Aarão ou
Melquisedeque para a Igreja, mas do sacerdócio de
todos os crentes (1 Pe 2.5,9).
81. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.4. Doutrina do Progresso Eterno
Somos tão eternos quanto Deus. Para atingir a perfeição e
deidade, teríamos de passar por quatro estágios da vida:
a) existíamos eternamente como “inteligências”;
b) progredimos daí para o mundo de espírito pré-mortal;
c) o terceiro estágio do progresso eterno é nossa presente
provação mortal;
d) nossa posição depois da morte depende das nossas obras
nesta vida. Quem for bom mórmon, pode esperar a Glória
Celestial e, possivelmente, a deidade.
82. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.5. Doutrina dos Três “Locais de Glória”
a) Reino Telestial – para onde vão os ímpios do mundo.
b) Reino Terrestrial – para onde vão as pessoas boas que
não foram mórmons.
c) Reino Celestial – reservado somente para os
mórmons, onde os mórmons que se casaram no templo
e se tornaram dignos chegam à exaltação ou deidade.
d) O Inferno ou a Segunda Morte é reservado para o
diabo e seus anjos, e para os mórmons apóstatas.
83. MORMONISMO
4. DOUTRINA
Refutação:
A Bíblia jamais ensina haver três céus que sirvam de
habitação eterna para o homem.
“A passagem de Jeremias citada acima não fala da
preexistência do profeta, mas sim da presciência de
Deus. 1 Coríntios 15.46 refuta a crença na preexistência
do ser humano: ‘Mas não é primeiro o espiritual, e, sim
o natural; depois o espiritual’.”
84. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.6. A Doutrina de Deus
O Pai, o Filho e o Espírito são três deuses.
O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o
do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não possui
um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de
Espírito.
Deus já foi como somos; agora ele é um homem exaltado,
entronizado em céus distantes.
Quando Adão, chegou ao jardim do Éden, veio com um
corpo celestial. Ele ajudou a fazer e organizar este mundo.
Ele é Miguel, o Arcanjo, o Ancião de Dias. Ele é nosso Deus,
o único Deus com quem temos algo a ver”.
85. MORMONISMO
4. DOUTRINA
Refutação:
a) A Bíblia ensina que há somente um Deus, e não três
(Dt 6.4; Is 43.10;44.6 ,8).
b) O cristianismo não crê em três deuses, mas num
Deus em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
c) Jesus disse: “Deus é espírito (Jo 4.24). Em Lc 24.39
lemos: “Um espírito não tem carne nem ossos”.
d) Deus não é um homem que muda e progride (Nm
23.19; Os 11.9).
86. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.7. A Família Divina
Os SUD consideram a divindade como uma família
composta por Deus e suas esposas, seus filhos (Jesus e
Satanás) e ainda várias noras, genros e netos. Toda ela
vivendo em poligamia e desunida.
87. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.8. Jesus Cristo
a) Jesus foi criado como filho espiritual por nosso Pai e
Mãe no céu. Lúcifer (que mais tarde se tornou Satanás)
e Jesus eram irmãos espirituais (PGV, Moisés,4.1-4).
b) Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo.
c) Jesus era casado e polígamo.
d) A expiação de Cristo.
O sangue de Jesus não é suficiente para expiar todos os
pecados. Há certos pecados que, segundo eles, podem
ser expiados pelo sangue do próprio pecador.
88. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.9. Relacionamento Pessoal com Jesus
Adoram somente o Pai.
Refutação:
a) O Jesus da Bíblia sempre existiu, pois é eterno (Mq 5.2; Jo
8.58; Ap 1.17).
b) Ele não é o espírito-irmão de Lúcifer, mas o Criador de
Lúcifer (Cl 1.16).
c) Ele foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20; Lc 1.34,35).
d) Não há nenhuma passagem na Bíblia que afirme que Jesus
foi polígamo ou casado.
89. MORMONISMO
4. DOUTRINA
e) Quanto à expiação, a Bíblia diz, em 1 João 1.7, que “o
sangue de Jesus Cristo seu filho, nos purifica de todo o
pecado” e, em 1 João 2.2, que “ele é a propiciação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas
também pelos de todo o mundo”.
f) Quanto ao relacionamento pessoal com Jesus, a Bíblia
diz em 1 João 1.3 que “a nossa comunhão é com o Pai, e
com seu filho Jesus Cristo”.
90. MORMONISMO
4. DOUTRINA
g) Estêvão orou a Jesus: “E apedrejaram a Estêvão, que
em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu
espírito. E pondo-se de joelhos, clamou com grande
voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo
dito isto, adormeceu” (At 7.59,60).
h) A última oração na Bíblia foi dirigida a Jesus: “Ora
vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
91. MORMONISMO
4. DOUTRINA
4.10. Salvação
A salvação é alcançada pela fé, arrependimento, batismo
para remissão dos pecados, boas obras e obediência às leis e
ordenanças do “evangelho, de acordo com os ensinos da
Igreja Mórmon”.
Dois tipos de salvação:
a) Salvação Geral: na consumação dos séculos Deus punirá
de maneira restauradora as almas dos homens que
rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador,
reconciliando-os consigo mesmo.
b) Salvação individual ou pessoal. Esta salvação é
condicional. Não há salvação fora da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias”
92. MORMONISMO
4. DOUTRINA
Refutação:
Os benefícios da obra expiatória de Cristo só serão
aplicados naqueles que crerem nEle e o receberem
como Senhor e Salvador (João 3.16; Rm 10.9,10; At 4.12).
A salvação é pela graça mediante a fé, sendo, portanto,
um dom de Deus, não o resultado de boas obras (Ef
2.8,9: Rm 3.24).
93. MORMONISMO
5. TEMPLO
As igrejas são usadas para cultos e outras reuniões,
enquanto que os templos são utilizados para cerimônias
secretas:
a) Batismo (especificamente o batismo pelos mortos).
b) Ordenação e endowments associados do sacerdócio.
c) Cerimônias de casamento.
Os mórmons crêem que as pessoas, além de casarem nesta
vida, podem casar-se no templo para a eternidade.
d) Ordenanças de selamento.
Dentre outras há uma que diz respeito a crianças nascidas
fora do casamento celestial ou eterno, a fim de serem seladas
a seus pais.
94. MORMONISMO
5. TEMPLO
Requisitos para entrar no Templo
a) Excelente reputação moral.
b) Obediência às autoridades gerais da igreja.
c) Ser dizimista fiel (“integral”).
d) Guardar a palavra da sabedoria (não tomar café, não
fumar, não ingerir bebida alcoólica, não usar drogas,
não tomar chá preto).
e) Ter uma recomendação por escrito do bispo da sua
área.
95. MORMONISMO
5. TEMPLO
Refutação:
A Igreja Mórmon usa 1 Coríntios 15.29 para provar que seu
conceito de batismo pelos mortos é bíblico. Porém, o assunto
que Paulo está discutindo não é o batismo pelos mortos, e
sim a ressurreição do corpo.
A História indica que havia seitas que praticavam batismo
pelos mortos. Paulo está se referindo a elas quando diz:
“Doutra maneira, que farão os que se batizam [terceira
pessoa do plural] pelos mortos?”.
A Bíblia não fala de uma segunda chance após a morte (Hb
9.27).
Casamento celestial ou eterno é contrário ao que Jesus
declarou em Mateus 22.30.
96. MORMONISMO
6. MORMONISMO E RACISMO
Por muitos anos a posição do mormonismo foi a de que
as pessoas de raça negra seriam “inferiores” e
“amaldiçoadas” por Deus devido a pecados cometidos
antes de nascer. Os negros, segundo o movimento,
foram espíritos que não lutaram valentemente a favor
de Deus contra Lúcifer. Por esta causa, diz o
mormonismo, foram enviados a terra com a pele escura.
Esta é a explicação da Igreja Mórmon para a existência
da raça negra. Por esta razão os negros foram, por quase
140 anos, barrados de ocupar uma posição de
autoridade dentro do mormonismo.
97. MORMONISMO
6. MORMONISMO E RACISMO
A mudança da visão racista aconteceu em junho de 1978, por
causa da construção do templo em São Paulo. Como impedir
que um grande número de negros entrasse no prédio se eles
ajudaram a construí-lo? A Igreja Mórmon diz que a mudança
veio como resultado de uma revelação divina. Entretanto foi
por pressões surgidas no Brasil.
Refutação:
a) Se a doutrina do negro no mormonismo fosse de Deus, ela
não seria mudada, pois o Deus da Bíblia não muda (Ml 3.6;
Tg 1.17).
b) A Bíblia condena o racismo (At 10.34; Cl 3.11; Tg 2.9).
98. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
1. HISTÓRIA
1.1. Origem e Desenvolvimento
O fundador da “Sociedade Torre de Vigia”, Charles Taze
Russell, nasceu em 16/02/1852 nos Estados Unidos. Com
dezoito anos organizou um estudo bíblico e em 1874
fundou formalmente o movimento russelita. Em 1879,
começou a publicação do periódico Torre de Vigia de
Sião, hoje chamada A Sentinela.
Com a morte de Russell em 1916, o juiz Joseph Franklin
Rutherford (1869-1942), tornou-se o segundo presidente
da sociedade.
99. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
1. HISTÓRIA
1.1. Origem e Desenvolvimento
Foi substituído por Nathan H. Knorr (1905-1977), que
demonstrou a sua habilidade organizacional e sob cuja
direção houve um grande crescimento numérico. Os adeptos
cresceram de 115 mil para 2 milhões. Em 1977, Frederick W.
Franz assumiu, estando até hoje.
O quartel-general da “Sociedade Torre de Vigia” fica no
Brooklyn, em Nova York.
O primeiro representante da “Torre de Vigia” em nosso país
chegou em 1922. Sua sede nacional permaneceu em São
Paulo, capital, até 1980. Atualmente a sede nacional
encontra-se em Cesário Lange, interior do Estado.
100. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
1. HISTÓRIA
1.2. Falsas Profecias
a) Falsas profecias de Russell. A batalha do Armagedom e
a vinda de Cristo ocorreriam em 1914. Depois ele mesmo
refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1915 e depois o de 1918.
Profetizou que até 1914 viria um tempo de tribulação, para
que fosse estabelecido o Reino de Deus.
b) Falsas profecias de Rutherford. Rutherford também
refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1925 como o início do
milênio.
c) Falsas profecias de Knorr e Franz. Em 1946, a
organização lançou o livro A Verdade vos Tornará Livres,
contendo a base da profecia do Armagedom para 1975.
101. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS
Os passos das Testemunhas de Jeová até batizar o novo
membro:
a) Colocar literatura nas mãos das pessoas através das
visitas de casa em casa.
b) Acompanhar a pessoa com uma visita para
averiguar e encorajar o seu interesse.
c) Marcar um “estudo bíblico” no lar, usando um dos
livros lançados pela Sociedade.
d) Levar a pessoa interessada a um “estudo bíblico”
semanal no Salão do Reino.
102. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS
e) Levar aquelas que demonstrarem interesse ao
“estudo da Sentinela”.
f) Encorajá-los a que participem da “reunião para nos
ajudar a fazer discípulos” e da “Escola do Ministério
Teocrático”. Estas duas reuniões são para o
treinamento das Testemunhas em seu programa de
evangelismo.
g) O último passo é a dedicação da vida a Jeová
através do batismo.
103. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS
A Testemunha de Jeová não discorda em nada de sua
organização.
Visitam de casa em casa para aliciarem novos adeptos e
venderem sua literatura. Sua principal mensagem tem sido:
“Leia, creia, venda os livros de Russell e Rutherford, fale de
Deus como Jeová, e de todas as igrejas como Anticristos, faça
isso e será salvo”. Eles não se reúnem em templos, mas nos
chamados Salões do Reino.
Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a
revista Sentinela. Não reconhecem nenhuma versão da
Bíblia, além da chamada Tradução do Novo Mundo. Tem
como periódicos: Sentinela e Despertai.
104. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.1. Trindade.
A doutrina da Trindade é uma “monstruosidade de três
cabeças”, de origem satânica. Dizem que a Trindade é uma
doutrina pagã desenvolvida por Constantino, imperador
romano, no quarto século.
Refutação:
Os cristãos não crêem que haja três deuses em um. Cremos
que existem três pessoas, todas da mesma substância, co-
iguais, co-existentes e co-eternas. Deus claramente se
manifesta numa existência triúna: Gn 1.26; 11.7; Is 6.8; Mt
3.16-17; 2 Co 13.13; Ef 2.18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2; 1 Jo 3.23-24.
105. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.2. Deus.
O Deus das Testemunhas de Jeová não sabe todas as
coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado
da prova de Abraão, em Gn 22.12, e também
desconhecia o que se passava na terra, em Gn 18.20-21.
Afirmam que o verdadeiro Deus não é onipresente.
Refutação:
A Bíblia ensina que Deus enche todo o universo (1 Rs
8.27; Jr 23.23-24) e sabe todas as coisas (Dn 2.20-22).
106. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.3. Jesus Cristo.
Jesus é apenas um ente espiritual e primeira criatura de
Deus; um deus poderoso, mas não o Deus Todo-
poderoso; ele era o arcanjo Miguel em seu estado pré-
existente, uma divindade inferior a Jeová. Jesus tornou-
se Cristo por ocasião do seu batismo e que Jesus de
Nazaré não existe mais.
Negam a ressurreição carnal de Cristo. Foi ressuscitado
como espírito e seu corpo destruído.
Negam a vinda corporal de Jesus – Ele já veio
invisivelmente em 1914, em espírito, assumiu o poder do
Reino e começou a reinar no céu.
107. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
Refutação:
Cristo fez-se a si mesmo “igual a Deus” (Jo 5.18) e que “nele
habita, corporalmente, toda a Plenitude da Divindade”(Cl
2.9). Cristo mesmo disse ser Ele o grande EU SOU (Jo 8.58
compare com Ex 3.13-16). Jo 1.1 faz três declarações que
confirmam a divindade de Jesus: a) O Verbo já existia antes
da criação; b) “o Verbo estava com Deus...”; c) “... e o Verbo
era Deus”. Hb 1.8 e 1 Jo 5.20 também reconhecem a divindade
de Cristo.
Cristo é todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8) e não foi criado,
pois é eterno (Is 9.6; Jo 1.18; 6.57; 8.19,58; 10.30,38;
14.7,9,10,20; 16.28; 17.21).
108. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
Refutação:
A Bíblia mostra que Jesus é Criador e Miguel é criatura
(Jo 1.3; Hb 1.2,10; Cl 1.16-18; Hb 1.5). O Jesus da Bíblia
nasceu Cristo e não se tornou por ocasião do batismo
(Lc 2.11). As Escrituras também afirmam que “Jesus, o
Nazareno” é vivo (At 2.22, 36).
A Escritura Sagrada afirma que Jesus ressuscitou
corporalmente (Lc 24.39-43; Jo 20.25, 27; At 1.3-4; Ap 1.3;
1 Co 15.47).
De acordo com a Palavra de Deus Jesus virá
corporalmente (At 1.11; Ap 1.7; Mt 24.14, 30).
109. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.4. Espírito Santo.
O Espírito Santo é a força ativa e impessoal de Deus,
que impulsiona seus servos a cumprirem a sua vontade,
negando tanto a sua personalidade como a sua
divindade.
110. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
Refutação:
A Bíblia revela o Espírito Santo como uma pessoa, a
terceira Pessoa da Trindade, pois Ele é Deus (2 Co 3.18).
O Espírito Santo possui intelecto; Ele penetra todas as
coisas (1 Co 2.10-11) e é inteligente (Rm 8.27). Ele tem
emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef 4.30) e vontade (At
16.6-11; 1 Co 12.11). As três faculdades: intelecto, emoção
e vontade caracterizam a personalidade.
111. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.5. Salvação.
“Todos os que, em razão da fé em Deus Jeová e em Cristo
Jesus, dedicam-se à vontade de Deus e então perseveram em
sua dedicação, serão recompensados com a vida eterna...”
(Seja Deus Verdadeiro).
Refutação:
A Bíblia ensina que a salvação e conseqüente vida eterna são
pela graça mediante a fé, e não recompensa ao ser humano
pela sua dedicação a Deus (Ef 2.8-9; Tt 3.5; Jo 6.40).
112. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.6. Inferno.
As Testemunhas de Jeová negam a existência do inferno
ardente e a punição eterna: “A doutrina dum inferno ardente
onde os iníquos, depois da morte, são torturados para
sempre, não pode ser verdadeira principalmente por quatro
razões: 1ª) porque está inteiramente fora das Escrituras; 2ª)
porque é irracional; 3ª) porque é contrária ao amor de Deus;
4ª) porque é repugnante à justiça (Seja Deus Verdadeiro, pág.
79).
Refutação:
A Bíblia apresenta a realidade do inferno e da punição eterna
(2 Ts 1.7-9; Mt 25.41,46; Lc 16.22,23; Mt 10.28; Ap 20.10,14).
113. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.7. Alma.
Negam a imortalidade da alma.
Refutação:
A Bíblia afirma a imortalidade da alma (Lc 16.19-31;
23.43; 20.38; 9.30; 2 Co 5.8; Fp 1.23).
114. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.8. Céu.
Crêem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu,
dizendo: “Não há vagas”. Rutherford dividiu o rebanho em
duas classes: a dos ungidos, que são apenas 144.000
membros, que representam todos os cristãos autênticos
desde a fundação da igreja até 1935. Somente estes vão para o
céu. Os demais são a classe da “grande multidão”, que vão
herdar a terra. Dizem que os membros dessa última classe
não são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo.
Refutação:
Há um só rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11-18), o céu é para todos os
que crêem (Jo 14.1-4) e que todos os cristãos autênticos são
filhos de Deus (Jo 1.12; 1 Jo 3.1-3).
115. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
1. HISTÓRIA
Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de
Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 1818, baseado em
Daniel 8.14: “Ele me disse: Até duas mil trezentas tardes e
manhãs e o santuário será purificado”, afirmou que Cristo
voltaria a Terra no dia 23 de março de 1843.
Não acontecendo o previsto, Miller anunciou que Cristo
voltaria no dia 23 de março do ano seguinte. Porém, ao
chegar essa data, Miller e seus seguidores, aproximadamente
100 mil, sofrem nova decepção. Uma vez mais Miller fez um
novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de
outubro daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou
também.
116. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
1. HISTÓRIA
Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se
uniram para formar uma nova igreja fundamentada
numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta
nova interpretação surgiu de uma suposta “revelação”
de Hiram Edson, discípulo fervoroso e amigo de Miller.
Segundo Edson, Miller não estava equivocado em
relação à data da vinda de Cristo, mas sim em relação
ao local. Afirmou ele que na data profetizada por Miller,
Cristo havia entrado no santuário celestial, não só no
terrenal, para fazer uma obra de purificação ali.
117. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
1. HISTÓRIA
Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua
nova “revelação”, dois deles deram substancial
contribuição para a formação da seita hoje conhecida
como “Adventismo do Sétimo Dia”.
118. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
1. HISTÓRIA
O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava
o sábado, em vez do domingo. O segundo grupo dava
muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao
de profecia, e tinha entre seus membros a senhora
Helen Marmon (mais tarde senhora White) que dizia
ter o dom da profecia.
119. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
1. HISTÓRIA
Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua
contribuição para a nova igreja em formação: o
primeiro, a revelação de Edson com respeito ao
santuário celestial; o segundo o legalismo; e o terceiro
grupo cooperou com uma profetisa que por mais de
meio século haveria de exercer influência predominante
na fundação e crescimento da nova igreja. Em maio de
1863, por questões de coordenação e sobrevivência,
organizou-se a “Associação Geral dos Adventistas do
Sétimo Dia”.
120. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
2.1. O Estado da Alma após a Morte.
O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma
é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de
inteira inconsciência, isto é: entre a morte e a
ressurreição, os mortos dormem.
121. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
Refutação:
O texto de Lucas 16.22-30 registra a história do rico e Lázaro
logo após a morte, e mostra que o rico estando no inferno:
a) levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);
b) clamou por misericórdia (v. 24);
c) teve sede (v. 24);
d) sentiu-se atormentado (v. 24);
e) rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f) ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g) persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).
122. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Apocalipse 6.9,10 comenta sobre aqueles que tinham
sido mortos por causa da palavra de Deus e do
testemunho que sustentavam”.
Segundo o registro de João, elas:
a) clamavam com grande voz (v.10);
b) inquiriram o Senhor (v.10);
c) reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
d) lembravam-se de acontecimentos na terra (v.10);
e) clamavam por vingança divina contra os ímpios
(v.10).
123. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
As expressões “dormir” ou “sono” usadas na Bíblia para
tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para
com os acontecimentos normais da Terra. Assim como
o subconsciente continua ativo enquanto o corpo
dorme, a alma do homem não cessa sua atividade
quando o corpo morre.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: “Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc
23.43), é uma prova da consciência da alma
imediatamente após a morte.
124. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
2.2. O Destino Final dos Ímpios e Satanás
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: “O
ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os
pecadores serão exterminados para não mais existirem.”
Refutação:
Este ensino contradiz as seguintes passagens: Daniel 12.2;
Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.
Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:
a) os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;
b) enquanto que os ímpios ressuscitarão para vergonha e
horror igualmente eternos.
125. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Aqui “vergonha e horror eterno”, não significa destruição ou
aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação
entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se fosse certo que o
ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e
depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse
14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão
atormentados “e a fumaça de seu tormento sobe pelos
séculos dos séculos”. Isto não é aniquilamento. Quanto à
pessoa de Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo
e o Falso Profeta, “serão atormentados no Lago de Fogo pelos
séculos dos séculos”, para sempre. Isto não é aniquilamento.
126. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
2.3. A Doutrina da Expiação
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da
expiação é explicada partindo do seguinte raciocínio:
a) Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário
celestial.
b) O Céu é a réplica do santuário típico sobre a terra, com
dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
c) No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo
intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844),
em prol dos pecadores penitentes, “entretanto seus pecados
permaneciam ainda no livro de registros”.
127. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
d) A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia
ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de
pecados do santuário no Céu.
e) A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo
Dia finalmente a declarar: “Nós discordamos da opinião que
a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se
admite”.
Refutação:
A Bíblia ensina que:
a) A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14).
b) A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36;
Rm 8.1; 1 Jo 1.7).
128. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
2.4. Pecados colocados sobre Satanás
“Quando, portanto, os dois bodes eram postos perante
o Senhor no Dia da Expiação, representavam Cristo e
Satanás... Satanás não somente arrastou o peso e o
castigo de seus próprios pecados, mas também dos
pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados
sobre ele, e também deve sofrer pela ruína de almas por
ele causada”.
129. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
“Como o sacerdote, ao remover dos santuários os
pecados, confessava-os sobre a cabeça do bode
emissário, semelhantemente Cristo porá esses pecados
sobre Satanás, o originador e instigador do pecado...
Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio Sangue,
remover do santuário celestial os pecados de seu povo,
ao encerrar-se o seu ministério, ele os colocará sobre
Satanás que, na execução do juízo, deverá arrostar a
pena final”.
130. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Refutação:
Em Lv 16.5,10 são apresentados dois bodes para
expiação dos pecados. Satanás não é nossa oferta pelo
pecado. Foi Cristo e não Satanás quem carregou nossos
pecados (Is 53.4-6,11,12; comp. Jo 1.29;1 Pe 2.24; 3.18).
Não era só o bode expiatório que fazia expiação pelo
pecado. Eram os dois bodes (Lv 16.10). Azazel pode ser
traduzido por “afastamento”, “remoção” ou “emissário”.
Logo, colocar os pecados sobre o bode Azazel significa
afastá-los.
131. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
Uma vez que a morte do primeiro bode efetuou plena
redenção dos pecados (nisto representando Cristo), a
maldição a eles devida foi removida, afastada, e isso de
modo a não mais retornar. Aceitar a explicação dos ASD
sobre o bode emissário transferiria a obra de Cristo para
o diabo. Ele seria um co-salvador, o que perverte e
diminui a obra realizada por Jesus Cristo na cruz (2 Co
5.21; Hb 10.18).
132. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Arrazoemos se não é assim o ensino adventista:
a) os pecados dos crentes são lançados no santuário do céu e
lá ficam;
b) os pecados do santuário celestial são depois transferidos
para Cristo e tornam-se dele;
c) estes pecados de Cristo, na sua segunda vinda, são
lançados sobre Satanás e passam a lhe pertencer;
d) quando Satanás for aniquilado, também os pecados o
serão.
Tal doutrina é uma deturpação do plano de salvação
apresentado nas Escrituras planejado, executado e aplicado
pelo próprio Deus.
133. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
2.5. A Guarda do Sábado
O crente deve observar o sábado como o dia de repouso e
não o domingo. Crê que os que guardam o domingo
aceitarão a “marca da besta” sob o governo do Anticristo.
Helen White ensina que a observância do sábado é o selo de
Deus; enquanto que o domingo será o selo do Anticristo.
A observância do sábado como dia de repouso tomou força
quando a senhora Helen White começou a alegar ter
recebido uma “revelação”, segundo a qual Jesus descobriu a
arca do concerto e ela pôde ver dentro as tábuas da Lei. Para
sua surpresa, o quarto mandamento estaria no centro,
rodeado de uma auréola de luz.
134. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Refutação:
Dos dez mandamentos em Êxodo 20, todos, exceto o
sábado, são ratificados no Novo Testamento.
1. “... vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a
terra...” (At 14.15).
2. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21).
3. “... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra” (Tg 5.12).
4. ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
5. “Filhos, obedecei a vossos pais” (Ef 6.1).
136. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
O Novo Testamento repete pelo menos:
50 vezes o dever de adorar só a Deus;
12 vezes a advertência contra a idolatria;
4 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor
em vão;
6 vezes a advertência contra o homicídio;
137. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
12 vezes a advertência contra o adultério;
6 vezes a advertência contra o furto;
4 vezes a advertência contra o falso testemunho;
9 vezes a advertência contra a cobiça.
Em nenhum lugar do Novo Testamento, no
entanto, é encontrado o mandamento de se
guardar o sábado.
138. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
O Sábado ou o Domingo?
O Novo Testamento ratifica o que está escrito no
Antigo, que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei
na sua plenitude. A necessidade da encarnação de
Cristo se constitui numa das mais evidentes provas da
incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por
isso Ele mesmo disse: "Não penseis que vim revogar a
Lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para
cumprir." (Mt 5.17).
139. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
O sábado realmente é um símbolo destinado a lembrar
a Israel a vinda do Messias, como diz Paulo em
Colossenses 2.16,17: “Ninguém, pois, vos julgue por causa
da comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou
sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas
que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”.
140. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Jesus violou e aboliu o sábado como dia
obrigatório de descanso?
Jesus afirmou que "o sábado foi estabelecido por causa
do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte
que o Filho do homem é Senhor também do sábado” (Mc
2.27,28). Jesus condena abertamente o cerimonialismo,
e revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para
cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo.
141. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
O sentimento moral é a necessidade de se descansar um
dia por semana. O apóstolo Paulo escreveu: "Um faz
diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias.
Cada um tenha opinião bem definida em sua própria
mente. Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o
faz” (Rm 14.5,6).
142. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Por que o domingo?
Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).
O primeiro dia da semana foi o dia especial das
manifestações de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco
vezes no primeiro domingo e outra vez no domingo seguinte
(Jo 20.13-19,26).
O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste, um dia
de domingo (Lv 23.15-16,21;At 2.1-4).
Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam se reunir
aos domingos para celebrar a Santa ceia do Senhor, pregar, e
separar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2).
143. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da
Igreja, veja o que escreveram alguns Pais da igreja:
Barnabé
"De maneira que nós observamos o domingo com regozijo, o
dia em que Jesus ressuscitou dos mortos".
Justino Mártir
"Mas o domingo é o dia em que todos temos nossa reunião
comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus Cristo,
nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da morte".
144. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Inácio
"Todo aquele que ama a cristo, celebra o Dia do Senhor,
consagrado à ressurreição de Cristo como o principal de
todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo
de acordo com o Dia do senhor, no qual nossa vida se
levantou outra vez por meio dele e de sua morte. Que
todo amigo de Cristo guarde o dia do senhor!"
145. ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
Dioniso de Corinto
"Hoje observamos o dia santo do Senhor, em que lemos
sua carta".
Vitorino
"No Dia do Senhor acudimos para tomar nosso pão com
ações de graça, para que não se creia que observamos o
sábado com os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor
do sábado, aboliu em seu corpo".
146. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
1. HISTÓRIA
O fundador da “Congregação Cristã no Brasil”, Louis
Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo, província de Udine,
Itália, em 29 de Março de 1866.
Imigrou para A cidade de Chicago, Estado de Illinois, EUA,
em 1890. No mesmo ano começou a ter conhecimento do
Evangelho através da pregação do irmão Miguel Nardi. Em
1891 teve compreensão do novo nascimento e aceitou a
Cristo como seu Salvador. Em março de ano seguinte, junto
ao grupo evangelizado pelo irmão Nardi e algumas famílias
da Igreja Valdense, fundaram a Primeira Igreja Presbiteriana
Italiana. No entanto seu questionamento sobre o batismo
por aspersão não permitiu sua permanência na
denominação.
147. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
1. HISTÓRIA
Em 1907 quando florescia nos EUA o movimento
pentecostal, Francescon tomou conhecimento dele através
do pastor batista Willian H. Durham um dos pioneiros do
movimento. Em 1909, Louis Francescon e seu companheiro
Giacomo, também pioneiro do movimento pentecostal na
Itália, chegam a Argentina e posteriormente ao Brasil em 8
de Março de 1910. Tendo começado em São Paulo e no
Paraná fundaram de início uma igreja com vinte pessoas
rebatizadas, oriundas de diversas denominações evangélicas
tais como: Batistas, Presbiterianas, Metodistas e
curiosamente apenas um católico. Seu campo de pregação se
deu principalmente entre colônias italianas; o movimento se
espalhou depois por todo o território nacional.
148. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
2. ORGANIZAÇÃO
Existe uniformidade doutrinária que é mantida através
de assembléias anuais, onde é reunido o corpo
sacerdotal (anciãos, cooperadores e diáconos) por três
dias. A princípio estas eram realizadas apenas na cidade
de São Paulo, porém o número de pessoas fez com que
tivessem que ser regionalizadas.
Atualmente acontecem em cinco locais diferentes do
país (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul).
Mantém uma cultural oral, não tem publicações (só o
relatório anual), não recomenda a leitura de literatura
específica, somente a Bíblia.
149. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
2. ORGANIZAÇÃO
Não existe entrega de dízimo e nenhum cargo é
remunerado. O resultado das coletas realizadas
mensalmente é dirigido para construção de templos,
obras de caridades e viagens missionárias. Entretanto
não é a direção da igreja que decide o percentual de
valores a ser empregado em cada um dos itens, mas o
próprio fiel que, querendo dá sua oferta, indica onde
quer que seja empregado.
150. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
2. ORGANIZAÇÃO
A Congregação não participa de atividades políticas e
não indica candidatos. A administração material é
centralizada, em grandes pólos regionais e
praticamente inexiste autonomia das congregações
locais. Seu crescimento pode ser dimensionado através
do número de construção de templos, que na cidade de
São Paulo tem correspondido a uma média de 1.3 por
mês. Desde sua fundação até o momento, onde nós
sabemos, há duas dissidências, a “Cristã Universal
Independente” e a “Congregação Cristã do Brasil
Renovada”.
151. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.1. Salvação só na CCB
Refutação:
A Bíblia deixa claro que para sermos salvos não
precisamos da CCB. O que diríamos então dos
membros das outras igrejas que existiam antes da CCB,
não estavam salvos? Ou Jesus precisaria esperar a vinda
de Francescon em 1910 para então poder começar a
salvar as pessoas?
152. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Mas a Bíblia discorda disso e afirma que:
“E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do
céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em
que devamos ser salvos” (At 4.12).
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e
os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.5).
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e
a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6).
153. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.2. Estudo da Bíblia
A CCB ensina que o Espírito Santo dirige tudo, e não é
necessário se preparar, examinar ou meditar nas Escrituras
Sagradas. Não é raro ouvir um membro da CCB dizer que “a
comida servida na igreja dele é melhor porque sai na hora,
pois Deus fala na boca do ancião, enquanto que a do outro é
comida fria, pois seu pastor precisa ficar estudando” a Bíblia
para poder lhes falar. A CCB não valoriza e nem incentiva o
estudo sistemático da Palavra de Deus, pelo contrário dizem
que o cristão não precisa estudar a Bíblia, pois na hora o
Espírito Santo falará instantaneamente pelo crente.
154. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Refutação:
O Espírito Santo opera poderosamente na sua Igreja,
mas isto não significa que devemos desprezar o estudo
das Escrituras.
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida
eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo
5.39).
“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar, que
maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).
155. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
“Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei
medita de dia e noite” (Sl 1.2).
"Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes
medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de
fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque
então farás prosperar o teu caminho, e serás bem
sucedido” (Js 1.8).
O Espírito só usa um cristão que tem prazer na Palavra
do Senhor e que nela medita dia e noite.
156. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.3. O uso do Véu e do Cabelo
Os legalistas da CCB dizem que a mulher que corta
os seus cabelos vai para o inferno e outros ainda
acrescentam que é importante e necessário o uso
do véu no culto. Alguns chegam a afirmar que o
cabelo pela sua importância é misteriosamente
guardado em uma caixa de ouro celestial depois de
cortado. O texto, do qual a CCB tirou essa
aberração doutrinária é 1 Co 11.1-16.
157. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Refutação:
Para extrairmos uma interpretação correta do referido
texto, iremos analisar a opinião de alguns teólogos e
historiadores, que com toda segurança e sinceridade
escreveram sobre o assunto.
158. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Segue abaixo o comentário do livro do Dr. C. Stamps:
“Paulo sustenta que o homem é a cabeça da mulher.
Este fato subentende a subordinação da mulher. A
partir desta proposição deduzem-se decorrências
práticas. As mulheres estão erradas, se de qualquer
forma, modificam suas diferenças em relação aos
homens. Esta admoestação é verdadeira em qualquer
circunstância”.
159. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
“Paulo dá o exemplo da diferença no vestir . Uma das
maneiras de se ver esta diferença estava na maneira
dessas mulheres manterem o cabelo. Este devia
permanecer de tal maneira que distinguissem os
homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava
sua submissão e lealdade a seu marido (por causa do
costume da época). Paulo também declara que o cabelo
longo é uma vergonha para o homem”.
160. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
O Comentário da Bíblia Explicada:
“A mulher cobria a cabeça nos dias de Paulo, como sinal
de modéstia e subordinação ao marido, e para
demonstrar a sua dignidade. O véu significava que ela
devia ser respeitada e honrada como mulher casada.
Sem véu, ela não tinha dignidade; os homens não
respeitavam mulheres sem véu, pois deste modo elas se
exibiam pública e indecorosamente. Sendo assim, o véu
era um sinal do valor, da dignidade e da importância da
mulher conforme Deus a criou (conceito da época).
161. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Era costume oriental, no tempo dos apóstolos, a mulher
cobrir o rosto com o véu quando andava nas ruas,
porém podia dar-se o caso, enquanto ela lavava roupa
no córrego, passar algum homem, e encará-la. Mesmo
assim, no caso de não ter o véu disponível, teria um
recurso: cobrir o rosto, com o seu cabelo comprido.
Assim ela ter cabelo comprido lhe era ´honroso`,
mostrando que não era mulher destituída de pudor”.
162. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
O Manual Bíblico do Dr. Halley afirma:
“Era costume nas cidades gregas e orientais as mulheres
cobrirem a cabeça, em público, salvo as mulheres
devassas (prostitutas). Corinto estava cheia de
prostitutas, que funcionavam nos templos (de
Afrodite). Algumas mulheres cristãs, prevalecendo-se
da liberdade recém achada em cristo, afoitavam-se em
pôr de lado o véu nas reuniões da igreja, o que
horrorizava as outras mais modestas. Diz-lhes o
apóstolo que não afrontem a opinião pública com
relação ao que é considerado conveniente à decência
feminil”.
163. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
A verdade é que o uso do véu era algo peculiar da igreja
dos Coríntios, era um problema local. Não podemos
transformá-lo em doutrina universal para a igreja!
Mesmo porque, o apóstolo nunca jamais ensinou sobre
o uso do cabelo e do véu para outras igrejas.
164. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.4. A CCB é contra o Ministério Pastoral
Os membros da CCB costumam dizer que em sua igreja
não existe pastor, pois o único pastor deles é Jesus.
Costumam chamar o líder ou dirigente da igreja de
“ancião”.
165. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Refutação:
Embora a CCB não aceite o Ministério Pastoral, a Bíblia
é clara sobre o assunto:
“E vos darei pastores segundo o meu coração, os quais
vos apascentarão com ciência e com inteligência” (Jr
3.15).
“E ele (Jesus) deu uns como apóstolos, e outros como
profetas, e outros como evangelistas, e outros como
pastores e mestres” (Ef 4.11).
Ver também Jr 23.4; At 20.28; 1 Pe 5.2.3; Hb
166. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.5. São contra o Sustento do Obreiro
A CCB, porém, afirmam que o pastor ou obreiro que
recebe salário é mercenário e ladrão.
Refutação:
A Bíblia diz o seguinte:
a) O pastor ou obreiro que se dedica à obra ministerial
é digno do seu salário (1 Tm 5.18).
167. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
b) Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os
obreiros do evangelho (1 Co 9.4-14).
c) O mesmo apóstolo Paulo advertiu ao pastor Timóteo
a não cuidar de negócios terrenos com o fim de
sustentar-se, dedicando-se somente a pregação do
evangelho (2 Tm 2.4).
d) O apóstolo Pedro disse que a única ocupação dele e
de seus companheiros de ministério eram a oração e a
pregação do evangelho (At 6.4).
168. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.6. A CCB é contra o Dízimo
Ensinam os anciãos da CCB, e seus adeptos
vivem alardeando que o dízimo faz parte dos
preceitos da lei e foi abolido por Cristo.
169. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Refutação:
A CCB mantém a estrutura econômica de sua
organização através das ofertas que muitas vezes chega
a ultrapassar o valor do dízimo. O seu sistema de
ofertas funciona da seguinte maneira:
a) Oferta da Piedade.
b) Oferta para compra de terreno.
c) Oferta para fins de viagem.
d) Oferta para conservação de prédios.
e) Oferta de votos.
170. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
A Bíblia ensina e nós cristãos evangélicos acreditamos que
o dízimo é santo (Lv 27.30); a CCB diz que o dízimo é para
ladrões, a Bíblia diz que é para o Senhor (Ml 3.8-10). A
CCB diz que o dízimo é coisa da lei; mas a Bíblia afirma
que o dízimo foi praticado antes da Lei (Gn 14.18-29;
28.20-11); durante a Lei (Lv 27.30-34: Ml 3.8-10) e na atual
dispensação (Hb 7.8-9) e foi aprovado por Jesus (Mt
23.23). Devolvamos a Deus o que lhe pertence.
171. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.7. A CCB alega que só o seu Batismo é correto
A CCB não reconhece o batismo efetuado por ministros
do Evangelho de outras denominações. Analisemos os
principais argumentos levantados pela CCB, para não
reconhecer o batismo de outras denominações:
172. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas
está errado, porque utilizam a expressão “eu te batizo”.
A CCB entende que ao dizer “eu te batizo” é a carne que
opera, o homem, colocando-se na frente de Deus.
O batismo só é valido se efetuado com está formula:
“Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo”.
O batismo da CCB purifica o homem do pecado.
173. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Refutação:
Não há diferença entre a expressão, “eu te batizo” e a da
CCB, “e batizo”. Na primeira expressão o sujeito está
explícito; na segunda o sujeito está oculto. É claro que é o
homem que efetua o batismo, pois Jesus mandou que os
discípulos assim o fizessem. Além disso, se, pelo fato de
utilizar a expressão “eu te batizo”, estivéssemos errados e
ofendendo a Deus, então João Batista não estaria certo tão
pouco quando batizou Jesus, pois usou a seguinte expressão:
“Eu vos batizei em água; ele, porém, vos batizará no Espírito
Santo” (Mc 1.8) e “Eu, na verdade, vos batizo em água” (Mt
3.11).
174. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
A menção do batismo em nome de Jesus (At 2.28; 8.16; 10.48
e 19.5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula
batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos em nome de Jesus,
pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus
(Cl 3.17). Quando realizamos um batismo, realizamos em
nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por
Cristo: “Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo” (Mt.28:19).
O que a Palavra está dizendo é que as pessoas eram
batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo
porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da
ordem de Jesus, em Mateus 28.19, agisse de modo tão
diferente, alterando a fórmula batismal.
175. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Basta somente um pequeno versículo bíblico como o de
1 João 1.7 para lançar por terra essa heresia medieval:
“...e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo
pecado”. A Bíblia deixa bem clara essa questão. O que
nos purifica é somente "O Sangue de Jesus Cristo". Em
Marcos 16:16 é dito que: “Quem crer e for batizado será
salvo; mas quem não crer será condenado”. Não é dito
que quem não crer e não for batizado será condenado,
mas apenas quem não crer. O ladrão da cruz não teve
tempo para se batizar, mas creu no Senhor, recebeu a
remissão dos seus pecados pelo seu sangue e foi salvo
(Lc 23.43).
176. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.8. Oração só de Joelhos.
Refutação:
A respeito da oração e sobre a posição que se deve
orar citaremos alguns textos:
a) Jesus orou em pé, diante do túmulo de Lázaro, e
sua oração foi ouvida (Jo11.41,42).
b) Jesus orou na cruz (Lc 23.34-46).
177. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
c) O profeta Jonas orou no ventre de um grande peixe
(Jn 2).
d) O rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu-lhe o
clamor (2 Rs 20.1-5), provando assim que Deus não olha
para a posição do corpo, mas para o coração.
e) O publicano orou em pé e desceu justificado para
casa (Lc 18.13-14).
f) O cego de Jericó orou assentado à beira do caminho e
recebeu o milagre (Mc 10.46-52).
178. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.9. Praticam o Ósculo Santo
Refutação:
A Bíblia mostra que os irmãos se saudavam com um
beijo em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm
16.16). O ósculo era uma maneira comum de saudação
entre os orientais quanto o aperto de mãos ou o abraço
na nossa cultura. Os judeus usavam nas suas saudações,
tanto nas despedidas como também na forma de
demonstração geral de afeto. O ósculo não é colocado
como uma doutrina ou ensinamento.
179. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Em nossas igrejas o povo é livre para saudar, mas não
frisamos o ósculo pelo fato da inconveniência cultural.
A Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (1 Ts
5.22). Na nossa sociedade, homem beijando homem é
um tanto escandaloso. Também é mostrado na Bíblia
que o ósculo não era prática somente entre homens e
homens e mulheres com mulheres, mas sim entre todos
os irmãos independentemente do sexo, sendo aplicado
na testa ou na palma da mão, mas nunca nos lábios.
180. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.10. A CCB e o pecado contra o Espírito Santo
O adultério é o pecado contra o Espírito Santo.
Refutação:
O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?
Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus
inimigos procuravam, desesperadamente, meios para
explicar seus maravilhosos poderes. Finalmente,
decidiram alegar que ele expulsava demônios pelo
poder do próprio Satanás (Mt 12.22-32; Mc 3.22-30; Lc
11.14-23).
181. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Jesus respondeu com três argumentos e uma
advertência.
a) Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta
contra si mesmo.
b) Se eu expulso demônios por Satanás, como seus
filhos os expelem?
c) Para roubar a casa de um homem forte, tem-se
primeiro que amarrá-lo.
182. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será
perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as
blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar
contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre,
visto que é réu de pecado eterno”. (Mc 3.28-30).
183. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos
ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se
pode retornar. Paulo adverte sobre consciências
insensíveis (1 Tm 4.2). A Epístola aos Hebreus fala de
corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não
podem ser trazidos de volta ao arrependimento
(capítulo 6). João fala daqueles cujos pecados levam à
morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e
a confessá-los (1 Jo 5.16-17).
184. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e
compactado ao ponto em que nenhuma semente pode
germinar (Lc 8.5). Cada passo que damos afastando-nos
de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno.
185. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus
de perdoar o pecador (Lc 15; 2 Pe 3.9). Deus alegremente
aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema
está em que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para
motivar o arrependimento. Depois que Jesus deixou a
terra, o Espírito Santo veio para revelar a mensagem final
da salvação. Para aqueles que a recusam e se voltam contra
o Espírito Santo, Deus não tem nenhum outro plano. Não
há outro sacrifício pelo pecado (Hb 10.26-31). Aqueles cujo
estado endurecido faz com que recusem o rogo final de
Deus, nunca serão perdoados. Esta é a blasfêmia contra o
Espírito Santo.
186. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
3.11. A CCB alega que a sua Saudação é a única certa.
A CCB nos acusa e critica por usarmos a saudação a “Paz do Senhor”
em hebraico “Shallon Adonay”. Citam para justificar esse conceito a
seguinte expressão: “Devemos saudar com a paz de Deus, e nunca com
a paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é um só”.
Refutação:
Essa acusação da CCB cai com somente um versículo que está em 1
Coríntios 8.5 e 6, que diz: "Pois, ainda que haja também alguns que se
chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e
muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são
todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo,
pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também".
187. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
4. PECULIARIDADES DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
4.1. A CCB possui ainda outras práticas particulares além das que já foram
expostas acima, que a distancia ainda mais das igrejas evangélicas.
Vejamos:
4.2. A ceia do Senhor é celebrada anualmente com um só pão sempre
partido com a mão e também com um só cálice, enterrando as sobras
posteriormente.
4.3. Não comemoram o Natal.
4.4. Há uma espécie de bancos separados para os que pecaram, chamado
de “banco dos pecadores”.
4.5. Cerimônias de casamento não se realizam no templo. O crente da CCB
não deve participar de casamentos de pessoas não pertencentes a CCB,
isso seria participar de coisas sacrificadas aos ídolos (na Igreja Católica).
188. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
4. PECULIARIDADES DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
4.6. Cerimônias fúnebres são proibidas nos templos.
4.7. Acreditam na doutrina anti-biblica do sono da alma no intervalo entre
a morte e a ressurreição.
4.8. Mulheres não podem pregar na CCB, pois acreditam que a Bíblia lhes
vetou este direito, se bem que no início do movimento as mulheres
tinham esse privilégio.
4.9. Nos templos há separação entre homens e mulheres.
4.10. Proibição de fotografarem durante os cultos.
4.11. Proibição de os membros assistirem cultos em outras igrejas.
4.12. Não possuem livros didáticos ou de quaisquer espécies, salvo um
livreto que contêm a história e as doutrinas da CCB.
189. NOVA ERA
1. O QUE É O MOVIMENTO NOVA ERA (MNE) ?
Sua definição é um tanto obscura e seus objetivos nunca são o que
parecem ser. Na verdade, esse movimento é moderno na aparência,
com tradição e uma visão muito incomum do mundo, do homem, da
vida, de Cristo. É uma forma de vida perigosa, à luz da bíblia, porque
contraria tudo o que ela ensina.
1.1. Conceito pertinente a Nova Era
“O MNE é um título que se refere a uma cosmovisão ou filosofia
esposada por muitas pessoas. O MNE também pode ser
apropriadamente chamado de religião porque se baseia em pontos de
vista religiosos. Por exemplo: os adeptos do MNE são partidários do
panteísmo, a crença de que tudo é parte de Deus; Deus é tudo e tudo é
Deus. Crêem que todo homem é parte de Deus”.
190. NOVA ERA
1. O QUE É O MOVIMENTO NOVA ERA (MNE) ?
1.2. Idéias centrais do movimento
a) Deus é uma energia cósmica;
b) A humanidade é divina;
c) O propósito da vida do homem é transformar a si mesmo
mediante um despertamento espiritual.
2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
2.1. Títulos
a) New Age;
b) Nova Era;
c) Era de Aquários.
191. NOVA ERA
2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
2.2. Origem
O MNE não tem data de fundação, fundador, nem liderança humana a
que seja subordinado ou que lhe trace diretrizes, embora esteja indo
exatamente para onde deseja.
Quanto ao início do movimento não temos uma data precisa. Afirmam
alguns escritores que situam sua origem na estrutura atual na década
de 60, e apontam como prova o surgimento do musical HAIR e sua
canção favorita, Aquarius, que divulgou amplamente os conceitos que
fazem parte da mensagem do MNE. Vale apena notar que nessa data
surgiram os HIPPIES – jovens, na maioria, que adotaram um estilo de
vida nada convencional, como forma de protesto ao sistema vigente.
(VS. WOODSTOCK)
192. NOVA ERA
2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
2.2. Origem
No século XIX, Helena Petrovna Blavatsky preconizava as
idéias que regem o movimento atual da Nova Era, através da
Sociedade Teosófica, além de ser uma sagaz pesquisadora
dos valores e princípios do cristianismo, conforme ela
mesmo declarou:
“A doutrina da expiação é um perigoso dogma em que os
cristãos acreditam e que ensina que, independente da
enormidade de nossos crimes contra as leis de Deus e dos
homens, temos de apenas acreditar no auto-sacrifício de
Jesus para a salvação da humanidade, e que seu sangue
lavará todas as máculas. Faz vinte anos que prego contra
isso.”
193. NOVA ERA
2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
2.3. Contexto Histórico Espiritual
Há um mundo espiritual atuante, decorrente do conflito entre as
forças do bem e do mal.
Vejamos um pouco do contexto espiritual da luta entre o bem e o mal
que tem como palco a criação e o homem como o objeto desse
conflito.
Gênesis 3.1-5 revela:
O diabo torce a palavra de Deus quando diz: “certamente não
morrereis”
O inimigo apresenta o mal como o bem: “Se abrirão os vossos olhos”
A promessa mentirosa: “sereis como Deus”
194. NOVA ERA
2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
2.3. Contexto Histórico Espiritual
- Observe (Ez 28.11-19)
A forma como Lúcifer (luminoso, brilhante, portador de
luz) passou a ser Satanás (opositor), tentando se elevar
de forma que ficasse acima do próprio Deus, mais tarde
é transferida pelo pai da mentira aos homens, levando-
os a cometerem o seu mesmo erro e proporcionando-
lhes a queda.
A utopia de querer tomar o lugar de Deus invadiu o
coração do homem tanto quanto transbordou do
coração de Lúcifer.
195. NOVA ERA
2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
2.4. Idéias e práticas peculiares do MNE.
a) movimentos ecológicos, feministas e pacifistas;
b) psicologia transpessoal;
c) reencontro com antigas tradições sagradas;
d) florecimento de comunidades independentes;
e) educação e medicina alternativa;
f) arte planetária;
g) ufologia e seres extraterrestres;
h) carma e reencarnação;
i) canalização com mestres cósmicos;
j) musicoterapia;
l) meditação transcedental;
m) ioga;
n) movimentos bioenergéticos;
o) aeróbica cerebral, que envolve visualização e repetições.
196. NOVA ERA
2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
2.5. As Eras e suas durações
a) 4304 – 2154a.C : Era de Touro, com o surgimento dos
povos assírios e babilônicos, cuja característica era a força
bruta;
b) 2154 – 4a.C : Era do Carneiro, com o surgimento do povo
hebreu, que legou a Bíblia à humanidade;
c) 4a.C – 2146d.C : Era de Aquárius. É a descoberta de um
poder e de uma sabedoria infinitos no âmago da criatura
humana. O homem é um ser divinizado.