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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
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Milhares de pessoas foram às ruas de Kiev, capital ucraniana, protestar
contra o governo do presidente Viktor Yanukovych.
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Observando a questão em retrospecto, o cenário que
se desenha apresenta processos paralelos:
-a recuperação russa pós-colapso da URSS,
-a expansão da UE para o leste e a
-disputa interna entre forças políticas ucranianas.
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A gota d’agua para desencadear o movimento foi a decisão do governo
de não assinar um acordo de aproximação comercial com a União
Europeia, preferindo assim uma aproximação com a Rússia.
A Ucrânia e a UE tinham encontro
marcado para 29 de Novembro,
em Vilnius na Lituânia, onde seria
assinado um acordo de
cooperação comercial.
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Conforme suas características, os blocos econômicos podem ser classificados da seguinte forma:
Impostos, tarifas ou taxas de importação são eliminados de boa parte ou de todas as
mercadorias e serviços para promover o intercâmbio entre países-membros.
Exemplo: Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).
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É uma área de livre comércio cujos países membros também adotam tarifa externa comum, de
boa parte (ou da totalidade) dos serviços e mercadorias provenientes de outros países, ou seja,
TODOS COBRAM OS MESMOS IMPOSTOS, TAXAS E TARIFAS DE IMPORTAÇÃO DE TERCEIROS.
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É uma união aduaneira na qual, além de mercadorias e serviços, capital e trabalhadores
também podem circular livremente e se engajar em atividades econômicas em qualquer um dos
países membros. Por exemplo: MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) Argentina, Brasil, Uruguai,
Paraguai e Venezuela.
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http://www.esmaelmorais.com.br/wp-content/uploads/2012/08/charge020712.jpg
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Na qual os países de um mercado comum concordam em adotar uma moeda comum e alinhar
suas políticas econômicas.
É o atual estágio da União Europeia.
O número de estrelas não tem nada a ver com o
número de Estados-Membros, estas são doze porque
tradicionalmente este número constitui um símbolo
de perfeição, plenitude e unidade, por isso a bandeira
mantém-se inalterada, independente-mente dos
alargamentos da UE, o círculo de estrelas douradas
representa a solidariedade, a unidade e a harmonia
entre os povos da Europa.
Optaram por não aderir o acordo e
manter o controle da circulação de
estrangeiros em suas fronteiras:
-REINO UNIDO e
-IRLANDA
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A Ucrânia é uma ex-república soviética localizada hoje entre a Rússia e a
UE.
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A Ucrânia é uma ex-república soviética localizada hoje entre a Rússia e a
UE.
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Rússia e Ucrânia nasceram juntas, são nações irmãs que tem uma
história em comum.
A Ucrânia foi incorporada ao Império Russo em 1783.
A partir daí, ocorre um processo de ‘russificação’ na
região (migração de russos para o local)
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Rússia e Ucrânia nasceram juntas, são nações irmãs que tem uma
história em comum.
A Criméia é um território povoado por russos, suas principais
cidades foram fundadas por russos, os russos consideram a
Criméia uma região estratégica importante para sua defesa.
A Ucrânia foi incorporada ao Império Russo em 1783.
A partir daí, ocorre um processo de ‘russificação’ na
região (migração de russos para o local)
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A Criméia desde o século XVIII pertenceu a Rússia.
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A Criméia desde o século XVIII pertenceu a Rússia.
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Em 1954, Nikita Khrushchov (1894-1971), que era ucraniano, quando
governou a União Soviética (1953-1964) determinou que a Crimeia
fizesse parte da Ucrânia.
Nikita Serguêievitch Khrushchov foi
secretário-geral do Partido Comunista da
União Soviética (PCUS) entre 1953 e 1964 e
líder político do mundo comunista
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Portanto, qualquer pessoa nascida na Criméia até 1954 era russa.
Pode mudar a nacionalidade, mas ainda existem
as identificações culturais, linguísticas,
religiosas.
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Em 1994, a Criméia recebe o título de Região autônoma dentro da Ucrânia.
Portanto, a Criméia é reconhecida como DIFERENTE (uma vez
que, possui a maioria da população russa).
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UCRÂNIA
Ucranianos
(77%)
Russos (17%)
Outros (6%)
Em 1994, a Criméia recebe o título de Região autônoma dentro da Ucrânia.
Portanto, a Criméia é reconhecida como DIFERENTE (uma vez
que, possui a maioria da população russa).
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CRIMÉIA
Russos (58%)
Ucranianos (24%)
Tártaros (12%)
Em 1994, a Criméia recebe o título de Região autônoma dentro da Ucrânia.
Portanto, a Criméia é reconhecida como DIFERENTE (uma vez
que, possui a maioria da população russa).
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A Ucrânia é um país interessante economicamente.
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A Ucrânia é um país interessante economicamente.
Ela faz parte do trajeto dos gasodutos que saem da Rússia e partem para a Europa
(praticamente metade do gás russo que sai para a Europa, passa pela Criméia).
ALÉM DE SER A SEGUNDA MAIOR NAÇÃO DA EUROPA.
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A Rússia hoje é uma petro-potência, sua riqueza (e poder político) vem
do petróleo e do gás natural explorados na região ártico-siberiana.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Houve uma expansão da União Europeia em sentido leste.
Com a União Europeia, expande-se a OTAN.
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A oferta de entrada no bloco europeu, não foi bem recebida pela Rússia pois se a
Ucrânia entrar para a UE em seguida ela pode entrar para a OTAN.
A OTAN poderá instalar suas armas em uma larga extensão das fronteiras russas, essa
possibilidade é algo inadmissível para a Rússia.
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A oferta de entrada no bloco europeu, não foi bem recebida pela Rússia pois se a
Ucrânia entrar para a UE em seguida ela pode entrar para a OTAN.
A OTAN poderá instalar suas armas em uma larga extensão das fronteiras russas, essa
possibilidade é algo inadmissível para a Rússia.
A Rússia vê isso como um ataque direto
aos seus direitos estratégicos.
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Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma aliança militar intergovernamental
baseada no Tratado do Atlântico Norte que foi assinado em 4 de Abril de 1949.
A organização foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma
frente oposta ao bloco socialista.
O quartel-general da OTAN está localizado em Bruxelas, na Bélgica, e a organização constitui um
sistema de defesa coletiva na qual os seus Estados-membros concordam com a
defesa mútua em resposta a um ataque por qualquer entidade externa.
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Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma aliança militar intergovernamental
baseada no Tratado do Atlântico Norte que foi assinado em 4 de Abril de 1949.
A organização foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma
frente oposta ao bloco socialista.
O quartel-general da OTAN está localizado em Bruxelas, na Bélgica, e a organização constitui um
sistema de defesa coletiva na qual os seus Estados-membros concordam com a
defesa mútua em resposta a um ataque por qualquer entidade externa.
Membros fundadores: Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Holanda,
Portugal e Reino Unido.
Adesões durante a Guerra Fria: Grécia e Turquia
Adesões de países do antigo bloco de leste: Alemanha, República TCheca, Hungria e Polônia, Bulgária, Eslováquia, Eslovênia,
Estônia, Letônia, Lituânia e Romênia, Albânia e Croácia.
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Petroimperialismo - OTAN bombardeia a
Líbia de Kadafi em busca de petróleo,
alegando razões humanitárias de
proteger o povo líbio (!!!) - charge: Rice
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Além da questão energética, há outras questões econômicas.
Caso a Ucrânia se aproxime da UE, a Rússia perderá
gradualmente o acesso a mais um mercado.
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Além da questão energética, há outras questões econômicas.
Caso a Ucrânia se aproxime da UE, a Rússia perderá
gradualmente o acesso a mais um mercado.
Com o tempo, é natural que a Ucrânia passe a consumir mais
produtos europeus e menos produtos russos.
Economicamente, portanto, Moscou tem a perder.
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Em Sebastopol, a cidade mais importante da Crimeia, a Rússia tem a base da sua frota do Mar
Negro.
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Segundo o último acordo assinado com o governo ucraniano, a Rússia manteria esse porto até,
pelo menos, 2042.
“Rússia jamais, jamais, jamais abandonará Sebastopol” dizia há dois anos Igor Kasatonov,
comandante da Frota Russa do Mar Negro.
Por razões geoestratégicas, a Rússia não está disposta a
perder a base de Sebastopol.
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A crise começa justamente nesse ponto.
No momento em que o governo Yanukovich está prestes a
assinar um acordo de cooperação com a Europa (o que tiraria
de vez a Ucrânia da esfera de influência Russa, ou diminuiria
muito)
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Para fazer frente as ofertas da UE a Rússia também ofereceu
empréstimos para a Ucrânia e abaixou o preço do petróleo e
gás, o que foi bem recebido pela Ucrânia, que após esse
acordo com a Rússia recusou a oferta da UE.
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Com a derrota política a UE e o EUA partiram para a
estratégia "revolucionária" e passaram a apoiar
manifestações dentro da Ucrânia contra a decisão do
governo e visando a derrubada do governo ucraniano.
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No desfecho final a violência irrompeu e várias pessoas foram mortas,
muitas delas foram mortas por atiradores colocados em prédios
próximos da praça, que foram acusados de serem do governo, o que
causou a revolta geral dentro e fora da Ucrânia.
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22/1 - Ucranianos ajudam homem ferido durante confronto com policiais em Kiev
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22/1 - Policiais ucranianos fazem paredão de escudos para enfrentar os manifestantes no centro
de Kiev, capital da Ucrânia
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18/2 - Manifestantes colocam fogo em barricada durante confronto próximo ao monumentos
aos fundadores de Kiev.
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18/2 - Feridos no confronto com a polícia caminham abraçados em Kiev
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Porém, notícia no The Guardiam de 05/03/2014 relata a conversa entre o ministro da relações
exteriores da Estônia e uma alta representante da UE onde é mencionado que os atiradores
eram da própria oposição e não do governo.
Notícia no The Guardian
Ukraine crisis: bugged call reveals conspiracy theory about Kiev snipers
The Guardian, Wednesday 5 March 2014 19.06 GMT
Estonian foreign minister Urmas Paet tells EU's Cathy Ashton about claim that provocateurs were behind
Maidan killings
http://www.theguardian.com/world/2014/mar/05/ukraine-bugged-call-catherine-ashton-urmas-paet
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Com a revolta geral o golpe foi dado e o presidente da
Ucrânia, que havia sido eleito por eleição popular, foi
destituído pelo congresso ucraniano.
Ato apoiado pela UE e pelo EUA.
Em Kiev, capital ucraniana, há um governo interino com apoio
ocidental.
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A fim de derrubar Yanukovych, os EUA apoiaram tacitamente grupos fanáticos de
bandidos neonazistas e antissemitas. E, apesar do presidente interino ucraniano,
Oleksander Tuchynov, ter se comprometido a “fazer tudo ao seu alcance” para proteger a
comunidade judaica do país, os informes não são animadores. Aqui está um trecho de uma
declaração de Natalia Vitrenko, do Partido Socialista Progressista da Ucrânia que sugere que a
situação é muito pior do que a que está sendo relatada na mídia:
"Por todo o país, pessoas estão sendo espancadas e apedrejadas, enquanto os membros
“indesejáveis” do Parlamento da Ucrânia estão sofrendo intimidação em massa. As autoridades
locais vêem suas famílias e crianças sendo alvo de ameaças de morte caso não apoiem a
instalação deste novo poder político. As novas autoridades ucranianas estão maciçamente
queimando os escritórios de partidos políticos adversários, e anunciaram publicamente a
ameaça de processo criminal e proibição de partidos políticos e organizações públicas que não
compartilham a ideologia e os objetivos do novo regime." (“EUA e UE estão erguendo um
regime nazista em território ucraniano", Natalia Vitrenko )
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Ucrania-o-plano-mais-idiota-de-Obama/6/30390
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http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/O-recuo-de-Obama-na-Crimeia/6/30524
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"A diferença na intervenção na Ucrânia em relação a outras que o Ocidente promoveu é que os
líderes políticos adolescentes que dirigem o Ocidente encontraram um adulto decidido , realista
e nacionalista, na pessoa de Vladimir Putin, e eles não sabem o que fazer. Eles estão aprendendo
que a Ucrânia não é a Líbia ou Egito, e que Putin não vai deixar que o Ocidente faça na Ucrânia -
ou pelo menos da Crimeia - a mesma bagunça de suas intervenções anteriores indevidas feitas
no Egito e na Líbia, por exemplo . Putin tem uma visão muito clara dos interesses nacionais
genuínos da Rússia , e o acesso seguro à base da frota do Mar Negro, na Crimeia, é um deles,
tem sido ao longo dos séculos, e vai continuar assim no futuro ...
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http://www.cartacapital.com.br/internacional/quem-sao-os-homens-armados-que-assumiram-o-controle-da-crimeia-4734.html
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Kiev (AFP) - Soldados comuns ou forças especiais do exército russo, mercenários a serviço de Moscou, voluntários ucranianos pró-russos: quem
são os homens armados que tomaram o controle das instituições e dos aeroportos na república autônoma da Crimeia, à frente das tensões
separatistas?
São equipes vestidas em uniforme verde oliva desprovidas de patentes, com os rostos escondidos sob máscaras, armadas com fuzis e
metralhadoras, caladas diante das perguntas dos jornalistas, que assumiram o controle do Parlamento e do governo da Crimeia, assim como dos
principais aeroportos da região.
Ao seu lado, militantes não armados que se proclamam membros de grupos locais de auto-defesa não escondem sua ideologia pró-Rússia e de
sua recusa das novas autoridades ucranianas, após a destituição de Viktor Yanukovytch, após três meses de intensas manifestações populares e
confrontos que deixaram 83 mortos em três dias em Kiev. "Nós estamos aqui para evitar que os fascistas que tomaram conta do poder em Kiev
venham para cá", explica Vladimir, 46 anos, civil que se apresenta como antigo oficial.
Segundo o site americano Daily Beast, citando fontes em Moscou, estes homens são membros de uma sociedade militar privada, contratados
pelo governo russo para proteger suas tropas na Crimeia. Mas, para as autoridades ucranianas, não há dúvidas de que tratam-se de militares
russos da frota do Mar Negro, sediada em Sebastopol.
"A Rússia enviou tropas à Crimeia e tomou conta não só do parlamento e da sede do governo, como também quer tomar o controle dos meios
de comunicação. Moscou deve parar imediatamente com essa provocação e convocar os militares na Crimeia", declarou, na sexta-feira 28, o
presidente interino da Ucrânia, Olexandre Tourtchinov.
Proteção dos russos
O pensamento do presidente ucraniano é compartilhado pelo especialista em defesa Serguii Zgourets. "A maneira como esses homens saem dos
veículos, seguram suas armas, tudo mostra que tratam-se de fuzileiros navais da frota russa do Mar Negro".
"As unidades de auto-defesa (civis pró-russos na Crimeia) não têm o preparo necessário, nem as quantidades necessárias de armas e
equipamentos", ressalta.
A revista ucraniana Dzerkalo Tyjnia, na edição de sábado 1, fala em "combatentes das forças especiais do exército russo cujo objetivo é fazer
operações no exterior quando os interesses nacionais da Rússia estão em jogo".
A Crimeia foi conquistada pela Rússia no século 18, quando pertencia aos Tártaros, vassalos do império otomano. Ela fazia parte da Rússia
durante a União Soviética e só foi incorporada à Ucrânia em 1954. A península abriga até hoje a frota russa do Mar Negro, mediante acordo
entre os dois países.
Os termos deste acordo foram violados, segundo Kiev, que lembra que a Rússia deve avisar a Ucrânia com antecedência antes de tomar qualquer
medida na península. Segundo o ministro ucraniano da Defesa, Igor Tenioukh, a Rússia aumentou em 6 mil homens seu efetivo na Crimeia.
Mas Moscou garante seguir à risca os acordos entre os dois países: "o deslocamento de alguns carros da frota do Mar Negro foi feito seguindo as
normas e não precisava de nenhuma autorização" de Kiev.
Ao mesmo tempo, a Rússia garantiu que não iria "ignorar" o pedido de ajuda feito pelo novo primeiro-ministro da Crimeia, Serguii Axionov, eleito
pelo parlamento local numa sessão a portas fechadas. Axionov não precisou, contudo, de qual tipo de ajuda estava falando.
A presidente do Senado russo, Valentina Matvienko, afirmou ser "possível" o envio de um "contingente limitado para garantir a segurança da
frota no Mar Negro e dos cidadãos russos que vivem na Crimeia".
Leia mais em AFP Movel.
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Parecia que toda a população
era contra o governo, até que
uma região da Ucrânia
(Criméia) resolve adotar uma
linha pró-Russia.
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Manifestantes Pró-Rússia e Contra-Rússia
Dezenas de milhares de pessoas foram para as ruas de várias cidades da Ucrânia neste dia
16/03/2014 em manifestações contra e a favor da Rússia.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140309_ucrania_protestos_fn.shtml
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A crise que parecia no mesmo sentido da Primavera Árabe
(todos contra o governo) muda de rumo e vira um conflito
SEPARATISTA.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
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Neste último dia 16/03/2014, os moradores da região da Criméia
votaram por se separar da Ucrânia.
O sim teve 96,6%, e 83% dos eleitores votaram.
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Na sequência o Parlamento regional declarou independência, e entrou com um pedido para
fazer parte da Federação russa.
Os poderosos do lado de cá do mundo decretaram que o plebiscito é ilegal.
Obama disse que o resultado da votação "jamais será reconhecido". A União Europeia decretou
sanções. Fala-se da volta da Guerra Fria. A imprensa faz a caveira de Putin, homem forte da
Rússia.
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SIMFEROPOL - A Rússia vetou neste sábado, 15, no Conselho de Segurança da ONU a resolução
que declarava ilegal o referendo sobre a anexação da Crimeia, previsto para ocorrer no
domingo, 16, na península no leste da Ucrânia. Hoje também, Kiev denunciou que tropas russas
invadiram o território ucraniano, tomando um complexo de distribuição de gás.
A China se absteve da votação no Conselho de Segurança, o que demonstra o isolamento
internacional da Rússia. Treze países que compõem o organismo votaram a favor da moção. As
nações que apoiavam a resolução, proposta pelos EUA, sabiam que os russos usariam o poder
de veto que têm por serem membros permanentes do conselho - e fizeram a votação com a
intenção de demonstrar a ampla oposição à tomada da Crimeia por parte da Rússia.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,russia-veta-mocao-contra-plebiscito-na-crimeia-e-ucrania-denuncia-invasao-de-usina-de-gas,1141287,0.htm
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O Conselho de Segurança das Nações Unidas é um dos seis órgãos principais da Organização, de acordo com o estabelecido
pela Carta da ONU. O Conselho de Segurança das Nações Unidas tem a responsabilidade principal de manter a paz e a
segurança internacional. Ele é organizado de forma a funcionar continuamente, e um representante de cada um dos seus
membros tem que estar presente a todo momento na Sede da ONU.
Em 31 de janeiro de 1992, a primeira Reunião de Cúpula do Conselho foi convocada na Sede, com a presença de Chefes de
Governo e Estado de 13 de seus 15 membros e dos Ministros de Relações Exteriores dos dois restantes. O Conselho pode se
reunir em outros lugares que não sejam a Sede da ONU; em 1972, realizou uma sessão em Adis Abeba (Etiópia), e no ano
seguinte na Cidade do Panamá (Panamá).
Quando uma informação sobre uma ameaça à paz é levada ao Conselho, sua primeira ação é, normalmente, recomendar as
diferentes partes que tentem alcançar a paz por meios pacíficos. Em alguns casos, o próprio Conselho realiza investigações e
mediações. O Conselho pode nomear representantes especiais ou solicitar que o Secretário-Geral da ONU o faça, ou usar
seus bons ofícios. O Conselho pode também estabelecer princípios para uma solução pacífica.
Quando um litígio conduz à luta, a primeira preocupação do Conselho é para trazê-lo para um fim o mais rapidamente
possível. Em muitas ocasiões, o Conselho emitiu instruções de cessar-fogo que foram fundamentais na prevenção de
maiores hostilidades. O Conselho também envia forças de paz para ajudar a reduzir tensões em áreas problemáticas,
manter forças em disputa separadas e criar condições de calma nas quais soluções pacíficas possam ser alcançadas. O
Conselho pode tomar medidas como sanções econômicas (ao exemplo dos embargos comerciais) ou ações militares
coletivas.
Se o Conselho de Segurança toma ações preventivas ou adota sanções contra determinado Estado-Membro da ONU, ele
pode também ser suspenso do exercício de seus direitos e privilégios pela Assembleia Geral por recomendação do
Conselho. Um Estado-Membro que tenha violado persistentemente os princípios da Carta da ONU pode ser expulso das
Nações Unidas pela Assembleia, também por recomendação do Conselho.
Um Estado-Membro das Nações Unidas, mas que faça parte do Conselho de Segurança, pode participar, sem direito a voto,
das discussões do Conselho, quando este considere que os interesses desse país podem ser afetados. Membros e não-
membros das Nações Unidas que fizerem parte de uma disputa sendo discutida no Conselho são convidados a participar,
sem direito a voto, nas discussões do Conselho; o órgão da ONU estabelece as condições para a participação de um Estado
não-membro.
A Presidência do Conselho é rotativa e muda mensalmente, seguindo a ordem alfabética (em inglês) dos nomes dos países.
http://www.brasil-cs-onu.com/o-conselho/membros/
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O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco Membros Permanentes, que possuem
direito a veto. Os Membros Permanentes são: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados
Unidos da América.
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Fazem parte também do Conselho dez Membros Não-Permanentes (rotativos), que são eleitos
pela Assembleia Geral com mandatos de dois anos. Estes países não possuem direito a veto.
São eles:
-Argentina -Austrália
-Coreia do Sul -Luxemburgo
-Ruanda -Chade
-Chile -Jordânia
-Lituânia -Nigéria
FONTE: Almanaque Abril/2014.
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Como não havia observadores internacionais imparciais, cada
lado diz o que quer
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http://www.hariovaldo.com.br/site/2014/03/1
7/mundo-indignado-com-o-plebecisto-
antidemocratico-na-crimeia/
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Festa em Simferopol, capital da Criméia, depois do plebiscito que decidiu pela separação da Ucrânia
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- 17 de março de 2014:
Putin assina decreto reconhecendo a Crimeia como um “Estado
soberano e independente”. EUA e UE aplicam sanções a autoridades
russas e ucranianas como retaliação ao referendo.
- 18 de março de 2014:
Putin fala ao Parlamento russo e formaliza pedido por anexação da
Crimeia. ”A Crimeia sempre foi e é parte da Rússia”, disse o presidente
russo.
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http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,russia-formaliza-anexacao-da-crimeia-e-ucrania-declara-iniciada-fase-militar,1142307,0.htm
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A questão geopolítica é muito grande, inclusive militar.
Desde o colapso do bloco socialista e da própria URSS, a UE e a OTAN
ampliaram sua presença no leste europeu. Para os russos, este avanço é
visto como uma ameaça potencial. Estônia, Letônia e Lituânia, ex-
repúblicas soviéticas, já são hoje membros da UE e da OTAN.
Vale o mesmo para países da antiga cortina de ferro, como a Polônia
entre outros. Quando um país adere aos blocos econômico e militar
ocidentais, dificilmente esta decisão pode ser revertida. Para a Rússia, é
um território “perdido”.
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A Ucrânia, por sua vez, encontra-se dividida. Grande parte da população
exige a aproximação com a UE, mas do ponto de vista econômico o
processo não é tão simples: UE e Rússia, quase de forma igual, tem a
mesma importância econômica para Kiev. Além disso, a energia da
Ucrânia vem da Rússia, o que dá a Moscou uma vantagem imediata
importante. A vontade popular é pró-UE, mas o ponto de vista
pragmático do governo deve levar em consideração todos esses fatores.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Na Criméia, península onde a Rússia mantém uma grade base naval, a maioria é russa.
A população local, se nascida há mais de 60 anos, é russa na certidão de nascimento, criação,
idioma aprendido na escola. Foi apenas na década de 1950 que Kruschev, após a morte de
Stálin, transferiu a Criméia para a Ucrânia no contexto da URSS. Antes disso, era Rússia. A região
tem status de república autônoma desde a década de 1990, momento em que a URSS se
fragmentou e diversos países ficaram independentes. Seu parlamento local pediu ajuda militar à
Rússia caso seja necessário. Putin obteve aprovação do legislativo russo. Assim, o que era uma
crise pela deposição de um presidente tornou-se também uma crise que pode envolver
separatismo e intervenção russa.
A retórica belicista dos governantes assusta, os jornais amplificam para vender mais, mas o fato
é que pode acontecer qualquer coisa, e pode não acontecer nada.
No momento, tropas russas e milícias locais pró-Moscou dominam a Criméia e ouros pontos do
leste do país. O ponto é estratégico desde sempre, a Rússia travou contra o Ocidente uma
guerra na região no séc. XIX, a pouco conhecida guerra da Criméia.
OTAN e UE falam alto, mas na prática pouco podem fazer. E o pouco que podem, realmente
interessa? Há interesse real de se envolver numa guerra por causa da Ucrânia? Quando armas
químicas foram usadas na Síria, os EUA disseram que era inaceitável, François Hollande disse
que algo precisava ser feito. E foi: um acordo que permite a inspetores da ONU buscar essas
armas na Síria, e só. Assad pode matar, desde que não seja com armas químicas. Foi ridículo. Em
2008, Putin fez um passeio militar pela Geórgia após advertências igualmente graves por parte
do ocidente de que tal invasão seria extremamente perigosa e poderia gerar reações. E nada
aconteceu.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Não espanta a atitude de Putin, longe disso.
Se considerarmos a conduta das potências, ele está agindo pelo mesmo padrão . Todos apoiam
ditaduras e monarquias do pito tipo. China, França, Inglaterra e EUA não têm estatura moral
para criticar nem o pior dos ditadores (que provavelmente eles financiam). Não enquanto
houver Guantánamo, um Tibete invadido, apoio chinês à ditadura da Coreia do Norte e o apoio
geral às ditaduras e petromonarquias do Golfo e do resto do Oriente Médio (e, por que não, do
mundo?).
Uma coisa é fato: a Ucrânia sozinha não pode contra o exército russo.
Há que se analisar também o quadro interno.
O país de fato é divido, resultado de uma longa história de disputa entre povos vizinhos, dos
pequenos aos grandes impérios como o russo e o turco. Hoje, apresenta uma divisão cultural
que tem reflexos diretos na política. Há os ucranianos étnicos, os tártaros e os russos. O leste,
mais russo, concentra as maiores riquezas agrícolas ou industriais, já que a Ucrânia se destaca
tanto na produção de milho, trigo e mel, quanto armas (está entre os 10 maiores exportadores).
A Criméia, como já foi dito, é de maioria russa e até a década de 1950 de fato era território
russo. Esta parte do país é pró-Rússia e considera a queda de Yanukovych um golpe. Há
acusações de financiamento europeu. O que está em discussão, além do nível geopolítico, é um
projeto de país, suspiros ainda do colapso da URSS. Há uma discussão sobre o caráter nacional
do país, sobre o que é a Ucrânia e, por que não, se deve haver uma Ucrânia. Como mostrou a
crise dos Balcãs na década de 90 e como, pacificamente, se vê na questão da Escócia e da
Catalunha, a Europa ainda tem muito o que resolver quando o assunto é nacionalismo. A
Europa, como o mundo, também tem suas fronteiras artificiais e fraturas.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Economicamente, a Ucrânia exporta quase 30% da sua produção para a Rússia. Além disso,
Moscou paga a Kiev royalties pelo uso da rede de gasodutos do país (ver o post indicado acima).
Yanukovych não poderia simplesmente abrir mão de tais recursos, a não ser mediante
empréstimos junto ao FMI e à UE, o que já está sendo negociado.
A parcela russa da população assiste tudo com apreensão. Yanukovych, lembram eles, foi
democraticamente eleito. O acordo com a UE cujo cancelamento originou a crise exigia o fim
dos privilégios comerciais da Rússia, assim como a libertação da líder opositora e ex-ministra
Yulia Tymoshenko, presa por evasão de divisas, fraude e desvio de verbas. Sob esse aspecto, a
crise ganha outro tom. A UE passa a ser vista como interessada direta no quadro atual.
Se a Rússia invadir o resto do país “em defesa de seus interesses e dos povos russos da região”,
veremos o que de fato o ocidente é capaz (ou não) de fazer. Europa em crise, EUA começando a
se recuperar, OTAN saindo do Afeganistão, ONU e ocidentais se recusando a por a mão na massa
na Síria, Obama negociando com o Irã. Tudo leva a crer que uma guerra de verdade está longe
do horizonte. A Rússia sabe disso e tem uma janela de oportunidade para expandir seu poder
real e simbólico, ou recuperá-lo. Resta saber quanto desgaste Putin está disposto a aguentar nas
suas relações com as outras potências. Ou seja, quanto a Ucrânia realmente vale para a Rússia,
eis o que importa saber.
Um confronto militar Rússia x Ocidente é muito improvável por todos os pontos acima e por
uma última questão: Moscou controla muito da energia da Europa, o que dá a Putin uma grande
margem. Por outro lado, Moscou precisa do dinheiro que esse gás gera. A questão é que a
Rússia pode passar algum tempo sem esses recursos, a Europa não. A economia européia, ainda
frágil, depende disso.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Para a Rússia, no cenário delineado acima, tudo isso pode ser uma forma de “recuperar seu
espaço”. O colapso da URSS deixou marcas profundas na Rússia, em todos os níveis. Na
geopolítica russa e no nacionalismo que se vê nas ruas, a Rússia de hoje ainda não recuperou
sua área histórica, “justa”, de influência. O Cáucaso é mantido somente mediante muito esforço,
o leste europeu e o báltico já pertencem à UE e OTAN. Resta aos russos barrar o avanço
ocidental no pouco que sobrou do leste europeu e manter sua influência na Ásia Central,
apoiando o Irã e complicando a Guerra do Afeganistão para manter a região isolada e cativa da
sua rede de gasodutos. Se pensarmos da defesa que Putin faz de Assad, na Síria, veremos com
que disposição Moscou defende seus interesses. Com um ocidente em crise econômica e
retirada militar, e uma Europa dependente de energia, o momento é bom. A China, essa segue
quieta, quieta.
Hoje, em entrevista, o czar garantiu que não anexará a Criméia nem pretende invadir o resto do
país, a não ser que “os interesses russos estejam em perigo”. Disse ainda que reconhece como
justas as demandas dos manifestantes que derrubaram o governo, mas avisou que não aceita
considerar o que ocorreu como revolução. Para ele, foi golpe. Terminou dizendo que, se for para
considerar o fato como revolução, então o que passou a existir é um novo governo, uma nova
Ucrânia, e que com este país a Rússia não tem nem precisa respeitar qualquer tipo de acordo.
Nessa linha, a Rússia já cortou um desconto de 30% que dava ao governo ucraniano (o deposto)
no preço do gás.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu à Rússia nesta quarta-feira
que deixe claro que não buscará anexar qualquer território além da Crimeia, em meio às preocupações da
Europa de que a Rússia tentará movimentos rumo ao leste da Ucrânia ou a outros países que faziam parte
da antiga União Soviética.
"A Rússia tem agora grande responsabilidade", disse Steinmeier em um discurso à noite (horário local) para
uma organização que busca promover as relações entre Alemanha e Rússia. "Deve ser demonstrado
claramente que a Rússia não perseguirá nenhum outro interesses territorial além da Crimeia." Steinmeier
argumentou que o discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, na terça-feira não deixou suficiente
claro se o país buscaria anexar novos territórios.
Ele apontou que a Rússia poderia enviar esse sinal ao concordar imediatamente com o envio de uma missão
da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) à Ucrânia. Conforme o ministro, essa missão
seria necessária já nas próximas 24 horas.
Enquanto isso, o governo alemão suspendeu um acordo de uma empresa do país para entrega de um
simulador de exercícios de campo para as Forças Armadas russas. O Ministério da Economia alemão disse
em nota na quarta-feira que a exportação da Rheinmetall "não se justifica na atual situação". Segundo o
órgão, a empresa de autopeças e equipamentos de defesa irá informar autoridades sobre os prazos de
embarques programados para a Rússia para que o governo alemão tome "as medidas necessárias". Fonte:
Associated Press e Dow Jones Newswires.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,alemanha-pede-a-russia-
sinal-que-nao-anexara-outra-area,1142691,0.htm
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
"Ampliar meu império" é a missão de gente como Barack Obama e Vladimir Putin.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
http://www.cartacapital.com.br/internacional/quem-sao-os-homens-armados-que-assumiram-o-controle-
da-crimeia-4734.html
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/O-recuo-de-Obama-na-Crimeia/6/30524
http://historiaonline.com.br/
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/entenda-os-protestos-na-ucrania.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/01/kerry-se-reunira-na-alemanha-com-oposicao-ucraniana.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ucr%C3%A2nia
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Apresentação sobre a crise na Ucrânia

  • 1. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 2. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Milhares de pessoas foram às ruas de Kiev, capital ucraniana, protestar contra o governo do presidente Viktor Yanukovych.
  • 3. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Observando a questão em retrospecto, o cenário que se desenha apresenta processos paralelos: -a recuperação russa pós-colapso da URSS, -a expansão da UE para o leste e a -disputa interna entre forças políticas ucranianas.
  • 4. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A gota d’agua para desencadear o movimento foi a decisão do governo de não assinar um acordo de aproximação comercial com a União Europeia, preferindo assim uma aproximação com a Rússia. A Ucrânia e a UE tinham encontro marcado para 29 de Novembro, em Vilnius na Lituânia, onde seria assinado um acordo de cooperação comercial.
  • 5. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Conforme suas características, os blocos econômicos podem ser classificados da seguinte forma: Impostos, tarifas ou taxas de importação são eliminados de boa parte ou de todas as mercadorias e serviços para promover o intercâmbio entre países-membros. Exemplo: Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).
  • 6. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia É uma área de livre comércio cujos países membros também adotam tarifa externa comum, de boa parte (ou da totalidade) dos serviços e mercadorias provenientes de outros países, ou seja, TODOS COBRAM OS MESMOS IMPOSTOS, TAXAS E TARIFAS DE IMPORTAÇÃO DE TERCEIROS.
  • 7. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia É uma união aduaneira na qual, além de mercadorias e serviços, capital e trabalhadores também podem circular livremente e se engajar em atividades econômicas em qualquer um dos países membros. Por exemplo: MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela.
  • 8. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia http://www.esmaelmorais.com.br/wp-content/uploads/2012/08/charge020712.jpg
  • 9. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Na qual os países de um mercado comum concordam em adotar uma moeda comum e alinhar suas políticas econômicas. É o atual estágio da União Europeia. O número de estrelas não tem nada a ver com o número de Estados-Membros, estas são doze porque tradicionalmente este número constitui um símbolo de perfeição, plenitude e unidade, por isso a bandeira mantém-se inalterada, independente-mente dos alargamentos da UE, o círculo de estrelas douradas representa a solidariedade, a unidade e a harmonia entre os povos da Europa. Optaram por não aderir o acordo e manter o controle da circulação de estrangeiros em suas fronteiras: -REINO UNIDO e -IRLANDA
  • 10. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A Ucrânia é uma ex-república soviética localizada hoje entre a Rússia e a UE.
  • 11. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A Ucrânia é uma ex-república soviética localizada hoje entre a Rússia e a UE.
  • 12. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Rússia e Ucrânia nasceram juntas, são nações irmãs que tem uma história em comum. A Ucrânia foi incorporada ao Império Russo em 1783. A partir daí, ocorre um processo de ‘russificação’ na região (migração de russos para o local)
  • 13. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Rússia e Ucrânia nasceram juntas, são nações irmãs que tem uma história em comum. A Criméia é um território povoado por russos, suas principais cidades foram fundadas por russos, os russos consideram a Criméia uma região estratégica importante para sua defesa. A Ucrânia foi incorporada ao Império Russo em 1783. A partir daí, ocorre um processo de ‘russificação’ na região (migração de russos para o local)
  • 14. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A Criméia desde o século XVIII pertenceu a Rússia.
  • 15. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A Criméia desde o século XVIII pertenceu a Rússia.
  • 16. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Em 1954, Nikita Khrushchov (1894-1971), que era ucraniano, quando governou a União Soviética (1953-1964) determinou que a Crimeia fizesse parte da Ucrânia. Nikita Serguêievitch Khrushchov foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) entre 1953 e 1964 e líder político do mundo comunista
  • 17. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Portanto, qualquer pessoa nascida na Criméia até 1954 era russa. Pode mudar a nacionalidade, mas ainda existem as identificações culturais, linguísticas, religiosas.
  • 18. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Em 1994, a Criméia recebe o título de Região autônoma dentro da Ucrânia. Portanto, a Criméia é reconhecida como DIFERENTE (uma vez que, possui a maioria da população russa).
  • 19. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia UCRÂNIA Ucranianos (77%) Russos (17%) Outros (6%) Em 1994, a Criméia recebe o título de Região autônoma dentro da Ucrânia. Portanto, a Criméia é reconhecida como DIFERENTE (uma vez que, possui a maioria da população russa).
  • 20. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia CRIMÉIA Russos (58%) Ucranianos (24%) Tártaros (12%) Em 1994, a Criméia recebe o título de Região autônoma dentro da Ucrânia. Portanto, a Criméia é reconhecida como DIFERENTE (uma vez que, possui a maioria da população russa).
  • 21. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 22. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A Ucrânia é um país interessante economicamente.
  • 23. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A Ucrânia é um país interessante economicamente. Ela faz parte do trajeto dos gasodutos que saem da Rússia e partem para a Europa (praticamente metade do gás russo que sai para a Europa, passa pela Criméia). ALÉM DE SER A SEGUNDA MAIOR NAÇÃO DA EUROPA.
  • 24. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A Rússia hoje é uma petro-potência, sua riqueza (e poder político) vem do petróleo e do gás natural explorados na região ártico-siberiana.
  • 25. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Houve uma expansão da União Europeia em sentido leste. Com a União Europeia, expande-se a OTAN.
  • 26. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A oferta de entrada no bloco europeu, não foi bem recebida pela Rússia pois se a Ucrânia entrar para a UE em seguida ela pode entrar para a OTAN. A OTAN poderá instalar suas armas em uma larga extensão das fronteiras russas, essa possibilidade é algo inadmissível para a Rússia.
  • 27. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A oferta de entrada no bloco europeu, não foi bem recebida pela Rússia pois se a Ucrânia entrar para a UE em seguida ela pode entrar para a OTAN. A OTAN poderá instalar suas armas em uma larga extensão das fronteiras russas, essa possibilidade é algo inadmissível para a Rússia. A Rússia vê isso como um ataque direto aos seus direitos estratégicos.
  • 28. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma aliança militar intergovernamental baseada no Tratado do Atlântico Norte que foi assinado em 4 de Abril de 1949. A organização foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma frente oposta ao bloco socialista. O quartel-general da OTAN está localizado em Bruxelas, na Bélgica, e a organização constitui um sistema de defesa coletiva na qual os seus Estados-membros concordam com a defesa mútua em resposta a um ataque por qualquer entidade externa.
  • 29. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma aliança militar intergovernamental baseada no Tratado do Atlântico Norte que foi assinado em 4 de Abril de 1949. A organização foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma frente oposta ao bloco socialista. O quartel-general da OTAN está localizado em Bruxelas, na Bélgica, e a organização constitui um sistema de defesa coletiva na qual os seus Estados-membros concordam com a defesa mútua em resposta a um ataque por qualquer entidade externa. Membros fundadores: Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Holanda, Portugal e Reino Unido. Adesões durante a Guerra Fria: Grécia e Turquia Adesões de países do antigo bloco de leste: Alemanha, República TCheca, Hungria e Polônia, Bulgária, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia e Romênia, Albânia e Croácia.
  • 30. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Petroimperialismo - OTAN bombardeia a Líbia de Kadafi em busca de petróleo, alegando razões humanitárias de proteger o povo líbio (!!!) - charge: Rice
  • 31. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Além da questão energética, há outras questões econômicas. Caso a Ucrânia se aproxime da UE, a Rússia perderá gradualmente o acesso a mais um mercado.
  • 32. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Além da questão energética, há outras questões econômicas. Caso a Ucrânia se aproxime da UE, a Rússia perderá gradualmente o acesso a mais um mercado. Com o tempo, é natural que a Ucrânia passe a consumir mais produtos europeus e menos produtos russos. Economicamente, portanto, Moscou tem a perder.
  • 33. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Em Sebastopol, a cidade mais importante da Crimeia, a Rússia tem a base da sua frota do Mar Negro.
  • 34. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Segundo o último acordo assinado com o governo ucraniano, a Rússia manteria esse porto até, pelo menos, 2042. “Rússia jamais, jamais, jamais abandonará Sebastopol” dizia há dois anos Igor Kasatonov, comandante da Frota Russa do Mar Negro. Por razões geoestratégicas, a Rússia não está disposta a perder a base de Sebastopol.
  • 35. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 36. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A crise começa justamente nesse ponto. No momento em que o governo Yanukovich está prestes a assinar um acordo de cooperação com a Europa (o que tiraria de vez a Ucrânia da esfera de influência Russa, ou diminuiria muito)
  • 37. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Para fazer frente as ofertas da UE a Rússia também ofereceu empréstimos para a Ucrânia e abaixou o preço do petróleo e gás, o que foi bem recebido pela Ucrânia, que após esse acordo com a Rússia recusou a oferta da UE.
  • 38. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Com a derrota política a UE e o EUA partiram para a estratégia "revolucionária" e passaram a apoiar manifestações dentro da Ucrânia contra a decisão do governo e visando a derrubada do governo ucraniano.
  • 39. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia No desfecho final a violência irrompeu e várias pessoas foram mortas, muitas delas foram mortas por atiradores colocados em prédios próximos da praça, que foram acusados de serem do governo, o que causou a revolta geral dentro e fora da Ucrânia.
  • 40. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia 22/1 - Ucranianos ajudam homem ferido durante confronto com policiais em Kiev
  • 41. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia 22/1 - Policiais ucranianos fazem paredão de escudos para enfrentar os manifestantes no centro de Kiev, capital da Ucrânia
  • 42. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia 18/2 - Manifestantes colocam fogo em barricada durante confronto próximo ao monumentos aos fundadores de Kiev.
  • 43. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia 18/2 - Feridos no confronto com a polícia caminham abraçados em Kiev
  • 44. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Porém, notícia no The Guardiam de 05/03/2014 relata a conversa entre o ministro da relações exteriores da Estônia e uma alta representante da UE onde é mencionado que os atiradores eram da própria oposição e não do governo. Notícia no The Guardian Ukraine crisis: bugged call reveals conspiracy theory about Kiev snipers The Guardian, Wednesday 5 March 2014 19.06 GMT Estonian foreign minister Urmas Paet tells EU's Cathy Ashton about claim that provocateurs were behind Maidan killings http://www.theguardian.com/world/2014/mar/05/ukraine-bugged-call-catherine-ashton-urmas-paet
  • 45. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Com a revolta geral o golpe foi dado e o presidente da Ucrânia, que havia sido eleito por eleição popular, foi destituído pelo congresso ucraniano. Ato apoiado pela UE e pelo EUA. Em Kiev, capital ucraniana, há um governo interino com apoio ocidental.
  • 46. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A fim de derrubar Yanukovych, os EUA apoiaram tacitamente grupos fanáticos de bandidos neonazistas e antissemitas. E, apesar do presidente interino ucraniano, Oleksander Tuchynov, ter se comprometido a “fazer tudo ao seu alcance” para proteger a comunidade judaica do país, os informes não são animadores. Aqui está um trecho de uma declaração de Natalia Vitrenko, do Partido Socialista Progressista da Ucrânia que sugere que a situação é muito pior do que a que está sendo relatada na mídia: "Por todo o país, pessoas estão sendo espancadas e apedrejadas, enquanto os membros “indesejáveis” do Parlamento da Ucrânia estão sofrendo intimidação em massa. As autoridades locais vêem suas famílias e crianças sendo alvo de ameaças de morte caso não apoiem a instalação deste novo poder político. As novas autoridades ucranianas estão maciçamente queimando os escritórios de partidos políticos adversários, e anunciaram publicamente a ameaça de processo criminal e proibição de partidos políticos e organizações públicas que não compartilham a ideologia e os objetivos do novo regime." (“EUA e UE estão erguendo um regime nazista em território ucraniano", Natalia Vitrenko ) http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Ucrania-o-plano-mais-idiota-de-Obama/6/30390
  • 47. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/O-recuo-de-Obama-na-Crimeia/6/30524
  • 48. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia "A diferença na intervenção na Ucrânia em relação a outras que o Ocidente promoveu é que os líderes políticos adolescentes que dirigem o Ocidente encontraram um adulto decidido , realista e nacionalista, na pessoa de Vladimir Putin, e eles não sabem o que fazer. Eles estão aprendendo que a Ucrânia não é a Líbia ou Egito, e que Putin não vai deixar que o Ocidente faça na Ucrânia - ou pelo menos da Crimeia - a mesma bagunça de suas intervenções anteriores indevidas feitas no Egito e na Líbia, por exemplo . Putin tem uma visão muito clara dos interesses nacionais genuínos da Rússia , e o acesso seguro à base da frota do Mar Negro, na Crimeia, é um deles, tem sido ao longo dos séculos, e vai continuar assim no futuro ...
  • 49. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia http://www.cartacapital.com.br/internacional/quem-sao-os-homens-armados-que-assumiram-o-controle-da-crimeia-4734.html
  • 50. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Kiev (AFP) - Soldados comuns ou forças especiais do exército russo, mercenários a serviço de Moscou, voluntários ucranianos pró-russos: quem são os homens armados que tomaram o controle das instituições e dos aeroportos na república autônoma da Crimeia, à frente das tensões separatistas? São equipes vestidas em uniforme verde oliva desprovidas de patentes, com os rostos escondidos sob máscaras, armadas com fuzis e metralhadoras, caladas diante das perguntas dos jornalistas, que assumiram o controle do Parlamento e do governo da Crimeia, assim como dos principais aeroportos da região. Ao seu lado, militantes não armados que se proclamam membros de grupos locais de auto-defesa não escondem sua ideologia pró-Rússia e de sua recusa das novas autoridades ucranianas, após a destituição de Viktor Yanukovytch, após três meses de intensas manifestações populares e confrontos que deixaram 83 mortos em três dias em Kiev. "Nós estamos aqui para evitar que os fascistas que tomaram conta do poder em Kiev venham para cá", explica Vladimir, 46 anos, civil que se apresenta como antigo oficial. Segundo o site americano Daily Beast, citando fontes em Moscou, estes homens são membros de uma sociedade militar privada, contratados pelo governo russo para proteger suas tropas na Crimeia. Mas, para as autoridades ucranianas, não há dúvidas de que tratam-se de militares russos da frota do Mar Negro, sediada em Sebastopol. "A Rússia enviou tropas à Crimeia e tomou conta não só do parlamento e da sede do governo, como também quer tomar o controle dos meios de comunicação. Moscou deve parar imediatamente com essa provocação e convocar os militares na Crimeia", declarou, na sexta-feira 28, o presidente interino da Ucrânia, Olexandre Tourtchinov. Proteção dos russos O pensamento do presidente ucraniano é compartilhado pelo especialista em defesa Serguii Zgourets. "A maneira como esses homens saem dos veículos, seguram suas armas, tudo mostra que tratam-se de fuzileiros navais da frota russa do Mar Negro". "As unidades de auto-defesa (civis pró-russos na Crimeia) não têm o preparo necessário, nem as quantidades necessárias de armas e equipamentos", ressalta. A revista ucraniana Dzerkalo Tyjnia, na edição de sábado 1, fala em "combatentes das forças especiais do exército russo cujo objetivo é fazer operações no exterior quando os interesses nacionais da Rússia estão em jogo". A Crimeia foi conquistada pela Rússia no século 18, quando pertencia aos Tártaros, vassalos do império otomano. Ela fazia parte da Rússia durante a União Soviética e só foi incorporada à Ucrânia em 1954. A península abriga até hoje a frota russa do Mar Negro, mediante acordo entre os dois países. Os termos deste acordo foram violados, segundo Kiev, que lembra que a Rússia deve avisar a Ucrânia com antecedência antes de tomar qualquer medida na península. Segundo o ministro ucraniano da Defesa, Igor Tenioukh, a Rússia aumentou em 6 mil homens seu efetivo na Crimeia. Mas Moscou garante seguir à risca os acordos entre os dois países: "o deslocamento de alguns carros da frota do Mar Negro foi feito seguindo as normas e não precisava de nenhuma autorização" de Kiev. Ao mesmo tempo, a Rússia garantiu que não iria "ignorar" o pedido de ajuda feito pelo novo primeiro-ministro da Crimeia, Serguii Axionov, eleito pelo parlamento local numa sessão a portas fechadas. Axionov não precisou, contudo, de qual tipo de ajuda estava falando. A presidente do Senado russo, Valentina Matvienko, afirmou ser "possível" o envio de um "contingente limitado para garantir a segurança da frota no Mar Negro e dos cidadãos russos que vivem na Crimeia". Leia mais em AFP Movel.
  • 51. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 52. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 53. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Parecia que toda a população era contra o governo, até que uma região da Ucrânia (Criméia) resolve adotar uma linha pró-Russia.
  • 54. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Manifestantes Pró-Rússia e Contra-Rússia Dezenas de milhares de pessoas foram para as ruas de várias cidades da Ucrânia neste dia 16/03/2014 em manifestações contra e a favor da Rússia. http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140309_ucrania_protestos_fn.shtml
  • 55. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A crise que parecia no mesmo sentido da Primavera Árabe (todos contra o governo) muda de rumo e vira um conflito SEPARATISTA.
  • 56. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 57. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Neste último dia 16/03/2014, os moradores da região da Criméia votaram por se separar da Ucrânia. O sim teve 96,6%, e 83% dos eleitores votaram.
  • 58. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Na sequência o Parlamento regional declarou independência, e entrou com um pedido para fazer parte da Federação russa. Os poderosos do lado de cá do mundo decretaram que o plebiscito é ilegal. Obama disse que o resultado da votação "jamais será reconhecido". A União Europeia decretou sanções. Fala-se da volta da Guerra Fria. A imprensa faz a caveira de Putin, homem forte da Rússia.
  • 59. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 60. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia SIMFEROPOL - A Rússia vetou neste sábado, 15, no Conselho de Segurança da ONU a resolução que declarava ilegal o referendo sobre a anexação da Crimeia, previsto para ocorrer no domingo, 16, na península no leste da Ucrânia. Hoje também, Kiev denunciou que tropas russas invadiram o território ucraniano, tomando um complexo de distribuição de gás. A China se absteve da votação no Conselho de Segurança, o que demonstra o isolamento internacional da Rússia. Treze países que compõem o organismo votaram a favor da moção. As nações que apoiavam a resolução, proposta pelos EUA, sabiam que os russos usariam o poder de veto que têm por serem membros permanentes do conselho - e fizeram a votação com a intenção de demonstrar a ampla oposição à tomada da Crimeia por parte da Rússia. http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,russia-veta-mocao-contra-plebiscito-na-crimeia-e-ucrania-denuncia-invasao-de-usina-de-gas,1141287,0.htm
  • 61. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 62. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia O Conselho de Segurança das Nações Unidas é um dos seis órgãos principais da Organização, de acordo com o estabelecido pela Carta da ONU. O Conselho de Segurança das Nações Unidas tem a responsabilidade principal de manter a paz e a segurança internacional. Ele é organizado de forma a funcionar continuamente, e um representante de cada um dos seus membros tem que estar presente a todo momento na Sede da ONU. Em 31 de janeiro de 1992, a primeira Reunião de Cúpula do Conselho foi convocada na Sede, com a presença de Chefes de Governo e Estado de 13 de seus 15 membros e dos Ministros de Relações Exteriores dos dois restantes. O Conselho pode se reunir em outros lugares que não sejam a Sede da ONU; em 1972, realizou uma sessão em Adis Abeba (Etiópia), e no ano seguinte na Cidade do Panamá (Panamá). Quando uma informação sobre uma ameaça à paz é levada ao Conselho, sua primeira ação é, normalmente, recomendar as diferentes partes que tentem alcançar a paz por meios pacíficos. Em alguns casos, o próprio Conselho realiza investigações e mediações. O Conselho pode nomear representantes especiais ou solicitar que o Secretário-Geral da ONU o faça, ou usar seus bons ofícios. O Conselho pode também estabelecer princípios para uma solução pacífica. Quando um litígio conduz à luta, a primeira preocupação do Conselho é para trazê-lo para um fim o mais rapidamente possível. Em muitas ocasiões, o Conselho emitiu instruções de cessar-fogo que foram fundamentais na prevenção de maiores hostilidades. O Conselho também envia forças de paz para ajudar a reduzir tensões em áreas problemáticas, manter forças em disputa separadas e criar condições de calma nas quais soluções pacíficas possam ser alcançadas. O Conselho pode tomar medidas como sanções econômicas (ao exemplo dos embargos comerciais) ou ações militares coletivas. Se o Conselho de Segurança toma ações preventivas ou adota sanções contra determinado Estado-Membro da ONU, ele pode também ser suspenso do exercício de seus direitos e privilégios pela Assembleia Geral por recomendação do Conselho. Um Estado-Membro que tenha violado persistentemente os princípios da Carta da ONU pode ser expulso das Nações Unidas pela Assembleia, também por recomendação do Conselho. Um Estado-Membro das Nações Unidas, mas que faça parte do Conselho de Segurança, pode participar, sem direito a voto, das discussões do Conselho, quando este considere que os interesses desse país podem ser afetados. Membros e não- membros das Nações Unidas que fizerem parte de uma disputa sendo discutida no Conselho são convidados a participar, sem direito a voto, nas discussões do Conselho; o órgão da ONU estabelece as condições para a participação de um Estado não-membro. A Presidência do Conselho é rotativa e muda mensalmente, seguindo a ordem alfabética (em inglês) dos nomes dos países. http://www.brasil-cs-onu.com/o-conselho/membros/
  • 63. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco Membros Permanentes, que possuem direito a veto. Os Membros Permanentes são: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos da América.
  • 64. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Fazem parte também do Conselho dez Membros Não-Permanentes (rotativos), que são eleitos pela Assembleia Geral com mandatos de dois anos. Estes países não possuem direito a veto. São eles: -Argentina -Austrália -Coreia do Sul -Luxemburgo -Ruanda -Chade -Chile -Jordânia -Lituânia -Nigéria FONTE: Almanaque Abril/2014.
  • 65. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Como não havia observadores internacionais imparciais, cada lado diz o que quer
  • 66. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia http://www.hariovaldo.com.br/site/2014/03/1 7/mundo-indignado-com-o-plebecisto- antidemocratico-na-crimeia/
  • 67. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Festa em Simferopol, capital da Criméia, depois do plebiscito que decidiu pela separação da Ucrânia
  • 68. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia - 17 de março de 2014: Putin assina decreto reconhecendo a Crimeia como um “Estado soberano e independente”. EUA e UE aplicam sanções a autoridades russas e ucranianas como retaliação ao referendo. - 18 de março de 2014: Putin fala ao Parlamento russo e formaliza pedido por anexação da Crimeia. ”A Crimeia sempre foi e é parte da Rússia”, disse o presidente russo.
  • 69. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,russia-formaliza-anexacao-da-crimeia-e-ucrania-declara-iniciada-fase-militar,1142307,0.htm
  • 70. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 71. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A questão geopolítica é muito grande, inclusive militar. Desde o colapso do bloco socialista e da própria URSS, a UE e a OTAN ampliaram sua presença no leste europeu. Para os russos, este avanço é visto como uma ameaça potencial. Estônia, Letônia e Lituânia, ex- repúblicas soviéticas, já são hoje membros da UE e da OTAN. Vale o mesmo para países da antiga cortina de ferro, como a Polônia entre outros. Quando um país adere aos blocos econômico e militar ocidentais, dificilmente esta decisão pode ser revertida. Para a Rússia, é um território “perdido”.
  • 72. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia A Ucrânia, por sua vez, encontra-se dividida. Grande parte da população exige a aproximação com a UE, mas do ponto de vista econômico o processo não é tão simples: UE e Rússia, quase de forma igual, tem a mesma importância econômica para Kiev. Além disso, a energia da Ucrânia vem da Rússia, o que dá a Moscou uma vantagem imediata importante. A vontade popular é pró-UE, mas o ponto de vista pragmático do governo deve levar em consideração todos esses fatores.
  • 73. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Na Criméia, península onde a Rússia mantém uma grade base naval, a maioria é russa. A população local, se nascida há mais de 60 anos, é russa na certidão de nascimento, criação, idioma aprendido na escola. Foi apenas na década de 1950 que Kruschev, após a morte de Stálin, transferiu a Criméia para a Ucrânia no contexto da URSS. Antes disso, era Rússia. A região tem status de república autônoma desde a década de 1990, momento em que a URSS se fragmentou e diversos países ficaram independentes. Seu parlamento local pediu ajuda militar à Rússia caso seja necessário. Putin obteve aprovação do legislativo russo. Assim, o que era uma crise pela deposição de um presidente tornou-se também uma crise que pode envolver separatismo e intervenção russa. A retórica belicista dos governantes assusta, os jornais amplificam para vender mais, mas o fato é que pode acontecer qualquer coisa, e pode não acontecer nada. No momento, tropas russas e milícias locais pró-Moscou dominam a Criméia e ouros pontos do leste do país. O ponto é estratégico desde sempre, a Rússia travou contra o Ocidente uma guerra na região no séc. XIX, a pouco conhecida guerra da Criméia. OTAN e UE falam alto, mas na prática pouco podem fazer. E o pouco que podem, realmente interessa? Há interesse real de se envolver numa guerra por causa da Ucrânia? Quando armas químicas foram usadas na Síria, os EUA disseram que era inaceitável, François Hollande disse que algo precisava ser feito. E foi: um acordo que permite a inspetores da ONU buscar essas armas na Síria, e só. Assad pode matar, desde que não seja com armas químicas. Foi ridículo. Em 2008, Putin fez um passeio militar pela Geórgia após advertências igualmente graves por parte do ocidente de que tal invasão seria extremamente perigosa e poderia gerar reações. E nada aconteceu.
  • 74. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Não espanta a atitude de Putin, longe disso. Se considerarmos a conduta das potências, ele está agindo pelo mesmo padrão . Todos apoiam ditaduras e monarquias do pito tipo. China, França, Inglaterra e EUA não têm estatura moral para criticar nem o pior dos ditadores (que provavelmente eles financiam). Não enquanto houver Guantánamo, um Tibete invadido, apoio chinês à ditadura da Coreia do Norte e o apoio geral às ditaduras e petromonarquias do Golfo e do resto do Oriente Médio (e, por que não, do mundo?). Uma coisa é fato: a Ucrânia sozinha não pode contra o exército russo. Há que se analisar também o quadro interno. O país de fato é divido, resultado de uma longa história de disputa entre povos vizinhos, dos pequenos aos grandes impérios como o russo e o turco. Hoje, apresenta uma divisão cultural que tem reflexos diretos na política. Há os ucranianos étnicos, os tártaros e os russos. O leste, mais russo, concentra as maiores riquezas agrícolas ou industriais, já que a Ucrânia se destaca tanto na produção de milho, trigo e mel, quanto armas (está entre os 10 maiores exportadores). A Criméia, como já foi dito, é de maioria russa e até a década de 1950 de fato era território russo. Esta parte do país é pró-Rússia e considera a queda de Yanukovych um golpe. Há acusações de financiamento europeu. O que está em discussão, além do nível geopolítico, é um projeto de país, suspiros ainda do colapso da URSS. Há uma discussão sobre o caráter nacional do país, sobre o que é a Ucrânia e, por que não, se deve haver uma Ucrânia. Como mostrou a crise dos Balcãs na década de 90 e como, pacificamente, se vê na questão da Escócia e da Catalunha, a Europa ainda tem muito o que resolver quando o assunto é nacionalismo. A Europa, como o mundo, também tem suas fronteiras artificiais e fraturas.
  • 75. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Economicamente, a Ucrânia exporta quase 30% da sua produção para a Rússia. Além disso, Moscou paga a Kiev royalties pelo uso da rede de gasodutos do país (ver o post indicado acima). Yanukovych não poderia simplesmente abrir mão de tais recursos, a não ser mediante empréstimos junto ao FMI e à UE, o que já está sendo negociado. A parcela russa da população assiste tudo com apreensão. Yanukovych, lembram eles, foi democraticamente eleito. O acordo com a UE cujo cancelamento originou a crise exigia o fim dos privilégios comerciais da Rússia, assim como a libertação da líder opositora e ex-ministra Yulia Tymoshenko, presa por evasão de divisas, fraude e desvio de verbas. Sob esse aspecto, a crise ganha outro tom. A UE passa a ser vista como interessada direta no quadro atual. Se a Rússia invadir o resto do país “em defesa de seus interesses e dos povos russos da região”, veremos o que de fato o ocidente é capaz (ou não) de fazer. Europa em crise, EUA começando a se recuperar, OTAN saindo do Afeganistão, ONU e ocidentais se recusando a por a mão na massa na Síria, Obama negociando com o Irã. Tudo leva a crer que uma guerra de verdade está longe do horizonte. A Rússia sabe disso e tem uma janela de oportunidade para expandir seu poder real e simbólico, ou recuperá-lo. Resta saber quanto desgaste Putin está disposto a aguentar nas suas relações com as outras potências. Ou seja, quanto a Ucrânia realmente vale para a Rússia, eis o que importa saber. Um confronto militar Rússia x Ocidente é muito improvável por todos os pontos acima e por uma última questão: Moscou controla muito da energia da Europa, o que dá a Putin uma grande margem. Por outro lado, Moscou precisa do dinheiro que esse gás gera. A questão é que a Rússia pode passar algum tempo sem esses recursos, a Europa não. A economia européia, ainda frágil, depende disso.
  • 76. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia Para a Rússia, no cenário delineado acima, tudo isso pode ser uma forma de “recuperar seu espaço”. O colapso da URSS deixou marcas profundas na Rússia, em todos os níveis. Na geopolítica russa e no nacionalismo que se vê nas ruas, a Rússia de hoje ainda não recuperou sua área histórica, “justa”, de influência. O Cáucaso é mantido somente mediante muito esforço, o leste europeu e o báltico já pertencem à UE e OTAN. Resta aos russos barrar o avanço ocidental no pouco que sobrou do leste europeu e manter sua influência na Ásia Central, apoiando o Irã e complicando a Guerra do Afeganistão para manter a região isolada e cativa da sua rede de gasodutos. Se pensarmos da defesa que Putin faz de Assad, na Síria, veremos com que disposição Moscou defende seus interesses. Com um ocidente em crise econômica e retirada militar, e uma Europa dependente de energia, o momento é bom. A China, essa segue quieta, quieta. Hoje, em entrevista, o czar garantiu que não anexará a Criméia nem pretende invadir o resto do país, a não ser que “os interesses russos estejam em perigo”. Disse ainda que reconhece como justas as demandas dos manifestantes que derrubaram o governo, mas avisou que não aceita considerar o que ocorreu como revolução. Para ele, foi golpe. Terminou dizendo que, se for para considerar o fato como revolução, então o que passou a existir é um novo governo, uma nova Ucrânia, e que com este país a Rússia não tem nem precisa respeitar qualquer tipo de acordo. Nessa linha, a Rússia já cortou um desconto de 30% que dava ao governo ucraniano (o deposto) no preço do gás.
  • 77. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 78. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu à Rússia nesta quarta-feira que deixe claro que não buscará anexar qualquer território além da Crimeia, em meio às preocupações da Europa de que a Rússia tentará movimentos rumo ao leste da Ucrânia ou a outros países que faziam parte da antiga União Soviética. "A Rússia tem agora grande responsabilidade", disse Steinmeier em um discurso à noite (horário local) para uma organização que busca promover as relações entre Alemanha e Rússia. "Deve ser demonstrado claramente que a Rússia não perseguirá nenhum outro interesses territorial além da Crimeia." Steinmeier argumentou que o discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, na terça-feira não deixou suficiente claro se o país buscaria anexar novos territórios. Ele apontou que a Rússia poderia enviar esse sinal ao concordar imediatamente com o envio de uma missão da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) à Ucrânia. Conforme o ministro, essa missão seria necessária já nas próximas 24 horas. Enquanto isso, o governo alemão suspendeu um acordo de uma empresa do país para entrega de um simulador de exercícios de campo para as Forças Armadas russas. O Ministério da Economia alemão disse em nota na quarta-feira que a exportação da Rheinmetall "não se justifica na atual situação". Segundo o órgão, a empresa de autopeças e equipamentos de defesa irá informar autoridades sobre os prazos de embarques programados para a Rússia para que o governo alemão tome "as medidas necessárias". Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires. http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,alemanha-pede-a-russia- sinal-que-nao-anexara-outra-area,1142691,0.htm
  • 79. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 80. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 81. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
  • 82. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia "Ampliar meu império" é a missão de gente como Barack Obama e Vladimir Putin.
  • 83. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia http://www.cartacapital.com.br/internacional/quem-sao-os-homens-armados-que-assumiram-o-controle- da-crimeia-4734.html http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/O-recuo-de-Obama-na-Crimeia/6/30524 http://historiaonline.com.br/ http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/entenda-os-protestos-na-ucrania.html http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/01/kerry-se-reunira-na-alemanha-com-oposicao-ucraniana.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Ucr%C3%A2nia http://www.estudeatualidades.com.br/tag/ucrania/ http://www.guiageo-europa.com/mapas/mapa/mapa-ucrania.jpg http://objetivoatualidades.blogspot.com.br/ http://comentriossobreacontecimentosmundiais.blogspot.com.br/2014/03/a-crise-na-ucrania-e-mais- uma.html http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,russia-veta-mocao-contra-plebiscito-na-crimeia-e- ucrania-denuncia-invasao-de-usina-de-gas,1141287,0.htm http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140309_ucrania_protestos_fn.shtml http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,russia-formaliza-anexacao-da-crimeia-e-ucrania-declara- iniciada-fase-militar,1142307,0.htm http://blogs.estadao.com.br/radar-global/cronologia-os-protestos-na-ucrania/