O documento apresenta um plano de ação para situações de emergência e catástrofe, descrevendo dois tipos de eventos que podem ocorrer, como desastres naturais e distúrbios civis. Ele fornece instruções sobre como agir durante um evento que gere pânico, incluindo sinalizar rotas de fuga e evacuação, e como lidar com situações específicas como vazamentos, explosões e escombros. O documento enfatiza a importância de manter a calma e liderança para garantir a segurança de
3. Dois tipos de eventos podem ocorrer
• Desastres – incêndios, explosões, colapsos de
edifícios, atentados terroristas, catástrofes
naturais, mau tempo.
• Distúrbios da ordem – tumultos,
desobediência civil, manifestações não
pacíficas, disputas, brigas.
4. O que fazer em uma situação que gere
pânico
• Ter calma! O fiscal é a pessoa capacitada mais próxima do evento,
desta forma, as pessoas vão tê-lo como referência.
• Chamar por ajuda! Não se deve pensar que, só porque algo muito
grave está ocorrendo, alguém já deve ter comunicado o serviço de
emergência(193). Pode ser que todos tenham este mesmo
pensamento. É importante comunicar o serviço de emergência e
ver o que já está sendo feito para controlar a situação,
• Assumir a liderança sobre as vítimas. Demonstrar segurança e
objetividade para dar ordens. Explicar o problema e o que é
necessário ser feito de forma simples e clara,
• Retirar as pessoas do local! Lembrar que as pessoas podem
demorar a perceber o tumulto! Pois é, isto pode ocorrer. As pessoas
podem demorar a ver o perigo da situação e ficar no local por
curiosidade ou esperando alguém conhecido.
5. Rota de fuga
• É importante que esta sinalização tenha luzes
de emergência, de forma que, mesmo
faltando energia, elas possam ser localizadas,
inclusive no chão.
6. Plano de evacuação
• Antes mesmo de um evento iniciar, já começam as ações para prevenir o
pânico. Deste modo, deve-se conhecer bem:
• O local;
• A localização dos equipamentos de primeira resposta, como extintores e
alarmes de incêndio;
• O ponto de encontro que será definido previamente junto à equipe de
atendimento a emergências;
• Os caminhos definidos no plano de evacuação, e que geralmente estarão
sinalizados;
• O programa de evacuação do local.
• Além dos pontos elencados acima, são fundamentais dois outros aspectos
em uma situação como a que estamos discutindo:
• identificação dos pontos críticos, como uma porta muito estreita e local
com risco de queda;
• Seleção dos locais de concentração, que também serão definidos
previamente junto à equipe de atendimento a emergências.
7. Ações de evacuação
• Usar os sistemas de alarme e de comunicação para ordenar a
evacuação;
• Identificar as rotas de saída mais próximas;
• Mover os ocupantes para área segura;
• Usar as saídas de emergência;
• Identificar as escadas para evacuação do local;
• Orientar as pessoas quanto à maneira correta de descer as escadas;
• Em caso de rota insegura, avaliar e, se possível, aguardar o controle
da situação em um local seguro;
• Identificar os ambientes que foram evacuados, marcando a porta;
• Prevenir a reentrada das pessoas em locais que já foram evacuados;
• Nunca deixar uma pessoa sem acompanhamento – se ela estiver
machucada e não ser possível acompanhá-la, pedir que outra
pessoa a acompanhe até a saída.
8. Ações em caso de distúrbios
• Não lutar contra o fluxo, acompanhe a massa
na diagonal até atingir a borda.
• Manter os cotovelos afastados e as mãos nos
quadris.
• Caso sinta que vai desmaiar, agarrar outra
pessoa.
• Se sentir que vai cair, tentar proteger a
cabeça.
9. Pânico
• As mortes relacionadas a multidões se reportam
à asfixia, e não a fraturas ou lesões internas.
• Por exemplo: pode haver pânico em uma
multidão quando ocorrem acidentes com
produtos perigosos – gases inflamáveis.
• Você consegue imaginar quais produtos
perigosos poderiam aparecer nos locais que você
trabalha ? Basicamente, pode ser um gás
inflamável, um produto radioativo ou um produto
químico.
10. Vazamento de produtos perigosos, o
que fazer?
• Deslocar a multidão em direção contrária de onde se encontram os produtos químicos.
Neste caso, orientar as pessoas a ficarem com a cabeça erguida e contra o vento;
• Orientar as pessoas para que fiquem longe de locais baixos, valas, porões e esgotos em
que os vapores se acumulam;
• Orientar que as pessoas se desloquem em fila indiana a distância de um metro (mão
direita sobre o ombro do parceiro à frente);
• Fracionar os grupos com menos de cinquenta pessoas;
• Orientar as pessoas para espaços amplos;
• Ajudar as pessoas que estiverem com dificuldade de se deslocar (não retornar ou entrar
em uma área contaminada para salvar alguém – isso fica a cargo das pessoas
habilitadas e com treinamento, caso contrário, quem tenta fazer isso se transformará na
próxima vítima);
• Nunca usar ou deixar as pessoas usarem elevadores;
• Em alguns casos, a evacuação se faz para outra parte de determinado prédio;
• Caso o funcionário tenha sido exposto ao produto químico, avisar a alguém, ainda que
se sinta bem;
• Marcar um ponto de concentração.
11. Em caso de explosões
• Caso haja comunicação de presença de bomba, sair e retirar as
pessoas o mais rápido possível do local, sem pânico, seguindo as
orientações já apresentadas;
• Orientar e ficar longe de janelas que podem se estilhaçar ou
estruturas que possam cair e machucar as pessoas;
• No caso de queda de escombros, procurar abrigo embaixo de uma
mesa sólida, ou colocar um casaco, uma gaveta ou almofada de
cadeira protegendo a cabeça na direção do evento;
• Nunca usar ou deixar as pessoas usarem elevadores;
• Deslocar-se em fila indiana a distância de um metro (mão direita
sobre o ombro do parceiro à frente);
• Fracionar os grupos em número menor que cinquenta pessoas;
• Orientar as pessoas para espaços amplos;
• Marcar um ponto de concentração.
12. Preso em escombros
• Se você encontrar alguém preso nos escombros ou se
você mesmo estiver preso, o que fazer?
• Preso em escombros – ficar calmo, tentar evitar
levantar poeira, tampar o nariz e a boca com um pano
e bater em alguma coisa para fazer barulho (cano ou
parede) para que a equipe de resgate ouça;
• Gritar somente como último recurso, pois, desta forma,
evita-se a inalação de poeira;
• Não resgatar ninguém em situações de incêndio,
substâncias químicas, agentes biológicos, agentes
radioativos e em estrutura colapsada – deixar por
conta de equipes especializadas neste tipo de resgate.
13. Liderança
• auxiliar as pessoas a saírem de perto das
situações de risco.
• Imaginar algumas dessas situações pode
despertar ansiedade e medo, mesmo antes de
a situação acontecer. Deve-se manter a calma!
Tudo está sendo organizado para que nada
disso aconteça. E, se acontecer, esta
capacitação já o deixa mais preparado para
tais situações,