1. É o homem livre?
Reflexões
Filosofia 10º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
2. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Unidade II - A ação
humana e os
valores
Capítulo 1 - Análise
e compreensão do
agir
Determinismo e
liberdade na ação
humana
Autómato de Edward Hopper (1927)
3. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
É o homem livre?
Determinismo e liberdade na ação humana
Atividade de problematização
-É o homem livre?
-São os animais dotados de
liberdade?
1. Discute com o teu colega de
carteira uma posição relativa a estas
questões.
2. Define a tese e os argumentos
com que vão sustentar a vossa
posição.
4. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Para se poder formular o
problema da liberdade humana é
necessário delimitar o que se
entende por causa / causalidade
e por livre-arbítrio.
5. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
A causa de um acontecimento é a razão, a explicação
pela qual o mesmo ocorre.
Um acontecimento pode ter uma causa ou um feixe de
causas, isto é, um conjunto de fatores que estão na sua
origem.
6. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Quando falamos em causalidade falamos numa sequência de
causa-efeito, ou seja, quando está presente um fator (a causa) o
outro segue-se-lhe (o efeito).
À posição segundo a qual todos os acontecimentos resultam de
causas que os antecedem, chama-se de determinismo.
7. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
O livre-arbítrio é:
- a liberdade da vontade
- a possibilidade de escolher agir
ou não, de seguir um certo curso
de ação ou outro
- ausência de constrangimentos
externos
que
obriguem
ou
impeçam o agente de realizar o
que deseja.
8. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Atividade de problematização
Com base nos conceitos de livre-arbítrio e de causa e nos
conceitos estudados na rede concetual da ação, reformula,
com o teu par de carteira, a primeira questão do debate.
Encontro de M. C. Escher, 1944
9. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Atividade de problematização
Formulação do problema do livre-arbítrio
O problema do livre-arbítrio consiste, assim, em saber se é
possível afirmar ao mesmo tempo que “tudo o que acontece é
o resultado de uma causa” e “a ação humana é um
acontecimento livre, não determinada por causas externas ao
agente”.
10. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Atividade de argumentação
Com o teu colega de
carteira, formula uma
tese que assuma uma
posição em relação ao
problema do livre-arbítrio.
O passeante de Vieira da Silva, 1949-51
11. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Atividade de argumentação
Teses relativas ao problema do livre-arbítrio:
Tese 1 – Sim, o homem é dotado de livre-arbítrio. Ele pode, em
algumas circunstâncias ser a causa das suas ações, mas a sua
ação é também condicionada por fatores externos que escapam
à sua vontade.
Tese 2 – Não, todas as ações do homem são causadas por
fatores externos. A liberdade da vontade é uma ilusão.
Tese 3 – Sim, o homem é causa da sua ação. O agente
autodetermina a sua ação.
12. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Atividade de argumentação
Posições sobre o problema do livre-arbítrio
Teorias incompatibilistas
Teorias compatibilistas
Determinismo
Libertismo
radical
Apesar do determinismo,
o homem possui livrearbítrio
O homem não
tem livre-arbítrio
O homem tem
livre-arbítrio
13. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Bibliografia
Borges, A. (2003). O cérebro, o eu e a liberdade. Conferência apresentada no âmbito da
ação de formação de formadores O Novo Programa de Filosofia: Reformulação e Inovação
(promovida pelo Departamento de Ensino Secundário do Ministério da Educação).
Ferry, L., Vicent, J-D. (2003). O que é o Homem? Sobre os fundamentos da Biologia e da
Filosofia. Porto: Edições ASA, pp. 56 a 90.
Hornesby, J. (1995). Ação. In Honderich, T. Oxford Companion to Philosophy. Trad.
Desidério Murcho. Obtido em 25.02.2009 em http://criticanarede.com/met_accao.html.
Kane, R. (2005). A contemporary introduction to free will. Trad. e adapt. de Vítor Oliveira.
Nova Iorque: Oxford University Press, pp. 12-22. Obtido em 23.02.2009 em
http://criticanarede.com/met_compatibilismo.html.
Nagel, T. (1997). O que quer dizer tudo isto? Uma iniciação à filosofia. Lisboa: Gradiva, pp.
46-55.
Rachels, J. (2009). Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, pp. 155-203.
Savater, F. (2000). Ética para um jovem. Lisboa: Editorial Presença, pp. 19-26.
14. Reflexões
Filosofia 10.º ano
Isabel Bernardo
Catarina Vale
Bibliografia
Searle, J. (1987). Mente, cérebro e ciência. Lisboa: Edições 70, pp. 71-86.
Sober, Elliott (2005). Liberdade, determinismo e causalidade. In Core questions in
philosophy. Trad. Paulo Ruas. S/l: Prentice Hall. Obtido em 15.06.2010 em
http://criticanarede.com/eti_livrearbitrio.html.
Sober, E. (2000). Roteiro de posições acerca do livre-arbítrio. In Core questions in
philosophy. Trad. Paulo Ruas. S/l: Prentice Hall. Obtido em 15.06.2010 em
http://criticanarede.com/eti_livrearbitrio2.html.
Smith, P., Jones, O. J. (1986). The Philosophy of Mind: An Introduction. Trad. J. D.
Fonseca. Cambridge: Cambridge University Press, pp. 119-134. Obtido em 4.01.2006 em
http://criticanarede.com/met_accaocausal.html