SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 10
1
RESUMO
Este trabalho trata da poliomielite que é uma doença Infecto-contagiosa
aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus, ela ocorre com
maior frequência em crianças menores de quatro anos deixando paralisia, também pode
ocorrer em adultos. O seu período de incubação varia de dois a trinta dias sendo, em geral, de
sete a doze dias.
A maior parte das infecções apresenta poucos ou nenhum sintoma e estes são
parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes às infecções respiratórias como
gripe - febre e dor de garganta - ou infecções gastrintestinais como náusea, vômito,
constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarreia. A transmissão do vírus
se dá através da boca, com material contaminado com fezes (contacto fecal-oral), o que é
crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas.
A poliomielite não tem tratamento específico. A doença deve ser evitada tanto
através da vacinação contra poliomielite como de medidas preventivas contra doenças
transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos. As más condições habitacionais, a
higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma habitação também são
factores que favorecem a transmissão da poliomielite
Poliomielite, vacinação e condições de higiene
2
INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Saúde da Criança com o
tema “Poliomielite”. Fazendo uma análise científica tem o objectivo de refletir sobre a doença
e que políticas regem no combate da mesma.
A poliomielite é também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença
infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral.
É importante salientar que de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver
a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória
e, em alguns casos, levar à morte.
Em geral, a paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma
assimétrica, ou seja, ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a
perda da força muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido.
3
OBJECTIVOS
Gerais
O principal objetivo do presente trabalho é estudar a Poliomielite, as suas
causas e os principais métodos de prevenção, combate e seus principais sinais e sintomas.
Específicos
 Aprender a Identificar alguém com Poliomielite
 Saber comparar a Poliomielite com uma paralisia diferente
 Conhecer o modo de transmissão e combate a Poliomielite
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo cujo delineamento foi transversal. Oito (8)
participantes do sexo feminino foram divididos em 2 grupos e recolheram dados relacionados
com os subtemas distribuídos por cada um. Internet e catálogos com matérias relacionadas a
poliomielite foram os instrumentos usados na pesquisa e conclusão deste trabalho.
4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conceitos Básicos
O termo deriva do grego poliós (πολιός), que significa "cinza", myelós
(µυελός "medula"), referindo-se à substância cinzenta da medula espinhal, e o sufixo -itis, que
denota inflamação, i.e., inflamação da substância cinzenta da medula espinhal. Contudo,
algumas infecções mais graves podem se estender até ao tronco - encefálico e ainda para
estruturas superiores, resultando em pólio - encefalite, que provoca apneia, a qual requer
ventilação mecânica com o uso de um respirador artificial.
Embora aproximadamente 90% das infecções por pólio não causem sintomas
(são assintomáticas), os indivíduos afetados podem exibir uma variedade de sintomas se o
vírus atingir a corrente sanguínea. Em cerca de 1% dos casos, o vírus alcança o sistema
nervoso central, preferencialmente infectando e destruindo neurônios motores, levando
à fraqueza muscular e à paralisia flácida aguda.
Diferentes tipos de paralisia podem ocorrer, dependendo dos nervos
envolvidos. A pólio espinhal é a forma mais comum, caracterizada por paralisia assimétrica
que, com frequência, afeta as pernas. A pólio bulbar cursa com fraqueza dos músculos
inervados pelos nervos cranianos. A pólio bulbo espinhal é uma combinação das paralisias
bulbar e espinhal.
A poliomielite foi reconhecida pela primeira vez como uma condição distinta
por Jakob Heine, em 1840. Seu agente causador, o Poliovírus, foi identificado em 1908
por Karl Landsteiner. Embora grandes epidemias de pólio sejam desconhecidas até o final do
século XIX, esta foi uma das doenças infantis mais temidas do século XX.
As epidemias de pólio causaram deficiências físicas em milhares de pessoas,
principalmente crianças. A pólio existiu por milhares de anos silenciosamente, como
um patógeno endêmico até os anos 1880, quando grandes epidemias começaram a ocorrer na
Europa; pouco depois, as epidemias espalharam-se nos Estados Unidos.
Por volta de 1910, grande parte do mundo experimentou um aumento
dramático dos casos de poliomielite e as epidemias tornaram-se eventos comuns,
principalmente nas cidades durante os meses de verão. Essas epidemias — que deixaram
milhares de crianças e adultos paralíticos — incentivaram a "Grande Corrida" em busca do
desenvolvimento de uma vacina.
Desenvolvida na década de 1950, a vacina contra a pólio reduziu o número
global de casos da doença por ano de centenas de milhares para menos de mil. Os esforços
pela vacinação, apoiados pelo Rotary International, Organização Mundial da
Saúde e UNICEF devem resultar na erradicação global desta doença.
5
CAUSAS
A poliomielite é uma doença causada pela infecção pela pólio - vírus. O vírus
se espalha por contato direto pessoa a pessoa, por contato com muco, catarro ou fezes
infectadas.
O vírus entra através da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato
intestinal, sendo absorvido e espalhado pelo sangue e pelo sistema linfático. O período da
infecção pelo vírus até que surjam os sintomas da doença (incubação) varia de 5 a 35 dias (em
média de 7 a 14 dias), os fatores de risco incluem:
 Exposição à pólio sem imunização
 Viagem a áreas que passaram por surtos de pólio
Em áreas onde há um surto, as pessoas que têm mais chance de contrair a
doença são crianças, mulheres grávidas e idosos. A doença é mais comum no verão e no
outono.
Entre 1840 e 1850, a pólio foi uma epidemia mundial. A partir do
desenvolvimento das vacinas contra a pólio, a incidência da doença diminuiu muito. A pólio
foi extinta em vários países. Houve muitos poucos casos de pólio no hemisfério ocidental
desde o fim dos anos 70. As crianças americanas são vacinadas rotineiramente contra a
doença.
Ainda ocorrem surtos em países desenvolvidos, normalmente em grupos de
pessoas que não foram vacinadas. A pólio normalmente ocorre quando alguém viaja a alguma
região onde a doença é comum. Graças a uma grande campanha de vacinação global nos
últimos 20 anos, a pólio só existe em alguns países da África e da Ásia.
SINAIS E SINTOMAS
Existem três padrões básicos de infecção por pólio: infecções subclínicas, não
paralíticas e paralíticas. Aproximadamente 95% das infecções são subclínicas, que podem não
ter sintomas.
6
1. Infecção subclínica
Desconforto geral ou ansiedade (mal-estar), Dor de cabeça, Garganta
vermelha, Leve febre, Dor de garganta, Vômitos
As pessoas com infecção subclínica de pólio podem não ter sintomas ou seus
sintomas podem durar 72 horas ou menos.
A poliomielite clínica afeta o sistema nervoso central (cérebro e medula
espinhal) e se divide nas formas paralítica e não paralítica. Ela pode ocorrer após a recuperação
de uma infecção subclínica.
2. Poliomielite não paralítica
Dor nas costas, Diarreia, Cansaço excessivo, fadiga, Dor de cabeça,
Irritabilidade, Dor nas pernas (músculos da panturrilha), Febre moderada, Rigidez muscular.
Sensibilidade muscular e espasmos em qualquer região do corpo, Dor e rigidez no pescoço,
Dor na parte frontal do pescoço, Dor ou rigidez nas costas, braços, pernas e abdome, Erupções
na pele ou lesões doloridas, Vômitos, Os sintomas normalmente duram de 1 a 2 semanas.
3. Poliomielite paralítica
Febre de 5 a 7 dias antes dos outros sintomas, sensações anormais (mas não
perda da sensibilidade) em alguma área, sensação de inchaço no abdome, dificuldade de
respiração, constipação, dificuldade em começar a urinar, babar, dor de cabeça, irritabilidade
ou perda do controle do humor, contrações ou espasmos musculares na batata da perna,
pescoço ou costas, dor muscular, manifesta-se rapidamente, a localização depende de que
parte da medula espinhal é afetada, piora até chegar à paralisia, sensibilidade ao toque, um
leve toque pode ser doloroso, rigidez no pescoço e nas costas e dificuldade de deglutição.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico deve ser suspeitado sempre que houver paralisia flácida de
surgimento agudo, com diminuição ou abolição dos reflexos tendinosos. O exame do líquor
(cultura) e a eletromiografia são recursos diagnósticos importantes. O diagnóstico de certeza
será dado pela detecção do DNA viral ou do próprio vírus, ao microscópio eletrônico, a partir
de fluidos corporais.
TRATAMENTO
O objetivo do tratamento é controlar os sintomas enquanto a infecção está em
curso.
As pessoas com casos graves podem precisar de medidas de emergência,
especialmente ajuda para respirar.
Os sintomas são tratados com base em sua gravidade. Os tratamentos incluem:
 Antibióticos para infecções do trato urinário
7
 Medicamentos (como betanecol) para retenção urinária
 Calor úmido (bolsa de água quente, toalhas quentes) para reduzir a dor
muscular e os espasmos
 Analgésicos para reduzir a dor de cabeça, as dores musculares e os
espasmos (normalmente não são usados narcóticos porque eles aumentam
o risco de dificuldade respiratória)
 Fisioterapia, órteses ou botas ortopédicas, ou cirurgia ortopédica para
ajudar a recuperar a força e o funcionamento dos músculos
PREVENÇÃO
A melhor maneira de prevenir a poliomielite é a vacinação. A vacina Sabin
(“gotinha”) é de fácil aplicação e bastante eficaz. Ela deve ser aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses
e a criança deve receber doses de reforço anuais, até os cinco anos.
Em Angola, há campanhas de vacinação, atingindo crianças dessa idade, as
quais praticamente erradicaram a doença entre nós. No entanto, o fato de não haver novos
casos não é motivo para descuidar-se da vacinação, uma vez que no mundo globalizado de
hoje em dia o vírus continua circulante, muitas vezes de forma assintomática, e só não causa
a doença por causa da vacinação.
CUIDADOS GERAIS
 Instituir mudanças no estilo de vida, principalmente no item de conservação de
energia.
 Qualquer programa de exercícios, deve ser indicado pelo fisioterapeuta.
 O portador de SPP, não deve entrar em academias de ginástica e musculação.
 Caso o portador esteja acima do peso, deve entrar imediatamente em um programa de
emagrecimento.
 Deve-se evitar ao máximo o superuso dos músculos enfraquecidos.
 Fazer hidroterapia.
 Evitar o fumo e o álcool.
 Tentar reduzir ao máximo o stress.
 Se o portador tiver problemas respiratórios, estes devem ser devidamente tratados,
para não serem agravados pela fraqueza muscular.
 Ficar aquecido, pois o portador de SPP, sente frio mesmo no clima quente.
 Se for necessário o portador de SPP, deve usar equipamentos para auxiliar a
locomoção como órteses nos membros inferiores (tornozelos, joelhos e pés); bengalas
e cadeira de rodas.
 Deve-se ter em conta que sintomas psicológicos relacionados à recidiva de um
problema supostamente resolvido e ao stress das mudanças necessárias no estilo de
vida, podem ser às vezes, assoberbantes.
8
CONCLUSÃO
Doença infecciosa, contagiosa e aguda que ataca preferencialmente crianças. É
causada por um vírus pertencente ao grupo dos enterovírus (vírus intestinais), os vírus da pólio
são neurotrópicos (atingem células nervosas). Ë uma doença que causa deformidades
principalmente no aparelho locomotor. É uma doença polimorfa (variedade de sintomas) e de
difícil diagnóstico precoce.
Com a vacinação em massa, a Poliomielite no Brasil é considerada
praticamente uma doença erradicada. Quando se tem a Poliomielite não necessariamente se
adquire imunidade definitiva, pois existem 3 tipos de vírus, e o indivíduo que teve a doença
foi imunizado apenas contra um só tipo de vírus.
9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Nath A, Berger JR. Poliomyelitis. In: Goldman L, Ausiello D, eds. Cecil Medicine.
23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier. 2007: chap 440.
 Silver JK. Post-poliomyelitis syndrome. In: Frontera WR, Silver JK, Rizzo Jr TD, eds.
Essentials of Physical Medicine and Rehabilitation. 2nd ed. Philadelphia, Pa: Saunders
Elsevier; 2008: chap 137.
 Daniel, Thomas M.; Robbins, Frederick C. Polio. Rochester, N.Y., USA: University of
Rochester Press, 1999. ISBN 1-58046-066-6
 Frauenthal HWA, Manning JVV. Manual of infantile paralysis, with modern methods
of treatment: Pathology.. Philadelphia: Davis, 1914. 79–101 p. OCLC 2078290
 Gould, Tony. A summer plague: polio and its survivors. New Haven, Conn: Yale
University Press, 1997. ISBN 0-300-07276-7
 Huckstep RL. Poliomyelitis — a guide for developing countries including appliances
and rehabilitation for the disabled. Edinburgh: Churchill Livingstone, 1975. ISBN 0-
443-01312-8
 Kluger Jefferey. Splendid Solution - Jonas Salk and the Conquest of Polio. New
York: G. P. Putnam's Sons, 2004. ISBN 0-399-15216-4
10
ANEXOS

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Gripe
GripeGripe
Gripe
 
A DOENÇA POLIOMIELITE: Vacinas (VIP) e (VOP)
A DOENÇA POLIOMIELITE: Vacinas (VIP) e (VOP) A DOENÇA POLIOMIELITE: Vacinas (VIP) e (VOP)
A DOENÇA POLIOMIELITE: Vacinas (VIP) e (VOP)
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Rotavírus e poliomielite
Rotavírus e poliomieliteRotavírus e poliomielite
Rotavírus e poliomielite
 
Hepatite B
Hepatite BHepatite B
Hepatite B
 
Febre amarela
Febre amarelaFebre amarela
Febre amarela
 
Saúde coletiva - Caxumba (Parotidite infecciosa)
Saúde coletiva - Caxumba (Parotidite infecciosa)Saúde coletiva - Caxumba (Parotidite infecciosa)
Saúde coletiva - Caxumba (Parotidite infecciosa)
 
SLIDE- PNEUMONIA 2022.pptx
SLIDE- PNEUMONIA  2022.pptxSLIDE- PNEUMONIA  2022.pptx
SLIDE- PNEUMONIA 2022.pptx
 
FEBRE AMARELA
FEBRE AMARELAFEBRE AMARELA
FEBRE AMARELA
 
Sífilis- Sintomas e Tratamentos
Sífilis- Sintomas e TratamentosSífilis- Sintomas e Tratamentos
Sífilis- Sintomas e Tratamentos
 
Varicela
VaricelaVaricela
Varicela
 
Bronquiolíte viral viral aguda
Bronquiolíte viral viral agudaBronquiolíte viral viral aguda
Bronquiolíte viral viral aguda
 
Fisiopatologia, sinais e sintomas do guillain barré na dengue
Fisiopatologia, sinais e sintomas do guillain barré na dengueFisiopatologia, sinais e sintomas do guillain barré na dengue
Fisiopatologia, sinais e sintomas do guillain barré na dengue
 
Coqueluche doença
Coqueluche doença Coqueluche doença
Coqueluche doença
 
Slides rubéola
Slides rubéolaSlides rubéola
Slides rubéola
 
IST E AIDS.pptx
IST E AIDS.pptxIST E AIDS.pptx
IST E AIDS.pptx
 
Rubéola
RubéolaRubéola
Rubéola
 
FEBRE TIFÓIDE
FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE
FEBRE TIFÓIDE
 
Síndrome da rubéola congênita
Síndrome da rubéola congênitaSíndrome da rubéola congênita
Síndrome da rubéola congênita
 
Poliomielite / estratégias de erradicação
Poliomielite / estratégias de erradicaçãoPoliomielite / estratégias de erradicação
Poliomielite / estratégias de erradicação
 

Destacado

Rotavírus e poliomielite
Rotavírus e poliomieliteRotavírus e poliomielite
Rotavírus e poliomielite
Ylla Cohim
 
Trabalho de biologia
Trabalho de biologia   Trabalho de biologia
Trabalho de biologia
eld09
 
Biologia - Caxumba
Biologia - CaxumbaBiologia - Caxumba
Biologia - Caxumba
lana barreto
 
Peste e Poliomielite
Peste e PoliomielitePeste e Poliomielite
Peste e Poliomielite
WendelRodriguesNascimento
 

Destacado (20)

A poliomielite
A poliomieliteA poliomielite
A poliomielite
 
Vacina vip
Vacina vipVacina vip
Vacina vip
 
POLIO NUNCA MAIS - 21 ANOS DE ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASIL
POLIO NUNCA MAIS - 21 ANOS DE ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASILPOLIO NUNCA MAIS - 21 ANOS DE ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASIL
POLIO NUNCA MAIS - 21 ANOS DE ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASIL
 
Slides dengue pdf
Slides dengue pdfSlides dengue pdf
Slides dengue pdf
 
Slides Dengue
Slides DengueSlides Dengue
Slides Dengue
 
Técnicas de administração de vacinas 2016
Técnicas de administração de vacinas 2016Técnicas de administração de vacinas 2016
Técnicas de administração de vacinas 2016
 
Rotavírus e poliomielite
Rotavírus e poliomieliteRotavírus e poliomielite
Rotavírus e poliomielite
 
Trabalho de biologia
Trabalho de biologia   Trabalho de biologia
Trabalho de biologia
 
Biologia - Caxumba
Biologia - CaxumbaBiologia - Caxumba
Biologia - Caxumba
 
121203 Vinte Conselhos ao Voluntariado
121203 Vinte Conselhos ao Voluntariado121203 Vinte Conselhos ao Voluntariado
121203 Vinte Conselhos ao Voluntariado
 
Doencas infeciosas do coracao
Doencas infeciosas do coracaoDoencas infeciosas do coracao
Doencas infeciosas do coracao
 
Seminário Dengue
Seminário DengueSeminário Dengue
Seminário Dengue
 
Caxumba
CaxumbaCaxumba
Caxumba
 
Peste e Poliomielite
Peste e PoliomielitePeste e Poliomielite
Peste e Poliomielite
 
Dengue (apresentação)
Dengue (apresentação)Dengue (apresentação)
Dengue (apresentação)
 
VIROLOGIA - Rotavirus ( microbiologia medica)
VIROLOGIA  - Rotavirus ( microbiologia medica)VIROLOGIA  - Rotavirus ( microbiologia medica)
VIROLOGIA - Rotavirus ( microbiologia medica)
 
Caxumba
CaxumbaCaxumba
Caxumba
 
Arboviroses
ArbovirosesArboviroses
Arboviroses
 
Trabalho de Doenças
Trabalho de DoençasTrabalho de Doenças
Trabalho de Doenças
 
Hepatite
HepatiteHepatite
Hepatite
 

Similar a A poliomielite

Poliomelite
PoliomelitePoliomelite
Poliomelite
kilidin
 
Documento técnico da síndrome pós pólio
Documento técnico da síndrome pós   pólioDocumento técnico da síndrome pós   pólio
Documento técnico da síndrome pós pólio
Juca Souza
 
Joana e Lurdes;integração na sociedade de pessoas com doenças crónicas
Joana e Lurdes;integração na sociedade de pessoas com doenças crónicasJoana e Lurdes;integração na sociedade de pessoas com doenças crónicas
Joana e Lurdes;integração na sociedade de pessoas com doenças crónicas
lurdes123
 
Doencas em geral
Doencas em geralDoencas em geral
Doencas em geral
escola
 
Meningite, encefalite e autismo (2)
Meningite, encefalite e autismo (2)Meningite, encefalite e autismo (2)
Meningite, encefalite e autismo (2)
WAGNER OLIVEIRA
 

Similar a A poliomielite (20)

Apresentação.grupo01.pdf
Apresentação.grupo01.pdfApresentação.grupo01.pdf
Apresentação.grupo01.pdf
 
Trabalho de biologia
Trabalho de biologiaTrabalho de biologia
Trabalho de biologia
 
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do susDoenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
 
POLIOMIELITE.pdf
POLIOMIELITE.pdfPOLIOMIELITE.pdf
POLIOMIELITE.pdf
 
Poliomelite
PoliomelitePoliomelite
Poliomelite
 
Doc tec spp-1
Doc tec spp-1Doc tec spp-1
Doc tec spp-1
 
Documento técnico da síndrome pós pólio
Documento técnico da síndrome pós   pólioDocumento técnico da síndrome pós   pólio
Documento técnico da síndrome pós pólio
 
Cachumba
Cachumba Cachumba
Cachumba
 
Cachumba
CachumbaCachumba
Cachumba
 
Joana e Lurdes;integração na sociedade de pessoas com doenças crónicas
Joana e Lurdes;integração na sociedade de pessoas com doenças crónicasJoana e Lurdes;integração na sociedade de pessoas com doenças crónicas
Joana e Lurdes;integração na sociedade de pessoas com doenças crónicas
 
Doencas em geral
Doencas em geralDoencas em geral
Doencas em geral
 
POLIOMIELITEpronto.pptx
POLIOMIELITEpronto.pptxPOLIOMIELITEpronto.pptx
POLIOMIELITEpronto.pptx
 
Cuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higieneCuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higiene
 
POLIOMIELITE Cujjjjjjjjjjjjrso (1).pptx
POLIOMIELITE  Cujjjjjjjjjjjjrso  (1).pptxPOLIOMIELITE  Cujjjjjjjjjjjjrso  (1).pptx
POLIOMIELITE Cujjjjjjjjjjjjrso (1).pptx
 
Meningite, encefalite e autismo (2)
Meningite, encefalite e autismo (2)Meningite, encefalite e autismo (2)
Meningite, encefalite e autismo (2)
 
Influenza a
Influenza aInfluenza a
Influenza a
 
saude publica.pdf
saude publica.pdfsaude publica.pdf
saude publica.pdf
 
Palestra meningite atualizada 07.08.2012
Palestra meningite atualizada 07.08.2012Palestra meningite atualizada 07.08.2012
Palestra meningite atualizada 07.08.2012
 
Herpes
HerpesHerpes
Herpes
 
Gripe e Influenza A (H1N1)
Gripe e Influenza A (H1N1)Gripe e Influenza A (H1N1)
Gripe e Influenza A (H1N1)
 

Más de Filipe Simão Kembo

Más de Filipe Simão Kembo (20)

Vidav e obra de Platão e Sócrates
Vidav e obra de Platão e SócratesVidav e obra de Platão e Sócrates
Vidav e obra de Platão e Sócrates
 
Vida e obra de Wuanhenga Xitu
Vida e obra de Wuanhenga XituVida e obra de Wuanhenga Xitu
Vida e obra de Wuanhenga Xitu
 
Novos processo de formação de palavras completo
Novos processo de formação de palavras completoNovos processo de formação de palavras completo
Novos processo de formação de palavras completo
 
O Sistema de informação
O Sistema de informaçãoO Sistema de informação
O Sistema de informação
 
Tendencias
TendenciasTendencias
Tendencias
 
Tales de Mileto
Tales de MiletoTales de Mileto
Tales de Mileto
 
Surgimento da sociologia
Surgimento da sociologiaSurgimento da sociologia
Surgimento da sociologia
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Resumo Reino de Matamba
Resumo Reino de MatambaResumo Reino de Matamba
Resumo Reino de Matamba
 
Remuneração nas organizações
Remuneração nas organizaçõesRemuneração nas organizações
Remuneração nas organizações
 
Reino da matamba
Reino da matambaReino da matamba
Reino da matamba
 
Química analítica
Química analíticaQuímica analítica
Química analítica
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimento
 
Proliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em AngolaProliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em Angola
 
Martiz extracelular biologia
Martiz extracelular   biologiaMartiz extracelular   biologia
Martiz extracelular biologia
 
Breve Historial do Município de Cacuaco
Breve Historial do Município de CacuacoBreve Historial do Município de Cacuaco
Breve Historial do Município de Cacuaco
 
Matriz extra celelular
Matriz extra celelularMatriz extra celelular
Matriz extra celelular
 
Insulinoterapia
InsulinoterapiaInsulinoterapia
Insulinoterapia
 
Informática na ciencia
Informática na cienciaInformática na ciencia
Informática na ciencia
 
Infecção urinária e gravidez
Infecção urinária e gravidezInfecção urinária e gravidez
Infecção urinária e gravidez
 

A poliomielite

  • 1. 1 RESUMO Este trabalho trata da poliomielite que é uma doença Infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus, ela ocorre com maior frequência em crianças menores de quatro anos deixando paralisia, também pode ocorrer em adultos. O seu período de incubação varia de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a doze dias. A maior parte das infecções apresenta poucos ou nenhum sintoma e estes são parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes às infecções respiratórias como gripe - febre e dor de garganta - ou infecções gastrintestinais como náusea, vômito, constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarreia. A transmissão do vírus se dá através da boca, com material contaminado com fezes (contacto fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. A poliomielite não tem tratamento específico. A doença deve ser evitada tanto através da vacinação contra poliomielite como de medidas preventivas contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos. As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma habitação também são factores que favorecem a transmissão da poliomielite Poliomielite, vacinação e condições de higiene
  • 2. 2 INTRODUÇÃO O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Saúde da Criança com o tema “Poliomielite”. Fazendo uma análise científica tem o objectivo de refletir sobre a doença e que políticas regem no combate da mesma. A poliomielite é também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral. É importante salientar que de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. Em geral, a paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma assimétrica, ou seja, ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a perda da força muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido.
  • 3. 3 OBJECTIVOS Gerais O principal objetivo do presente trabalho é estudar a Poliomielite, as suas causas e os principais métodos de prevenção, combate e seus principais sinais e sintomas. Específicos  Aprender a Identificar alguém com Poliomielite  Saber comparar a Poliomielite com uma paralisia diferente  Conhecer o modo de transmissão e combate a Poliomielite METODOLOGIA Trata-se de um estudo cujo delineamento foi transversal. Oito (8) participantes do sexo feminino foram divididos em 2 grupos e recolheram dados relacionados com os subtemas distribuídos por cada um. Internet e catálogos com matérias relacionadas a poliomielite foram os instrumentos usados na pesquisa e conclusão deste trabalho.
  • 4. 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Conceitos Básicos O termo deriva do grego poliós (πολιός), que significa "cinza", myelós (µυελός "medula"), referindo-se à substância cinzenta da medula espinhal, e o sufixo -itis, que denota inflamação, i.e., inflamação da substância cinzenta da medula espinhal. Contudo, algumas infecções mais graves podem se estender até ao tronco - encefálico e ainda para estruturas superiores, resultando em pólio - encefalite, que provoca apneia, a qual requer ventilação mecânica com o uso de um respirador artificial. Embora aproximadamente 90% das infecções por pólio não causem sintomas (são assintomáticas), os indivíduos afetados podem exibir uma variedade de sintomas se o vírus atingir a corrente sanguínea. Em cerca de 1% dos casos, o vírus alcança o sistema nervoso central, preferencialmente infectando e destruindo neurônios motores, levando à fraqueza muscular e à paralisia flácida aguda. Diferentes tipos de paralisia podem ocorrer, dependendo dos nervos envolvidos. A pólio espinhal é a forma mais comum, caracterizada por paralisia assimétrica que, com frequência, afeta as pernas. A pólio bulbar cursa com fraqueza dos músculos inervados pelos nervos cranianos. A pólio bulbo espinhal é uma combinação das paralisias bulbar e espinhal. A poliomielite foi reconhecida pela primeira vez como uma condição distinta por Jakob Heine, em 1840. Seu agente causador, o Poliovírus, foi identificado em 1908 por Karl Landsteiner. Embora grandes epidemias de pólio sejam desconhecidas até o final do século XIX, esta foi uma das doenças infantis mais temidas do século XX. As epidemias de pólio causaram deficiências físicas em milhares de pessoas, principalmente crianças. A pólio existiu por milhares de anos silenciosamente, como um patógeno endêmico até os anos 1880, quando grandes epidemias começaram a ocorrer na Europa; pouco depois, as epidemias espalharam-se nos Estados Unidos. Por volta de 1910, grande parte do mundo experimentou um aumento dramático dos casos de poliomielite e as epidemias tornaram-se eventos comuns, principalmente nas cidades durante os meses de verão. Essas epidemias — que deixaram milhares de crianças e adultos paralíticos — incentivaram a "Grande Corrida" em busca do desenvolvimento de uma vacina. Desenvolvida na década de 1950, a vacina contra a pólio reduziu o número global de casos da doença por ano de centenas de milhares para menos de mil. Os esforços pela vacinação, apoiados pelo Rotary International, Organização Mundial da Saúde e UNICEF devem resultar na erradicação global desta doença.
  • 5. 5 CAUSAS A poliomielite é uma doença causada pela infecção pela pólio - vírus. O vírus se espalha por contato direto pessoa a pessoa, por contato com muco, catarro ou fezes infectadas. O vírus entra através da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal, sendo absorvido e espalhado pelo sangue e pelo sistema linfático. O período da infecção pelo vírus até que surjam os sintomas da doença (incubação) varia de 5 a 35 dias (em média de 7 a 14 dias), os fatores de risco incluem:  Exposição à pólio sem imunização  Viagem a áreas que passaram por surtos de pólio Em áreas onde há um surto, as pessoas que têm mais chance de contrair a doença são crianças, mulheres grávidas e idosos. A doença é mais comum no verão e no outono. Entre 1840 e 1850, a pólio foi uma epidemia mundial. A partir do desenvolvimento das vacinas contra a pólio, a incidência da doença diminuiu muito. A pólio foi extinta em vários países. Houve muitos poucos casos de pólio no hemisfério ocidental desde o fim dos anos 70. As crianças americanas são vacinadas rotineiramente contra a doença. Ainda ocorrem surtos em países desenvolvidos, normalmente em grupos de pessoas que não foram vacinadas. A pólio normalmente ocorre quando alguém viaja a alguma região onde a doença é comum. Graças a uma grande campanha de vacinação global nos últimos 20 anos, a pólio só existe em alguns países da África e da Ásia. SINAIS E SINTOMAS Existem três padrões básicos de infecção por pólio: infecções subclínicas, não paralíticas e paralíticas. Aproximadamente 95% das infecções são subclínicas, que podem não ter sintomas.
  • 6. 6 1. Infecção subclínica Desconforto geral ou ansiedade (mal-estar), Dor de cabeça, Garganta vermelha, Leve febre, Dor de garganta, Vômitos As pessoas com infecção subclínica de pólio podem não ter sintomas ou seus sintomas podem durar 72 horas ou menos. A poliomielite clínica afeta o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e se divide nas formas paralítica e não paralítica. Ela pode ocorrer após a recuperação de uma infecção subclínica. 2. Poliomielite não paralítica Dor nas costas, Diarreia, Cansaço excessivo, fadiga, Dor de cabeça, Irritabilidade, Dor nas pernas (músculos da panturrilha), Febre moderada, Rigidez muscular. Sensibilidade muscular e espasmos em qualquer região do corpo, Dor e rigidez no pescoço, Dor na parte frontal do pescoço, Dor ou rigidez nas costas, braços, pernas e abdome, Erupções na pele ou lesões doloridas, Vômitos, Os sintomas normalmente duram de 1 a 2 semanas. 3. Poliomielite paralítica Febre de 5 a 7 dias antes dos outros sintomas, sensações anormais (mas não perda da sensibilidade) em alguma área, sensação de inchaço no abdome, dificuldade de respiração, constipação, dificuldade em começar a urinar, babar, dor de cabeça, irritabilidade ou perda do controle do humor, contrações ou espasmos musculares na batata da perna, pescoço ou costas, dor muscular, manifesta-se rapidamente, a localização depende de que parte da medula espinhal é afetada, piora até chegar à paralisia, sensibilidade ao toque, um leve toque pode ser doloroso, rigidez no pescoço e nas costas e dificuldade de deglutição. DIAGNÓSTICO O diagnóstico deve ser suspeitado sempre que houver paralisia flácida de surgimento agudo, com diminuição ou abolição dos reflexos tendinosos. O exame do líquor (cultura) e a eletromiografia são recursos diagnósticos importantes. O diagnóstico de certeza será dado pela detecção do DNA viral ou do próprio vírus, ao microscópio eletrônico, a partir de fluidos corporais. TRATAMENTO O objetivo do tratamento é controlar os sintomas enquanto a infecção está em curso. As pessoas com casos graves podem precisar de medidas de emergência, especialmente ajuda para respirar. Os sintomas são tratados com base em sua gravidade. Os tratamentos incluem:  Antibióticos para infecções do trato urinário
  • 7. 7  Medicamentos (como betanecol) para retenção urinária  Calor úmido (bolsa de água quente, toalhas quentes) para reduzir a dor muscular e os espasmos  Analgésicos para reduzir a dor de cabeça, as dores musculares e os espasmos (normalmente não são usados narcóticos porque eles aumentam o risco de dificuldade respiratória)  Fisioterapia, órteses ou botas ortopédicas, ou cirurgia ortopédica para ajudar a recuperar a força e o funcionamento dos músculos PREVENÇÃO A melhor maneira de prevenir a poliomielite é a vacinação. A vacina Sabin (“gotinha”) é de fácil aplicação e bastante eficaz. Ela deve ser aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses e a criança deve receber doses de reforço anuais, até os cinco anos. Em Angola, há campanhas de vacinação, atingindo crianças dessa idade, as quais praticamente erradicaram a doença entre nós. No entanto, o fato de não haver novos casos não é motivo para descuidar-se da vacinação, uma vez que no mundo globalizado de hoje em dia o vírus continua circulante, muitas vezes de forma assintomática, e só não causa a doença por causa da vacinação. CUIDADOS GERAIS  Instituir mudanças no estilo de vida, principalmente no item de conservação de energia.  Qualquer programa de exercícios, deve ser indicado pelo fisioterapeuta.  O portador de SPP, não deve entrar em academias de ginástica e musculação.  Caso o portador esteja acima do peso, deve entrar imediatamente em um programa de emagrecimento.  Deve-se evitar ao máximo o superuso dos músculos enfraquecidos.  Fazer hidroterapia.  Evitar o fumo e o álcool.  Tentar reduzir ao máximo o stress.  Se o portador tiver problemas respiratórios, estes devem ser devidamente tratados, para não serem agravados pela fraqueza muscular.  Ficar aquecido, pois o portador de SPP, sente frio mesmo no clima quente.  Se for necessário o portador de SPP, deve usar equipamentos para auxiliar a locomoção como órteses nos membros inferiores (tornozelos, joelhos e pés); bengalas e cadeira de rodas.  Deve-se ter em conta que sintomas psicológicos relacionados à recidiva de um problema supostamente resolvido e ao stress das mudanças necessárias no estilo de vida, podem ser às vezes, assoberbantes.
  • 8. 8 CONCLUSÃO Doença infecciosa, contagiosa e aguda que ataca preferencialmente crianças. É causada por um vírus pertencente ao grupo dos enterovírus (vírus intestinais), os vírus da pólio são neurotrópicos (atingem células nervosas). Ë uma doença que causa deformidades principalmente no aparelho locomotor. É uma doença polimorfa (variedade de sintomas) e de difícil diagnóstico precoce. Com a vacinação em massa, a Poliomielite no Brasil é considerada praticamente uma doença erradicada. Quando se tem a Poliomielite não necessariamente se adquire imunidade definitiva, pois existem 3 tipos de vírus, e o indivíduo que teve a doença foi imunizado apenas contra um só tipo de vírus.
  • 9. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Nath A, Berger JR. Poliomyelitis. In: Goldman L, Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier. 2007: chap 440.  Silver JK. Post-poliomyelitis syndrome. In: Frontera WR, Silver JK, Rizzo Jr TD, eds. Essentials of Physical Medicine and Rehabilitation. 2nd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2008: chap 137.  Daniel, Thomas M.; Robbins, Frederick C. Polio. Rochester, N.Y., USA: University of Rochester Press, 1999. ISBN 1-58046-066-6  Frauenthal HWA, Manning JVV. Manual of infantile paralysis, with modern methods of treatment: Pathology.. Philadelphia: Davis, 1914. 79–101 p. OCLC 2078290  Gould, Tony. A summer plague: polio and its survivors. New Haven, Conn: Yale University Press, 1997. ISBN 0-300-07276-7  Huckstep RL. Poliomyelitis — a guide for developing countries including appliances and rehabilitation for the disabled. Edinburgh: Churchill Livingstone, 1975. ISBN 0- 443-01312-8  Kluger Jefferey. Splendid Solution - Jonas Salk and the Conquest of Polio. New York: G. P. Putnam's Sons, 2004. ISBN 0-399-15216-4