SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 4
Descargar para leer sin conexión
Pós Graduanda: Celivângela Braga do Nascimento de Araújo
Conduta Fisioterapêutica na Trombose Venosa Profunda
A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença frequente e grave, principalmente
como complicação de outras afecções cirúrgicas e clínicas. No entanto, também pode
ocorrer de forma espontânea em pessoas aparentemente sadias.
O desenvolvimento do tromboembolismo venoso depende da alteração em um ou mais
fatores da tríade descrita por Virchow em 1856, que considera as alterações do fluxo
sanguíneo, da crase sanguínea e da parede vascular como responsável pelo processo
trombótico.
A TVP tem como consequência imediata mais grave a embolia pulmonar (EP). Em sua
fase aguda, associa-se à alta probabilidade de complicações graves, muitas vezes fatais.
Em sua fase crônica, pode ser responsável por inúmeros casos de incapacitação física e
enormes custos socioeconômicos, com o desenvolvimento de insuficiência venosa
crônica grave, configurando a denominada síndrome pós-trombótica. O
tromboembolismo também é descrito como a causa mais comum de mortalidade
hospitalar prevenível.
A profilaxia da TVP é imprescindível por ser esta doença a principal causa de EP, que
por sua vez, pode ser a primeira manifestação da TVP e costuma ser fatal em 0,2% dos
pacientes internados.
A TVP dos membros inferiores (veias tibial, poplítea, femoral ou ilíaca) é o principal
fator predisponente para a ocorrência da EP. Cerca de 85% dos êmbolos pulmonares se
originam dos membros inferiores.
Os pacientes acamados por longos períodos, com doenças ósseas ou neuromusculares,
pacientes em pós-operatório de cirurgias maiores (abdominais, ginecológicas,
ortopédicas, torácicas, urológicas) portadores de infarto agudo do miocárdio (IAM) e
acidente vascular encefálico (AVE) apresentam maior risco de desenvolver a TVP. A
imobilização, independente do tipo de patologia, gera o desenvolvimento de TVP em
aproximadamente 15% dos pacientes nos primeiros 07 dias e cerca de 80% após 10
dias, sendo a principal causadora de TVP, quando não há profilaxia.
Outros fatores de risco são a obesidade, hipercoagulabilidade sanguínea, varizes de
membros inferiores, idade avançada, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, período
pós-parto imediato, estados infecciosos, neoplasias, insuficiência cardíaca e
tromboflebites prévias. Situações desencadeantes de estresse, como cirurgia, levam à
diminuição da atividade fibrinolítica, permitindo o desenvolvimento do trombo.
Manifestações clínicas:
O aparecimento de sinais e sintomas característicos está relacionado diretamente com a
extensão da trombose venosa profunda, entretanto 50% dos casos não apresentam sinais
clínicos característicos.
A dor é o sintoma mais comum da TVP, causada pela distensão da parede venosa, pelo
processo inflamatório local e pelo edema dos músculos circunjacentes. Geralmente a
dor é mais intensa com a movimentação, podendo está presente durante o repouso nos
casos mais graves – na flegmasia cerúlea ela pode chegar a ser insuportável. Observa-se
dor tanto na palpação do trajeto venoso quanto da musculatura próxima, principalmente
a nível de panturrilha, que se acha tensa e dolorosa. O sinal de Homans ( dorsiflexão
passiva do pé, com dor referida na panturrilha) é positivo em mais de 60% dos casos de
TVP de membros inferiores.
O edema é outro sinal importante, ocorrendo em proporções iguais a da dor e diminui
com o repouso no leito. Na maioria dos casos ele é unilateral, sendo que sua presença
em ambos os membros inferiores sugere outras causas ( p. ex., insuficiência cardíaca
coronariana, insuficiência renal, etc.), porém não afasta um quadro de TVP bilateral ou
com acometimento de ilíacas e cava.
O aumento da consistência muscular à palpação suave e a menor mobilidade da
musculatura da panturrilha aparece devido ao edema muscular e ocorrem em cerca de
80% dos casos de TVP, sendo denominado empastamento ou sinal de Neuhof.
A observação do sistema venoso superficial poderá evidenciar o desvio no fluxo de
sangue, do sistema venoso profundo para o superficial, mostrando uma dilatação
venosa, principalmente na região pré-tibial, sendo denominadas, veias sentinelas de
Pratt.
Outros sinais e sintomas gerais, como mal-estar, febre, taquicardia, suores, são
encontrados em boa parte dos doentes.
O quadro de flegmasia cerúlea dolens é evidenciado pela cor azulada do membro, com
cianose, edema e dor importante, indicando um grande aumento da pressão no sistema
venoso, podendo evoluir para gangrena venosa secundária à trombose maciça de toda a
drenagem venosa do membro acometido.
A presença de espasmo arterial secundário pode determinar o surgimento de flegmasia
alba dolens; caracteristicamente o membro fica pálido, com dor e edema intensos e os
pulsos arteriais podem estar diminuídos ou ausentes.
Profilaxia da trombose venosa profunda
A profilaxia da TVP é extremamente importante para se evitar, na fase aguda, perda de
vidas por tromboembolismo pulmonar e, cronicamente, as sequelas posteriores da TVP,
como a síndrome pós-flebítica.
Todo paciente internado (clínico ou cirúrgico) que apresente risco para TVP deve
receber algum tipo de tratamento preventivo, seja com emprego de medidas
farmacológicas, mecânicas ou de forma associada.
Os métodos profiláticos físicos consistem em cinesioterapia para membros inferiores;
meias elásticas de compressão graduada, compressão pneumática intermitente e
deambulação precoce. Em conjunto, essas técnicas atuam diminuindo a probabilidade
de incidência de TVP. A fisioterapia motora é indicada para todos os riscos de TVP,
atuando como adjuvante à terapia farmacológica ou nos casos de contraindicação para
uso de anticoagulantes.
Tratamento farmacológico
O padrão-ouro para tratamento da TVP é a anticoagulação. Essa forma de tratamento
visa aliviar os sintomas agudos, além de evitar a ocorrência de tromboembolismo
pulmonar e a síndrome pós-flebítica.
Baseia-se na utilização de anticoagulantes por 5 a 7 dias, por via endovenosa ou
subcutânea, para evitar a EP e progressão do trombo até que haja sua aderência na
parede da veia.
Conduta fisioterapêutica:
Na fase aguda com uso associado de anticoagulantes, repouso no leito em posição de
Trendelemburg, pela diminuição da pressão hidrostática, ocorre a diminuição do edema,
melhora da tensão nos compartimentos e consequentemente alívio da dor;
Nas primeiras 24h após o uso de anticoagulantes, deve-se estimular a deambulação
precoce associada ao uso de meias de média compressão elástica ou inelástica que
deverão ser utilizadas durante todo o tratamento (hospitalar e ambulatorial), de forma a
diminuir a dor e o edema mais rápido, melhorar a qualidade de vida e evitar a síndrome
pós-trombótica;
Posicionamento no leito e exercícios isométricos para MMII no leito;
Deve-se combinar fisioterapia motora adequada e continuar reavaliando diariamente
quanto à presença de trombose venosa.
Referências bibliográficas
PITTA G.B.B., LEITE T.L., SILVA M. D. C., MELO C. F. L., CALHEIROS G. A.
Avaliação da utilização de profilaxia da trombose venosa profunda em um hospital
escola. J Vas Bras 2007, Vol 6, N 4. www.scielo.br, acessado em 28/05/2013.
KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave . 3 ed. – São Paulo: Editora Atheneu,
2006.
PIRES M. T.B., Manual de urgências em pronto socorro. – 8 ed. – Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
Manual de bolso de UTI. 3 ed. Ampl. e atual. – São Paulo: Editora Atheneu, 2013.
MADEIRA, Tadeu... (et al.). Quimo nos concursos: fisioterapia. -2. Ed. – Rio de
Janeiro: Águia Dourada, 2009.
CAMPOS M.A.Z., Compressão pneumática intermitente na prevenção de trombose
venosa profunda em pacientes cirúrgicos: Revisão Sistemática e Metanálise. São
Paulo, 2006. www.unifesp.br, acessado em 26/05/2013.
ORRA. DR. H.A., Trombose venosa profunda. São Paulo, Abril, 2002.
www.clinicadrhussein.com.br, acessado em 26/05/2013.
TORRE. D.M, FRANOTTI. JC., Incidência da trombose venosa profunda em pacientes
oncológicos internados na unidade de terapia intensiva e unidade de internação do
hospital A.C. Camargo, 2009. Fundação Antonio Prudente- Hospital A.C Camargo, São
Paulo. www.fisioterapia.org.br, acessado em 26/05/2013.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
FUAD HAZIME
 
Slides trauma raquimedular
Slides trauma raquimedularSlides trauma raquimedular
Slides trauma raquimedular
Ágatha Mayara
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
Rodrigo Abreu
 
Anamnese neurológica
Anamnese neurológicaAnamnese neurológica
Anamnese neurológica
pauloalambert
 
Aula de espirometria e revisão de fisiologia
Aula de espirometria e revisão de fisiologiaAula de espirometria e revisão de fisiologia
Aula de espirometria e revisão de fisiologia
Flávia Salame
 

La actualidad más candente (20)

Exames laboratoriais parar Fisioterapeutas
Exames laboratoriais parar FisioterapeutasExames laboratoriais parar Fisioterapeutas
Exames laboratoriais parar Fisioterapeutas
 
Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
 
Estudo de caso clinico
Estudo de caso clinicoEstudo de caso clinico
Estudo de caso clinico
 
Slides trauma raquimedular
Slides trauma raquimedularSlides trauma raquimedular
Slides trauma raquimedular
 
Manual de goniometria
Manual de goniometriaManual de goniometria
Manual de goniometria
 
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivo
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivoCinesioterapia respiratória e espirometria de incentivo
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivo
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc
 
Avaliação Cardiovascular
Avaliação CardiovascularAvaliação Cardiovascular
Avaliação Cardiovascular
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periférica
 
Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consulta
 
Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia
Fisioterapia em ginecologia e obstetríciaFisioterapia em ginecologia e obstetrícia
Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia
 
Anamnese neurológica
Anamnese neurológicaAnamnese neurológica
Anamnese neurológica
 
Aula 03 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
Aula 03   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulnaAula 03   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
Aula 03 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
 
Aula de espirometria e revisão de fisiologia
Aula de espirometria e revisão de fisiologiaAula de espirometria e revisão de fisiologia
Aula de espirometria e revisão de fisiologia
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
 
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânicaInterpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
Reabilitação cardíaca
Reabilitação cardíacaReabilitação cardíaca
Reabilitação cardíaca
 

Destacado

Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotróficaBenefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutasDistúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 

Destacado (17)

A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
 
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotróficaBenefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
 
Cuidados paliativos em pacientes oncológicos
Cuidados paliativos em pacientes oncológicos Cuidados paliativos em pacientes oncológicos
Cuidados paliativos em pacientes oncológicos
 
Manobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
Manobra peep-zeep em Ventilação MecânicaManobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
Manobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
 
Doença Pulmonar Intersticial
Doença Pulmonar IntersticialDoença Pulmonar Intersticial
Doença Pulmonar Intersticial
 
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
 
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânicaEfeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
 
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutasDistúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
 
Interação das drogas vasoativas e a fisioterapia em pacientes na Unidade de T...
Interação das drogas vasoativas e a fisioterapia em pacientes na Unidade de T...Interação das drogas vasoativas e a fisioterapia em pacientes na Unidade de T...
Interação das drogas vasoativas e a fisioterapia em pacientes na Unidade de T...
 
Correlação entre pressão intra abdominal elevada e a reexpansão pulmonar
Correlação entre pressão intra abdominal elevada e a reexpansão pulmonarCorrelação entre pressão intra abdominal elevada e a reexpansão pulmonar
Correlação entre pressão intra abdominal elevada e a reexpansão pulmonar
 
Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
Esclerose lateral amiotrófica (ELA)Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
 
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensivaRelevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
 
A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
 A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
 
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
 
Mobilização precoce em pacientes críticos
Mobilização precoce em pacientes críticosMobilização precoce em pacientes críticos
Mobilização precoce em pacientes críticos
 
Modos ventilatórios
 Modos ventilatórios  Modos ventilatórios
Modos ventilatórios
 

Similar a Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)

Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologiaAbordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Simone Regina Grando
 
Vasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasVasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares Raras
Flávia Salame
 
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptxestudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
MaxLara3
 
Emergências em adultos com cc
Emergências em adultos com ccEmergências em adultos com cc
Emergências em adultos com cc
gisa_legal
 
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptxAula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
alexandresawtchuk22
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
Jumooca
 
Arterites e vasculites de interesse cirúrgico
Arterites e vasculites de interesse cirúrgicoArterites e vasculites de interesse cirúrgico
Arterites e vasculites de interesse cirúrgico
gisa_legal
 
Insuficiência venosa crônica. uma atualização
Insuficiência venosa crônica. uma atualizaçãoInsuficiência venosa crônica. uma atualização
Insuficiência venosa crônica. uma atualização
Simone Regina Grando
 
Cardiopatias congênitas e gravidez
Cardiopatias congênitas e gravidezCardiopatias congênitas e gravidez
Cardiopatias congênitas e gravidez
gisa_legal
 
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
Cardiopatias complexas   do conceito à evoluçãoCardiopatias complexas   do conceito à evolução
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
gisa_legal
 

Similar a Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP) (20)

Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786
Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786
Www.scielo.br pdf ramb_v50n2_20786
 
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologiaAbordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia
 
Vasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasVasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares Raras
 
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptxestudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
 
Lúpus eritematoso sistêmico na gravidez
Lúpus eritematoso sistêmico na gravidezLúpus eritematoso sistêmico na gravidez
Lúpus eritematoso sistêmico na gravidez
 
Aula 09- Doenças Cardiovasculares - Edema Agudo de Pulmão.pdf
Aula 09- Doenças Cardiovasculares - Edema Agudo de Pulmão.pdfAula 09- Doenças Cardiovasculares - Edema Agudo de Pulmão.pdf
Aula 09- Doenças Cardiovasculares - Edema Agudo de Pulmão.pdf
 
Insuficiência Venosa - Saúde do Adulto
Insuficiência Venosa - Saúde do AdultoInsuficiência Venosa - Saúde do Adulto
Insuficiência Venosa - Saúde do Adulto
 
Emergências em adultos com cc
Emergências em adultos com ccEmergências em adultos com cc
Emergências em adultos com cc
 
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptxAula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
008
008008
008
 
Arterites e vasculites de interesse cirúrgico
Arterites e vasculites de interesse cirúrgicoArterites e vasculites de interesse cirúrgico
Arterites e vasculites de interesse cirúrgico
 
Insuficiência vascular venosa
Insuficiência vascular venosaInsuficiência vascular venosa
Insuficiência vascular venosa
 
Insuficiência venosa crônica. uma atualização
Insuficiência venosa crônica. uma atualizaçãoInsuficiência venosa crônica. uma atualização
Insuficiência venosa crônica. uma atualização
 
Trombose venosa profunda
Trombose venosa profundaTrombose venosa profunda
Trombose venosa profunda
 
Cardiopatias congênitas e gravidez
Cardiopatias congênitas e gravidezCardiopatias congênitas e gravidez
Cardiopatias congênitas e gravidez
 
Dmtc
DmtcDmtc
Dmtc
 
Dmtc
DmtcDmtc
Dmtc
 
Tromboembolismo venoso
Tromboembolismo venosoTromboembolismo venoso
Tromboembolismo venoso
 
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
Cardiopatias complexas   do conceito à evoluçãoCardiopatias complexas   do conceito à evolução
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
 

Más de IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde

A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
A importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporteA importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporte
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 

Más de IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde (13)

Tumores do sistema nervoso central
Tumores do sistema nervoso centralTumores do sistema nervoso central
Tumores do sistema nervoso central
 
Vm no trauma encefálico e neurointensivismo
Vm no trauma encefálico e neurointensivismoVm no trauma encefálico e neurointensivismo
Vm no trauma encefálico e neurointensivismo
 
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivosNocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
 
Interpretação de curvas na vm
 Interpretação de curvas na vm Interpretação de curvas na vm
Interpretação de curvas na vm
 
A história da Ventilação mecânica
A história da Ventilação mecânicaA história da Ventilação mecânica
A história da Ventilação mecânica
 
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivoInteração interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
 
Processo de Desmame Ventilatório e Extubação
Processo de Desmame Ventilatório e ExtubaçãoProcesso de Desmame Ventilatório e Extubação
Processo de Desmame Ventilatório e Extubação
 
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
 
A importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporteA importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporte
 
A importância da fisioterapia motora em pacientes críticos
A importância da fisioterapia motora em pacientes críticosA importância da fisioterapia motora em pacientes críticos
A importância da fisioterapia motora em pacientes críticos
 
Ezpap® sistema de pressão positiva nas vias
Ezpap® sistema de pressão positiva nas viasEzpap® sistema de pressão positiva nas vias
Ezpap® sistema de pressão positiva nas vias
 
Aula sobre distúrbios circulatórios
Aula sobre distúrbios circulatóriosAula sobre distúrbios circulatórios
Aula sobre distúrbios circulatórios
 
RELATO DE CASO: REALIZAÇÃO DA POSIÇÃO PRONA EM PACIENTE ONCOLÓGICO DA FCECON
RELATO DE CASO: REALIZAÇÃO DA POSIÇÃO PRONA EM PACIENTE  ONCOLÓGICO DA FCECONRELATO DE CASO: REALIZAÇÃO DA POSIÇÃO PRONA EM PACIENTE  ONCOLÓGICO DA FCECON
RELATO DE CASO: REALIZAÇÃO DA POSIÇÃO PRONA EM PACIENTE ONCOLÓGICO DA FCECON
 

Último

Último (8)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 

Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)

  • 1. Pós Graduanda: Celivângela Braga do Nascimento de Araújo Conduta Fisioterapêutica na Trombose Venosa Profunda A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença frequente e grave, principalmente como complicação de outras afecções cirúrgicas e clínicas. No entanto, também pode ocorrer de forma espontânea em pessoas aparentemente sadias. O desenvolvimento do tromboembolismo venoso depende da alteração em um ou mais fatores da tríade descrita por Virchow em 1856, que considera as alterações do fluxo sanguíneo, da crase sanguínea e da parede vascular como responsável pelo processo trombótico. A TVP tem como consequência imediata mais grave a embolia pulmonar (EP). Em sua fase aguda, associa-se à alta probabilidade de complicações graves, muitas vezes fatais. Em sua fase crônica, pode ser responsável por inúmeros casos de incapacitação física e enormes custos socioeconômicos, com o desenvolvimento de insuficiência venosa crônica grave, configurando a denominada síndrome pós-trombótica. O tromboembolismo também é descrito como a causa mais comum de mortalidade hospitalar prevenível. A profilaxia da TVP é imprescindível por ser esta doença a principal causa de EP, que por sua vez, pode ser a primeira manifestação da TVP e costuma ser fatal em 0,2% dos pacientes internados. A TVP dos membros inferiores (veias tibial, poplítea, femoral ou ilíaca) é o principal fator predisponente para a ocorrência da EP. Cerca de 85% dos êmbolos pulmonares se originam dos membros inferiores. Os pacientes acamados por longos períodos, com doenças ósseas ou neuromusculares, pacientes em pós-operatório de cirurgias maiores (abdominais, ginecológicas, ortopédicas, torácicas, urológicas) portadores de infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular encefálico (AVE) apresentam maior risco de desenvolver a TVP. A imobilização, independente do tipo de patologia, gera o desenvolvimento de TVP em aproximadamente 15% dos pacientes nos primeiros 07 dias e cerca de 80% após 10 dias, sendo a principal causadora de TVP, quando não há profilaxia. Outros fatores de risco são a obesidade, hipercoagulabilidade sanguínea, varizes de membros inferiores, idade avançada, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, período pós-parto imediato, estados infecciosos, neoplasias, insuficiência cardíaca e tromboflebites prévias. Situações desencadeantes de estresse, como cirurgia, levam à diminuição da atividade fibrinolítica, permitindo o desenvolvimento do trombo.
  • 2. Manifestações clínicas: O aparecimento de sinais e sintomas característicos está relacionado diretamente com a extensão da trombose venosa profunda, entretanto 50% dos casos não apresentam sinais clínicos característicos. A dor é o sintoma mais comum da TVP, causada pela distensão da parede venosa, pelo processo inflamatório local e pelo edema dos músculos circunjacentes. Geralmente a dor é mais intensa com a movimentação, podendo está presente durante o repouso nos casos mais graves – na flegmasia cerúlea ela pode chegar a ser insuportável. Observa-se dor tanto na palpação do trajeto venoso quanto da musculatura próxima, principalmente a nível de panturrilha, que se acha tensa e dolorosa. O sinal de Homans ( dorsiflexão passiva do pé, com dor referida na panturrilha) é positivo em mais de 60% dos casos de TVP de membros inferiores. O edema é outro sinal importante, ocorrendo em proporções iguais a da dor e diminui com o repouso no leito. Na maioria dos casos ele é unilateral, sendo que sua presença em ambos os membros inferiores sugere outras causas ( p. ex., insuficiência cardíaca coronariana, insuficiência renal, etc.), porém não afasta um quadro de TVP bilateral ou com acometimento de ilíacas e cava. O aumento da consistência muscular à palpação suave e a menor mobilidade da musculatura da panturrilha aparece devido ao edema muscular e ocorrem em cerca de 80% dos casos de TVP, sendo denominado empastamento ou sinal de Neuhof. A observação do sistema venoso superficial poderá evidenciar o desvio no fluxo de sangue, do sistema venoso profundo para o superficial, mostrando uma dilatação venosa, principalmente na região pré-tibial, sendo denominadas, veias sentinelas de Pratt. Outros sinais e sintomas gerais, como mal-estar, febre, taquicardia, suores, são encontrados em boa parte dos doentes. O quadro de flegmasia cerúlea dolens é evidenciado pela cor azulada do membro, com cianose, edema e dor importante, indicando um grande aumento da pressão no sistema venoso, podendo evoluir para gangrena venosa secundária à trombose maciça de toda a drenagem venosa do membro acometido. A presença de espasmo arterial secundário pode determinar o surgimento de flegmasia alba dolens; caracteristicamente o membro fica pálido, com dor e edema intensos e os pulsos arteriais podem estar diminuídos ou ausentes.
  • 3. Profilaxia da trombose venosa profunda A profilaxia da TVP é extremamente importante para se evitar, na fase aguda, perda de vidas por tromboembolismo pulmonar e, cronicamente, as sequelas posteriores da TVP, como a síndrome pós-flebítica. Todo paciente internado (clínico ou cirúrgico) que apresente risco para TVP deve receber algum tipo de tratamento preventivo, seja com emprego de medidas farmacológicas, mecânicas ou de forma associada. Os métodos profiláticos físicos consistem em cinesioterapia para membros inferiores; meias elásticas de compressão graduada, compressão pneumática intermitente e deambulação precoce. Em conjunto, essas técnicas atuam diminuindo a probabilidade de incidência de TVP. A fisioterapia motora é indicada para todos os riscos de TVP, atuando como adjuvante à terapia farmacológica ou nos casos de contraindicação para uso de anticoagulantes. Tratamento farmacológico O padrão-ouro para tratamento da TVP é a anticoagulação. Essa forma de tratamento visa aliviar os sintomas agudos, além de evitar a ocorrência de tromboembolismo pulmonar e a síndrome pós-flebítica. Baseia-se na utilização de anticoagulantes por 5 a 7 dias, por via endovenosa ou subcutânea, para evitar a EP e progressão do trombo até que haja sua aderência na parede da veia. Conduta fisioterapêutica: Na fase aguda com uso associado de anticoagulantes, repouso no leito em posição de Trendelemburg, pela diminuição da pressão hidrostática, ocorre a diminuição do edema, melhora da tensão nos compartimentos e consequentemente alívio da dor; Nas primeiras 24h após o uso de anticoagulantes, deve-se estimular a deambulação precoce associada ao uso de meias de média compressão elástica ou inelástica que deverão ser utilizadas durante todo o tratamento (hospitalar e ambulatorial), de forma a diminuir a dor e o edema mais rápido, melhorar a qualidade de vida e evitar a síndrome pós-trombótica; Posicionamento no leito e exercícios isométricos para MMII no leito; Deve-se combinar fisioterapia motora adequada e continuar reavaliando diariamente quanto à presença de trombose venosa.
  • 4. Referências bibliográficas PITTA G.B.B., LEITE T.L., SILVA M. D. C., MELO C. F. L., CALHEIROS G. A. Avaliação da utilização de profilaxia da trombose venosa profunda em um hospital escola. J Vas Bras 2007, Vol 6, N 4. www.scielo.br, acessado em 28/05/2013. KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave . 3 ed. – São Paulo: Editora Atheneu, 2006. PIRES M. T.B., Manual de urgências em pronto socorro. – 8 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Manual de bolso de UTI. 3 ed. Ampl. e atual. – São Paulo: Editora Atheneu, 2013. MADEIRA, Tadeu... (et al.). Quimo nos concursos: fisioterapia. -2. Ed. – Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2009. CAMPOS M.A.Z., Compressão pneumática intermitente na prevenção de trombose venosa profunda em pacientes cirúrgicos: Revisão Sistemática e Metanálise. São Paulo, 2006. www.unifesp.br, acessado em 26/05/2013. ORRA. DR. H.A., Trombose venosa profunda. São Paulo, Abril, 2002. www.clinicadrhussein.com.br, acessado em 26/05/2013. TORRE. D.M, FRANOTTI. JC., Incidência da trombose venosa profunda em pacientes oncológicos internados na unidade de terapia intensiva e unidade de internação do hospital A.C. Camargo, 2009. Fundação Antonio Prudente- Hospital A.C Camargo, São Paulo. www.fisioterapia.org.br, acessado em 26/05/2013.