O documento discute a reestruturação produtiva no Brasil, começando com seu surgimento ligado à crise do taylorismo e fordismo. Apresenta como se expandiu para a Europa e chegou ao Brasil nos anos 90 com a abertura econômica. Também aborda os desafios atuais dentro do novo sindicalismo brasileiro, que busca melhorar as condições de vida dos trabalhadores.
2. Surgimento
Reestruturação produtiva está ligada a crise do
taylorismo e ao fordismo, ligados ao ponto de
vista econômico e social.
Processo que teve início no Japão nos anos 50
quando o japão tinha acabado de sair da 2º
guerra mundial e tinha seu polo industrial
destruído por bombas atômicas ficando
extremamente individados.
3. Se expandiu pela Europa nos anos 70 chegando ao
Brasil nos anos 90 quando foi aberta a economia
brasileira a concorrência estrangeira.
Como aumentar a produtividade sem aumentar a
produção? Onu uniu quem pensa e quem faz e
aderiu a multifuncionalidade.
Com a união de cargos, houve uma massa de
desempregados causada pela inovação
organizacional.
4. Há uma sobrecarga nos trabalhadores e
desencadeia uma greve de 55 dias, fazendo se
criar mais duas inovações organizacionais:
Salário por antiguidade e emprego vitalício.
Surgindo a quinta inovação: terceirização.
Criação do Jus in time, Kanban e fábrica enxuta
adaptando o mercado ao consumidor e
aumentando produtividade.
Introdução da microeletrônica aplicada à
produção. Autonomação.
5. Chegada no Brasil
Condições para a não adoção sistemática da
reestruturação: Ditadura militar e a conjuntura
econômica.
1º fase: Inovação organizacional
2º fase: Adoções tecnológicas
3º fase: Inovação organizacional e adoções tecnológicas.
Ao fim da ditadura, Fernando Collor, abriu a economia
brasileira para a concorrência encadeando mais uma
vez muitos produtos para pouca venda adotando-se
mais uma vez o Toyotismo.
6. Atualidade
No Brasil a reestruturação produtiva ainda não é
satisfatória dentro do novo sindicalismo brasileiro.
O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das
condições de vida da classe operária.
O sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários
imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas
estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e
então começaram a se unir para questionar e lutar pelos
seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país.
7. No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o
sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num
momento importante: saindo do regime militar para o democrático.
O “novo sindicalismo” - como foi denominado - tinha como uma de suas
características principais uma atuação reivindicatória, ao invés de
apenas prestar assistência.
Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas,
sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas) todas estas mudanças
– incluindo os avanços da Globalização - levaram o sindicato a
enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as
inovações. Como consequência houve uma redução das greves e
uma queda da taxa de sindicalização.
Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo
continua na luta por melhores condições de trabalho para tentar
proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna.