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CASO DE INOVAÇÃO
ATEX DO BRASIL – UM NOVO MODELO ESTRATÉGICO DE REDES
Hugo Ferreira Braga Tadeu
D
CF1205
INTRODUÇÃO
esde a implementação do Plano Real, a economia
brasileira vem experimentando uma série de
medidas governamentais, como a adoção de um
regime de metas cambiais, a busca pela redução
da inflação e dos gastos públicos. Neste ambiente
econômico, diversas crises internacionais puderam
ser vivenciadas, como as da Argentina, Rússia,
México, e recentemente dos Estados Unidos,
fruto de um sistema de crédito desequilibrado e
ausência de regulação clara.
No entanto, o crescimento nacional registrado nos
últimos anos, destacando-se a dinâmica interna
do Brasil, está muito associado a diversos setores,
entre eles o da construção civil.
Devido ao déficit de moradias, nunca antes na
história deste país, tantos novos empreendimentos
imobiliários foram lançados, desde apartamentos
de baixo valor agregado até luxuosos. Diversos
estudos apontam que o valor do metro quadrado
no Brasil vem perdendo somente para cidades
como Nova York, Londres e Hong Kong, algo nunca
pensado há dez anos.
Seguindo essa lógica, diversas empresas
fornecedoras de máquinas e equipamentos
para a construção civil puderam experimentar o
renascimento de um setor que esteve quebrado,
no início do Plano Real. Os investimentos em novas
máquinas, tecnologias e em insumos, para atender
a demanda crescente, tornaram-se necessários
e urgentes, bem como a formação de gente
especializada para trabalhar nesse mercado.
Para atender as crescentes e constantes demandas
do mercado da construção civil, a ATEX do Brasil
(ATEX) precisou se reinventar para crescer,
superar os próprios limites de produção, gestão
e o da concorrência. Desde 1991, a empresa
vem contribuindo para o mercado de construção
civil, com pioneirismo e um processo construtivo
de lajes nervuradas com formas injetadas, algo
inovador no mercado. Da mesma forma, a busca
por novas unidades, com ampla capacidade de
produção, estoques e gestão industrial, vem sendo
perseguida pela empresa, conforme a Figura 1.
Figura 1 – Unidade
ATEX e Capacidade
de Estoques
Fonte: ATEX (2012)
2Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205
Como resposta ao seu pioneirismo, a ATEX é a
líder do mercado, tendo em seu portfólio obras
importantes, como a construção do Centro de
Desenvolvimento e Conhecimento e Gestão da
Fundação Dom Cabral (CDCG), a ampliação da
Academia Mineira de Letras, Aeroporto Santos
Dumont, localizado no Rio de Janeiro, Aeroporto
do Recife, Sede da Petrobras em Vitória,
Complexo do Sauipe, Cidade Administrativa de
Minas Gerais, Vila Olímpica para o Pan-Americano,
diversos shoppings centers, universidades de
grande porte, indústrias, prédios populares e de
alto padrão. A Figura 2 ilustra uma obra realizada
no ano de 2011.
Figura 2 – Obra ATEX
Fonte: ATEX (2011)
A Figura 3 apresenta o processo de construção de
um edifício, utilizando as formas da ATEX, com
ganhos de escala, tempo e custos para o cliente.
Figura 3 – Processo de Construção com Formas ATEX
Fonte: ATEX (2012)
Um dos pilares da empresa é a inovação de
produto, tendo hoje a maior quantidade de lajes
nervuradas. Ao todo, são 52 modelos de formas
para lajes nervuradas, com diferentes medidas
para atender os variados pedidos dos clientes em
todo o Brasil. A Figura 4 apresenta um modelo
de forma, a ATEX 150. No entanto, o sucesso da
sua linha de produção trouxe um novo desafio,
a exportação de formas, atuando com uma
equipe de vendas capacitada para as diferentes
requisições do mercado.
Figura 4 – Forma Atex 150
Fonte: ATEX (2012)
A unidade central de produção da ATEX encontra-
se em Minas Gerais, tendo unidades no Rio de
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. A
Figura 5 apresenta a atuação da ATEX em todo o
território nacional. Os pontos brancos no Mapa são
aqueles em que não existe demanda por formas,
no momento.
Figura 5 – Atuação ATEX no território nacional
Fonte: ATEX (2012)
Para acompanhar o crescimento da demanda
no Brasil, bem como atender com agilidade e
qualidade os clientes, a ATEX precisou se reinventar,
buscando novos processos organizacionais, uma
nova estrutura de trabalho, um novo conceito de
produção, estoques e de distribuição. A inovação
do produto não sustentava a dinâmica do
mercado, fazendo com que a empresa buscasse
novas metodologias de gestão para garantir a sua
estratégia de longo prazo, isto é, crescimento, mas
com amplo retorno financeiro.
Logo, o presente estudo tem como objetivo
apresentar os principais problemas vivenciados
3Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205
pela ATEX, com seu modelo de distribuição
nacional, destacando-se o volume de formas
estocadas, a distância movimentada e a decisão
pela melhor localização das suas unidades.
De acordo com esses itens de análise, foram
realizados projetos de melhoria para a empresa,
com base no levantamento de dados realizados na
sede, em Minas Gerais, a fim de contribuir para a
criação de instrumentos de gestão e controle para
o pleno atendimento aos clientes, sustentação do
crescimento e resultados financeiros.
Para o desenvolvimento do texto, a próxima
seção apresenta os problemas da ATEX e as
suas consequências vividas. Posteriormente,
apresenta-se a metodologia de trabalho adotada
e relacionada aos problemas. Finalmente, as
conclusões são apresentadas, com as limitações
para o trabalho e resultados alcançados. Como
último item, a revisão bibliográfica, com as fontes
utilizadas para o presente estudo.
PROBLEMA
Com o crescimento do mercado de construção
civil no Brasil, novos empreendimentos dos mais
variados portes e segmentos são registrados todos
os dias, com uma demanda crescente. Como
consequência, os fornecedores desse segmento,
precisam se reinventar, inovando em produtos e
em processos, para atender os seus clientes.
Não basta ter o melhor produto. Há a necessidade
de compreender o modelo estratégico da empresa.
Para a ATEX, tornou-se importante verificar a sua
distribuição nacional, destacando-se o volume de
formas estocadas, a distância movimentada e a
decisão pela melhor localização das suas unidades.
Estima-se que o mercado de construção civil
continuará aquecido no Brasil, pelo menos até as
Olimpíadas. Assim sendo, quais seriam as melhores
unidades ATEX bem como as rotas viáveis? Qual
seria a estrutura de redes de distribuição otimizada?
Qual a inovação percebida?
METODOLOGIA
Neste item, apresenta-se a metodologia utilizada
para a solução dos problemas da ATEX. O tipo de
pesquisa utilizado e os problemas enfrentados ao
longo do trabalho também serão relatados.
O estudo realizado foi quantitativo, com a adoção
de análises técnicas a posteriori, de acordo
com os resultados gerados. A metodologia
utiliza as técnicas da pesquisa operacional, isto
é, instrumentos de otimização de processos,
destacando-se o levantamento de dados na
empresa, a utilização de sistemas especialistas
de informação e análises estatísticas.
O levantamento de dados foi realizado na ATEX,
de acordo com as necessidades da diretoria,
por um novo modelo de distribuição, sendo
utilizados os saldos de estoques por unidade
e a distância em quilômetros para as rotas (os
dados utilizados no estudo são fictícios). Os
sistemas especialistas utilizados foram o Excel e
a ferramenta Solver, reconhecida mundialmente
pela sua facilidade de utilização e agilidade para
as respostas. As análises estatísticas tornaram-
se necessárias para a avaliação de possibilidades
de cancelamento ou viabilidade de novas rotas,
respeitando a análise de sensibilidade do Solver,
isto é, dos modelos de Intervalo de Confiança da
estatística descritiva. As respostas alcançadas
neste estudo puderam oferecer uma variedade
de opções de estoques e rotas, de acordo com os
dados levantados, sendo possível gerar análises
para a tomada de decisão.
Estudos sobre roteirização relacionam a decisão
para novas rotas, em função dos volumes
movimentados, quilometragem, custos associados
e demanda, desde que existam correlações entre
as variáveis utilizadas, buscando uma relação
de causa e efeito entre as mesmas. A decisão
sobre uma nova unidade, rota ou possíveis
cancelamentos serão realizados em função dos
resultados gerados pelo Solver do Excel e pela
experiência da equipe ATEX.
ANÁLISES DOS
RESULTADOS
O primeiro passo para analisar a roteirização ideal
para a ATEX foi o levantamento de dados, contendo
o volume de formas por unidade, a distância (em
quilômetros) entre as unidades da empresa e os
clientes. Na Figura 6, apresenta-se o levantamento
de dados por tipo de forma e unidades. A Figura
7 refere-se à distância, segundo estudo realizado
no Google Maps.
4Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205
Produto
ATEX
MG
ATEX
SP
ATEX
DF
ATEX
RS
ATEX
PE
ATEX
RJ
ATEX
CE
ATEX
AM
ATEX
BA
ATEX
ES
150 R
1/2 150R
600x225
1/2 600x225
600x325
1/2 600x325
600x425
1/2 600x425
800x200
1/2 800x200
800x250
1/2 800x250
800x300
1/2 800x300
800x350
1/2 800x350
800x400
1/2 800x400
900x225
1/2 900x225
900x325
1/2 900x325
900x425
1/2 900x425
610x160
1/2 610x160
610x180
1/2 610X180
610X210
1/2 610x210
610x260
1/2 610x260
Figura 6 – Formas por unidade
Fonte: ATEX (2012)
5Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205
Observa-se que os dados levantados e apresentados
na Figura 6 são hipotéticos, referindo-se aos
modelos de formas e aos destinos para cada
unidade ATEX , com vistas à locação para clientes.
Os saldos foram excluídos, de acordo com sigilo
da informação da empresa.
DE PARA DISTÂNCIA
ATEX MG MG 100KM
ATEX MG SP 584KM
ATEX MG DF 719KM
ATEX MG RS 1867KM
ATEX MG PE 1745KM
ATEX MG RJ 479KM
ATEX MG CE 2093KM
ATEX MG AM 3932KM
ATEX MG BA 1331KM
ATEX MG ES 546KM
ATEX MG MT 1635KM
ATEX MG PI 2153KM
ATEX MG SC 1316KM
ATEX MG PR 1028KM
ATEX MG AL 1772KM
ATEX MG PB 2005KM
ATEX MG RO 4714KM
ATEX MG PA 2647KM
ATEX PE MG 1745KM
ATEX PE SP 2598KM
ATEX PE DF 2115KM
ATEX PE RS 3703KM
ATEX PE PE 22KM
ATEX PE RJ 2291KM
ATEX PE CE 803KM
ATEX PE AM 4487KM
ATEX PE BA 794KM
ATEX PE ES 1828KM
ATEX PE MT 3123KM
ATEX PE PI 1105KM
ATEX PE SC 3294KM
ATEX PE PR 2010KM
ATEX PE AL 247KM
ATEX PE PARA DISTÂNCIA
ATEX PE PB 22KM
ATEX PE RO 5269KM
ATEX PE PA 3006KM
Figura 7 – Distância entre unidades e clientes em
quilômetros
Fonte: Google Maps (2012)
Os dados levantados na Figura 7 foram
disponibilizados após a utilização do Google Maps,
ferramenta de tecnologia da informação disponível
na internet.
Após essas etapas, a equipe de trabalho da ATEX
reuniu-se na Fundação Dom Cabral (FDC), para o
desenho do mapa de rotas da empresa, conforme
a Figura 8. A proposta deste estudo seria a análise
do contexto atual da empresa, custos e volumes
de formas, com vistas a um reposicionamento de
entregas aos clientes.
6Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205
Figura 8 – Desenho do mapa de rotas
Fonte: Tadeu (2012)
Como resultado do Mapa de Rotas
acima, utilizou-se o sistema
C-Maps, com o propósito de
disponibilizar eletronicamente
a Figura 8.
Figura 9 – Mapa de rotas
eletrônico
Fonte: Tadeu (2012)
7Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205
A partir da Figura 9, todos os dados foram
digitalizados em planilhas eletrônicas, sendo
utilizado o sistema Solver do Excel, com a
finalidade de gerar resultados para a minimização
de custos de transportes ou maximização da
capacidade da empresa, como oportunidade para
atendimento a novas demandas de mercado.
De Para Km Unidades
1 2 584 0
1 3 719 0
1 6 1.897 0
1 5 1.745 0
1 6 584 0
1 7 100 1.779
1 8 719 0
1 8 479 2.305
1 10 3.932 3.100
1 11 1.331 171
1 12 546 2.230
1 13 1.316 0
1 14 1.028 0
1 15 1.867 0
2 16 1.745 1.780
2 6 200 402
2 13 717 0
2 14 429 3.706
2 15 1.126 0
3 7 719 0
3 8 350 7.828
4 13 455 3.190
4 14 706 0
4 15 100 2.320
5 16 50 3.548
Nº Fluxo Líquido Oferta/Demanda
1 11371 15.191
2 3777 6.169
3 7829 11.510
4 5510 6.042
5 3548 3.548
6 402 401
7 1779 1.779
8 7829 7.829
9 2305 2.305
10 3100 3.100
11 171 171
12 2236 2.236
13 3190 3.190
14 3376 3.376
15 2320 2.320
16 5323 5.328
FO
Nº Legenda
1 ATEX MG
2 ATEX SP 2
3 ATEX DF 3
4 ATEX RS 4
5 ATEX PE 5
6 SP 6
7 MG 7
8 DF 8
9 RJ 9
10 AM 10
11 BA 11
12 ES 12
13 SC 13
14 PR 14
15 RS 15
16 PE 16
Figura 10 – Sistema Solver Excel
Fonte: Tadeu (2012)
A partir dos resultados gerados na Figura 10, as
perguntas a seguir foram levantadas:
Quais os volumes de estoques ideais por••
unidade ATEX?
Quais rotas deveriam existir ou não?••
Haveria a necessidade de se criar uma central••
de programação de rotas?
Qual a necessidade de treinamento para os••
colaboradores que atuam com estoques de
formas e roteirização?
8Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205
Quais as demandas de mercado, justificando••
a abertura de novas unidades ATEX?
Qual a inovação de processo necessária para••
atender as perguntas anteriores?
Após analisar todos os dados e as planilhas geradas,
o processo de tomada de decisão foi a adoção de
um planejamento adequado das roteirizações, de
acordo com as análises dos custos observados nas
planilhas Excel (Figura 10).
Todas as unidades da empresa deverão centralizar
as informações em Belo Horizonte, cabendo
à nova unidade de operações e roteirização a
tomada de decisão sobre estoques e rotas. Além
dos ganhos gerados pela nova metodologia de
gestão, foi possível perceber que o alinhamento de
processos entre as demais unidades da empresa
não estava adequado, gerando inúmeros problemas
operacionais. A inovação no redesenho dos processos
pode ser percebida, gerando ganhos estratégicos,
operacionais e financeiros para a ATEX.
CONCLUSÕES
De acordo com o crescimento econômico nacional
dos últimos anos, o setor de construção civil
pode apresentar uma demanda crescente. Tal
comportamento do mercado estimulou novos
empreendimentos em todo o território brasileiro,
bem como o alinhamento de fornecedores.
Neste contexto, a ATEX precisou se reinventar,
para crescer, superar os próprios limites de
produção, gestão e o da concorrência. O problema
de roteirização e entrega aos clientes vinha
causando custos elevados, estimulando a busca
por um novo modelo de atuação. Para tanto, foi
necessária a utilização de novas metodologias
de gestão, avaliando as rotas atuais, estoques
observados e a viabilidade da estrutura atual.
Como uma limitação ao estudo, o levantamento
de dados foi um grande problema, em função da
ausência de sistemas especialistas e da urgência
para atender os clientes, gerando constantes erros
na entrega dos relatórios solicitados.
As melhorias de processos podem ser percebidas
com ganhos financeiros para a empresa,
configurando como um processo de inovação
organizacional, justificando o desenvolvimento
deste estudo.
REFERENCIAL
Visita à fábrica da ATEX do Brasil em Lagoa Santa,
nos meses de novembro, dezembro, fevereiro,
março e abril de 2012, guiada por:
Pedro Penna, Diretor Executivo.••
Silvério Gomes, Gerente Operacional.••
Flávia Dias,•• Controller.
Consultas ao site http://www.atexdobrasil.com.br,
durante o mês de abril/2012.
Entrevista com o Diretor Executivo Pedro Penna,
no dia 05/03/2012.
Entrevista com os Gerentes Silvério Gomes e
Isaias Silva, no dia 11/04/2012.
Participação em todo o processo de melhoria
operacional e inovação organizacional do professor
Hugo Ferreira Braga Tadeu. Foram utilizados os
seguintes sistemas computacionais:
Cmaps Tools – criação de mapas.••
Google Maps – levantamento de dados••
geográficos.
Solver do Excel – simulação de dados e••
problemas gerenciais.

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  • 1. CASO DE INOVAÇÃO ATEX DO BRASIL – UM NOVO MODELO ESTRATÉGICO DE REDES Hugo Ferreira Braga Tadeu D CF1205 INTRODUÇÃO esde a implementação do Plano Real, a economia brasileira vem experimentando uma série de medidas governamentais, como a adoção de um regime de metas cambiais, a busca pela redução da inflação e dos gastos públicos. Neste ambiente econômico, diversas crises internacionais puderam ser vivenciadas, como as da Argentina, Rússia, México, e recentemente dos Estados Unidos, fruto de um sistema de crédito desequilibrado e ausência de regulação clara. No entanto, o crescimento nacional registrado nos últimos anos, destacando-se a dinâmica interna do Brasil, está muito associado a diversos setores, entre eles o da construção civil. Devido ao déficit de moradias, nunca antes na história deste país, tantos novos empreendimentos imobiliários foram lançados, desde apartamentos de baixo valor agregado até luxuosos. Diversos estudos apontam que o valor do metro quadrado no Brasil vem perdendo somente para cidades como Nova York, Londres e Hong Kong, algo nunca pensado há dez anos. Seguindo essa lógica, diversas empresas fornecedoras de máquinas e equipamentos para a construção civil puderam experimentar o renascimento de um setor que esteve quebrado, no início do Plano Real. Os investimentos em novas máquinas, tecnologias e em insumos, para atender a demanda crescente, tornaram-se necessários e urgentes, bem como a formação de gente especializada para trabalhar nesse mercado. Para atender as crescentes e constantes demandas do mercado da construção civil, a ATEX do Brasil (ATEX) precisou se reinventar para crescer, superar os próprios limites de produção, gestão e o da concorrência. Desde 1991, a empresa vem contribuindo para o mercado de construção civil, com pioneirismo e um processo construtivo de lajes nervuradas com formas injetadas, algo inovador no mercado. Da mesma forma, a busca por novas unidades, com ampla capacidade de produção, estoques e gestão industrial, vem sendo perseguida pela empresa, conforme a Figura 1. Figura 1 – Unidade ATEX e Capacidade de Estoques Fonte: ATEX (2012)
  • 2. 2Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205 Como resposta ao seu pioneirismo, a ATEX é a líder do mercado, tendo em seu portfólio obras importantes, como a construção do Centro de Desenvolvimento e Conhecimento e Gestão da Fundação Dom Cabral (CDCG), a ampliação da Academia Mineira de Letras, Aeroporto Santos Dumont, localizado no Rio de Janeiro, Aeroporto do Recife, Sede da Petrobras em Vitória, Complexo do Sauipe, Cidade Administrativa de Minas Gerais, Vila Olímpica para o Pan-Americano, diversos shoppings centers, universidades de grande porte, indústrias, prédios populares e de alto padrão. A Figura 2 ilustra uma obra realizada no ano de 2011. Figura 2 – Obra ATEX Fonte: ATEX (2011) A Figura 3 apresenta o processo de construção de um edifício, utilizando as formas da ATEX, com ganhos de escala, tempo e custos para o cliente. Figura 3 – Processo de Construção com Formas ATEX Fonte: ATEX (2012) Um dos pilares da empresa é a inovação de produto, tendo hoje a maior quantidade de lajes nervuradas. Ao todo, são 52 modelos de formas para lajes nervuradas, com diferentes medidas para atender os variados pedidos dos clientes em todo o Brasil. A Figura 4 apresenta um modelo de forma, a ATEX 150. No entanto, o sucesso da sua linha de produção trouxe um novo desafio, a exportação de formas, atuando com uma equipe de vendas capacitada para as diferentes requisições do mercado. Figura 4 – Forma Atex 150 Fonte: ATEX (2012) A unidade central de produção da ATEX encontra- se em Minas Gerais, tendo unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. A Figura 5 apresenta a atuação da ATEX em todo o território nacional. Os pontos brancos no Mapa são aqueles em que não existe demanda por formas, no momento. Figura 5 – Atuação ATEX no território nacional Fonte: ATEX (2012) Para acompanhar o crescimento da demanda no Brasil, bem como atender com agilidade e qualidade os clientes, a ATEX precisou se reinventar, buscando novos processos organizacionais, uma nova estrutura de trabalho, um novo conceito de produção, estoques e de distribuição. A inovação do produto não sustentava a dinâmica do mercado, fazendo com que a empresa buscasse novas metodologias de gestão para garantir a sua estratégia de longo prazo, isto é, crescimento, mas com amplo retorno financeiro. Logo, o presente estudo tem como objetivo apresentar os principais problemas vivenciados
  • 3. 3Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205 pela ATEX, com seu modelo de distribuição nacional, destacando-se o volume de formas estocadas, a distância movimentada e a decisão pela melhor localização das suas unidades. De acordo com esses itens de análise, foram realizados projetos de melhoria para a empresa, com base no levantamento de dados realizados na sede, em Minas Gerais, a fim de contribuir para a criação de instrumentos de gestão e controle para o pleno atendimento aos clientes, sustentação do crescimento e resultados financeiros. Para o desenvolvimento do texto, a próxima seção apresenta os problemas da ATEX e as suas consequências vividas. Posteriormente, apresenta-se a metodologia de trabalho adotada e relacionada aos problemas. Finalmente, as conclusões são apresentadas, com as limitações para o trabalho e resultados alcançados. Como último item, a revisão bibliográfica, com as fontes utilizadas para o presente estudo. PROBLEMA Com o crescimento do mercado de construção civil no Brasil, novos empreendimentos dos mais variados portes e segmentos são registrados todos os dias, com uma demanda crescente. Como consequência, os fornecedores desse segmento, precisam se reinventar, inovando em produtos e em processos, para atender os seus clientes. Não basta ter o melhor produto. Há a necessidade de compreender o modelo estratégico da empresa. Para a ATEX, tornou-se importante verificar a sua distribuição nacional, destacando-se o volume de formas estocadas, a distância movimentada e a decisão pela melhor localização das suas unidades. Estima-se que o mercado de construção civil continuará aquecido no Brasil, pelo menos até as Olimpíadas. Assim sendo, quais seriam as melhores unidades ATEX bem como as rotas viáveis? Qual seria a estrutura de redes de distribuição otimizada? Qual a inovação percebida? METODOLOGIA Neste item, apresenta-se a metodologia utilizada para a solução dos problemas da ATEX. O tipo de pesquisa utilizado e os problemas enfrentados ao longo do trabalho também serão relatados. O estudo realizado foi quantitativo, com a adoção de análises técnicas a posteriori, de acordo com os resultados gerados. A metodologia utiliza as técnicas da pesquisa operacional, isto é, instrumentos de otimização de processos, destacando-se o levantamento de dados na empresa, a utilização de sistemas especialistas de informação e análises estatísticas. O levantamento de dados foi realizado na ATEX, de acordo com as necessidades da diretoria, por um novo modelo de distribuição, sendo utilizados os saldos de estoques por unidade e a distância em quilômetros para as rotas (os dados utilizados no estudo são fictícios). Os sistemas especialistas utilizados foram o Excel e a ferramenta Solver, reconhecida mundialmente pela sua facilidade de utilização e agilidade para as respostas. As análises estatísticas tornaram- se necessárias para a avaliação de possibilidades de cancelamento ou viabilidade de novas rotas, respeitando a análise de sensibilidade do Solver, isto é, dos modelos de Intervalo de Confiança da estatística descritiva. As respostas alcançadas neste estudo puderam oferecer uma variedade de opções de estoques e rotas, de acordo com os dados levantados, sendo possível gerar análises para a tomada de decisão. Estudos sobre roteirização relacionam a decisão para novas rotas, em função dos volumes movimentados, quilometragem, custos associados e demanda, desde que existam correlações entre as variáveis utilizadas, buscando uma relação de causa e efeito entre as mesmas. A decisão sobre uma nova unidade, rota ou possíveis cancelamentos serão realizados em função dos resultados gerados pelo Solver do Excel e pela experiência da equipe ATEX. ANÁLISES DOS RESULTADOS O primeiro passo para analisar a roteirização ideal para a ATEX foi o levantamento de dados, contendo o volume de formas por unidade, a distância (em quilômetros) entre as unidades da empresa e os clientes. Na Figura 6, apresenta-se o levantamento de dados por tipo de forma e unidades. A Figura 7 refere-se à distância, segundo estudo realizado no Google Maps.
  • 4. 4Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205 Produto ATEX MG ATEX SP ATEX DF ATEX RS ATEX PE ATEX RJ ATEX CE ATEX AM ATEX BA ATEX ES 150 R 1/2 150R 600x225 1/2 600x225 600x325 1/2 600x325 600x425 1/2 600x425 800x200 1/2 800x200 800x250 1/2 800x250 800x300 1/2 800x300 800x350 1/2 800x350 800x400 1/2 800x400 900x225 1/2 900x225 900x325 1/2 900x325 900x425 1/2 900x425 610x160 1/2 610x160 610x180 1/2 610X180 610X210 1/2 610x210 610x260 1/2 610x260 Figura 6 – Formas por unidade Fonte: ATEX (2012)
  • 5. 5Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205 Observa-se que os dados levantados e apresentados na Figura 6 são hipotéticos, referindo-se aos modelos de formas e aos destinos para cada unidade ATEX , com vistas à locação para clientes. Os saldos foram excluídos, de acordo com sigilo da informação da empresa. DE PARA DISTÂNCIA ATEX MG MG 100KM ATEX MG SP 584KM ATEX MG DF 719KM ATEX MG RS 1867KM ATEX MG PE 1745KM ATEX MG RJ 479KM ATEX MG CE 2093KM ATEX MG AM 3932KM ATEX MG BA 1331KM ATEX MG ES 546KM ATEX MG MT 1635KM ATEX MG PI 2153KM ATEX MG SC 1316KM ATEX MG PR 1028KM ATEX MG AL 1772KM ATEX MG PB 2005KM ATEX MG RO 4714KM ATEX MG PA 2647KM ATEX PE MG 1745KM ATEX PE SP 2598KM ATEX PE DF 2115KM ATEX PE RS 3703KM ATEX PE PE 22KM ATEX PE RJ 2291KM ATEX PE CE 803KM ATEX PE AM 4487KM ATEX PE BA 794KM ATEX PE ES 1828KM ATEX PE MT 3123KM ATEX PE PI 1105KM ATEX PE SC 3294KM ATEX PE PR 2010KM ATEX PE AL 247KM ATEX PE PARA DISTÂNCIA ATEX PE PB 22KM ATEX PE RO 5269KM ATEX PE PA 3006KM Figura 7 – Distância entre unidades e clientes em quilômetros Fonte: Google Maps (2012) Os dados levantados na Figura 7 foram disponibilizados após a utilização do Google Maps, ferramenta de tecnologia da informação disponível na internet. Após essas etapas, a equipe de trabalho da ATEX reuniu-se na Fundação Dom Cabral (FDC), para o desenho do mapa de rotas da empresa, conforme a Figura 8. A proposta deste estudo seria a análise do contexto atual da empresa, custos e volumes de formas, com vistas a um reposicionamento de entregas aos clientes.
  • 6. 6Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205 Figura 8 – Desenho do mapa de rotas Fonte: Tadeu (2012) Como resultado do Mapa de Rotas acima, utilizou-se o sistema C-Maps, com o propósito de disponibilizar eletronicamente a Figura 8. Figura 9 – Mapa de rotas eletrônico Fonte: Tadeu (2012)
  • 7. 7Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205 A partir da Figura 9, todos os dados foram digitalizados em planilhas eletrônicas, sendo utilizado o sistema Solver do Excel, com a finalidade de gerar resultados para a minimização de custos de transportes ou maximização da capacidade da empresa, como oportunidade para atendimento a novas demandas de mercado. De Para Km Unidades 1 2 584 0 1 3 719 0 1 6 1.897 0 1 5 1.745 0 1 6 584 0 1 7 100 1.779 1 8 719 0 1 8 479 2.305 1 10 3.932 3.100 1 11 1.331 171 1 12 546 2.230 1 13 1.316 0 1 14 1.028 0 1 15 1.867 0 2 16 1.745 1.780 2 6 200 402 2 13 717 0 2 14 429 3.706 2 15 1.126 0 3 7 719 0 3 8 350 7.828 4 13 455 3.190 4 14 706 0 4 15 100 2.320 5 16 50 3.548 Nº Fluxo Líquido Oferta/Demanda 1 11371 15.191 2 3777 6.169 3 7829 11.510 4 5510 6.042 5 3548 3.548 6 402 401 7 1779 1.779 8 7829 7.829 9 2305 2.305 10 3100 3.100 11 171 171 12 2236 2.236 13 3190 3.190 14 3376 3.376 15 2320 2.320 16 5323 5.328 FO Nº Legenda 1 ATEX MG 2 ATEX SP 2 3 ATEX DF 3 4 ATEX RS 4 5 ATEX PE 5 6 SP 6 7 MG 7 8 DF 8 9 RJ 9 10 AM 10 11 BA 11 12 ES 12 13 SC 13 14 PR 14 15 RS 15 16 PE 16 Figura 10 – Sistema Solver Excel Fonte: Tadeu (2012) A partir dos resultados gerados na Figura 10, as perguntas a seguir foram levantadas: Quais os volumes de estoques ideais por•• unidade ATEX? Quais rotas deveriam existir ou não?•• Haveria a necessidade de se criar uma central•• de programação de rotas? Qual a necessidade de treinamento para os•• colaboradores que atuam com estoques de formas e roteirização?
  • 8. 8Casos FDC - Nova Lima - 2012 - CF1205 Quais as demandas de mercado, justificando•• a abertura de novas unidades ATEX? Qual a inovação de processo necessária para•• atender as perguntas anteriores? Após analisar todos os dados e as planilhas geradas, o processo de tomada de decisão foi a adoção de um planejamento adequado das roteirizações, de acordo com as análises dos custos observados nas planilhas Excel (Figura 10). Todas as unidades da empresa deverão centralizar as informações em Belo Horizonte, cabendo à nova unidade de operações e roteirização a tomada de decisão sobre estoques e rotas. Além dos ganhos gerados pela nova metodologia de gestão, foi possível perceber que o alinhamento de processos entre as demais unidades da empresa não estava adequado, gerando inúmeros problemas operacionais. A inovação no redesenho dos processos pode ser percebida, gerando ganhos estratégicos, operacionais e financeiros para a ATEX. CONCLUSÕES De acordo com o crescimento econômico nacional dos últimos anos, o setor de construção civil pode apresentar uma demanda crescente. Tal comportamento do mercado estimulou novos empreendimentos em todo o território brasileiro, bem como o alinhamento de fornecedores. Neste contexto, a ATEX precisou se reinventar, para crescer, superar os próprios limites de produção, gestão e o da concorrência. O problema de roteirização e entrega aos clientes vinha causando custos elevados, estimulando a busca por um novo modelo de atuação. Para tanto, foi necessária a utilização de novas metodologias de gestão, avaliando as rotas atuais, estoques observados e a viabilidade da estrutura atual. Como uma limitação ao estudo, o levantamento de dados foi um grande problema, em função da ausência de sistemas especialistas e da urgência para atender os clientes, gerando constantes erros na entrega dos relatórios solicitados. As melhorias de processos podem ser percebidas com ganhos financeiros para a empresa, configurando como um processo de inovação organizacional, justificando o desenvolvimento deste estudo. REFERENCIAL Visita à fábrica da ATEX do Brasil em Lagoa Santa, nos meses de novembro, dezembro, fevereiro, março e abril de 2012, guiada por: Pedro Penna, Diretor Executivo.•• Silvério Gomes, Gerente Operacional.•• Flávia Dias,•• Controller. Consultas ao site http://www.atexdobrasil.com.br, durante o mês de abril/2012. Entrevista com o Diretor Executivo Pedro Penna, no dia 05/03/2012. Entrevista com os Gerentes Silvério Gomes e Isaias Silva, no dia 11/04/2012. Participação em todo o processo de melhoria operacional e inovação organizacional do professor Hugo Ferreira Braga Tadeu. Foram utilizados os seguintes sistemas computacionais: Cmaps Tools – criação de mapas.•• Google Maps – levantamento de dados•• geográficos. Solver do Excel – simulação de dados e•• problemas gerenciais.