3. Plano de aula
• Identificar os diferentes tipos de cateterismo vesical e suas indicações;
• Compreender as atividades privativas do enfermeiro
• Conhecer as sondas e suas especifidades como testes, manejo e cuidados de
enfermagem;
• Reconhecer erros na passagem das sondas de forma imediata.
• Objetivos de Aprendizagem do dia
7. Cateterismo Vesical
• O cateterismo vesical consiste na introdução de um cateter estéril na bexiga,
pela uretra, com a finalidade de drenar urina. Procedimento que deve ser
realizado com todo o rigor da técnica asséptica. A enfermagem tem papel de
destaque na prevenção e controle da infecção do trato urinário, cuja principal
causa (aproximadamente, 80%) é atribuída à inserção de cateter urinário.
Fonte: www1.udesc.br
9. Cateterismo Vesical : Indicações
ALÍVIO
DEMORA
• Alívio para retenção urinária aguda;
• Determinação do resíduo urinário;
• Obtenção de uma amostra de urina para exame
laboratorial;
• Drenagem vesical por obstrução aguda ou crônica;
• Disfunção vesical (bexiga neurogênica);
• Irrigação vesical;
• Drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas;
• Monitoramento do volume urinário em pacientes graves;
• Incontinência urinária;
10. Cateterismo Vesical de Alívio
É a introdução de um cateter, sem “cuff’’, através da uretra até a bexiga, para
esvaziamento vesical momentâneo da bexiga. Tem como objetivo promover
esvaziamento vesical na retenção urinária ( neurológicas e pós anestésicas ) e
realizar coleta de amostra de urina para exames.
Cateterismo
Vesical de Alívio
Luva estéril
Cateter vesical com calibre adequado ao paciente
Seringa de 20 ml (sexo masculino)
Xylocaína gel (anestésico)
Pacote de cateterismo vesical (contém cuba rim,
cúpula, pinça)
Pacotes de gazes estéreis
antisséptico ( PVPI ) Polvidine tópico ou clorexidina
Comadre
Biombo
medway.com.br
Fonte: www1.udesc.br
11. Cateterismo Vesical de Alívio
Método: Lavar as mãos
Reunir o material
Explicar o procedimento ao paciente
Abrir campo estéril entre os MMII do paciente que deve
permanecer em decúbito dorsal e colocar nele as gazes, seringa,
agulha, sonda, com cuidado para não contaminar
Desprezar uma porção de PVPI no lixo a fim de desinfetar a ponta
da almotolia
Colocar uma proporção na cúpula
Calçar luvas esterilizadas na técnica adequada
Realizar antissepsia da região perineal ( conforme técnica de
higienização perineal demonstrada em banho no leito masculina ou
feminina ), com as gazes embebidas na solução com auxílio da
pinça
12. Cateterismo Vesical de Alívio
Método: No sexo masculino: colocar 20 ml de xylocaína gel na seringa, colocar
agulha e retirar o ar. Retirar a agulha, introduzir a xylocaína na uretra
ou umidificar o cateter.
No sexo feminino : manter paciente em posição ginecológica, lubrificar
com a xylocaína o cateter .
Introduzir sonda na uretra por aproximadamente 10 cm, utilizando mão
dominante estéril
Observar o retorno da urina na aparadeira.
Retirar e desprezar o cateter ao término da drenagem
Recolher material, deixando local limpo e organizado
Registrar: o procedimento, calibre do cateter utilizado, aspecto, volume
da urina e intercorrências.
13. Cateterismo Vesical de Demora
É a introdução de um cateter com “cuff’’, através da uretra até a bexiga, para
esvaziamento vesical permanente. Tem os objetivos de controlar o débito
urinário, manter o percurso uretral nas obstruções urinárias anatômicas ou
funcionais prolongadas, realizar irrigação vesical em casos de cirurgias da
próstata e instilar medicamentos na bexiga.
medway.com.br
Fonte: www.sanar.com.br
14. Cateterismo Vesical de Demora
Fonte: www.sanar.com.br
Cateterismo
Vesical de Demora
Materiais:
Luvas estéreis
Sonda de Foley 2 vias
2 Seringas de 10ml e 20 ml
Agulha 40x12
1 ampola de água destilada (AD)
Xylocaína
Pacote de cateterismo vesical (contém cuba rim, cúpula,
pinça)
Gazes estéreis
Almotolia com PVPI ou clorexidina
Coletor de urina sistema fechado
Micropore/esparadrapo
Tesoura
16. Cateterismo Vesical de Demora
Fonte: www.sanar.com.br
Antes de separar os materiais atentar para o tamanho das luvas estéreis, o
calibre da sonda que varia entre HOMENS(Nº16, 18 OU 20) E MULHERES(Nº
12,14 OU 16) conforme o meato urinário, testar o balonete, observar o volume
de água destilada que será utilizada para insuflar o balão que é de acordo com
as especificações do fabricante
20. QUIZ – QUESTÕES DE CONCURSO
1º) Sonda é definida como um tubo que se introduz em canal do organismo. A equipe de
enfermagem realiza diversos tipos de sondagens nos pacientes, contudo quando a Sonda
Folley é requisitada pelo enfermeiro significa que será realizada uma:
Instituto FIP - 2018 - Prefeitura de Ivaí - PR
a) Sondagem Nasogástrica
b) Sondagem Enteral
c) Sondagem Vesical de Demora
d) Sondagem Vesical de Alívio
e) Nenhuma das Alternativas
22. Nutrição Enteral
A nutrição enteral consiste na administração de nutrientes por meio de
sondas nasogástrica (introduzida pelo nariz, com posicionamento no
estômago) ou transpilórica (nasoenteral), introduzida pelo nariz, com
posicionamento no duodeno ou jejuno,
23. Sondagem Nasogástrica (SNG)
OBJETIVO:
Retirar os fluidos e gases do trato gastrintestinal
(descompressão), administrar medicamentos e alimentos
(gastróclise) diretamente no trato gastrintestinal, obter
amostra de conteúdo gástrico para estudos laboratoriais e
prevenir ou aliviar náuseas e vômitos.
24. Sondagem Nasogástrica (SNG)
Materiais
• Sonda gástrica
• Lubrificante anestésico (xylocaína gel)
• 1 seringa de 20 ml
• micropore / esparadrapo
• gazes
• luvas de procedimentos
• tesoura
• algodão umedecido com SF 0,9%
• toalha de rosto ou papel toalha
medway.com.br
25. Sondagem Nasogástrica (SNG)
Método: Realizar lavagem das mãos;
Reunir o material;
Explicar o procedimento ao paciente;
Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira;
Colocar o paciente em posição de Fowler;
Colocar a toalha sobre o tórax do paciente;
Calçar as luvas;
Medir a sonda da ponta do nariz, este até o lóbulo da orelha seguindo
–se ao apêndice xifóide e marcar com um pedaço de esparadrapo
discreto;
Passar a xilocaína na sonda a ser introduzida;
Fletir a cabeça do paciente para a frente com a mão não dominante, a
fim de fechar o acesso da sonda e as vias respiratórias;
Orientar o paciente que ao sentir a sonda em região orofaríngea o
mesmo deve deglutir;
26. Sondagem Nasogástrica (SNG)
ATENÇÃO!
Se o paciente tossir, apresentar cianose ou ficar agitado suspenda
a manobra e retire a sonda imediatamente, aguarde e
posteriormente refaça. Se houver sangramento ou resistência,
comunique.
27. Sondagem Nasogástrica (SNG)
Após introduzir a sonda e
observar o estado geral do
cliente é o momento de realizar
os testes para só depois da
realização dos mesmos é que
se realiza a fixação
Os testes são:
1. Adaptar a seringa a sonda e aspirar, se estiver no estômago sairá suco gástrico;
2. Colocar um estetoscópio sobre o abdome do paciente (região gástrica) e injetar rapidamente 20ml de ar. Se
ouvir um ruído borbulhante, a sonda estará no estômago
28. Sondagem Nasoenteral (SNE)
Também chamada cientificamente de
sonda de DobbHoff, fica inserida em
região pós ou trans pilórica.
Para realizar necessita de
autorização do familiar ou
responsável
29. Sondagem Nasoenteral (SNE)
Medir a sonda da ponta do nariz ao
lóbulo da orelha e do lóbulo da orelha ao
processo xifóide. Adicionar de 5 a 10 cm
para a colocação intestinal. Marcar a
sonda no ponto desejado.
Teste por Raio X
30. Sondagem Nasoenteral (SNE)
Alimentação por Gavagem
A dieta enteral pode ser administrada por
método intermitente ou contínuo. Na
administração intermitente o volume a
ser administrado varia em torno de 350
ml/vez, de 4 a 6 vezes ao dia. Pode ser
feita por BIC, seringa ou gotejamento.
31. Sondagem Nasoenteral (SNE)
.
Lavar as mãos, separar material, calçar as luvas
Explicar o procedimento ao paciente;
Posicionar o paciente;
Realizar a medição,, e fazer a marcação.
Passar a sonda e observar qualquer sinal de intercorrência
Deixar o paciente confortável em decúbito lateral direito;
MÉTODO
32. Sondagem Nasoenteral (SNE)
Clampear sonda ao conhecer e
desconectar seringas.
A Resolução COFEN n.º 619/2019 normatiza a atuação da equipe de enfermagem
na sondagem nasoentérica. Dentre outras competências, a enfermeira pode solicitar
e encaminhar o paciente para confirmação da localização da SNE por exame
radiológico.
33. Atividade Verificadora da Aprendizagem
ORIETAÇÕES:
Mapa mental pelo site (https://www.goconqr.com/pt-BR).
Orientação por vídeo como utilizar a ferramenta
tecnológica (Goconqr) para construção do mapa. Criação
de grupos para discussão.
34. Tópicos de Aprendizagem
• A passagem das sondas é privativo do Enfermeiro (a);
• A sonda nasogástrica tem a função de gavagem e sinfonagem;
• A alimentação da sonda nasoenteral só pode iniciar após a realização do raio x;
• A troca da fixação é de responsabilidade do Enfermeiro;
• O tamanho da SVD femininas é menor devido a uretra;
• Na passagem da SNG e NSE se atentar a sinais de asfixia por posicionamento indevido;
• As observações cuidados de enfermagem dos pacientes com sondas são contínuos;
35. Para a o próximo Encontro
https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/downloa
d/40068/pdf
Sugestão de Leitura
36. Referências
ALMEIDA,T.P.M. CRUZ, A.F. Diretrizes para a Prática do Cuidado de Enfermagem com Cateter Vesical em Pacientes de
Alta Complexidade: Revisão Sistematizada da Literatura. UFF, Vol 10º, 2018. Dísponível:
http://www.jsncare.uff.br/index.php/jsncare/issue/view/48
NEAVES.L.K; TRONCHINB, D.M.R Nutrição enteral domiciliar: perfil dos usuários e cuidadores e os incidentes relacionados
às sondas enterais. 2021 . Disponivel em: doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0175.
SILVEIRA, G.C. ROMEIRO. Passagem de Sonda Nasoenteral. Manual Operacional do Hopsital Irmandade da Misericórdia
do Jahu. E-book, 2018. Disponível em: http://www.hcfmb.unesp.br/wp
content/uploads/2018/04/PassagemSondaEnteral-1.pdf
UFSC, Disponivel: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/197876/Sondas_e_Drenos.pdf
Cateterismo Vesical. Dísponivel: https://www.sanarmed.com/sondagem-vesical