O documento discute os diferentes tipos de sujeito na oração, incluindo sujeito simples, composto e indeterminado. Também aborda os complementos direto e indireto e como alguns verbos não precisam desses complementos.
2. Sujeito: é um dos termos essenciais da
oração, responsável por realizar ou sofrer uma
acção ou estado.
é o sujeito que tem apenas
um núcleo representativo. Aumentar o número
de características a ele atribuídas não o torna
composto. Exemplos de sujeito simples:
Maria é uma garota bonita.
3. é aquele que apresenta mais de
um núcleo representativo, escrito na oração.
O Rafael, o Marco e o Mário jogam andebol.
é aquele que não vem
expresso na oração, mas pode ser facilmente
identificado pela desinência do verbo.
Fecharam a porta.
é o que não se nomeia ou
por não se querer ou por não se saber fazê-lo.
Podemos dizer que o sujeito é indeterminado
quando o verbo não se refere a uma pessoa
determinada, ou por se desconhecer quem executa
a acção ou por não haver interesse no seu
conhecimento. Aparecerá a acção, mas não há
como dizer quem a pratica ou praticou.
Dizem que eles não vão bem.
4. há verbos que não têm
sujeito, ou este é nulo. A língua desconhece a
existência de sujeito de tais verbos. Uma oração é sem
sujeito quando o verbo está na terceira pessoa do
singular.
Fechei a porta.
Na oração, o predicado é a função sintáctica
desempenhada pelo verbo. O predicado identifica a
acção ou aquilo que se enuncia acerca do sujeito.
5. é, portanto, o nome
ou expressão equivalente que se associa a um
verbo copulativo para lhe atribuir sentido.
Os alunos são inteligentes.
é um termo acessório da oração que
se liga a um substantivo.
Em Angola já se calaram as armas, sinal
provável de paz.
é um termo de natureza
exclamativa, que tem como função chamar
alguém ou alguma coisa personificada.
“Venha cá, rapaz!”
6. é o adjectivo ou expressão
equivalente que se associa a um nome ou
expressão nominal para indicar uma
característica ou qualidade do ser ou objecto
designado por esse nome.
Aquele homem alto e magro mora no
meu prédio
8. constroem-se com
os complementos directo e indirecto.
O Miguel ofereceu uma prenda à Catarina.
São os verbos que não precisam dos
complementos directo e/ou indirecto.
A Ana sorriu.
9. Indica o ser sobre o qual recai
directamente a acção expressa pelo
verbo.
O meu pai comprou um carro.
Neste exemplo, está representado o sujeito
e um verbo para exprimir a acção
atribuída ao sujeito (comprou). No
entanto, o verbo revela-se insuficiente para
caracterizar de forma clara a acção; daí a
necessidade de introduzir um novo
elemento (complemento directo) para
identificar o objecto sobre o qual recai a
acção.
10. Alguns verbos transitivos exigem a
presença de um complemento que
identifique o ser sobre o qual se exerce
indirectamente a acção expressa pelo
verbo, isto é, o paciente da acção.
O Miguel escreveu ao tio.
11. É o complemento introduzido pela preposição de, que
acrescenta alguma indicação ao nome que o
precede.
O livro de Ciências tem imagens lindas.
Designa uma circunstância ocasional da acção do verbo.
de modo : Lê com atenção.
de lugar: Nasceu em Lisboa. Vou para Paris.
de fim: Trabalha para viver.
de tempo: Chegou a casa ontem.
de companhia: Vive com a família.
de meio: Viaja de comboio.
de causa: Caiu de fraqueza.