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Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Confissão e arrependimento: as condições do reavivamento_Lição_original com textos_632013
1. Lições Adultos Reavivamento e Reforma
Lição 6 - Confissão e arrependimento: as condições do reavivamento 3 a 10 de agosto
Sábado à tarde Ano Bíblico: Is 41–44
VERSO PARA MEMORIZAR: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará
misericórdia” (Pv 28:13).
Leituras da Semana:
At 5:30-32; 2Co 7:9-11; Lv 5:5; 1Jo 1:9; Hb 12:17; Sl 32:1-8
Ao longo das Escrituras, o arrependimento e a confissão prepararam o caminho para o reavivamento espiritual. Deus
sempre preparou Seu povo para fazer uma grande obra para Ele, levando-o ao sincero arrependimento por seus pecados.
Uma vez que reconhecemos nossos pecados e os confessamos, estamos no caminho certo para obter a vitória sobre eles.
“Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco,
não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). Arrependimento e confissão
são dois prerrequisitos necessários para que recebamos o poder do Espírito Santo em abundância.
Na lição desta semana, descobriremos a importância do verdadeiro arrependimento no derramamento do Espírito Santo,
como é revelado no livro de Atos. Também contrastaremos o verdadeiro arrependimento com o falso arrependimento. Acima
de tudo, veremos que o arrependimento é um dom do Espírito Santo para nos ajudar a refletir o amor de Jesus aos que nos
cercam.
Domingo - Arrependimento: um dom de Deus Ano Bíblico: Is 45–48
Nas semanas anteriores ao Pentecostes, os discípulos buscaram a Deus fervorosamente em oração. Atos 1:14 diz que eles
“perseveravam unanimemente em oração e súplicas”. Essa experiência de unanimidade revela uma forte unidade e
harmonia entre os seguidores de Cristo, que não teria sido possível sem arrependimento e confissão. Oração e confissão
os prepararam para o que estava por vir.
1. Leia Atos 5:30-32. Que lições importantes podemos tirar das palavras de Pedro?
Atos 5:30 O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro. 31 Deus, com a sua
destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados. 32 E nós somos
testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. RC.
Pedro apresentou duas lições importantes. Primeira, o arrependimento é um dom. Enquanto abrimos o coração às
sugestões do Espírito Santo, Jesus nos concede o dom do arrependimento. Segunda, os discípulos testemunharam em sua
própria vida a realidade do arrependimento. Eles não apenas pregaram o arrependimento, mas o experimentaram.
“Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa, humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e
confessaram sua incredulidade. Ao trazerem à lembrança as palavras que Cristo lhes havia dito antes de Sua morte,
entenderam mais amplamente seu significado. [...] Meditando sobre Sua vida pura, santa, sentiram que nenhum trabalho
seria árduo demais, nenhum sacrifício demasiado grande, contanto que pudessem testemunhar na própria vida, da
amabilidade do caráter de Cristo” (Ellen G. White, Atos do Apóstolos, p. 36).
Arrependimento e confissão permeiam o livro de Atos (At 17:30, 31; 26:19, 20). É “a bondade de Deus” que nos leva ao
arrependimento. É o poder de convencimento do Espírito Santo que nos conscientiza da necessidade de um Salvador que
perdoa os pecados. Ao mesmo tempo, devemos lembrar que o Espírito Santo não enche corações impenitentes (Rm 2:8; At
2:38, 39; 3:19). O Espírito Santo enche corações esvaziados da ambição egoísta, do desejo de reconhecimento pessoal e
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2. do esforço para alcançar glória pessoal.
Mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade. Rm 2:8.
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e
recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão
longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. At 2:38, 39.
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do
refrigério pela presença do Senhor. At 3:19.
Por que é tão difícil reconhecer nossos pecados e nos arrependermos deles? Por que é tão fácil permitir que o “eu” impeça
o verdadeiro arrependimento?
Segunda - Definição do verdadeiro arrependimento Ano Bíblico: Is 49–51
2. Como o apóstolo Paulo descreve o verdadeiro arrependimento? 2Co 7:9-11
II Cor. 7:9 A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o
mundo produz morte. 10 Vejam o que esta tristeza segundo Deus produziu em vocês: que dedicação, que desculpas, que
indignação, que temor, que saudade, que preocupação, que desejo de ver a justiça feita! Em tudo vocês se mostraram
inocentes a esse respeito. 11 Assim, se lhes escrevi, não foi por causa daquele que cometeu o erro nem daquele que foi
prejudicado, mas para que diante de Deus vocês pudessem ver por si próprios como são dedicados a nós. NVI.
Arrependimento é uma tristeza pelo pecado iniciada por Deus. Também inclui a decisão de abandonar os pecados
específicos que o Espírito Santo traz à mente (Ez 14:6; Zc 1:4). O arrependimento genuíno não leva os cristãos a um
estado de depressão profunda por causa de sua natureza e ações pecaminosas. “A tristeza segundo Deus produz
arrependimento para a salvação” (2Co 7:10). O arrependimento nos leva a focalizar a justiça de Jesus, não a nossa
pecaminosidade. Ele produz uma “dedicação” em olhar para Jesus, “Autor e Consumador da fé” (2Co 7:11; Hb 12:2).
No Novo Testamento, a enormidade do nosso pecado nunca é maior do que a imensidão da Sua graça, porque “onde
abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5:20). Certamente isso foi verdade na experiência do apóstolo Paulo.
3. Leia 1 Timóteo 1:14-17 e Atos 26:10-16. O que essas passagens falam sobre a pecaminosidade de Paulo e a justiça de
Jesus?
I Tim. 1:14 contudo, a graça de nosso Senhor transbordou sobre mim, juntamente com a fé e o amor que estão em Cristo
Jesus. 15 Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais
eu sou o pior. 16 Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus
demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer
para a vida eterna. 17 Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém.
NVI.
Atos 26:10 o que, com efeito, fiz em Jerusalém. Pois havendo recebido autoridade dos principais dos sacerdotes, não
somente encerrei muitos dos santos em prisões, como também dei o meu voto contra eles quando os matavam. 11 E,
castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, obrigava-os a blasfemar; e enfurecido cada vez mais contra eles,
perseguia-os até nas cidades estrangeiras. 12 Indo com este encargo a Damasco, munido de poder e comissão dos
principais sacerdotes, 13 ao meio-dia, ó rei vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, resplandecendo
em torno de mim e dos que iam comigo. 14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica:
Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. 15 Disse eu: Quem és, Senhor?
Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 16 mas levanta-te e põe-te em pé; pois para isto te apareci, para
te fazer ministro e testemunha tanto das coisas em que me tens visto como daquelas em que te hei de aparecer. RC.
Quando o apóstolo Paulo percebeu que estava perseguindo o Senhor da glória, foi impelido a se ajoelhar em sincero
arrependimento e confissão. Ao longo de toda a sua vida ele nunca se cansou de contar a história de seus próprios pecados
e da graça de Deus. Seu arrependimento não o deixou em estado de depressão. Em vez disso, o levou aos braços de um
Salvador amoroso e perdoador. A confissão de seu pecado não o deixou se sentindo mais culpado do que antes. Seu foco
não era o quanto ele era injusto, mas o quanto Jesus é justo.
Você já se sentiu o “principal” dos pecadores? Ou tão pecador que não pudesse ser salvo? Como você pode aprender a
descansar na certeza de que a justiça de Cristo é suficiente para salvá-lo?
Terça - Verdadeiro arrependimento e confissão Ano Bíblico: Is 52–55
4. Que princípios aprendemos na Bíblia a respeito da natureza do verdadeiro arrependimento e confissão? Lv 5:5; 1Jo
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3. 1:9; Is 1:16-18; At 26:19, 20
Deverá, pois, quando for culpado numa destas coisas, confessar aquilo em que houver pecado. Lv 5:5
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. 1Jo
1:9.
Isa. 1:16 Lavem-se! Limpem-se! Removam suas más obras para longe da minha vista! Parem de fazer o mal, 17 aprendam a
fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva.
18 "Venham, vamos refletir juntos", diz o Senhor. "Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se
tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão. NVI.
Atos 26:19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial. 20 Antes, anunciei primeiramente aos que estão em
Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus,
fazendo obras dignas de arrependimento. RC.
Arrependimento genuíno é sempre acompanhado pela confissão de pecados específicos. O Espírito Santo não produz
vagos sentimentos de culpa. Ele nos convence de falhas específicas.
“A confissão verdadeira tem sempre caráter específico e faz distinção de pecados. Estes podem ser de tal natureza que
devam ser apresentados a Deus unicamente. Podem ser faltas que devam ser confessadas a pessoas que por elas foram
ofendidas, ou podem ser de caráter público, devendo então ser confessados com a mesma publicidade. Toda confissão,
porém, deve ser definida e sem rodeios, reconhecendo justamente os pecados dos quais vocês são culpados” (Ellen G.
White, Caminho a Cristo, p. 38).
O objetivo do poder de convicção do Espírito Santo é revelar nossa necessidade da graça salvadora de Cristo. O
arrependimento não faz com que Deus nos ame mais, mas nos permite apreciar mais Seu amor. A confissão não nos torna
merecedores do perdão de Deus, mas nos permite receber o perdão originado em Sua misericórdia. Deus não nos ama
mais quando nos arrependemos nem nos ama menos quando não nos arrependemos. Seu amor por nós é constante. A
única variável é nossa resposta à ação do Espírito Santo em nossa vida.
A verdade é que nosso coração é impedido de receber as abundantes bênçãos que Deus tem para nós enquanto nossas
artérias espirituais estão entupidas com a sujeira do pecado. O pecado nos torna insensíveis aos apelos do Espírito Santo e
dificulta nossa resposta a Ele. O arrependimento e a confissão abrem os canais entupidos do nosso coração para que
sejamos cheios da presença e do poder do Espírito Santo.
Por mais que desejemos o perdão é preciso lembrar que essa é uma via de mão dupla, isto é, somos perdoados e devemos
perdoar. A quem hoje precisamos perdoar? Por que é tão importante que perdoemos?
Quarta - Verdadeiro e falso arrependimento contrastados Ano Bíblico: Is 56–58
Na Bíblia, há alguns exemplos de pessoas que buscaram o arrependimento, mas não foram perdoadas por Deus. Elas
choraram, ficaram tristes, confessaram seu pecado, mas não foram perdoadas.
5. Leia os relatos acerca de Faraó, Balaão, Esaú e Judas. Que traço comum você vê em cada uma dessas histórias no que
diz respeito ao arrependimento e confissão? Êx 12:29-32; Nm 22:32-35; Hb 12:17; Mt 27:4
Êxo. 12:29 E aconteceu, à meia-noite, que o SENHOR feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de
Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos
animais. 30 E Faraó levantou-se de noite, ele, e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito,
porque não havia casa em que não houvesse um morto. 31 Então, chamou a Moisés e a Arão de noite e disse: Levantai-
vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao SENHOR, como tendes dito. 32 Levai
também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide e abençoai-me também a mim. RC.
Nm 22:32 Disse-lhe o anjo do senhor: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu te saí como adversário,
porquanto o teu caminho é perverso diante de mim; 33 a jumenta, porém, me viu, e já três vezes se desviou de diante de
mim; se ela não se tivesse desviado de mim, na verdade que eu te haveria matado, deixando a ela com vida. 34 Respondeu
Balaão ao anjo do Senhor: pequei, porque não sabia que estavas parado no caminho para te opores a mim; e agora, se
parece mal aos teus olhos, voltarei. 35 Tornou o anjo do Senhor a Balaão: Vai com os mem, ou uma somente a palavra que
eu te disser é que falarás. Assim Balaão seguiu com os príncipes de Balaque. RA.
Hb 12:16 Não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança
como filho mais velho. 17 Como vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como
alterar a sua decisão, embora buscasse a bênção com lágrimas. NVI.
Mt 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes
dos sacerdotes e aos anciãos, 4 dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é
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4. contigo.
Uma expressão de Hebreus 12:17 resume muito bem a questão. Falando de Esaú, a passagem diz que, “querendo herdar a
bênção” ele se entristeceu. Como Faraó, Balaão e Judas, o coração de Esaú não foi quebrantado por causa da dor que seu
pecado havia trazido à sua família ou ao coração de Deus. Sua preocupação era com o direito de primogenitura que havia
perdido. Ele ficou triste porque não tinha recebido o que acreditava ser seu por direito. Seus motivos não eram puros. Sua
tristeza foi por si mesmo. O falso arrependimento focaliza as consequências do pecado e não o próprio pecado.
A lei da semeadura e colheita é divina. É verdade que o pecado traz consequências terríveis, mas o arrependimento não se
concentra nos resultados negativos do pecado. Em vez disso, a preocupação está na desonra e tristeza causadas a Deus.
O verdadeiro arrependimento se caracteriza por, pelo menos, três coisas: Primeira, tristeza porque o pecado fere o coração
de Deus. Ficamos tristes porque ferimos Aquele que tanto nos ama. Segunda, honesta confissão do pecado cometido. O
verdadeiro arrependimento não está associado a desculpas para nosso comportamento. Não culpamos outra pessoa.
Assumimos a responsabilidade pelas nossas ações. Terceira, o verdadeiro arrependimento inclui a decisão de se afastar do
pecado. Não pode haver arrependimento genuíno a menos que haja uma reforma correspondente na vida. O falso
arrependimento, por outro lado, focaliza a própria pessoa. A preocupação está nas consequências do pecado. É um estado
emocional de tristeza porque o pecado traz consequências negativas. Inventamos desculpas e colocamos a culpa em outra
pessoa. Não ficamos preocupados com a mudança de comportamento, a menos que a mudança traga recompensas.
Quinta - Poder de cura da confissão Ano Bíblico: Is 59–62
A confissão perfura a ferida da culpa e permite que o pus venenoso do pecado seja drenado. A confissão é curativa. Ela
abre nosso coração para receber a graça de Deus. Por meio da confissão aceitamos o perdão que Cristo nos oferece
livremente a partir da cruz. A confissão também quebra as barreiras entre nós e as outras pessoas. Ela cura os
relacionamentos.
6. Leia o Salmo 32:1-8. O que isso nos ensina sobre confissão e arrependimento?
Sl 32:1 Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! 2 Como é feliz aquele a
quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! 3 Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo
definhava de tanto gemer. 4 Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em
tempo de seca. Pausa 5 Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei
as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Pausa 6 Portanto, que todos os que são fiéis
orem a ti enquanto podes ser encontrado; quando as muitas águas se levantarem, elas não os atingirão. 7 Tu és o meu
abrigo; tu me preservarás das angústias e me cercarás de canções de livramento. Pausa 8 Eu o instruirei e o ensinarei no
caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e cuidarei de você. NVI.
7. Leia Atos 24:16. O apóstolo Paulo se esforçou para ter uma “consciência pura diante de Deus e dos homens”. O que isso
significa?
E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens. Atos 24:16.
A culpa é boa ou ruim? Depende. Se o Espírito Santo nos convence do pecado e a culpa do pecado nos leva a Jesus, a
culpa é boa. Se já confessamos o pecado e continuamos nos sentindo culpados, a culpa pode se tornar destrutiva. “Esse
sentimento de culpa tem que ser deposto ao pé da cruz do Calvário. O senso de pecaminosidade envenenou as fontes da
vida e da verdadeira felicidade. Jesus diz: ‘Depõe tudo sobre Mim. Eu levarei teu pecado. Darei paz a ti. Não destruas por
mais tempo teu respeito próprio, pois Eu te comprei com o preço do Meu próprio sangue. Tu és Meu. Tua vontade
enfraquecida Eu a fortalecerei; teu remorso pelo pecado Eu removerei’” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v.
2, p. 451). A resposta para a culpa é Jesus. Sua graça elimina a culpa destrutiva que o pecado impõe sobre nós.
Há momentos em que podemos confessar os pecados e ainda nos sentirmos culpados. Por quê? Uma razão pode ser que
o diabo esteja tentando roubar nossa certeza do perdão e da salvação que temos em Jesus. Em segundo lugar, o Espírito
Santo pode estar apontando algo entre nós e outra pessoa. Se ofendemos alguém, nossa consciência perturbada será
aliviada quando confessarmos o erro à pessoa a quem ferimos.
Como a culpa afetou seu relacionamento com o Senhor e com as pessoas? O que você pode fazer para ajudar a suavizar
seu fardo de culpa? Mesmo que você tenha errado e a culpa seja, em certo sentido, justificada, que promessas bíblicas
você pode suplicar para ajudá-lo a seguir em frente?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Is 38–40
“A confissão não será aceitável a Deus sem sincero arrependimento e reforma. É preciso haver decisivas mudanças na
vida. Tudo que seja ofensivo a Deus tem de ser renunciado. Esse será o resultado da genuína tristeza pelo pecado. A obra
que nos cumpre fazer é apresentada claramente: ‘Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos
Meus olhos e cessai de fazer mal. Aprendei a fazer bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai
da causa das viúvas’ (Is 1:16, 17, RC). ‘Restituindo esse ímpio o penhor, pagando o furtado, andando nos estatutos da vida
e não praticando iniquidade, certamente viverá, não morrerá’” (Ez 33:15, RC; Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 39).
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5. Perguntas para reflexão
1. Que lição fundamental sobre o perdão podemos aprender com o perdão oferecido por Jesus aos que O pregaram na
cruz? O que isso nos diz sobre nós e nossos ofensores?
2. A confissão do pecado tem sido uma bênção para você? De que forma ela o ajudou no relacionamento com o Senhor e
com outras pessoas?
3. Embora necessitemos confessar nossas faltas às pessoas a quem ofendemos, que cuidado devemos ter para não dizer
mais do que é conveniente?
4. O verdadeiro arrependimento inclui abandono do pecado. No entanto, o que acontece se caímos novamente em um
pecado contra o qual estamos lutando? Quer dizer que nosso arrependimento não foi sincero e que não podemos ser
perdoados mais uma vez acerca desse pecado? Se isso fosse verdade, que esperança teríamos? Como devemos entender
a natureza do arrependimento bíblico, tendo em mente a realidade de nossa natureza pecaminosa?
5. Por que o arrependimento é um componente vital na questão do reavivamento e reforma? Como os termos reavivamento
e reforma contêm a ideia de que precisamos do arrependimento?
Respostas sugestivas: 1. O Cristo morto pagou o preço dos nossos pecados; o Cristo ressuscitado nos concede
arrependimento e perdão; o arrependimento é dom do Espírito Santo e nos leva a obedecer. 2. O verdadeiro
arrependimento conduz à salvação. Outros efeitos: dedicação, desculpas, indignação, temor, saudade, preocupação e
desejo de ver a justiça feita. 3. Paulo se considerava o principal dos pecadores. No entanto, foi alcançado pela justiça e
perdão de Jesus Cristo, que nos salva e purifica. 4. Devemos confessar pecados específicos. Quando confessamos, Deus
perdoa e purifica. Os atos injustos são corrigidos e praticamos obras dignas de arrependimento. Anunciamos o evangelho
de Cristo. 5. Eles foram forçados a reconhecer a desvantagem da rebelião contra Deus. Ficaram tristes por causa das
consequências do pecado, mas não se arrependeram do seu mau caminho. 6. Arrependimento sincero traz perdão e
perdão traz felicidade. Falta de confissão traz sofrimento físico e emocional. Ao orarmos, Deus nos protege em meio às
crises e nos guia. 7. Consciência pura é a certeza de que Deus já nos livrou da culpa e das ofensas em relação a Ele e aos
semelhantes, e de que somos fiéis ao Senhor.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Atos 5:28-32
Atos 5:28 Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém
dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. 29 Porém, respondendo Pedro e os apóstolos,
disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. 30 O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós
matastes, suspendendo-o no madeiro. 31 Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o
arrependimento e remissão dos pecados. 32 E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito
Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.
O aluno deverá...
Conhecer: Arrependimento e confissão estão relacionados com reavivamento e recebimento do Espírito Santo.
Sentir: Sensibilidade ao poder de convencimento do Espírito Santo, que leva ao arrependimento e confissão.
Fazer: Aplicar os princípios bíblicos de arrependimento e confissão à própria vida e, com o apóstolo Paulo, buscar uma
“consciência pura diante de Deus e dos homens” (At 24:16).
Esboço
I. Conhecer: A natureza do arrependimento e confissão
A. Qual é a diferença entre arrependimento e confissão?
B. Por que arrependimento e confissão são pré-requisitos essenciais para receber a plenitude do Espírito Santo? Quem
inicia o arrependimento e a confissão?
C. Quando a culpa é destrutiva, e quando é saudável?
II. Sentir: Libertação da culpa e condenação
A. Quando Paulo considerou a pecaminosidade de sua vida, declarou que era o principal dos pecadores (1Tm 1:15). Como
ele lidava com a culpa de seu passado? De que maneira Paulo compreendia pecado e justiça? Que diferença essa
compreensão faz em nossa vida?
B. O que deve ocorrer para que arrependimento e confissão sejam eficazes em nossa vida?
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6. III. Fazer: Experimentando a alegria de uma consciência limpa
A. De que maneira a experiência do perdão de Deus afeta nosso relacionamento com os outros?
B. Por que a confissão cura a alma?
Resumo: No cenáculo, os discípulos arrependeram-se e confessaram seus pecados a Deus e uns aos outros. Foram
reconciliados com Deus e unidos aos irmãos. Prepararam o coração para receber o derramamento do Espírito Santo no
Pentecostes. O pecado impede esse mesmo derramamento em nossa vida, bloqueando o fluxo do Espírito de Deus.
Arrependimento e confissão de pecados específicos abrem os canais obstruídos da alma, para que recebamos o mais
precioso dom de Deus, o Espírito Santo em Sua plenitude.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando a Palavra: Salmo 32:1-5
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Arrependimento e confissão de pecados são elementos-chave do
crescimento espiritual. A menos que reconheçamos nossos pecados e os confessemos, o poder do Espírito Santo em nossa
vida será limitado. Quando nos rendermos à influência do Espírito e prepararmos o coração para recebê-Lo, Ele virá à
nossa vida em toda a Sua plenitude.
Somente para o professor: Enfatize a importância de atender ao poder de convencimento do Espírito Santo e confessar os
pecados. Somente se formos honestos com nós mesmos diante de Deus poderemos receber as bênçãos que Ele anseia
derramar sobre nós.
Jim e Tom tinham quase trinta anos. Eram professores em uma pequena escola cristã. No início do ano escolar, eles
tiveram um desentendimento que colocou uma grande tensão sobre seu relacionamento. Tentavam evitar um ao outro,
tanto quanto possível. Era óbvio que havia uma séria tensão entre eles. Essa animosidade muitas vezes transbordava nas
reuniões da equipe. Tom opunha-se a qualquer posição que Jim assumisse em uma questão. A tensão estava no ar. O
corpo docente e os estudantes percebiam.
Perto do fim do ano letivo, um jovem pastor realizou uma semana de ênfase espiritual na escola. O Espírito de Deus se
moveu no coração de professores e estudantes de maneira acentuada. No fim da semana, na sexta-feira à noite, ocorreu
um lava-pés e Santa Ceia. Durante o lava-pés, Jim aproximou-se de Tom e disse: “Tom, posso lavar seus pés? Errei na
maneira como tratei você durante este ano. Sinto muito.” Tom ficou espantado. Os dois se abraçaram e participaram juntos
do lava-pés. As barreiras entre eles foram derrubadas. O ambiente na escola mudou drasticamente. O amor fraternal
substituiu a hostilidade. A bondade substituiu a competitividade acentuada e a graça de Cristo uniu dois professores
afastados. Foi necessário que alguém desse o primeiro passo, e Jim tomou a iniciativa.
Comente com a classe: Por que é tão difícil darmos o primeiro passo em direção a alguém que nos ofendeu?
Comentário Bíblico
I. Quando Jesus orou pela unidade (Recapitule com a classe Jo 17:11, 20-24.)
Jesus sabia que logo deixaria Seus discípulos. Pouco antes de Sua crucificação, orou para que eles fossem um. Você pode
sentir o fervor em Sua voz ao ler Sua oração: “Que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também
sejam eles em nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste” (Jo 17:21). Jesus orou para que Seus discípulos tivessem
entre si o íntimo relacionamento que Ele havia tido com Seu Pai celestial.
Uma das maiores evidências de que o cristianismo é real é a unidade da igreja de Cristo. Quando pessoas de diferentes
origens, com culturas e opiniões diferentes se relacionam em amorosa unidade, os não cristãos observam. No livro Atos dos
Apóstolos, Ellen G. White descreve a experiência dos discípulos com estas palavras: “Havia nesses primeiros discípulos
frisante diversidade. Eles deviam ser ensinadores do mundo e representavam amplamente variados tipos de caráter. Para
conduzir com êxito a obra para a qual haviam sido chamados, esses homens, diferindo em características naturais e em
hábitos de vida, necessitavam chegar à unidade de sentimentos, pensamento e ação. Essa unidade Cristo tinha por objetivo
assegurar” (p. 20).
Pense nisto: Os discípulos não permitiriam que seus diferentes traços de personalidade, pontos de vista sobre várias
questões ou preferências pessoais impedissem o cumprimento da missão. Por que nos sentimos desconfortáveis diante de
pessoas que pensam de forma diferente de nós sobre algumas questões? Qual é a diferença entre unidade e uniformidade?
O que Cristo pediu em Sua oração?
II. Ilustração sobre unidade (Recapitule com a classe 1Co 12:12-18.)
A igreja de Corinto tinha seus problemas, como por exemplo: conflitos entre os membros; imoralidade e divórcio; idolatria;
ações judiciais; mau uso da Ceia do Senhor e do dom de línguas e ainda heresia doutrinária. Um dos principais problemas
na igreja era a divergência entre os membros (1Co 1:10-12). Em 1 Coríntios 12, Paulo explicou que as diferenças não
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7. precisam levar à divisão. Unidade não é uniformidade. Cada membro é parte do corpo de Cristo. Assim como os diferentes
órgãos do corpo têm funções diferentes, mas cada um se harmoniza com o todo para o bem do corpo, cada membro da
igreja é dotado por Deus para abençoar todo o corpo (1Co 12:12, 19-24). Há muitos membros, mas um só corpo (1Co
12:20). É Deus quem, segundo Sua vontade, dota cada membro para o serviço (1Co 12:11, 18).
Pense nisto: A mensagem principal de 1 Coríntios 12 é que cada membro da igreja foi colocado no corpo por Cristo, é
dotado por Cristo e, de acordo com Cristo, é necessário para uma igreja saudável e em crescimento. Como a compreensão
do conceito dos dons espirituais nos leva a celebrar nossa diversidade e abraçar nossas diferenças?
Aplicação
Somente para o professor: Os discípulos focalizaram o cumprimento da tarefa que Jesus lhes tinha dado. Eles estavam
comprometidos com a proclamação da Sua mensagem de amor ao mundo. Este é o ponto principal da lição desta semana:
desunião prejudica a missão. Conflito gera caos, e Cristo não reina supremo no meio do caos.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Suas fortes opiniões já criaram conflitos em sua casa ou na igreja? O que você pode fazer para reduzir os conflitos?
2. Se você tem fortes sentimentos negativos em relação a alguém na igreja, o que pode fazer para reparar o relacionamento
quebrado, mesmo que seja você a pessoa prejudicada?
3. Como o envolvimento pessoal na missão da igreja promove a unidade?
Atividades práticas
Aqui estão duas situações imaginárias. Escolha uma delas e comente sobre a solução em pequenos grupos de dois ou três
alunos.
Situação 1: Você ouve que, em uma reunião da comissão de nomeações da igreja, seu nome foi considerado para uma
função, mas um dos membros dessa comissão fez algumas observações negativas e depreciativas sobre você. Como você
vai lidar com isso? O que você vai fazer?
a. Não dirá nada.
b. Falará com o pastor sobre o assunto.
c. Falará com a pessoa que fez as observações.
d. Nenhuma das opções acima.
Situação 2: Depois do culto algumas pessoas estão conversando na frente da igreja. Por acaso, você ouve alguém fazendo
uma observação maldosa sobre um de seus amigos. Você sabe que as palavras não são verdadeiras. O que você vai
fazer?
a. Não dirá nada.
b. Falará com a pessoa na frente do grupo.
c. Contará a seu amigo.
d. Nenhuma das opções acima.
Passe os últimos minutos da classe falando sobre maneiras de resolver conflitos quando surgem divisões na igreja. Encerre
a classe com uma oração pela unidade da igreja. Deixe este pensamento com a classe: a missão nunca será cumprida se a
igreja estiver cheia de conflitos. Cristo apela para que sejamos todos unidos em amoroso testemunho, para que alcancemos
o mundo com a Sua mensagem para os últimos dias.
Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da
lição?
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