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Lições Adultos Cristo e Sua lei
Lição 2 - Cristo e a lei de Moisés 5 a 12 de abril
Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Sm 13, 14
VERSO PARA MEMORIZAR: "Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em Mim; porquanto ele escreveu
a Meu respeito" (Jo 5:46).
Leituras da Semana: Lc 2:21-24; Êx 13:2, 12; Lc 2:41-52; Mt 17:24-27; Jo 8:1-11; Dt 22:23, 24
Muitos cristãos conheceram histórias sobre a relação supostamente negativa de Jesus para com a religião
judaica, um equívoco lamentável que só ajudou a alimentar o antissemitismo (aversão aos judeus) ao longo
dos séculos. Jesus falou contra os abusos da religião, isso é verdade, mas não contra a própria religião.
Afinal, Ele foi o fundador dela.
De fato, os relatos dos evangelhos sobre Sua vida e ministério mostram que Jesus era um judeu fiel,
totalmente imerso na cultura judaica, desde o momento de Seu nascimento até a última semana de Sua vida
na Terra.
Como todo judeu fiel no primeiro século, Jesus estava sujeito à lei mosaica. Criado em um lar de pais judeus
fiéis, Ele apreciava plenamente Sua rica herança terrena, enraizada na providência divina. Ele sabia que
Deus havia inspirado Moisés a escrever essas leis, com o objetivo de criar uma sociedade que refletisse Sua
vontade e servisse como farol para as nações. Ele cumpriu fielmente a letra da lei. Na circuncisão, na Sua
visita ao templo para as festas e na Sua atitude sobre os impostos, Jesus permaneceu fiel a um sistema que
seria cumprido por Sua morte na cruz e ministério celestial. Mesmo sabendo como tudo seria cumprido, Ele
foi fiel.
Nesta semana, examinaremos mais algumas leis que o próprio Jesus cumpriu.
Domingo - Circuncisão e dedicação (Lc 2:21-24) Ano Bíblico: 2Sm 15–17
Deus estabeleceu Sua aliança com Abraão, dizendo que ele seria o pai de muitas nações (Gn 17:4). Quando
Deus fez essa aliança, Abraão estava com 99 anos de idade, tendo gerado Ismael poucos anos antes, e
ainda não tinha visto o nascimento de seu filho prometido, Isaque. No entanto, ele foi instruído a circuncidar-
se, assim como todos os homens de sua casa, e foi orientado a garantir que cada filho nascido em sua casa,
a partir daquele dia, fosse circuncidado ao oitavo dia (Gn 17:9-12). Esse sinal era tão importante que a
circuncisão ocorria mesmo que o oitavo dia caísse em um sábado (Lv 12:3; Jo 7:22).
Essa verdade nos dá uma compreensão melhor dos primeiros dias da vida de Jesus. Os evangelhos
mostram que José e Maria foram escolhidos para ser os pais terrenos de Jesus, pelo menos em parte, por
causa da sua piedade. José é descrito como um "homem justo" (Mt 1:19, NVI), e o anjo disse a Maria:
"Achaste graça diante de Deus" (Lc 1:30). Quando Jesus tinha oito dias de vida, Seus pais realizaram a
cerimônia da circuncisão e Lhe deram o nome, da mesma forma que havia ocorrido com um número
incontável de meninos hebreus em tempos passados.
Imagine, o imaculado Filho de Deus, agora em forma humana, passando pelo mesmo ritual que Ele havia
instituído muitos séculos antes!
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1. Leia Lucas 2:21-24 à luz de Êxodo 13:2, 12 e Levítico 12:1-8. O que esses textos nos dizem sobre
José e Maria? O que podemos aprender com o exemplo deles?
“Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o
anjo, antes de ser concebido. Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a
Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito
ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um
par de rolas ou dois pombinhos.” (Lucas 2:21-24 RA)
“Consagra-me todo primogênito; todo que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de
homens como de animais, é meu.” (Êxodo 13:2 RA)
“Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino,
será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. E, no oitavo dia, se circuncidará ao
menino a carne do seu prepúcio. Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue; nenhuma
coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação. Mas, se tiver
uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação; depois, ficará sessenta e seis dias a
purificar-se do seu sangue. E, cumpridos os dias da sua purificação por filho ou filha, trará ao sacerdote um
cordeiro de um ano, por holocausto, e um pombinho ou uma rola, por oferta pelo pecado, à porta da tenda
da congregação; o sacerdote o oferecerá perante o SENHOR e, pela mulher, fará expiação; e ela será
purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina. Mas, se as suas posses
não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará, então, duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e
o outro para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará expiação pela mulher, e será limpa.” (Levítico
12:1-8 RA)
A Bíblia é clara ao dizer que Maria era virgem quando foi escolhida para ser a mãe de Jesus (Lc 1:27).
Então, Jesus foi o primeiro filho que "abriu seu ventre". De acordo com Êxodo 13, todo primogênito entre os
filhos de Israel (de animal ou humano) devia ser dedicado ao Senhor. A lei também determinava em Levítico
12:2-5 que, após o nascimento de um menino, a mulher ficava impura por 40 dias (80 dias se fosse menina).
No fim desse período, ela devia se apresentar ao sacerdote e oferecer um sacrifício. Como judeus piedosos,
Maria e José cumpriram meticulosamente as obrigações da lei mosaica e garantiram que o Filho de Deus
levasse as marcas da aliança.
Segunda - Festas judaicas (Jo 5:1) Ano Bíblico: 2Sm 18, 19
"Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém" (Jo 5:1).
O primeiro grande período festivo no ano civil judaico eram os sete dias dos pães asmos, que começavam
com a Páscoa. O festival comemorava a libertação dos israelitas da escravidão do Egito, quando o anjo da
morte passou por cima (a palavra Páscoa significa passar por cima) das casas dos que colocaram o sangue
nas ombreiras das portas.
2. Quantas vezes Jesus celebrou a Páscoa? Lc 2:41-43; Jo 2:13-23; Mt 26:17-20
“Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos,
subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem,
permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.” (Lucas 2:41-43 RA)
“Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam
bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou
todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as
mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de
negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.
Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu:
Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi
edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.
Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto;
e creram na Escritura e na palavra de Jesus. Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos,
vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome;” (João 2:13-23 RA)
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“No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres
que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa? E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo
homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa
com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa. Chegada a
tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos.” (Mateus 26:17-20 RA)
Cinquenta dias após a Páscoa ocorria a festa de Shavuot, muitas vezes referida pelo seu nome grego,
Pentecostes. Embora as Escrituras não apresentem uma razão para o Pentecostes, os rabinos acreditavam
que o festival comemorava a entrega da lei a Moisés. Não há registro nos evangelhos de que Jesus tivesse
celebrado o Pentecostes. No entanto, antes de Sua ascensão Ele aconselhou Seus discípulos a esperar em
Jerusalém pelo batismo do Espírito Santo (At 1:4, 5). Esse evento realmente ocorreu no Dia de Pentecostes
(At 2:1-4).
“E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a
promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós
sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (Atos 1:4-5 RA)
“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um
som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram,
distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do
Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” (Atos
2:1-4 RA)
O último período de festas do ano civil judaico era a Festa dos Tabernáculos (Festa das Cabanas) e o Dia da
Expiação (Yom Kippur). O Dia da Expiação representa o dia em que o pecado era purificado do
acampamento e o povo estava em harmonia com Deus. A Festa das Cabanas comemorava o tempo em que
Israel teve que viver em tendas no deserto.
Além das festas das leis de Moisés, os judeus têm outros dois festivais que comemoram a intervenção
histórica de Deus. O primeiro é Purim, que marca o livramento do povo judeu do genocídio, quando Ester
apelou ao rei persa. O segundo é Hanukah, também conhecido como a Festa da Dedicação (Jo 10:22), que
celebrava a vitória dos macabeus sobre os gregos em 164 a.C.
“Celebrava-se em Jerusalém a Festa da Dedicação. Era inverno.” (João 10:22 RA)
As festas bíblicas foram eliminadas há muito tempo, pelo menos para os cristãos. Todas elas encontraram
seu cumprimento em Cristo. No entanto, podemos aprender muito ao estudá-las e considerar as mensagens
que elas contêm, porque todas elas ensinam lições sobre a divina graça salvadora e Seu poder para libertar.
Embora não mais realizemos as festas bíblicas, o que podemos fazer para manter diante de nós a realidade
de Deus, o que Ele fez por nós e o que Ele nos pede?
Terça - Jesus no templo Ano Bíblico: 2Sm 20, 21
O Novo Testamento não nos diz muito sobre a infância de Jesus. Um relato, porém, que traz grande
discernimento é o de Lucas 2:41-52, a história da visita de Jesus e Seus pais a Jerusalém durante a festa da
Páscoa.
3. Com base em Lucas 2:41-52, responda às seguintes perguntas:
“Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos,
subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem,
permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele
entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os
parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois,
o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o
ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram
maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua
procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu
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Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes
submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria,
estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2:41-52 RA)
a. Como essa história ilustra o caráter judaico dos evangelhos e a centralidade da religião em tudo o que
acontecia?
b. Qual é a importância do fato de que essa história aconteceu durante a Páscoa?
c. Por quantos dias os pais de Jesus não conseguiram encontrá-Lo? Que lembrança isso traz a você?
d. Embora Jesus fosse uma criança obediente, Sua resposta aos pais parece ter sido quase uma
repreensão. Que ponto importante essa resposta contém? O que isso nos diz sobre o que deve ter
prioridade em nossa vida?
Leia Lucas 2:51. O que significa a submissão de Jesus? Como esse verso nos dá ainda mais compreensão
sobre a condescendência de Deus para nossa salvação? O que isso nos ensina sobre a necessidade de
submissão na hora e no lugar certos?
“E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no
coração.” (Lucas 2:51 RA)
Quarta - Impostos (Mt 17:24-27) Ano Bíblico: 2Sm 22–24
Como foi mencionado na lição da semana passada, a lei de Moisés tinha componentes civis e cerimoniais. O
aspecto cerimonial significa que o templo estava no centro da vida religiosa judaica. De fato, no primeiro
século, provavelmente o templo fosse a única estrutura remanescente que dava aos judeus algum senso de
identidade nacional.
O templo que estava em Jerusalém passou por reformas durante o ministério de Jesus. Herodes, o Grande,
tinha iniciado o grandioso projeto em cerca de 20 a.C., e a obra não seria totalmente concluída até 66 d.C.
Reconhecendo a seriedade com a qual muitos judeus lidavam com a fé, os romanos permitiram que eles
coletassem os próprios impostos, a fim de cobrir os custos envolvidos com a manutenção do templo. Todo
judeu do sexo masculino com mais de vinte anos devia pagar o imposto de meio siclo (um siclo equivalia a
cerca de 12 gramas), independentemente de sua condição econômica (Êx 30:13; 38:26).
4. Leia Mateus 17:24-27. O que Jesus quis dizer quando declarou: "[...] para que não os escandalizemos"?
Qual princípio contido nessas palavras devemos aplicar em nossa vida?
“Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e
perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa,
Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou
tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro: Dos estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão
isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que
fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti.” (Mateus
17:24-27 RA)
Parece que os coletores de impostos do templo viajavam por todas as províncias para assegurar que todo
homem cumprisse sua obrigação legal. A resposta inicial de Pedro aos cobradores de impostos dá a
impressão de que Jesus pagava regularmente Seus impostos (Mt 17:24, 25). No entanto, como Filho de
Deus, Jesus parece questionar a cobrança do imposto para a manutenção da casa de Seu Pai. Ele não
deveria ser isento?
"Se Jesus houvesse pago o tributo sem protestar, teria, virtualmente, reconhecido a justiça da reivindicação
[de que Ele devia pagar], tendo assim negado Sua divindade. Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à
exigência, negou o direito sobre o qual ela estava fundamentada. Provendo o necessário para pagamento do
tributo, Ele deu o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que Ele era um com Deus e, portanto,
não Se achava sob tributo, como um simples súdito do reino" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, p. 434).
No entanto, Jesus escolheu sujeitar-Se às autoridades e ordenou que Pedro tirasse a moeda para o imposto
da boca do primeiro peixe que ele pegasse. O siclo na boca do peixe foi suficiente para pagar o imposto de
Jesus e Pedro.
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Jesus pagou o imposto do templo, mesmo sabendo que aquela magnífica estrutura em breve seria destruída
(Mt 24:1, 2). O que isso deve nos dizer sobre nossa obrigação de ser fiel nos dízimos e ofertas,
independentemente dos problemas que cremos que existam?
Quinta - Aplicação da lei (Mt 5:17-20) Ano Bíblico: 1Rs 1, 2
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em
verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se
cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos
homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será
considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos
escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:17-20 RA)
Como vimos, Jesus foi um cidadão fiel que cumpriu Suas responsabilidades como judeu, mesmo quando
Sua vida estava em perigo (leia, por exemplo, João 7:1, 25, 26; 10:31). Na verdade, Jesus deixou claro que
não era Seu propósito abolir "a Lei ou os Profetas" (Mt 5:17-20).
5. Como, então, devemos entender João 8:1-11 e Mateus 19:1-9, à luz de Deuteronômio 22:23, 24 e 24:1-4?
“Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o
povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma
mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta
mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam
apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus,
inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse:
Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se,
continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-
se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio
onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde
estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse
Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]” (João 8:1-11 RA)
“E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, deixou a Galiléia e foi para o território da Judéia, além
do Jordão. Seguiram-no muitas multidões, e curou-as ali. Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam,
perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não
tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o
homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são
mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por
que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza
do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o
princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas,
e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].” (Mateus 19:1-9 RA)
“Se houver moça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela, então, trareis
ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis até que morram; a moça, porque não gritou na cidade, e o
homem, porque humilhou a mulher do seu próximo; assim, eliminarás o mal do meio de ti.” (Deuteronômio
22:23-24 RA)
“Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele
achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de
casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar
termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si
por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para
que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim, não farás
pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança.” (Deuteronômio 24:1-4 RA)
Alguns dos fariseus estavam sempre tentando expor Jesus como um transgressor da lei (leia, por
exemplo, João 8:6). Quando apresentaram a Ele a mulher apanhada no ato de adultério, colocaram a
seguinte questão: "Na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; Tu, pois, que dizes?"
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(Jo 8:5). Curiosamente, Jesus não respondeu diretamente à pergunta. Na verdade, Ele confirmou a lei de
Moisés com Sua resposta: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra"
(Jo 8:7). Ele não disse que ela não deveria ser apedrejada, mas simplesmente obrigou esses homens a
pensar em suas próprias transgressões da lei. Mesmo a liberação da mulher estava em harmonia com a lei
de Moisés, porque ninguém ficou para apontar um dedo acusador, e pelo menos duas testemunhas eram
necessárias para administrar a justiça (Dt 17:6).
No incidente sobre divórcio e novo casamento, Jesus parece contradizer a lei de Moisés com Sua insistência
em afirmar que originalmente não havia fundamento para o divórcio (Mt 19:4-6). Quando os fariseus
mencionaram o mandamento de Moisés em Deuteronômio 24:1-4, Jesus colocou tudo na devida
perspectiva. Em nenhuma parte Moisés ordenou o divórcio. No entanto, por causa da obstinação do povo,
Moisés estabeleceu uma "tolerância" para o divórcio (Mt 19:8). Assim, vemos que, mesmo quando Jesus
avaliou uma lei de Moisés, Ele não a desprezou. Jesus era um judeu fiel em todos os sentidos, obedecendo
às leis de Moisés.
Como podemos equilibrar justiça e graça para os que caem em pecado? Se é inevitável errar, seria melhor
errar ao lado da justiça ou da misericórdia? Por quê?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico:1Rs 3, 4
Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Naçõe, p. 447-454: "Na Festa dos Tabernáculos"; p. 455-462:
"Por Entre Laços".
"Três vezes por ano era exigido dos judeus que se reunissem em Jerusalém para fins religiosos. Envolto na
coluna de nuvem, o invisível Guia de Israel havia dado instruções quanto a essas reuniões. Durante o
cativeiro dos judeus, elas não puderam ser observadas; […] Era desígnio de Deus que esses aniversários O
trouxessem à mente do povo" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 447).
"Era natural que os pais de Jesus O considerassem seu filho, pois Ele estava diariamente com eles. Em
muitos aspectos, Sua vida era como a das outras crianças. Era difícil para os pais compreender que Ele era
o Filho de Deus. Estavam em risco de deixar de reconhecer a bênção concedida a eles pela presença do
Redentor do mundo. A aflição de sua separação dEle, e a branda reprovação contida em Suas palavras,
tinham o objetivo de impressioná-los quanto à santidade do que lhes fora confiado" (Ellen G. White, O
Desejado de Todas as Nações, p. 81).
Perguntas para reflexão
1. Embora Jesus tivesse estabelecido essas leis, quando Ele assumiu a humanidade, submeteu-Se a elas.
O que isso nos diz sobre o caráter de Deus?
2. Tente se colocar no lugar de José e Maria. É de admirar que eles não entendessem plenamente todos os
aspectos que envolviam Jesus? Não há muitas coisas sobre Jesus que nós também não entendemos?
Como podemos aprender a confiar e a obedecer, apesar das muitas coisas que não entendemos?
3. O que você diria para um cristão que declarasse que devemos cumprir as festas bíblicas? Uma sugestão
é perguntar: "Como você pretende cumpri-las, uma vez que as festas estavam centralizadas no templo, que
foi destruído há muito tempo, e no derramamento de sangue, que foi interrompido?"
Respostas sugestivas: 1. Eles obedeceram a lei de Moisés: Levaram Jesus para ser circuncidado,
realizaram a cerimônia da purificação, dedicaram o primogênito ao Senhor e fizeram o sacrifício para Seu
resgate. Devemos ser submissos às orientações da Palavra de Deus para nossa vida. 2. Todos os anos
Jesus celebrava a Páscoa. 3. a. A história de Jesus está totalmente ligada ao santuário judaico, às tradições
judaicas e aos ensinamentos do judaísmo. Toda a vida dEle estava centralizada nessa religião. b. Foi
durante a Páscoa que Jesus Se demorou no templo, a casa de Seu Pai, para conversar com os doutores
sobre o negócio de Seu Pai. O negócio de Seu Pai era a salvação em Cristo, a "nossa Páscoa". c. Durante
três dias eles não encontraram Jesus. Muitas vezes nos separamos de Jesus e nos esquecemos dEle, até
que percebemos que a Sua ausência é o maior problema da nossa vida. d. Jesus foi firme. Ele demonstrou
que Sua missão como Cordeiro de Deus era mais importante do que laços familiares. 4. Como Filho de
Deus, Jesus deveria ser isento do pagamento do imposto do templo, mas, para evitar escândalo e polêmica,
Ele decidiu pagar. Devemos pagar os impostos, mesmo que sejam injustos, para que as portas não sejam
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fechadas ao nosso testemunho. 5. Em João 8, Jesus não anulou a lei que condenava o adultério, mas
demonstrou que os acusadores não tinham autoridade para acusar a mulher. A lei exigia duas testemunhas
para confirmar a acusação. Quando todos saíram, Ele perdoou a mulher, com base no sacrifício que faria na
cruz. Em Mateus 19, Jesus mostrou que a concessão da carta de divórcio foi tolerada por causa da dureza
do coração humano, mas nunca havia sido o plano de Deus.
Auxiliar - Resumo Discipulado
Lição 2 - Cristo e a lei de Moisés 5 a 12 de abril
Texto-chave: Romanos João 5:46
O aluno deverá:
Saber: Que Jesus deu a lei a Moisés no Monte Sinai.
Sentir: Perceber a lei como uma positiva dádiva de Deus.
Fazer: Seguir o exemplo de Jesus, vivendo em harmonia com as leis de Deus.
Esboço
I. Saber: Foi Jesus quem estabeleceu as leis do Antigo Testamento
A. Como Jesus demonstrou Sua fidelidade à lei?
B. Qual era a relação de Jesus com a lei de Moisés?
C. Como as leis do judaísmo contribuem para nossa compreensão da graça salvadora de Deus e do Seu
poder para nos libertar?
II. Sentir: Amor pela lei de Deus
A. Como Jesus Se sentia em relação à lei?
B. Por que é importante ver a lei de Deus como um sinal positivo de Sua aliança conosco?
C. Identifique no Salmo 119 os verbos que Davi, o homem segundo o coração de Deus, usou para descrever
como ele se sentia quanto à lei de Deus.
III. Fazer: Viver a lei da vida
A. Como você se sente em relação à lei de Deus? Se você não a ama, o que pode fazer para mudar sua
atitude?
B. Como você pode se relacionar com a lei assim como Jesus fez?
C. Qual dos seus padrões de comportamento pode estar dando à sua família ou amigos uma impressão
negativa da lei de Deus?
Resumo: Jesus, sendo Legislador, também foi um judeu sujeito à lei. Embora tenha criticado as regras
humanas que feriam o espírito da lei, Ele a respeitou e destacou em Seu ministério as lições sobre a graça
salvadora de Deus e Seu poder, revelados nela.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: João 5:46
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Como seguidores de Cristo, devemos nos relacionar com a lei
assim como Ele Se relacionava, compreendendo sua beleza, seu poder e o fato de que ela reflete o caráter
de Deus.
Com muita frequência, a lei e o Legislador parecem ser criticados. Muitas pessoas veem o Jesus do Novo
Testamento como bondoso e perdoador, enquanto consideram o Deus do Antigo Testamento como um
severo policial com uma lista de leis que Ele tenta impor vigorosamente. Esquecemo-nos de que toda a
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Divindade – a Trindade – criou o sistema de leis do Antigo Testamento. Jesus exemplificou uma vida
fundamentada nessa lei. Somente pelo poder do Espírito Santo os primeiros cristãos seguiram o exemplo de
Jesus em aplicar a lei de Deus à sua vida cotidiana.
Ellen G. White enfatizou o lugar central da lei de Deus: "O engano de Satanás é que a morte de Cristo
introduziu a graça para tomar o lugar da lei. A morte de Jesus de maneira alguma modificou, anulou ou
diminuiu a lei dos Dez Mandamentos. Essa preciosa graça oferecida aos homens por meio do sangue do
Salvador estabelece a lei de Deus. Desde a queda do homem, o governo moral de Deus e Sua graça são
inseparáveis. Andam de mãos dadas ao longo de todas as dispensações. 'A misericórdia e a verdade se
encontraram; a justiça e a paz se beijaram'" (Sl 85:10, RC; Fé e Obras, p. 30).
Atividade de abertura
Pergunte aos alunos: Por que as estrelas da indústria do entretenimento têm uma multidão de seguidores
que se vestem e se comportam como seus ídolos, imitando seu estilo de vida, enquanto os cristãos, muitas
vezes, parecem se recusar a seguir o estilo de vida de Cristo ao guardar a lei? Qual é a motivação em cada
um dos casos?
Comente com a classe: Indignado, um policial disse certa vez: "Se quisermos ter uma verdadeira melhora na
situação da criminalidade, teremos que atacar a causa principal do crime – precisamos nos livrar das leis."
Que efeito sobre o crime teria a implementação dessa solução? Por extensão, que tipo de impacto uma
solução desse tipo teria na esfera religiosa se fosse aplicada em relação ao problema do pecado?
Comentário Bíblico
O comentário tem por base Gerald A. Klingbeil, Bridging the Gap: Ritual and Ritual Texts in the Bible
[Transpondo o Abismo: Ritual e Textos Sobre Ritual na Bíblia], Bulletin for Biblical Research Supplement 1
[Boletim para Suplementos de Pesquisa Bíblica 1]; Winona Lake, Indiana, Eisenbrauns, 2007.
I. O poder do ritual (Recapitule brevemente com a classe a legislação sacrifical em Lv 4 e 16.)
Muitos cristãos protestantes (incluindo alguns adventistas do sétimo dia) têm uma relação tensa com o ritual.
No entanto, o ritual faz parte da nossa vida diária, ainda que, muitas vezes, não estejamos plenamente
conscientes de sua presença. O ritual transforma, ordena, inicia, focaliza, comunica e cumpre muitas outras
funções, tanto na vida religiosa quanto na rotina diária. Considere a importância dos rituais políticos (por
exemplo, a tomada de juramento de um novo presidente) ou rituais que marcam transições importantes da
vida (como a chegada à idade adulta, ao casamento e à morte).
A natureza pública da maioria dos rituais nos ajuda a compreender realidades complexas. Imagine alguns
dos rituais de sacrifício (por exemplo, a oferta pelo pecado descrita em Levítico 4) do Antigo Testamento e o
que eles comunicavam aos israelitas (e até mesmo às nações vizinhas). A morte de um animal inocente e
custoso ensinava claramente o alto preço do pecado. A transferência do pecado do indivíduo mediante a
imposição das mãos sobre a cabeça do animal era simbólica. Alguma criatura tinha que pagar o preço. O
sangue tinha que ser recolhido e passado sobre o altar. Em seguida, devia ser levado ao santuário e
aspergido sobre o véu que separava o Santo do Santíssimo. O animal tinha que ser queimado e, uma vez
por ano, o santuário tinha que ser "purificado" do pecado das muitas pessoas, que ali havia sido "aspergido".
Essa cerimônia acontecia no ritual do Dia da Expiação (Lv 16).
Pense nisto: O que você sentiria e pensaria se pudesse participar hoje do ritual do Dia da Expiação? Isso
afetaria sua compreensão do pecado, da graça e do plano da salvação? Leia atentamente Levítico 16 e
encene a ação principal. Considere o significado do ritual e sua aplicação à morte e ministério de Jesus
Cristo. (Muitas culturas não ocidentais têm ainda mais rituais e, como resultado, geralmente podem ter maior
percepção do ritual bíblico e seu poder didático.)
II. Crítica profética do ritual (Recapitule com a classe 1Sm 15:22; Os 6:6; Am 5:21-27.)
Por mais instrutivo que seja o ritual, ele também pode se tornar uma pedra de tropeço, especialmente
quando passa a ser repetição mecânica. Muitos profetas bíblicos criticaram essa atitude de adoração
ritualizada desprovida de substância. Tome, por exemplo, 1 Samuel 15:22: "Tem, porventura, o Senhor tanto
prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor
Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros." Samuel repreendeu fortemente o rei
Saul. Ele havia decidido que obedecer às instruções divinas era negociável. Ele poupou o rei pagão, assim
como os melhores animais e tudo o que era precioso (1Sm 15:9). O texto bíblico nos lembra de que o ritual
jamais pode ser sacramental, mas precisa ser acompanhado de atitude e mentalidade apropriadas.
Dois séculos mais tarde, Oseias seguiu o exemplo: "Misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento
de Deus, mais do que holocaustos" (Os 6:6). A crítica de Oseias ao ritual de sacrifícios focaliza as atitudes e
ações. O profeta usou dois termos hebraicos importantes que denotam a lealdade à aliança (hesed) e o
conhecimento relacional (da'at). Israel estava ocupado sacrificando, mas tinha se esquecido de conectar o
sacrifício à vida real: a maneira pela qual tratavam a viúva, o órfão e o pobre; as coisas que eles adoravam;
a importância das coisas em relação a Deus. De alguma forma, eles não mostravam a misericórdia da
aliança de uns para com os outros, mas focalizavam a exibição exterior de piedade.
Conceitos semelhantes são expressos em Amós 5:21-27 e Isaías 1:15-18. Os profetas de Israel lembraram o
povo da aliança de que a prática dos rituais não substitui a atitude correta em relação a Deus e ao próximo.
Os profetas não criticaram as leis e rituais divinamente inspirados, mas sua aplicação impensada.
Pense nisto: Considerando o fato de que Deus instituiu, nos mínimos detalhes, o sistema sacrifical, por que
Ele inspiraria os profetas a criticá-lo?
III. Jesus, o ritual e o judaísmo do primeiro século (Recapitule com a classe a instituição da santa ceia em Jo
13.)
O ritual tinha um importante papel no tempo de Jesus. O templo representava o centro da teologia e prática
judaica. Quando consideramos os textos encontrados perto do assentamento de Khirbet Qumran, que datam
aproximadamente do século anterior ao da chegada de Jesus, de repente entendemos a ampla
disseminação do ritual na vida dos judeus que viviam nessa época. Purificação, lavagens rituais, bênçãos:
tudo era expresso por atividades rituais. O estudioso bíblico Robert Kugler escreveu: "Do modo pelo qual [os
habitantes de Qumran] mediam seu tempo à maneira pela qual eles consumiam suas refeições, desde seu
levantar de manhã ao seu deitar à noite, da forma pela qual eles oravam à sua maneira de ver a pureza do
corpo, de sua entrada na comunidade à sua saída, o povo de Qumran modelava suas ações em 'sequências
mais ou menos invariáveis de atos formais e declarações' destinados a aproximá-los de Deus" ("Making All
Experience Religious: The Hegemony of Ritual at Qumran" [Tornando Religiosa Toda a Experiência: A
Hegemonia do Ritual em Qumran], Journal for the Study of Judaism [Jornal de Estudos do Judaísmo] 33.2;
Leiden, Koninklijke Brill NV, 2002, p. 131-152).
Jesus nasceu e foi criado nesse contexto. Ele foi circuncidado no tempo certo (Lc 2:21). Seus pais pagaram
o preço do resgate pelo seu primogênito (Lc 2:22). Ele visitou o templo e participou do ritual da Páscoa. No
entanto, paradoxalmente, às vezes Jesus Se opôs conscientemente à prática ritual judaica (Mt 15:1, 2).
Quando chegou a hora de celebrar a última Páscoa antes de Sua morte, Jesus transformou um ritual
existente (a Páscoa) e instituiu um novo ritual que lembra aos Seus discípulos Sua morte e ressurreição (Jo
13; Mt 26:17-30). Cristãos de todo o mundo ainda celebram a santa ceia. Os adventistas do sétimo dia, em
particular, também revivem durante cada comemoração da Ceia do Senhor, a cerimônia da humildade,
lavando os pés uns dos outros, como Jesus lavou os pés de Seus discípulos. Por essa instituição, Jesus fez
uma declaração relevante e sublinhou o importante poder comunicativo do ritual: ele não apenas apontava
para o Messias, mas também foi a ferramenta preferida para comunicar a nova direção do reino. (O batismo
é outro exemplo de um ritual que realmente conta uma história e comunica conceitos-chave da vida cristã).
Pense nisto: Como podemos tornar mais significativa a celebração da Ceia do Senhor? Quais elementos nos
ajudam a "lembrar" e "praticar"?
Aplicação
Perguntas para reflexão
1. O que as leis cerimoniais falam sobre Deus e Seu caráter?
2. Pense em todas as conexões rituais entre a morte de Jesus e o sistema sacrifical de Israel. Observe
especialmente o tempo e o local da morte de Jesus.
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3. A compreensão de que Jesus também é o Autor da lei faz diferença em sua atitude para com a lei?
Perguntas de aplicação
1. Jesus não apenas viveu em harmonia com as leis de Deus, mas também viveu de acordo com o
cronograma de Deus para Ele (Jo 7:8). Como posso viver de acordo com as leis e cronogramas de Deus na
minha vida diária?
2. Como devo tratar as pessoas que têm estilo de vida contrário à lei de Deus? Será que eu os trataria de
forma diferente se fossem parte da família da igreja?
3. Jesus viveu como judeu e foi fiel a todos os apectos positivos de Sua cultura, ao mesmo tempo evitando
os negativos. Quais são os pontos positivos da nossa cultura que podem ser celebrados, e quais são os
aspectos negativos que devem ser evitados?
Criatividade e Atividades práticas
Atividade
Peça que os alunos imaginem como Jesus Se relacionaria com alguns aspectos da nossa cultura, se Ele
vivesse hoje em nosso meio. Onde Jesus comeria? Como Ele Se sentiria a respeito dos esportes ou da
política? Ele teria uma conta no Facebook ou passaria tempo assistindo a filmes? Certifique-se de apoiar
suas respostas com exemplos da vida de Jesus, mostrando os princípios pelos quais Ele viveu e que
influenciariam Suas escolhas quanto ao estilo de vida.
Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta
ao estudo da lição?
É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira
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  • 1. Lições Adultos Cristo e Sua lei Lição 2 - Cristo e a lei de Moisés 5 a 12 de abril Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Sm 13, 14 VERSO PARA MEMORIZAR: "Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em Mim; porquanto ele escreveu a Meu respeito" (Jo 5:46). Leituras da Semana: Lc 2:21-24; Êx 13:2, 12; Lc 2:41-52; Mt 17:24-27; Jo 8:1-11; Dt 22:23, 24 Muitos cristãos conheceram histórias sobre a relação supostamente negativa de Jesus para com a religião judaica, um equívoco lamentável que só ajudou a alimentar o antissemitismo (aversão aos judeus) ao longo dos séculos. Jesus falou contra os abusos da religião, isso é verdade, mas não contra a própria religião. Afinal, Ele foi o fundador dela. De fato, os relatos dos evangelhos sobre Sua vida e ministério mostram que Jesus era um judeu fiel, totalmente imerso na cultura judaica, desde o momento de Seu nascimento até a última semana de Sua vida na Terra. Como todo judeu fiel no primeiro século, Jesus estava sujeito à lei mosaica. Criado em um lar de pais judeus fiéis, Ele apreciava plenamente Sua rica herança terrena, enraizada na providência divina. Ele sabia que Deus havia inspirado Moisés a escrever essas leis, com o objetivo de criar uma sociedade que refletisse Sua vontade e servisse como farol para as nações. Ele cumpriu fielmente a letra da lei. Na circuncisão, na Sua visita ao templo para as festas e na Sua atitude sobre os impostos, Jesus permaneceu fiel a um sistema que seria cumprido por Sua morte na cruz e ministério celestial. Mesmo sabendo como tudo seria cumprido, Ele foi fiel. Nesta semana, examinaremos mais algumas leis que o próprio Jesus cumpriu. Domingo - Circuncisão e dedicação (Lc 2:21-24) Ano Bíblico: 2Sm 15–17 Deus estabeleceu Sua aliança com Abraão, dizendo que ele seria o pai de muitas nações (Gn 17:4). Quando Deus fez essa aliança, Abraão estava com 99 anos de idade, tendo gerado Ismael poucos anos antes, e ainda não tinha visto o nascimento de seu filho prometido, Isaque. No entanto, ele foi instruído a circuncidar- se, assim como todos os homens de sua casa, e foi orientado a garantir que cada filho nascido em sua casa, a partir daquele dia, fosse circuncidado ao oitavo dia (Gn 17:9-12). Esse sinal era tão importante que a circuncisão ocorria mesmo que o oitavo dia caísse em um sábado (Lv 12:3; Jo 7:22). Essa verdade nos dá uma compreensão melhor dos primeiros dias da vida de Jesus. Os evangelhos mostram que José e Maria foram escolhidos para ser os pais terrenos de Jesus, pelo menos em parte, por causa da sua piedade. José é descrito como um "homem justo" (Mt 1:19, NVI), e o anjo disse a Maria: "Achaste graça diante de Deus" (Lc 1:30). Quando Jesus tinha oito dias de vida, Seus pais realizaram a cerimônia da circuncisão e Lhe deram o nome, da mesma forma que havia ocorrido com um número incontável de meninos hebreus em tempos passados. Imagine, o imaculado Filho de Deus, agora em forma humana, passando pelo mesmo ritual que Ele havia instituído muitos séculos antes! Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 2. 1. Leia Lucas 2:21-24 à luz de Êxodo 13:2, 12 e Levítico 12:1-8. O que esses textos nos dizem sobre José e Maria? O que podemos aprender com o exemplo deles? “Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido. Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lucas 2:21-24 RA) “Consagra-me todo primogênito; todo que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é meu.” (Êxodo 13:2 RA) “Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue; nenhuma coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação. Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação; depois, ficará sessenta e seis dias a purificar-se do seu sangue. E, cumpridos os dias da sua purificação por filho ou filha, trará ao sacerdote um cordeiro de um ano, por holocausto, e um pombinho ou uma rola, por oferta pelo pecado, à porta da tenda da congregação; o sacerdote o oferecerá perante o SENHOR e, pela mulher, fará expiação; e ela será purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina. Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará, então, duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará expiação pela mulher, e será limpa.” (Levítico 12:1-8 RA) A Bíblia é clara ao dizer que Maria era virgem quando foi escolhida para ser a mãe de Jesus (Lc 1:27). Então, Jesus foi o primeiro filho que "abriu seu ventre". De acordo com Êxodo 13, todo primogênito entre os filhos de Israel (de animal ou humano) devia ser dedicado ao Senhor. A lei também determinava em Levítico 12:2-5 que, após o nascimento de um menino, a mulher ficava impura por 40 dias (80 dias se fosse menina). No fim desse período, ela devia se apresentar ao sacerdote e oferecer um sacrifício. Como judeus piedosos, Maria e José cumpriram meticulosamente as obrigações da lei mosaica e garantiram que o Filho de Deus levasse as marcas da aliança. Segunda - Festas judaicas (Jo 5:1) Ano Bíblico: 2Sm 18, 19 "Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém" (Jo 5:1). O primeiro grande período festivo no ano civil judaico eram os sete dias dos pães asmos, que começavam com a Páscoa. O festival comemorava a libertação dos israelitas da escravidão do Egito, quando o anjo da morte passou por cima (a palavra Páscoa significa passar por cima) das casas dos que colocaram o sangue nas ombreiras das portas. 2. Quantas vezes Jesus celebrou a Páscoa? Lc 2:41-43; Jo 2:13-23; Mt 26:17-20 “Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.” (Lucas 2:41-43 RA) “Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá. Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus. Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome;” (João 2:13-23 RA) Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 3. “No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa? E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa. Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos.” (Mateus 26:17-20 RA) Cinquenta dias após a Páscoa ocorria a festa de Shavuot, muitas vezes referida pelo seu nome grego, Pentecostes. Embora as Escrituras não apresentem uma razão para o Pentecostes, os rabinos acreditavam que o festival comemorava a entrega da lei a Moisés. Não há registro nos evangelhos de que Jesus tivesse celebrado o Pentecostes. No entanto, antes de Sua ascensão Ele aconselhou Seus discípulos a esperar em Jerusalém pelo batismo do Espírito Santo (At 1:4, 5). Esse evento realmente ocorreu no Dia de Pentecostes (At 2:1-4). “E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (Atos 1:4-5 RA) “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” (Atos 2:1-4 RA) O último período de festas do ano civil judaico era a Festa dos Tabernáculos (Festa das Cabanas) e o Dia da Expiação (Yom Kippur). O Dia da Expiação representa o dia em que o pecado era purificado do acampamento e o povo estava em harmonia com Deus. A Festa das Cabanas comemorava o tempo em que Israel teve que viver em tendas no deserto. Além das festas das leis de Moisés, os judeus têm outros dois festivais que comemoram a intervenção histórica de Deus. O primeiro é Purim, que marca o livramento do povo judeu do genocídio, quando Ester apelou ao rei persa. O segundo é Hanukah, também conhecido como a Festa da Dedicação (Jo 10:22), que celebrava a vitória dos macabeus sobre os gregos em 164 a.C. “Celebrava-se em Jerusalém a Festa da Dedicação. Era inverno.” (João 10:22 RA) As festas bíblicas foram eliminadas há muito tempo, pelo menos para os cristãos. Todas elas encontraram seu cumprimento em Cristo. No entanto, podemos aprender muito ao estudá-las e considerar as mensagens que elas contêm, porque todas elas ensinam lições sobre a divina graça salvadora e Seu poder para libertar. Embora não mais realizemos as festas bíblicas, o que podemos fazer para manter diante de nós a realidade de Deus, o que Ele fez por nós e o que Ele nos pede? Terça - Jesus no templo Ano Bíblico: 2Sm 20, 21 O Novo Testamento não nos diz muito sobre a infância de Jesus. Um relato, porém, que traz grande discernimento é o de Lucas 2:41-52, a história da visita de Jesus e Seus pais a Jerusalém durante a festa da Páscoa. 3. Com base em Lucas 2:41-52, responda às seguintes perguntas: “Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 4. Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2:41-52 RA) a. Como essa história ilustra o caráter judaico dos evangelhos e a centralidade da religião em tudo o que acontecia? b. Qual é a importância do fato de que essa história aconteceu durante a Páscoa? c. Por quantos dias os pais de Jesus não conseguiram encontrá-Lo? Que lembrança isso traz a você? d. Embora Jesus fosse uma criança obediente, Sua resposta aos pais parece ter sido quase uma repreensão. Que ponto importante essa resposta contém? O que isso nos diz sobre o que deve ter prioridade em nossa vida? Leia Lucas 2:51. O que significa a submissão de Jesus? Como esse verso nos dá ainda mais compreensão sobre a condescendência de Deus para nossa salvação? O que isso nos ensina sobre a necessidade de submissão na hora e no lugar certos? “E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração.” (Lucas 2:51 RA) Quarta - Impostos (Mt 17:24-27) Ano Bíblico: 2Sm 22–24 Como foi mencionado na lição da semana passada, a lei de Moisés tinha componentes civis e cerimoniais. O aspecto cerimonial significa que o templo estava no centro da vida religiosa judaica. De fato, no primeiro século, provavelmente o templo fosse a única estrutura remanescente que dava aos judeus algum senso de identidade nacional. O templo que estava em Jerusalém passou por reformas durante o ministério de Jesus. Herodes, o Grande, tinha iniciado o grandioso projeto em cerca de 20 a.C., e a obra não seria totalmente concluída até 66 d.C. Reconhecendo a seriedade com a qual muitos judeus lidavam com a fé, os romanos permitiram que eles coletassem os próprios impostos, a fim de cobrir os custos envolvidos com a manutenção do templo. Todo judeu do sexo masculino com mais de vinte anos devia pagar o imposto de meio siclo (um siclo equivalia a cerca de 12 gramas), independentemente de sua condição econômica (Êx 30:13; 38:26). 4. Leia Mateus 17:24-27. O que Jesus quis dizer quando declarou: "[...] para que não os escandalizemos"? Qual princípio contido nessas palavras devemos aplicar em nossa vida? “Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro: Dos estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti.” (Mateus 17:24-27 RA) Parece que os coletores de impostos do templo viajavam por todas as províncias para assegurar que todo homem cumprisse sua obrigação legal. A resposta inicial de Pedro aos cobradores de impostos dá a impressão de que Jesus pagava regularmente Seus impostos (Mt 17:24, 25). No entanto, como Filho de Deus, Jesus parece questionar a cobrança do imposto para a manutenção da casa de Seu Pai. Ele não deveria ser isento? "Se Jesus houvesse pago o tributo sem protestar, teria, virtualmente, reconhecido a justiça da reivindicação [de que Ele devia pagar], tendo assim negado Sua divindade. Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à exigência, negou o direito sobre o qual ela estava fundamentada. Provendo o necessário para pagamento do tributo, Ele deu o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que Ele era um com Deus e, portanto, não Se achava sob tributo, como um simples súdito do reino" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 434). No entanto, Jesus escolheu sujeitar-Se às autoridades e ordenou que Pedro tirasse a moeda para o imposto da boca do primeiro peixe que ele pegasse. O siclo na boca do peixe foi suficiente para pagar o imposto de Jesus e Pedro. Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 5. Jesus pagou o imposto do templo, mesmo sabendo que aquela magnífica estrutura em breve seria destruída (Mt 24:1, 2). O que isso deve nos dizer sobre nossa obrigação de ser fiel nos dízimos e ofertas, independentemente dos problemas que cremos que existam? Quinta - Aplicação da lei (Mt 5:17-20) Ano Bíblico: 1Rs 1, 2 “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:17-20 RA) Como vimos, Jesus foi um cidadão fiel que cumpriu Suas responsabilidades como judeu, mesmo quando Sua vida estava em perigo (leia, por exemplo, João 7:1, 25, 26; 10:31). Na verdade, Jesus deixou claro que não era Seu propósito abolir "a Lei ou os Profetas" (Mt 5:17-20). 5. Como, então, devemos entender João 8:1-11 e Mateus 19:1-9, à luz de Deuteronômio 22:23, 24 e 24:1-4? “Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram- se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]” (João 8:1-11 RA) “E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, deixou a Galiléia e foi para o território da Judéia, além do Jordão. Seguiram-no muitas multidões, e curou-as ali. Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].” (Mateus 19:1-9 RA) “Se houver moça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela, então, trareis ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis até que morram; a moça, porque não gritou na cidade, e o homem, porque humilhou a mulher do seu próximo; assim, eliminarás o mal do meio de ti.” (Deuteronômio 22:23-24 RA) “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim, não farás pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança.” (Deuteronômio 24:1-4 RA) Alguns dos fariseus estavam sempre tentando expor Jesus como um transgressor da lei (leia, por exemplo, João 8:6). Quando apresentaram a Ele a mulher apanhada no ato de adultério, colocaram a seguinte questão: "Na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; Tu, pois, que dizes?" Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 6. (Jo 8:5). Curiosamente, Jesus não respondeu diretamente à pergunta. Na verdade, Ele confirmou a lei de Moisés com Sua resposta: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra" (Jo 8:7). Ele não disse que ela não deveria ser apedrejada, mas simplesmente obrigou esses homens a pensar em suas próprias transgressões da lei. Mesmo a liberação da mulher estava em harmonia com a lei de Moisés, porque ninguém ficou para apontar um dedo acusador, e pelo menos duas testemunhas eram necessárias para administrar a justiça (Dt 17:6). No incidente sobre divórcio e novo casamento, Jesus parece contradizer a lei de Moisés com Sua insistência em afirmar que originalmente não havia fundamento para o divórcio (Mt 19:4-6). Quando os fariseus mencionaram o mandamento de Moisés em Deuteronômio 24:1-4, Jesus colocou tudo na devida perspectiva. Em nenhuma parte Moisés ordenou o divórcio. No entanto, por causa da obstinação do povo, Moisés estabeleceu uma "tolerância" para o divórcio (Mt 19:8). Assim, vemos que, mesmo quando Jesus avaliou uma lei de Moisés, Ele não a desprezou. Jesus era um judeu fiel em todos os sentidos, obedecendo às leis de Moisés. Como podemos equilibrar justiça e graça para os que caem em pecado? Se é inevitável errar, seria melhor errar ao lado da justiça ou da misericórdia? Por quê? Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico:1Rs 3, 4 Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Naçõe, p. 447-454: "Na Festa dos Tabernáculos"; p. 455-462: "Por Entre Laços". "Três vezes por ano era exigido dos judeus que se reunissem em Jerusalém para fins religiosos. Envolto na coluna de nuvem, o invisível Guia de Israel havia dado instruções quanto a essas reuniões. Durante o cativeiro dos judeus, elas não puderam ser observadas; […] Era desígnio de Deus que esses aniversários O trouxessem à mente do povo" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 447). "Era natural que os pais de Jesus O considerassem seu filho, pois Ele estava diariamente com eles. Em muitos aspectos, Sua vida era como a das outras crianças. Era difícil para os pais compreender que Ele era o Filho de Deus. Estavam em risco de deixar de reconhecer a bênção concedida a eles pela presença do Redentor do mundo. A aflição de sua separação dEle, e a branda reprovação contida em Suas palavras, tinham o objetivo de impressioná-los quanto à santidade do que lhes fora confiado" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 81). Perguntas para reflexão 1. Embora Jesus tivesse estabelecido essas leis, quando Ele assumiu a humanidade, submeteu-Se a elas. O que isso nos diz sobre o caráter de Deus? 2. Tente se colocar no lugar de José e Maria. É de admirar que eles não entendessem plenamente todos os aspectos que envolviam Jesus? Não há muitas coisas sobre Jesus que nós também não entendemos? Como podemos aprender a confiar e a obedecer, apesar das muitas coisas que não entendemos? 3. O que você diria para um cristão que declarasse que devemos cumprir as festas bíblicas? Uma sugestão é perguntar: "Como você pretende cumpri-las, uma vez que as festas estavam centralizadas no templo, que foi destruído há muito tempo, e no derramamento de sangue, que foi interrompido?" Respostas sugestivas: 1. Eles obedeceram a lei de Moisés: Levaram Jesus para ser circuncidado, realizaram a cerimônia da purificação, dedicaram o primogênito ao Senhor e fizeram o sacrifício para Seu resgate. Devemos ser submissos às orientações da Palavra de Deus para nossa vida. 2. Todos os anos Jesus celebrava a Páscoa. 3. a. A história de Jesus está totalmente ligada ao santuário judaico, às tradições judaicas e aos ensinamentos do judaísmo. Toda a vida dEle estava centralizada nessa religião. b. Foi durante a Páscoa que Jesus Se demorou no templo, a casa de Seu Pai, para conversar com os doutores sobre o negócio de Seu Pai. O negócio de Seu Pai era a salvação em Cristo, a "nossa Páscoa". c. Durante três dias eles não encontraram Jesus. Muitas vezes nos separamos de Jesus e nos esquecemos dEle, até que percebemos que a Sua ausência é o maior problema da nossa vida. d. Jesus foi firme. Ele demonstrou que Sua missão como Cordeiro de Deus era mais importante do que laços familiares. 4. Como Filho de Deus, Jesus deveria ser isento do pagamento do imposto do templo, mas, para evitar escândalo e polêmica, Ele decidiu pagar. Devemos pagar os impostos, mesmo que sejam injustos, para que as portas não sejam Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 7. fechadas ao nosso testemunho. 5. Em João 8, Jesus não anulou a lei que condenava o adultério, mas demonstrou que os acusadores não tinham autoridade para acusar a mulher. A lei exigia duas testemunhas para confirmar a acusação. Quando todos saíram, Ele perdoou a mulher, com base no sacrifício que faria na cruz. Em Mateus 19, Jesus mostrou que a concessão da carta de divórcio foi tolerada por causa da dureza do coração humano, mas nunca havia sido o plano de Deus. Auxiliar - Resumo Discipulado Lição 2 - Cristo e a lei de Moisés 5 a 12 de abril Texto-chave: Romanos João 5:46 O aluno deverá: Saber: Que Jesus deu a lei a Moisés no Monte Sinai. Sentir: Perceber a lei como uma positiva dádiva de Deus. Fazer: Seguir o exemplo de Jesus, vivendo em harmonia com as leis de Deus. Esboço I. Saber: Foi Jesus quem estabeleceu as leis do Antigo Testamento A. Como Jesus demonstrou Sua fidelidade à lei? B. Qual era a relação de Jesus com a lei de Moisés? C. Como as leis do judaísmo contribuem para nossa compreensão da graça salvadora de Deus e do Seu poder para nos libertar? II. Sentir: Amor pela lei de Deus A. Como Jesus Se sentia em relação à lei? B. Por que é importante ver a lei de Deus como um sinal positivo de Sua aliança conosco? C. Identifique no Salmo 119 os verbos que Davi, o homem segundo o coração de Deus, usou para descrever como ele se sentia quanto à lei de Deus. III. Fazer: Viver a lei da vida A. Como você se sente em relação à lei de Deus? Se você não a ama, o que pode fazer para mudar sua atitude? B. Como você pode se relacionar com a lei assim como Jesus fez? C. Qual dos seus padrões de comportamento pode estar dando à sua família ou amigos uma impressão negativa da lei de Deus? Resumo: Jesus, sendo Legislador, também foi um judeu sujeito à lei. Embora tenha criticado as regras humanas que feriam o espírito da lei, Ele a respeitou e destacou em Seu ministério as lições sobre a graça salvadora de Deus e Seu poder, revelados nela. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: João 5:46 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Como seguidores de Cristo, devemos nos relacionar com a lei assim como Ele Se relacionava, compreendendo sua beleza, seu poder e o fato de que ela reflete o caráter de Deus. Com muita frequência, a lei e o Legislador parecem ser criticados. Muitas pessoas veem o Jesus do Novo Testamento como bondoso e perdoador, enquanto consideram o Deus do Antigo Testamento como um severo policial com uma lista de leis que Ele tenta impor vigorosamente. Esquecemo-nos de que toda a Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 8. Divindade – a Trindade – criou o sistema de leis do Antigo Testamento. Jesus exemplificou uma vida fundamentada nessa lei. Somente pelo poder do Espírito Santo os primeiros cristãos seguiram o exemplo de Jesus em aplicar a lei de Deus à sua vida cotidiana. Ellen G. White enfatizou o lugar central da lei de Deus: "O engano de Satanás é que a morte de Cristo introduziu a graça para tomar o lugar da lei. A morte de Jesus de maneira alguma modificou, anulou ou diminuiu a lei dos Dez Mandamentos. Essa preciosa graça oferecida aos homens por meio do sangue do Salvador estabelece a lei de Deus. Desde a queda do homem, o governo moral de Deus e Sua graça são inseparáveis. Andam de mãos dadas ao longo de todas as dispensações. 'A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram'" (Sl 85:10, RC; Fé e Obras, p. 30). Atividade de abertura Pergunte aos alunos: Por que as estrelas da indústria do entretenimento têm uma multidão de seguidores que se vestem e se comportam como seus ídolos, imitando seu estilo de vida, enquanto os cristãos, muitas vezes, parecem se recusar a seguir o estilo de vida de Cristo ao guardar a lei? Qual é a motivação em cada um dos casos? Comente com a classe: Indignado, um policial disse certa vez: "Se quisermos ter uma verdadeira melhora na situação da criminalidade, teremos que atacar a causa principal do crime – precisamos nos livrar das leis." Que efeito sobre o crime teria a implementação dessa solução? Por extensão, que tipo de impacto uma solução desse tipo teria na esfera religiosa se fosse aplicada em relação ao problema do pecado? Comentário Bíblico O comentário tem por base Gerald A. Klingbeil, Bridging the Gap: Ritual and Ritual Texts in the Bible [Transpondo o Abismo: Ritual e Textos Sobre Ritual na Bíblia], Bulletin for Biblical Research Supplement 1 [Boletim para Suplementos de Pesquisa Bíblica 1]; Winona Lake, Indiana, Eisenbrauns, 2007. I. O poder do ritual (Recapitule brevemente com a classe a legislação sacrifical em Lv 4 e 16.) Muitos cristãos protestantes (incluindo alguns adventistas do sétimo dia) têm uma relação tensa com o ritual. No entanto, o ritual faz parte da nossa vida diária, ainda que, muitas vezes, não estejamos plenamente conscientes de sua presença. O ritual transforma, ordena, inicia, focaliza, comunica e cumpre muitas outras funções, tanto na vida religiosa quanto na rotina diária. Considere a importância dos rituais políticos (por exemplo, a tomada de juramento de um novo presidente) ou rituais que marcam transições importantes da vida (como a chegada à idade adulta, ao casamento e à morte). A natureza pública da maioria dos rituais nos ajuda a compreender realidades complexas. Imagine alguns dos rituais de sacrifício (por exemplo, a oferta pelo pecado descrita em Levítico 4) do Antigo Testamento e o que eles comunicavam aos israelitas (e até mesmo às nações vizinhas). A morte de um animal inocente e custoso ensinava claramente o alto preço do pecado. A transferência do pecado do indivíduo mediante a imposição das mãos sobre a cabeça do animal era simbólica. Alguma criatura tinha que pagar o preço. O sangue tinha que ser recolhido e passado sobre o altar. Em seguida, devia ser levado ao santuário e aspergido sobre o véu que separava o Santo do Santíssimo. O animal tinha que ser queimado e, uma vez por ano, o santuário tinha que ser "purificado" do pecado das muitas pessoas, que ali havia sido "aspergido". Essa cerimônia acontecia no ritual do Dia da Expiação (Lv 16). Pense nisto: O que você sentiria e pensaria se pudesse participar hoje do ritual do Dia da Expiação? Isso afetaria sua compreensão do pecado, da graça e do plano da salvação? Leia atentamente Levítico 16 e encene a ação principal. Considere o significado do ritual e sua aplicação à morte e ministério de Jesus Cristo. (Muitas culturas não ocidentais têm ainda mais rituais e, como resultado, geralmente podem ter maior percepção do ritual bíblico e seu poder didático.) II. Crítica profética do ritual (Recapitule com a classe 1Sm 15:22; Os 6:6; Am 5:21-27.) Por mais instrutivo que seja o ritual, ele também pode se tornar uma pedra de tropeço, especialmente quando passa a ser repetição mecânica. Muitos profetas bíblicos criticaram essa atitude de adoração ritualizada desprovida de substância. Tome, por exemplo, 1 Samuel 15:22: "Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 9. do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros." Samuel repreendeu fortemente o rei Saul. Ele havia decidido que obedecer às instruções divinas era negociável. Ele poupou o rei pagão, assim como os melhores animais e tudo o que era precioso (1Sm 15:9). O texto bíblico nos lembra de que o ritual jamais pode ser sacramental, mas precisa ser acompanhado de atitude e mentalidade apropriadas. Dois séculos mais tarde, Oseias seguiu o exemplo: "Misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos" (Os 6:6). A crítica de Oseias ao ritual de sacrifícios focaliza as atitudes e ações. O profeta usou dois termos hebraicos importantes que denotam a lealdade à aliança (hesed) e o conhecimento relacional (da'at). Israel estava ocupado sacrificando, mas tinha se esquecido de conectar o sacrifício à vida real: a maneira pela qual tratavam a viúva, o órfão e o pobre; as coisas que eles adoravam; a importância das coisas em relação a Deus. De alguma forma, eles não mostravam a misericórdia da aliança de uns para com os outros, mas focalizavam a exibição exterior de piedade. Conceitos semelhantes são expressos em Amós 5:21-27 e Isaías 1:15-18. Os profetas de Israel lembraram o povo da aliança de que a prática dos rituais não substitui a atitude correta em relação a Deus e ao próximo. Os profetas não criticaram as leis e rituais divinamente inspirados, mas sua aplicação impensada. Pense nisto: Considerando o fato de que Deus instituiu, nos mínimos detalhes, o sistema sacrifical, por que Ele inspiraria os profetas a criticá-lo? III. Jesus, o ritual e o judaísmo do primeiro século (Recapitule com a classe a instituição da santa ceia em Jo 13.) O ritual tinha um importante papel no tempo de Jesus. O templo representava o centro da teologia e prática judaica. Quando consideramos os textos encontrados perto do assentamento de Khirbet Qumran, que datam aproximadamente do século anterior ao da chegada de Jesus, de repente entendemos a ampla disseminação do ritual na vida dos judeus que viviam nessa época. Purificação, lavagens rituais, bênçãos: tudo era expresso por atividades rituais. O estudioso bíblico Robert Kugler escreveu: "Do modo pelo qual [os habitantes de Qumran] mediam seu tempo à maneira pela qual eles consumiam suas refeições, desde seu levantar de manhã ao seu deitar à noite, da forma pela qual eles oravam à sua maneira de ver a pureza do corpo, de sua entrada na comunidade à sua saída, o povo de Qumran modelava suas ações em 'sequências mais ou menos invariáveis de atos formais e declarações' destinados a aproximá-los de Deus" ("Making All Experience Religious: The Hegemony of Ritual at Qumran" [Tornando Religiosa Toda a Experiência: A Hegemonia do Ritual em Qumran], Journal for the Study of Judaism [Jornal de Estudos do Judaísmo] 33.2; Leiden, Koninklijke Brill NV, 2002, p. 131-152). Jesus nasceu e foi criado nesse contexto. Ele foi circuncidado no tempo certo (Lc 2:21). Seus pais pagaram o preço do resgate pelo seu primogênito (Lc 2:22). Ele visitou o templo e participou do ritual da Páscoa. No entanto, paradoxalmente, às vezes Jesus Se opôs conscientemente à prática ritual judaica (Mt 15:1, 2). Quando chegou a hora de celebrar a última Páscoa antes de Sua morte, Jesus transformou um ritual existente (a Páscoa) e instituiu um novo ritual que lembra aos Seus discípulos Sua morte e ressurreição (Jo 13; Mt 26:17-30). Cristãos de todo o mundo ainda celebram a santa ceia. Os adventistas do sétimo dia, em particular, também revivem durante cada comemoração da Ceia do Senhor, a cerimônia da humildade, lavando os pés uns dos outros, como Jesus lavou os pés de Seus discípulos. Por essa instituição, Jesus fez uma declaração relevante e sublinhou o importante poder comunicativo do ritual: ele não apenas apontava para o Messias, mas também foi a ferramenta preferida para comunicar a nova direção do reino. (O batismo é outro exemplo de um ritual que realmente conta uma história e comunica conceitos-chave da vida cristã). Pense nisto: Como podemos tornar mais significativa a celebração da Ceia do Senhor? Quais elementos nos ajudam a "lembrar" e "praticar"? Aplicação Perguntas para reflexão 1. O que as leis cerimoniais falam sobre Deus e Seu caráter? 2. Pense em todas as conexões rituais entre a morte de Jesus e o sistema sacrifical de Israel. Observe especialmente o tempo e o local da morte de Jesus. Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 10. 3. A compreensão de que Jesus também é o Autor da lei faz diferença em sua atitude para com a lei? Perguntas de aplicação 1. Jesus não apenas viveu em harmonia com as leis de Deus, mas também viveu de acordo com o cronograma de Deus para Ele (Jo 7:8). Como posso viver de acordo com as leis e cronogramas de Deus na minha vida diária? 2. Como devo tratar as pessoas que têm estilo de vida contrário à lei de Deus? Será que eu os trataria de forma diferente se fossem parte da família da igreja? 3. Jesus viveu como judeu e foi fiel a todos os apectos positivos de Sua cultura, ao mesmo tempo evitando os negativos. Quais são os pontos positivos da nossa cultura que podem ser celebrados, e quais são os aspectos negativos que devem ser evitados? Criatividade e Atividades práticas Atividade Peça que os alunos imaginem como Jesus Se relacionaria com alguns aspectos da nossa cultura, se Ele vivesse hoje em nosso meio. Onde Jesus comeria? Como Ele Se sentiria a respeito dos esportes ou da política? Ele teria uma conta no Facebook ou passaria tempo assistindo a filmes? Certifique-se de apoiar suas respostas com exemplos da vida de Jesus, mostrando os princípios pelos quais Ele viveu e que influenciariam Suas escolhas quanto ao estilo de vida. Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira Veja esta e outras lições sobre o discipulado em:Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlhttp://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html