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Lições Adultos Provérbios
Lição 9 - Palavras de verdade 21 a 28 de fevereiro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 28–30
VERSO PARA MEMORIZAR: “Porventura, não te escrevi excelentes coisas acerca de conselhos e
conhecimentos, para mostrar-te a certeza das palavras da verdade, a fim de que possas responder claramente
aos que te enviarem?.” Pv 22:20, 21.
Leituras da Semana: Pv 22; Pv 23; Êx 21:21-27; Pv 24; Ef 5:20; Ez 33:8
Alguns dos provérbios desta semana mostram paralelos com textos egípcios. Sob inspiração, Salomão talvez
tivesse adaptado esses textos a uma perspectiva especificamente hebraica. Aqui, as palavras dos egípcios
encontram o Espírito do Deus de Israel, e assim se tornam revelação divina.
Essa observação é importante, pois nos faz lembrar o caráter universal da verdade. O que é verdade para o
israelita também deve ser verdade para o egípcio; do contrário, não seria verdade. Algumas verdades têm
aplicação universal, a todas as pessoas.
O âmbito dessas admoestações é comum a ambas as comunidades. Isto é, quem quer que você seja, quer seja
um crente ou não, e onde quer que viva, há algumas coisas que você não deve fazer.
Oração pela conquista de amigos para Cristo: Hoje vamos orar para que Deus nos torne missionários, a fim de
que levemos outros a Cristo.
❉ Domingo - O conhecimento da verdade Ano Bíblico: Nm 31, 32
● 1. Leia Provérbios 22:17, 18. O que é dito sobre a maneira pela qual a verdade deve impactar nossa vida?
Pv 22:17-18. (ACF); 17 Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu
conhecimento. 18 Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus
lábios.
O primeiro dever do estudante é ouvir e prestar atenção: “Inclina o ouvido, e ouve” (Pv 22:17). Em outras
palavras: “Concentre-se!” A ideia fundamental é que aquele que busca a verdade precisa ser fervoroso, deve
desejar aprender o que é certo e então praticá-lo.
Mas não é suficiente que o estudante ouça, ou mesmo que compreenda o que está sendo ensinado. Algumas
pessoas que têm muitos fatos bíblicos na mente não têm nenhum conhecimento nem experiência real com a
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verdade em si (Jo 14:6).
Jo 14:6-7. (ACF); 6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim. 7 Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o
tendes visto.
Em vez disso, a verdade deve atingir o âmago do ser humano. A frase hebraica em Provérbios 22:18, “no teu
coração”, se refere ao “estômago”. A lição não deve ficar apenas na superfície; ela precisa ser digerida,
assimilada, e se tornar parte do íntimo do nosso ser. Depois que a mensagem penetrar profundamente em nós e
se enraizar em nosso interior, aflorará então aos nossos lábios, e poderemos dar um testemunho poderoso.
● 2. Leia Provérbios 22:19-21. O que uma experiência com a verdade deve fazer por nós?
Pv 22:19-21. (ACF); 19 Para que a tua confiança esteja no SENHOR, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo. 20
Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo conselho e conhecimento, 21 Para fazer-te saber a
certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem?
A. Fé (v. 19). O primeiro objetivo do ensino da sabedoria não é a sabedoria em si. A finalidade do livro de
Provérbios não é fazer discípulos mais inteligentes e hábeis. O objetivo do mestre é fortalecer a confiança do
discípulo no Senhor.
B. Convicção (v. 21). Os estudantes devem saber por que essas “palavras da verdade” são certas; devem saber
por que acreditam nas coisas que acreditam. Fé, por definição, é crença naquilo que não compreendemos
plenamente. Contudo, ainda assim precisamos ter boas razões para essa fé.
C. Responsabilidade (v. 21). O último passo da educação é compartilhar as “palavras da verdade” que
recebemos. Isso é uma parte central de todo o nosso chamado como um povo.
Pense em todas as razões lógicas que temos para a fé adventista do sétimo dia. Quais são essas razões? Por que
nunca devemos hesitar em conservá-las sempre diante de nós e em compartilhá-las?
Oração que prevalece: Vamos orar hoje pela vitória sobre as tentações e o pecado.
❉ Segunda - Roubando os pobres Ano Bíblico: Nm 33, 34
● 3. Leia Provérbios 22:22, 23; 23:10. A respeito do que somos advertidos?
Pv 22:22-23. (ACF); 22 Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito; 23 Porque o
SENHOR defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.
Pv 23:10-11. (ACF); 10 Não removas os limites antigos nem entres nos campos dos órfãos, 11 Porque o seu
redentor é poderoso; e pleiteará a causa deles contra ti.
Embora sempre seja errado roubar, essa proibição diz respeito a roubar dos pobres e oprimidos, que são os
mais vulneráveis. Eles são verdadeiramente indefesos, e portanto estão qualificados a ser objeto do interesse
especial de Deus (Êx 22:21-27). Vem-nos à mente o caso de Davi, que matou Urias para roubar-lhe a esposa, e
a parábola da cordeirinha contada por Natã (2Sm 12:1-4). Roubar do pobre não é apenas um ato criminoso: é
pecado “contra o Senhor” (2Sm 12:13). Tirar de alguém que tem menos do que você é pior do que roubar: é
também um ato de covardia. Será que esses ladrões acham que Deus não vê seus atos?
Ex 22:21-27. (JFA-RC); 21 O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do
Egito. 22 A nenhuma viúva nem órfão afligireis. 23 Se de alguma maneira os afligirdes, e eles clamarem a
mim, eu certamente ouvirei o seu clamor, 24 e a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas
mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos. 25 Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está
contigo, não te haverás com ele como um usurário; não lhe imporás usura. 26 Se tomares em penhor a veste do
teu próximo, lho restituirás antes do pôr-do-sol, 27 porque aquela é a sua cobertura e a veste da sua pele; em
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que se deitaria? Será, pois, que, quando clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso.
Na verdade, Provérbios 22:23 implica que mesmo que o ladrão escape da punição humana, Deus lhe dará a
paga. A referência ao Goel, Redentor ou Vingador (Pv 23:11), pode até ser uma alusão à cena do juízo divino
no fim dos tempos (Jó 19:25).
Jó 19:25-26. (JFA-RC); 25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
26 E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.
Portanto, essa advertência fala contra aqueles que estão interessados apenas nos “lucros” imediatos de seus
atos, e não nos resultados de longo alcance. Eles obtêm suas posses e as aumentam à custa de outros e estão
dispostos a enganar e a matar para conseguir esse propósito. Talvez desfrutem disso agora, mas pagarão o
preço mais tarde. Esse raciocínio não deve apenas desencorajar o ladrão; deve também mostrar que nossos
valores éticos estão intimamente ligados à soberania de Deus.
Na Inglaterra, alguns ateus colocaram o seguinte slogan em ônibus municipais: “Provavelmente, Deus não
exista. Agora, pare de se preocupar e desfrute a vida.” Se Deus não existisse, então aqueles que roubam dos
pobres e conseguem se safar agora, realmente não têm nada com que se preocupar. Na verdade, todos os que já
praticaram grandes males parecem ter-se dado bem. No entanto, o mal trará suas consequências. De que forma
a fé em Deus e em Suas promessas de julgamento devem ajudar a dar-nos um pouco de paz mental com
respeito a toda a injustiça que vemos no mundo hoje?
O poder da oração: Hoje vamos orar por milagres reais na nossa vida e na de outros.
❉ Terça - Ter inveja dos perversos Ano Bíblico: Nm 35, 36
● 4. Qual é a advertência contida em Provérbios 23:17; 24:1, 2; e 24:19, 20?
Pv 23:17-18. (ACF); 17 O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do SENHOR todo
dia. 18 Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança.
Pv 24:1-2. (ACF); 1 Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles. 2 Porque o seu
coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia.
Pv 24:19-20. (ACF); 19 Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios, 20 Porque o
homem maligno não terá galardão, e a lâmpada dos ímpios se apagará.
Por que alguém invejaria os maus? Muito provavelmente não seria por causa dos pecados que eles possam
estar cometendo, mas, de maneira geral, seria por causa dos ganhos imediatos (riqueza, sucesso, poder) que
eles obtêm através de sua malignidade – é isso que as pessoas muitas vezes cobiçam para si mesmas.
Embora, é claro, nem toda pessoa que alcança sucesso ou riqueza seja má, algumas o são, e provavelmente
seja a respeito desse tipo de pessoa que somos advertidos nesses versos. Vemos a “boa” vida deles e, de nossa
perspectiva, especialmente se nós mesmos estivermos passando dificuldades, é fácil invejar o que eles têm.
Essa, porém, é uma visão estreita e míope das coisas. Afinal de contas, a tentação apresentada pelo pecado é o
fato de que sua recompensa é imediata: desfrutamos a gratificação no presente. Uma perspectiva que enxerga
além do presente pode nos proteger da tentação; isto é, precisamos olhar para além dos “ganhos” imediatos do
pecado e pensar nas consequências de longo alcance.
Além disso, quem já não viu quão destrutivo é o pecado? Nunca escapamos das consequências dele. Podemos
ser capazes de escondê-lo de outros de tal forma que ninguém, nem mesmo aqueles que estão mais próximos
de nós, tenham sequer uma pista do que estamos fazendo (embora mais cedo ou mais tarde eles venham a
saber); ou podemos ser capazes de iludir a nós mesmos pensando que nossos pecados não são tão maus assim.
(Afinal de contas, veja quantas pessoas fazem coisas piores!) Porém, mais cedo ou mais tarde o pecado nos
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alcança.
Devemos odiar o pecado. Devemos odiá-lo por causa do que ele fez a nós, ao nosso mundo e ao nosso Senhor.
Se desejamos ver o verdadeiro preço do pecado, olhemos para Jesus na cruz. Foi isso que o pecado custou. Só
essa compreensão já deve ser suficiente para fazer-nos desejar evitar o pecado e nos manter afastados o
máximo possível daqueles que nos levariam a praticá-lo.
Você já lutou contra sentimentos de inveja pelo sucesso de alguém? Qual é o melhor remédio para esse
problema espiritualmente mortal? (Ver Ef 5:20.)
Ef 5:20-21. (JFA-RC); 20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, 21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
Oração diária: Nosso pedido hoje é por perseverança espiritual. Queremos orar todos os dias!
❉ Quarta - O que colocamos na boca Ano Bíblico: Dt 1–3
Não foi por acidente que a primeira tentação humana foi com respeito à comida (Gn 3:3). Foi a desobediência
e o ato de comer de uma coisa errada que trouxe o pecado e a morte ao mundo (Gn 3:1-7; Rm 5:12). Não
devemos nos esquecer, também, do fato de que a primeira menção de ingestão de vinho na Bíblia é
apresentada numa história terrivelmente negativa e degradante (Gn 9:21).
Gn 3:1-7. (NVI); 1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha
feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do
jardim’? " 2 Respondeu a mulher à serpente: "Podemos comer do fruto das árvores do jardim, 3 mas Deus
disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês
morrerão’". 4 Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão! 5 Deus sabe que, no dia em que dele
comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal". 6 Quando a
mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela
se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. 7 Os olhos dos
dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se.
Rm 5:12. (JFA-RC); 12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
● 5. Leia Provérbios 23:29-35. Como o uso do álcool é apresentado nesses versos?
Pv 23:29-35. (ACF); 29 Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as
queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? 30 Para os que se demoram perto
do vinho, para os que andam buscando vinho misturado. 31 Não olhes para o vinho quando se mostra
vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. 32 No fim, picará como a cobra, e como o
basilisco morderá. 33 Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.
34 E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro. 35 E dirás: Espancaram-
me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.
Quem já não viu, pessoalmente, quanto pode ser devastador o álcool? Certamente, nem todo mundo que bebe
se torna um bêbado caído na sarjeta. Mas é muito provável que os bêbados que estão na sarjeta jamais
imaginaram, na primeira vez em que tomaram uma bebida, que um dia acabariam nela.
“Aquele que adquiriu o hábito de ingerir bebidas alcoólicas está numa situação desesperadora. Não se pode
argumentar com ele, nem persuadi-lo a se privar dessa condescendência. Seu estômago e seu cérebro estão
enfermos, sua força de vontade está enfraquecida e seu apetite é incontrolável. O príncipe das potestades das
trevas o mantém numa escravidão que ele não tem poder para quebrar” (Comentários de Ellen G. White no
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1317, 1318).
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● 6. Leia Provérbios 23:1-8. Por que devemos controlar o apetite?
Pv 23:1-8. (ACF); 1 Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante
de ti, 2 E se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta. 3 Não cobices as suas iguarias porque
são comidas enganosas. 4 Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria. 5 Porventura
fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia. 6
Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas. 7 Porque, como
imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo. 8
Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.
Essa admoestação se refere a algo mais do que boas maneiras à mesa. O texto bíblico é uma advertência
àqueles que gostam de comer e têm grande apetite
(Pv 23:2). A metáfora de colocar uma faca na própria garganta é algo particularmente forte: não significa
apenas moderar o apetite, mas também sugere o risco que a comida pode representar para a saúde e até mesmo
para a vida.
A palavra hebraica bin, traduzida como “atenta bem”, expressa a ideia de cuidadoso discernimento entre vários
tipos de comida. A mesma palavra foi usada por Salomão quando ele pedia à sabedoria que o ajudasse a
discernir prudentemente [bin] “entre o bem e o mal” (1Rs 3:9). O escritor inspirado tinha em mente algo mais
do que simplesmente a questão do controle do apetite. Seu conselho pode se referir também a banquetes e a
beber socialmente, quando somos pressionados e tentados a cobiçar “os seus delicados manjares”
1Rs 3:9. (JFA-RC); 9 A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que
prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
Pense em alguém que você conhece cuja vida foi destruída pelo álcool. Por que só esse exemplo já seria
suficiente para nos ajudar a compreender a razão pela qual nunca devemos introduzir esse veneno em nosso
corpo?
Oração pelo perdão: Hoje é dia de orar especificamente pelo perdão divino e para que sejamos perdoadores.
❉ Quinta - Nossas responsabilidades Ano Bíblico: Dt 4–7
● 7. “Se Eu disser ao perverso: Ó perverso, certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do
seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniquidade, mas o seu sangue Eu o demandarei de ti”. (Ez 33:8).
Que princípio espiritual válido é revelado aqui? Como recebemos esse conceito e o aplicamos em nossa vida
diária?
Anos atrás, numa grande cidade do Ocidente, uma mulher estava sendo atacada à noite numa rua. Ela gritou
pedindo ajuda; dezenas de pessoas a ouviram, mas ninguém se importou em chamar a polícia. A maioria das
pessoas olhou pela janela e depois voltou para o que estava fazendo. Logo os gritos da mulher cessaram. Mais
tarde, ela foi encontrada morta com várias facadas.
Será que aqueles que ouviram os gritos, mas não fizeram nada, não foram responsáveis pela morte da mulher?
Embora elas mesmas não a tenham atacado, será que a falta de ação delas não a matou?
● 8. Leia Provérbios 24:11, 12, 23-28. Que importantes mensagens há aqui para nós?
Pv 24:11-12. (ACF); 11 Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo
levados para a matança; 12 Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que
pondera os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem conforme a sua
obra?
Pv 24:23-28. (ACF); 23 Também estes são provérbios dos sábios: Ter respeito a pessoas no julgamento não é
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bom. 24 O que disser ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão. 25 Mas para os que
o repreenderem haverá delícias, e sobre eles virá a bênção do bem. 26 Beijados serão os lábios do que
responde com palavras retas. 27 Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo, e então edifica a tua casa.
28 Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.
A lei de Moisés adverte claramente que aqueles que deixam de denunciar o que presenciam levam sobre si a
iniquidade (Lv 5:1). Podemos não ser capazes de agir contra o crime, mas se guardamos silêncio sobre o que
vemos, somos participantes da culpa junto com o criminoso. Pelo nosso silêncio, nos tornamos cúmplices.
Lv 5:1-2. (JFA-RC); 1 E, quando alguma pessoa pecar, ouvindo uma voz de blasfêmia, de que for testemunha,
seja que o viu ou que o soube, se o não denunciar, então, levará a sua iniquidade;
Por outro lado, se revelarmos a verdade em nosso testemunho, dando a “resposta com palavras retas” (Pv
24:26), agimos da maneira correta e nos comportamos como pessoas responsáveis. Esse ato é comparado a um
beijo nos lábios, o que significa que a pessoa se importa com o outro.
Já é suficientemente trágico ficar em silêncio e não fazer nada enquanto uma mulher estava sendo assassinada
na sua rua. Mas, que dizer de muitos dos outros males que há no mundo: fome, guerra, injustiça, racismo e
opressão econômica? Qual é nossa responsabilidade também nessas coisas?
Oração intercessora: Hoje vamos tomar tempo para orar pela conversão de amigos e parentes.
❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Dt 8–10
“As pessoas que nos circundam precisam ser despertas e salvas, ou perecerão. Não temos nem um minuto a
perder. Todos exercemos uma influência que fala em favor da verdade ou contra ela. Desejo levar comigo as
inconfundíveis evidências de que sou uma discípula de Cristo. Queremos algo além da religião do sábado.
Necessitamos dos princípios vivos e de sentir diariamente nossa responsabilidade individual. Isso é evitado
por muitos e seu resultado é descuido, indiferença, falta de vigilância e de espiritualidade” (Ellen G. White,
Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 99).
“Falem de fé, vivam a fé, cultivem o amor de Deus; evidenciem ao mundo tudo quanto Jesus é para vocês.
Exaltem Seu santo nome. Contem de Sua bondade; falem de Sua misericórdia, e contem de Seu poder” (Ellen
G. White, Nossa Alta Vocação, p. 18).
Perguntas para reflexão
1. Reveja sua resposta à pergunta para reflexão no fim da lição de domingo. Quais são as maneiras pelas quais
podemos aprender a aumentar a fé naquilo que cremos?
2. Alguém escreveu: “Lembre-se de duas coisas: que Cristo morreu por você e que um dia você vai morrer.”
No contexto da lição de terça-feira, que fala sobre a certeza de que teremos que responder pelo nosso pecado
de uma forma ou de outra, que lição fundamental devemos tirar dessa ideia?
3. Aqui está novamente a citação colocada nos ônibus de Londres: “Provavelmente, Deus não exista. Agora,
pare de se preocupar e desfrute a vida.” Além do que a lição falou sobre isso, que outros problemas você vê
nessa ideia? Para começar, por que a existência de Deus seria algo que faria as pessoas se preocuparem? O que
esse sentimento nos diz sobre o quanto Satanás distorceu o caráter de Deus na mente de muitas pessoas? Pense
em diferentes maneiras pelas quais você poderia responder a esse slogan. Quais são alguns slogans curtos e
enfáticos que poderiam ajudar as pessoas a ver a esperança que podemos ter em Deus?
Respostas sugestivas: 1. Ela não só deve ser recebida intelectualmente, mas se tornar parte de nossa vida, e só
então deve ser anunciada com os lábios. 2. Uma experiência com a verdade deve nos dar sabedoria, convicção
do que cremos e nos tornar aptos a compartilhar essa verdade. 3. Somos advertidos a não roubar nem oprimir
os pobres e aflitos, e a não tirar vantagem dos órfãos, pois Deus dará a paga desses atos. 4. Somos advertidos a
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não ter inveja dos maus. 5. O consumo do álcool é apresentado de forma negativa, como a fonte de muitos
males e como algo traiçoeiro como uma cobra. 6. O provérbio nos adverte a não cobiçar as comidas
enganadoras, provavelmente porque elas podem representar um risco à saúde e à vida. 7. Nossa falha em
avisar o perverso do destino que o aguarda se continuar no caminho em que está nos torna responsáveis pela
morte dele. 8. Devemos avisar aqueles que estão sendo levados para a morte, pois se não os avisarmos, Deus
cobrará isso de nós. Os que dão aos perversos a impressão de que não há nada de errado com eles serão
malditos.
Anjos e oração: Vamos orar hoje em agradecimento pela proteção que Deus sempre nos dá por meio dos anjos.
Auxiliar - Resumo Provérbios
Texto-chave: Provérbios 24:12
O aluno deverá:
Saber: Que Deus vê seus mais íntimos pensamentos e seus atos ocultos.
Sentir: Apreciação pela disciplina de Deus, mesmo quando for rigorosa.
Fazer: Escolher viver honestamente, como se seus pensamentos e atos fossem ouvidos e vistos por todos.
Esboço
I. Saber: Que Deus vê nossos pensamentos e atos ocultos
A. Por que Deus sempre nos vigia?
B. Como a consciência de que estamos sob o olhar vigilante de Deus nos ajuda a ser transparentes e a pensar
que iremos prestar contas por nossos atos? Como essa consciência nos ajuda espiritualmente?
C. Por que é fácil nos esquecermos de que Cristo é não apenas o Salvador do mundo, mas seu Juiz?
II. Sentir: A rigorosa disciplina de Deus
A. Por que a verdade às vezes parece restritiva e severa?
B. Por que as pessoas muitas vezes mentem, dizendo: “Eu não sabia” ou “Não me lembro”?
C. Por que às vezes os cristãos ficam espiritualmente esgotados?
III. Fazer: Falar sempre a verdade
A. Por que alguns governos frequentemente confiam em operações secretas, e até contam mentiras evidentes?
B. Pode haver segurança se alguém falar sempre a verdade?
C. Por que os governos que usam mentiras como seu modus operandi são mais instáveis do que aqueles que
falam a verdade?
D. Qual é a diferença entre dizer a verdade e revelar informações desnecessariamente, mesmo quando não
solicitadas?
Resumo: Ser verdadeiro é a maneira mais segura e mais simples de se viver. Deus reconhece e abençoa
aqueles que vivem de maneira veraz. A mentira não compensa.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 24:12
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A verdade tem que ver com Deus: quem Ele é, o que espera de
nós, e por que Se importa com a nossa maneira de tratar os outros. Ele espera que vivamos de um modo que
seja consistente com o que sabemos a Seu respeito. É fácil pensar que, pelo fato de a salvação ser pela graça,
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somos livres para nos comportar ou para pensar da maneira que desejarmos. Isto é um erro. Nossos atos
devem ser consistentes com a verdade que professamos.
Para o professor: A lição desta semana enfatiza a importância da verdade. A verdade não é simplesmente
intelectual. Ela diz respeito a conhecer a Deus assim como Ele é. Ele ama aqueles que praticam a compaixão e
a justiça, e odeia os atos daqueles que colocam o dinheiro e o poder acima dessas virtudes. Para receber
compaixão da parte de Deus, precisamos mostrar compaixão. Se queremos justiça, precisamos lidar com os
outros de maneira justa.
Discussão de abertura
Até o mais corajoso general treme de medo quando suas mentiras são descobertas. Os regimes mais corruptos
e opressores tentam passar uma aparência de verdade. O que torna a verdade tão poderosa?
Perguntas para discussão
O segredo é essencial para a segurança. Qual é a diferença entre segredo e mentira? O que aconteceria se todas
as nossas atividades e conversas particulares se tornassem conhecidas de todos?
A verdade às vezes magoa. Como podemos dizer a verdade sem magoar as pessoas? Por que é mais fácil
mentir sobre sentimentos do que sobre fatos?
Compreensão
Para o professor: A verdade é a razão para a existência da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Cremos que a
verdade existe e é encontrada em Jesus, e que Jesus nos deu uma mensagem especial para nosso tempo. Ela é
chamada de “verdade presente”. O que é essa verdade? O que isso significa? Como entendemos esse
conceito?
Comentário Bíblico
Provérbios 22:17-29 conclui a discussão anterior sobre o discernimento (Pv 20–22:16) e, ao mesmo tempo,
introduz a discussão atual sobre a verdade (Pv 23 e 24). Provérbios 23 chama o leitor a ser verdadeiro, mesmo
quando isso é difícil. A verdade pode custar seu emprego ou mesmo sua vida, mas ainda é o melhor
procedimento a ser adotado no viver, e o único que é seguro. Provérbios 24 salienta que toda pessoa sabe, no
fundo do coração, se agiu ou não de acordo com sua consciência.
I. A verdade sobre Deus (Recapitule com a classe Pv 22:17-29.)
A lição desta semana começa com os versos finais do capítulo 22 (v. 17-29). Vimos na semana passada que o
capítulo 22 fala sobre a recompensa da sabedoria. O enfoque desta semana está na verdade.
O que é a verdade? A verdade é, em primeiro lugar, sobre Deus, sobre o fato de que Ele existe e é o Defensor
dos pobres e oprimidos. O livro de Provérbios adverte: “Não roubes aos pobres... porque o Senhor defenderá a
causa deles” (v. 22, 23).
A segunda verdade é a de que aqueles que praticam vícios acabarão em ruína. Salomão resume os vícios por
meio de duas ilustrações: um “homem colérico” (v. 24) e um homem que remove “os marcos antigos” (v. 28).
Ambas as ilustrações retratam a crueldade e a arrogância daqueles que praticam vícios (ver Pv 23:10). Eles
podem parecer prosperar durante certo tempo, mas repentinamente cairão em ruína.
A terceira verdade é a de que o trabalho árduo e a perseverança serão recompensados. Provérbios promete:
“Perante reis será posto” (22:29). Vista contra este pano de fundo, a verdade descrita em Provérbios 22:17-29
tem íntima semelhança com o quarto mandamento (Êx 20:8-11).
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O mandamento do sábado requer que (1) nos lembremos de Deus, que criou o mundo (v. 8, 11), (2) mostremos
compaixão (v. 10), e (3) trabalhemos arduamente (v. 9). “Farás toda a tua obra”, diz o mandamento (v. 9). A
verdade na Bíblia é ética, nunca muda e tem que ver com Deus.
Pense nisto: Quais são as três maneiras pelas quais o livro de Provérbios define a verdade?
II. A verdade sobre a inveja e o prazer (Recapitule com a classe Pv 23.)
A inveja é comparável ao ato de esperar numa longa fila num parque temático e depois dar uma volta curta e
decepcionante num brinquedo. Como uma longa fila, a inveja nos faz crer que há algo bom nos esperando no
fim da fila. E a inveja nos faz olhar com olhos desejosos para aqueles que já estão andando no brinquedo. Se
não fosse pela inveja, não seríamos atraídos para muitas das diversões que há neste mundo. Às vezes os
cristãos, infelizmente, invejam o mundo por duas razões: os prazeres do mundo parecem relaxantes e
divertidos, e a vontade de Deus parece severa e disciplinar. Os “prazeres” deste mundo vêm com a comida
servida em bandejas de prata numa mansão (v. 1-8), com a imoralidade (v. 27, 28) e com o vinho (v. 29-35).
Mas a sabedoria de Deus vem como faca para sua garganta (v. 2), vara para suas costas (v. 14) e freios para os
seus lábios (v. 16), pois é doloroso sujeitar nosso coração egoísta e errante à disciplina de Deus.
Contudo, as recompensas da sabedoria são importantes e eternas. Portanto, não se canse da disciplina rigorosa
de Deus, invejando as pessoas do mundo. Comparando as solicitações de seu coração a uma criança mimada,
Salomão diz que você “não morrerá” (v. 13). As pessoas deste mundo esperam numa longa fila, com ansiosa
expectativa e com inveja, mas a cansativa espera não lhes trará nada senão discórdia e desapontamento.
Pense nisto: Por que Cristo disse que aqueles que desejassem segui-Lo deviam entrar pelo caminho estreito e
tomar a cruz (Mt 7:14, Mc 8:34)?
III. Seja honesto; você conhece a verdade (Recapitule com a classe Pv 24.)
Provérbios 24 inicia com uma advertência para que não invejemos aqueles que constroem seu império por
meio de vícios. O capítulo começa com um contraste entre a mentira e a verdade, e a maneira como essas
afetam nossa vida (v. 2-10). A mentira arruína sua reputação e o enfraquece, porque você se torna
“abominável” para todos quando ela é descoberta (v. 9). Além disso, “no dia da angústia”, ao cair numa fossa
emocional, você não encontrará forças para se levantar (v. 10).
Em contraste com isso, a verdade tem efeitos opostos. Ela nos edifica com riquezas espirituais (v. 3, 4).
Diferentemente da mentira, a verdade nos ajuda a crescer e a nos sentir fortes e seguros (v. 5, 6, 16).
Estaremos numa cidade fortificada, com uma muralha que será “alta demais” para os nossos inimigos (v. 7). A
verdade simplesmente tem mais poder para manter você firme do que as mentiras, porque o que é verdadeiro é
também real.
Os versos 11-29 oferecem advertências adicionais sobre o mentir. Mesmo que a mentira de alguém nunca seja
descoberta, essa pessoa sabe, e Deus também sabe, quando ela mentiu. Salomão apresenta três estudos de caso
sobre o ato de mentir: (a) alguém que vê uma pessoa em dificuldades e não presta ajuda, e mais tarde diz:
“Não o soubemos” (v. 12); (b) alguém que vê seu oponente em dificuldades e fica feliz com isso, mas finge
que não notou (v. 17); (c) alguém que dá tratamento preferencial para certa pessoa pelo fato de ela ser rica e
poderosa (v. 23-25).
Em todos esses casos, a pessoa que conta a mentira sabe que fez algo mau. Por que outro motivo ela tentaria
esconder o que fez? “No dia em que Deus... julgar os segredos” (Rm 2:16), Ele retribuirá a cada um de nós
segundo as nossas obras, quer sejam boas, quer sejam más.
Pense nisto: O capítulo 24 termina com uma parábola sobre uma pessoa preguiçosa (v. 30-34) e conclui a
discussão sobre a verdade. Como essa história se aplica ao conceito de disciplina e verdade encontrado em
Provérbios 23 e 24?
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Aplicação
Para o professor: A verdade tem que ver com Deus e com o fato de que Ele vê em segredo, e de que Ele é um
Deus justo e compassivo. Também significa que não tratamos ninguém com desrespeito só porque essa pessoa
é pobre e sem status. Explique para a classe que a verdade é algo belo, assim como a misericórdia e a justiça.
Ela representa ameaça apenas para aqueles que mentem.
Perguntas de aplicação
Se alguém socialmente insignificante pedir permissão para falar com você, e a resposta for: “Estou ocupado
agora”, que consequências essa mentira trará para você?
O que aconteceu com o cristianismo quando ele passou a dar tratamento preferencial a seus membros ricos e
aos dignitários poderosos (como o imperador Constantino)?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Ser veraz exige disciplina e coragem, especialmente ao lidarmos com indivíduos poderosos
cujas decisões poderiam trazer consequências negativas para nós. Tememos ofendê-los. Provérbios nos diz que
Deus odeia esse tipo de comportamento, especialmente se, por outro lado, tratarmos as pessoas mais fracas
com desrespeito e negligência.
Atividades
1. Peça aos membros de sua classe que façam uma aliança com Deus no sentido de que tudo o que disserem e
fizerem seja verdadeiro. Isso não significa que irão divulgar confidências, contar informações desnecessárias,
ou revelar o que sabem sem ter um motivo que justifique isso, mas, sim, que tudo o que disserem será
verdadeiro.
2. Peça aos membros da classe que mostrem respeito e deem um tratamento VIP aos membros de sua
comunidade e de sua família que eles consideram mais fracos, e que depois contem à classe as experiências
que tiveram.
Planejando atividades: O que sua classe a pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
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Palavras de verdade_Lição_original com textos_912015

  • 1. Lições Adultos Provérbios Lição 9 - Palavras de verdade 21 a 28 de fevereiro ❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 28–30 VERSO PARA MEMORIZAR: “Porventura, não te escrevi excelentes coisas acerca de conselhos e conhecimentos, para mostrar-te a certeza das palavras da verdade, a fim de que possas responder claramente aos que te enviarem?.” Pv 22:20, 21. Leituras da Semana: Pv 22; Pv 23; Êx 21:21-27; Pv 24; Ef 5:20; Ez 33:8 Alguns dos provérbios desta semana mostram paralelos com textos egípcios. Sob inspiração, Salomão talvez tivesse adaptado esses textos a uma perspectiva especificamente hebraica. Aqui, as palavras dos egípcios encontram o Espírito do Deus de Israel, e assim se tornam revelação divina. Essa observação é importante, pois nos faz lembrar o caráter universal da verdade. O que é verdade para o israelita também deve ser verdade para o egípcio; do contrário, não seria verdade. Algumas verdades têm aplicação universal, a todas as pessoas. O âmbito dessas admoestações é comum a ambas as comunidades. Isto é, quem quer que você seja, quer seja um crente ou não, e onde quer que viva, há algumas coisas que você não deve fazer. Oração pela conquista de amigos para Cristo: Hoje vamos orar para que Deus nos torne missionários, a fim de que levemos outros a Cristo. ❉ Domingo - O conhecimento da verdade Ano Bíblico: Nm 31, 32 ● 1. Leia Provérbios 22:17, 18. O que é dito sobre a maneira pela qual a verdade deve impactar nossa vida? Pv 22:17-18. (ACF); 17 Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento. 18 Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus lábios. O primeiro dever do estudante é ouvir e prestar atenção: “Inclina o ouvido, e ouve” (Pv 22:17). Em outras palavras: “Concentre-se!” A ideia fundamental é que aquele que busca a verdade precisa ser fervoroso, deve desejar aprender o que é certo e então praticá-lo. Mas não é suficiente que o estudante ouça, ou mesmo que compreenda o que está sendo ensinado. Algumas pessoas que têm muitos fatos bíblicos na mente não têm nenhum conhecimento nem experiência real com a ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. verdade em si (Jo 14:6). Jo 14:6-7. (ACF); 6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. 7 Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Em vez disso, a verdade deve atingir o âmago do ser humano. A frase hebraica em Provérbios 22:18, “no teu coração”, se refere ao “estômago”. A lição não deve ficar apenas na superfície; ela precisa ser digerida, assimilada, e se tornar parte do íntimo do nosso ser. Depois que a mensagem penetrar profundamente em nós e se enraizar em nosso interior, aflorará então aos nossos lábios, e poderemos dar um testemunho poderoso. ● 2. Leia Provérbios 22:19-21. O que uma experiência com a verdade deve fazer por nós? Pv 22:19-21. (ACF); 19 Para que a tua confiança esteja no SENHOR, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo. 20 Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo conselho e conhecimento, 21 Para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem? A. Fé (v. 19). O primeiro objetivo do ensino da sabedoria não é a sabedoria em si. A finalidade do livro de Provérbios não é fazer discípulos mais inteligentes e hábeis. O objetivo do mestre é fortalecer a confiança do discípulo no Senhor. B. Convicção (v. 21). Os estudantes devem saber por que essas “palavras da verdade” são certas; devem saber por que acreditam nas coisas que acreditam. Fé, por definição, é crença naquilo que não compreendemos plenamente. Contudo, ainda assim precisamos ter boas razões para essa fé. C. Responsabilidade (v. 21). O último passo da educação é compartilhar as “palavras da verdade” que recebemos. Isso é uma parte central de todo o nosso chamado como um povo. Pense em todas as razões lógicas que temos para a fé adventista do sétimo dia. Quais são essas razões? Por que nunca devemos hesitar em conservá-las sempre diante de nós e em compartilhá-las? Oração que prevalece: Vamos orar hoje pela vitória sobre as tentações e o pecado. ❉ Segunda - Roubando os pobres Ano Bíblico: Nm 33, 34 ● 3. Leia Provérbios 22:22, 23; 23:10. A respeito do que somos advertidos? Pv 22:22-23. (ACF); 22 Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito; 23 Porque o SENHOR defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida. Pv 23:10-11. (ACF); 10 Não removas os limites antigos nem entres nos campos dos órfãos, 11 Porque o seu redentor é poderoso; e pleiteará a causa deles contra ti. Embora sempre seja errado roubar, essa proibição diz respeito a roubar dos pobres e oprimidos, que são os mais vulneráveis. Eles são verdadeiramente indefesos, e portanto estão qualificados a ser objeto do interesse especial de Deus (Êx 22:21-27). Vem-nos à mente o caso de Davi, que matou Urias para roubar-lhe a esposa, e a parábola da cordeirinha contada por Natã (2Sm 12:1-4). Roubar do pobre não é apenas um ato criminoso: é pecado “contra o Senhor” (2Sm 12:13). Tirar de alguém que tem menos do que você é pior do que roubar: é também um ato de covardia. Será que esses ladrões acham que Deus não vê seus atos? Ex 22:21-27. (JFA-RC); 21 O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. 22 A nenhuma viúva nem órfão afligireis. 23 Se de alguma maneira os afligirdes, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor, 24 e a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos. 25 Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como um usurário; não lhe imporás usura. 26 Se tomares em penhor a veste do teu próximo, lho restituirás antes do pôr-do-sol, 27 porque aquela é a sua cobertura e a veste da sua pele; em ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. que se deitaria? Será, pois, que, quando clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso. Na verdade, Provérbios 22:23 implica que mesmo que o ladrão escape da punição humana, Deus lhe dará a paga. A referência ao Goel, Redentor ou Vingador (Pv 23:11), pode até ser uma alusão à cena do juízo divino no fim dos tempos (Jó 19:25). Jó 19:25-26. (JFA-RC); 25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. 26 E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus. Portanto, essa advertência fala contra aqueles que estão interessados apenas nos “lucros” imediatos de seus atos, e não nos resultados de longo alcance. Eles obtêm suas posses e as aumentam à custa de outros e estão dispostos a enganar e a matar para conseguir esse propósito. Talvez desfrutem disso agora, mas pagarão o preço mais tarde. Esse raciocínio não deve apenas desencorajar o ladrão; deve também mostrar que nossos valores éticos estão intimamente ligados à soberania de Deus. Na Inglaterra, alguns ateus colocaram o seguinte slogan em ônibus municipais: “Provavelmente, Deus não exista. Agora, pare de se preocupar e desfrute a vida.” Se Deus não existisse, então aqueles que roubam dos pobres e conseguem se safar agora, realmente não têm nada com que se preocupar. Na verdade, todos os que já praticaram grandes males parecem ter-se dado bem. No entanto, o mal trará suas consequências. De que forma a fé em Deus e em Suas promessas de julgamento devem ajudar a dar-nos um pouco de paz mental com respeito a toda a injustiça que vemos no mundo hoje? O poder da oração: Hoje vamos orar por milagres reais na nossa vida e na de outros. ❉ Terça - Ter inveja dos perversos Ano Bíblico: Nm 35, 36 ● 4. Qual é a advertência contida em Provérbios 23:17; 24:1, 2; e 24:19, 20? Pv 23:17-18. (ACF); 17 O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do SENHOR todo dia. 18 Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança. Pv 24:1-2. (ACF); 1 Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles. 2 Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia. Pv 24:19-20. (ACF); 19 Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios, 20 Porque o homem maligno não terá galardão, e a lâmpada dos ímpios se apagará. Por que alguém invejaria os maus? Muito provavelmente não seria por causa dos pecados que eles possam estar cometendo, mas, de maneira geral, seria por causa dos ganhos imediatos (riqueza, sucesso, poder) que eles obtêm através de sua malignidade – é isso que as pessoas muitas vezes cobiçam para si mesmas. Embora, é claro, nem toda pessoa que alcança sucesso ou riqueza seja má, algumas o são, e provavelmente seja a respeito desse tipo de pessoa que somos advertidos nesses versos. Vemos a “boa” vida deles e, de nossa perspectiva, especialmente se nós mesmos estivermos passando dificuldades, é fácil invejar o que eles têm. Essa, porém, é uma visão estreita e míope das coisas. Afinal de contas, a tentação apresentada pelo pecado é o fato de que sua recompensa é imediata: desfrutamos a gratificação no presente. Uma perspectiva que enxerga além do presente pode nos proteger da tentação; isto é, precisamos olhar para além dos “ganhos” imediatos do pecado e pensar nas consequências de longo alcance. Além disso, quem já não viu quão destrutivo é o pecado? Nunca escapamos das consequências dele. Podemos ser capazes de escondê-lo de outros de tal forma que ninguém, nem mesmo aqueles que estão mais próximos de nós, tenham sequer uma pista do que estamos fazendo (embora mais cedo ou mais tarde eles venham a saber); ou podemos ser capazes de iludir a nós mesmos pensando que nossos pecados não são tão maus assim. (Afinal de contas, veja quantas pessoas fazem coisas piores!) Porém, mais cedo ou mais tarde o pecado nos ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. alcança. Devemos odiar o pecado. Devemos odiá-lo por causa do que ele fez a nós, ao nosso mundo e ao nosso Senhor. Se desejamos ver o verdadeiro preço do pecado, olhemos para Jesus na cruz. Foi isso que o pecado custou. Só essa compreensão já deve ser suficiente para fazer-nos desejar evitar o pecado e nos manter afastados o máximo possível daqueles que nos levariam a praticá-lo. Você já lutou contra sentimentos de inveja pelo sucesso de alguém? Qual é o melhor remédio para esse problema espiritualmente mortal? (Ver Ef 5:20.) Ef 5:20-21. (JFA-RC); 20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, 21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. Oração diária: Nosso pedido hoje é por perseverança espiritual. Queremos orar todos os dias! ❉ Quarta - O que colocamos na boca Ano Bíblico: Dt 1–3 Não foi por acidente que a primeira tentação humana foi com respeito à comida (Gn 3:3). Foi a desobediência e o ato de comer de uma coisa errada que trouxe o pecado e a morte ao mundo (Gn 3:1-7; Rm 5:12). Não devemos nos esquecer, também, do fato de que a primeira menção de ingestão de vinho na Bíblia é apresentada numa história terrivelmente negativa e degradante (Gn 9:21). Gn 3:1-7. (NVI); 1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’? " 2 Respondeu a mulher à serpente: "Podemos comer do fruto das árvores do jardim, 3 mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’". 4 Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão! 5 Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal". 6 Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. 7 Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se. Rm 5:12. (JFA-RC); 12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. ● 5. Leia Provérbios 23:29-35. Como o uso do álcool é apresentado nesses versos? Pv 23:29-35. (ACF); 29 Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? 30 Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado. 31 Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. 32 No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá. 33 Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. 34 E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro. 35 E dirás: Espancaram- me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez. Quem já não viu, pessoalmente, quanto pode ser devastador o álcool? Certamente, nem todo mundo que bebe se torna um bêbado caído na sarjeta. Mas é muito provável que os bêbados que estão na sarjeta jamais imaginaram, na primeira vez em que tomaram uma bebida, que um dia acabariam nela. “Aquele que adquiriu o hábito de ingerir bebidas alcoólicas está numa situação desesperadora. Não se pode argumentar com ele, nem persuadi-lo a se privar dessa condescendência. Seu estômago e seu cérebro estão enfermos, sua força de vontade está enfraquecida e seu apetite é incontrolável. O príncipe das potestades das trevas o mantém numa escravidão que ele não tem poder para quebrar” (Comentários de Ellen G. White no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1317, 1318). ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. ● 6. Leia Provérbios 23:1-8. Por que devemos controlar o apetite? Pv 23:1-8. (ACF); 1 Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti, 2 E se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta. 3 Não cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas. 4 Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria. 5 Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia. 6 Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas. 7 Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo. 8 Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras. Essa admoestação se refere a algo mais do que boas maneiras à mesa. O texto bíblico é uma advertência àqueles que gostam de comer e têm grande apetite (Pv 23:2). A metáfora de colocar uma faca na própria garganta é algo particularmente forte: não significa apenas moderar o apetite, mas também sugere o risco que a comida pode representar para a saúde e até mesmo para a vida. A palavra hebraica bin, traduzida como “atenta bem”, expressa a ideia de cuidadoso discernimento entre vários tipos de comida. A mesma palavra foi usada por Salomão quando ele pedia à sabedoria que o ajudasse a discernir prudentemente [bin] “entre o bem e o mal” (1Rs 3:9). O escritor inspirado tinha em mente algo mais do que simplesmente a questão do controle do apetite. Seu conselho pode se referir também a banquetes e a beber socialmente, quando somos pressionados e tentados a cobiçar “os seus delicados manjares” 1Rs 3:9. (JFA-RC); 9 A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? Pense em alguém que você conhece cuja vida foi destruída pelo álcool. Por que só esse exemplo já seria suficiente para nos ajudar a compreender a razão pela qual nunca devemos introduzir esse veneno em nosso corpo? Oração pelo perdão: Hoje é dia de orar especificamente pelo perdão divino e para que sejamos perdoadores. ❉ Quinta - Nossas responsabilidades Ano Bíblico: Dt 4–7 ● 7. “Se Eu disser ao perverso: Ó perverso, certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniquidade, mas o seu sangue Eu o demandarei de ti”. (Ez 33:8). Que princípio espiritual válido é revelado aqui? Como recebemos esse conceito e o aplicamos em nossa vida diária? Anos atrás, numa grande cidade do Ocidente, uma mulher estava sendo atacada à noite numa rua. Ela gritou pedindo ajuda; dezenas de pessoas a ouviram, mas ninguém se importou em chamar a polícia. A maioria das pessoas olhou pela janela e depois voltou para o que estava fazendo. Logo os gritos da mulher cessaram. Mais tarde, ela foi encontrada morta com várias facadas. Será que aqueles que ouviram os gritos, mas não fizeram nada, não foram responsáveis pela morte da mulher? Embora elas mesmas não a tenham atacado, será que a falta de ação delas não a matou? ● 8. Leia Provérbios 24:11, 12, 23-28. Que importantes mensagens há aqui para nós? Pv 24:11-12. (ACF); 11 Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo levados para a matança; 12 Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem conforme a sua obra? Pv 24:23-28. (ACF); 23 Também estes são provérbios dos sábios: Ter respeito a pessoas no julgamento não é ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. bom. 24 O que disser ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão. 25 Mas para os que o repreenderem haverá delícias, e sobre eles virá a bênção do bem. 26 Beijados serão os lábios do que responde com palavras retas. 27 Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo, e então edifica a tua casa. 28 Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios. A lei de Moisés adverte claramente que aqueles que deixam de denunciar o que presenciam levam sobre si a iniquidade (Lv 5:1). Podemos não ser capazes de agir contra o crime, mas se guardamos silêncio sobre o que vemos, somos participantes da culpa junto com o criminoso. Pelo nosso silêncio, nos tornamos cúmplices. Lv 5:1-2. (JFA-RC); 1 E, quando alguma pessoa pecar, ouvindo uma voz de blasfêmia, de que for testemunha, seja que o viu ou que o soube, se o não denunciar, então, levará a sua iniquidade; Por outro lado, se revelarmos a verdade em nosso testemunho, dando a “resposta com palavras retas” (Pv 24:26), agimos da maneira correta e nos comportamos como pessoas responsáveis. Esse ato é comparado a um beijo nos lábios, o que significa que a pessoa se importa com o outro. Já é suficientemente trágico ficar em silêncio e não fazer nada enquanto uma mulher estava sendo assassinada na sua rua. Mas, que dizer de muitos dos outros males que há no mundo: fome, guerra, injustiça, racismo e opressão econômica? Qual é nossa responsabilidade também nessas coisas? Oração intercessora: Hoje vamos tomar tempo para orar pela conversão de amigos e parentes. ❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Dt 8–10 “As pessoas que nos circundam precisam ser despertas e salvas, ou perecerão. Não temos nem um minuto a perder. Todos exercemos uma influência que fala em favor da verdade ou contra ela. Desejo levar comigo as inconfundíveis evidências de que sou uma discípula de Cristo. Queremos algo além da religião do sábado. Necessitamos dos princípios vivos e de sentir diariamente nossa responsabilidade individual. Isso é evitado por muitos e seu resultado é descuido, indiferença, falta de vigilância e de espiritualidade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 99). “Falem de fé, vivam a fé, cultivem o amor de Deus; evidenciem ao mundo tudo quanto Jesus é para vocês. Exaltem Seu santo nome. Contem de Sua bondade; falem de Sua misericórdia, e contem de Seu poder” (Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, p. 18). Perguntas para reflexão 1. Reveja sua resposta à pergunta para reflexão no fim da lição de domingo. Quais são as maneiras pelas quais podemos aprender a aumentar a fé naquilo que cremos? 2. Alguém escreveu: “Lembre-se de duas coisas: que Cristo morreu por você e que um dia você vai morrer.” No contexto da lição de terça-feira, que fala sobre a certeza de que teremos que responder pelo nosso pecado de uma forma ou de outra, que lição fundamental devemos tirar dessa ideia? 3. Aqui está novamente a citação colocada nos ônibus de Londres: “Provavelmente, Deus não exista. Agora, pare de se preocupar e desfrute a vida.” Além do que a lição falou sobre isso, que outros problemas você vê nessa ideia? Para começar, por que a existência de Deus seria algo que faria as pessoas se preocuparem? O que esse sentimento nos diz sobre o quanto Satanás distorceu o caráter de Deus na mente de muitas pessoas? Pense em diferentes maneiras pelas quais você poderia responder a esse slogan. Quais são alguns slogans curtos e enfáticos que poderiam ajudar as pessoas a ver a esperança que podemos ter em Deus? Respostas sugestivas: 1. Ela não só deve ser recebida intelectualmente, mas se tornar parte de nossa vida, e só então deve ser anunciada com os lábios. 2. Uma experiência com a verdade deve nos dar sabedoria, convicção do que cremos e nos tornar aptos a compartilhar essa verdade. 3. Somos advertidos a não roubar nem oprimir os pobres e aflitos, e a não tirar vantagem dos órfãos, pois Deus dará a paga desses atos. 4. Somos advertidos a ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. não ter inveja dos maus. 5. O consumo do álcool é apresentado de forma negativa, como a fonte de muitos males e como algo traiçoeiro como uma cobra. 6. O provérbio nos adverte a não cobiçar as comidas enganadoras, provavelmente porque elas podem representar um risco à saúde e à vida. 7. Nossa falha em avisar o perverso do destino que o aguarda se continuar no caminho em que está nos torna responsáveis pela morte dele. 8. Devemos avisar aqueles que estão sendo levados para a morte, pois se não os avisarmos, Deus cobrará isso de nós. Os que dão aos perversos a impressão de que não há nada de errado com eles serão malditos. Anjos e oração: Vamos orar hoje em agradecimento pela proteção que Deus sempre nos dá por meio dos anjos. Auxiliar - Resumo Provérbios Texto-chave: Provérbios 24:12 O aluno deverá: Saber: Que Deus vê seus mais íntimos pensamentos e seus atos ocultos. Sentir: Apreciação pela disciplina de Deus, mesmo quando for rigorosa. Fazer: Escolher viver honestamente, como se seus pensamentos e atos fossem ouvidos e vistos por todos. Esboço I. Saber: Que Deus vê nossos pensamentos e atos ocultos A. Por que Deus sempre nos vigia? B. Como a consciência de que estamos sob o olhar vigilante de Deus nos ajuda a ser transparentes e a pensar que iremos prestar contas por nossos atos? Como essa consciência nos ajuda espiritualmente? C. Por que é fácil nos esquecermos de que Cristo é não apenas o Salvador do mundo, mas seu Juiz? II. Sentir: A rigorosa disciplina de Deus A. Por que a verdade às vezes parece restritiva e severa? B. Por que as pessoas muitas vezes mentem, dizendo: “Eu não sabia” ou “Não me lembro”? C. Por que às vezes os cristãos ficam espiritualmente esgotados? III. Fazer: Falar sempre a verdade A. Por que alguns governos frequentemente confiam em operações secretas, e até contam mentiras evidentes? B. Pode haver segurança se alguém falar sempre a verdade? C. Por que os governos que usam mentiras como seu modus operandi são mais instáveis do que aqueles que falam a verdade? D. Qual é a diferença entre dizer a verdade e revelar informações desnecessariamente, mesmo quando não solicitadas? Resumo: Ser verdadeiro é a maneira mais segura e mais simples de se viver. Deus reconhece e abençoa aqueles que vivem de maneira veraz. A mentira não compensa. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Provérbios 24:12 Conceito-chave para o crescimento espiritual: A verdade tem que ver com Deus: quem Ele é, o que espera de nós, e por que Se importa com a nossa maneira de tratar os outros. Ele espera que vivamos de um modo que seja consistente com o que sabemos a Seu respeito. É fácil pensar que, pelo fato de a salvação ser pela graça, ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. somos livres para nos comportar ou para pensar da maneira que desejarmos. Isto é um erro. Nossos atos devem ser consistentes com a verdade que professamos. Para o professor: A lição desta semana enfatiza a importância da verdade. A verdade não é simplesmente intelectual. Ela diz respeito a conhecer a Deus assim como Ele é. Ele ama aqueles que praticam a compaixão e a justiça, e odeia os atos daqueles que colocam o dinheiro e o poder acima dessas virtudes. Para receber compaixão da parte de Deus, precisamos mostrar compaixão. Se queremos justiça, precisamos lidar com os outros de maneira justa. Discussão de abertura Até o mais corajoso general treme de medo quando suas mentiras são descobertas. Os regimes mais corruptos e opressores tentam passar uma aparência de verdade. O que torna a verdade tão poderosa? Perguntas para discussão O segredo é essencial para a segurança. Qual é a diferença entre segredo e mentira? O que aconteceria se todas as nossas atividades e conversas particulares se tornassem conhecidas de todos? A verdade às vezes magoa. Como podemos dizer a verdade sem magoar as pessoas? Por que é mais fácil mentir sobre sentimentos do que sobre fatos? Compreensão Para o professor: A verdade é a razão para a existência da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Cremos que a verdade existe e é encontrada em Jesus, e que Jesus nos deu uma mensagem especial para nosso tempo. Ela é chamada de “verdade presente”. O que é essa verdade? O que isso significa? Como entendemos esse conceito? Comentário Bíblico Provérbios 22:17-29 conclui a discussão anterior sobre o discernimento (Pv 20–22:16) e, ao mesmo tempo, introduz a discussão atual sobre a verdade (Pv 23 e 24). Provérbios 23 chama o leitor a ser verdadeiro, mesmo quando isso é difícil. A verdade pode custar seu emprego ou mesmo sua vida, mas ainda é o melhor procedimento a ser adotado no viver, e o único que é seguro. Provérbios 24 salienta que toda pessoa sabe, no fundo do coração, se agiu ou não de acordo com sua consciência. I. A verdade sobre Deus (Recapitule com a classe Pv 22:17-29.) A lição desta semana começa com os versos finais do capítulo 22 (v. 17-29). Vimos na semana passada que o capítulo 22 fala sobre a recompensa da sabedoria. O enfoque desta semana está na verdade. O que é a verdade? A verdade é, em primeiro lugar, sobre Deus, sobre o fato de que Ele existe e é o Defensor dos pobres e oprimidos. O livro de Provérbios adverte: “Não roubes aos pobres... porque o Senhor defenderá a causa deles” (v. 22, 23). A segunda verdade é a de que aqueles que praticam vícios acabarão em ruína. Salomão resume os vícios por meio de duas ilustrações: um “homem colérico” (v. 24) e um homem que remove “os marcos antigos” (v. 28). Ambas as ilustrações retratam a crueldade e a arrogância daqueles que praticam vícios (ver Pv 23:10). Eles podem parecer prosperar durante certo tempo, mas repentinamente cairão em ruína. A terceira verdade é a de que o trabalho árduo e a perseverança serão recompensados. Provérbios promete: “Perante reis será posto” (22:29). Vista contra este pano de fundo, a verdade descrita em Provérbios 22:17-29 tem íntima semelhança com o quarto mandamento (Êx 20:8-11). ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. O mandamento do sábado requer que (1) nos lembremos de Deus, que criou o mundo (v. 8, 11), (2) mostremos compaixão (v. 10), e (3) trabalhemos arduamente (v. 9). “Farás toda a tua obra”, diz o mandamento (v. 9). A verdade na Bíblia é ética, nunca muda e tem que ver com Deus. Pense nisto: Quais são as três maneiras pelas quais o livro de Provérbios define a verdade? II. A verdade sobre a inveja e o prazer (Recapitule com a classe Pv 23.) A inveja é comparável ao ato de esperar numa longa fila num parque temático e depois dar uma volta curta e decepcionante num brinquedo. Como uma longa fila, a inveja nos faz crer que há algo bom nos esperando no fim da fila. E a inveja nos faz olhar com olhos desejosos para aqueles que já estão andando no brinquedo. Se não fosse pela inveja, não seríamos atraídos para muitas das diversões que há neste mundo. Às vezes os cristãos, infelizmente, invejam o mundo por duas razões: os prazeres do mundo parecem relaxantes e divertidos, e a vontade de Deus parece severa e disciplinar. Os “prazeres” deste mundo vêm com a comida servida em bandejas de prata numa mansão (v. 1-8), com a imoralidade (v. 27, 28) e com o vinho (v. 29-35). Mas a sabedoria de Deus vem como faca para sua garganta (v. 2), vara para suas costas (v. 14) e freios para os seus lábios (v. 16), pois é doloroso sujeitar nosso coração egoísta e errante à disciplina de Deus. Contudo, as recompensas da sabedoria são importantes e eternas. Portanto, não se canse da disciplina rigorosa de Deus, invejando as pessoas do mundo. Comparando as solicitações de seu coração a uma criança mimada, Salomão diz que você “não morrerá” (v. 13). As pessoas deste mundo esperam numa longa fila, com ansiosa expectativa e com inveja, mas a cansativa espera não lhes trará nada senão discórdia e desapontamento. Pense nisto: Por que Cristo disse que aqueles que desejassem segui-Lo deviam entrar pelo caminho estreito e tomar a cruz (Mt 7:14, Mc 8:34)? III. Seja honesto; você conhece a verdade (Recapitule com a classe Pv 24.) Provérbios 24 inicia com uma advertência para que não invejemos aqueles que constroem seu império por meio de vícios. O capítulo começa com um contraste entre a mentira e a verdade, e a maneira como essas afetam nossa vida (v. 2-10). A mentira arruína sua reputação e o enfraquece, porque você se torna “abominável” para todos quando ela é descoberta (v. 9). Além disso, “no dia da angústia”, ao cair numa fossa emocional, você não encontrará forças para se levantar (v. 10). Em contraste com isso, a verdade tem efeitos opostos. Ela nos edifica com riquezas espirituais (v. 3, 4). Diferentemente da mentira, a verdade nos ajuda a crescer e a nos sentir fortes e seguros (v. 5, 6, 16). Estaremos numa cidade fortificada, com uma muralha que será “alta demais” para os nossos inimigos (v. 7). A verdade simplesmente tem mais poder para manter você firme do que as mentiras, porque o que é verdadeiro é também real. Os versos 11-29 oferecem advertências adicionais sobre o mentir. Mesmo que a mentira de alguém nunca seja descoberta, essa pessoa sabe, e Deus também sabe, quando ela mentiu. Salomão apresenta três estudos de caso sobre o ato de mentir: (a) alguém que vê uma pessoa em dificuldades e não presta ajuda, e mais tarde diz: “Não o soubemos” (v. 12); (b) alguém que vê seu oponente em dificuldades e fica feliz com isso, mas finge que não notou (v. 17); (c) alguém que dá tratamento preferencial para certa pessoa pelo fato de ela ser rica e poderosa (v. 23-25). Em todos esses casos, a pessoa que conta a mentira sabe que fez algo mau. Por que outro motivo ela tentaria esconder o que fez? “No dia em que Deus... julgar os segredos” (Rm 2:16), Ele retribuirá a cada um de nós segundo as nossas obras, quer sejam boas, quer sejam más. Pense nisto: O capítulo 24 termina com uma parábola sobre uma pessoa preguiçosa (v. 30-34) e conclui a discussão sobre a verdade. Como essa história se aplica ao conceito de disciplina e verdade encontrado em Provérbios 23 e 24? ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. Aplicação Para o professor: A verdade tem que ver com Deus e com o fato de que Ele vê em segredo, e de que Ele é um Deus justo e compassivo. Também significa que não tratamos ninguém com desrespeito só porque essa pessoa é pobre e sem status. Explique para a classe que a verdade é algo belo, assim como a misericórdia e a justiça. Ela representa ameaça apenas para aqueles que mentem. Perguntas de aplicação Se alguém socialmente insignificante pedir permissão para falar com você, e a resposta for: “Estou ocupado agora”, que consequências essa mentira trará para você? O que aconteceu com o cristianismo quando ele passou a dar tratamento preferencial a seus membros ricos e aos dignitários poderosos (como o imperador Constantino)? Criatividade e atividades práticas Para o professor: Ser veraz exige disciplina e coragem, especialmente ao lidarmos com indivíduos poderosos cujas decisões poderiam trazer consequências negativas para nós. Tememos ofendê-los. Provérbios nos diz que Deus odeia esse tipo de comportamento, especialmente se, por outro lado, tratarmos as pessoas mais fracas com desrespeito e negligência. Atividades 1. Peça aos membros de sua classe que façam uma aliança com Deus no sentido de que tudo o que disserem e fizerem seja verdadeiro. Isso não significa que irão divulgar confidências, contar informações desnecessárias, ou revelar o que sabem sem ter um motivo que justifique isso, mas, sim, que tudo o que disserem será verdadeiro. 2. Peça aos membros da classe que mostrem respeito e deem um tratamento VIP aos membros de sua comunidade e de sua família que eles consideram mais fracos, e que depois contem à classe as experiências que tiveram. Planejando atividades: O que sua classe a pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. ramos@advir.comramos@advir.com