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Lições Adultos Busque ao Senhor e Viva!
Lição 4 - Senhor das nações (Amós e Obadias) 20 a 27 de abril
Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1
VERSO PARA MEMORIZAR: “Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Am 3:8).
Leituras da Semana:
Am 1–2; Is 58; Lc 12:47, 48; 1Rs 8:37-40; Am 4:12, 13;Ob
Pensamento-chave: Atos de desumanidade são pecados contra Deus e por isso serão julgados.
Nas Escrituras, um leão geralmente descreve o rei do mundo animal. Sua aparência revela força e majestade irresistíveis,
bem como ferocidade e poder destrutivo. O rugido do leão pode ser ouvido a vários quilômetros de distância. Amós, um
pastor, foi enviado aos israelitas para adverti-los de que ele tinha ouvido um leão rugindo. Esse leão não era outro senão
o Senhor! Movido pelo Espírito Santo, o profeta Amós comparou com o rugido de um leão a maneira divina de falar às
nações e ao Seu povo especial (Am 1:2).
Amós foi chamado para profetizar às nações que cometiam crimes contra a humanidade. Ele também foi enviado a uma
sociedade na qual um povo privilegiado e religioso vivia em paz e prosperidade. No entanto, esse mesmo povo oprimia
os pobres e permitia negócios desonestos e suborno nos julgamentos. Nesta semana, ouviremos o que o Senhor tem a
dizer sobre essas ações desprezíveis.
Domingo - Crimes contra a humanidade Ano Bíblico: 2Rs 2, 3
1. Leia Amós 1 e 2. Por que o Senhor advertiu que haveria punição?
“Palavras que, em visão, vieram a Amós, que era entre os pastores de Tecoa, a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei
de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. Ele disse: O SENHOR rugirá de
Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; os prados dos pastores estarão de luto, e secar-se-á o cimo do Carmelo. Assim
diz o SENHOR: Por três transgressões de Damasco e por quatro, não sustarei o castigo, porque trilharam a Gileade com
trilhos de ferro. Por isso, meterei fogo à casa de Hazael, fogo que consumirá os castelos de Ben-Hadade. Quebrarei o
ferrolho de Damasco e eliminarei o morador de Biqueate-Áven e ao que tem o cetro de Bete-Éden; e o povo da Síria será
levado em cativeiro a Quir, diz o SENHOR. Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Gaza e por quatro, não sustarei
o castigo, porque levaram em cativeiro todo o povo, para o entregarem a Edom. Por isso, meterei fogo aos muros de
Gaza, fogo que consumirá os seus castelos. Eliminarei o morador de Asdode e o que tem o cetro de Asquelom e volverei
a mão contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerá, diz o SENHOR. Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Tiro e
por quatro, não sustarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom e não se lembraram da aliança de irmãos.
Por isso, meterei fogo aos muros de Tiro, fogo que consumirá os seus castelos. Assim diz o SENHOR: Por três
transgressões de Edom e por quatro, não sustarei o castigo, porque perseguiu o seu irmão à espada e baniu toda a
misericórdia; e a sua ira não cessou de despedaçar, e reteve a sua indignação para sempre. Por isso, meterei fogo a
Temã, fogo que consumirá os castelos de Bozra. Assim diz o SENHOR: Por três transgressões dos filhos de Amom e por
quatro, não sustarei o castigo, porque rasgaram o ventre às grávidas de Gileade, para dilatarem os seus próprios limites.
Por isso, meterei fogo aos muros de Rabá, fogo que consumirá os seus castelos, com alarido no dia da batalha, com
turbilhão no dia da tempestade. O seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o SENHOR.” (Amós
1:1-15 RA)
Amós 1:1 As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de
Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.
Julgamento sobre os vizinhos de Israel
2 Disse ele: O Senhor brama de Sião, e de Jerusalém faz ouvir a sua voz; os prados dos pastores lamentam, seca-se o
cume do Carmelo. 3 Assim diz o senhor: Por três transgressões de Damasco, sim, por quatro, não retirarei o castigo;
porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. 4 Por isso porei fogo à casa de Hazael, e ele consumirá os palácios de
Bene-Hadade. 5 Quebrarei o ferrolho de Damasco, e exterminarei o morador do vale de Ávem e de Bete-Éden aquele que
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tem o cetro; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor. 6 Assim diz o Senhor: Por três transgressões
de Gaza, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque levaram cativo todo o povo para o entregarem a Edom. 7 Por isso
porei fogo ao muro de Gaza, e ele consumirá os seus palácios. 8 De Asdode exterminarei o morador, e de Asquelom aquele
que tem o cetro; tornarei a minha mão contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerá, diz o Senhor Deus. 9 Assim diz o
Senhor: Por três transgressões de Tiro, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque entregaram todos os cativos a Edom,
e não se lembraram da aliança dos irmãos. 10 por isso porei fogo ao muro de Tiro, e ele consumirá os seus palácios. 11
Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque perseguiu a seu irmão
à espada, e baniu toda a compaixão; e a sua ira despedaçou eternamente, e conservou a sua indignação para sempre. 12
Por isso porei fogo a Temã, o qual consumirá os palácios de Bozra. 13 Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos
filhos de Amom, sim por quatro, não retirarei o castigo; porque fenderam o ventre às grávidas de Gileade, para dilatarem os
seus termos. 14 Por isso porei fogo ao muro de Rabá, fogo que lhe consumirá os palácios, com alarido no dia da batalha,
com tempestade no dia do turbilhão. 15 E o seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o Senhor.
Amós 2:1 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Moabe, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque queimou os
ossos do rei de Edom, até os reduzir a cal. 2 Por isso porei fogo a Moabe, e ele consumirá os palácios de Queriote; e
Moabe morrerá com grande estrondo, com alarido, e som de trombeta. 3 E exterminarei o juiz do meio dele, e matarei com
ele todos os seus príncipes, diz o Senhor. 4 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Judá, sim, por quatro, não
retirarei o castigo; porque rejeitaram a lei do Senhor, e não guardaram os seus estatutos, antes se deixaram enganar por
suas próprias mentiras, após as quais andaram seus pais. 5 Por isso porei fogo a Judá, e ele consumirá os palácios de
Jerusalém.
Julgamento sobre Israel
6 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Israel, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque vendem o justo por
dinheiro, e o necessitado por um par de sapatos. 7 Pisam a cabeça dos pobres no pó da terra, pervertem o caminho dos
mansos; um homem e seu pai entram à mesma moça, assim profanando o meu santo nome. 8 Também se deitam junto a
qualquer altar sobre roupas empenhadas, e na casa de seu Deus bebem o vinho dos que têm sido multados.
9 Contudo eu destruí o amorreu diante deles, a altura do qual era como a dos cedros, e cuja força era como a dos
carvalhos; mas destruí o seu fruto por cima, e as suas raízes por baixo. 10 Outrossim vos fiz subir da terra do Egito, e
quarenta anos vos guiei no deserto, para que possuísseis a terra do amorreu. 11 E dentre vossos filhos suscitei profetas, e
dentre os vossos mancebos, nazireus. Acaso não é isso assim, filhos de Israel? diz o Senhor. 12 Mas vós aos nazireus
destes vinho a beber, e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis. 13 Eis que eu vos apertarei no vosso lugar como
se aperta um carro cheio de feixes. 14 Assim de nada valerá a fuga ao ágil, nem o forte corroborará a sua força, nem o
valente salvará a sua vida. 15 E não ficará em pé o que maneja o arco, nem o ligeiro de pés se livrará, nem tampouco se
livrara o que vai montado a cavalo; 16 e aquele que é corajoso entre os valentes fugirá nu naquele dia, diz o Senhor.
Os dois primeiros capítulos de Amós contêm sete profecias contra nações vizinhas, seguidas por uma profecia contra
Israel. As nações estrangeiras não são julgadas por serem inimigas de Israel, mas por suas transgressões de princípios
humanos universais. Duas coisas se destacam na condenação de Amós: a ausência de lealdade e a ausência de
compaixão.
Por exemplo, Tiro era uma importante cidade mercantil localizada na costa do Mediterrâneo, ao norte de Israel. Por sua
quase inexpugnável fortaleza em uma ilha, a cidade se vangloriava de sua segurança. Além disso, os líderes de Tiro
firmavam tratados de paz com várias nações vizinhas, como a dos filisteus. A cidade se tornou aliada de Israel por um
“tratado de fraternidade” durante os reinados de Davi e Salomão (1Rs 5:1, 12) e até mesmo do rei Acabe (1Rs 16:30,
31). Não é surpreendente ler em 1 Reis 9:13 que Hirão, rei de Tiro, chamou Salomão de “meu irmão” (NVI).
No entanto, o povo de Tiro havia transgredido a “aliança de irmãos”. Tiro não foi condenada por levar embora os cativos,
mas por entregá-los aos inimigos de Israel, os edomitas. Assim, o povo de Tiro foi responsável pelas crueldades que
esses prisioneiros sofreram nas mãos de seus inimigos. Da perspectiva de Deus, a pessoa que auxilia e apoia a prática de
um crime é tão culpada quanto aquela que o comete.
Visto que Deus é soberano, Ele tem nas mãos o destino de todo o mundo. Tem objetivos e interesses que vão muito além
das fronteiras de Israel. O Deus de Israel é o Senhor de todas as nações. Ele Se interessa por toda a história humana. Ele
é o Deus criador, que dá vida a todos, e todos são responsáveis diante dEle.
Quem entre nós não fica indignado diante da injustiça? Se Deus não existisse, que esperança teríamos da aplicação da
justiça? O que significa para você a promessa bíblica de que Deus trará justiça e juízo ao mundo? Como podemos
aprender a nos apegarmos a essa promessa em meio a toda a injustiça que vemos?
Segunda - Justiça para o oprimido Ano Bíblico: 2Rs 4, 5
O juízo universal de Deus é um dos ensinamentos centrais de Amós. No início de seu livro, o profeta anunciou o juízo
sobre várias nações vizinhas de Israel por causa de seus crimes contra a humanidade. Em seguida, Amós declarou
ousadamente que Deus também julgaria Israel. A ira do Senhor foi dirigida não somente às nações, mas também ao povo
que Ele havia escolhido. O povo de Judá havia rejeitado a Palavra do Senhor e não tinha observado Suas instruções.
Ao mesmo tempo, Amós lidou com Israel muito mais amplamente do que até mesmo com Judá, porque Israel havia
quebrado a aliança de Deus e cometido muitos pecados. A prosperidade econômica de Israel e a estabilidade política o
levaram à decadência espiritual que se manifestou na injustiça social. Em Israel, os ricos exploravam os pobres e os
poderosos exploravam os fracos. Os ricos se preocupavam apenas consigo mesmos e com seu ganho pessoal, mesmo
com prejuízo e sofrimento dos pobres (depois de alguns milhares de anos, muita coisa não mudou, não é verdade?).
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Em sua pregação, Amós ensinou que existe um Deus vivo que Se preocupa com nossa maneira de tratar o semelhante.
Mais do que uma ideia ou norma, a justiça é uma preocupação divina. O profeta alertou que as casas de pedra de Israel,
os móveis de marfim, os alimentos e bebidas de alta qualidade e as melhores loções para o corpo, tudo seria destruído.
2. Leia Isaías 58. Que aspectos da verdade presente são incluídos nesse capítulo? Em que sentido nossa mensagem ao
mundo é muito mais do que isso?
O verdadeiro jejum
Isa. 58:1 Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua
transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. 2 Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus
caminhos; como se fossem um povo que praticasse a justiça e não tivesse abandonado a ordenança do seu Deus, pedem-
me juízos retos, têm prazer em se chegar a Deus!, 3 Por que temos nós jejuado, dizem eles, e tu não atentas para isso?
por que temos afligido as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais, prosseguis nas vossas
empresas, e exigis que se façam todos os vossos trabalhos. 4 Eis que para contendas e rixas jejuais, e para ferirdes com
punho iníquo! Jejuando vós assim como hoje, a vossa voz não se fará ouvir no alto. 5 Seria esse o jejum que eu escolhi? o
dia em que o homem aflija a sua alma? Consiste porventura, em inclinar o homem a cabeça como junco e em estender
debaixo de si saco e cinza? chamarias tu a isso jejum e dia aceitável ao Senhor? 6 Acaso não é este o jejum que escolhi?
que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces
todo jugo? 7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres
desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne? 8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua
cura apressadamente brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua retaguarda. 9 Então clamarás,
e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar
iniquamente; 10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão
será como o meio dia. 11 O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos;
serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. 12 E os que de ti procederem edificarão
as ruínas antigas; e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações; e serás chamado reparador da brecha, e
restaurador de veredas para morar. 13 Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no
meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os
teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs; 14 então te deleitarás no Senhor, e eu te
farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse.
A Bíblia ensina claramente que a justiça social deve ser o resultado natural do evangelho. À medida que o Espírito Santo
nos torna mais parecidos com Jesus, aprendemos a compartilhar as preocupações de Deus. Os livros de Moisés enfatizam
que os estrangeiros, as viúvas e os órfãos devem ser tratados com justiça (Êx 22:21-24). Os profetas falam da
preocupação divina a respeito do tratamento justo e compassivo para com as pessoas menos privilegiadas (Is 58:6, 7). O
salmista chama o Deus que vive em Sua santa morada o “pai dos órfãos e juiz das viúvas” (Sl 68:5). Cristo mostrou
grande preocupação por pessoas rejeitadas pela sociedade (Mc 7:24-30; Jo 4:7-26). Tiago, irmão do Senhor, nos exorta a
colocar a fé em ação e ajudar os necessitados (Tg 2:14-26). Ninguém pode fazer menos do que isso e realmente ser um
seguidor de Cristo.
Terça - O perigo dos privilégios Ano Bíblico: 1Rs 13, 14
A mensagem profética de Amós não foi planejada apenas para a situação histórica de Israel, mas para ampliar o alcance
da mensagem para além de Israel e Judá. No Antigo Testamento, Israel tinha diante de Deus privilégios únicos, mas não
exclusivos.
Leia Amós 3:1, 2. O verbo hebraico yada, “saber”, usado no verso 2, tem um sentido especial de intimidade. Em Jeremias
1:5, por exemplo, Deus disse que conheceu o profeta e o separou antes mesmo de seu nascimento. Tal foi o caso dos
israelitas. Eles não eram apenas mais uma nação entre as nações. Ao contrário, Deus os separou para um santo
propósito. Eles estavam em um relacionamento especial com Ele.
Amós 3:1 Ouvi esta palavra que o Senhor fala contra vós, filhos de Israel, contra toda a família que fiz subir da terra do
Egito, dizendo: 2 De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido; portanto eu vos punirei por todas as vossas
iniquidades.
Deus escolheu Israel e o tirou da escravidão. A saída do Egito foi o evento mais importante no início da história de Israel
como nação. Ele preparou o cenário para os atos divinos de redenção e para a conquista da terra de Canaã. Mas a força e
prosperidade de Israel o levaram ao orgulho e complacência em relação à sua condição privilegiada como povo escolhido
do Senhor.
3. Cristo declarou que se utilizarmos mal nossos grandes privilégios receberemos grandes penalidades. O que significa
esse princípio? Lc 12:47, 48
“Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será
punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação
levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito
mais lhe pedirão.” (Lucas 12:47-48 RA)
Sob inspiração divina, o profeta advertiu os israelitas. Visto que o povo de Israel era o eleito do Senhor, ele seria
especialmente responsabilizado por suas ações. O Senhor estava dizendo que o relacionamento único de Israel com Deus
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trazia obrigações e haveria punição se essas obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, Israel, como povo
escolhido de Deus, era ainda mais suscetível aos Seus juízos, porque privilégio implica em responsabilidade. A eleição de
Israel não foi apenas ao status privilegiado. O povo foi chamado a ser testemunha para o mundo sobre o Senhor que
tanto o havia abençoado.
“As igrejas professas de Cristo nesta geração desfrutam dos mais altos privilégios. O Senhor Se tem revelado a nós numa
luz sempre crescente. Nossos privilégios são muito maiores que os do antigo povo de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de
Jesus, p. 317).
Pense nos nossos privilégios como adventistas do sétimo dia. Por que as responsabilidades que vêm com esses
privilégios devem nos fazer tremer? Será que nós simplesmente nos acomodamos, como aconteceu com Israel? Temos
nos tornado complacentes por causa das bênçãos que recebemos? Como podemos mudar?
Quarta - O encontro de Israel com Deus Ano Bíblico: 2Rs 9–11
“Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Am 4:12).
O capítulo 4 de Amós começa com a descrição dos pecados de Israel e termina com o anúncio do dia do acerto de
contas. Deus faz Seu povo especialmente responsável por sua maneira de viver e tratar os outros.
Amós listou uma série de desastres naturais, dos quais qualquer um devia ter sido suficiente para converter a nação ao
Senhor. A lista é composta por sete desastres, a medida completa das punições pela quebra da aliança de Deus (de
acordo com as palavras de Moisés em Levítico 26). Alguns desses desastres lembram as pragas que Deus enviou sobre o
Egito, enquanto a descrição da última calamidade menciona explicitamente a total destruição de Sodoma e Gomorra.
4. De acordo com a oração de Salomão na dedicação do templo, o que os desastres normalmente deviam levar as
pessoas a fazer? 1Rs 8:37-40
“Quando houver fome na terra ou peste, quando houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas, quando o seu
inimigo o cercar em qualquer das suas cidades ou houver alguma praga ou doença, toda oração e súplica que qualquer
homem ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração e estendendo as mãos para o
rumo desta casa, ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos,
já que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens; para que te
temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.” (1 Reis 8:37-40 RA)
O povo de Israel não mais se comportava como pessoas normais, e Deus achou impossível obter sua atenção. Além
disso, os juízos de Deus resultaram no endurecimento do coração das pessoas. Visto que os israelitas não voltaram ao
Senhor, Amós lhes apresentou uma última chance de arrependimento.
O juízo final era iminente, porém Amós não especificou o que seria. A assustadora incerteza nas palavras de Amós torna
a ameaça de juízo ainda mais assustadora. Israel havia falhado em buscar a Deus, por isso Ele saiu ao encontro de Israel.
Se a punição tinha falhado, um encontro com Deus poderia salvar?
Amós 4:12 começa com as palavras “assim te farei”, que ecoam a fórmula tradicional de juramento. Essa declaração
solene exige uma resposta de Israel em se preparar para encontrar seu Deus, como havia acontecido antes da aparição
dEle no Sinai (Êx 19:11, 15).
Leia atentamente Amós 4:12, 13. Se, de repente, você ouvisse a advertência “Prepare-se para encontrar-se com o seu
Deus, ó [acresecente o seu nome]”, qual seria a sua resposta? Qual é a sua única esperança? Leia Rm 3:19-28.
Amós 3:12 Portanto assim te farei, ó Israel, e porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus.
13 Porque é ele o que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual seja o seu pensamento, o que faz da
manhã trevas, e anda sobre os lugares altos da terra; o Senhor, o Deus dos exércitos é o seu nome.
Quinta - Orgulho que leva à queda Ano Bíblico: 2Rs 12–14
5. Leia o livro de Obadias. Que importantes verdades morais e espirituais podemos tirar dele?
Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, e relata a visão profética do juízo de Deus sobre a terra de Edom. A
mensagem do livro focaliza três questões: a arrogância de Edom (v. 1-4), a futura humilhação de Edom (v. 5-9), e a
violência de Edom contra Judá (v. 10-14).
A visão de Obadias
Obadias 1 Visão de Abdias. Assim diz o Senhor Deus a respeito de Edom: Temos ouvido novas da parte do Senhor, e por
entre as nações foi enviado um mensageiro a dizer: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra. 2 Eis que te
farei pequeno entre as nações; serás muito desprezado. 3 A soberba do teu coração te enganou, ó tu que habitas nas
fendas do penhasco, na tua alta morada, que dizes no teu coração: Quem me derrubará em terra? 4 Embora subas ao alto
como águia, e embora se ponha o teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei, diz o Senhor. 5 Se a ti viessem ladrões, ou
roubadores de noite (como estás destruído!), não furtariam somente o que lhes bastasse? se a ti viessem os vindimadores,
não deixariam umas uvas de rabisco? 6 Como foram rebuscados os bens de Esaú! como foram esquadrinhados os seus
tesouros ocultos! 7 Todos os teus confederados te levaram para fora dos teus limites; os que estavam de paz contigo te
enganaram, e prevaleceram contra ti; os que comem o teu pão põem debaixo de ti uma armadilha; não há em Edom
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entendimento. 8 Acaso não acontecerá naquele dia, diz o Senhor, que farei perecer os sábios de Edom, e o entendimento
do monte de Esaú? 9 E os teus valentes, ó Temã, estarão atemorizados, para que do monte de Esaú seja cada um
exterminado pela matança. 10 Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado
para sempre. 11 No dia em que estiveste do lado oposto, no dia em que estranhos lhe levaram os bens, e os estrangeiros
lhe entraram pelas portas e lançaram sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras como um deles. 12 Mas tu não devias olhar
com prazer para o dia de teu irmão no dia do seu desterro, nem alegrar-te sobre os filhos de Judá no dia da sua ruína, nem
falar arrogantemente no dia da tribulação; 13 nem entrar pela porta do meu povo no dia da sua calamidade; sim, tu não
devias olhar, satisfeito, para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem lançar mão dos seus bens no dia da sua
calamidade; 14 nem te postar nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; nem entregar os que lhe
restassem, no dia da tribulação. 15 Porquanto o dia do Senhor está perto, sobre todas as nações, como tu fizeste, assim se
fará contigo; o teu feito tornará sobre a tua cabeça. 16 Pois como vós bebestes no meu santo monte, assim beberão de
contínuo todas as nações; sim, beberão e sorverão, e serão como se nunca tivessem sido. 17 Mas no monte de Sião
haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades. 18 E a casa de Jacó será um fogo,
e a casa de José uma chama, e a casa de Esaú restolho; aqueles se acenderão contra estes, e os consumirão; e ninguém
mais restará da casa de Esaú; porque o Senhor o disse. 19 Ora, os do Negebe possuirão o monte de Esaú, e os da
planície, os filisteus; possuirão também os campos de Efraim, e os campos de Samária; e Benjamim possuirá a Gileade. 20
Os cativos deste exército dos filhos de Israel possuirão os cananeus até Zarefate; e os cativos de Jerusalém, que estão em
Sefarade, possuirão as cidades do Negebe. 21 Subirão salvadores ao monte de Sião para julgarem o monte de Esaú; e o
reino será do Senhor.
Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó. A hostilidade entre os israelitas e os edomitas remonta à briga
de família entre os irmãos gêmeos, que mais tarde se tornaram os pais das duas nações. No entanto, de acordo com
Gênesis 33, os dois irmãos posteriormente se reconciliaram. Assim, Deus ordenou aos israelitas: “Não aborrecerás o
edomita, pois é teu irmão” (Dt 23:7).
Apesar disso, as hostilidades entre as duas nações continuaram por séculos. Quando Babilônia destruiu Jerusalém e levou
seus cidadãos para o cativeiro, os edomitas não somente se alegraram, mas até mesmo atacavam os israelitas que
fugiam e também ajudaram a saquear Jerusalém (Sl 137:7). Por essa razão, o profeta Obadias advertiu que Edom seria
julgado por seu próprio padrão: “Como tu fizeste, assim se fará contigo” (Ob 15). Os edomitas não se comportaram como
irmãos para com o povo de Judá em sua hora mais difícil, mas, em vez disso, se uniram às forças inimigas (Lm 4:21, 22).
A região ocupada por Edom está localizada a sudeste do Mar Morto. É uma terra montanhosa cheia de elevados cumes
de montanhas, penhascos, cavernas e fendas em que os exércitos podiam se esconder. Havia cidades edomitas
localizadas nesses locais quase inacessíveis. Sela (também conhecida como Petra) era a capital de Edom. A nação
desenvolveu uma confiança arrogante resumida na pergunta: “Quem me deitará por terra?” (Ob 3).
Deus responsabiliza os que se aproveitam dos outros em seus momentos de angústia. Obadias advertiu o orgulhoso povo
de Edom de que Deus traria humilhação sobre sua cabeça. Não há lugar para fugir do Senhor (Am 9:2, 3). O futuro dia do
Senhor traria tanto o juízo quanto a salvação. Edom beberia o cálice da ira divina, enquanto a situação do povo de Deus
seria restaurada.
Sexta -Estudo adicional Ano Bíblico: 2Rs 15–17
Leia as citações abaixo. De que maneira elas nos ajudam a compreender mais claramente as mensagens de Amós 1–4 e
de Obadias?
Desde os primórdios da religião israelita, a crença de que Deus tinha escolhido esse povo específico para cumprir uma
missão tem sido tanto um fundamento da fé hebraica quanto um refúgio em momentos de aflição. No entanto, os
profetas sentiram que, para muitos de seus contemporâneos, esse fundamento era uma pedra de tropeço, e esse
refúgio, uma fuga. Eles tinham que lembrar às pessoas que a eleição não devia ser confundida com favoritismo divino ou
imunidade ao castigo, mas, ao contrário, significava que elas estavam mais seriamente expostas ao juízo e castigo
divinos. [...]
“A eleição significava que Deus estava exclusivamente preocupado com Israel? O Êxodo do Egito implica que Deus estava
envolvido apenas com a história de Israel e totalmente alheio ao destino das outras nações?” (Abraham J. Heschel, Os
Profetas, p. 32, 33).
“Com as defesas do coração destruídas, os enganados adoradores não tinham nenhuma barreira contra o pecado e se
renderam às más paixões do coração humano. […]” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 282).
Perguntas para reflexão
1. É fácil ser simpático com alguém que tenha algo para lhe oferecer. E quanto àqueles que estão em dificuldades, nada
têm a oferecer e necessitam de sua ajuda? Que tipo de atitude você demonstra com relação a eles?
2. Pense nas coisas que recebemos como adventistas do sétimo dia. A maioria dos cristãos não tem ideia das bênçãos do
sábado (muito menos de sua importância no tempo do fim). A maioria acha que os mortos vão imediatamente para o Céu
ou para os tormentos do inferno. Muitos não acreditam na ressurreição física de Jesus, nem acreditam em uma segunda
vinda literal de Cristo. Que outras grandes verdades recebemos e que a maioria das pessoas não conhece? Qual é nossa
responsabilidade em relação a elas??
Respostas sugestivas: 1. Porque as nações oprimiam e destruíam outros povos e não se lembravam da aliança de irmãos.
A ganância os levava à violência; desprezaram a lei de Deus. 2. Justiça social como evidência da verdadeira devoção ao
Senhor, na forma de jejum e oração; a observância do sábado como expressão de gratidão ao Senhor e de amor ao
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próximo; harmonia com os fundamentos eternos da Palavra de Deus. Mas a mensagem do evangelho vai além da
preocupação com uma vida mais justa no contexto do pecado. Devemos enfatizar a promessa da volta de Cristo. 3.
Quanto maiores forem nossas oportunidades e privilégios, maiores serão nossas responsabilidades diante de Deus. 4.
Orar a Deus fervorosamente, em busca de perdão e restauração. 5. Os que se exaltam contra o Senhor serão
humilhados; os aliados no mal se tornam inimigos; colhemos o que plantamos; no dia do Senhor, as pessoas receberão a
recompensa de acordo com suas obras; haverá libertação para o povo de Deus; por fim, o Senhor reinará.
Texto-chave: Amós 3:8
O aluno deverá...
Saber: Que o tema da profecia não é exclusivamente sobre previsões para o futuro, mas sobre as decisões presentes das
pessoas.
Sentir: Perceber que Deus condena o orgulho, injustiça e outras ações contra a humanidade. Compartilhar do anseio que
Amós teve de restauração da justiça.
Fazer: Levar a sério a Palavra profética de Deus, preparar-se e aos outros para o encontro com Deus, sem levá-los a se
sentir deprimidos ou irremediavelmente condenados.
Esboço
I. Saber: O poder da Palavra divina
A. Qual é o principal objetivo da Palavra de Deus: informar, instruir, alertar, encorajar ou fortalecer?
B. Como você sabe que Deus falou no passado e ainda fala através da Sua Palavra hoje?
C. Por que Deus revela o futuro?
II. Sentir: Deus falou – O que isso significa para mim?
A. Por que é tão importante ouvir a voz profética de Deus?
B. De que maneira podemos falar sobre o comportamento errado sem ter atitude crítica?
III. Fazer: A importância da Palavra profética
A. Como podemos condenar o pecado no espírito correto e, ao mesmo tempo, incentivar as pessoas a fazer o que é
certo?
B. Como você pode defender os oprimidos, maltratados, pobres ou desamparados de sua comunidade?
C. Como sua igreja pode apoiar um ministério profético hoje?
Resumo: A Palavra profética de Deus não apenas contém informações sobre o passado e o futuro, mas nos ajuda a tomar
decisões corretas no presente.
Ciclo do Aprendizado
Motivação: Focalizando a Palavra: Amós 4:12
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O Deus de Amós é um Deus de justiça e retidão. Essa ênfase é muito
importante em nossa sociedade moderna, dominada pelo sentimentalismo e pela compreensão de que, se algo parece
bom, deve ser correto. Embora as emoções exerçam papel essencial em nossa vida, precisamos ser controlados por
princípios divinos que garantem que nossos relacionamentos serão verdadeiramente livres e estarão dentro dos limites
certos.
Só para o professor: No mundo atual, a justiça de Deus precisa ser enfatizada porque, muitas vezes, ela é esquecida.
Destaque o fato de que o amor e a verdade de Deus seriam incompletos sem a justiça. Deus revela Seus planos de
finalmente restabelecer a justiça (Am 3:7), a fim de que surja novamente a vida sem pecado.
Discussão de abertura: Vivemos em um mundo corrupto no qual reinam violência, poder e dinheiro. Muitas crianças,
mulheres e pessoas inocentes sofrem muito, são exploradas e maltratadas. A violência doméstica tem muitas vítimas.
Subornos silenciam a justiça. Quando o inocente sofre, as pessoas clamam por justiça. Quando crimes e atos terroristas
são realizados, queremos agir, mas a vingança não nos pertence. Como podemos, individualmente ou como igreja, estar
mais empenhados em garantir relacionamentos harmoniosos e pacíficos em nossa sociedade, no local de trabalho e na
comunidade, de modo a proteger os mais fracos? Embora sejamos vulneráveis, será que somos completamente
desamparados, sob o domínio dos poderosos? Por que a vingança com as próprias mãos não é um ato de justiça?
Perguntas para discussão:
1. Por que é tão importante que Deus anuncie antecipadamente o que pretende fazer? Por que Ele revela os Seus juízos?
2. Em um mundo de informações conflitantes e discussões enganosas, como podemos saber quais serão as principais
ações divinas antes da segunda vinda de Jesus Cristo?
Compreensão: Só para o professor: Use o estudo a seguir para examinar a diferença entre o juízo de Deus sobre as
nações vizinhas e sobre o reino de Israel.
Amós, um profeta do oitavo século antes de Cristo, era da pequena cidade de Tecoa, que ficava a cerca de dez
quilômetros de Belém e dezoito quilômetros de Jerusalém. Embora fosse do Sul (Judá), Deus o enviou ao Reino do Norte
(Israel) para pregar a mensagem, chamando as pessoas de volta ao Senhor e apelando para que elas abandonassem o
seu mau comportamento. O Reino do Norte estava totalmente depravado. A maldade havia permeado a nação de tal
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maneira que Deus teve que enviar o profeta Oseias para fortalecer Amós, a fim de despertar o Reino do Norte para a
proximidade do juízo – o exército assírio que avançava. Sem a proteção e ajuda de Deus, Samaria teria sido dominada.
Comentário Bíblico
I. Corrupção em Israel (Recapitule com a classe Am 3:7.)
Os israelitas precisavam fazer mudanças dramáticas em sua vida. Em Seu amor e justiça, Deus revelou Seus segredos e
planos a Amós e Oseias (Am 3:7), a fim de ajudar o povo a voltar para Ele. A esperança era que, quando o povo
recebesse a informação completa sobre a destruição de seu país, ele buscaria o Senhor. Sua vida política, social e
religiosa estava em total caos e decadência.
A história de Israel é obscura. Nenhum dos 20 reis do Reino do Norte seguiu a Deus. Todos os reis – desde Jeroboão até
Oseias – foram maus. Eles fizeram coisas erradas aos olhos do Senhor. Não houve uma única exceção. Apenas
conspirações, revoltas, exploração, violência, terror, corrupção, tragédia e desespero prevaleciam. Apenas para ilustrar:
sete dos reis de Israel foram assassinados, um cometeu suicídio, e um deles foi “ferido por Deus”. A Bíblia usa o rei
Acabe e sua esposa Jezabel como símbolos do mal em Israel. Nem um desses governantes temia a Deus, nenhum deles
se arrependeu nem empreendeu a reforma. Eles levaram o povo à ruína. Eram líderes da destruição. Que situação infeliz
e miserável! Não admira que Deus precisasse enviar um “remédio forte” para agitar a nação rebelde e deter a maldade
reinante. Mas, infelizmente, como sabemos a partir da história, nem mesmo a voz de um profeta resolveu o problema.
Pense nisto: Que lições a sua congregação pode aprender com as lutas, vitórias e fracassos da igreja do Antigo
Testamento? O que é especialmente aplicável a nós hoje?
II. Deus revela e desmascara a realidade (Recapitule com a classe Am 4:4-11.)
Os capítulos 1 e 2 de Amós apresentam uma série de juízos contra as nações. Amós começou com as nações ao redor de
Israel: Síria (Damasco) e a Filístia (e suas cidades, como Gaza, Asdode, Ascalom e Ecrom). Depois voltou-se para Tiro, e
então para as nações relacionadas de Edom, Amom e Moabe, terminando com Judá, a nação-irmã. O povo de Israel ainda
podia se sentir confortável porque os juízos divinos foram aplicados contra outros povos e nações. Mas, então, o profeta
se voltou para Israel e abordou seus pecados. Com palavras eloquentes e precisão, ele falou contra Israel em todo o
restante do livro.
No capítulo 3, Deus apresentou sete perguntas retóricas (v. 3-6). Mas, primeiro, Ele advertiu as pessoas no sentido de
que, embora os tivesse tirado do Egito, iria puni-los por seus pecados (v. 2). “Porque Israel não [sabia] fazer o que é reto”
(v. 10), Deus advertiu que “um inimigo [cercaria] a [sua] terra” (v. 11). Empregando linguagem colorida, Deus mostrou
que esse juízo estava próximo e era inevitável devido à corrupção moral de Israel. Era impossível escapar do juízo divino,
e os altares de Betel (o centro da falsa adoração em Israel) seria destruído.
Cinco vezes no capítulo 4, Deus clamou e reclamou que, apesar de ter usado a punição máxima para impedi-los de fazer
o mal, as pessoas teimosamente permaneceram no pecado. O profeta usou as palavras de Deus: “Contudo, não vos
convertestes a Mim” (Am 4:6, 8, 9, 10, 11).
Pense nisto: Nosso Deus é um Deus de relacionamentos. Ele deseja desenvolver relacionamentos estreitos com Seu
povo. De que forma esse relacionamento pode ser cultivado? De que modo podemos destruí-lo? Peça que os alunos
compartilhem maneiras práticas de construir um relacionamento com Deus e com os outros.
III. Prepara-te para te encontrares com o teu Deus! (Recapitule com a classe Am 4:12.)
No fim, Deus enfrentará Israel, porque Ele é seu Criador (Am 4:13), e eles são responsáveis diante dEle por suas
decisões. Então, Deus disse ao Seu povo que ele precisava se preparar para se encontrar com seu Deus (Am 4:12).
Encontrar-se com seu Deus significava, nesse contexto, os iminentes juízos de Deus. No capítulo 5, Ele os chamou ao
arrependimento genuíno, a voltar para Ele e a buscar o Senhor, a fim de viver. Esse arrependimento precisava se refletir
em uma mudança de estilo de vida, porque eles transformavam “o direito em amargura e [atiravam] a justiça ao chão”
(Am 5:7). Em vez disso, eles precisavam deixar a retidão correr “como um rio” e a justiça “como um ribeiro perene” (Am
5:24).
Pense nisto: Muitos textos bíblicos explicam a segunda vinda de Jesus como um dia de suprema esperança e restauração
final. Veja a bela descrição desse evento glorioso em 1 Tessalonicenses 4:14-18 e Tito 2:11-14. Como ele é descrito
nesses textos, e que esperança essas passagens lhe dão?
Aplicação: Só para o professor: Faça as seguintes perguntas aos alunos, a fim de refletir sobre a relação entre o
comportamento, justificação pela fé e justiça.
1. Como a mudança de comportamento está ligada às exigências da justiça refletidas na doutrina da justificação pela fé?
Por que nossas ações não são base para nossa salvação? Nosso desempenho revela que somos salvos pela graça em
Cristo Jesus? Por que não obtemos acesso ao Céu por nossas boas obras, e por que não ganhamos a salvação pelas
nossas realizações? (Lembre-se de que não fazemos o que é certo para ser salvos, mas porque somos salvos.)
2. O que significa deixar a retidão correr “como um rio” e a justiça “como um ribeiro perene” (Am 5:24)? Como podemos
fazer isso em nossa vida? Como você pode ajudar sua igreja a fazer coisas retas e justas?
3. De acordo com Miqueias 6:8, o que significa a vida justa? Que outros aspectos da vida estão relacionados com a
justiça?
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  • 1. Lições Adultos Busque ao Senhor e Viva! Lição 4 - Senhor das nações (Amós e Obadias) 20 a 27 de abril Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1 VERSO PARA MEMORIZAR: “Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Am 3:8). Leituras da Semana: Am 1–2; Is 58; Lc 12:47, 48; 1Rs 8:37-40; Am 4:12, 13;Ob Pensamento-chave: Atos de desumanidade são pecados contra Deus e por isso serão julgados. Nas Escrituras, um leão geralmente descreve o rei do mundo animal. Sua aparência revela força e majestade irresistíveis, bem como ferocidade e poder destrutivo. O rugido do leão pode ser ouvido a vários quilômetros de distância. Amós, um pastor, foi enviado aos israelitas para adverti-los de que ele tinha ouvido um leão rugindo. Esse leão não era outro senão o Senhor! Movido pelo Espírito Santo, o profeta Amós comparou com o rugido de um leão a maneira divina de falar às nações e ao Seu povo especial (Am 1:2). Amós foi chamado para profetizar às nações que cometiam crimes contra a humanidade. Ele também foi enviado a uma sociedade na qual um povo privilegiado e religioso vivia em paz e prosperidade. No entanto, esse mesmo povo oprimia os pobres e permitia negócios desonestos e suborno nos julgamentos. Nesta semana, ouviremos o que o Senhor tem a dizer sobre essas ações desprezíveis. Domingo - Crimes contra a humanidade Ano Bíblico: 2Rs 2, 3 1. Leia Amós 1 e 2. Por que o Senhor advertiu que haveria punição? “Palavras que, em visão, vieram a Amós, que era entre os pastores de Tecoa, a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. Ele disse: O SENHOR rugirá de Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; os prados dos pastores estarão de luto, e secar-se-á o cimo do Carmelo. Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Damasco e por quatro, não sustarei o castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. Por isso, meterei fogo à casa de Hazael, fogo que consumirá os castelos de Ben-Hadade. Quebrarei o ferrolho de Damasco e eliminarei o morador de Biqueate-Áven e ao que tem o cetro de Bete-Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o SENHOR. Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Gaza e por quatro, não sustarei o castigo, porque levaram em cativeiro todo o povo, para o entregarem a Edom. Por isso, meterei fogo aos muros de Gaza, fogo que consumirá os seus castelos. Eliminarei o morador de Asdode e o que tem o cetro de Asquelom e volverei a mão contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerá, diz o SENHOR. Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Tiro e por quatro, não sustarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom e não se lembraram da aliança de irmãos. Por isso, meterei fogo aos muros de Tiro, fogo que consumirá os seus castelos. Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Edom e por quatro, não sustarei o castigo, porque perseguiu o seu irmão à espada e baniu toda a misericórdia; e a sua ira não cessou de despedaçar, e reteve a sua indignação para sempre. Por isso, meterei fogo a Temã, fogo que consumirá os castelos de Bozra. Assim diz o SENHOR: Por três transgressões dos filhos de Amom e por quatro, não sustarei o castigo, porque rasgaram o ventre às grávidas de Gileade, para dilatarem os seus próprios limites. Por isso, meterei fogo aos muros de Rabá, fogo que consumirá os seus castelos, com alarido no dia da batalha, com turbilhão no dia da tempestade. O seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o SENHOR.” (Amós 1:1-15 RA) Amós 1:1 As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. Julgamento sobre os vizinhos de Israel 2 Disse ele: O Senhor brama de Sião, e de Jerusalém faz ouvir a sua voz; os prados dos pastores lamentam, seca-se o cume do Carmelo. 3 Assim diz o senhor: Por três transgressões de Damasco, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. 4 Por isso porei fogo à casa de Hazael, e ele consumirá os palácios de Bene-Hadade. 5 Quebrarei o ferrolho de Damasco, e exterminarei o morador do vale de Ávem e de Bete-Éden aquele que ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. tem o cetro; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor. 6 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Gaza, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque levaram cativo todo o povo para o entregarem a Edom. 7 Por isso porei fogo ao muro de Gaza, e ele consumirá os seus palácios. 8 De Asdode exterminarei o morador, e de Asquelom aquele que tem o cetro; tornarei a minha mão contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerá, diz o Senhor Deus. 9 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque entregaram todos os cativos a Edom, e não se lembraram da aliança dos irmãos. 10 por isso porei fogo ao muro de Tiro, e ele consumirá os seus palácios. 11 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque perseguiu a seu irmão à espada, e baniu toda a compaixão; e a sua ira despedaçou eternamente, e conservou a sua indignação para sempre. 12 Por isso porei fogo a Temã, o qual consumirá os palácios de Bozra. 13 Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos filhos de Amom, sim por quatro, não retirarei o castigo; porque fenderam o ventre às grávidas de Gileade, para dilatarem os seus termos. 14 Por isso porei fogo ao muro de Rabá, fogo que lhe consumirá os palácios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia do turbilhão. 15 E o seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o Senhor. Amós 2:1 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Moabe, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque queimou os ossos do rei de Edom, até os reduzir a cal. 2 Por isso porei fogo a Moabe, e ele consumirá os palácios de Queriote; e Moabe morrerá com grande estrondo, com alarido, e som de trombeta. 3 E exterminarei o juiz do meio dele, e matarei com ele todos os seus príncipes, diz o Senhor. 4 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Judá, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque rejeitaram a lei do Senhor, e não guardaram os seus estatutos, antes se deixaram enganar por suas próprias mentiras, após as quais andaram seus pais. 5 Por isso porei fogo a Judá, e ele consumirá os palácios de Jerusalém. Julgamento sobre Israel 6 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Israel, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque vendem o justo por dinheiro, e o necessitado por um par de sapatos. 7 Pisam a cabeça dos pobres no pó da terra, pervertem o caminho dos mansos; um homem e seu pai entram à mesma moça, assim profanando o meu santo nome. 8 Também se deitam junto a qualquer altar sobre roupas empenhadas, e na casa de seu Deus bebem o vinho dos que têm sido multados. 9 Contudo eu destruí o amorreu diante deles, a altura do qual era como a dos cedros, e cuja força era como a dos carvalhos; mas destruí o seu fruto por cima, e as suas raízes por baixo. 10 Outrossim vos fiz subir da terra do Egito, e quarenta anos vos guiei no deserto, para que possuísseis a terra do amorreu. 11 E dentre vossos filhos suscitei profetas, e dentre os vossos mancebos, nazireus. Acaso não é isso assim, filhos de Israel? diz o Senhor. 12 Mas vós aos nazireus destes vinho a beber, e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis. 13 Eis que eu vos apertarei no vosso lugar como se aperta um carro cheio de feixes. 14 Assim de nada valerá a fuga ao ágil, nem o forte corroborará a sua força, nem o valente salvará a sua vida. 15 E não ficará em pé o que maneja o arco, nem o ligeiro de pés se livrará, nem tampouco se livrara o que vai montado a cavalo; 16 e aquele que é corajoso entre os valentes fugirá nu naquele dia, diz o Senhor. Os dois primeiros capítulos de Amós contêm sete profecias contra nações vizinhas, seguidas por uma profecia contra Israel. As nações estrangeiras não são julgadas por serem inimigas de Israel, mas por suas transgressões de princípios humanos universais. Duas coisas se destacam na condenação de Amós: a ausência de lealdade e a ausência de compaixão. Por exemplo, Tiro era uma importante cidade mercantil localizada na costa do Mediterrâneo, ao norte de Israel. Por sua quase inexpugnável fortaleza em uma ilha, a cidade se vangloriava de sua segurança. Além disso, os líderes de Tiro firmavam tratados de paz com várias nações vizinhas, como a dos filisteus. A cidade se tornou aliada de Israel por um “tratado de fraternidade” durante os reinados de Davi e Salomão (1Rs 5:1, 12) e até mesmo do rei Acabe (1Rs 16:30, 31). Não é surpreendente ler em 1 Reis 9:13 que Hirão, rei de Tiro, chamou Salomão de “meu irmão” (NVI). No entanto, o povo de Tiro havia transgredido a “aliança de irmãos”. Tiro não foi condenada por levar embora os cativos, mas por entregá-los aos inimigos de Israel, os edomitas. Assim, o povo de Tiro foi responsável pelas crueldades que esses prisioneiros sofreram nas mãos de seus inimigos. Da perspectiva de Deus, a pessoa que auxilia e apoia a prática de um crime é tão culpada quanto aquela que o comete. Visto que Deus é soberano, Ele tem nas mãos o destino de todo o mundo. Tem objetivos e interesses que vão muito além das fronteiras de Israel. O Deus de Israel é o Senhor de todas as nações. Ele Se interessa por toda a história humana. Ele é o Deus criador, que dá vida a todos, e todos são responsáveis diante dEle. Quem entre nós não fica indignado diante da injustiça? Se Deus não existisse, que esperança teríamos da aplicação da justiça? O que significa para você a promessa bíblica de que Deus trará justiça e juízo ao mundo? Como podemos aprender a nos apegarmos a essa promessa em meio a toda a injustiça que vemos? Segunda - Justiça para o oprimido Ano Bíblico: 2Rs 4, 5 O juízo universal de Deus é um dos ensinamentos centrais de Amós. No início de seu livro, o profeta anunciou o juízo sobre várias nações vizinhas de Israel por causa de seus crimes contra a humanidade. Em seguida, Amós declarou ousadamente que Deus também julgaria Israel. A ira do Senhor foi dirigida não somente às nações, mas também ao povo que Ele havia escolhido. O povo de Judá havia rejeitado a Palavra do Senhor e não tinha observado Suas instruções. Ao mesmo tempo, Amós lidou com Israel muito mais amplamente do que até mesmo com Judá, porque Israel havia quebrado a aliança de Deus e cometido muitos pecados. A prosperidade econômica de Israel e a estabilidade política o levaram à decadência espiritual que se manifestou na injustiça social. Em Israel, os ricos exploravam os pobres e os poderosos exploravam os fracos. Os ricos se preocupavam apenas consigo mesmos e com seu ganho pessoal, mesmo com prejuízo e sofrimento dos pobres (depois de alguns milhares de anos, muita coisa não mudou, não é verdade?). ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. Em sua pregação, Amós ensinou que existe um Deus vivo que Se preocupa com nossa maneira de tratar o semelhante. Mais do que uma ideia ou norma, a justiça é uma preocupação divina. O profeta alertou que as casas de pedra de Israel, os móveis de marfim, os alimentos e bebidas de alta qualidade e as melhores loções para o corpo, tudo seria destruído. 2. Leia Isaías 58. Que aspectos da verdade presente são incluídos nesse capítulo? Em que sentido nossa mensagem ao mundo é muito mais do que isso? O verdadeiro jejum Isa. 58:1 Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. 2 Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos; como se fossem um povo que praticasse a justiça e não tivesse abandonado a ordenança do seu Deus, pedem- me juízos retos, têm prazer em se chegar a Deus!, 3 Por que temos nós jejuado, dizem eles, e tu não atentas para isso? por que temos afligido as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais, prosseguis nas vossas empresas, e exigis que se façam todos os vossos trabalhos. 4 Eis que para contendas e rixas jejuais, e para ferirdes com punho iníquo! Jejuando vós assim como hoje, a vossa voz não se fará ouvir no alto. 5 Seria esse o jejum que eu escolhi? o dia em que o homem aflija a sua alma? Consiste porventura, em inclinar o homem a cabeça como junco e em estender debaixo de si saco e cinza? chamarias tu a isso jejum e dia aceitável ao Senhor? 6 Acaso não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo? 7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne? 8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua retaguarda. 9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente; 10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia. 11 O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. 12 E os que de ti procederem edificarão as ruínas antigas; e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações; e serás chamado reparador da brecha, e restaurador de veredas para morar. 13 Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs; 14 então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse. A Bíblia ensina claramente que a justiça social deve ser o resultado natural do evangelho. À medida que o Espírito Santo nos torna mais parecidos com Jesus, aprendemos a compartilhar as preocupações de Deus. Os livros de Moisés enfatizam que os estrangeiros, as viúvas e os órfãos devem ser tratados com justiça (Êx 22:21-24). Os profetas falam da preocupação divina a respeito do tratamento justo e compassivo para com as pessoas menos privilegiadas (Is 58:6, 7). O salmista chama o Deus que vive em Sua santa morada o “pai dos órfãos e juiz das viúvas” (Sl 68:5). Cristo mostrou grande preocupação por pessoas rejeitadas pela sociedade (Mc 7:24-30; Jo 4:7-26). Tiago, irmão do Senhor, nos exorta a colocar a fé em ação e ajudar os necessitados (Tg 2:14-26). Ninguém pode fazer menos do que isso e realmente ser um seguidor de Cristo. Terça - O perigo dos privilégios Ano Bíblico: 1Rs 13, 14 A mensagem profética de Amós não foi planejada apenas para a situação histórica de Israel, mas para ampliar o alcance da mensagem para além de Israel e Judá. No Antigo Testamento, Israel tinha diante de Deus privilégios únicos, mas não exclusivos. Leia Amós 3:1, 2. O verbo hebraico yada, “saber”, usado no verso 2, tem um sentido especial de intimidade. Em Jeremias 1:5, por exemplo, Deus disse que conheceu o profeta e o separou antes mesmo de seu nascimento. Tal foi o caso dos israelitas. Eles não eram apenas mais uma nação entre as nações. Ao contrário, Deus os separou para um santo propósito. Eles estavam em um relacionamento especial com Ele. Amós 3:1 Ouvi esta palavra que o Senhor fala contra vós, filhos de Israel, contra toda a família que fiz subir da terra do Egito, dizendo: 2 De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido; portanto eu vos punirei por todas as vossas iniquidades. Deus escolheu Israel e o tirou da escravidão. A saída do Egito foi o evento mais importante no início da história de Israel como nação. Ele preparou o cenário para os atos divinos de redenção e para a conquista da terra de Canaã. Mas a força e prosperidade de Israel o levaram ao orgulho e complacência em relação à sua condição privilegiada como povo escolhido do Senhor. 3. Cristo declarou que se utilizarmos mal nossos grandes privilégios receberemos grandes penalidades. O que significa esse princípio? Lc 12:47, 48 “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.” (Lucas 12:47-48 RA) Sob inspiração divina, o profeta advertiu os israelitas. Visto que o povo de Israel era o eleito do Senhor, ele seria especialmente responsabilizado por suas ações. O Senhor estava dizendo que o relacionamento único de Israel com Deus ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. trazia obrigações e haveria punição se essas obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, Israel, como povo escolhido de Deus, era ainda mais suscetível aos Seus juízos, porque privilégio implica em responsabilidade. A eleição de Israel não foi apenas ao status privilegiado. O povo foi chamado a ser testemunha para o mundo sobre o Senhor que tanto o havia abençoado. “As igrejas professas de Cristo nesta geração desfrutam dos mais altos privilégios. O Senhor Se tem revelado a nós numa luz sempre crescente. Nossos privilégios são muito maiores que os do antigo povo de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 317). Pense nos nossos privilégios como adventistas do sétimo dia. Por que as responsabilidades que vêm com esses privilégios devem nos fazer tremer? Será que nós simplesmente nos acomodamos, como aconteceu com Israel? Temos nos tornado complacentes por causa das bênçãos que recebemos? Como podemos mudar? Quarta - O encontro de Israel com Deus Ano Bíblico: 2Rs 9–11 “Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Am 4:12). O capítulo 4 de Amós começa com a descrição dos pecados de Israel e termina com o anúncio do dia do acerto de contas. Deus faz Seu povo especialmente responsável por sua maneira de viver e tratar os outros. Amós listou uma série de desastres naturais, dos quais qualquer um devia ter sido suficiente para converter a nação ao Senhor. A lista é composta por sete desastres, a medida completa das punições pela quebra da aliança de Deus (de acordo com as palavras de Moisés em Levítico 26). Alguns desses desastres lembram as pragas que Deus enviou sobre o Egito, enquanto a descrição da última calamidade menciona explicitamente a total destruição de Sodoma e Gomorra. 4. De acordo com a oração de Salomão na dedicação do templo, o que os desastres normalmente deviam levar as pessoas a fazer? 1Rs 8:37-40 “Quando houver fome na terra ou peste, quando houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas, quando o seu inimigo o cercar em qualquer das suas cidades ou houver alguma praga ou doença, toda oração e súplica que qualquer homem ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração e estendendo as mãos para o rumo desta casa, ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, já que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens; para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.” (1 Reis 8:37-40 RA) O povo de Israel não mais se comportava como pessoas normais, e Deus achou impossível obter sua atenção. Além disso, os juízos de Deus resultaram no endurecimento do coração das pessoas. Visto que os israelitas não voltaram ao Senhor, Amós lhes apresentou uma última chance de arrependimento. O juízo final era iminente, porém Amós não especificou o que seria. A assustadora incerteza nas palavras de Amós torna a ameaça de juízo ainda mais assustadora. Israel havia falhado em buscar a Deus, por isso Ele saiu ao encontro de Israel. Se a punição tinha falhado, um encontro com Deus poderia salvar? Amós 4:12 começa com as palavras “assim te farei”, que ecoam a fórmula tradicional de juramento. Essa declaração solene exige uma resposta de Israel em se preparar para encontrar seu Deus, como havia acontecido antes da aparição dEle no Sinai (Êx 19:11, 15). Leia atentamente Amós 4:12, 13. Se, de repente, você ouvisse a advertência “Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus, ó [acresecente o seu nome]”, qual seria a sua resposta? Qual é a sua única esperança? Leia Rm 3:19-28. Amós 3:12 Portanto assim te farei, ó Israel, e porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus. 13 Porque é ele o que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual seja o seu pensamento, o que faz da manhã trevas, e anda sobre os lugares altos da terra; o Senhor, o Deus dos exércitos é o seu nome. Quinta - Orgulho que leva à queda Ano Bíblico: 2Rs 12–14 5. Leia o livro de Obadias. Que importantes verdades morais e espirituais podemos tirar dele? Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, e relata a visão profética do juízo de Deus sobre a terra de Edom. A mensagem do livro focaliza três questões: a arrogância de Edom (v. 1-4), a futura humilhação de Edom (v. 5-9), e a violência de Edom contra Judá (v. 10-14). A visão de Obadias Obadias 1 Visão de Abdias. Assim diz o Senhor Deus a respeito de Edom: Temos ouvido novas da parte do Senhor, e por entre as nações foi enviado um mensageiro a dizer: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra. 2 Eis que te farei pequeno entre as nações; serás muito desprezado. 3 A soberba do teu coração te enganou, ó tu que habitas nas fendas do penhasco, na tua alta morada, que dizes no teu coração: Quem me derrubará em terra? 4 Embora subas ao alto como águia, e embora se ponha o teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei, diz o Senhor. 5 Se a ti viessem ladrões, ou roubadores de noite (como estás destruído!), não furtariam somente o que lhes bastasse? se a ti viessem os vindimadores, não deixariam umas uvas de rabisco? 6 Como foram rebuscados os bens de Esaú! como foram esquadrinhados os seus tesouros ocultos! 7 Todos os teus confederados te levaram para fora dos teus limites; os que estavam de paz contigo te enganaram, e prevaleceram contra ti; os que comem o teu pão põem debaixo de ti uma armadilha; não há em Edom ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. entendimento. 8 Acaso não acontecerá naquele dia, diz o Senhor, que farei perecer os sábios de Edom, e o entendimento do monte de Esaú? 9 E os teus valentes, ó Temã, estarão atemorizados, para que do monte de Esaú seja cada um exterminado pela matança. 10 Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre. 11 No dia em que estiveste do lado oposto, no dia em que estranhos lhe levaram os bens, e os estrangeiros lhe entraram pelas portas e lançaram sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras como um deles. 12 Mas tu não devias olhar com prazer para o dia de teu irmão no dia do seu desterro, nem alegrar-te sobre os filhos de Judá no dia da sua ruína, nem falar arrogantemente no dia da tribulação; 13 nem entrar pela porta do meu povo no dia da sua calamidade; sim, tu não devias olhar, satisfeito, para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem lançar mão dos seus bens no dia da sua calamidade; 14 nem te postar nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; nem entregar os que lhe restassem, no dia da tribulação. 15 Porquanto o dia do Senhor está perto, sobre todas as nações, como tu fizeste, assim se fará contigo; o teu feito tornará sobre a tua cabeça. 16 Pois como vós bebestes no meu santo monte, assim beberão de contínuo todas as nações; sim, beberão e sorverão, e serão como se nunca tivessem sido. 17 Mas no monte de Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades. 18 E a casa de Jacó será um fogo, e a casa de José uma chama, e a casa de Esaú restolho; aqueles se acenderão contra estes, e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú; porque o Senhor o disse. 19 Ora, os do Negebe possuirão o monte de Esaú, e os da planície, os filisteus; possuirão também os campos de Efraim, e os campos de Samária; e Benjamim possuirá a Gileade. 20 Os cativos deste exército dos filhos de Israel possuirão os cananeus até Zarefate; e os cativos de Jerusalém, que estão em Sefarade, possuirão as cidades do Negebe. 21 Subirão salvadores ao monte de Sião para julgarem o monte de Esaú; e o reino será do Senhor. Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó. A hostilidade entre os israelitas e os edomitas remonta à briga de família entre os irmãos gêmeos, que mais tarde se tornaram os pais das duas nações. No entanto, de acordo com Gênesis 33, os dois irmãos posteriormente se reconciliaram. Assim, Deus ordenou aos israelitas: “Não aborrecerás o edomita, pois é teu irmão” (Dt 23:7). Apesar disso, as hostilidades entre as duas nações continuaram por séculos. Quando Babilônia destruiu Jerusalém e levou seus cidadãos para o cativeiro, os edomitas não somente se alegraram, mas até mesmo atacavam os israelitas que fugiam e também ajudaram a saquear Jerusalém (Sl 137:7). Por essa razão, o profeta Obadias advertiu que Edom seria julgado por seu próprio padrão: “Como tu fizeste, assim se fará contigo” (Ob 15). Os edomitas não se comportaram como irmãos para com o povo de Judá em sua hora mais difícil, mas, em vez disso, se uniram às forças inimigas (Lm 4:21, 22). A região ocupada por Edom está localizada a sudeste do Mar Morto. É uma terra montanhosa cheia de elevados cumes de montanhas, penhascos, cavernas e fendas em que os exércitos podiam se esconder. Havia cidades edomitas localizadas nesses locais quase inacessíveis. Sela (também conhecida como Petra) era a capital de Edom. A nação desenvolveu uma confiança arrogante resumida na pergunta: “Quem me deitará por terra?” (Ob 3). Deus responsabiliza os que se aproveitam dos outros em seus momentos de angústia. Obadias advertiu o orgulhoso povo de Edom de que Deus traria humilhação sobre sua cabeça. Não há lugar para fugir do Senhor (Am 9:2, 3). O futuro dia do Senhor traria tanto o juízo quanto a salvação. Edom beberia o cálice da ira divina, enquanto a situação do povo de Deus seria restaurada. Sexta -Estudo adicional Ano Bíblico: 2Rs 15–17 Leia as citações abaixo. De que maneira elas nos ajudam a compreender mais claramente as mensagens de Amós 1–4 e de Obadias? Desde os primórdios da religião israelita, a crença de que Deus tinha escolhido esse povo específico para cumprir uma missão tem sido tanto um fundamento da fé hebraica quanto um refúgio em momentos de aflição. No entanto, os profetas sentiram que, para muitos de seus contemporâneos, esse fundamento era uma pedra de tropeço, e esse refúgio, uma fuga. Eles tinham que lembrar às pessoas que a eleição não devia ser confundida com favoritismo divino ou imunidade ao castigo, mas, ao contrário, significava que elas estavam mais seriamente expostas ao juízo e castigo divinos. [...] “A eleição significava que Deus estava exclusivamente preocupado com Israel? O Êxodo do Egito implica que Deus estava envolvido apenas com a história de Israel e totalmente alheio ao destino das outras nações?” (Abraham J. Heschel, Os Profetas, p. 32, 33). “Com as defesas do coração destruídas, os enganados adoradores não tinham nenhuma barreira contra o pecado e se renderam às más paixões do coração humano. […]” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 282). Perguntas para reflexão 1. É fácil ser simpático com alguém que tenha algo para lhe oferecer. E quanto àqueles que estão em dificuldades, nada têm a oferecer e necessitam de sua ajuda? Que tipo de atitude você demonstra com relação a eles? 2. Pense nas coisas que recebemos como adventistas do sétimo dia. A maioria dos cristãos não tem ideia das bênçãos do sábado (muito menos de sua importância no tempo do fim). A maioria acha que os mortos vão imediatamente para o Céu ou para os tormentos do inferno. Muitos não acreditam na ressurreição física de Jesus, nem acreditam em uma segunda vinda literal de Cristo. Que outras grandes verdades recebemos e que a maioria das pessoas não conhece? Qual é nossa responsabilidade em relação a elas?? Respostas sugestivas: 1. Porque as nações oprimiam e destruíam outros povos e não se lembravam da aliança de irmãos. A ganância os levava à violência; desprezaram a lei de Deus. 2. Justiça social como evidência da verdadeira devoção ao Senhor, na forma de jejum e oração; a observância do sábado como expressão de gratidão ao Senhor e de amor ao ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. próximo; harmonia com os fundamentos eternos da Palavra de Deus. Mas a mensagem do evangelho vai além da preocupação com uma vida mais justa no contexto do pecado. Devemos enfatizar a promessa da volta de Cristo. 3. Quanto maiores forem nossas oportunidades e privilégios, maiores serão nossas responsabilidades diante de Deus. 4. Orar a Deus fervorosamente, em busca de perdão e restauração. 5. Os que se exaltam contra o Senhor serão humilhados; os aliados no mal se tornam inimigos; colhemos o que plantamos; no dia do Senhor, as pessoas receberão a recompensa de acordo com suas obras; haverá libertação para o povo de Deus; por fim, o Senhor reinará. Texto-chave: Amós 3:8 O aluno deverá... Saber: Que o tema da profecia não é exclusivamente sobre previsões para o futuro, mas sobre as decisões presentes das pessoas. Sentir: Perceber que Deus condena o orgulho, injustiça e outras ações contra a humanidade. Compartilhar do anseio que Amós teve de restauração da justiça. Fazer: Levar a sério a Palavra profética de Deus, preparar-se e aos outros para o encontro com Deus, sem levá-los a se sentir deprimidos ou irremediavelmente condenados. Esboço I. Saber: O poder da Palavra divina A. Qual é o principal objetivo da Palavra de Deus: informar, instruir, alertar, encorajar ou fortalecer? B. Como você sabe que Deus falou no passado e ainda fala através da Sua Palavra hoje? C. Por que Deus revela o futuro? II. Sentir: Deus falou – O que isso significa para mim? A. Por que é tão importante ouvir a voz profética de Deus? B. De que maneira podemos falar sobre o comportamento errado sem ter atitude crítica? III. Fazer: A importância da Palavra profética A. Como podemos condenar o pecado no espírito correto e, ao mesmo tempo, incentivar as pessoas a fazer o que é certo? B. Como você pode defender os oprimidos, maltratados, pobres ou desamparados de sua comunidade? C. Como sua igreja pode apoiar um ministério profético hoje? Resumo: A Palavra profética de Deus não apenas contém informações sobre o passado e o futuro, mas nos ajuda a tomar decisões corretas no presente. Ciclo do Aprendizado Motivação: Focalizando a Palavra: Amós 4:12 Conceito-chave para o crescimento espiritual: O Deus de Amós é um Deus de justiça e retidão. Essa ênfase é muito importante em nossa sociedade moderna, dominada pelo sentimentalismo e pela compreensão de que, se algo parece bom, deve ser correto. Embora as emoções exerçam papel essencial em nossa vida, precisamos ser controlados por princípios divinos que garantem que nossos relacionamentos serão verdadeiramente livres e estarão dentro dos limites certos. Só para o professor: No mundo atual, a justiça de Deus precisa ser enfatizada porque, muitas vezes, ela é esquecida. Destaque o fato de que o amor e a verdade de Deus seriam incompletos sem a justiça. Deus revela Seus planos de finalmente restabelecer a justiça (Am 3:7), a fim de que surja novamente a vida sem pecado. Discussão de abertura: Vivemos em um mundo corrupto no qual reinam violência, poder e dinheiro. Muitas crianças, mulheres e pessoas inocentes sofrem muito, são exploradas e maltratadas. A violência doméstica tem muitas vítimas. Subornos silenciam a justiça. Quando o inocente sofre, as pessoas clamam por justiça. Quando crimes e atos terroristas são realizados, queremos agir, mas a vingança não nos pertence. Como podemos, individualmente ou como igreja, estar mais empenhados em garantir relacionamentos harmoniosos e pacíficos em nossa sociedade, no local de trabalho e na comunidade, de modo a proteger os mais fracos? Embora sejamos vulneráveis, será que somos completamente desamparados, sob o domínio dos poderosos? Por que a vingança com as próprias mãos não é um ato de justiça? Perguntas para discussão: 1. Por que é tão importante que Deus anuncie antecipadamente o que pretende fazer? Por que Ele revela os Seus juízos? 2. Em um mundo de informações conflitantes e discussões enganosas, como podemos saber quais serão as principais ações divinas antes da segunda vinda de Jesus Cristo? Compreensão: Só para o professor: Use o estudo a seguir para examinar a diferença entre o juízo de Deus sobre as nações vizinhas e sobre o reino de Israel. Amós, um profeta do oitavo século antes de Cristo, era da pequena cidade de Tecoa, que ficava a cerca de dez quilômetros de Belém e dezoito quilômetros de Jerusalém. Embora fosse do Sul (Judá), Deus o enviou ao Reino do Norte (Israel) para pregar a mensagem, chamando as pessoas de volta ao Senhor e apelando para que elas abandonassem o seu mau comportamento. O Reino do Norte estava totalmente depravado. A maldade havia permeado a nação de tal ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. maneira que Deus teve que enviar o profeta Oseias para fortalecer Amós, a fim de despertar o Reino do Norte para a proximidade do juízo – o exército assírio que avançava. Sem a proteção e ajuda de Deus, Samaria teria sido dominada. Comentário Bíblico I. Corrupção em Israel (Recapitule com a classe Am 3:7.) Os israelitas precisavam fazer mudanças dramáticas em sua vida. Em Seu amor e justiça, Deus revelou Seus segredos e planos a Amós e Oseias (Am 3:7), a fim de ajudar o povo a voltar para Ele. A esperança era que, quando o povo recebesse a informação completa sobre a destruição de seu país, ele buscaria o Senhor. Sua vida política, social e religiosa estava em total caos e decadência. A história de Israel é obscura. Nenhum dos 20 reis do Reino do Norte seguiu a Deus. Todos os reis – desde Jeroboão até Oseias – foram maus. Eles fizeram coisas erradas aos olhos do Senhor. Não houve uma única exceção. Apenas conspirações, revoltas, exploração, violência, terror, corrupção, tragédia e desespero prevaleciam. Apenas para ilustrar: sete dos reis de Israel foram assassinados, um cometeu suicídio, e um deles foi “ferido por Deus”. A Bíblia usa o rei Acabe e sua esposa Jezabel como símbolos do mal em Israel. Nem um desses governantes temia a Deus, nenhum deles se arrependeu nem empreendeu a reforma. Eles levaram o povo à ruína. Eram líderes da destruição. Que situação infeliz e miserável! Não admira que Deus precisasse enviar um “remédio forte” para agitar a nação rebelde e deter a maldade reinante. Mas, infelizmente, como sabemos a partir da história, nem mesmo a voz de um profeta resolveu o problema. Pense nisto: Que lições a sua congregação pode aprender com as lutas, vitórias e fracassos da igreja do Antigo Testamento? O que é especialmente aplicável a nós hoje? II. Deus revela e desmascara a realidade (Recapitule com a classe Am 4:4-11.) Os capítulos 1 e 2 de Amós apresentam uma série de juízos contra as nações. Amós começou com as nações ao redor de Israel: Síria (Damasco) e a Filístia (e suas cidades, como Gaza, Asdode, Ascalom e Ecrom). Depois voltou-se para Tiro, e então para as nações relacionadas de Edom, Amom e Moabe, terminando com Judá, a nação-irmã. O povo de Israel ainda podia se sentir confortável porque os juízos divinos foram aplicados contra outros povos e nações. Mas, então, o profeta se voltou para Israel e abordou seus pecados. Com palavras eloquentes e precisão, ele falou contra Israel em todo o restante do livro. No capítulo 3, Deus apresentou sete perguntas retóricas (v. 3-6). Mas, primeiro, Ele advertiu as pessoas no sentido de que, embora os tivesse tirado do Egito, iria puni-los por seus pecados (v. 2). “Porque Israel não [sabia] fazer o que é reto” (v. 10), Deus advertiu que “um inimigo [cercaria] a [sua] terra” (v. 11). Empregando linguagem colorida, Deus mostrou que esse juízo estava próximo e era inevitável devido à corrupção moral de Israel. Era impossível escapar do juízo divino, e os altares de Betel (o centro da falsa adoração em Israel) seria destruído. Cinco vezes no capítulo 4, Deus clamou e reclamou que, apesar de ter usado a punição máxima para impedi-los de fazer o mal, as pessoas teimosamente permaneceram no pecado. O profeta usou as palavras de Deus: “Contudo, não vos convertestes a Mim” (Am 4:6, 8, 9, 10, 11). Pense nisto: Nosso Deus é um Deus de relacionamentos. Ele deseja desenvolver relacionamentos estreitos com Seu povo. De que forma esse relacionamento pode ser cultivado? De que modo podemos destruí-lo? Peça que os alunos compartilhem maneiras práticas de construir um relacionamento com Deus e com os outros. III. Prepara-te para te encontrares com o teu Deus! (Recapitule com a classe Am 4:12.) No fim, Deus enfrentará Israel, porque Ele é seu Criador (Am 4:13), e eles são responsáveis diante dEle por suas decisões. Então, Deus disse ao Seu povo que ele precisava se preparar para se encontrar com seu Deus (Am 4:12). Encontrar-se com seu Deus significava, nesse contexto, os iminentes juízos de Deus. No capítulo 5, Ele os chamou ao arrependimento genuíno, a voltar para Ele e a buscar o Senhor, a fim de viver. Esse arrependimento precisava se refletir em uma mudança de estilo de vida, porque eles transformavam “o direito em amargura e [atiravam] a justiça ao chão” (Am 5:7). Em vez disso, eles precisavam deixar a retidão correr “como um rio” e a justiça “como um ribeiro perene” (Am 5:24). Pense nisto: Muitos textos bíblicos explicam a segunda vinda de Jesus como um dia de suprema esperança e restauração final. Veja a bela descrição desse evento glorioso em 1 Tessalonicenses 4:14-18 e Tito 2:11-14. Como ele é descrito nesses textos, e que esperança essas passagens lhe dão? Aplicação: Só para o professor: Faça as seguintes perguntas aos alunos, a fim de refletir sobre a relação entre o comportamento, justificação pela fé e justiça. 1. Como a mudança de comportamento está ligada às exigências da justiça refletidas na doutrina da justificação pela fé? Por que nossas ações não são base para nossa salvação? Nosso desempenho revela que somos salvos pela graça em Cristo Jesus? Por que não obtemos acesso ao Céu por nossas boas obras, e por que não ganhamos a salvação pelas nossas realizações? (Lembre-se de que não fazemos o que é certo para ser salvos, mas porque somos salvos.) 2. O que significa deixar a retidão correr “como um rio” e a justiça “como um ribeiro perene” (Am 5:24)? Como podemos fazer isso em nossa vida? Como você pode ajudar sua igreja a fazer coisas retas e justas? 3. De acordo com Miqueias 6:8, o que significa a vida justa? Que outros aspectos da vida estão relacionados com a justiça? ramos@advir.comramos@advir.com