O documento discute a metodologia "Cinco Menos que são Mais" para gestão ambiental em empresas, que propõe reduzir desperdícios de recursos como água, energia e matéria-prima para aumentar a lucratividade e competitividade das empresas e melhorar seu desempenho ambiental. A metodologia envolve diagnóstico, implementação de ações e acompanhamento para minimizar desperdícios e custos de produção.
2. Com o SGA, propõe-se a equacionar a complexa relação
das organizações com o meio ambiente e com a
regulamentação, legal ou técnica, aplicável
Fonte: Sindicel, 2006, modificado.
3. Apresentação
Metodologia 5 Menos que são Mais – Redução de
Desperdício está organizada para proporcionar
benefícios econômicos associados à melhoria do
desempenho ambiental da empresa. Elaborado a
partir de Plano de Melhoria de Desempenho
Ambiental, e com base na aplicação de outras
ferramentas de gestão ambiental, como a norma
NBR ISO 14001, os processos de coleta seletiva,
Produção mais Limpa, Boas Práticas de Gestão
Empresarial.
4. Apresentação
Sua proposta é abordar a dimensão ambiental da
atuação da empresa a partir do prisma do
aumento da rentabilidade/lucratividade que
poderá ser obtido com a diminuição/eliminação
dos eventuais desperdícios de insumos
(materiais e trabalho), levando os empresários a
adotarem
práticas
ambientalmente
mais
adequadas e, ao mesmo tempo, possibilitando o
reposicionamento dos seus negócios para um
contexto de mercado mais moderno e
competitivo.
5. Apresentação
Quando uma empresa gera resíduo, está perdendo
matéria-prima, pela qual pagou, e esse resíduo
poderia ser minimizado, em vez de causar
poluição, reduzindo os custos do processo
produtivo e tornando a empresa mais
competitiva.
6. Objetivo da metodologia
O objetivo é fazer um levantamento de dados da
empresa, referente ao consumo de água, de
energia elétrica e de matéria-prima,
elaborar um diagnóstico dos desperdícios, caso
existam, e propor soluções para minimizar esses
esbanjamentos, visando diminuir os custos de
produção, aumentar a produtividade e
reduzir/eliminar impactos ambientais negativos.
7. Proposta cinco menos que são mais
MENOS
Água
Energia
Matéria Prima
Lixo
Poluição
Lucro
Competitividade
Satisfação do Consumidor
Produtividade
Qualidade Ambiental
MAIS
8. Benefícios às Empresas-Clientes
• Redução de desperdícios de insumos (matériasprimas e recursos humanos) e despesas com
controle e recuperação ambiental;
• Melhoria da capacidade produtiva das empresas,
pela redução de desperdícios;
• Aumento da competitividade; e
• Procedimento da rentabilidade do negócio derivado
da diminuição de gastos gerais da empresa, aumento
da competitividade, manutenção de clientes e
conquista de novos clientes e/ou mercados.
9. Desenvolvimento
A empresa é analisada a partir de um modelo de
sistema aberto, por onde entra energia em forma
de matérias ou recursos (e), que são convertidos
em produtos (p) ou serviços úteis (s), com perda
energética e geração de resíduos (r), os quais são
reaproveitados/reciclados e reempregados no
processo de conversão de energia em produtos e
serviços úteis (sx → ex), reduzindo dessa forma
o gasto energético e a saída de resíduos do
sistema (empresa).
11. Fluxo de energia e materiais
Este circuito interno de retroalimentação é o
objeto primordial da investigação: se já
existente, checar se é adequado e eficiente; se
não existe, verificar se pode ser instalado a baixo
custo. Antes, porém, deve-se checar as fontes de
emissão de resíduos e de perda energética do
sistema/empresa, verificar como podem ser
minimizadas ou mesmo eliminadas.
12. FASE I – DIAGNÓSTICO
A Fase I é dedicada ao Diagnóstico isto é, ao
levantamento de todos os processos envolvidos
na fabricação dos bens ou na realização dos
serviços pela empresa. A investigação é realizada
acompanhado do empresário ou de pessoa
indicada por ele, visita todos os setores
produtivos da empresa, desde o local onde é
feito o recebimento de insumos (matérias
primas etc) até o despacho do produto ou de
entrega do serviço.
13. FASE I – DIAGNÓSTICO
Dados
quantitativos,
os
quais
serão
posteriormente analisados para subsidiar a
elaboração do relatório de Diagnóstico e
realização do Prognóstico, que é uma avaliação
de como se encontra a empresa, seus maiores
problemas com desperdícios e como eles
poderão ser minimizados ou mesmo eliminados.
14. Levantamento dos dados
1) Identificação dos Processos
• Diagrama de Fluxo
2) Identificação das Entradas
• Principais matérias-primas utilizadas
• Principais insumos utilizados
• Energia elétrica (consumo médio mensal)
• Água (consumo médio mensal)
15. Levantamento dos dados
3) Identificação das Saídas
• Água servida (água de lavagem)
• Esgoto gerado
• Lixo/Resíduos (sólidos, materiais perigosos)
• Emissões (gases, calor e outras radiações)
16. É importante inspecionar todo o processo
de produção da empresa, e visitar todas as
instalações e especular sobre o por quê da
adoção de determinado equipamento ou
procedimento em vez de outro.
17. FASE II – IMPLEMENTAÇÃO
A Fase II é destinada à implementação das
ações propostas para mitigar ou eliminar os
desperdícios identificados, e seu formato e
tempo
de
aplicação
dependerá
das
circunstâncias e características de cada empresa,
das possibilidades, disposição e empenho do
empresário em colocar em prática todas as
medidas e, ainda, do grau de retorno (benefício)
que pode ser percebido pela empresa.
18. FASE III – ACOMPANHAMENTO
Na Fase III é realizado o acompanhamento
para avaliação e ajustes, quando necessários. É
constituído de visitas técnicas que, ao final de
cada sessão de verificação, deverá elaborar um
Relatório de Acompanhamento .
19. ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS
Diagrama de fluxo do processo Produtivo
As totalizações de insumos, matérias-primas
(elementos de entrada) e dos resíduos da produção
(elementos de saída) deverão ser transportados para
o Diagrama de Fluxo do Processo Produtivo. Por
intermédio dele é possível ter uma visão global dos
ganhos e perdas da empresa. Este diagrama precisa
ser coerente com todo o processo e tabelas
(questionários), operando como um “balancete”
ambiental da empresa.
20.
21. Diagnóstico
Nesta parte do relatório, todas as informações e
dados levantados na empresa deverão ser
apresentados (de forma sintética) e discutidos. É
nesse momento que se apresenta a avaliação
sobre o que observou na empresa (fluxos de
energia e materiais, postura profissional,
organização administrativa, procedimentos,
métodos, equipamentos etc.). Trata-se de uma
avaliação de como se encontra a empresa e quais
seus maiores problemas com desperdícios.
22. Prognóstico
Este segmento enfoca como os problemas com
desperdícios verificados na empresa poderão ser
enfrentados, indicando ações para minimizá-los
ou eliminá-los. Esta parte do Relatório é na
verdade um Plano de Ação para a empresa
iniciar a implementação das recomendações. Por
isso, a linguagem também deverá ser simples,
direta e objetiva, buscando convencer o
empresário das vantagens de serem rapidamente
adotadas as sugestões apresentadas.
23. Exemplo
Diagramas de
Fluxo
Madeira Móveis
•Empresas trabalhadas no DF em
2003 = 7
•Desperdício médio anual, por
empresa R$10.800,00
•Número de empresas do setor =
2.560
•Perda anual estimada para o
setor R$2.808.000,00
27. Ficha-Cadastro
da empresa
O Queijo Quente
Segmento: Alimentos
Cadeia Produtiva/Arranjo Produtivo
Local: Alimentação
Principal Produto: Alimentos –
salgados e doces
28. Mapeamento dos processos
• Identifique preliminarmente todos os elementos de
entrada (insumos e matérias primas) que compõem
o produto ou linha principal da empresa;
• Especifique a fase/etapa onde se processa a
entrada/saída
• Registre todos os elementos de saída conforme as
entradas de onde se originam
• Atenção especial para elementos acessórios ou
complementares ao produto final, mas que podem
gerar resíduos significativos
29. Mapeamento dos processos
Empresa: O Queijo Quente
Data: 05.08.2004
ELEMENTOS DE ENTRADA
(insumos e matérias-primas)
ELEMENTOS DE SAIDA
(emissões, efluentes, água servida,
resíduos, substâncias tóxicas)
PROCESSOS
Alimentos
Cozinha
• Queijo, fécula, farinha
de trigo, leite, açúcar,
chantily, frango, carne,
gordura
hidrogenada,
óleo de soja
• Resíduos de alimentos e
embalagens
30. Principais matérias-primas utilizadas
• As quantidades mensais devem ser apuradas
e/ou estimadas com as informações brutas
disponíveis. Caso não existam controles,
entrevistar quem emprega o produto ou realiza a
reposição de estoques;
• Os valores devem ser os da última compra
(estimativa); e
• Se houver sazonalidade na quantidade de
matéria-prima, calcular a quantidade anual e
registrar a média mensal.
32. Uso de matéria-prima
• Se possível, acompanhar pessoalmente o processo de recepção,
armazenagem e movimentação de estoque;
• A movimentação da matéria-prima do estoque se refere à
forma como são realizadas a entrada e a saída de materiais;
• Controles de estoque apenas presenciais (visuais), sem
anotações ou método definido, devem ser registrados e
considerados como inexistentes;
• Se houver o emprego de sistemas automáticos de
movimentação de estoque, mencionar qual o software e o
fabricante; e
• Ao inspecionar as máquinas, anotar marca e modelo, se foi
adquirida nova ou usada, se há manual de instruções para
uso, quem realiza a manutenção, se necessita de calibragem
ou regulagem de forma.
33. Uso de matéria-prima
Questões
Descrição dos elementos
1. Qual a origem da matéria-prima?
1. Fornecedores e atacadistas locais.
2. Como é feita a recepção?
3. Como é feita a armazenagem?
4. Como é feita a movimentação?
3. Armazena em prateleiras
5. Existe controle de estoque?
6. Qual?
5. Sim
7. Há perdas de matéria-prima antes da produção?
8. Em que fase?
9. Quais os motivos?
7. Não
10. Há perdas de matéria-prima na produção?
11. Em que fase?
12. Quais os motivos?
13. São adotadas medidas para evitar essas perdas?
10. Sim
14. São adotadas medidas de manutenção preventiva?
15. Quais?
16. Onde?
14. Não
34. Quadro dos principais insumos
utilizados
• As quantidades mensais devem ser apuradas
com a melhor precisão possível. Caso não
existam controles, entrevistar quem emprega o
produto ou realiza a reposição de estoques;
• Os valores devem ser os da última compra; e
• Se houver sazonalidade na quantidade de
insumos, calcular a quantidade anual e registrar
a média mensal.
35. Quadro dos principais insumos
utilizados
Descrição dos
insumos
Gás de cozinha
Processo
Cozinha
Unidade
Botijão
Quantidade
mensal
8
Valor
unitário
28,00
36. Resíduos
• O destino final dos resíduos deve ser bem
caracterizado;
• Caso haja material perigoso ou químico,
especificar; e
• Caso haja necessidade de licenças, especificar o
tipo e o órgão emissor/fiscalizador.
37. Resíduos
Questões
Descrição dos
elementos
1. É feita a separação do resíduo?
2. Qual o tipo de separação?
3. Qual é o destino desse resíduo?
1. Não, só as latas e
óleo.
4. A empresa trata seus resíduos?
5. Qual o destino final do resíduo (tratado ou não)
4. Não
6. A empresa gera resíduos perigosos?
7. Definir quais?
8. Qual a sua destinação?
6. Não
9. A empresa armazena algum material perigoso?
9. Não
10. A empresa possui algum tanque de produtos químicos? 10. Não
11. A empresa depende de alguma licença?
12. Qual?
11. Sim
38. Quadro
resíduos
sobre
a
geração
de
• As quantidades mensais devem ser apuradas com a
melhor estimativa possível. Caso não existam controles,
entrevistar quem emprega o produto ou realiza a
deposição dos resíduos. Não é necessária muita precisão
no dado, sendo satisfatórios valores aproximados;
• Os valores devem ser os da média mensal atualizada;
• Se houver sazonalidade na quantidade de resíduos
gerados, calcular a quantidade anual e registrar a média
mensal; e
• Os resíduos precisam ser bem caracterizados, descritos
detalhadamente quanto a sua composição, estrutura e
procedência.
39. Quadro sobre a geração de
resíduos
Caracterização
dos Resíduos
Resíduos da
cozinha
Processo
Cozinha
Unidade
Sacos 100l
Quantidade
Mensal
150
Valor
unitário
40. Emissões aéreas
• As emissões devem ser bem caracterizadas:
origem, tipo e quantidade;
• Caso haja emissão perigosa, especificar;
• Caso haja necessidade de licenças, especificar o
tipo e o órgão emissor/fiscalizador.
41. Emissões aéreas
Questões
Descrição dos elementos
1. A empresa tem alguma fonte de emissão(ões) 1. Sim
aérea(s)?
2. Qual(is) emissão(ões)?
3. Essas emissões resultam em reclamações?
4. Quais as medidas adotadas?
2. Gordura, fumaça e
calor
do
cozimento;
poeira da farinha
5. A empresa dispõe de algum controle de 5. Sim
emissão?
6. Quais?
42. Uso da água
• Se a origem da água for de poço, especificar se
artesiano ou semi-artesiano (profundidade); e
• Se for percebido risco de contaminação da água
(proximidade com fossa séptica), registrar.
43. Uso da água
Questões
1. Qual a origem da água utilizada?
Descrição dos
elementos
1. Rede pública
2. A água recebe algum tratamento na empresa, antes de sua 2. Não
utilização?
3. Qual?
4. A empresa faz monitoramento da água utilizada?
5. Qual?
4. Sim
6. Qual a tabela de água utilizada pela empresa (consumo)?
7. É adotado procedimento para redução de desperdício de 7. Sim
água?
8. Qual?
9. Foi constatada alguma redução?
10. De quanto?
44. Consumo de água
• As quantidades mensais devem ser apuradas
com a melhor precisão possível;
• Os valores devem ser os da última conta
(consultá-la); e
• Se houver sazonalidade no consumo, calcular a
quantidade anual e registrar a média mensal, ou
registrar o consumo mensal especificado na
conta.
46. Geração de efluentes
• Definir o processo de lançamento dos efluentes
(fossa negra, séptica, ecológica, rede pública
etc.)
• Especificar a quantidade de material lançado
(média/mês); e
• Quando o sistema está interligado a uma rede de
esgoto, não é possível medir-se a quantidade de
efluentes gerados. Nesses casos, adotar o volume
de água consumida como referência.
47. Geração de efluentes
Local de
lançamento
Tipo de descarga
1. Águas de processo
1. Não se aplica
2. Efluentes sanitários
3. Efluentes da estação de tratamento
4.
É
realizado
algum
monitoramento de efluentes?
5. Qual(is)?
tipo
3. Não se aplica
de 4. Não se aplica
Volume
(m3)
68
48. Uso de energia
•
Especificar todas as fontes energéticas
utilizadas: elétrica, petroquímica (gasolina,
diesel, GLP), orgânica (biogás, lenha, carvão,
álcool), natural (solar, eólica) etc.
• Informar se o acompanhamento do consumo
(caso haja) é feito de forma sistemática ou
eventual.
49. Uso de energia
Questões
Descrição
1. Quais são os tipos de energia utilizados?
2. É feito o acompanhamento do seu consumo?
3. De que forma?
1. Gás e energia
elétrica
4. Para energia elétrica, há trabalho no horário de
ponta(*)?
4. Sim
5. É adotado procedimento para reduzir desperdício de
energia?
6. Qual?
7. Foi constatada alguma redução?
8. De quanto?
5. Sim
9. A luz solar poderia ser mais bem aproveitada na
empresa?
9. Não
(*) Identificar o horário de ponta com o fornecedor de energia elétrica local.
50. Quadro de consumo de energia
elétrica
• Informar o consumo em kWh (quilowatts-hora);
• As quantidades mensais devem ser apuradas
com a melhor precisão possível (consultar a
conta de energia elétrica da empresa);
• Os valores devem ser os da última conta
(consultá-la); e
• Se houver sazonalidade no consumo, calcular a
quantidade anual e registrar a média mensal, ou
registrar o consumo mensal especificado na
conta.
51. Quadro de consumo de energia
elétrica
Descrição
do
Consumo
Iluminação
Processo
Consumo
mensal
Total
4.910
Faixa
tarifária
0,34622
Custo
mensal
1.700
Custo
anual
20.400
52. Estudos de caso
BAR - REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE
CHOPE
1. Identificação da organização
Trata-se de uma micro empresa cujos produtos
principais são bebidas, refeições e petiscos, em
geral.
2. Resumo
Diante da verificação resultante das medições, os
operadores das quatro máquinas de chope
conseguiram reduzir o desperdício de 12,5% para
9,75%, demonstrando oportunidade de melhoria na
tiragem do produto. Esta redução de desperdício
significou um ganho econômico mensal de R$ 1.517
para a empresa.
53. BAR - REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE
CHOPE
3. Descrição
O chope é o seu principal produto, com venda
mensal da ordem de 14 mil litros.
Verificou-se, por meio de medições preliminares,
que o desperdício de chope gerado estava
ultrapassando os limites considerados ideais
pelo empresário. Além disso, conhecer os
motivos que causavam tamanho prejuízo era um
dos principais desafios enfrentados pela
administração do estabelecimento.
54. Observação
Aspectos ambientais são
entendidos como elementos das
atividades, produtos ou serviços
de uma organização que podem
interagir com o meio ambiente,
causando ou podendo causar
impactos ambientais,
positivos ou negativos.
55. BAR - REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE
CHOPE
4. Aspectos e Impactos Ambientais
Foram verificados alguns aspectos e impactos
ambientais referentes à atividade
Aspecto Ambiental
Impactos Ambientais
Pressão sobre os recursos naturais
Desperdício de chope
Pressão sobre o sistema de tratamento de
Esgotos
Geração de efluentes
Sobrecarga na rede de esgotos
Desperdício de energia elétrica
Pressão sobre os recursos naturais
56. BAR - REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE
CHOPE
5. Plano de Ação
Inicialmente, foram realizadas medições nas quatro
máquinas de chope durante um mês, com o intuito
de mensurar a perda mensal.
Sugeriu-se que as medições fossem refeitas, agora
medindo individualmente o desperdício de cada
uma das quatro máquinas de chope, com seu
respectivo operador, durante um mês. Além disso,
foi sugerida a elaboração e implementação de
procedimentos para o manuseio das máquinas.
57. BAR - REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE
CHOPE
Esta redução de desperdício significou, de
imediato, um ganho econômico de R$1.517,00
para a empresa.
58. BAR - REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE
CHOPE
6. Ações desenvolvidas/Investimentos
· Medições: durante dois meses foi registrada a
quantidade de chope comprada, vendida e
desperdiçada. Todo o chope retirado na máquina
e não vendido, ou seja, desperdiçado, foi
armazenado num recipiente e quantificado ao
final de cada expediente.
· Treinamento e sensibilização dos funcionários
para a redução de desperdício.
· Maior controle e acompanhamento do processo.
59. BAR - REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE
CHOPE
7. Resultados
Com a realização das ações propostas, houve
redução imediata do desperdício de chope
Desperdício Antes e Após a Consultoria
Descrição
Sobra de
Chope
Total
Antes
Quant.
mensal
em litros
1.750
Depois
%
Valor
Mensal em
R$ 1,00
Redução do
desperdício
em litros
Ganhos
econômicos
em R$ 1,00
12,5
6.895
385
1.517
60. BAR - REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE
CHOPE
8. Recomendações de ação futura,
monitoramento e melhoria contínua.
·Continuidade das medições e acompanhamento
através de indicadores
Antes da Consultoria
Medição 1
Medição 2
Desperdício de chope por litro servido
0,125
0,097
61. Informação Veiculada na Imprensa
Melhorias no processo de tiragem de
chope resultam em ganhos financeiros
Simplicidade resulta em economia - Adotar
medidas simples e eficazes de controle e
fiscalização dentro do processo produtivo da
empresa faz a diferença no faturamento anual.
Uma simples mudança de atitude significou um
ganho econômico de R$ 1.517 para a empresa.
Anualmente, o empresário economizaria R$
18.204.
62. Referências Bibliográficas
• Metodologia Sebrae 5 menos que são mais : redução de
desperdício em micro e pequenas empresas. – Brasília :
Sebrae, 2004
• Experiência Sebrae/DF na aplicação da Metodologia Sebrae 5
Menos que são Mais, Redução de Desperdício no Distrito
Federal - Brasília : Sebrae/ DF, 2007
• Federação das Indústrias do Estado de São Paulo F318
Melhore a competitividade com o Sistema de Gestão
Ambiental - SGA / Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo. – São Paulo : FIESP, 2007
• http://www.youtube.com/watch?v=5xodsvuSgvI – Vídeo