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Modos de lembrar, esquecer e viver: oficina de memória e diversidade cultural  Observação e registro Doan Cruz – Ouro Preto MG  Natália Figueiredo – Ouro Preto MG Rita Gabriela Carvalho – Pelotas RS  Ouro Preto – Julho, 2011
“Modos de Lembrar Esquecer e Viver: Oficina de Memória e Diversidade Cultural” Lembrando e Esquecendo no Bairro Antônio Dias Ouro PretoG Festival de Inverno 2011 Ouro Preto-Minas Gerais
“É imprescindível que se tome atitudes no sentido de valorizar, preservar e partilhar memórias dessas pessoas que são verdadeiros ‘Tesouros Humanos Vivos”(UNESCO)
Introdução: 	Participando da oficina modos de lembrar, esquecer e viver: memória e diversidade cultural, saímos às ruas do Bairro Antônio Dias com o objetivo de registrar e conhecer um pouco sobre as maneiras de lembrar e esquecer da população do bairro. Em nosso trabalho de campo foi utilizada a metodologia de entrevistas com os moradores, o uso de filmagens e fotografias.
Os primeiros entrevistados foram: ,[object Object]
 Segundo Artur uma das maneiras de lembrar das coisas é aprender : “eu aprendo, eu leio a matéria ou então eu repito várias vezes pra lembrar”Artur também tem um mural que contém fotos que faz lembrar  dos familiares, dos amigos e também dos que já partiram. ,[object Object]
Artur relata que as praças e as ruas do bairro o fazem lembrar  de acontecimentos como a sua festa de aniversário realizada em local próximo onde ocorreu a entrevista.
 Para esquecer  de algo, Artur e Lucas fazem outras coisas como: brincar, assistir televisão, dormir e jogar futebol.,[object Object]
Segunda Entrevista: ,[object Object]
Dona Mercês relata que não tem dificuldades para lembrar, apesar da sua idade, segundo ela consegue lembrar automaticamente das coisas. Umas das técnicas para manter uma boa memória que ela utiliza é a prática de crochê, tricô e pintura realizada no grupo da terceira idade.
 Dona Mercês lembra da vida dura da roça e do pai severo, algumas musicas a faz lembrar dos bailes que ela frequentava na juventude e não esquece da morte do marido, devido as grandes dificuldades que ela passou com os filhos em decorrência deste acontecimento.,[object Object]
 Terceira Entrevista: ,[object Object]
 Para não esquecer das coisas Maria Inês  escreve bilhetes de papel, prega lembretes por todas as partes e em imãs de geladeira, tem uma agenda e costuma escrever no calendário.
E ainda diz que Ouro Preto tem por si só essa capacidade de desencadear uma “série” de lembranças, como quando visita determinada igreja e se lembra de sua primeira comunhão.
Ressalta como em Ouro Preto as pessoas tem o costume de associar lembranças a famílias, por exemplo, uma pessoa pode até não morar mais aqui, mas através de sua família é possível se lembrar dessa pessoa pelo seu sobrenome,costume do interior.,[object Object]
Maria Inês, diz também que não tenta se esquecer das coisas, mesmo quando elas foram ruins, pois nada acontece por acaso e tudo tem uma finalidade e as vezes , para ela devemos aprender  com essas coisas que aconteceram, ao invés de esquecê-las.,[object Object]
Modos de lembrar utilizado no trabalho pela Maria Inês:
Quarta entrevista:  Vicente José do Carmo, 81 anos ,[object Object]

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  • 14. Para não esquecer das coisas Maria Inês escreve bilhetes de papel, prega lembretes por todas as partes e em imãs de geladeira, tem uma agenda e costuma escrever no calendário.
  • 15. E ainda diz que Ouro Preto tem por si só essa capacidade de desencadear uma “série” de lembranças, como quando visita determinada igreja e se lembra de sua primeira comunhão.
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  • 18. Modos de lembrar utilizado no trabalho pela Maria Inês:
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  • 20. Disse-nos que quando se esquece de algo, precisa de um tempo mínimo para que aquilo volte a memória.
  • 21. E ao falar de esquecer, afirma que não gosta de maneira alguma de esquecer o dinheiro fora da carteira, precisa sempre de ter pelo menos 30 reais nela.
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