SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 60
Escavando interfaces: conceitos
de arqueologia da mídia como
contribuições metodológicas
para a pesquisa de mídias online
Prof. Dr. Gustavo Daudt Fischer
UNISINOS – Brasil
Madrid – Fevereiro/2014
como inspiração permanente
Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace el camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar

Antonio Machado (1875-1939)
Poema XXIX de Provérbios y Cantares
• As trajetórias e
características do YouTube
e Globo Media Center/
Globo Vídeos: Um olhar
comunicacional sobre as
lógicas operativas de
websites de vídeos para
compreender a constituição
do caráter midiático da web
(Fischer, 2008)
BANCO DE DADOS: conjunto de informações, que podem ser
arquivados, indexados e resgatados por determinados procedimentos técnicos.
MÍDIA: presença de imagens, vídeos, músicas e outras linguagens
hipermidiáticas linkados ao banco de dados.
AMBIENTE DE RELACIONAMENTO: lugar onde ocorre a interatividade com a
interface. Web 2.0 – websites interativos e colaborativos.

Internet
Banco de Dados

Web

Mídia

Web 2.0
Ambiente de
Relacionamento
Avançando...
• "As características da mídia tensionando o design de interfaces para
web e software que operam pela internet: uma análise retrospectiva
e progressiva em busca de tendências" (Fischer, 2010-2012).
Objetivo:
Observar as características das mídias em relação ao design de
interfaces buscando identificar aspectos que refletem as
modificações que as interfaces web ou de softwares que operam
através da internet sofreram nos últimos 15 anos.
•O material empírico vem sendo obtido através de uma análise

retroativa (procurando interfaces de determinados websites
e softwares em versões anteriores ou desativados) e

progressiva (acompanhando websites e softwares que
estão online no período da pesquisa) de caráter exploratório.
•Contribuições teóricas dos estudos de Lev Manovich sobre

interfaces culturais e audiovisual.
•Além disso, Jay Bolter e Richard Grusin nas discussões sobre o
conceito de remediação, entre outros conceitos ligados ao design de
interfaces como arquitetura de informação e usabilidade.
“A linguagem das interfaces gráficas está
ligada a outras formas culturais advindas do
impresso, do cinema e das Interfaces
Humano-Computador. Nessas formas
culturais, há modalidades específicas de
organização, estruturando a experiência
humana.”(MANOVICH, 2001)
Genealogia da tela

Clássica

Real Time

Dinâmica
Interativa
Interativa
"A REMEDIAÇÃO é um processo que atravessaria
todas as mídias, a partir de uma apropriação de
técnicas, formas e significado social umas das outras e

com

isso

repropondo-se,

remodelando-se

(do

inglês refashion) na busca por construir novas formas
de representação.”

(BOLTER; GRUSIN, 1999)
1994
2010
1996

2010
1998

2010
2001

2010
2004

2010
2004

2010
1999

2001

2003

2005

2006
Esquema de cores diferentes
Tipografia em negrito
Grandes espaços em branco
Fonte: webdesignledger.com
Imagens explorando a perspectiva

Fonte: webdesignledger.com
Logos e cabeçalhos aumentaram
seu tamanho exageradamente

Fonte: webdesignledger.com
Layout com profundidade
Dar mais importância à
Informação que vem na frente

Fonte: webdesignledger.com
Grandes imagens de plano de fundo

Fonte: webdesignledger.com
Design de miniatura: seu
Site precisa estar pronto
para ser fotografado
Remixabilidade profunda (Manovich)
• “o que é remixado hoje não é apenas o conteúdo de diferentes
mídias mas também suas técnicas fundamentais, métodos de
trabalho, e formas de representação e expressão. Unidas através de
um meio-ambiente comum do software (commom software
enviroment) a cinematografia, animação, animação
computacional, efeitos especiais, design gráfico e tipografia vieram a
criar um novo metameio. Podemos pensar nesse novo metameio
como uma vasta biblioteca de técnicas conhecidas de mídias
anteriores.
Em outras palavras, as
modificações que a
interface vai ganhando e
nos possibilitam produzircircular-consumir
fenômenos como os
websites (no nosso caso
de interesse) podem ser
compreendidos nesta
ambiência que inclui
meios e estratatégias de
trabalho com, através
deles e
que, historicamente, vão
se
acumulando/transformand

PROGRESSIV
O
RETROATIVO
As mídias online, através de suas
interfaces, se esvaem...
O procedimento de resgate das
interfaces foi se construindo para
oportunizar um olhar que
buscasse, perceber movimentos
que a efemeridade da web parece
não nos deixar ver.
Menos reload, mais pausa.
Pausa para dissecar (Suzana Kilpp)
• A metáfora da dissecação do cadáver, inspirada
em Leonardo da Vinci, implica dizer que para
adentrar a telinha e ultrapassar os teores
conteudísticos da TV - que nos cegam e
ensurdecem em relação aos procedimentos
técnicos e estéticos que são o modo sui generis
da mídia produzir sentido - é preciso matar o
fluxo, desnaturalizar a espectação, intervir
cirurgicamente nos materiais plásticos e
narrativos, cartografar as molduras sobrepostas
em cada panorama e verificar quais são e como
elas estão agindo umas sobre as
outras, reforçando-se ou produzindo tensões
(Kilpp, 2006, p. 2)
Molduras como instrumento de
análise
• Zonear territórios da interface pelo significado que propõem
• Organizar a experiência “total”
• Molduras que se repetem, somem, se transformam vão indicando a
trajetória das lógicas de um site.
MO

MAA
MPP

MGP

MO

MFT[MC]

MI
MAC

MGP
Como
instrumentalizar esse
olhar progressivoretroativo? O que eu
estava fazendo com
a dissecação que não
sabia nominar?
Arqueologia
• Arqueologia (do grego, « arqué », antigo, e « logos », discurso depois
estudo, ciência) é a disciplina científica que estuda asculturas e os modos
de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. É uma ciência
social que estuda associedades já extintas, através de seus restos
materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte) ou
objetos imóveis (como é o caso das estruturas arquitectónicas). Incluem-se
também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no
meio ambiente.
E se começassemos a ler as tecnologias midiáticas da mesma forma que
Foucault expos as práticas culturais e discursos para uma análise de como
eles nasceram e foram possíveis em determinadas configurações? (Parikka)
Arqueologia da mídia (Huhtamo e
Parikka)
• Segundo Huhtamo e Parikka (2011),
os arqueologistas da mídia, baseados em suas descobertas, começaram
a construir histórias alternativas das mídias suprimidas, negligenciadas
e esquecidas
“vasculha arquivos textuais, visuais, sonoros; assim como coleções de
artefatos, enfatizando tanto as manifestações discursivas como
materiais da cultura.” (op. cit).
Arqueologia da mídia (Huhtamo)
• Erikki Huhatmo (1997)
Dois objetivos:
1) estudo dos cíclicos e recorrentes elementos e motivos que subjazem
e guiam o desenvolvimento da cultura da mídia.
2) “escavação” de formas nas quais essas formulações e tradições
discursivas foram marcadas em máquinas de mídia específicas, em
diferentes contextos históricos. Esse tipo de aproximação, segundo
Huhtamo, daria ênfase a um desenvolvimento cíclico e não cronológico
e também reforçaria a ideia de recorrência ao invés de “inovação
única”.
Arqueologia da mídia (Wendy Chun)
• Chun observa o maquínico agindo na experiência sobre o tempo/repetição
e critica a ideia para ela “escorregadia” de “novo” e pensa mais sobre a
“degradação” presente nas chamadas novas mídias, esta última
relacionada a uma não equiparação entre a ideia de memória e
armazenamento, especialmente na Internet.
•
• [A] memória, com sua constante degradação, não equivale a
armazenamento, embora a memória artificial tenha historicamente
combinado o transitório com o permanente (...), as mídias digitais
complicam essa relação ao fazer o permanente ser um efêmero
durante, criando relações degenerativas nunca vistas entre humanos e
máquinas” (p. 184)
•
Arqueologia da mídia (Wendy Chun)
• Mídias digitais nem sempre estão
lá, nos esperando com o
conteúdo. Sofremos frustrações
diárias com nossas fontes digitais
que simplesmente desaparecem.
Mídias digitais são
degenerativas, esquecíveis, apag
áveis. (...) O dispositivo e seu
conteúdo são assíncronos, não se
esvaem juntos. (p. 192-193).
Arqueologia da mídia – Wayback
Machine
As páginas arquivadas no WBM não
estão nem vivas, nem mortas. O
esqueleto de página proposto pelo
WBM atesta visualmente não
apenas o que nossas estratégias de
resgate afetam no que é
regenerado, mas também como
essas lacunas abrem a web como
um arquivo de um futuro que não
seria uma simples atualização da
memória do passado. (p. 199).
Código-fonte Youtube – abril 2005:
• <PARAM NAME="movie"
VALUE="youtube.swf?video_id=LTnHMRwRLrA&video_title=Dr.+J+Rei
ncarnated&video_length=12&user_id=0&my_gender=m&gender=a&
age_min=18&age_max=45&counter=1908316035&author_id=4&aut
hor_username=Kaizenamazen&author_profile=I+like+videos.++When
+I%27m+not+watching+videos%2C+I%27m+working%2C+running%2
C+eating+out%2C+and+scheming+to+take+over+the+world.++Please
+share+your+videos+with+me%21&author_description=Hi%2C+I%27
m+Kaizenamazen%21+I%27m+a+26+year+old+straight+male+from+C
alifornia+&author_lastlogin=13+hours+ago"
codebase="http://download.macromedia.com/" WIDTH="690"
HEIGHT="475" id="player">
Também pensar a pesquisa como laboratório
conceitual (Jussi Parikka) – como produzir as
arqueologias das mídias online?
Outras iniciativas de dissecação e
arqueologia
- One Terabyte for the kilobyte age
- The Deleted City
The deleted city (Richard Vijgen)
The deleted city
The deleted city
One Terabyte of the Kilobyte Age
(Olia Lialina and Dragan Espenschied)
• Geocities (1995 – 26/10/2009)
• O “Archive Team” salvou quase 1 TB de páginas do Geocities antes de
seu “falecimento”.
• Lialina e Espenschied resolveram fazer download deste material e
criaram um blog e depois um tumblr para reunir os achados de sua
escavação (outras exibições se seguiram).
• http://contemporary-home-computing.org/1tb/
• http://oneterabyteofkilobyteage.tumblr.com/
Ideia de Tecnocultura
McLuhan (2006),
“O futuro do trabalho consiste em ganhar a vida na era da automação. Esta
é uma situação familiar na tecnologia elétrica em geral. Chegam ao fim as
velhas dicotomias entre cultura e tecnologia, entre arte e comércio, entre
trabalho e lazer. (p. 388).
O reconhecimento da historicidade e especificidade das mídias como parte
da visada tecnocultural tem potência para fazer mais, na medida em que a
tecnocultura não “é” sinônimo de cultura digital, mas sim uma visada que se
estabelece na relação de pensar culturalmente as tecnologias e entender as
propriedades tecnológicas em ação na cultura.
Considerações finais
• Agir arqueologicamente em busca de camadas “geológicas” em websites e
webpages fragmentados, pseudo-ressucitados, armazenados, fossilizados.
Camadas são estratificáveis e arqueologizáveis (dissecáveis, rastreáveis
, autenticáveis)para ver q tempos – profundos e mais à tona coalescem, que elementos são memoriais, enfim, o que nelas dura de
midiático, audiovisual, tecnológico, gráfico.
• Precisamos pensar e produzir mais modos de pesquisa com uma visada
tecnocultura e arqueológica sobre as interfaces online.
BOLTER, Jay David; GRUSIN, Richard. Remediation. Understanding new media. Cambridge, Massachussets e
Londres, Inglaterra: Mit Press, 1999

•

REFERÊNC
IAS

•

CHUN, Wendy Hui Kyong. The Enduring Ephemeral, or the Future Is a Memory. In: Huhtamo, E. & Parikka, J. (orgs).
Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications. Berkeley, California: University of California Press.
2011.

•

MANOVICH, Lev. “Understanding hybrid media”. 2007. In: Lev Manovich Homepage. Disponível para download em:
http://www.manovich.net/DOCS/ae_with_artists.doc. Acesso outubro 2011.

•

________________. The Language of New Media. Londres: the MIT Press, 2001.

•

FISCHER, Gustavo Daudt. As trajetórias e características do YouTube e Globo Media Center/ Globo Vídeos: Um
olhar comunicacional sobre as lógicas operativas de websites de vídeos para compreender a constituição do
caráter midiático da web. 2008. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Programa de Pós Graduação em
Ciências da Comunicação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, 2008.

•

_____________________. Interfaces culturais e remixabilidade nas lógicas operativas dos websites. In: Sonia
Montaño; Gustavo Fischer; Suzana Kilpp. (Org.). Impacto das novas mídias no estatuto da imagem. 1 ed. Porto
Alegre: Sulina, 2012, v. 1. p 131-148.

•

HUHTAMO, E.. From Kaleidoscomaniac to Cybernerd: Notes Toward an Archaeology of the Media. Leonardo, vol.
30, 3/1997. Disponível em
http://www.stanford.edu/class/history34q/readings/MediaArchaeology/HuhtamoArchaeologyOfMedia.html
(acesso em junho 2012).

•

HUHTAMO, E., JUSSI, Parikka. Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications. Berkeley, California:
University of California Press. 2011.

•

KILPP, Suzana. Panoramas televisivos. UNIrevista (UNISINOS. Online), v. 1, p. 1-11, 2006.

• McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensão do homem. São Paulo, Cultrix. 2006.
Obrigado,
Muchas Gracias!

/gusfischer
www.gustavofischer.com.br
gfischer@unisinos.br

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Educação e Cibercultura: tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicos
Educação e Cibercultura:  tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicosEducação e Cibercultura:  tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicos
Educação e Cibercultura: tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicosmarcoparangole
 
As Formas Comunicativas Do Habitar Em Rede Ok
As Formas Comunicativas Do Habitar Em Rede OkAs Formas Comunicativas Do Habitar Em Rede Ok
As Formas Comunicativas Do Habitar Em Rede Okwanessaps
 
Docência na Cibercultura
Docência na CiberculturaDocência na Cibercultura
Docência na CiberculturaEdmea Santos
 
As formas comunicativas do habitar em rede ok
As formas comunicativas do habitar em rede okAs formas comunicativas do habitar em rede ok
As formas comunicativas do habitar em rede okAtopos (eca-usp)
 
Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade
Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidadeSeminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade
Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidadeGui Bueno
 
Resenha LInguagens Líquidas
Resenha LInguagens LíquidasResenha LInguagens Líquidas
Resenha LInguagens LíquidasIzabel Goudart
 
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoHipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoAmorim Albert
 
Convergência - INFORMATIVO DO CORPO DISCENTE DO POSCOM METODISTA, Ano 1, n. 1
Convergência - INFORMATIVO DO CORPO DISCENTE DO POSCOM METODISTA, Ano 1, n. 1Convergência - INFORMATIVO DO CORPO DISCENTE DO POSCOM METODISTA, Ano 1, n. 1
Convergência - INFORMATIVO DO CORPO DISCENTE DO POSCOM METODISTA, Ano 1, n. 1Universidade Metodista de São Paulo
 
A dimensão socioespacial do ciberespaço
A dimensão socioespacial do ciberespaçoA dimensão socioespacial do ciberespaço
A dimensão socioespacial do ciberespaçoMateus Ferreira
 
Portfólio Carol Mendoza
Portfólio Carol MendozaPortfólio Carol Mendoza
Portfólio Carol MendozaCarol Mendoza
 

La actualidad más candente (20)

CCM cultura e internet
CCM cultura e internet CCM cultura e internet
CCM cultura e internet
 
Santaella
SantaellaSantaella
Santaella
 
Educação e Cibercultura: tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicos
Educação e Cibercultura:  tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicosEducação e Cibercultura:  tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicos
Educação e Cibercultura: tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicos
 
As Formas Comunicativas Do Habitar Em Rede Ok
As Formas Comunicativas Do Habitar Em Rede OkAs Formas Comunicativas Do Habitar Em Rede Ok
As Formas Comunicativas Do Habitar Em Rede Ok
 
A arte da vida andré lemos
A arte da vida   andré lemosA arte da vida   andré lemos
A arte da vida andré lemos
 
Docência na Cibercultura
Docência na CiberculturaDocência na Cibercultura
Docência na Cibercultura
 
Francis eduardo
Francis eduardoFrancis eduardo
Francis eduardo
 
Tecnologia travesseiro
Tecnologia travesseiroTecnologia travesseiro
Tecnologia travesseiro
 
As formas comunicativas do habitar em rede ok
As formas comunicativas do habitar em rede okAs formas comunicativas do habitar em rede ok
As formas comunicativas do habitar em rede ok
 
Interface2010 2
Interface2010 2Interface2010 2
Interface2010 2
 
Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade
Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidadeSeminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade
Seminário - Lucia Santaella. linguagens líquidas na era da mobilidade
 
CCM - Sonho acordado 2
CCM - Sonho acordado 2CCM - Sonho acordado 2
CCM - Sonho acordado 2
 
Texto i
Texto iTexto i
Texto i
 
Resenha LInguagens Líquidas
Resenha LInguagens LíquidasResenha LInguagens Líquidas
Resenha LInguagens Líquidas
 
Tecnologias da informação
Tecnologias da informaçãoTecnologias da informação
Tecnologias da informação
 
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoHipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
 
Alfabetização visual
Alfabetização visualAlfabetização visual
Alfabetização visual
 
Convergência - INFORMATIVO DO CORPO DISCENTE DO POSCOM METODISTA, Ano 1, n. 1
Convergência - INFORMATIVO DO CORPO DISCENTE DO POSCOM METODISTA, Ano 1, n. 1Convergência - INFORMATIVO DO CORPO DISCENTE DO POSCOM METODISTA, Ano 1, n. 1
Convergência - INFORMATIVO DO CORPO DISCENTE DO POSCOM METODISTA, Ano 1, n. 1
 
A dimensão socioespacial do ciberespaço
A dimensão socioespacial do ciberespaçoA dimensão socioespacial do ciberespaço
A dimensão socioespacial do ciberespaço
 
Portfólio Carol Mendoza
Portfólio Carol MendozaPortfólio Carol Mendoza
Portfólio Carol Mendoza
 

Destacado

O Que Faz A Due Company Relacionamento Com a Imprensa
O Que Faz A Due Company   Relacionamento Com a ImprensaO Que Faz A Due Company   Relacionamento Com a Imprensa
O Que Faz A Due Company Relacionamento Com a ImprensaAgência DUE
 
Aula03 Antecedentes do Jornalismo Digital
Aula03 Antecedentes do Jornalismo DigitalAula03 Antecedentes do Jornalismo Digital
Aula03 Antecedentes do Jornalismo DigitalDaniela Osvald Ramos
 
Cultura Escrita
Cultura EscritaCultura Escrita
Cultura Escritajosete
 
Cultura das Redes Sociais - Apresentação do Curso
Cultura das Redes Sociais - Apresentação do CursoCultura das Redes Sociais - Apresentação do Curso
Cultura das Redes Sociais - Apresentação do CursoLuís Celso Jr.
 
Palestra InterACT - Sensorialidades
Palestra InterACT - SensorialidadesPalestra InterACT - Sensorialidades
Palestra InterACT - SensorialidadesAna Erthal
 
A Last2Ticket nos Media
A Last2Ticket nos MediaA Last2Ticket nos Media
A Last2Ticket nos MediaLast2ticket
 
Cultura das Redes Sociais - Aula 2 e 3
Cultura das Redes Sociais - Aula 2 e 3Cultura das Redes Sociais - Aula 2 e 3
Cultura das Redes Sociais - Aula 2 e 3Luís Celso Jr.
 
Cultura das Redes Sociais - Aula 1
Cultura das Redes Sociais - Aula 1Cultura das Redes Sociais - Aula 1
Cultura das Redes Sociais - Aula 1Luís Celso Jr.
 
Cibercultura: A nova relação com o saber
Cibercultura: A nova relação com o saberCibercultura: A nova relação com o saber
Cibercultura: A nova relação com o saberFlavio Oliveira Alencar
 
Considerações sobre o letramento na cultura do papel
Considerações sobre o letramento na cultura do papelConsiderações sobre o letramento na cultura do papel
Considerações sobre o letramento na cultura do papelUNOPAR, UNEB
 
Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação
Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de ComunicaçãoManual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação
Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de ComunicaçãoSérgio Amaral
 
Cultura das Redes Sociais - Cases extras
Cultura das Redes Sociais - Cases extrasCultura das Redes Sociais - Cases extras
Cultura das Redes Sociais - Cases extrasLuís Celso Jr.
 
Fotojornalismo em capas de jornais
Fotojornalismo em capas de jornaisFotojornalismo em capas de jornais
Fotojornalismo em capas de jornaisFantoches de Luz
 
Cultura das redes sociais turma 2 - aula 2 e 3
Cultura das redes sociais   turma 2 - aula 2 e 3Cultura das redes sociais   turma 2 - aula 2 e 3
Cultura das redes sociais turma 2 - aula 2 e 3Luís Celso Jr.
 
Capítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da Informação
Capítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da InformaçãoCapítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da Informação
Capítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da InformaçãoAnderson das Neves Moreira
 

Destacado (20)

O Que Faz A Due Company Relacionamento Com a Imprensa
O Que Faz A Due Company   Relacionamento Com a ImprensaO Que Faz A Due Company   Relacionamento Com a Imprensa
O Que Faz A Due Company Relacionamento Com a Imprensa
 
Aula03 Antecedentes do Jornalismo Digital
Aula03 Antecedentes do Jornalismo DigitalAula03 Antecedentes do Jornalismo Digital
Aula03 Antecedentes do Jornalismo Digital
 
Cultura Escrita
Cultura EscritaCultura Escrita
Cultura Escrita
 
Cultura das Redes Sociais - Apresentação do Curso
Cultura das Redes Sociais - Apresentação do CursoCultura das Redes Sociais - Apresentação do Curso
Cultura das Redes Sociais - Apresentação do Curso
 
Palestra InterACT - Sensorialidades
Palestra InterACT - SensorialidadesPalestra InterACT - Sensorialidades
Palestra InterACT - Sensorialidades
 
A Last2Ticket nos Media
A Last2Ticket nos MediaA Last2Ticket nos Media
A Last2Ticket nos Media
 
A busca do inacessível
A busca do inacessívelA busca do inacessível
A busca do inacessível
 
Tc1 Aula2 2008
Tc1 Aula2 2008Tc1 Aula2 2008
Tc1 Aula2 2008
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Cultura das Redes Sociais - Aula 2 e 3
Cultura das Redes Sociais - Aula 2 e 3Cultura das Redes Sociais - Aula 2 e 3
Cultura das Redes Sociais - Aula 2 e 3
 
Cultura das Redes Sociais - Aula 1
Cultura das Redes Sociais - Aula 1Cultura das Redes Sociais - Aula 1
Cultura das Redes Sociais - Aula 1
 
Cibercultura: A nova relação com o saber
Cibercultura: A nova relação com o saberCibercultura: A nova relação com o saber
Cibercultura: A nova relação com o saber
 
01 Aula Castells
01 Aula Castells01 Aula Castells
01 Aula Castells
 
Walter Ong
Walter OngWalter Ong
Walter Ong
 
Considerações sobre o letramento na cultura do papel
Considerações sobre o letramento na cultura do papelConsiderações sobre o letramento na cultura do papel
Considerações sobre o letramento na cultura do papel
 
Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação
Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de ComunicaçãoManual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação
Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação
 
Cultura das Redes Sociais - Cases extras
Cultura das Redes Sociais - Cases extrasCultura das Redes Sociais - Cases extras
Cultura das Redes Sociais - Cases extras
 
Fotojornalismo em capas de jornais
Fotojornalismo em capas de jornaisFotojornalismo em capas de jornais
Fotojornalismo em capas de jornais
 
Cultura das redes sociais turma 2 - aula 2 e 3
Cultura das redes sociais   turma 2 - aula 2 e 3Cultura das redes sociais   turma 2 - aula 2 e 3
Cultura das redes sociais turma 2 - aula 2 e 3
 
Capítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da Informação
Capítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da InformaçãoCapítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da Informação
Capítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da Informação
 

Similar a Arqueologia das interfaces: análise retroativa e progressiva de websites

Audiovisualidades Soterradas: escavando o internet archive (ALCAR 2015)
Audiovisualidades Soterradas: escavando o internet archive (ALCAR 2015)Audiovisualidades Soterradas: escavando o internet archive (ALCAR 2015)
Audiovisualidades Soterradas: escavando o internet archive (ALCAR 2015)Gustavo Fischer
 
Arqueologia da mídia
Arqueologia da mídiaArqueologia da mídia
Arqueologia da mídiaAline Corso
 
Aula sobre Arqueologia das mídias
Aula sobre Arqueologia das mídiasAula sobre Arqueologia das mídias
Aula sobre Arqueologia das mídiasIpsun
 
Hermes cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidiana
Hermes   cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidianaHermes   cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidiana
Hermes cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidianaclaudiocpaiva
 
Alfabetização audiovisual
Alfabetização audiovisual Alfabetização audiovisual
Alfabetização audiovisual Tatiana Teixeira
 
Cultura Das Mídias_correções
Cultura Das Mídias_correçõesCultura Das Mídias_correções
Cultura Das Mídias_correçõesguestfba26
 
O bios midiático da cena musical paraense: visualidade e visibilidade do loca...
O bios midiático da cena musical paraense: visualidade e visibilidade do loca...O bios midiático da cena musical paraense: visualidade e visibilidade do loca...
O bios midiático da cena musical paraense: visualidade e visibilidade do loca...Talita Baena
 
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdfArtigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdflaizeoliveira10
 
Transbordamentos da Arte Contemporânea
Transbordamentos da Arte ContemporâneaTransbordamentos da Arte Contemporânea
Transbordamentos da Arte ContemporâneaDaniel Paz de Araújo
 
Museus Eler 2008
Museus Eler 2008Museus Eler 2008
Museus Eler 2008Denise Eler
 
Cultura Das Mídias
Cultura Das MídiasCultura Das Mídias
Cultura Das Mídiasguestfba26
 
01 Aulamurrayemanovich
01 Aulamurrayemanovich01 Aulamurrayemanovich
01 AulamurrayemanovichArtur Araujo
 
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoHipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoJoão Araujo
 
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoHipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoJoão Araujo
 
TV News Archive como construto e lugar de memória na web
TV News Archive como construto e lugar de memória na webTV News Archive como construto e lugar de memória na web
TV News Archive como construto e lugar de memória na webGustavo Fischer
 
As Redes Sociais Na Era De Sua Reprodutibilidade TéCnica Por FáBio Bito Teles
As Redes Sociais Na Era De Sua Reprodutibilidade TéCnica   Por FáBio Bito TelesAs Redes Sociais Na Era De Sua Reprodutibilidade TéCnica   Por FáBio Bito Teles
As Redes Sociais Na Era De Sua Reprodutibilidade TéCnica Por FáBio Bito TelesFábio Bito Teles
 
Digital memory and the archive
Digital memory and the archiveDigital memory and the archive
Digital memory and the archiveAline Corso
 
Arqueologia da mídia
Arqueologia da mídiaArqueologia da mídia
Arqueologia da mídiaAline Corso
 
Mapa conceitual
Mapa conceitualMapa conceitual
Mapa conceitualFranART
 

Similar a Arqueologia das interfaces: análise retroativa e progressiva de websites (20)

Audiovisualidades Soterradas: escavando o internet archive (ALCAR 2015)
Audiovisualidades Soterradas: escavando o internet archive (ALCAR 2015)Audiovisualidades Soterradas: escavando o internet archive (ALCAR 2015)
Audiovisualidades Soterradas: escavando o internet archive (ALCAR 2015)
 
Arqueologia da mídia
Arqueologia da mídiaArqueologia da mídia
Arqueologia da mídia
 
Aula sobre Arqueologia das mídias
Aula sobre Arqueologia das mídiasAula sobre Arqueologia das mídias
Aula sobre Arqueologia das mídias
 
Hermes cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidiana
Hermes   cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidianaHermes   cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidiana
Hermes cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidiana
 
Alfabetização audiovisual
Alfabetização audiovisual Alfabetização audiovisual
Alfabetização audiovisual
 
Cultura Das Mídias_correções
Cultura Das Mídias_correçõesCultura Das Mídias_correções
Cultura Das Mídias_correções
 
Artigo 05
Artigo 05Artigo 05
Artigo 05
 
O bios midiático da cena musical paraense: visualidade e visibilidade do loca...
O bios midiático da cena musical paraense: visualidade e visibilidade do loca...O bios midiático da cena musical paraense: visualidade e visibilidade do loca...
O bios midiático da cena musical paraense: visualidade e visibilidade do loca...
 
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdfArtigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
Artigo texto sobre . tecnologia texto.pdf
 
Transbordamentos da Arte Contemporânea
Transbordamentos da Arte ContemporâneaTransbordamentos da Arte Contemporânea
Transbordamentos da Arte Contemporânea
 
Museus Eler 2008
Museus Eler 2008Museus Eler 2008
Museus Eler 2008
 
Cultura Das Mídias
Cultura Das MídiasCultura Das Mídias
Cultura Das Mídias
 
01 Aulamurrayemanovich
01 Aulamurrayemanovich01 Aulamurrayemanovich
01 Aulamurrayemanovich
 
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoHipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
 
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoHipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
 
TV News Archive como construto e lugar de memória na web
TV News Archive como construto e lugar de memória na webTV News Archive como construto e lugar de memória na web
TV News Archive como construto e lugar de memória na web
 
As Redes Sociais Na Era De Sua Reprodutibilidade TéCnica Por FáBio Bito Teles
As Redes Sociais Na Era De Sua Reprodutibilidade TéCnica   Por FáBio Bito TelesAs Redes Sociais Na Era De Sua Reprodutibilidade TéCnica   Por FáBio Bito Teles
As Redes Sociais Na Era De Sua Reprodutibilidade TéCnica Por FáBio Bito Teles
 
Digital memory and the archive
Digital memory and the archiveDigital memory and the archive
Digital memory and the archive
 
Arqueologia da mídia
Arqueologia da mídiaArqueologia da mídia
Arqueologia da mídia
 
Mapa conceitual
Mapa conceitualMapa conceitual
Mapa conceitual
 

Más de Gustavo Fischer

Vida, morte e pós-morte do Geocities: memória em degeneração/regeneração e no...
Vida, morte e pós-morte do Geocities: memória em degeneração/regeneração e no...Vida, morte e pós-morte do Geocities: memória em degeneração/regeneração e no...
Vida, morte e pós-morte do Geocities: memória em degeneração/regeneração e no...Gustavo Fischer
 
Problemas de/na pesquisa e a memória das/nas interfaces
Problemas de/na pesquisa e a memória das/nas interfacesProblemas de/na pesquisa e a memória das/nas interfaces
Problemas de/na pesquisa e a memória das/nas interfacesGustavo Fischer
 
Apresentacao tese de doutorado - Prof. Gustavo Daudt Fischer - dezembro de 2008
Apresentacao tese de doutorado - Prof. Gustavo Daudt Fischer - dezembro de 2008Apresentacao tese de doutorado - Prof. Gustavo Daudt Fischer - dezembro de 2008
Apresentacao tese de doutorado - Prof. Gustavo Daudt Fischer - dezembro de 2008Gustavo Fischer
 
20 anos de internet: construtos de memória nas interfaces web.
20 anos de internet: construtos de memória nas interfaces web.20 anos de internet: construtos de memória nas interfaces web.
20 anos de internet: construtos de memória nas interfaces web.Gustavo Fischer
 
Procedimientos de excavacion - Arqueologia de los medios - aplicaciones en la...
Procedimientos de excavacion - Arqueologia de los medios - aplicaciones en la...Procedimientos de excavacion - Arqueologia de los medios - aplicaciones en la...
Procedimientos de excavacion - Arqueologia de los medios - aplicaciones en la...Gustavo Fischer
 
The restart page”: Observações sobre construtos de memória no terreno da web
The restart page”: Observações sobre construtos de memória no terreno da webThe restart page”: Observações sobre construtos de memória no terreno da web
The restart page”: Observações sobre construtos de memória no terreno da webGustavo Fischer
 
Cartografia dos novos meios e Analítica Cultural - aula sobre textos de Lev M...
Cartografia dos novos meios e Analítica Cultural - aula sobre textos de Lev M...Cartografia dos novos meios e Analítica Cultural - aula sobre textos de Lev M...
Cartografia dos novos meios e Analítica Cultural - aula sobre textos de Lev M...Gustavo Fischer
 
Audiovisual e Pensamento: textos de Bellour e Flusser (PPT de apoio)
Audiovisual e Pensamento: textos de Bellour e Flusser (PPT de apoio)Audiovisual e Pensamento: textos de Bellour e Flusser (PPT de apoio)
Audiovisual e Pensamento: textos de Bellour e Flusser (PPT de apoio)Gustavo Fischer
 
Aula Audiovisualidades nas Mídias - textos de Henri Bergson e Eduardo Braga
Aula Audiovisualidades nas Mídias - textos de Henri Bergson e Eduardo BragaAula Audiovisualidades nas Mídias - textos de Henri Bergson e Eduardo Braga
Aula Audiovisualidades nas Mídias - textos de Henri Bergson e Eduardo BragaGustavo Fischer
 
Fischer - Semana da Imagem 2011
Fischer - Semana da Imagem 2011Fischer - Semana da Imagem 2011
Fischer - Semana da Imagem 2011Gustavo Fischer
 
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2Gustavo Fischer
 
Presentation @SAP: sofware and media, weaving timelines
Presentation @SAP: sofware and media, weaving timelinesPresentation @SAP: sofware and media, weaving timelines
Presentation @SAP: sofware and media, weaving timelinesGustavo Fischer
 
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7Gustavo Fischer
 
Aula Design Novas Tecnologias e Inovação - Buzz, viral, boca-a-boca
Aula Design Novas Tecnologias e Inovação - Buzz, viral, boca-a-bocaAula Design Novas Tecnologias e Inovação - Buzz, viral, boca-a-boca
Aula Design Novas Tecnologias e Inovação - Buzz, viral, boca-a-bocaGustavo Fischer
 
Aula 9 / PA4 (2010/2) - Design Unisinos
Aula 9 / PA4 (2010/2) - Design UnisinosAula 9 / PA4 (2010/2) - Design Unisinos
Aula 9 / PA4 (2010/2) - Design UnisinosGustavo Fischer
 
Trabalho PA4 - Inovação e Novas Tecnol.
Trabalho PA4 - Inovação e Novas Tecnol.Trabalho PA4 - Inovação e Novas Tecnol.
Trabalho PA4 - Inovação e Novas Tecnol.Gustavo Fischer
 
Novas Tecnologias e Inovação - aula 7 - interfaces, webdesign (parte 2)
Novas Tecnologias e Inovação - aula 7 - interfaces, webdesign (parte 2)Novas Tecnologias e Inovação - aula 7 - interfaces, webdesign (parte 2)
Novas Tecnologias e Inovação - aula 7 - interfaces, webdesign (parte 2)Gustavo Fischer
 

Más de Gustavo Fischer (20)

Vida, morte e pós-morte do Geocities: memória em degeneração/regeneração e no...
Vida, morte e pós-morte do Geocities: memória em degeneração/regeneração e no...Vida, morte e pós-morte do Geocities: memória em degeneração/regeneração e no...
Vida, morte e pós-morte do Geocities: memória em degeneração/regeneração e no...
 
Apresentacao PPGCC
Apresentacao PPGCCApresentacao PPGCC
Apresentacao PPGCC
 
Problemas de/na pesquisa e a memória das/nas interfaces
Problemas de/na pesquisa e a memória das/nas interfacesProblemas de/na pesquisa e a memória das/nas interfaces
Problemas de/na pesquisa e a memória das/nas interfaces
 
Apresentacao tese de doutorado - Prof. Gustavo Daudt Fischer - dezembro de 2008
Apresentacao tese de doutorado - Prof. Gustavo Daudt Fischer - dezembro de 2008Apresentacao tese de doutorado - Prof. Gustavo Daudt Fischer - dezembro de 2008
Apresentacao tese de doutorado - Prof. Gustavo Daudt Fischer - dezembro de 2008
 
20 anos de internet: construtos de memória nas interfaces web.
20 anos de internet: construtos de memória nas interfaces web.20 anos de internet: construtos de memória nas interfaces web.
20 anos de internet: construtos de memória nas interfaces web.
 
Procedimientos de excavacion - Arqueologia de los medios - aplicaciones en la...
Procedimientos de excavacion - Arqueologia de los medios - aplicaciones en la...Procedimientos de excavacion - Arqueologia de los medios - aplicaciones en la...
Procedimientos de excavacion - Arqueologia de los medios - aplicaciones en la...
 
The restart page”: Observações sobre construtos de memória no terreno da web
The restart page”: Observações sobre construtos de memória no terreno da webThe restart page”: Observações sobre construtos de memória no terreno da web
The restart page”: Observações sobre construtos de memória no terreno da web
 
Cartografia dos novos meios e Analítica Cultural - aula sobre textos de Lev M...
Cartografia dos novos meios e Analítica Cultural - aula sobre textos de Lev M...Cartografia dos novos meios e Analítica Cultural - aula sobre textos de Lev M...
Cartografia dos novos meios e Analítica Cultural - aula sobre textos de Lev M...
 
Audiovisual e Pensamento: textos de Bellour e Flusser (PPT de apoio)
Audiovisual e Pensamento: textos de Bellour e Flusser (PPT de apoio)Audiovisual e Pensamento: textos de Bellour e Flusser (PPT de apoio)
Audiovisual e Pensamento: textos de Bellour e Flusser (PPT de apoio)
 
Aula Audiovisualidades nas Mídias - textos de Henri Bergson e Eduardo Braga
Aula Audiovisualidades nas Mídias - textos de Henri Bergson e Eduardo BragaAula Audiovisualidades nas Mídias - textos de Henri Bergson e Eduardo Braga
Aula Audiovisualidades nas Mídias - textos de Henri Bergson e Eduardo Braga
 
Fischer - Semana da Imagem 2011
Fischer - Semana da Imagem 2011Fischer - Semana da Imagem 2011
Fischer - Semana da Imagem 2011
 
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
 
Presentation @SAP: sofware and media, weaving timelines
Presentation @SAP: sofware and media, weaving timelinesPresentation @SAP: sofware and media, weaving timelines
Presentation @SAP: sofware and media, weaving timelines
 
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
 
Apresentacao tese
Apresentacao teseApresentacao tese
Apresentacao tese
 
Aula Design Novas Tecnologias e Inovação - Buzz, viral, boca-a-boca
Aula Design Novas Tecnologias e Inovação - Buzz, viral, boca-a-bocaAula Design Novas Tecnologias e Inovação - Buzz, viral, boca-a-boca
Aula Design Novas Tecnologias e Inovação - Buzz, viral, boca-a-boca
 
Aula 9 / PA4 (2010/2) - Design Unisinos
Aula 9 / PA4 (2010/2) - Design UnisinosAula 9 / PA4 (2010/2) - Design Unisinos
Aula 9 / PA4 (2010/2) - Design Unisinos
 
Trabalho PA4 - Inovação e Novas Tecnol.
Trabalho PA4 - Inovação e Novas Tecnol.Trabalho PA4 - Inovação e Novas Tecnol.
Trabalho PA4 - Inovação e Novas Tecnol.
 
Novas Tecnologias e Inovação - aula 7 - interfaces, webdesign (parte 2)
Novas Tecnologias e Inovação - aula 7 - interfaces, webdesign (parte 2)Novas Tecnologias e Inovação - aula 7 - interfaces, webdesign (parte 2)
Novas Tecnologias e Inovação - aula 7 - interfaces, webdesign (parte 2)
 
NTI aula 3
NTI aula 3NTI aula 3
NTI aula 3
 

Arqueologia das interfaces: análise retroativa e progressiva de websites

  • 1. Escavando interfaces: conceitos de arqueologia da mídia como contribuições metodológicas para a pesquisa de mídias online Prof. Dr. Gustavo Daudt Fischer UNISINOS – Brasil Madrid – Fevereiro/2014
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. como inspiração permanente Caminante, son tus huellas el camino y nada más; Caminante, no hay camino, se hace camino al andar. Al andar se hace el camino, y al volver la vista atrás se ve la senda que nunca se ha de volver a pisar. Caminante no hay camino sino estelas en la mar Antonio Machado (1875-1939) Poema XXIX de Provérbios y Cantares
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. • As trajetórias e características do YouTube e Globo Media Center/ Globo Vídeos: Um olhar comunicacional sobre as lógicas operativas de websites de vídeos para compreender a constituição do caráter midiático da web (Fischer, 2008)
  • 10.
  • 11.
  • 12. BANCO DE DADOS: conjunto de informações, que podem ser arquivados, indexados e resgatados por determinados procedimentos técnicos. MÍDIA: presença de imagens, vídeos, músicas e outras linguagens hipermidiáticas linkados ao banco de dados. AMBIENTE DE RELACIONAMENTO: lugar onde ocorre a interatividade com a interface. Web 2.0 – websites interativos e colaborativos. Internet Banco de Dados Web Mídia Web 2.0 Ambiente de Relacionamento
  • 13.
  • 14. Avançando... • "As características da mídia tensionando o design de interfaces para web e software que operam pela internet: uma análise retrospectiva e progressiva em busca de tendências" (Fischer, 2010-2012).
  • 15. Objetivo: Observar as características das mídias em relação ao design de interfaces buscando identificar aspectos que refletem as modificações que as interfaces web ou de softwares que operam através da internet sofreram nos últimos 15 anos. •O material empírico vem sendo obtido através de uma análise retroativa (procurando interfaces de determinados websites e softwares em versões anteriores ou desativados) e progressiva (acompanhando websites e softwares que estão online no período da pesquisa) de caráter exploratório. •Contribuições teóricas dos estudos de Lev Manovich sobre interfaces culturais e audiovisual. •Além disso, Jay Bolter e Richard Grusin nas discussões sobre o conceito de remediação, entre outros conceitos ligados ao design de interfaces como arquitetura de informação e usabilidade.
  • 16. “A linguagem das interfaces gráficas está ligada a outras formas culturais advindas do impresso, do cinema e das Interfaces Humano-Computador. Nessas formas culturais, há modalidades específicas de organização, estruturando a experiência humana.”(MANOVICH, 2001)
  • 17. Genealogia da tela Clássica Real Time Dinâmica Interativa Interativa
  • 18. "A REMEDIAÇÃO é um processo que atravessaria todas as mídias, a partir de uma apropriação de técnicas, formas e significado social umas das outras e com isso repropondo-se, remodelando-se (do inglês refashion) na busca por construir novas formas de representação.” (BOLTER; GRUSIN, 1999)
  • 19.
  • 20.
  • 28. Esquema de cores diferentes Tipografia em negrito Grandes espaços em branco Fonte: webdesignledger.com
  • 29. Imagens explorando a perspectiva Fonte: webdesignledger.com
  • 30. Logos e cabeçalhos aumentaram seu tamanho exageradamente Fonte: webdesignledger.com
  • 31. Layout com profundidade Dar mais importância à Informação que vem na frente Fonte: webdesignledger.com
  • 32. Grandes imagens de plano de fundo Fonte: webdesignledger.com
  • 33. Design de miniatura: seu Site precisa estar pronto para ser fotografado
  • 34. Remixabilidade profunda (Manovich) • “o que é remixado hoje não é apenas o conteúdo de diferentes mídias mas também suas técnicas fundamentais, métodos de trabalho, e formas de representação e expressão. Unidas através de um meio-ambiente comum do software (commom software enviroment) a cinematografia, animação, animação computacional, efeitos especiais, design gráfico e tipografia vieram a criar um novo metameio. Podemos pensar nesse novo metameio como uma vasta biblioteca de técnicas conhecidas de mídias anteriores.
  • 35. Em outras palavras, as modificações que a interface vai ganhando e nos possibilitam produzircircular-consumir fenômenos como os websites (no nosso caso de interesse) podem ser compreendidos nesta ambiência que inclui meios e estratatégias de trabalho com, através deles e que, historicamente, vão se acumulando/transformand PROGRESSIV O RETROATIVO
  • 36. As mídias online, através de suas interfaces, se esvaem...
  • 37. O procedimento de resgate das interfaces foi se construindo para oportunizar um olhar que buscasse, perceber movimentos que a efemeridade da web parece não nos deixar ver. Menos reload, mais pausa.
  • 38. Pausa para dissecar (Suzana Kilpp) • A metáfora da dissecação do cadáver, inspirada em Leonardo da Vinci, implica dizer que para adentrar a telinha e ultrapassar os teores conteudísticos da TV - que nos cegam e ensurdecem em relação aos procedimentos técnicos e estéticos que são o modo sui generis da mídia produzir sentido - é preciso matar o fluxo, desnaturalizar a espectação, intervir cirurgicamente nos materiais plásticos e narrativos, cartografar as molduras sobrepostas em cada panorama e verificar quais são e como elas estão agindo umas sobre as outras, reforçando-se ou produzindo tensões (Kilpp, 2006, p. 2)
  • 39. Molduras como instrumento de análise • Zonear territórios da interface pelo significado que propõem • Organizar a experiência “total” • Molduras que se repetem, somem, se transformam vão indicando a trajetória das lógicas de um site.
  • 41. Como instrumentalizar esse olhar progressivoretroativo? O que eu estava fazendo com a dissecação que não sabia nominar?
  • 42. Arqueologia • Arqueologia (do grego, « arqué », antigo, e « logos », discurso depois estudo, ciência) é a disciplina científica que estuda asculturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. É uma ciência social que estuda associedades já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte) ou objetos imóveis (como é o caso das estruturas arquitectónicas). Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente. E se começassemos a ler as tecnologias midiáticas da mesma forma que Foucault expos as práticas culturais e discursos para uma análise de como eles nasceram e foram possíveis em determinadas configurações? (Parikka)
  • 43. Arqueologia da mídia (Huhtamo e Parikka) • Segundo Huhtamo e Parikka (2011), os arqueologistas da mídia, baseados em suas descobertas, começaram a construir histórias alternativas das mídias suprimidas, negligenciadas e esquecidas “vasculha arquivos textuais, visuais, sonoros; assim como coleções de artefatos, enfatizando tanto as manifestações discursivas como materiais da cultura.” (op. cit).
  • 44. Arqueologia da mídia (Huhtamo) • Erikki Huhatmo (1997) Dois objetivos: 1) estudo dos cíclicos e recorrentes elementos e motivos que subjazem e guiam o desenvolvimento da cultura da mídia. 2) “escavação” de formas nas quais essas formulações e tradições discursivas foram marcadas em máquinas de mídia específicas, em diferentes contextos históricos. Esse tipo de aproximação, segundo Huhtamo, daria ênfase a um desenvolvimento cíclico e não cronológico e também reforçaria a ideia de recorrência ao invés de “inovação única”.
  • 45. Arqueologia da mídia (Wendy Chun) • Chun observa o maquínico agindo na experiência sobre o tempo/repetição e critica a ideia para ela “escorregadia” de “novo” e pensa mais sobre a “degradação” presente nas chamadas novas mídias, esta última relacionada a uma não equiparação entre a ideia de memória e armazenamento, especialmente na Internet. • • [A] memória, com sua constante degradação, não equivale a armazenamento, embora a memória artificial tenha historicamente combinado o transitório com o permanente (...), as mídias digitais complicam essa relação ao fazer o permanente ser um efêmero durante, criando relações degenerativas nunca vistas entre humanos e máquinas” (p. 184) •
  • 46. Arqueologia da mídia (Wendy Chun) • Mídias digitais nem sempre estão lá, nos esperando com o conteúdo. Sofremos frustrações diárias com nossas fontes digitais que simplesmente desaparecem. Mídias digitais são degenerativas, esquecíveis, apag áveis. (...) O dispositivo e seu conteúdo são assíncronos, não se esvaem juntos. (p. 192-193).
  • 47. Arqueologia da mídia – Wayback Machine As páginas arquivadas no WBM não estão nem vivas, nem mortas. O esqueleto de página proposto pelo WBM atesta visualmente não apenas o que nossas estratégias de resgate afetam no que é regenerado, mas também como essas lacunas abrem a web como um arquivo de um futuro que não seria uma simples atualização da memória do passado. (p. 199).
  • 48. Código-fonte Youtube – abril 2005: • <PARAM NAME="movie" VALUE="youtube.swf?video_id=LTnHMRwRLrA&video_title=Dr.+J+Rei ncarnated&video_length=12&user_id=0&my_gender=m&gender=a& age_min=18&age_max=45&counter=1908316035&author_id=4&aut hor_username=Kaizenamazen&author_profile=I+like+videos.++When +I%27m+not+watching+videos%2C+I%27m+working%2C+running%2 C+eating+out%2C+and+scheming+to+take+over+the+world.++Please +share+your+videos+with+me%21&author_description=Hi%2C+I%27 m+Kaizenamazen%21+I%27m+a+26+year+old+straight+male+from+C alifornia+&author_lastlogin=13+hours+ago" codebase="http://download.macromedia.com/" WIDTH="690" HEIGHT="475" id="player">
  • 49.
  • 50. Também pensar a pesquisa como laboratório conceitual (Jussi Parikka) – como produzir as arqueologias das mídias online?
  • 51. Outras iniciativas de dissecação e arqueologia - One Terabyte for the kilobyte age - The Deleted City
  • 52. The deleted city (Richard Vijgen)
  • 55. One Terabyte of the Kilobyte Age (Olia Lialina and Dragan Espenschied) • Geocities (1995 – 26/10/2009) • O “Archive Team” salvou quase 1 TB de páginas do Geocities antes de seu “falecimento”. • Lialina e Espenschied resolveram fazer download deste material e criaram um blog e depois um tumblr para reunir os achados de sua escavação (outras exibições se seguiram). • http://contemporary-home-computing.org/1tb/ • http://oneterabyteofkilobyteage.tumblr.com/
  • 56.
  • 57. Ideia de Tecnocultura McLuhan (2006), “O futuro do trabalho consiste em ganhar a vida na era da automação. Esta é uma situação familiar na tecnologia elétrica em geral. Chegam ao fim as velhas dicotomias entre cultura e tecnologia, entre arte e comércio, entre trabalho e lazer. (p. 388). O reconhecimento da historicidade e especificidade das mídias como parte da visada tecnocultural tem potência para fazer mais, na medida em que a tecnocultura não “é” sinônimo de cultura digital, mas sim uma visada que se estabelece na relação de pensar culturalmente as tecnologias e entender as propriedades tecnológicas em ação na cultura.
  • 58. Considerações finais • Agir arqueologicamente em busca de camadas “geológicas” em websites e webpages fragmentados, pseudo-ressucitados, armazenados, fossilizados. Camadas são estratificáveis e arqueologizáveis (dissecáveis, rastreáveis , autenticáveis)para ver q tempos – profundos e mais à tona coalescem, que elementos são memoriais, enfim, o que nelas dura de midiático, audiovisual, tecnológico, gráfico. • Precisamos pensar e produzir mais modos de pesquisa com uma visada tecnocultura e arqueológica sobre as interfaces online.
  • 59. BOLTER, Jay David; GRUSIN, Richard. Remediation. Understanding new media. Cambridge, Massachussets e Londres, Inglaterra: Mit Press, 1999 • REFERÊNC IAS • CHUN, Wendy Hui Kyong. The Enduring Ephemeral, or the Future Is a Memory. In: Huhtamo, E. & Parikka, J. (orgs). Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications. Berkeley, California: University of California Press. 2011. • MANOVICH, Lev. “Understanding hybrid media”. 2007. In: Lev Manovich Homepage. Disponível para download em: http://www.manovich.net/DOCS/ae_with_artists.doc. Acesso outubro 2011. • ________________. The Language of New Media. Londres: the MIT Press, 2001. • FISCHER, Gustavo Daudt. As trajetórias e características do YouTube e Globo Media Center/ Globo Vídeos: Um olhar comunicacional sobre as lógicas operativas de websites de vídeos para compreender a constituição do caráter midiático da web. 2008. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Programa de Pós Graduação em Ciências da Comunicação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, 2008. • _____________________. Interfaces culturais e remixabilidade nas lógicas operativas dos websites. In: Sonia Montaño; Gustavo Fischer; Suzana Kilpp. (Org.). Impacto das novas mídias no estatuto da imagem. 1 ed. Porto Alegre: Sulina, 2012, v. 1. p 131-148. • HUHTAMO, E.. From Kaleidoscomaniac to Cybernerd: Notes Toward an Archaeology of the Media. Leonardo, vol. 30, 3/1997. Disponível em http://www.stanford.edu/class/history34q/readings/MediaArchaeology/HuhtamoArchaeologyOfMedia.html (acesso em junho 2012). • HUHTAMO, E., JUSSI, Parikka. Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications. Berkeley, California: University of California Press. 2011. • KILPP, Suzana. Panoramas televisivos. UNIrevista (UNISINOS. Online), v. 1, p. 1-11, 2006. • McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensão do homem. São Paulo, Cultrix. 2006.